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InovInovInovInovInovação na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superior
Marcos MasettoMarcos MasettoMarcos MasettoMarcos MasettoMarcos Masetto11111
1
Professor do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo da Pontifícia
Universidade Católica (PUC-SP); professor do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade
Presbiteriana Mackenzie. <mmasetto@ajato.com.br>
Organizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéias
O interesse pela temática da Inovação na Educação Superior foi
despertado pelo contato recente com palestras, artigos, livros e projetos
sobre o assunto, com diferentes conotações, a saber: utilizar Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação na prática docente; prover os
alunos de computadores para suas anotações e trabalhos escolares; dispor
de laboratórios de informática; substituir aulas expositivas por trabalhos
em grupo; trabalhar com ensino a distância.
Considerando minha experiência de quarenta anos de docência e
pesquisa sobre ensino na universidade, levanto algumas reflexões visando
contribuir para o debate atual sobre o tema, a partir do conceito de
inovação na educação superior, entendida como o conjunto de alterações
que afetam pontos-chave e eixos constitutivos da organização do ensino
universitário provocadas por mudanças na sociedade ou por reflexões
sobre concepções intrínsecas à missão da Educação Superior.
1 Examinando o primeiro elemento constitutivo do conceito, entre as
alterações que afetam pontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos da
organização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitário, pode-se considerar:
· o projeto pedagógico de um curso ou de uma Instituição, desde sua
criação (pela inexistência dele) até alterações no projeto existente, por
força de novas exigências da sociedade ou de novas políticas
governamentais;
· a explicitação de objetivos educacionais mais amplos incluindo, além
dos aspectos cognoscitivos, habilidades e competências humanas e
profissionais e atitudes e comportamentos exigidos pela sociedade atual,
como ética, política, profissionalismo;
· a re-organização e flexibilização curricular para atender às novas
exigências do projeto pedagógico ou de novas metas educacionais;
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· a reconceptualização do papel das disciplinas como componentes
curriculares, selecionadas em função dos objetivos formativos pretendidos
e como fonte de informações necessárias para o profissional que se pretende
formar;
· a integração das disciplinas e atividades curriculares em função dos
objetivos educacionais, superando o isolamento e a fragmentação do
conhecimento;
· a substituição da metodologia tradicional, baseada apenas em aulas
expositivas, por metodologias que favoreçam o alcance dos vários objetivos
educacionais, estimulem o aluno para aprender e possibilitem sua
participação no processo de aprendizagem;
· a exploração das novas tecnologias, baseadas na informática,
telemática, internet, propiciando atividades a distância, fora do espaço sala
de aula, ao mesmo tempo estimulando o aluno para o encontro com o
professor e os colegas;
· a revisão do conceito de avaliação, entendendo-a como avaliação
formativa, instrumento de feedback (retro-informação) que motive o aluno
para aprender, colabore para o seu desenvolvimento integral, o acompanhe
em seu processo de aprendizagem de forma contínua, e que, com a
colaboração de colegas, professor e do próprio aluno (auto- avaliação),
consiga ampliar e aprofundar sua aprendizagem;
· a substituição do papel do professor de ministrador de aulas e
transmissor de informações para o papel de mediador pedagógico,
desenvolvendo relação de parceria e co-responsabilidade com seus alunos,
trabalhando em equipe;
· a preparação dos professores para se comprometerem com a inovação e
assumirem projetos inovadores, mediante um trabalho de formação
docente contínua e em serviço que possibilite a reflexão sobre suas
atividades docentes, o intercâmbio de experiências com colegas e o diálogo
entre as áreas;
· a revisão de infraestrutura de apoio para projetos inovadores,
incluindo biblioteca atualizada e informatizada, laboratórios adequados,
preparação dos novos ambientes de aprendizagem.
2 Considerando o segundo elemento constitutivo de conceito de inovação
apresentado – alterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedade –
sabe-se que por muito tempo o sistema universitário brasileiro vem se
organizando conforme o modelo francês-napoleônico, voltado
principalmente para a formação de profissionais, a partir de currículos
inicialmente transpostos de universidades européias, com alterações
posteriores que não afetaram significativamente o modelo original.
Nas últimas três décadas, a sociedade brasileira vem sofrendo profundas
alterações, provocadas principalmente pela nova revolução tecnológica da
informática e da telemática que, além de afetar a vida cotidiana das pessoas,
atinge o setores fundamentais da vida universitária.
