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VISITA GUIADA AO MUSEU DO AÇUDE - RJ:
UMA ATIVIDADE DE FORMAÇÃO
DOS BOLSISTAS DO ROMPENDO BARREIRAS

Valeria de Oliveira Silva1 – ProPEd/UERJ – Prof.valeria_libras-braille@hotmail.com
Kamilla Corrêa Loivos2 – ILE/UERJ – kk.loivos@gmail.com

O Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB) da UERJ e o
Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, há quatro anos, reuniram esforços e firmaram parceria em
prol do movimento de acessibilidade nos museus do Estado do Rio de Janeiro
administrados pelo IPHAN, que estão de acordo com três propostas do Núcleo PróAcesso:
Desenvolver estudos e pesquisas sobre a relação da pessoa com deficiência com a
sociedade e com a comunidade acadêmica, enfocando o espaço urbano e
arquitetônico; Sensibilizar profissionais e futuros planejadores (alunos) sobre
questões de acessibilidade e de desenho universal; (...) e Estabelecer intercâmbios
com associações, grupos e entidades nacionais e estrangeiras, visando à definição de
políticas públicas específicas (Cohen e Duarte, p. 1)

Professores e bolsistas, alunos da graduação das duas instituições, visitaram os
principais museus das cidades do Rio de Janeiro. O grande diferencial das visitas
guiadas para verificar o nível de acessibilidade nesses ambientes informativos e
culturais é a efetiva participação dos usuários do PRB – pessoas com deficiências
físicas, sensoriais (surdez, cegueira, baixa visão e surdocegueira) e intelectuais.
A partir da observação da atenção dispensada a aos visitantes com deficiência,
dos serviços a eles disponibilizados e das estratégias encontradas para o oferecimento de
informações que garantam equidade de oportunidade de acesso às informações sobre o
museu é possível esboçar uma avaliação preliminar. Entretanto, as melhores respostas
sobre as condições de acessibilidade dos museus vêm da experiência de quem sente na
pele o impacto dessas visitas.
Nesta pesquisa, o principal instrumento de avaliação é gerado a partir das
reações dos usuários do Rompendo Barreiras e das observações feitas por eles

1

Mestranda em Educação – ProPEd/UERJ, Especialista: Surdez e Letramento nos Anos Iniciais para Crianças e EJA –
ISERJ/INES-MEC e Linguística Aplicada – Instituto de Letras/UERJ. Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras:
Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ. Professora de Língua Portuguesa no Município de Nilópolis/RJ.
http://uerjrompendobarreiras.blogspot.com
2

Graduanda em Letras Português/Italiano – Instituto de Letras/UERJ. Bolsista de Extensão do Programa Rompendo Barreiras: Luta
pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ.
imediatamente após as visitações gravadas em áudio e vídeo e posteriormente em
reuniões realizadas na UERJ.
Detentores de instrumentos legais e técnicos, dos quais citamos a lei nº
10.436/02, os decretos nº 5296/04, nº 5626/05 e o decreto legislativo nº 186/08, além
das normas da ABNT e, ainda, os relatos dos visitantes com deficiência, não há como
questionar a necessidade de se tornar tais espaços acessíveis.
Dentre os museus visitados, escolhemos para este trabalho a visita feita ao
Museu do Açude na cidade do Rio de Janeiro. Durante a visita percebemos uma série de
impossibilidades de acesso à informação sobre o acervo do Museu. Ao mesmo tempo
em que alguns objetos podem ser tocados e existem rampas de acesso aos diferentes
espaços do Museu, também existem quadros que não podem ser tocados pelos cegos e
não têm descrições em Braille. O Museu não possuía intérprete de LIBRAS nem
funcionários aptos a descreverem os detalhes de cada peça ou ambiente para pessoas
com baixa visão, cego e/ou surdocegos.
Em contrapartida, um equipamento multimídia na entrada do Museu que torna
sua visitação acessível para o visitante surdo. O computador tem uma apresentação com
fotos e textos, de forma interativa, detalhando obras e espaços do Museu do Açude.
Percebemos que este dispositivo funcionou de forma positiva para a usuária Mayara que
é surda. A intérprete pôde explorar, virtualmente, com a Mayara, todo museu e quando a
visitação iniciou, ela já sabia o que encontraria. Antecipar as informações sobre o
museu facilitou o entendimento do espaço e seu acervo.
A

