O documento apresenta uma introdução sobre mito, religião e filosofia, explicando a relação entre eles. Apresenta que mitos surgiram para explicar perguntas sobre o cosmos e foram depois questionados pela filosofia, que busca explicações racionais. Também define mito, religião, rito, filosofia e apresenta exemplos de mitos gregos como Zeus e Afrodite. Explica cosmogonia, teogonia e a diferença entre explicações míticas e filosóficas. Por fim, apresenta um exemplo de narrativa mítica greg
1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
Pernambucano Campus Salgueiro
Mito, religião e filosofia.
EMI – Edificações
Filosofia – Professor Jailson
2. Introdução
Com base nos estudos realizados a partir do
livro “Um outro olhar – Filosofia”, a equipe
desenvolveu a seguinte apresentação
mantendo o foco em questões relacionadas à
mito, religião e filosofia e o elo existente entre
eles.
3. Entendendo a relação entre mito,
religião e filosofia
Mito foi uma forma que a religião
encontrou para explicar as perguntas
mais comuns entre a população, (De
onde eu vim? Pra onde eu vou? Lá
tem internet?) como explicar a
formação do cosmo e de tudo que nos
rodeia. Isso fazia as pessoas se
aquietarem e deixarem de lado essas
dúvidas. Mas os mitos eram
fantasiosos, envolviam deuses e
algumas pessoas não se contentavam
com apenas essa resposta, então
começaram a pensar como explicar
tudo sem seguir para o lado do
mito/religião, surgindo, a partir daí, a
4. Afinal, o que é mito?
Podemos entender mito por uma narrativa de caráter
simbólico, que tem por objetivo transmitir e comunicar a
tradição oral, digamos, de um certo povo, comunidade
ou de uma certa cultura. Geralmente é ligada à
cosmogonia, representando fatos ou personagens
reais, exagerados pela imaginação popular. Porém, é
considerado também por alguns filósofos como uma
“necessidade”, pra explicar certas dúvidas de uma
forma agradável e fácil de entender. Destinados a ser
transmitidos de geração a geração.
5. Vejamos agora,
alguns exemplos de
mitos gregos
bastante
conhecidos.
Zeus, conhecido como o deus dos deuses. De acordo
com a crença dos gregos antigos, Zeus ficava no
Monte Olimpo governando tudo o que acontecia na
Terra.
6. É interessante ressaltar
também que os mitos não
são uma produção exclusiva
dos povos primitivos, dos
nossos índios ou dos gregos
da antiguidade. A sociedade
contemporânea ainda
continua produzindo mitos
que traduzem, direta ou
indiretamente, algumas
maneiras da existência
humana no mundo.
Eis a deusa da beleza e da paixão sexual, Afrodite.
Tinha como símbolos a pomba, a romã, o cisne e a
murta.
7. Do mito ao rito
Quando falamos em mito, logo associamos às nossas
tradições: como a comemoração de casamentos,
aniversários, natal, ano-novo e várias outras que
também certificam um apego aos ritos de iniciação e
de passagem, manifestando resíduos de uma
consciência primitiva e mítica que ainda reside no
íntimo de cada um de nós.
Rito, do latim ritus, significa a celebração de um culto ou realização
de cerimônia feita de acordo com certas regras baseadas na
tradição religiosa ou sociocultural de um povo ou grupo social.
8. Conhecendo a filosofia
A Filosofia, basicamente, é o estudo de “dúvidas”
fundamentais relacionadas à existência, ao
conhecimento, à verdade, aos valores
morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar
esses problemas, a filosofia se distingue dos mitos e
da religião, por sua ênfase em argumentos racionais.
Por outro lado, diferencia-se das
pesquisas científicas porque geralmente, não recorre à
procedimentos rotineiros em suas investigações.
9. Do mítico ao religioso
Além dos mitos, os povos primitivos também usaram a
religião pra “explicar” o mundo em que viviam e tudo o
que nele acontecia, acreditando em entidades divinas
ou em um deus pessoal.
É extremamente difícil dizer quando o mito acabou e
quando a religião começou. Dizemos então, que ambos
permaneceram indissoluvelmente ligados.