Na chamada “Sociedade do Conhecimento” somos bombardeados com
informações procedentes das mais longínquas regiões do globo,
disseminadas rapidamente através da Internet, de sites especializados, da
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mídia, das revistas de grande circulação, que abordam assuntos outrora só
encontrados em periódicos científicos. Tais informações, ao mesmo tempo
em que nos atualizam, deixam uma sensação de impotência em relação a
acompanharmos tudo o que acontece, mesmo que fiquemos restritos a
nossa área de especialização.
Mas sendo o conhecimento a matéria prima de trabalho da escola, em
particular da educação superior, é preciso avançar na reflexão sobre as
conseqüências das alterações na sociedade, trazidas pela tecnologia, para o
trabalho acadêmico na universidade, a exigir mudanças profundas na
cultura organizacional da instituição. Para que essas mudanças aconteçam,
sabe-se que é preciso, no mínimo: abertura, diálogo, intercomunicação e
parceria com as mais diversas fontes de produção de conhecimento; revisão e
reformulação de bancos de dados e informações; implantação de novos
processos informativos e de comunicação.
Por outro lado, as atuais demandas da “Sociedade do Conhecimento”
levam a uma crise das próprias carreiras profissionais, pela exigência de
novas habilidades e competências, sem desconsiderar a competência técnica:
trabalho em equipe, adaptação a situações novas, aplicação de
conhecimento e aprendizagens, atualização contínua pela pesquisa, abertura
à crítica, busca de soluções criativas, inovadoras, fluência em vários idiomas,
domínio do computador e de processos de informática, gestão de equipe,
diálogo entre pares. Tais exigências afetam diretamente a universidade em
seu papel de formação do profissional exigido pela sociedade atual. O que
necessariamente leva a se pensar em inovação na educação superior.
Além disto, as atuais políticas governamentais para a Educação Superior,
independentemente dos princípios que as provocaram, têm dado espaço
para propostas de inovação no ensino de graduação e na pesquisa em
diferentes áreas do conhecimento, envolvendo parcerias entre organizações
da mesma área, com objetivos comuns, ou entre organizações de áreas
diferentes com objetivos afins. A educação superior e a pesquisa na
universidade estão exigindo cada vez mais o conhecimento interdisciplinar,
cooperativo, integrado.
3 Finalmente, uma breve reflexão sobre o último componente constitutivo
do conceito de inovação apresentado – alterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vida
das instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas à
missão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superior.
Revendo a Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI:
Visão e Ação da UNESCO, esta defende a missão do Ensino Superior voltada
para a formação de pessoas altamente qualificadas e cidadãos responsáveis,
aprendizagem permanente, promoção, geração e difusão da pesquisa e
proteção e consolidação de valores atuais. Destaca a função ética da
universidade, a necessidade de reforçar a cooperação da Academia com o
mundo do trabalho, analisando e prevenindo as necessidades da sociedade. O
documento da UNESCO explicita, ainda, alguns aspectos a exigir mudanças
essenciais, inovadoras, na educação superior: nos currículos, métodos
pedagógicos, na formação contínua de professores, incluindo a formação
pedagógica; além da incorporação crítica da tecnologia, da educação a
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distância e da compreensão e exploração dos ambientes virtuais. Tais pontos
poderão provocar inovações significativas e relevantes na Educação
Superior.
Além destes, outros indicadores da inovação estão na pauta atual das
discussões acadêmicas. O ensino com pesquisa na graduação e o uso de
novas tecnologias na sala de aula, são defendidos como propostas de tornar
o estudante universitário sujeito do processo de aprendizagem, alterando
radicalmente a disposição anterior de se entregar todas as informações já
prontas e sistematizadas pelo professor para memorização e reprodução. A
valorização da parceria e co-participação entre professores e alunos e entre
os próprios alunos na dinamização do processo de aprendizagem e de
comunicação se justificam pela necessidade de gerar novas formas de
trabalho pedagógico e aproveitamento das atividades escolares. Defende-se,
por fim, o papel do professor como educador responsável pela mediação
pedagógica, que estimule a aprendizagem do aluno como processo pessoal e
grupal, oriente seus trabalhos, discuta com ele suas dúvidas, seus
problemas, incentivando a avançar no processo do conhecimento.
Buscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutores
Autores da área da Administração (Drucher, 2000; Senge, 1996; Kanter,
1996) têm colocado a questão da inovação na pauta de debate atual sobre a
crise das organizações sociais.
Drucker (2000) afirma que nos próximos cinqüenta anos as escolas e
universidades sofrerão mudanças e inovações mais drásticas que nos seus
últimos trezentos anos quando se organizaram em torno da mídia
impressa. As novas tecnologias de informação e comunicação, a informática
e a telemática, a perspectiva da aprendizagem contínua, ou seja, da “life
long learning”, têm criado novas demandas sociais, exigindo das
organizações respostas inovadoras, uma vez que as soluções antigas já não
se mostram suficientes e adequadas.
A organização para a mudança,
requer um alto grau de descentralização. Isto porque a
organização deve ser estruturada para tomar decisões
rapidamente. E essas decisões devem ser baseadas na
proximidade – com o desempenho, com o mercado, com a
tecnologia, e com todas as muitas mudanças ocorrentes na
sociedade no meio ambiente, na demografia e no conhecimento
que propiciarão as oportunidades para a inovação. (Drucker,
2000, p.7)
Senge (1996) chama atenção para uma atitude fundamental em qualquer
inovação: o compromisso entre os que estão envolvidos no projeto de
mudança, pois inovação e mudança andam juntas, mas só acontecem de fato
quando as pessoas nelas envolvidas se abrem para aprender, para mudar,
para adquirir novos conhecimentos, para alterar conceitos e idéias
trabalhadas, às vezes, durante muitos anos, para assumir novos
comportamentos e atitudes não comuns até aquele momento, para
201
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repensar a cultura pessoal e organizacional vivida até aquele momento,
para mudar suas próprias crenças e aderir a novas e fundamentais maneiras
de pensar e de agir.
Kanter (1996) focaliza outra grande característica da inovação: a parceria
ou a capacidade de desenvolver fortes vínculos entre as organizações,
defendendo que “cultura da empresa deva ser aberta em duas direções: ao
cliente, cuja voz e visão são o melhor guia para o desenvolvimento dos
produtos e a todo pessoal da empresa, cujas idéias devem ser ouvidas”
(p.110). O desenvolvimento da organização passa pela linha da cooperação
e da parceria, não mais pelo individualismo e fechamento de cada um em
seu negócio.
Na área da educação, Imbernón (2000) desenvolve reflexões
interessantes sobre os desafios do futuro imediato para a educação, muito
próximas das idéias sobre inovação na educação superior trazidas na
primeira parte deste trabalho, e destaca quatro idéias-força na base da
mudança que deve impulsionar o futuro imediato da educação:
a recuperação por parte dos professores e demais agentes
educativos do controle sobre seu processo de trabalho; a
valorização do conhecimento, tanto daquele já adquirido e
desenvolvido pelas gerações e culturas anteriores, que tem seu
valor e importância mesmo nos dias de hoje, mas que se
apresenta como insuficiente para os próximos tempos, quanto
dos novos conhecimentos que são investigados e produzidos
atualmente em novas condições de número de informações, de
velocidade de comunicação e de proliferação de fontes de
conhecimento; a valorização da comunidade como verdadeira
integrante do processo educativo, da comunidade de
aprendizagem, co-responsável pelo projeto pedagógico da
instituição; a diversidade como projeto cultural e educativo.
(Imbernón, 2000, p.80)
Procurando resumir seu pensamento sobre mudanças em educação,
Imbernón (2000, p.85) identifica alguns imperativos:
um meio social baseado na informação e nas comunicações;
a tendência a que tudo seja planejado; uma situação de crise em
relação ao que se deve aprender e/ou ensinar em um mundo
onde imperam a incerteza e a mudança vertiginosa; o novo papel
do educador como gestor e mediador de aprendizagem.