atenção

dispensada

aos

visitantes

com

deficiência,

os

serviços

disponibilizados, as estratégias encontradas para tornar as informações acessíveis e a
receptividade dos visitantes são elementos que podem sensibilizar os gestores
responsáveis pelos museus e futuros guias, além de servirem como fontes para a
produção de material didático e científico sobre questões de acessibilidade e de desenho
universal. Para o Rompendo Barreiras, especificamente, essas atividades contribuem
para o processo formativo dos bolsistas.
Concluímos que é muito importante testar a acessibilidade de tais espaços, todos
têm direito à cultura, mas o acesso deve ser equânime. Museus e Instituições culturais
devem estar ao alcance de toda a população, sem distinção. É imprescindível que as
atenções sejam voltadas para essa realidade e que medidas sejam efetivamente tomadas.
Nosso trabalho é verificar junto aos usuários do Programa Rompendo Barreiras como e
o quê deve ser modificado para que as visitações sejam producentes e tragam
informações significativas para os visitantes com deficiência.
É importante também que tanto o acervo quanto as informações sobre o museu e
suas obras sejam apresentados de forma acessível. Retomando a visita no Museu do
Açude, afirmamos que tocar uma obra, nem sempre é sinônimo de danificá-la. Nesta
visita ficou evidente que o toque foi sinônimo de conhecer a obra, a peça, o local. Sem o
toque de nada valeria a visitação, além dos visitantes com deficiência visual, contamos
também com a presença de Solange, uma usuária surdocega. E, sem a participação da
guia-intérprete Mariana, não seria possível a interação da Solange com os demais
integrantes do grupo. Observar todas essas ocorrências faz com que os bolsistas mudem
sua postura.
Diante de experiências tão ricas, o Rompendo Barreiras concentra sua atenção
nos bolsistas. Ao longo do tempo foi possível detectar mudanças de postura, uso de
vocabulário apropriado às questões referentes à pessoa com deficiência e, em alguns
casos, presenciamos mudanças de áreas de atuação e um crescimento de trabalhos
confeccionados pelos bolsistas cujos temas estão ligados a assuntos referentes à
acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência.
Referências Bibliográficas
ABNT. Normas disponíveis em < http://www.acessibilidade.org.br/ > Acessado
em 30 de julho de 2011.
BRASIL. Decreto legislativo n° 186/2008 – Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo – de 9 de julho de 2008.
BRASIL. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
______. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS
COHEN, R. e DUARTE, C. R. "Research and Teaching of Accessibility and
Universal Design in Brazil: hindrances and challenges in a developing country".
Disponível em < http://www.proacesso.fau.ufrj.br/conceito.html > Acessado em 30 de
julho de 2011.

