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RELATÓRIO TÉCNICO
ANÁLISE SOBRE AS INTERVENÇÕES OCORRIDAS NA ARBORIZAÇÃO
URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP, EM DIVERSOS ESPAÇOS
LIVRES DE USO PÚBLICO, COM A PRÁTICA MACIÇA DE PODA E
SUPRESSÃO DE ÁRVORES.
Objeto: analisar, através de estudo técnico, o dano ambiental causado pelas
intervenções nas áreas verdes, com a prática maciça e indiscriminada de poda e
supressão de árvores, do município de Campinas, SP, iniciadas no ano de 2009,
pelo Departamento Municipal de Parques e Jardins, e praticadas até o momento
presente.
Executor: ROSANA NEGREIROS – CREA-SP: 060.105.487-6
Engenheira Agrônoma, pela ESALQ - USP, desde 1981
Pós Graduada em Gestão Ambiental pela UFSCar, desde 2007
Empresária no setor de Paisagismo, desde 1989.
INTRODUÇÃO
O tema arborização urbana tem sido abordado em inúmeras publicações
científicas e todas são unânimes em considerar sua importância sob o aspecto
das várias funções que representa, no planejamento e na administração das
cidades, para a sociedade e para o meio ambiente.
O desenvolvimento das cidades brasileiras se deu às expensas de grandes
devastações de áreas verdes. Hoje, manter e multiplicar a vegetação no espaço
urbano se tornou um sério problema para todos os setores da sociedade que ali
convivem.
É questão premente para as aglomerações urbanas o estabelecimento de políticas
que impliquem a preservação das áreas verdes e o uso do solo de forma
sustentável, visando contribuir para o equilíbrio do meio no qual o homem habita e
vive mais intensamente.
Com a ocorrência cada vez mais constante de problemas ambientais, as questões
relativas à arborização urbana assumem importância primordial na gestão das
cidades. No caso do Brasil, em que quase 80% da população vive no meio
urbano, não se pode prescindir da presença da vegetação arbórea nas cidades,
posto que constitui um importante indicador de qualidade ambiental.
Na gama de benefícios que a presença das árvores nas cidades traz consigo
podem ser destacados aspectos sociais, estéticos, psicológicos, climáticos,
ambientais e ecológicos.
METODOLOGIA
Para a elaboração do presente relatório foi usado material fotográfico, extraído de
arquivo pessoal, e imagens de satélites, coletadas do Google Earth. Assim,
encontram-se aqui imagens relevantes, que ilustram o dano ambiental provocado
pelas intervenções na arborização urbana do município de Campinas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS E DISCUSSÃO
Este relatório apresenta documentação fotográfica e imagens de satélite (Google
Earth) que ilustram 04 áreas verdes, abaixo relacionadas, no município de
Campinas, submetidas recentemente a severas intervenções em sua arborização,
feitas pelo Departamento Municipal de Parques e Jardins:
- Praça Ralph Stettinger, na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul)
(Fotos – 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
19).
- Praça José Alves Teixeira Camargo, Rua Coronel Silva Teles com a Rua
João Mendes Junior (Fotos – 20, 21, 22, 23).
- Canteiros centrais e taludes da Av. Aquidabã (Fotos 24, 25, 26, 27, 28,
29,30, 31, 32, 33, 34, 35, 36 ,37, 38, 39, 40, 41).
- A Praça Perseu Leite de Barros, entre a Rua Oriente e a Avenida José de
Souza Campos (Norte-Sul) (Fotos 42, 43, 44, 45, 46, 47).
Nas fotos que se seguem é possível analisar as áreas verdes, antes e depois de
sofrerem as intervenções de poda e supressão de árvores.
Fica evidente o grande número de árvores adultas que foram suprimidas e a
expressiva redução do volume das copas.
O procedimento de poda foi feito, em sua maioria, em árvores já adultas, bem
formadas, com o corte de galhos vitais e de grandes dimensões, expondo tecidos
mais velhos e vulneráveis, do centro do galho, menos aptos à “cicatrização”
(compartimentalização), que poderão servir de entrada de fungos e insetos
biodeterioradores. Esses tecidos, expostos pela poda, sofrerão também com as
altas temperaturas geradas pela insolação direta, podendo ocorrer morte das
células, causando sensível prejuízo às árvores.
