SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Baixar para ler offline
CHAMADA DE PROJETOS PARA UNIDADES
DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS PÚBLICAS E PRIVADAS DA MATA ATLÂNTICA E AMBIENTES
MARINHOS E COSTEIROS
EDITAL 01/2015
Apresentação e contexto:
A Mata Atlântica é considerada um dos mais importantes hotspots da biodiversidade mundial1
, porém,
a cobertura florestal original desse bioma já foi reduzida a 12,5% de sua extensão original, sendo que
somente 8,5% estão em bom estado de conservação. Embora detenha os maiores índices de
biodiversidade do planeta, a acentuada devastação e fragmentação florestal contribuíram para que a
Mata Atlântica apresente hoje os mais elevados números de espécies ameaçadas de extinção no
Brasil: mais de 60% das espécies presentes nas listas oficiais da fauna e flora ameaçadas têm
distribuição na Mata Atlântica. No entanto, mesmo com a intensa fragmentação, a importância desse
bioma para a sociedade e para a economia permanece grande, graças aos inúmeros bens e serviços
ambientais que esse bioma fornece, como a proteção do solo para a agricultura, a produção de água
para a geração de energia hidroelétrica e para o abastecimento das cidades, a regulação
microclimática e a redução dos efeitos nocivos das mudanças climáticas, expressos, por exemplo, por
meio das secas intensas e persistentes que temos vivenciado em várias regiões do Brasil. A Mata
Atlântica também protege paisagens de importância ambiental e histórico-cultural para o país, com
enorme potencial para geração de emprego e renda com o turismo.
Na Mata Atlântica vivem, atualmente, cerca de 72% da população brasileira. São mais de 145
milhões de habitantes em 3.429 municípios, o que corresponde a 61% dos existentes no Brasil.
Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma2
. Ainda, 301 municípios
encontram-se em área costeira, fazendo limite direto com o Oceano Atlântico ou associados às
formações costeiras (estuários, lagunas costeiras e ecossistemas associados). Os municípios
inseridos na Mata Atlântica apresentam os maiores índices de urbanização do país, com quase 90%
da população vivendo em áreas urbanas (PINTO et al., 2012). O crescimento urbano e a migração
1
MYERS, N.; MITTERMEIER, R. A.; MITTERMEIER, C. G.; et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, p. 853-
858. 2000.
2
Conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010).
das populações dos ambientes rurais para as cidades foi, sem dúvida, um dos fatores que contribuiu
sensivelmente para a fragmentação da Mata Atlântica. Em 1980, cerca de 68% da população
brasileira vivia nas cidades e em 2010 esse número subiu para 85%3
, um percentual ainda maior do
que o observado na média mundial. Esse crescente aumento das populações urbanas se dá, muitas
vezes, sem que haja um planejamento adequado, o que reflete na organização do espaço territorial,
consumindo até a quase exaustão os recursos ambientais, alterando profundamente o meio ambiente
e a qualidade de vida das pessoas.
Na medida em que as cidades crescem, a pressão sobre as áreas com vegetação nativa também
aumenta. E diante desse cenário, a conservação das florestas urbanas ganha ainda mais
importância, uma vez que elas são provedoras de serviços ambientais fundamentais para sustentar a
saúde e bem estar humano e para promover a qualidade ambiental nas cidades e seu entorno. Não
se pode desprezar também o potencial que essas áreas possuem para a conservação da
biodiversidade, já que alguns estudos têm revelado que as áreas urbanas podem conter um nível de
biodiversidade relativamente alto4
.
A criação de Unidades de Conservação (UCs) é considerada uma das principais estratégias para
assegurar a conservação da biodiversidade e para o controle do território, já que estabelece limites e
dinâmicas de uso e ocupação específicos para resguardar biomas, ecossistemas e espécies raras ou
ameaçadas de extinção, bem como para conciliar conservação e desenvolvimento local5
. A criação
de áreas protegidas em ambientes urbanos ou periurbanos também pode proporcionar lazer e outras
oportunidades de ampliação da (re)conexão da sociedade urbana com a natureza. E pela sua
proximidade com as cidades e facilidade de acesso, elas podem se tornar um excelente instrumento
de sensibilização de tomadores de decisão e de outros grupos sociais, que podem se tornar grandes
aliados para a conservação da Mata Atlântica6
.
De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação7
, atualmente existem
726 UCs na Mata Atlântica, que protegem cerca de 1.117,571 km2
. Isso representa quase 10% do
território compreendido por esse bioma, um percentual abaixo dos 17% estabelecidos pelas Metas de
Aichi8
, da qual o Brasil é signatário. Do número total de UCs, apenas 345 (o que equivale a 28,196
km2
) corresponde à unidades de proteção integral. Se considerarmos as áreas costeiro-marinhas, os
desafios são ainda maiores. Apesar do crescente interesse na criação de áreas marinhas protegidas
3
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Características da população. Disponível em <http://7a12.ibge.gov.br/vamos-
conhecer-o-brasil/nosso-povo/caracteristicas-da-populacao>. Acessado em 05 de outubro de 2015.
4
ALVEY, A.A. Promoting and preserving biodiversity in urban forest. Urban Forestry & Urban Greening, v. 5, p. 195–201. 2006.
5
MEDEIROS, R. Evolução das tipologias de áreas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, v, 9, n. 1. 2006
6
PELLIN, A.; CARVALHO, G. REIS, J.C.; PELLIN, A. Gestão do Uso Público em Unidades de Conservação Urbanas: o Caso do Parque
Estadual da Pedra Branca (RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.7, n.2, p.344-373. 2014.
7
BRASIL. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). Ministério do Meio Ambiente. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs>. Acessado em 8 de setembro de 2015.
8
As Metas de Aichi foram estabelecidas durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10),
realizada no Japão, com a aprovação do Plano Estratégico de Biodiversidade para o período de 2011 a 2020. Esse plano estabeleceu um
conjunto de metas para conter a perda da biodiversidade no âmbito mundial, dentre elas, a Meta 11, que propõe que: até 2020, pelo menos
17% de áreas terrestres e de águas continentais e 10% áreas marinhas e costeiras estejam protegidas.
como estratégia de conservação da biodiversidade e ferramenta de gestão pesqueira, pouco mais de
1% do território marinho compreendido na Zona Econômica Exclusiva brasileira está protegida sob a
forma de alguma categoria de Unidade de Conservação, sendo que apenas 0,14% é destinado à
proteção integral9
.
Um levantamento recente divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica deu conta da existência de
pelo menos 730 UCs criadas na esfera municipal (367 municípios avaliados) na Mata Atlântica e seus
ecossistemas associados (incluindo ambiente marinho e ecossistemas costeiros), protegendo uma
área de cerca de 23.000 km2
. A maior parte dessas UCs não consta no CNUC, indicando que o
número de UCs no bioma é maior do que consta na base oficial. O levantamento aponta também que
as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e os Parques Naturais são as categorias mais utilizadas
pelos municípios. Juntas, elas respondem por cerca de 90% do total de UCs municipais identificadas.
A maior parte das UCs municipais identificadas no estudo está localizada na malha urbana e
periurbana (71% e 10%, respectivamente, em uma amostra de 217 unidades), sob influência dos
centros urbanos e mais próximas das pessoas. Entretanto, mesmo em menor número (19%), as
unidades inseridas nas zonas rurais dos municípios representam a maior cobertura territorial (81%),
sendo sua principal contribuição a proteção de trechos de bacias hidrográficas que abastecem os
centros urbanos. Esses números, ainda que preliminares, indicam o grande potencial que as UCs
criadas na esfera municipal podem aportar para os esforços de conservação da Mata Atlântica e da
área costeiro-marinha sob sua influência.
Dentre as principais motivações apresentadas pelos municípios para a criação de UCs estão: (a)
proteção da paisagem natural; (b) a promoção de atividades de lazer, recreação, turismo e
ecoturismo; (c) a educação ambiental, proporcionando contato com a natureza e interpretação
ambiental; (d) o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ampliação do conhecimento científico;
e (e) proteção de recursos hídricos para abastecimento das cidades (ex.: bacias; mananciais etc.).
Diante dessa enorme oportunidade de atuação e do potencial que as áreas municipais oferecem para
adicionar proteção aos remanescentes de Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, a
Fundação SOS Mata Atlântica lança esse edital de apoio à criação e implementação de UCs
municipais. Além de apoiar e estimular a proteção dos remanescentes do bioma em escala local,
esse edital também tem como propósito estimular os municípios a fortalecer a gestão ambiental de
seus territórios, investindo no planejamento e na implementação de medidas que assegurem a
conservação local do seu ambiente natural. Esse edital também é um reconhecimento ao esforço dos
municípios que trabalharam na elaboração de seus Planos Municipais de Mata Atlântica por meio dos
Conselhos Municipais de Meio Ambiente, um instrumento que reúne e normatiza os elementos
necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica, e que
contribui para o cumprimento da Lei da Mata Atlântica (Lei no
. 11.428/2015).
9
BRASIL. Ambiente Costeiro e Marinho. In: _____. Relatório de Qualidade do Meio Ambiente – RQMA 2013. Ministério do Meio Ambiente.
Brasília – DF. 2014. p. 217-237.
Objeto do Edital 01/2015
