3. O que são Drogas?
Drogas são substancias capazes de alterar o funcionamento do organismo
humano. Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir
em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus
efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os
organismos, especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.
Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas
características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o
grupo das drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas
sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo
assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros
alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas pois
alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se
ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para
o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por
alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.
Drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.
4. Drogas Lícitas
São drogas que tem a sua produção e seu uso permitidos por lei, sendo
liberadas para comercialização e consumo tais como as bebidas alcoólicas
e cigarros. Observa-se aqui que o fato de serem liberadas não significa que
não tenham algum tipo de controle governamental bem como não
provoquem algum prejuízo à saúde mental, física e social. Isto dependerá
de múltiplos fatores tais como quantidade, qualidade e freqüência de uso.
As drogas lícitas mais consumidas pela população em geral, são as
seguintes: álcool, tabaco, benzodiazepínicos (remédios utilizados para
reduzir a ansiedade ou induzir o sono); xaropes (remédios para controlar a
tosse e que podem ter substâncias como a codeína, um derivado do
óptico); descongestionantes nasais (remédios usados para desobstruir o
nariz) os anorexígenos (medicamentos utilizados para reduzir o apetite e
controlar o peso);Suplementos alimentares(para aumento de energia e
força);e os anabolizantes (hormônios usados para aumentar a massa
muscular).
5. Drogas Lícitas
Exemplos:
Cigarro, Álcool, Medicamentos,
e Nicotina (...)
6. Drogas Ilícitas
é toda e qualquer substância química proibida
por lei. Note-se que algumas drogas, ilícitas
em determinados países (como o álcool em
determinados estados muçulmanos) são
permitidas e de uso corrente em países onde
o seu uso é aceito culturalmente.
9. Efeitos
Os efeitos pretendidos pode ser: Viajar, quer dizer fugir da realidade, fica
excitada, alegre , falante, muda a personalidade, passa a esquecer a
realidade, Tudo é nonato e agradável, a dor vai embora. Esquece os momentos que
a aborrecem. Pois drogado )a) a vida é diferente. As vezes quer só relatar, que se
aprofundar num pensamento, quer esquecer. quer ficar em alfa, etc.
Os efeitos prováveis é.
Perca da consciência. Da vontade de viver sóbril, fica doente químico (a). Com isso
pode morrer, ficar louco ir preso (a) álcool também é droga. e o alcoolismo não tem
cura. Quem usa droga não usa com alegria no fundo usam para viver e vivem para
usar. Não conseguem se libertar sozinho . Existe sempre u aporta alerta para quem
precisa de ajuda A.A. alcoólicos anônimos e NA Narcóticos anônimos;
Se um a pessoa que usou droga e parou não afaste de apagamento por exemplo faz
e esquece. Se ela ficar 5 anos sem usar a doença não regride e se ela tiver caída e
voltar usar se for a próxima fase a terminal ela morrerá
17. (iG em entrevista Carlini)
A MACONHA PODE SER LEGALIZADA
NO BRASIL?
A tese é defendida por Elisaldo
Carlini, psicofarmacologista, professor da
Faculdade Federal de Medicina de São
Paulo, (Unifesp), diretor do Centro Brasileiro de
Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid)
e membro do comitê de peritos da Organização
Mundial da Saúde (OMS) sobre álcool e drogas.
Carlini faz parte de um grupo de pesquisadores
brasileiros que analisa as propriedades
terapêuticas da maconha desde 1960.
18. MACONHA É ALTERNATIVA NO
TRATAMENTO DE DOR
Legalizar a maconha para fins terapêuticos representa um avanço para a
medicina. A droga é mais uma possibilidade de tratamento para dor em doenças
como câncer, AIDS, esclerose múltipla e glaucoma. A tese é defendida por
Elisaldo Carlini, psicofarmacologista, professor da Faculdade Federal de
Medicina de São Paulo, (Unifesp), diretor do Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e membro do comitê de peritos da
Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre álcool e drogas.
Carlini faz parte de um grupo de pesquisadores brasileiros que analisa as
propriedades terapêuticas da maconha desde 1960. Os estudos foram
encabeçados pelo professor Jose Ribeiro do Vale, na Unifesp, e hoje têm focos
em diversas partes do País. São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais reúnem
os principais defensores da legalização da droga com objetivos medicinais.
Após 50 anos de estudo, a proposta é criar uma agência pública que
regulamente a plantação, fabricação, e comercialização da maconha e viabilize
o uso medicinal da droga, seja ele como fumo, cápsula ou spray, com controle e
rigor.
Em entrevista ao iG, Carlini, que organiza e participa nesta terça-feira do
simpósio "Por uma Agência Brasileira da Cannabis Medicinal" na Unifesp, relata
as experiências bem sucedidas de países que já fazem o uso medicinal da
droga, explica qual será o papel desse novo órgão e defende que o uso
medicinal da maconha não provoca dependência química.
19. iG: De que forma a maconha, como medicamento, poderia ser oferecida no Brasil?