Em médio prazo, seus lenhos podem sofrer necrose, apodrecimento, podendo até
provocar a morte das plantas.
Outro aspecto das podas mal executadas, que não respeitam a arquitetura da
planta, suprimindo grande parte da copa de forma desproporcional, é o
comprometimento do equilíbrio estrutural das árvores, tirando sua estabilidade
tornando-as mais vulneráveis a quedas.
Como a poda drástica provoca um grande desequilíbrio entre o volume de copa,
onde se dá a assimilação, e o volume de raízes, onde se dá a absorção, a
tendência da árvore para repor as folhas suprimidas será produzir uma brotação
profusa, na base dos galhos podados, dando à árvore um aspecto “vassoura”,
indesejável à sua arquitetura.
As podas de árvores adultas, tecnicamente adequadas, devem ser feitas sempre
pensando na preservação da arquitetura de suas copas, com a eliminação apenas
de ramos mortos e doentes.
Considerando que a vegetação arbórea tem função de suma importância nos
sistemas urbanos, as podas drásticas e a supressão de árvores, em várias áreas
verdes já consolidadas, conforme ilustrado nas imagens que constam desse
relatório, implicam em grande perda ambiental para o Município.
Maciços arbóreos funcionam como reguladores do microclima urbano. Árvores
adultas, principalmente as de grande porte, produzem sombra, que atenua o
aquecimento e interceptam a radiação solar ultravioleta, diminuindo seus efeitos
danosos à saúde. Também regulam a umidade relativa do ar, melhorando o
conforto térmico humano.
Outros benefícios da presença de maciços arbóreos que podem ser enumerados
são:
- Redução da poluição atmosférica: As copas das árvores podem reter até
70% da poeira em suspensão. Também removem gases tóxicos existentes
na atmosfera funcionando como filtros. Lançam oxigênio na atmosfera,
diluindo os gases poluentes.
- Redução de ruído: atenuam os níveis de ruído, absorvem as ondas sonoras
e interferem na sua refração e reflexão, reduzindo a poluição sonora.
- Controla o balanço hídrico: intercepta a água de chuva, reduz seu impacto
no solo, diminui o escorrimento superficial, evitando erosão e assoreamento
dos cursos d’água. Também melhora drenagem urbana, evita enchentes e
reabastece o lençol freático.
- Enriquece a paisagem: o efeito estético da presença de árvores na cidade é
o primeiro a ser notado pelas pessoas. A beleza das copas, suas formas
estrutura, textura e floradas enriquecem a paisagem, tornando-a mais tênue
e harmoniosa, amenizando as diferenças entre a escala humana e os
componentes das construções urbanas.
- Valor econômico: o patrimônio arbóreo também tem que ser considerado
como qualquer bem de capital dentro da infra-estrutura urbana e desta
forma deve ser bem mantido e preservado.
- Valor sócio-cultural: a boa manutenção da arborização urbana pelo poder
público pode ser instrumento de educação ambiental, criando no cidadão a
consciência ecológica e incentivando o espírito de preservação e renovação
do meio ambiente. Também pode reduzir a violência urbana.
- Melhora da saúde humana: as arvores atuam na saúde física e mental do
homem urbano, melhorando o clima a qualidade do ar, estimulando a
prática de exercícios físicos, reduzindo a fadiga mental e o estresse,
minimizando a poluição visual e sonora.
- Melhorias ambientais e ecológicas: as arvores, no meio urbano, abrigam e
alimentam a fauna silvestre. Podem servir como corredores ecológicos,
interligando espaços livres vegetados e remanescentes florestais e
promovendo o aumento da biodiversidade. Protegem os mananciais e
favorecendo os recursos hídricos.