O presente edital abre chamada para a seleção de propostas em quatro linhas de apoio, especificamente voltadas para as UCs reconhecidas na
esfera municipal:
Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
Objeto Criação de Reservas Particulares
do Patrimônio Natural (RPPN)
reconhecidas pela esfera
municipal.
Criação de UCs públicas de proteção e
integral e uso sustentável na Mata
Atlântica, e em ambientes costeiros e
marinhos associados
Atividades que contribuam para a
gestão/administração/operação de UCs
públicas da Mata Atlântica, costeiras e
marinhas.
Projetos que contribuam para a implementação
e consolidação da UCs de proteção integral
e/ou uso sustentável. Esses projetos podem
estar relacionados à gestão, manejo
(elaboração/implementação do plano de
manejo da UC), uso público, pesquisa,
educação ambiental, participação social na
gestão das UCs (constituição/formação de
Conselhos), bem como a implantação de
negócios e práticas sustentáveis e
empreendedoras, que promovam a
organização de cadeias produtivas, geração de
emprego e renda, a comercialização de
produtos e serviços associados às UCs de
Mata Atlântica costeiras e marinhas (em
categorias onde isso é permitido) que
trabalhem com novos modelos, com forte viés
de inovação e empreendedorismo, e que
contribuam para o desenvolvimento regional.
Perfil
Proprietários de terra, e/ou
empresas ou outras instituições
que os representem,
interessados na criação de
RPPNs.
Organizações da Sociedade Civil
(ONGs, OSCIPs, Associações,
Fundações), ou empresas, que
possuam instrumento formal de parceria
com a administração municipal,
sinalizando a intenção de criar uma UC
Gestores de UCs públicas na esfera
municipal, em ambientes de Mata
Atlântica e marinho-costeiros associados.
Os projetos apresentados nessa
categoria devem contribuir para otimizar o
dia-a-dia da gestão da UC, alavancar
Organizações da Sociedade Civil (ONGS,
OSCIPs, Associações, Fundações), ou
empresas, que possuam instrumento formal de
parceria com a UC pública (de Proteção
Integral e Uso Sustentável) da Mata Atlântica e
ambientes costeiros e marinhos associados,
pública na Mata Atlântica ou em
ambientes costeiros marinhos
associados, exclusivamente em
municípios que já tenham elaborado
e/ou estejam em processo de
elaboração do seu Plano Municipal da
Mata Atlântica.
novos recursos ou potencializar
investimentos públicos realizados na
unidade.
que liderem projetos relacionados ao objeto da
Linha 4.
Valor das
propostas
R$ 10.000,00 R$ 25.000,00 R$ 24.000,00 R$ 30.000,00
Plano de
desembolso
Duas parcelas, 80% na
assinatura do contrato com os
projetos aprovados e 20% após
entrega de relatório técnico e
prestação de contas.
Três parcelas: 50% na assinatura do
contrato com os projetos aprovados,
30% após entrega do relatório técnico
parcial e prestação de contas. 20%
após entrega do relatório técnico de
conclusão e prestação de contas.
Disponibilização de R$ 2 mil/mês durante
12 meses. Prestação de contas mensais e
relatório de atividades semestral.
Três parcelas: 50% na assinatura do contrato
com os projetos aprovados, 30% após entrega
do relatório técnico parcial e prestação de
contas. 20% após entrega do relatório técnico
de conclusão e prestação de contas.
Requisitos
mínimos
necessários
Para os projetos destinados à Linha 1 (criação de RPPN) é imprescindível que a documentação da área esteja em consonância com as exigências legais para o
reconhecimento de Reservas Particulares, tal como o título de propriedade averbado no cartório de registro de imóveis e a carta de anuência do proprietário (quando este
não for o proponente). E que o município onde está localizada a propriedade possua uma legislação que permita o reconhecimento de RPPNs municipais. Para consultar a
lista de municípios, veja o ANEXO 3.
Para a Linha 2, O proponente pode ser uma instituição privada com ou sem fins-lucrativos, tais como associação, fundação, Organização Não-Governamental (ONG),
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou empresa de prestação de serviços de consultoria, cuja finalidade seja condizente com os temas dos
serviços propostos, desde que, amparada por uma carta de anuência da prefeitura (ou da autarquia de meio ambiente, conforme modelo do ANEXO 2), declarando o
interesse na criação da UC de que tratará o estudo. Para essa linha é imprescindível que o município tenha seu Plano Municipal de Mata Atlântica aprovado ou esteja em
fase de elaboração. A lista de municípios elegíveis para essa categoria está disponível no ANEXO 4. Recomenda-se que sejam seguidos os passos indicados no Roteiro
para a Criação de Unidades de Conservação Municipais (Oliveira, 2010).
10
Para projetos da Linha 3 o proponente deve ser exclusivamente o gestor/chefe da UC em foco, e deve demonstrar como o apoio requerido pode contribuir para aperfeiçoar
a gestão da UC e otimizar o dia-a-dia da sua administração. Caso a proposta seja aprovada, o recurso será disponibilizado em conta aberta pela Fundação SOS Mata
Atlântica exclusiva para a proposta, não havendo transferência financeira para contas particulares ou institucionais, mediante a assinatura de um termo de parceria (ou
10
OLIVEIRA, J., C., C. Roteiro para criação de unidades de conservação municipais. Ministério do Meio Ambiente. Brasília – DF, 68p. 2010.
equivalente) com o órgão responsável pela gestão da UC.
Para projetos da Linha 4 o proponente pode ser uma instituição privada (com ou sem fins-lucrativos, tais como associação, fundação, Organização Não-Governamental
(ONG), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou empresa de prestação de serviços de consultoria, cuja finalidade seja condizente com os temas
dos serviços propostos, e pode contar com a participação de outras entidades, desde que atuem em consonância com o tema proposto e mediante a apresentação de uma
carta de anuência da UC e da instituição responsável pela sua gestão (Conforme modelo do ANEXO 2).
Contrapartida
É desejável apresentação de contrapartida de no mínimo 20% do montante global que não seja de material ou equipamento pré-existente, mão de obra ou recurso
financeiro em conta, podendo ser apresentada na forma de custeio de viagens ou parte de atividades de campo, aquisição de novos materiais para o projeto etc. A
apresentação de contrapartida não é obrigatória e não é critério eliminatório para a fase de avaliação técnica da proposta.
Despesas
não
financiáveis
Para todas as linhas de apoio, não serão financiadas despesas com salários e encargos trabalhistas das organizações e empresas consorciadas, compra de terras,
ações que envolvam modificações em patrimônio físico ou cultural especialmente protegidos e aquelas que envolvam transferência involuntária de pessoas para outras
áreas. Poderá ser incluído um máximo de 10% do valor total para a taxa administrativa do projeto, sendo que o valor total do projeto, incluindo a taxa administrativa, não
ultrapasse o valor máximo estipulado neste edital.
Duração dos
projetos
Os projetos devem ter como prazo máximo de 12 (doze) meses para sua execução.
Data limite
para
apresentação
da proposta
15 de fevereiro de 2016.
Forma de
envio
Enviar carta consulta de acordo com o modelo do ANEXO 1 por e-mail para edital-uc@sosma.org.br. Colocar como assunto do e-mail NOME DA INSTITUIÇÃO_NÚMERO
DA LINHA.
ATENÇÀO: Não enviar dúvidas ou pedidos de esclarecimento para esse e-mail, favor endereçá-las para os contatos informados ao final deste documento.
Análise e julgamento das propostas e divulgação dos resultados:
O processo de seleção desse Edital de chamada de projetos compreende duas etapas. A primeira
consiste no envio de cartas-consulta, cujo prazo de recebimento vai até o dia 15 de fevereiro de
2016. As cartas-consulta recebidas serão avaliadas pela equipe da Fundação SOS Mata Atlântica e a
comunicação das propostas aprovadas nessa primeira etapa será realizada até o dia 5 de março de
2016.
Somente serão analisadas propostas que apresentarem os termos de compromisso assinados pelos
representantes legais das organizações e do órgão gestor (ou proprietário, no caso de RPPN) da UC
requerente. O modelo de termo de compromisso está disponível no ANEXO 2. As propostas deverão
ser apresentadas de acordo com os itens descritos na Carta-Consulta para Apresentação de
Propostas para essa Chamada de Projetos, conforme ANEXO 1.
Os proponentes que tiverem suas cartas-consulta selecionadas terão até o dia 15 de abril de 2016
para enviar a proposta completa, seguindo orientações que serão dadas oportunamente. As
propostas completas recebidas nessa segunda etapa passarão por triagem para conferência dos
requisitos formais e documentais que constarão das orientações enviadas aos proponentes que
tiveram as cartas-consulta aprovadas.
As propostas que forem aprovadas pela triagem seguirão para avaliação de um comitê técnico-
científico ad-hoc formada por especialistas não vinculados à SOS Mata Atlântica. As propostas serão
classificadas pelo comitê e o anúncio final das propostas selecionadas será feito no começo de maio
de 2016.
Todo o processo de seleção e comunicação dos resultados está ilustrado na Figura 1.
Figura 1: Esquema do processo de seleção desse edital, envolvendo cada uma das etapas.
Critérios de seleção das propostas:
Além da avaliação da qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, a Fundação SOS
Mata Atlântica levará em consideração os seguintes critérios no processo de avaliação e aprovação
das propostas:
I. consistência, viabilidade e exequibilidade técnica e financeira da proposta;
II. objetividade, relevância e viabilidade da proposta no contexto local;
III. a existência de parcerias com qualificação, atuação e sólida experiência na região, bem como
com capacidade de articulação, mobilização da comunidade e envolvimento de novos atores;