Carlini: Teremos, no mínimo, três vias de introdução do medicamento: a maconha fumada, a
droga via oral - oferecida em cápsula ou comprimido - e a maconha inalada, o spray bucal.
iG: Quais os efeitos colaterais da maconha de uso medicinal e os efeitos do uso recreativo?
Carlini: Em relação ao uso recreativo, pode dar efeitos severos, como taquicardia, secura na
boca e vermelhidão nos olhos. Pode produzir variações que vão da euforia ao mal-estar e
à sensação de infelicidade. Não é frequente, mas pode ocorrer. Delírios e alucinações
também são registrados. O uso terapêutico não é desmedido e tem poucas chances de
viciar. A maconha é um medicamento bom para combater a náusea e o vômito em pacientes
com câncer. Essa utilidade foi descoberta por jovens americanos. Eles tinham leucemia e
faziam o tratamento com quimioterapia. Como jovens, queriam se divertir. Vários passaram
a freqüentar baladas e fumaram a droga. Notaram claramente que a náusea e o
vômito, efeitos colaterais do tratamento do câncer, tinham diminuído efetivamente. Os
médicos começaram a pesquisar e desde 1990 prescrevem o uso do Marinol, uma cápsula
gelatinosa, que contém o princípio ativo da maconha. Na Inglaterra é comercializado o
Sativex, produto em forma de spray bucal, que já é exportado para mais de 20 países para
uso clinico. O Canadá tem um derivado sintético e na Holanda é utilizada a planta in natura.
iG: Qual os efeitos benéficos da droga? Em quais casos o uso poderá ser recomendado
pelos médicos?
Carlini: Para doenças que provocam dores neuropáticas (sistema nervoso), como a esclerose
múltipla, o efeito é extremamente positivo. Esse tipo de dor não é muito neutralizado pelos
analgésicos existentes. Mesmo a morfina tem um efeito menos intenso. Nesses casos, a
maconha tem um efeito extremamente positivo, bastante forte. No século 19 ela era
utilizada e considerada uma divindade na neurologia. Na área de sistema nervoso
central, não há nenhum medicamento que não esteja passivo de cuidados redobrados em
função da toxidade. Efeitos adversos existem. As principais indicações são para conter
náuseas e vômitos provocados pelos remédios usados na quimioterapia, em casos de
câncer, a caquexia – enfraquecimento extremo, comum para portadores do vírus da AIDS -
, além das doenças crônicas como a esclerose múltipla e o glaucoma.
20. iG: Muitos hospitais têm usado a acupuntura como um tratamento paralelo à
quimioterapia, apresentando bons resultados no trato da dor. Qual seria o efeito diferenciado
da maconha, já que o uso também é recomendando para aliviar a dor?
Carlini: A maconha e seus derivados não têm nenhum efeito espetacular. Os efeitos terapêuticos
não fazem milagre nenhum. Queremos legalizar o uso porque significa mais uma opção no
tratamento. O alcance dos remédios para combater a dor é limitado. Sempre há um número
considerável de pacientes que não reagem. A morfina, por exemplo, que é um dos analgésicos
mais poderosos que temos, não tem 100% de eficácia. É fundamental que a medicina conte
sempre com opções terapêuticas. Isso representa evolução. O objetivo é abrir o leque e saber que
temos essa possibilidade. Tenho recebido e-mails de pacientes de esclerose múltipla que estão se
tratando com o fumo da maconha e estão se sentindo muito bem. Hoje, no Brasil, a forma de se
tratar com a maconha é só via fumo, e ainda de baixa qualidade, comprado ilegalmente. É preciso
muito cuidado. A maconha adquirida no submundo tem muito estrume de vaca no meio, e é
prejudicial ao tratamento. Por isso que precisamos de regulamentação e controle de qualidade na
produção.
iG: Como seria feito o uso, a comercialização da droga no Brasil?
Carlini: Hoje, já poderíamos ter o uso por compaixão: o médico prescreve o produto que é
fabricado na Inglaterra ou nos EUA e o paciente tem o direito por lei de fazer com que o governo
brasileiro autorize a importação. Mas a burocracia é infernal. Às vezes o paciente morre antes de
conseguir o medicamento. A idéia que está no nascedouro é com base na exigência da ONU
(Organização das Nações Unidas): se um país vai produzir maconha para uso medicinal, ou algum
derivado da droga, o que será plantado precisará de um controle rigoroso. Esse é o papel da
Agência Nacional da Cannabis Medicinal (ainda não autorizada). É fundamental que seja
delimitada a área para o plantio. Essa terra deve ser propriedade do governo, do Ministério da
saúde, como ocorre na Holanda. O papel da Agência é controlar a produção, a venda da
maconha, seja ela sintetizada ou em forma de cigarro. Para comercializar o fumo, o governo terá
que plantar a maconha. No caso de produzir medicamentos sintetizados, será preciso contratar
laboratórios que extraiam o princípio ativo e produzam o remédio.
21. iG: O senhor é a favor da legalização da maconha?