Foto 01 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger antes das intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 02 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 03 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger antes das intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 04 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 05 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Fotos 06, 07, 08, 09 – Fotos Praça Ralph Stettinger durante intervenção: detalhe de
poda drástica e supressão de árvores sadias
Fotos 10, 11 – Fotos Praça Ralph Stettinger antes da intervenção
Foto 12 – Fotos Praça Ralph Stettinger apos da intervenção
Foto 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 – Fotos Praça Ralph Stettinger apos da intervenção
Foto 20 – Imagem de satélite da Praça José Alves Teixeira Camargo antes
das intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 21 – Imagem de satélite da Praça José Alves Teixeira Camargo apos
as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 22, 23– Praça José Alves Teixeira Camargo após as intervenções
Foto 24 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã antes das intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 25 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 26 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã antes das intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 27 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 28 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 29 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 30, 31, 32 – Fotos da Av. Aquidabã antes das intervenções
Foto 33, 34, 35 – Fotos da Av. Aquidabã apos das intervenções
Foto 36, 37, 38, 39, 40, 41– Fotos da Av. Aquidabã durante as intervenções:
detalhe de podas drásticas e supressão de árvores sadias
Foto 42 – Imagem de satélite da Praça Perseu Leite de Barros antes das
intervenções
Fonte: Google Earth – 2010
Foto 43, 44, 45, 46, 47 – Fotos da Praça Perseu Leite de Barros após as
intervenções
CONCLUSÕES
A importância da criação de grupos gerenciais com o envolvimento dos diversos
setores da sociedade, que acompanhem o planejamento da arborização do
município, é premente. Somente empregando planejamento consciente, em
conjunto com comprometimento e participação de todos os cidadãos, poderão ser
implementadas mudanças efetivas no contexto atual da arborização no meio
urbano visando resgatar valores ambientas que foram perdidos ao longo do
“desenvolvimento” urbano pela ação do homem.
Deve-se, portanto, tentar corrigir de forma objetiva o que é possível no presente
momento e, daqui para frente, o poder público e todos os setores da sociedade
necessitam estar compromissados com as ações urbanas que possam interferir
nas condições ambientas, de modo a que ainda possamos habitar as cidades de
forma viável no futuro.

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Relatório técnico arborização campinas ro negreiros

  • 1. RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE SOBRE AS INTERVENÇÕES OCORRIDAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP, EM DIVERSOS ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO, COM A PRÁTICA MACIÇA DE PODA E SUPRESSÃO DE ÁRVORES. Objeto: analisar, através de estudo técnico, o dano ambiental causado pelas intervenções nas áreas verdes, com a prática maciça e indiscriminada de poda e supressão de árvores, do município de Campinas, SP, iniciadas no ano de 2009, pelo Departamento Municipal de Parques e Jardins, e praticadas até o momento presente. Executor: ROSANA NEGREIROS – CREA-SP: 060.105.487-6 Engenheira Agrônoma, pela ESALQ - USP, desde 1981 Pós Graduada em Gestão Ambiental pela UFSCar, desde 2007 Empresária no setor de Paisagismo, desde 1989. INTRODUÇÃO O tema arborização urbana tem sido abordado em inúmeras publicações científicas e todas são unânimes em considerar sua importância sob o aspecto das várias funções que representa, no planejamento e na administração das cidades, para a sociedade e para o meio ambiente. O desenvolvimento das cidades brasileiras se deu às expensas de grandes devastações de áreas verdes. Hoje, manter e multiplicar a vegetação no espaço urbano se tornou um sério problema para todos os setores da sociedade que ali convivem. É questão premente para as aglomerações urbanas o estabelecimento de políticas que impliquem a preservação das áreas verdes e o uso do solo de forma sustentável, visando contribuir para o equilíbrio do meio no qual o homem habita e vive mais intensamente. Com a ocorrência cada vez mais constante de problemas ambientais, as questões relativas à arborização urbana assumem importância primordial na gestão das cidades. No caso do Brasil, em que quase 80% da população vive no meio urbano, não se pode prescindir da presença da vegetação arbórea nas cidades, posto que constitui um importante indicador de qualidade ambiental. Na gama de benefícios que a presença das árvores nas cidades traz consigo podem ser destacados aspectos sociais, estéticos, psicológicos, climáticos, ambientais e ecológicos. METODOLOGIA Para a elaboração do presente relatório foi usado material fotográfico, extraído de arquivo pessoal, e imagens de satélites, coletadas do Google Earth. Assim, encontram-se aqui imagens relevantes, que ilustram o dano ambiental provocado pelas intervenções na arborização urbana do município de Campinas.