IV. relevância para a conservação de biodiversidade da Mata Atlântica e/ou dos ecossistemas
costeiros e marinhos associados;
V. propostas que atendam demandas prioritárias para a consolidação das UCs em questão e que
tragam resultados concretos para a conservação;
VI. iniciativas que possam ser replicáveis;
VII. propostas que apresentem solução de problemas e mudanças positivas, com indicadores
claros e mensuráveis para a melhoria da gestão da UC e seu entorno;
VIII. iniciativas que estejam vinculadas à outras políticas de públicas de planejamento e
ordenamento territorial;
IX. municípios que apresentem Plano Municipal de Mata Atlântica aprovado ou em elaboração;
Informações:
Erika Guimarães
Coordenadora de Áreas Protegidas
Fundação SOS Mata Atlântica
Telefone: (15) 98127-8311
E-mail: areasprotegidas@sosma.org.br
Diego Igawa Martinez
Analista de Projetos do Programa Costa Atlântica
Fundação SOS Mata Atlântica
Telefone: (11) 3262-4088 ramal 2221
E-mail: costa.projetos@sosma.org.br
ANEXO I
Modelo de Carta-Consulta para apresentação de propostas para a CHAMADA DE PROJETOS
PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS PÚBLICAS E PRIVADAS DA MATA ATLÂNTICA E
AMBIENTES MARINHOS E COSTEIROS.
Os projetos devem seguir as instruções abaixo, empregando os títulos aqui fornecidos. Procure ser claro,
objetivo e sucinto, oferecendo uma boa descrição do que se pretende realizar. Procure não exceder cinco
páginas incluindo possíveis anexos. O projeto deverá ser submetido no formato digital (pdf) via email: edital-
uc@sosma.org.br.
1. Título:
Nome do projeto
2. Apresentação (Resumo Executivo):
Apresente, em termos gerais e de forma sucinta, um breve histórico, as características da região beneficiada, os
objetivos, as metodologias e as atividades previstas, os resultados esperados e o valor do investimento
solicitado.
3. Introdução e Justificativa
Introduza o assunto, a área na qual a UC em questão está inserida e justifique a importância e o alcance do
projeto, demonstrando claramente seu benefício para a conservação da Mata Atlântica e seus ecossistemas
associados.
4. Objetivos
Apresente, de forma clara e direta, os objetivos da proposta. Os objetivos específicos deverão indicar os
resultados a serem atingidos pelas etapas intermediárias.
5. Plano de trabalho
Descreva brevemente os métodos e a maneira como as atividades serão desenvolvidas
6. Indicadores
Enumere no máximo quatro indicadores para que possam ser apresentados como uma maneira quantitativa de
avaliar a efetividade e alcance do projeto.
7. Produtos
Apresente quais serão os produtos gerados ao fim da execução de cada atividade prevista ou meta alcançada
do projeto.
8. Abrangência
Indique a área de influência direta e indireta do projeto e se os resultados referem-se a uma estratégia local,
estadual, regional ou nacional.
9. Cronograma de execução
Forneça um cronograma indicando os meses nos quais as atividades previstas no projeto serão desenvolvidas.
10. Proponente:
Forneça nome e contatos (endereços, telefones, e-mail etc.) dos responsáveis pelo projeto, anexando seus
currículos resumidos.
11. Parcerias:
Liste todas as pessoas e instituições que serão envolvidas no projeto, fornecendo endereços, telefones para
contato, e descrevendo o papel de cada uma no projeto.
13. Orçamento detalhado:
Apresente o orçamento total estimado para o projeto, indicando contrapartidas possíveis.
14. Referências Bibliográficas
Incluir no máximo 15 publicações de autores citados no corpo do texto.
ANEXO II
Modelo de carta compromisso (preferencialmente em papel timbrado)
TERMO DE COMPROMISSO
Local e data
Nome da Pessoa Jurídica, neste ato representado por nome, nacionalidade, profissão,
estado civil, portador da cédula de identidade ________, inscrito no CPF/MF sob nº _______,
matrícula nº ___________, com sede na Rua __________________na Cidade: ______________
Estado _________, CEP: __________ , Telefone: ______________, inscrita no CNPJ sob número
___________________, declara conhecimento e, no caso de aprovação, parceria/apoio para a
execução do projeto denominado __________________, a ser submetido para a Chamada de
Projetos para Unidades de Conservação Públicas e Privadas da Mata Atlântica, da Fundação SOS
Mata Atlântica.
_______________________________
Representante Legal
Nome:
RG:
CPF:
ANEXO 3: Lista de Municípios que possuem legislação para o reconhecimento de RPPNs.
SÃO PAULO
São Paulo Decreto Municipal nº 51.354, de 19 de março de 2010
RIO GRANDE DO SUL
Passo Fundo LEI nº 4561 de 16 de janeiro de 2009
Santa Maria LEI nº 5285, de 15 de janeiro de 2010
PARANÁ
Curitiba LEI nº 12.080 de 19 de dezembro de 2006
RIO DE JANEIRO
Varre-Sai LEI nº 570 de 20 de outubro de 2010
Rio Claro Lei municipal nº 486 de 01 de julho de 2010
Resende LEI nº 4502 de 09 de junho de 2009
Petrópolis DECRETO nº 048 de 03 de maio de 2005
Miracema DECRETO nº169 de 13 de agosto de 2009
Miguel Pereira LEI n.º 2.053, de 22 de agosto de 2005
Paulo de Frontin DECRETO nº 165 de 10 de novembro de 2010
Quissamã Lei nº 925 de 19 de dezembro de 2006
MINAS GERAIS
Itamonte LEI 1.938, 29 de dezembro de 2010
Muriaé Lei municipal nº 4.891, de 03 de dezembro de 2014.
Extrema Decreto 2.887 de 6 de maio de 2015.
ANEXO 4: Lista de Municípios e status quanto ao processo de elaboração/implementação do Plano Municipal
de Mata Atlântica.
Fonte:http://www.pmma.etc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=192&Itemid=1081.
Acesso realizado em 12 de novembro de 2015.
MUNICÍPIOS STATUS DO PMMA
RS
Canela mobilizado
Caxias do Sul em implementação
Gramado mobilizado
Igrejinha elaborado
Passo Fundo em elaboração
Porto Alegre mobilizado
Santa Cruz do Sul mobilizado
SC
Bombinhas em elaboração
Camboriú mobilizado
Dona Emma elaborado
Florianópolis em elaboração
Garopaba mobilizado
Jaraguá do Sul em elaboração
Lages mobilizado
Porto Belo mobilizado
PR
Antonina mobilizado
Campo Magro em elaboração
Curitiba elaborado
Fazenda Rio Grande em elaboração
Foz do Iguaçu em elaboração
Guaraqueçaba mobilizado
Guaratuba mobilizado
Irati mobilizado
Lapa em elaboração
Londrina mobilizado
Maringá em implementação
Matinhos mobilizado
Morretes mobilizado
Paranaguá mobilizado
Pontal do Paraná mobilizado
MS
Bonito mobilizado
Jardim elaborado
SP
Andradina mobilizado
Aparecida elaborado
Barueri elaborado
Bauru elaborado
Caieiras mobilizado
Campinas em elaboração
Caraguatatuba em elaboração
Cotia em elaboração
Diadema mobilizado
Eldorado elaborado
Guarujá em elaboração
Ilha Cumprida mobilizado
Ilha Solteira mobilizado
Ilhabela em elaboração
Indaiatuba mobilizado
Itapecerica da Serra mobilizado
Itapura mobilizado
Itatiba mobilizado
Itu em elaboração
Jundiaí em elaboração
Mairiporã mobilizado
Mirandópolis mobilizado
Mogi das Cruzes mobilizado
Paraibuna mobilizado
Pereira Barreto mobilizado
Piedade mobilizado
Presidente Prudente mobilizado
Rio Claro mobilizado
Salesópolis mobilizado
Salto de Pirapora mobilizado
Santo André mobilizado
Santos em elaboração
São Caetano mobilizado
São Paulo em elaboração
São Roque mobilizado
São Sebastião em elaboração
Socorro em elaboração
Sorocaba em implementação
Taubaté mobilizado
Valinhos mobilizado
Valparaíso mobilizado
Vinhedo mobilizado
Votorantim mobilizado
MG
Aiuruoca mobilizado
Alagoa mobilizado
Alvorada de Minas mobilizado
Baependi em elaboração
Cataguases mobilizado
Conceição do Mato Dentro mobilizado
Congonhas do Norte mobilizado
Dom Joaquim mobilizado
Imanhuçu mobilizado
Itamonte mobilizado
Juiz de Fora mobilizado
Morro do Pilar mobilizado
Pouso Alto mobilizado
Santana do Riacho mobilizado
Teófilo Otoni em elaboração
RJ
São Fidelix elaborado
Aperibé elaborado
Araruama em elaboração
Armação dos Búzios em elaboração
Arraial do Cabo em elaboração
Bom Jesus do Itabapoana elaborado
Cabo Frio em elaboração
Cachoeiras de Macacu em elaboração
Cambuci elaborado
Cardoso Moreira elaborado
Casimiro de Abreu em elaboração
Duque de Caxias mobilizado
Iguaba Grande em elaboração
Italva elaborado
Itaocara elaborado
Itaperuna elaborado
Laje do Muriaé elaborado
Maricá em elaboração
Miracema elaborado
Natividade elaborado
Niteroi em elaboração
Paraty em elaboração
Porciúncula elaborado
Rio Bonito em elaboração
Rio das Ostras em elaboração
Rio de Janeiro elaborado
Santo Antônio de Pádua elaborado
São José
de Ubá
elaborado
São Pedro da Aldeia em elaboração
Saquarema em elaboração
Silva Jardim em elaboração
Varre-Sai elaborado
ES
Anchieta em elaboração
Conceição da Barra em elaboração
Serra mobilizado
Vitória mobilizado
BA
Belmonte em elaboração
Canavieiras em elaboração
Eunápolis em elaboração
Guaratinga em elaboração
Ilhéus elaborado
Itabela em elaboração
Itagimirim em elaboração
Itapebi em elaboração
Mascote em elaboração
Piripá mobilizado
Porto Seguro em implementação
Salvador mobilizado
Sta. Cruz Cabrália em elaboração
Tremedal em elaboração
SE
Aracaju em elaboração
Capela mobilizado
AL
Maceió em elaboração
PE
Bonito mobilizado
Camaragibe mobilizado
Carpina mobilizado
Glória do Goitá elaborado
Igarassu mobilizado
Goiana mobilizado
Lagoa dos Gatos em elaboração
Macaparana mobilizado
Moreno mobilizado
Natuba mobilizado
Paudalho mobilizado
Recife mobilizado
São Vicente Ferrer mobilizado
Tamandaré mobilizado
Timbauba mobilizado
Vicência mobilizado
PB
Cabedelo mobilizado
Conde mobilizado
João Pessoa em implementação
RN
Natal mobilizado
Parnamirim mobilizado
CE
Aratuba em elaboração
Fortaleza em elaboração
Guaramiranga em elaboração
Mulungu mobilizado
Pacoti em elaboração
Palmácia em elaboração
Redenção em elaboração
PI
Teresina mobilizado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlântica
Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlânticaGestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlântica
Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlânticaChristiano Schiffler
 