Tais imperativos comportam novas exigências e demandas à instituição
escolar e aos professores, em termos de uma nova concepção de trabalho
educativo:
análise da obsolescência dos processos, dos materiais e das
ferramentas de aprendizagem existentes; diagnóstico das novas
necessidades dos alunos; busca de novas motivações dos alunos
202
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para a aprendizagem; grande influência do meio social na
aprendizagem; busca de novos métodos; gestão coletiva da
aprendizagem; utilização dos meios tecnológicos; formação
permanente como parte intrínseca da profissão de educar e como
compromisso na aprendizagem durante toda a vida. (Imbernón,
2000, p.89-90)
Neste espaço aberto a outras idéias que contribuam para o desenvolvimento
de projetos inovadores para a educação superior, buscou-se sublinhar alguns
aspectos essenciais do processo de mudança educativa, a refletir-se na
formação de profissionais críticos e competentes, exigidos pela sociedade
atual.
Referências
DRUCKER, P. A nova sociedade das organizações. In: HOWARD, R. (Org.) Aprendizado
organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p.1-7.
IMBERNÓN, F. (Org.) A educação no século XXI. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
KANTER, R. M. Líderes da classe mundial: o poder da parceria. In: HESSELBEIN, F. ; GOLDSMITH, M.;
BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.100-5.
SENGE, P. Conduzindo organizações voltadas para o aprendizado: o destemido, o poderoso e o
invisível. In: HESSELBEIN, F.; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo:
Futura, 1996. p.121-5.
MASETTO, M. Innovation in higher education, Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p. ,
set.2003-fev.2004.
This paper discusses the concept of “Innovation” that is frequently found to mean changes in higher
education. It explores features of the innovation process such as commitment, partnership and
decentralization.
KEY WORDS: Organizational innovation; social change; higher education.
Este artigo discute o conceito de “inovação” freqüentemente encontrado referindo-se a mudanças na
Educação Superior, explorando algumas características de um processo de inovação: compromisso,
parceria, descentralização.
PALAVRAS-CHAVE: Inovação organizacional; mudança social; educação superior.
Este artículo discute el concepto de “innovación” que frecuentemente encontramos refiriéndose a
alteraciones en la Enseñanza Superior. Presenta ideas que exploran algunas características de un
proceso de innovación como por ejemplo, el compromiso, la asociación y el proceso de
descentralización.
PALABRAS CLAVE: Innovación organizacional; cambio social; enseñanza superior.
Recebido para publicação em 04/03/2003.
Aprovado para publicação em 07/11/2003.

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  • 1. 197 InovInovInovInovInovação na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superioração na Educação Superior Marcos MasettoMarcos MasettoMarcos MasettoMarcos MasettoMarcos Masetto11111 1 Professor do Departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação e Currículo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP); professor do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie. <mmasetto@ajato.com.br> Organizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéiasOrganizando idéias O interesse pela temática da Inovação na Educação Superior foi despertado pelo contato recente com palestras, artigos, livros e projetos sobre o assunto, com diferentes conotações, a saber: utilizar Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na prática docente; prover os alunos de computadores para suas anotações e trabalhos escolares; dispor de laboratórios de informática; substituir aulas expositivas por trabalhos em grupo; trabalhar com ensino a distância. Considerando minha experiência de quarenta anos de docência e pesquisa sobre ensino na universidade, levanto algumas reflexões visando contribuir para o debate atual sobre o tema, a partir do conceito de inovação na educação superior, entendida como o conjunto de alterações que afetam pontos-chave e eixos constitutivos da organização do ensino universitário provocadas por mudanças na sociedade ou por reflexões sobre concepções intrínsecas à missão da Educação Superior. 1 Examinando o primeiro elemento constitutivo do conceito, entre as alterações que afetam pontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos dapontos-chave e eixos constitutivos da organização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitárioorganização do ensino universitário, pode-se considerar: · o projeto pedagógico de um curso ou de uma Instituição, desde sua criação (pela inexistência dele) até alterações no projeto existente, por força de novas exigências da sociedade ou de novas políticas governamentais; · a explicitação de objetivos educacionais mais amplos incluindo, além dos aspectos cognoscitivos, habilidades e competências humanas e profissionais e atitudes e comportamentos exigidos pela sociedade atual, como ética, política, profissionalismo; · a re-organização e flexibilização curricular para atender às novas exigências do projeto pedagógico ou de novas metas educacionais; Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004