Carlini: Não sou de forma alguma a favor da legalização das drogas. Eu sou, na realidade, a
favor de uma discussão ampla do que a sociedade quer em relação a isso. Não vejo razão
para permitir a legalização de nenhuma droga. Como professor de medicina, sempre prego
que todo medicamento deve ser prescrito da menor forma possível, com muita parcimônia.
É uma substância química que esta sendo dada, seja ela qual for. O desvio do uso médico é o
que gera problema. A maconha não representa mal nenhum do ponto de vista terapêutico.
Os riscos são os mesmos apresentados por qualquer outro medicamento. É preciso levar em
conta as reações adversas e as vantagens terapêuticas. Colocar na balança e ver qual o risco
e o beneficio. Se o risco prevalecer, o medicamento não deve ser usado. Agora, se o
beneficio for maior, como é o caso da maconha, não há motivos para não ser prescrito.
iG: O uso do medicamento, ou a recomendação do próprio cigarro não podem viciar?
Carlini: Tudo pode gerar dependência. Na maconha o vício é muito menor, ela não tem
poder indutor forte. Está escrito na literatura médica casos de dependência de cenoura.
Ninguém sabe os motivos, mas esse relato existe desde 1920. Dependência é uma coisa que
ocorre com qualquer droga quando há o uso recreativo. No uso médico esse risco é raro.
Não temos nenhum relato em que o uso terapêutico provocou dependência química.
iG: A venda do cigarro autorizado será mais cara que o fumo já existente. O governo
passará a concorrer com a droga vendida ilegalmente. Teremos a pirataria da maconha?
Carlini: A maconha do governo será mais cara mesmo, pois será um produto de altíssima
qualidade. Comprar um produto falsificado é um risco a saúde, mas é também uma opção.
Teremos a pirataria da maconha, sim. Isso, na realidade, já existe. No México e na América
Central é comum o uso de inseticida na maconha. Não há controle nenhum do plantio. A
droga foi vendida e provocou um problema enorme de saúde pública. Precisamos ter
garantias de qualidade. Quem vai usar para fins medicamentosos, seguramente estará
disposto a gastar. O controle da comercialização, ao meu ver, deverá ser feito pela portaria
344, onde se controla produtos que causam dependência. O médico prescreve receita e
notificação da receita. Será papel da Anivsa fiscalizar a prescrição e evitar o uso desmedido.
22. iG: Brasil está preparado para ter uma agência? A comunidade medica saberá fazer o uso controlado
dessa droga?
Carlini: Falta controle e educação dos farmacêuticos, educadores, médicos e da própria sociedade. Mas
se esperarmos o panorama ideal, vamos retroceder no tempo. Temos que educar para saber lidar com o
progresso, não devemos fugir dele. O controle apenas não basta, é preciso ensinar a sociedade. É papel
do governo viabilizar um ampla campanha de saúde pública e informar sobre os efeitos danosos do uso
não médico maconha. O País está evoluindo, o Ministério da Saúde tem boas leis. A ANVISA (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) também tem feito um trabalho bom de controle e fiscalização. O abuso
de medicamentos lícitos é maior do que os ilícitos: 25% dos brasileiros revelam que já tomaram algo
lícito de forma inapropriada. Se não houver controle, a comercialização ilegal ocorrerá com a maconha.
Mas esse risco não pode impedir que o tratamento seja oferecido à população.
iG: Em quanto tempo a agencia poderá ser criada? A mudança de governo poderá comprometer a
aprovação desse projeto?
Carlini: A idéia já está comprada pelo Ministério da Saúde e pelo CONAD (Conselho Nacional de Políticas
sobre Drogas). Mas é difícil estipular um prazo. No mundo ideal, em menos de um ano eu gostaria que
conseguíssemos a aprovação da agência, mas não tenho expectativa nenhuma de quando isso vai
ocorrer. Não sei o que vai acontecer com a mudança de governo com após as eleições. O PT (Partido dos
Trabalhadores) tem dado espaço aos nossos trabalhos. Isso nos leva a crer que no caso da vitória da
candidata Dilma Rousseff, teremos continuidade dos trabalhos. Se o candidato do PSDB, José
Serra, vencer não vemos dificuldades. Uma das lideranças do Partido, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, é a favor da legalização. Acho que os dois cenários são favoráveis.
iG: Quais os próximos passos para a aprovação?
Carlini: Vamos tentar na próxima reunião do CONAD fazer com que analisem e discutam o projeto. Pedir
pra a ANVISA colocar na pauta e debater o registro desses medicamentos. Queremos também qua a
Coordenação de Saúde Mental acelere os programas educacionais sobre o mau uso da maconha. Esses
são os próximos passos para chegarmos a até a criação da Agência.
23. Fonte: CRIADO POR
Wikipédia – Yahoo @NATALIAARARIPEE
POR FAVOR NÃO RETIREM OS
Disponível em: CRÉDITOS, PLÁGIO É CRIME.
chronicandtext.blogspotcom