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias resgate cambui ong
 
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...Sabrina Thamago
 
Projeto Semeando Nascentes
Projeto Semeando NascentesProjeto Semeando Nascentes
Projeto Semeando NascentesMaíra Mainart
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Camping PAERVE
 
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agricultura
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agriculturaTratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agricultura
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agriculturaRural Pecuária
 
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...CBH Rio das Velhas
 
Apresentação nascentes original
Apresentação  nascentes   originalApresentação  nascentes   original
Apresentação nascentes originalRodrigo Fernandes
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva CBH Rio das Velhas
 
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio JunqueiraCBH Rio das Velhas
 
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema CBH Rio das Velhas
 
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinocultura
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinoculturaA questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinocultura
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinoculturaCristiane Frassetto
 

Mais procurados (20)

Meio ambiente em Bom Jardim MA
Meio ambiente em Bom Jardim   MAMeio ambiente em Bom Jardim   MA
Meio ambiente em Bom Jardim MA
 
Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlântica
Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlânticaGestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlântica
Gestão sustent agroecossist em assent rurais na mata atlântica
 
Vereda Viva Várzea Palma
Vereda Viva Várzea PalmaVereda Viva Várzea Palma
Vereda Viva Várzea Palma
 
Ecoturismo Marinho no Brasil
Ecoturismo Marinho no BrasilEcoturismo Marinho no Brasil
Ecoturismo Marinho no Brasil
 
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
 
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...
DEMANDAS SOCIOAMBIENTAIS DAS COMUNIDADES VEREDEIRAS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIE...
 
Projeto Semeando Nascentes
Projeto Semeando NascentesProjeto Semeando Nascentes
Projeto Semeando Nascentes
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
 
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agricultura
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agriculturaTratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agricultura
Tratamento, uso e impacto de resíduos urbanos e agroindustriais na agricultura
 
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...
Bacias hidrográficas: território, saúde, gestão e revitalização - Revitaliza ...
 
4e
4e4e
4e
 
V encuentro sema luiza chomenko
V encuentro sema luiza chomenkoV encuentro sema luiza chomenko
V encuentro sema luiza chomenko
 
Lavras alianza . 28.10.2011
Lavras   alianza . 28.10.2011Lavras   alianza . 28.10.2011
Lavras alianza . 28.10.2011
 
Apresentação nascentes original
Apresentação  nascentes   originalApresentação  nascentes   original
Apresentação nascentes original
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
 
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira
20 anos da Lei das Águas no Brasil - José Claudio Junqueira
 
Edital v costa-final
Edital v costa-finalEdital v costa-final
Edital v costa-final
 
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema
seminario cbh velhas 27 10 15 - Sisema
 
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinocultura
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinoculturaA questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinocultura
A questão ambiental e os impactos causados pelos efluentes da suinocultura
 
Artigo bioterra v15_n1_05
Artigo bioterra v15_n1_05Artigo bioterra v15_n1_05
Artigo bioterra v15_n1_05
 

Destaque

Chamada pública 17 2014 final (1)
Chamada pública 17 2014 final (1)Chamada pública 17 2014 final (1)
Chamada pública 17 2014 final (1)Autônomo
 
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...Autônomo
 
Minuta declaração de dívida.versão 2
Minuta declaração de dívida.versão 2Minuta declaração de dívida.versão 2
Minuta declaração de dívida.versão 2Vitor Antunes
 
Modelo de declaração de Quite para condomínios
Modelo de declaração de Quite para condomíniosModelo de declaração de Quite para condomínios
Modelo de declaração de Quite para condomíniossindiconet
 
Monte programa EIA
Monte programa EIAMonte programa EIA
Monte programa EIAhasin2
 
Modelo de relatório de estágio organizado
Modelo de relatório de estágio   organizadoModelo de relatório de estágio   organizado
Modelo de relatório de estágio organizadoJúlio César Araújo
 
Edital especialização-ufal-unilab
Edital especialização-ufal-unilabEdital especialização-ufal-unilab
Edital especialização-ufal-unilabluizmourao23
 
Minuta declaração de dívida.objectos de garantia
Minuta declaração de dívida.objectos de garantiaMinuta declaração de dívida.objectos de garantia
Minuta declaração de dívida.objectos de garantiaVitor Antunes
 
18 passos para elaborar uma proposta de preços
18 passos para elaborar uma proposta de preços18 passos para elaborar uma proposta de preços
18 passos para elaborar uma proposta de preçosLicitações Publicas
 
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...Diones Ivan Gasparini
 
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USP
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USPTermo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USP
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USPCassio Meira Jr.
 
Edital de licitação de materiais esportivos
Edital de licitação de materiais esportivosEdital de licitação de materiais esportivos
Edital de licitação de materiais esportivosGiovanni Sandes
 
37 edital 2015-09-29-13_57_44
37 edital 2015-09-29-13_57_4437 edital 2015-09-29-13_57_44
37 edital 2015-09-29-13_57_44Francis Zeman
 
Modelo de projeto do CEP da Estácio de Alagoas
Modelo de projeto do CEP da Estácio de AlagoasModelo de projeto do CEP da Estácio de Alagoas
Modelo de projeto do CEP da Estácio de AlagoasJuliane Barreto
 

Destaque (20)

Chamada pública 17 2014 final (1)
Chamada pública 17 2014 final (1)Chamada pública 17 2014 final (1)
Chamada pública 17 2014 final (1)
 
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...
Chamada CNPq-SETEC/MEC N º 17/2014 - Apoio a Projetos Cooperativos de Pesquis...
 
Minuta declaração de dívida.versão 2
Minuta declaração de dívida.versão 2Minuta declaração de dívida.versão 2
Minuta declaração de dívida.versão 2
 
Carta anuencia 1
Carta anuencia 1Carta anuencia 1
Carta anuencia 1
 
Modelo de declaração de Quite para condomínios
Modelo de declaração de Quite para condomíniosModelo de declaração de Quite para condomínios
Modelo de declaração de Quite para condomínios
 
Monte programa EIA
Monte programa EIAMonte programa EIA
Monte programa EIA
 
Modelo de relatório de estágio organizado
Modelo de relatório de estágio   organizadoModelo de relatório de estágio   organizado
Modelo de relatório de estágio organizado
 
Edital especialização-ufal-unilab
Edital especialização-ufal-unilabEdital especialização-ufal-unilab
Edital especialização-ufal-unilab
 
Papel timbrado
Papel timbradoPapel timbrado
Papel timbrado
 
Minuta declaração de dívida.objectos de garantia
Minuta declaração de dívida.objectos de garantiaMinuta declaração de dívida.objectos de garantia
Minuta declaração de dívida.objectos de garantia
 
Carta de anuencia
Carta de anuenciaCarta de anuencia
Carta de anuencia
 
18 passos para elaborar uma proposta de preços
18 passos para elaborar uma proposta de preços18 passos para elaborar uma proposta de preços
18 passos para elaborar uma proposta de preços
 
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...
Venda Via Pregão - modelo de Declaração de nao necessidade de associação de c...
 
