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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão
                                  Pernambucano Campus Salgueiro




Mito, religião e filosofia.

        EMI – Edificações
   Filosofia – Professor Jailson
Introdução
Com base nos estudos realizados a partir do
livro “Um outro olhar – Filosofia”, a equipe
desenvolveu       a     seguinte    apresentação
mantendo o foco em questões relacionadas à
mito, religião e filosofia e o elo existente entre
eles.
Entendendo a relação entre mito,
           religião e filosofia
Mito foi uma forma que a religião
encontrou para explicar as perguntas
mais comuns entre a população, (De
onde eu vim? Pra onde eu vou? Lá
tem internet?) como explicar a
formação do cosmo e de tudo que nos
rodeia. Isso fazia as pessoas se
aquietarem e deixarem de lado essas
dúvidas. Mas os mitos eram
fantasiosos, envolviam deuses e
algumas pessoas não se contentavam
com apenas essa resposta, então
começaram a pensar como explicar
tudo sem seguir para o lado do
mito/religião, surgindo, a partir daí, a
Afinal, o que é mito?

Podemos entender mito por uma narrativa de caráter
simbólico, que tem por objetivo transmitir e comunicar a
tradição oral, digamos, de um certo povo, comunidade
ou de uma certa cultura. Geralmente é ligada à
cosmogonia, representando fatos ou personagens
reais, exagerados pela imaginação popular. Porém, é
considerado também por alguns filósofos como uma
“necessidade”, pra explicar certas dúvidas de uma
forma agradável e fácil de entender. Destinados a ser
transmitidos de geração a geração.
Vejamos agora,
                                                    alguns exemplos de
                                                          mitos gregos
                                                              bastante
                                                           conhecidos.




Zeus, conhecido como o deus dos deuses. De acordo
com a crença dos gregos antigos, Zeus ficava no
Monte Olimpo governando tudo o que acontecia na
Terra.
É interessante ressaltar
                                                        também que os mitos não
                                                      são uma produção exclusiva
                                                         dos povos primitivos, dos
                                                      nossos índios ou dos gregos
                                                      da antiguidade. A sociedade
                                                             contemporânea ainda
                                                        continua produzindo mitos
                                                          que traduzem, direta ou
                                                           indiretamente, algumas
                                                            maneiras da existência
                                                                humana no mundo.



Eis a deusa da beleza e da paixão sexual, Afrodite.
Tinha como símbolos a pomba, a romã, o cisne e a
murta.
Do mito ao rito
Quando falamos em mito, logo associamos às nossas
tradições: como a comemoração de casamentos,
aniversários, natal, ano-novo e várias outras que
também certificam um apego aos ritos de iniciação e
de passagem, manifestando resíduos de uma
consciência primitiva e mítica que ainda reside no
íntimo de cada um de nós.
  Rito, do latim ritus, significa a celebração de um culto ou realização
          de cerimônia feita de acordo com certas regras baseadas na
        tradição religiosa ou sociocultural de um povo ou grupo social.
Conhecendo a filosofia

A Filosofia, basicamente, é o estudo de “dúvidas”
fundamentais      relacionadas    à    existência,    ao
conhecimento,        à     verdade,     aos      valores
morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar
esses problemas, a filosofia se distingue dos mitos e
da religião, por sua ênfase em argumentos racionais.
Por       outro        lado,     diferencia-se       das
pesquisas científicas porque geralmente, não recorre à
procedimentos rotineiros em suas investigações.
Do mítico ao religioso