  • 2. 198 ESPAÇO ABERTO Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004 · a reconceptualização do papel das disciplinas como componentes curriculares, selecionadas em função dos objetivos formativos pretendidos e como fonte de informações necessárias para o profissional que se pretende formar; · a integração das disciplinas e atividades curriculares em função dos objetivos educacionais, superando o isolamento e a fragmentação do conhecimento; · a substituição da metodologia tradicional, baseada apenas em aulas expositivas, por metodologias que favoreçam o alcance dos vários objetivos educacionais, estimulem o aluno para aprender e possibilitem sua participação no processo de aprendizagem; · a exploração das novas tecnologias, baseadas na informática, telemática, internet, propiciando atividades a distância, fora do espaço sala de aula, ao mesmo tempo estimulando o aluno para o encontro com o professor e os colegas; · a revisão do conceito de avaliação, entendendo-a como avaliação formativa, instrumento de feedback (retro-informação) que motive o aluno para aprender, colabore para o seu desenvolvimento integral, o acompanhe em seu processo de aprendizagem de forma contínua, e que, com a colaboração de colegas, professor e do próprio aluno (auto- avaliação), consiga ampliar e aprofundar sua aprendizagem; · a substituição do papel do professor de ministrador de aulas e transmissor de informações para o papel de mediador pedagógico, desenvolvendo relação de parceria e co-responsabilidade com seus alunos, trabalhando em equipe; · a preparação dos professores para se comprometerem com a inovação e assumirem projetos inovadores, mediante um trabalho de formação docente contínua e em serviço que possibilite a reflexão sobre suas atividades docentes, o intercâmbio de experiências com colegas e o diálogo entre as áreas; · a revisão de infraestrutura de apoio para projetos inovadores, incluindo biblioteca atualizada e informatizada, laboratórios adequados, preparação dos novos ambientes de aprendizagem. 2 Considerando o segundo elemento constitutivo de conceito de inovação apresentado – alterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedadealterações provocadas por mudanças na sociedade – sabe-se que por muito tempo o sistema universitário brasileiro vem se organizando conforme o modelo francês-napoleônico, voltado principalmente para a formação de profissionais, a partir de currículos inicialmente transpostos de universidades européias, com alterações posteriores que não afetaram significativamente o modelo original. Nas últimas três décadas, a sociedade brasileira vem sofrendo profundas alterações, provocadas principalmente pela nova revolução tecnológica da informática e da telemática que, além de afetar a vida cotidiana das pessoas, atinge o setores fundamentais da vida universitária. Na chamada “Sociedade do Conhecimento” somos bombardeados com informações procedentes das mais longínquas regiões do globo, disseminadas rapidamente através da Internet, de sites especializados, da
  • 3. 199 ESPAÇO ABERTO Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004 mídia, das revistas de grande circulação, que abordam assuntos outrora só encontrados em periódicos científicos. Tais informações, ao mesmo tempo em que nos atualizam, deixam uma sensação de impotência em relação a acompanharmos tudo o que acontece, mesmo que fiquemos restritos a nossa área de especialização. Mas sendo o conhecimento a matéria prima de trabalho da escola, em particular da educação superior, é preciso avançar na reflexão sobre as conseqüências das alterações na sociedade, trazidas pela tecnologia, para o trabalho acadêmico na universidade, a exigir mudanças profundas na cultura organizacional da instituição. Para que essas mudanças aconteçam, sabe-se que é preciso, no mínimo: abertura, diálogo, intercomunicação e parceria com as mais diversas fontes de produção de conhecimento; revisão e reformulação de bancos de dados e informações; implantação de novos processos informativos e de comunicação. Por outro lado, as atuais demandas da “Sociedade do Conhecimento” levam a uma crise das próprias carreiras profissionais, pela exigência de novas habilidades e competências, sem desconsiderar a competência técnica: trabalho em equipe, adaptação a situações novas, aplicação de conhecimento e aprendizagens, atualização contínua pela pesquisa, abertura à crítica, busca de soluções criativas, inovadoras, fluência em vários idiomas, domínio do computador e de processos de informática, gestão de equipe, diálogo entre pares. Tais exigências afetam diretamente a universidade em seu papel de formação do profissional exigido pela sociedade atual. O que necessariamente leva a se pensar em inovação na educação superior. Além disto, as atuais políticas governamentais para a Educação Superior, independentemente dos princípios que as provocaram, têm dado espaço para propostas de inovação no ensino de graduação e na pesquisa em diferentes áreas do conhecimento, envolvendo parcerias entre organizações da mesma área, com objetivos comuns, ou entre organizações de áreas diferentes com objetivos afins. A educação superior e a pesquisa na universidade estão exigindo cada vez mais o conhecimento interdisciplinar, cooperativo, integrado. 