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USP
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USPTermo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USP
Termo de Compromisso de Orientação - EFS, EACH, USP
 
Declaracao quitação
Declaracao quitaçãoDeclaracao quitação
Declaracao quitação
 
Edital de licitação de materiais esportivos
Edital de licitação de materiais esportivosEdital de licitação de materiais esportivos
Edital de licitação de materiais esportivos
 
Administracao rh
Administracao rhAdministracao rh
Administracao rh
 
Declaração monitoria
Declaração monitoriaDeclaração monitoria
Declaração monitoria
 
37 edital 2015-09-29-13_57_44
37 edital 2015-09-29-13_57_4437 edital 2015-09-29-13_57_44
37 edital 2015-09-29-13_57_44
 
Modelo de projeto do CEP da Estácio de Alagoas
Modelo de projeto do CEP da Estácio de AlagoasModelo de projeto do CEP da Estácio de Alagoas
Modelo de projeto do CEP da Estácio de Alagoas
 

Semelhante a Chamada para projetos de UCs municipais da Mata Atlântica

Adequção ambiental
Adequção ambientalAdequção ambiental
Adequção ambientalBoris Marinho
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalandreia_2014
 
Florestas e biodiversidade araribá 2012
Florestas e biodiversidade araribá 2012Florestas e biodiversidade araribá 2012
Florestas e biodiversidade araribá 2012mariofflorestal
 
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdf
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdfPL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdf
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdfVictor Ha-Kã Azevedo
 
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...Fabricio
 
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...AlexandredeGusmaoPedrini
 
Áreas verdes de londrina
Áreas verdes de londrinaÁreas verdes de londrina
Áreas verdes de londrinaBruno Carvalho
 
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação Leandro A. Machado de Moura
 
Conservação da biodiversidade em espaço urbano
Conservação da biodiversidade em espaço urbanoConservação da biodiversidade em espaço urbano
Conservação da biodiversidade em espaço urbanoSara Lima
 
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfCOMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfFaga1939
 
Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9olecramsepol
 
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfE-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfinaracosta3
 
Economia e meio ambiente apa do pratigi
Economia e meio ambiente   apa do pratigiEconomia e meio ambiente   apa do pratigi
Economia e meio ambiente apa do pratigiRoque Fraga
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalmosaicocarioca
 
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011ReservadaBiosferadaM
 

Semelhante a Chamada para projetos de UCs municipais da Mata Atlântica (20)

Adequção ambiental
Adequção ambientalAdequção ambiental
Adequção ambiental
 
Artigo Unisanta
Artigo  UnisantaArtigo  Unisanta
Artigo Unisanta
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório final
 
Florestas e biodiversidade araribá 2012
Florestas e biodiversidade araribá 2012Florestas e biodiversidade araribá 2012
Florestas e biodiversidade araribá 2012
 
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdf
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdfPL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdf
PL rios piquiri e ribeira livres de barragens PROTOCOLADO dez 2023.pdf
 
Apresentação pantanal
Apresentação   pantanalApresentação   pantanal
Apresentação pantanal
 
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...
Cartilha A Mata Atlântica e sua Biodiversidade no Contexto da Mitigação das M...
 
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...
Educação Ambiental Emancipatória pelo Ecoturismo Marinho na Área de Proteção ...
 
Áreas verdes de londrina
Áreas verdes de londrinaÁreas verdes de londrina
Áreas verdes de londrina
 
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
 
manual_controlador.pdf
manual_controlador.pdfmanual_controlador.pdf
manual_controlador.pdf
 
Conservação da biodiversidade em espaço urbano
Conservação da biodiversidade em espaço urbanoConservação da biodiversidade em espaço urbano
Conservação da biodiversidade em espaço urbano
 
Edital fnma -01-2015
Edital fnma -01-2015Edital fnma -01-2015
Edital fnma -01-2015
 
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfCOMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdf
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdf
 
Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9
 
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdfE-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
E-book_ConhecendoAPopulacaoRibeirinha.pdf
 
Economia e meio ambiente apa do pratigi
Economia e meio ambiente   apa do pratigiEconomia e meio ambiente   apa do pratigi
Economia e meio ambiente apa do pratigi
 
Gt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório finalGt corredores verdes relatório final
Gt corredores verdes relatório final
 
Pacto2009 restauração florestal
Pacto2009 restauração florestalPacto2009 restauração florestal
Pacto2009 restauração florestal
 
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
 

Mais de Agência Peixe Vivo

Manual de Identidade Agencia Peixe Vivo
Manual de Identidade Agencia Peixe VivoManual de Identidade Agencia Peixe Vivo
Manual de Identidade Agencia Peixe VivoAgência Peixe Vivo
 
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitorais
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitoraisOrientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitorais
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitoraisAgência Peixe Vivo
 
Comissão eleitoral decisões recursos
Comissão eleitoral decisões recursosComissão eleitoral decisões recursos
Comissão eleitoral decisões recursosAgência Peixe Vivo
 
Ata comissão eleitoral 29 06 2016
Ata comissão eleitoral 29 06 2016Ata comissão eleitoral 29 06 2016
Ata comissão eleitoral 29 06 2016Agência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016Agência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016Agência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016Agência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016Agência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Sergipe
Relação habilitados e inabilitados do estado de SergipeRelação habilitados e inabilitados do estado de Sergipe
Relação habilitados e inabilitados do estado de SergipeAgência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas Gerais
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas GeraisRelação habilitados e inabilitados do estado de Minas Gerais
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas GeraisAgência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Alagoas
Relação habilitados e inabilitados do estado de AlagoasRelação habilitados e inabilitados do estado de Alagoas
Relação habilitados e inabilitados do estado de AlagoasAgência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Pernambuco
Relação habilitados e inabilitados do estado de PernambucoRelação habilitados e inabilitados do estado de Pernambuco
Relação habilitados e inabilitados do estado de PernambucoAgência Peixe Vivo
 
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia
Relação habilitados e inabilitados do estado da BahiaRelação habilitados e inabilitados do estado da Bahia
Relação habilitados e inabilitados do estado da BahiaAgência Peixe Vivo
 
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...Agência Peixe Vivo
 
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014Agência Peixe Vivo
 
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...Agência Peixe Vivo
 

Mais de Agência Peixe Vivo (20)

Manual de Identidade Agencia Peixe Vivo
Manual de Identidade Agencia Peixe VivoManual de Identidade Agencia Peixe Vivo
Manual de Identidade Agencia Peixe Vivo
 
Relação de habilitados 2016
Relação de habilitados 2016Relação de habilitados 2016
Relação de habilitados 2016
 
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitorais
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitoraisOrientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitorais
Orientação comissão eleitoral para condução das plenárias eleitorais
 
Comissão eleitoral decisões recursos
Comissão eleitoral decisões recursosComissão eleitoral decisões recursos
Comissão eleitoral decisões recursos
 
Ata comissão eleitoral 29 06 2016
Ata comissão eleitoral 29 06 2016Ata comissão eleitoral 29 06 2016
Ata comissão eleitoral 29 06 2016
 
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Minas Gerais 10/06/2016
 
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Alagoas 10/06/2016
 
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados de Pernambuco 10/06/2016
 
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia 10/06/2016
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Sergipe
Relação habilitados e inabilitados do estado de SergipeRelação habilitados e inabilitados do estado de Sergipe
Relação habilitados e inabilitados do estado de Sergipe
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas Gerais
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas GeraisRelação habilitados e inabilitados do estado de Minas Gerais
Relação habilitados e inabilitados do estado de Minas Gerais
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Alagoas
Relação habilitados e inabilitados do estado de AlagoasRelação habilitados e inabilitados do estado de Alagoas
Relação habilitados e inabilitados do estado de Alagoas
 
Relação habilitados e inabilitados do estado de Pernambuco
Relação habilitados e inabilitados do estado de PernambucoRelação habilitados e inabilitados do estado de Pernambuco
Relação habilitados e inabilitados do estado de Pernambuco
 
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia
Relação habilitados e inabilitados do estado da BahiaRelação habilitados e inabilitados do estado da Bahia
Relação habilitados e inabilitados do estado da Bahia
 
Resolucao ana n 774 2015
Resolucao ana n 774 2015Resolucao ana n 774 2015
Resolucao ana n 774 2015
 
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...
Relatorio gerencial das demonstracoes financeiras de 01 01 ate 31.03.2016 cg ...
 
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014
Res 276 2016 revisao de limites de remuneracao aplicacao res 2018 2014
 
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...
Relatorio das demonstracoes financeiras do cg ana 014 periodo 01 01 a 31 03.2...
 