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Visita guiada a museus

  • 1. VISITA GUIADA AO MUSEU DO AÇUDE - RJ: UMA ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DOS BOLSISTAS DO ROMPENDO BARREIRAS Valeria de Oliveira Silva1 – ProPEd/UERJ – Prof.valeria_libras-braille@hotmail.com Kamilla Corrêa Loivos2 – ILE/UERJ – kk.loivos@gmail.com O Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB) da UERJ e o Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, há quatro anos, reuniram esforços e firmaram parceria em prol do movimento de acessibilidade nos museus do Estado do Rio de Janeiro administrados pelo IPHAN, que estão de acordo com três propostas do Núcleo PróAcesso: Desenvolver estudos e pesquisas sobre a relação da pessoa com deficiência com a sociedade e com a comunidade acadêmica, enfocando o espaço urbano e arquitetônico; Sensibilizar profissionais e futuros planejadores (alunos) sobre questões de acessibilidade e de desenho universal; (...) e Estabelecer intercâmbios com associações, grupos e entidades nacionais e estrangeiras, visando à definição de políticas públicas específicas (Cohen e Duarte, p. 1) Professores e bolsistas, alunos da graduação das duas instituições, visitaram os principais museus das cidades do Rio de Janeiro. O grande diferencial das visitas guiadas para verificar o nível de acessibilidade nesses ambientes informativos e culturais é a efetiva participação dos usuários do PRB – pessoas com deficiências físicas, sensoriais (surdez, cegueira, baixa visão e surdocegueira) e intelectuais. A partir da observação da atenção dispensada a aos visitantes com deficiência, dos serviços a eles disponibilizados e das estratégias encontradas para o oferecimento de informações que garantam equidade de oportunidade de acesso às informações sobre o museu é possível esboçar uma avaliação preliminar. Entretanto, as melhores respostas sobre as condições de acessibilidade dos museus vêm da experiência de quem sente na pele o impacto dessas visitas. Nesta pesquisa, o principal instrumento de avaliação é gerado a partir das reações dos usuários do Rompendo Barreiras e das observações feitas por eles 1 Mestranda em Educação – ProPEd/UERJ, Especialista: Surdez e Letramento nos Anos Iniciais para Crianças e EJA – ISERJ/INES-MEC e Linguística Aplicada – Instituto de Letras/UERJ. Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ. Professora de Língua Portuguesa no Município de Nilópolis/RJ. http://uerjrompendobarreiras.blogspot.com 2 Graduanda em Letras Português/Italiano – Instituto de Letras/UERJ. Bolsista de Extensão do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ.
  • 2. imediatamente após as visitações gravadas em áudio e vídeo e posteriormente em reuniões realizadas na UERJ. Detentores de instrumentos legais e técnicos, dos quais citamos a lei nº 10.436/02, os decretos nº 5296/04, nº 5626/05 e o decreto legislativo nº 186/08, além das normas da ABNT e, ainda, os relatos dos visitantes com deficiência, não há como questionar a necessidade de se tornar tais espaços acessíveis. Dentre os museus visitados, escolhemos para este trabalho a visita feita ao Museu do Açude na cidade do Rio de Janeiro. Durante a visita percebemos uma série de impossibilidades de acesso à informação sobre o acervo do Museu. Ao mesmo tempo em que alguns objetos podem ser tocados e existem rampas de acesso aos diferentes espaços do Museu, também existem quadros que não podem ser tocados pelos cegos e não têm descrições em Braille. O Museu não possuía intérprete de LIBRAS nem funcionários aptos a descreverem os detalhes de cada peça ou ambiente para pessoas com baixa visão, cego e/ou surdocegos. Em contrapartida, um equipamento multimídia na entrada do Museu que torna sua visitação acessível para o visitante surdo. O computador tem uma apresentação com fotos e textos, de forma interativa, detalhando obras e espaços do Museu do Açude. Percebemos que este dispositivo funcionou de forma positiva para a usuária Mayara que é surda. A intérprete pôde explorar, virtualmente, com a Mayara, todo museu e quando a visitação iniciou, ela já sabia o que encontraria. Antecipar as informações sobre o museu facilitou o entendimento do espaço e seu acervo. A atenção dispensada aos visitantes com deficiência, os serviços disponibilizados, as estratégias encontradas para tornar as informações acessíveis e a receptividade dos visitantes são elementos que podem sensibilizar os gestores responsáveis pelos museus e futuros guias, além de servirem como fontes para a produção de material didático e científico sobre questões de acessibilidade e de desenho universal. Para o Rompendo Barreiras, especificamente, essas atividades contribuem para o processo formativo dos bolsistas. Concluímos que é muito importante testar a acessibilidade de tais espaços, todos têm direito à cultura, mas o acesso deve ser equânime. Museus e Instituições culturais devem estar ao alcance de toda a população, sem distinção. É imprescindível que as atenções sejam voltadas para essa realidade e que medidas sejam efetivamente tomadas. Nosso trabalho é verificar junto aos usuários do Programa Rompendo Barreiras como e
  • 3. o quê deve ser modificado para que as visitações sejam producentes e tragam informações significativas para os visitantes com deficiência. É importante também que tanto o acervo quanto as informações sobre o museu e suas obras sejam apresentados de forma acessível. Retomando a visita no Museu do Açude, afirmamos que tocar uma obra, nem sempre é sinônimo de danificá-la. Nesta visita ficou evidente que o toque foi sinônimo de conhecer a obra, a peça, o local. Sem o toque de nada valeria a visitação, além dos visitantes com deficiência visual, contamos também com a presença de Solange, uma usuária surdocega. E, sem a participação da guia-intérprete Mariana, não seria possível a interação da Solange com os demais integrantes do grupo. Observar todas essas ocorrências faz com que os bolsistas mudem sua postura. Diante de experiências tão ricas, o Rompendo Barreiras concentra sua atenção nos bolsistas. Ao longo do tempo foi possível detectar mudanças de postura, uso de vocabulário apropriado às questões referentes à pessoa com deficiência e, em alguns casos, presenciamos mudanças de áreas de atuação e um crescimento de trabalhos confeccionados pelos bolsistas cujos temas estão ligados a assuntos referentes à acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência. Referências Bibliográficas ABNT. Normas disponíveis em < http://www.acessibilidade.org.br/ > Acessado em 30 de julho de 2011. BRASIL. Decreto legislativo n° 186/2008 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo – de 9 de julho de 2008. BRASIL. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. ______. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. ______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS COHEN, R. e DUARTE, C. R. "Research and Teaching of Accessibility and Universal Design in Brazil: hindrances and challenges in a developing country". Disponível em < http://www.proacesso.fau.ufrj.br/conceito.html > Acessado em 30 de julho de 2011.