  • 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS E DISCUSSÃO Este relatório apresenta documentação fotográfica e imagens de satélite (Google Earth) que ilustram 04 áreas verdes, abaixo relacionadas, no município de Campinas, submetidas recentemente a severas intervenções em sua arborização, feitas pelo Departamento Municipal de Parques e Jardins: - Praça Ralph Stettinger, na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul) (Fotos – 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19). - Praça José Alves Teixeira Camargo, Rua Coronel Silva Teles com a Rua João Mendes Junior (Fotos – 20, 21, 22, 23). - Canteiros centrais e taludes da Av. Aquidabã (Fotos 24, 25, 26, 27, 28, 29,30, 31, 32, 33, 34, 35, 36 ,37, 38, 39, 40, 41). - A Praça Perseu Leite de Barros, entre a Rua Oriente e a Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul) (Fotos 42, 43, 44, 45, 46, 47). Nas fotos que se seguem é possível analisar as áreas verdes, antes e depois de sofrerem as intervenções de poda e supressão de árvores. Fica evidente o grande número de árvores adultas que foram suprimidas e a expressiva redução do volume das copas. O procedimento de poda foi feito, em sua maioria, em árvores já adultas, bem formadas, com o corte de galhos vitais e de grandes dimensões, expondo tecidos mais velhos e vulneráveis, do centro do galho, menos aptos à “cicatrização” (compartimentalização), que poderão servir de entrada de fungos e insetos biodeterioradores. Esses tecidos, expostos pela poda, sofrerão também com as altas temperaturas geradas pela insolação direta, podendo ocorrer morte das células, causando sensível prejuízo às árvores. Em médio prazo, seus lenhos podem sofrer necrose, apodrecimento, podendo até provocar a morte das plantas. Outro aspecto das podas mal executadas, que não respeitam a arquitetura da planta, suprimindo grande parte da copa de forma desproporcional, é o comprometimento do equilíbrio estrutural das árvores, tirando sua estabilidade tornando-as mais vulneráveis a quedas. Como a poda drástica provoca um grande desequilíbrio entre o volume de copa, onde se dá a assimilação, e o volume de raízes, onde se dá a absorção, a tendência da árvore para repor as folhas suprimidas será produzir uma brotação profusa, na base dos galhos podados, dando à árvore um aspecto “vassoura”, indesejável à sua arquitetura. As podas de árvores adultas, tecnicamente adequadas, devem ser feitas sempre pensando na preservação da arquitetura de suas copas, com a eliminação apenas de ramos mortos e doentes.