Relacao de documentos
Relacao de documentosRelacao de documentos
Relacao de documentos
 
Ofício CBH Rio Verde Grande
Ofício CBH Rio Verde GrandeOfício CBH Rio Verde Grande
Ofício CBH Rio Verde Grande
 

Chamada para projetos de UCs municipais da Mata Atlântica

  • 1. CHAMADA DE PROJETOS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS PÚBLICAS E PRIVADAS DA MATA ATLÂNTICA E AMBIENTES MARINHOS E COSTEIROS EDITAL 01/2015 Apresentação e contexto: A Mata Atlântica é considerada um dos mais importantes hotspots da biodiversidade mundial1 , porém, a cobertura florestal original desse bioma já foi reduzida a 12,5% de sua extensão original, sendo que somente 8,5% estão em bom estado de conservação. Embora detenha os maiores índices de biodiversidade do planeta, a acentuada devastação e fragmentação florestal contribuíram para que a Mata Atlântica apresente hoje os mais elevados números de espécies ameaçadas de extinção no Brasil: mais de 60% das espécies presentes nas listas oficiais da fauna e flora ameaçadas têm distribuição na Mata Atlântica. No entanto, mesmo com a intensa fragmentação, a importância desse bioma para a sociedade e para a economia permanece grande, graças aos inúmeros bens e serviços ambientais que esse bioma fornece, como a proteção do solo para a agricultura, a produção de água para a geração de energia hidroelétrica e para o abastecimento das cidades, a regulação microclimática e a redução dos efeitos nocivos das mudanças climáticas, expressos, por exemplo, por meio das secas intensas e persistentes que temos vivenciado em várias regiões do Brasil. A Mata Atlântica também protege paisagens de importância ambiental e histórico-cultural para o país, com enorme potencial para geração de emprego e renda com o turismo. Na Mata Atlântica vivem, atualmente, cerca de 72% da população brasileira. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, o que corresponde a 61% dos existentes no Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma2 . Ainda, 301 municípios encontram-se em área costeira, fazendo limite direto com o Oceano Atlântico ou associados às formações costeiras (estuários, lagunas costeiras e ecossistemas associados). Os municípios inseridos na Mata Atlântica apresentam os maiores índices de urbanização do país, com quase 90% da população vivendo em áreas urbanas (PINTO et al., 2012). O crescimento urbano e a migração 1 MYERS, N.; MITTERMEIER, R. A.; MITTERMEIER, C. G.; et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, p. 853- 858. 2000. 2 Conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010).
  • 2. das populações dos ambientes rurais para as cidades foi, sem dúvida, um dos fatores que contribuiu sensivelmente para a fragmentação da Mata Atlântica. Em 1980, cerca de 68% da população brasileira vivia nas cidades e em 2010 esse número subiu para 85%3 , um percentual ainda maior do que o observado na média mundial. Esse crescente aumento das populações urbanas se dá, muitas vezes, sem que haja um planejamento adequado, o que reflete na organização do espaço territorial, consumindo até a quase exaustão os recursos ambientais, alterando profundamente o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Na medida em que as cidades crescem, a pressão sobre as áreas com vegetação nativa também aumenta. E diante desse cenário, a conservação das florestas urbanas ganha ainda mais importância, uma vez que elas são provedoras de serviços ambientais fundamentais para sustentar a saúde e bem estar humano e para promover a qualidade ambiental nas cidades e seu entorno. Não se pode desprezar também o potencial que essas áreas possuem para a conservação da biodiversidade, já que alguns estudos têm revelado que as áreas urbanas podem conter um nível de biodiversidade relativamente alto4 . A criação de Unidades de Conservação (UCs) é considerada uma das principais estratégias para assegurar a conservação da biodiversidade e para o controle do território, já que estabelece limites e dinâmicas de uso e ocupação específicos para resguardar biomas, ecossistemas e espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem como para conciliar conservação e desenvolvimento local5 . A criação de áreas protegidas em ambientes urbanos ou periurbanos também pode proporcionar lazer e outras oportunidades de ampliação da (re)conexão da sociedade urbana com a natureza. E pela sua proximidade com as cidades e facilidade de acesso, elas podem se tornar um excelente instrumento de sensibilização de tomadores de decisão e de outros grupos sociais, que podem se tornar grandes aliados para a conservação da Mata Atlântica6 . De acordo com os dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação7 , atualmente existem 726 UCs na Mata Atlântica, que protegem cerca de 1.117,571 km2 . Isso representa quase 10% do território compreendido por esse bioma, um percentual abaixo dos 17% estabelecidos pelas Metas de Aichi8 , da qual o Brasil é signatário. Do número total de UCs, apenas 345 (o que equivale a 28,196 km2 ) corresponde à unidades de proteção integral. Se considerarmos as áreas costeiro-marinhas, os desafios são ainda maiores. Apesar do crescente interesse na criação de áreas marinhas protegidas 3 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Características da população. Disponível em <http://7a12.ibge.gov.br/vamos- conhecer-o-brasil/nosso-povo/caracteristicas-da-populacao>. Acessado em 05 de outubro de 2015. 4 ALVEY, A.A. Promoting and preserving biodiversity in urban forest. Urban Forestry & Urban Greening, v. 5, p. 195–201. 2006. 5 MEDEIROS, R. Evolução das tipologias de áreas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, v, 9, n. 1. 2006 6 PELLIN, A.; CARVALHO, G. REIS, J.C.; PELLIN, A. Gestão do Uso Público em Unidades de Conservação Urbanas: o Caso do Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.7, n.2, p.344-373. 2014. 7 BRASIL. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). Ministério do Meio Ambiente. Disponível em <http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs>. Acessado em 8 de setembro de 2015. 8 As Metas de Aichi foram estabelecidas durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada no Japão, com a aprovação do Plano Estratégico de Biodiversidade para o período de 2011 a 2020. Esse plano estabeleceu um conjunto de metas para conter a perda da biodiversidade no âmbito mundial, dentre elas, a Meta 11, que propõe que: até 2020, pelo menos 17% de áreas terrestres e de águas continentais e 10% áreas marinhas e costeiras estejam protegidas.
  • 3. como estratégia de conservação da biodiversidade e ferramenta de gestão pesqueira, pouco mais de 1% do território marinho compreendido na Zona Econômica Exclusiva brasileira está protegida sob a forma de alguma categoria de Unidade de Conservação, sendo que apenas 0,14% é destinado à proteção integral9 . Um levantamento recente divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica deu conta da existência de pelo menos 730 UCs criadas na esfera municipal (367 municípios avaliados) na Mata Atlântica e seus ecossistemas associados (incluindo ambiente marinho e ecossistemas costeiros), protegendo uma área de cerca de 23.000 km2 . A maior parte dessas UCs não consta no CNUC, indicando que o número de UCs no bioma é maior do que consta na base oficial. O levantamento aponta também que as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e os Parques Naturais são as categorias mais utilizadas pelos municípios. Juntas, elas respondem por cerca de 90% do total de UCs municipais identificadas. A maior parte das UCs municipais identificadas no estudo está localizada na malha urbana e periurbana (71% e 10%, respectivamente, em uma amostra de 217 unidades), sob influência dos centros urbanos e mais próximas das pessoas. Entretanto, mesmo em menor número (19%), as unidades inseridas nas zonas rurais dos municípios representam a maior cobertura territorial (81%), sendo sua principal contribuição a proteção de trechos de bacias hidrográficas que abastecem os centros urbanos. Esses números, ainda que preliminares, indicam o grande potencial que as UCs criadas na esfera municipal podem aportar para os esforços de conservação da Mata Atlântica e da área costeiro-marinha sob sua influência. Dentre as principais motivações apresentadas pelos municípios para a criação de UCs estão: (a) proteção da paisagem natural; (b) a promoção de atividades de lazer, recreação, turismo e ecoturismo; (c) a educação ambiental, proporcionando contato com a natureza e interpretação ambiental; (d) o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ampliação do conhecimento científico; e (e) proteção de recursos hídricos para abastecimento das cidades (ex.: bacias; mananciais etc.). Diante dessa enorme oportunidade de atuação e do potencial que as áreas municipais oferecem para adicionar proteção aos remanescentes de Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, a Fundação SOS Mata Atlântica lança esse edital de apoio à criação e implementação de UCs municipais. Além de apoiar e estimular a proteção dos remanescentes do bioma em escala local, esse edital também tem como propósito estimular os municípios a fortalecer a gestão ambiental de seus territórios, investindo no planejamento e na implementação de medidas que assegurem a conservação local do seu ambiente natural. Esse edital também é um reconhecimento ao esforço dos municípios que trabalharam na elaboração de seus Planos Municipais de Mata Atlântica por meio dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, um instrumento que reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica, e que contribui para o cumprimento da Lei da Mata Atlântica (Lei no . 11.428/2015). 9 BRASIL. Ambiente Costeiro e Marinho. In: _____. Relatório de Qualidade do Meio Ambiente – RQMA 2013. Ministério do Meio Ambiente. Brasília – DF. 2014. p. 217-237.