3 Finalmente, uma breve reflexão sobre o último componente constitutivo do conceito de inovação apresentado – alterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vidaalterações que traduzem na vida das instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas àdas instituições as reflexões atuais sobre concepções intrínsecas à missão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superiormissão da Educação Superior. Revendo a Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI: Visão e Ação da UNESCO, esta defende a missão do Ensino Superior voltada para a formação de pessoas altamente qualificadas e cidadãos responsáveis, aprendizagem permanente, promoção, geração e difusão da pesquisa e proteção e consolidação de valores atuais. Destaca a função ética da universidade, a necessidade de reforçar a cooperação da Academia com o mundo do trabalho, analisando e prevenindo as necessidades da sociedade. O documento da UNESCO explicita, ainda, alguns aspectos a exigir mudanças essenciais, inovadoras, na educação superior: nos currículos, métodos pedagógicos, na formação contínua de professores, incluindo a formação pedagógica; além da incorporação crítica da tecnologia, da educação a
  • 4. 200 ESPAÇO ABERTO Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004 distância e da compreensão e exploração dos ambientes virtuais. Tais pontos poderão provocar inovações significativas e relevantes na Educação Superior. Além destes, outros indicadores da inovação estão na pauta atual das discussões acadêmicas. O ensino com pesquisa na graduação e o uso de novas tecnologias na sala de aula, são defendidos como propostas de tornar o estudante universitário sujeito do processo de aprendizagem, alterando radicalmente a disposição anterior de se entregar todas as informações já prontas e sistematizadas pelo professor para memorização e reprodução. A valorização da parceria e co-participação entre professores e alunos e entre os próprios alunos na dinamização do processo de aprendizagem e de comunicação se justificam pela necessidade de gerar novas formas de trabalho pedagógico e aproveitamento das atividades escolares. Defende-se, por fim, o papel do professor como educador responsável pela mediação pedagógica, que estimule a aprendizagem do aluno como processo pessoal e grupal, oriente seus trabalhos, discuta com ele suas dúvidas, seus problemas, incentivando a avançar no processo do conhecimento. Buscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutoresBuscando interlocutores Autores da área da Administração (Drucher, 2000; Senge, 1996; Kanter, 1996) têm colocado a questão da inovação na pauta de debate atual sobre a crise das organizações sociais. Drucker (2000) afirma que nos próximos cinqüenta anos as escolas e universidades sofrerão mudanças e inovações mais drásticas que nos seus últimos trezentos anos quando se organizaram em torno da mídia impressa. As novas tecnologias de informação e comunicação, a informática e a telemática, a perspectiva da aprendizagem contínua, ou seja, da “life long learning”, têm criado novas demandas sociais, exigindo das organizações respostas inovadoras, uma vez que as soluções antigas já não se mostram suficientes e adequadas. A organização para a mudança, requer um alto grau de descentralização. Isto porque a organização deve ser estruturada para tomar decisões rapidamente. E essas decisões devem ser baseadas na proximidade – com o desempenho, com o mercado, com a tecnologia, e com todas as muitas mudanças ocorrentes na sociedade no meio ambiente, na demografia e no conhecimento que propiciarão as oportunidades para a inovação. (Drucker, 2000, p.7) Senge (1996) chama atenção para uma atitude fundamental em qualquer inovação: o compromisso entre os que estão envolvidos no projeto de mudança, pois inovação e mudança andam juntas, mas só acontecem de fato quando as pessoas nelas envolvidas se abrem para aprender, para mudar, para adquirir novos conhecimentos, para alterar conceitos e idéias trabalhadas, às vezes, durante muitos anos, para assumir novos comportamentos e atitudes não comuns até aquele momento, para