  • 3. Considerando que a vegetação arbórea tem função de suma importância nos sistemas urbanos, as podas drásticas e a supressão de árvores, em várias áreas verdes já consolidadas, conforme ilustrado nas imagens que constam desse relatório, implicam em grande perda ambiental para o Município. Maciços arbóreos funcionam como reguladores do microclima urbano. Árvores adultas, principalmente as de grande porte, produzem sombra, que atenua o aquecimento e interceptam a radiação solar ultravioleta, diminuindo seus efeitos danosos à saúde. Também regulam a umidade relativa do ar, melhorando o conforto térmico humano. Outros benefícios da presença de maciços arbóreos que podem ser enumerados são: - Redução da poluição atmosférica: As copas das árvores podem reter até 70% da poeira em suspensão. Também removem gases tóxicos existentes na atmosfera funcionando como filtros. Lançam oxigênio na atmosfera, diluindo os gases poluentes. - Redução de ruído: atenuam os níveis de ruído, absorvem as ondas sonoras e interferem na sua refração e reflexão, reduzindo a poluição sonora. - Controla o balanço hídrico: intercepta a água de chuva, reduz seu impacto no solo, diminui o escorrimento superficial, evitando erosão e assoreamento dos cursos d’água. Também melhora drenagem urbana, evita enchentes e reabastece o lençol freático. - Enriquece a paisagem: o efeito estético da presença de árvores na cidade é o primeiro a ser notado pelas pessoas. A beleza das copas, suas formas estrutura, textura e floradas enriquecem a paisagem, tornando-a mais tênue e harmoniosa, amenizando as diferenças entre a escala humana e os componentes das construções urbanas. - Valor econômico: o patrimônio arbóreo também tem que ser considerado como qualquer bem de capital dentro da infra-estrutura urbana e desta forma deve ser bem mantido e preservado. - Valor sócio-cultural: a boa manutenção da arborização urbana pelo poder público pode ser instrumento de educação ambiental, criando no cidadão a consciência ecológica e incentivando o espírito de preservação e renovação do meio ambiente. Também pode reduzir a violência urbana. - Melhora da saúde humana: as arvores atuam na saúde física e mental do homem urbano, melhorando o clima a qualidade do ar, estimulando a prática de exercícios físicos, reduzindo a fadiga mental e o estresse, minimizando a poluição visual e sonora. - Melhorias ambientais e ecológicas: as arvores, no meio urbano, abrigam e alimentam a fauna silvestre. Podem servir como corredores ecológicos, interligando espaços livres vegetados e remanescentes florestais e promovendo o aumento da biodiversidade. Protegem os mananciais e favorecendo os recursos hídricos.
  • 4. Foto 01 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 02 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 5. Foto 03 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 04 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 6. Foto 05 – Imagem de satélite da Praça Ralph Stettinger apos as intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Fotos 06, 07, 08, 09 – Fotos Praça Ralph Stettinger durante intervenção: detalhe de poda drástica e supressão de árvores sadias
  • 7. Fotos 10, 11 – Fotos Praça Ralph Stettinger antes da intervenção Foto 12 – Fotos Praça Ralph Stettinger apos da intervenção
  • 8. Foto 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 – Fotos Praça Ralph Stettinger apos da intervenção
  • 9. Foto 20 – Imagem de satélite da Praça José Alves Teixeira Camargo antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 10. Foto 21 – Imagem de satélite da Praça José Alves Teixeira Camargo apos as intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 22, 23– Praça José Alves Teixeira Camargo após as intervenções
  • 11. Foto 24 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 25 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 12. Foto 26 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 27 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 13. Foto 28 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções Fonte: Google Earth – 2010 Foto 29 – Imagem de satélite da Av. Aquidabã após as intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 14. Foto 30, 31, 32 – Fotos da Av. Aquidabã antes das intervenções
  • 15. Foto 33, 34, 35 – Fotos da Av. Aquidabã apos das intervenções
  • 16. Foto 36, 37, 38, 39, 40, 41– Fotos da Av. Aquidabã durante as intervenções: detalhe de podas drásticas e supressão de árvores sadias
  • 17. Foto 42 – Imagem de satélite da Praça Perseu Leite de Barros antes das intervenções Fonte: Google Earth – 2010
  • 18. Foto 43, 44, 45, 46, 47 – Fotos da Praça Perseu Leite de Barros após as intervenções
  • 19. CONCLUSÕES A importância da criação de grupos gerenciais com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, que acompanhem o planejamento da arborização do município, é premente. Somente empregando planejamento consciente, em conjunto com comprometimento e participação de todos os cidadãos, poderão ser implementadas mudanças efetivas no contexto atual da arborização no meio urbano visando resgatar valores ambientas que foram perdidos ao longo do “desenvolvimento” urbano pela ação do homem. Deve-se, portanto, tentar corrigir de forma objetiva o que é possível no presente momento e, daqui para frente, o poder público e todos os setores da sociedade necessitam estar compromissados com as ações urbanas que possam interferir nas condições ambientas, de modo a que ainda possamos habitar as cidades de forma viável no futuro.