  • 4. Objeto do Edital 01/2015 O presente edital abre chamada para a seleção de propostas em quatro linhas de apoio, especificamente voltadas para as UCs reconhecidas na esfera municipal: Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Objeto Criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) reconhecidas pela esfera municipal. Criação de UCs públicas de proteção e integral e uso sustentável na Mata Atlântica, e em ambientes costeiros e marinhos associados Atividades que contribuam para a gestão/administração/operação de UCs públicas da Mata Atlântica, costeiras e marinhas. Projetos que contribuam para a implementação e consolidação da UCs de proteção integral e/ou uso sustentável. Esses projetos podem estar relacionados à gestão, manejo (elaboração/implementação do plano de manejo da UC), uso público, pesquisa, educação ambiental, participação social na gestão das UCs (constituição/formação de Conselhos), bem como a implantação de negócios e práticas sustentáveis e empreendedoras, que promovam a organização de cadeias produtivas, geração de emprego e renda, a comercialização de produtos e serviços associados às UCs de Mata Atlântica costeiras e marinhas (em categorias onde isso é permitido) que trabalhem com novos modelos, com forte viés de inovação e empreendedorismo, e que contribuam para o desenvolvimento regional. Perfil Proprietários de terra, e/ou empresas ou outras instituições que os representem, interessados na criação de RPPNs. Organizações da Sociedade Civil (ONGs, OSCIPs, Associações, Fundações), ou empresas, que possuam instrumento formal de parceria com a administração municipal, sinalizando a intenção de criar uma UC Gestores de UCs públicas na esfera municipal, em ambientes de Mata Atlântica e marinho-costeiros associados. Os projetos apresentados nessa categoria devem contribuir para otimizar o dia-a-dia da gestão da UC, alavancar Organizações da Sociedade Civil (ONGS, OSCIPs, Associações, Fundações), ou empresas, que possuam instrumento formal de parceria com a UC pública (de Proteção Integral e Uso Sustentável) da Mata Atlântica e ambientes costeiros e marinhos associados,
  • 5. pública na Mata Atlântica ou em ambientes costeiros marinhos associados, exclusivamente em municípios que já tenham elaborado e/ou estejam em processo de elaboração do seu Plano Municipal da Mata Atlântica. novos recursos ou potencializar investimentos públicos realizados na unidade. que liderem projetos relacionados ao objeto da Linha 4. Valor das propostas R$ 10.000,00 R$ 25.000,00 R$ 24.000,00 R$ 30.000,00 Plano de desembolso Duas parcelas, 80% na assinatura do contrato com os projetos aprovados e 20% após entrega de relatório técnico e prestação de contas. Três parcelas: 50% na assinatura do contrato com os projetos aprovados, 30% após entrega do relatório técnico parcial e prestação de contas. 20% após entrega do relatório técnico de conclusão e prestação de contas. Disponibilização de R$ 2 mil/mês durante 12 meses. Prestação de contas mensais e relatório de atividades semestral. Três parcelas: 50% na assinatura do contrato com os projetos aprovados, 30% após entrega do relatório técnico parcial e prestação de contas. 20% após entrega do relatório técnico de conclusão e prestação de contas. Requisitos mínimos necessários Para os projetos destinados à Linha 1 (criação de RPPN) é imprescindível que a documentação da área esteja em consonância com as exigências legais para o reconhecimento de Reservas Particulares, tal como o título de propriedade averbado no cartório de registro de imóveis e a carta de anuência do proprietário (quando este não for o proponente). E que o município onde está localizada a propriedade possua uma legislação que permita o reconhecimento de RPPNs municipais. Para consultar a lista de municípios, veja o ANEXO 3. Para a Linha 2, O proponente pode ser uma instituição privada com ou sem fins-lucrativos, tais como associação, fundação, Organização Não-Governamental (ONG), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou empresa de prestação de serviços de consultoria, cuja finalidade seja condizente com os temas dos serviços propostos, desde que, amparada por uma carta de anuência da prefeitura (ou da autarquia de meio ambiente, conforme modelo do ANEXO 2), declarando o interesse na criação da UC de que tratará o estudo. Para essa linha é imprescindível que o município tenha seu Plano Municipal de Mata Atlântica aprovado ou esteja em fase de elaboração. A lista de municípios elegíveis para essa categoria está disponível no ANEXO 4. Recomenda-se que sejam seguidos os passos indicados no Roteiro para a Criação de Unidades de Conservação Municipais (Oliveira, 2010). 10 Para projetos da Linha 3 o proponente deve ser exclusivamente o gestor/chefe da UC em foco, e deve demonstrar como o apoio requerido pode contribuir para aperfeiçoar a gestão da UC e otimizar o dia-a-dia da sua administração. Caso a proposta seja aprovada, o recurso será disponibilizado em conta aberta pela Fundação SOS Mata Atlântica exclusiva para a proposta, não havendo transferência financeira para contas particulares ou institucionais, mediante a assinatura de um termo de parceria (ou 10 OLIVEIRA, J., C., C. Roteiro para criação de unidades de conservação municipais. Ministério do Meio Ambiente. Brasília – DF, 68p. 2010.
  • 6. equivalente) com o órgão responsável pela gestão da UC. Para projetos da Linha 4 o proponente pode ser uma instituição privada (com ou sem fins-lucrativos, tais como associação, fundação, Organização Não-Governamental (ONG), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou empresa de prestação de serviços de consultoria, cuja finalidade seja condizente com os temas dos serviços propostos, e pode contar com a participação de outras entidades, desde que atuem em consonância com o tema proposto e mediante a apresentação de uma carta de anuência da UC e da instituição responsável pela sua gestão (Conforme modelo do ANEXO 2). Contrapartida É desejável apresentação de contrapartida de no mínimo 20% do montante global que não seja de material ou equipamento pré-existente, mão de obra ou recurso financeiro em conta, podendo ser apresentada na forma de custeio de viagens ou parte de atividades de campo, aquisição de novos materiais para o projeto etc. A apresentação de contrapartida não é obrigatória e não é critério eliminatório para a fase de avaliação técnica da proposta. Despesas não financiáveis Para todas as linhas de apoio, não serão financiadas despesas com salários e encargos trabalhistas das organizações e empresas consorciadas, compra de terras, ações que envolvam modificações em patrimônio físico ou cultural especialmente protegidos e aquelas que envolvam transferência involuntária de pessoas para outras áreas. Poderá ser incluído um máximo de 10% do valor total para a taxa administrativa do projeto, sendo que o valor total do projeto, incluindo a taxa administrativa, não ultrapasse o valor máximo estipulado neste edital. Duração dos projetos Os projetos devem ter como prazo máximo de 12 (doze) meses para sua execução. Data limite para apresentação da proposta 15 de fevereiro de 2016. Forma de envio Enviar carta consulta de acordo com o modelo do ANEXO 1 por e-mail para edital-uc@sosma.org.br. Colocar como assunto do e-mail NOME DA INSTITUIÇÃO_NÚMERO DA LINHA. ATENÇÀO: Não enviar dúvidas ou pedidos de esclarecimento para esse e-mail, favor endereçá-las para os contatos informados ao final deste documento.
  • 7. Análise e julgamento das propostas e divulgação dos resultados: O processo de seleção desse Edital de chamada de projetos compreende duas etapas. A primeira consiste no envio de cartas-consulta, cujo prazo de recebimento vai até o dia 15 de fevereiro de 2016. As cartas-consulta recebidas serão avaliadas pela equipe da Fundação SOS Mata Atlântica e a comunicação das propostas aprovadas nessa primeira etapa será realizada até o dia 5 de março de 2016. Somente serão analisadas propostas que apresentarem os termos de compromisso assinados pelos representantes legais das organizações e do órgão gestor (ou proprietário, no caso de RPPN) da UC requerente. O modelo de termo de compromisso está disponível no ANEXO 2. As propostas deverão ser apresentadas de acordo com os itens descritos na Carta-Consulta para Apresentação de Propostas para essa Chamada de Projetos, conforme ANEXO 1. Os proponentes que tiverem suas cartas-consulta selecionadas terão até o dia 15 de abril de 2016 para enviar a proposta completa, seguindo orientações que serão dadas oportunamente. As propostas completas recebidas nessa segunda etapa passarão por triagem para conferência dos requisitos formais e documentais que constarão das orientações enviadas aos proponentes que tiveram as cartas-consulta aprovadas. As propostas que forem aprovadas pela triagem seguirão para avaliação de um comitê técnico- científico ad-hoc formada por especialistas não vinculados à SOS Mata Atlântica. As propostas serão classificadas pelo comitê e o anúncio final das propostas selecionadas será feito no começo de maio de 2016. Todo o processo de seleção e comunicação dos resultados está ilustrado na Figura 1.
  • 8. Figura 1: Esquema do processo de seleção desse edital, envolvendo cada uma das etapas. Critérios de seleção das propostas: Além da avaliação da qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, a Fundação SOS Mata Atlântica levará em consideração os seguintes critérios no processo de avaliação e aprovação das propostas: I. consistência, viabilidade e exequibilidade técnica e financeira da proposta; II. objetividade, relevância e viabilidade da proposta no contexto local; III. a existência de parcerias com qualificação, atuação e sólida experiência na região, bem como com capacidade de articulação, mobilização da comunidade e envolvimento de novos atores; IV. relevância para a conservação de biodiversidade da Mata Atlântica e/ou dos ecossistemas