10. Mito x Filosofia
Como já vimos anteriormente, um mito é uma
narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou
simbólico, profundamente relacionado com uma dada
cultura ou religião.
A explicação mítica é contrária à explicação
filosófica. A Filosofia procura, através de discussões,
reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade
com razão e lógica enquanto que o mito não explica
racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir
de lendas e de histórias sagradas, não tendo quaisquer
argumentos para suportar a sua interpretação.
11. Cosmogonia e teogonia
• Teogonia - é a teoria sobre o surgimento dos deuses
na antiga mitologia.
• Cosmogonia - é o termo utilizado para determinar
uma ou mais teorias sobre a formação do nosso
universo.
Exemplo de teogonia Exemplos de cosmogonia
Teogonia de Hesíodo Cosmogonia do Big Bang
Também conhecida por
Genealogia dos Deuses, é um Como a ciência não prescinde de
poema mitológico de Hesíodo provas e demonstrações
(séc. VIII a.C.). Trata da gênese concretas, teria sido apenas um
dos deuses, descreve a origem do ensaio cosmogônico quando o
mundo, os reinados de Cronos, padre e cosmólogo belga Georges
Zeus e Urano, e a união dos Lemaître(1894-1966) sugeriu pela
mortais aos deuses, desta forma primeira vez que o universo teria
nascendo os heróis mitológicos. tido um início repentino numa
As personagens representam grande explosão - O Big Bang.
aspectos básicos da natureza e do
homem, expressando assim as
idéias dos primeiros gregos sobre
a constituição do universo.
12.
13. Exemplo de narrativa mítica grega
Narciso tinha uma trajetória marcada pela
insensibilidade, indiferença, frieza e descaso
com o amor. Amar, para ele, significava
submeter-se ao domínio da pessoa amada.
Esse jovem conseguiu viver muito tempo
pensando e agindo dessa forma. Certo dia, ao
se debruçar sobre as águas cristalinas de um
lago para matar sua sede, Narciso se
encontra consigo mesmo ao se apaixonar por
sua própria imagem refletida nas águas do
lago. É importante frisar que Narciso se
apaixonou por sua própria imagem pensando
ser um outro. Como sempre abraçamos quem
amamos, ele tentou abraçaráguas via no que
espelho das quem lago o refletiam.
e desapareceu nopossível dizer que esse mito não é uma história de
Assim sendo, é
amor por si mesmo. Quando nos amamos, estamos abertos para amar
e ser amado pelos outros. O mito de Narciso era, antes, uma história
da falta de amor por si e pelos outros. Seu mundo era vivido como o
refúgio do orgulho e o reino do egocentrismo. Na verdade, ele vivia
fugindo de si. E quem foge de si não se entrega a nada e nem a
ninguém.
14. Exemplo de narrativa mítica atual
Ainda que existam abundantes
notícias de casos anteriores, é a partir
de 1945 quando a desaparição
reiterada de barcos e aviões na zona
marítima conhecida como "Triângulo
das Bermudas" ou "Triângulo do
Diabo" induz a pensar que algo
misterioso e mortal está ocorrendo ali.
Autoridades militares e pesquisadores
do insólito procuraram uma
explicação a tantas perdas
inexplicadas: restos de máquinas
procedentes de civilizações
desaparecidas, perturbações
eletromagnéticas, ações devidas a
seres extraterrestres... Tudo pode ser,
enquanto não seja demonstrado o
contrário.
15. Créditos
Ao livro “Um outro olhar – Filosofia”, de Sônia Maria R. de Souza, por
fornecer as informações básicas pra realização do trabalho;
Ao professor Jailson, pelas orientações que recebemos;
Ao Yahoo! Respostas, pelas diversas informações;
À boa e velha Wikipédia, que forneceu algumas informações adicionais;
Ao google, por disponibilizar as imagens;
E créditos também às nossas mentes brilhantes por desenvolver o trabalho
e estudar o assunto pra apresentação.
16. Equipe
Alleson Michael
Ana Cecília
Carla Galvão
Demerson Barros
Flávia Bruna
Franciélio
Lucas Gois
Mateus Peres
Melyssa Lavor