  • 5. 201 ESPAÇO ABERTO Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004 repensar a cultura pessoal e organizacional vivida até aquele momento, para mudar suas próprias crenças e aderir a novas e fundamentais maneiras de pensar e de agir. Kanter (1996) focaliza outra grande característica da inovação: a parceria ou a capacidade de desenvolver fortes vínculos entre as organizações, defendendo que “cultura da empresa deva ser aberta em duas direções: ao cliente, cuja voz e visão são o melhor guia para o desenvolvimento dos produtos e a todo pessoal da empresa, cujas idéias devem ser ouvidas” (p.110). O desenvolvimento da organização passa pela linha da cooperação e da parceria, não mais pelo individualismo e fechamento de cada um em seu negócio. Na área da educação, Imbernón (2000) desenvolve reflexões interessantes sobre os desafios do futuro imediato para a educação, muito próximas das idéias sobre inovação na educação superior trazidas na primeira parte deste trabalho, e destaca quatro idéias-força na base da mudança que deve impulsionar o futuro imediato da educação: a recuperação por parte dos professores e demais agentes educativos do controle sobre seu processo de trabalho; a valorização do conhecimento, tanto daquele já adquirido e desenvolvido pelas gerações e culturas anteriores, que tem seu valor e importância mesmo nos dias de hoje, mas que se apresenta como insuficiente para os próximos tempos, quanto dos novos conhecimentos que são investigados e produzidos atualmente em novas condições de número de informações, de velocidade de comunicação e de proliferação de fontes de conhecimento; a valorização da comunidade como verdadeira integrante do processo educativo, da comunidade de aprendizagem, co-responsável pelo projeto pedagógico da instituição; a diversidade como projeto cultural e educativo. (Imbernón, 2000, p.80) Procurando resumir seu pensamento sobre mudanças em educação, Imbernón (2000, p.85) identifica alguns imperativos: um meio social baseado na informação e nas comunicações; a tendência a que tudo seja planejado; uma situação de crise em relação ao que se deve aprender e/ou ensinar em um mundo onde imperam a incerteza e a mudança vertiginosa; o novo papel do educador como gestor e mediador de aprendizagem. Tais imperativos comportam novas exigências e demandas à instituição escolar e aos professores, em termos de uma nova concepção de trabalho educativo: análise da obsolescência dos processos, dos materiais e das ferramentas de aprendizagem existentes; diagnóstico das novas necessidades dos alunos; busca de novas motivações dos alunos
  • 6. 202 ESPAÇO ABERTO Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.197-202, set.2003-fev.2004 para a aprendizagem; grande influência do meio social na aprendizagem; busca de novos métodos; gestão coletiva da aprendizagem; utilização dos meios tecnológicos; formação permanente como parte intrínseca da profissão de educar e como compromisso na aprendizagem durante toda a vida. (Imbernón, 2000, p.89-90) Neste espaço aberto a outras idéias que contribuam para o desenvolvimento de projetos inovadores para a educação superior, buscou-se sublinhar alguns aspectos essenciais do processo de mudança educativa, a refletir-se na formação de profissionais críticos e competentes, exigidos pela sociedade atual. Referências DRUCKER, P. A nova sociedade das organizações. In: HOWARD, R. (Org.) Aprendizado organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p.1-7. IMBERNÓN, F. (Org.) A educação no século XXI. Porto Alegre: ARTMED, 2000. KANTER, R. M. Líderes da classe mundial: o poder da parceria. In: HESSELBEIN, F. ; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.100-5. SENGE, P. Conduzindo organizações voltadas para o aprendizado: o destemido, o poderoso e o invisível. In: HESSELBEIN, F.; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.121-5. MASETTO, M. Innovation in higher education, Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p. , set.2003-fev.2004. This paper discusses the concept of “Innovation” that is frequently found to mean changes in higher education. It explores features of the innovation process such as commitment, partnership and decentralization. KEY WORDS: Organizational innovation; social change; higher education. Este artigo discute o conceito de “inovação” freqüentemente encontrado referindo-se a mudanças na Educação Superior, explorando algumas características de um processo de inovação: compromisso, parceria, descentralização. PALAVRAS-CHAVE: Inovação organizacional; mudança social; educação superior. Este artículo discute el concepto de “innovación” que frecuentemente encontramos refiriéndose a alteraciones en la Enseñanza Superior. Presenta ideas que exploran algunas características de un proceso de innovación como por ejemplo, el compromiso, la asociación y el proceso de descentralización. PALABRAS CLAVE: Innovación organizacional; cambio social; enseñanza superior. Recebido para publicação em 04/03/2003. Aprovado para publicação em 07/11/2003.