  • 9. costeiros e marinhos associados; V. propostas que atendam demandas prioritárias para a consolidação das UCs em questão e que tragam resultados concretos para a conservação; VI. iniciativas que possam ser replicáveis; VII. propostas que apresentem solução de problemas e mudanças positivas, com indicadores claros e mensuráveis para a melhoria da gestão da UC e seu entorno; VIII. iniciativas que estejam vinculadas à outras políticas de públicas de planejamento e ordenamento territorial; IX. municípios que apresentem Plano Municipal de Mata Atlântica aprovado ou em elaboração; Informações: Erika Guimarães Coordenadora de Áreas Protegidas Fundação SOS Mata Atlântica Telefone: (15) 98127-8311 E-mail: areasprotegidas@sosma.org.br Diego Igawa Martinez Analista de Projetos do Programa Costa Atlântica Fundação SOS Mata Atlântica Telefone: (11) 3262-4088 ramal 2221 E-mail: costa.projetos@sosma.org.br
  • 10. ANEXO I Modelo de Carta-Consulta para apresentação de propostas para a CHAMADA DE PROJETOS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS PÚBLICAS E PRIVADAS DA MATA ATLÂNTICA E AMBIENTES MARINHOS E COSTEIROS. Os projetos devem seguir as instruções abaixo, empregando os títulos aqui fornecidos. Procure ser claro, objetivo e sucinto, oferecendo uma boa descrição do que se pretende realizar. Procure não exceder cinco páginas incluindo possíveis anexos. O projeto deverá ser submetido no formato digital (pdf) via email: edital- uc@sosma.org.br. 1. Título: Nome do projeto 2. Apresentação (Resumo Executivo): Apresente, em termos gerais e de forma sucinta, um breve histórico, as características da região beneficiada, os objetivos, as metodologias e as atividades previstas, os resultados esperados e o valor do investimento solicitado. 3. Introdução e Justificativa Introduza o assunto, a área na qual a UC em questão está inserida e justifique a importância e o alcance do projeto, demonstrando claramente seu benefício para a conservação da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados. 4. Objetivos Apresente, de forma clara e direta, os objetivos da proposta. Os objetivos específicos deverão indicar os resultados a serem atingidos pelas etapas intermediárias. 5. Plano de trabalho Descreva brevemente os métodos e a maneira como as atividades serão desenvolvidas 6. Indicadores Enumere no máximo quatro indicadores para que possam ser apresentados como uma maneira quantitativa de avaliar a efetividade e alcance do projeto.
  • 11. 7. Produtos Apresente quais serão os produtos gerados ao fim da execução de cada atividade prevista ou meta alcançada do projeto. 8. Abrangência Indique a área de influência direta e indireta do projeto e se os resultados referem-se a uma estratégia local, estadual, regional ou nacional. 9. Cronograma de execução Forneça um cronograma indicando os meses nos quais as atividades previstas no projeto serão desenvolvidas. 10. Proponente: Forneça nome e contatos (endereços, telefones, e-mail etc.) dos responsáveis pelo projeto, anexando seus currículos resumidos. 11. Parcerias: Liste todas as pessoas e instituições que serão envolvidas no projeto, fornecendo endereços, telefones para contato, e descrevendo o papel de cada uma no projeto. 13. Orçamento detalhado: Apresente o orçamento total estimado para o projeto, indicando contrapartidas possíveis. 14. Referências Bibliográficas Incluir no máximo 15 publicações de autores citados no corpo do texto.
  • 12. ANEXO II Modelo de carta compromisso (preferencialmente em papel timbrado) TERMO DE COMPROMISSO Local e data Nome da Pessoa Jurídica, neste ato representado por nome, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade ________, inscrito no CPF/MF sob nº _______, matrícula nº ___________, com sede na Rua __________________na Cidade: ______________ Estado _________, CEP: __________ , Telefone: ______________, inscrita no CNPJ sob número ___________________, declara conhecimento e, no caso de aprovação, parceria/apoio para a execução do projeto denominado __________________, a ser submetido para a Chamada de Projetos para Unidades de Conservação Públicas e Privadas da Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica. _______________________________ Representante Legal Nome: RG: CPF:
  • 13. ANEXO 3: Lista de Municípios que possuem legislação para o reconhecimento de RPPNs. SÃO PAULO São Paulo Decreto Municipal nº 51.354, de 19 de março de 2010 RIO GRANDE DO SUL Passo Fundo LEI nº 4561 de 16 de janeiro de 2009 Santa Maria LEI nº 5285, de 15 de janeiro de 2010 PARANÁ Curitiba LEI nº 12.080 de 19 de dezembro de 2006 RIO DE JANEIRO Varre-Sai LEI nº 570 de 20 de outubro de 2010 Rio Claro Lei municipal nº 486 de 01 de julho de 2010 Resende LEI nº 4502 de 09 de junho de 2009 Petrópolis DECRETO nº 048 de 03 de maio de 2005 Miracema DECRETO nº169 de 13 de agosto de 2009 Miguel Pereira LEI n.º 2.053, de 22 de agosto de 2005 Paulo de Frontin DECRETO nº 165 de 10 de novembro de 2010 Quissamã Lei nº 925 de 19 de dezembro de 2006 MINAS GERAIS Itamonte LEI 1.938, 29 de dezembro de 2010 Muriaé Lei municipal nº 4.891, de 03 de dezembro de 2014. Extrema Decreto 2.887 de 6 de maio de 2015.
  • 14. ANEXO 4: Lista de Municípios e status quanto ao processo de elaboração/implementação do Plano Municipal de Mata Atlântica. Fonte:http://www.pmma.etc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=192&Itemid=1081. Acesso realizado em 12 de novembro de 2015. MUNICÍPIOS STATUS DO PMMA RS Canela mobilizado Caxias do Sul em implementação Gramado mobilizado Igrejinha elaborado Passo Fundo em elaboração Porto Alegre mobilizado Santa Cruz do Sul mobilizado SC Bombinhas em elaboração Camboriú mobilizado Dona Emma elaborado Florianópolis em elaboração Garopaba mobilizado Jaraguá do Sul em elaboração Lages mobilizado Porto Belo mobilizado PR Antonina mobilizado Campo Magro em elaboração Curitiba elaborado Fazenda Rio Grande em elaboração Foz do Iguaçu em elaboração Guaraqueçaba mobilizado Guaratuba mobilizado Irati mobilizado Lapa em elaboração Londrina mobilizado Maringá em implementação Matinhos mobilizado Morretes mobilizado
  • 15. Paranaguá mobilizado Pontal do Paraná mobilizado MS Bonito mobilizado Jardim elaborado SP Andradina mobilizado Aparecida elaborado Barueri elaborado Bauru elaborado Caieiras mobilizado Campinas em elaboração Caraguatatuba em elaboração Cotia em elaboração Diadema mobilizado Eldorado elaborado Guarujá em elaboração Ilha Cumprida mobilizado Ilha Solteira mobilizado Ilhabela em elaboração Indaiatuba mobilizado Itapecerica da Serra mobilizado Itapura mobilizado Itatiba mobilizado Itu em elaboração Jundiaí em elaboração Mairiporã mobilizado Mirandópolis mobilizado Mogi das Cruzes mobilizado Paraibuna mobilizado Pereira Barreto mobilizado Piedade mobilizado Presidente Prudente mobilizado Rio Claro mobilizado Salesópolis mobilizado Salto de Pirapora mobilizado Santo André mobilizado Santos em elaboração
  • 16. São Caetano mobilizado São Paulo em elaboração São Roque mobilizado São Sebastião em elaboração Socorro em elaboração Sorocaba em implementação Taubaté mobilizado Valinhos mobilizado Valparaíso mobilizado Vinhedo mobilizado Votorantim mobilizado MG Aiuruoca mobilizado Alagoa mobilizado Alvorada de Minas mobilizado Baependi em elaboração Cataguases mobilizado Conceição do Mato Dentro mobilizado Congonhas do Norte mobilizado Dom Joaquim mobilizado Imanhuçu mobilizado Itamonte mobilizado Juiz de Fora mobilizado Morro do Pilar mobilizado Pouso Alto mobilizado Santana do Riacho mobilizado Teófilo Otoni em elaboração RJ São Fidelix elaborado Aperibé elaborado Araruama em elaboração Armação dos Búzios em elaboração Arraial do Cabo em elaboração Bom Jesus do Itabapoana elaborado Cabo Frio em elaboração Cachoeiras de Macacu em elaboração Cambuci elaborado Cardoso Moreira elaborado
  • 17. Casimiro de Abreu em elaboração Duque de Caxias mobilizado Iguaba Grande em elaboração Italva elaborado Itaocara elaborado Itaperuna elaborado Laje do Muriaé elaborado Maricá em elaboração Miracema elaborado Natividade elaborado Niteroi em elaboração Paraty em elaboração Porciúncula elaborado Rio Bonito em elaboração Rio das Ostras em elaboração Rio de Janeiro elaborado Santo Antônio de Pádua elaborado São José de Ubá elaborado São Pedro da Aldeia em elaboração Saquarema em elaboração Silva Jardim em elaboração Varre-Sai elaborado ES Anchieta em elaboração Conceição da Barra em elaboração Serra mobilizado Vitória mobilizado BA Belmonte em elaboração Canavieiras em elaboração Eunápolis em elaboração Guaratinga em elaboração Ilhéus elaborado Itabela em elaboração Itagimirim em elaboração Itapebi em elaboração Mascote em elaboração
  • 18. Piripá mobilizado Porto Seguro em implementação Salvador mobilizado Sta. Cruz Cabrália em elaboração Tremedal em elaboração SE Aracaju em elaboração Capela mobilizado AL Maceió em elaboração PE Bonito mobilizado Camaragibe mobilizado Carpina mobilizado Glória do Goitá elaborado Igarassu mobilizado Goiana mobilizado Lagoa dos Gatos em elaboração Macaparana mobilizado Moreno mobilizado Natuba mobilizado Paudalho mobilizado Recife mobilizado São Vicente Ferrer mobilizado Tamandaré mobilizado Timbauba mobilizado Vicência mobilizado PB Cabedelo mobilizado Conde mobilizado João Pessoa em implementação RN Natal mobilizado Parnamirim mobilizado CE Aratuba em elaboração Fortaleza em elaboração Guaramiranga em elaboração
  • 19. Mulungu mobilizado Pacoti em elaboração Palmácia em elaboração Redenção em elaboração PI Teresina mobilizado