Além dos mitos, os povos primitivos também usaram a
religião pra “explicar” o mundo em que viviam e tudo o
que nele acontecia, acreditando em entidades divinas
ou em um deus pessoal.
É extremamente difícil dizer quando o mito acabou e
quando a religião começou. Dizemos então, que ambos
permaneceram indissoluvelmente ligados.
Mito x Filosofia
        Como já vimos anteriormente, um mito é uma
narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou
simbólico, profundamente relacionado com uma dada
cultura ou religião.
        A explicação mítica é contrária à explicação
filosófica. A Filosofia procura, através de discussões,
reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade
com razão e lógica enquanto que o mito não explica
racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir
de lendas e de histórias sagradas, não tendo quaisquer
argumentos para suportar a sua interpretação.
Cosmogonia e teogonia
• Teogonia - é a teoria sobre o surgimento dos deuses
na antiga mitologia.
• Cosmogonia - é o termo utilizado para determinar
uma ou mais teorias sobre a formação do nosso
universo.
   Exemplo de teogonia                    Exemplos de cosmogonia
    Teogonia de Hesíodo                     Cosmogonia do Big Bang
     Também conhecida por
    Genealogia dos Deuses, é um             Como a ciência não prescinde de
    poema mitológico de Hesíodo             provas e demonstrações
    (séc. VIII a.C.). Trata da gênese       concretas, teria sido apenas um
    dos deuses, descreve a origem do        ensaio cosmogônico quando o
    mundo, os reinados de Cronos,           padre e cosmólogo belga Georges
    Zeus e Urano, e a união dos             Lemaître(1894-1966) sugeriu pela
    mortais aos deuses, desta forma         primeira vez que o universo teria
    nascendo os heróis mitológicos.         tido um início repentino numa
    As personagens representam              grande explosão - O Big Bang.
    aspectos básicos da natureza e do
    homem, expressando assim as
    idéias dos primeiros gregos sobre
    a constituição do universo.
Exemplo de narrativa mítica grega
  Narciso tinha uma trajetória marcada pela
insensibilidade, indiferença, frieza e descaso
com o amor. Amar, para ele, significava
submeter-se ao domínio da pessoa amada.
Esse jovem conseguiu viver muito tempo
pensando e agindo dessa forma. Certo dia, ao
se debruçar sobre as águas cristalinas de um
lago para matar sua sede, Narciso se
encontra consigo mesmo ao se apaixonar por
sua própria imagem refletida nas águas do
lago. É importante frisar que Narciso se
apaixonou por sua própria imagem pensando
ser um outro. Como sempre abraçamos quem
amamos, ele tentou abraçaráguas via no que
 espelho         das          quem        lago     o        refletiam.
e desapareceu nopossível dizer que esse mito não é uma história de
 Assim sendo, é
 amor por si mesmo. Quando nos amamos, estamos abertos para amar
 e ser amado pelos outros. O mito de Narciso era, antes, uma história
 da falta de amor por si e pelos outros. Seu mundo era vivido como o
 refúgio do orgulho e o reino do egocentrismo. Na verdade, ele vivia
 fugindo de si. E quem foge de si não se entrega a nada e nem a
 ninguém.
Exemplo de narrativa mítica atual
Ainda que existam abundantes
notícias de casos anteriores, é a partir
de 1945 quando a desaparição
reiterada de barcos e aviões na zona
marítima conhecida como "Triângulo
das Bermudas" ou "Triângulo do
Diabo" induz a pensar que algo
misterioso e mortal está ocorrendo ali.
Autoridades militares e pesquisadores
do     insólito    procuraram        uma
explicação      a     tantas       perdas
inexplicadas: restos de máquinas
procedentes        de        civilizações
desaparecidas,             perturbações
eletromagnéticas, ações devidas a
seres extraterrestres... Tudo pode ser,
enquanto não seja demonstrado o
contrário.
Créditos
Ao livro “Um outro olhar – Filosofia”, de Sônia Maria R. de Souza, por
fornecer as informações básicas pra realização do trabalho;
Ao professor Jailson, pelas orientações que recebemos;
Ao Yahoo! Respostas, pelas diversas informações;
À boa e velha Wikipédia, que forneceu algumas informações adicionais;
Ao google, por disponibilizar as imagens;
E créditos também às nossas mentes brilhantes por desenvolver o trabalho
e estudar o assunto pra apresentação.
Equipe

 Alleson Michael
   Ana Cecília
  Carla Galvão
Demerson Barros
  Flávia Bruna
     Franciélio
    Lucas Gois
  Mateus Peres
 Melyssa Lavor

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Trabalho de filosofia

  • 1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano Campus Salgueiro Mito, religião e filosofia. EMI – Edificações Filosofia – Professor Jailson
  • 2. Introdução Com base nos estudos realizados a partir do livro “Um outro olhar – Filosofia”, a equipe desenvolveu a seguinte apresentação mantendo o foco em questões relacionadas à mito, religião e filosofia e o elo existente entre eles.
  • 3. Entendendo a relação entre mito, religião e filosofia Mito foi uma forma que a religião encontrou para explicar as perguntas mais comuns entre a população, (De onde eu vim? Pra onde eu vou? Lá tem internet?) como explicar a formação do cosmo e de tudo que nos rodeia. Isso fazia as pessoas se aquietarem e deixarem de lado essas dúvidas. Mas os mitos eram fantasiosos, envolviam deuses e algumas pessoas não se contentavam com apenas essa resposta, então começaram a pensar como explicar tudo sem seguir para o lado do mito/religião, surgindo, a partir daí, a
  • 4. Afinal, o que é mito? Podemos entender mito por uma narrativa de caráter simbólico, que tem por objetivo transmitir e comunicar a tradição oral, digamos, de um certo povo, comunidade ou de uma certa cultura. Geralmente é ligada à cosmogonia, representando fatos ou personagens reais, exagerados pela imaginação popular. Porém, é considerado também por alguns filósofos como uma “necessidade”, pra explicar certas dúvidas de uma forma agradável e fácil de entender. Destinados a ser transmitidos de geração a geração.
  • 5. Vejamos agora, alguns exemplos de mitos gregos bastante conhecidos. Zeus, conhecido como o deus dos deuses. De acordo com a crença dos gregos antigos, Zeus ficava no Monte Olimpo governando tudo o que acontecia na Terra.
  • 6. É interessante ressaltar também que os mitos não são uma produção exclusiva dos povos primitivos, dos nossos índios ou dos gregos da antiguidade. A sociedade contemporânea ainda continua produzindo mitos que traduzem, direta ou indiretamente, algumas maneiras da existência humana no mundo. Eis a deusa da beleza e da paixão sexual, Afrodite. Tinha como símbolos a pomba, a romã, o cisne e a murta.
  • 7. Do mito ao rito Quando falamos em mito, logo associamos às nossas tradições: como a comemoração de casamentos, aniversários, natal, ano-novo e várias outras que também certificam um apego aos ritos de iniciação e de passagem, manifestando resíduos de uma consciência primitiva e mítica que ainda reside no íntimo de cada um de nós. Rito, do latim ritus, significa a celebração de um culto ou realização de cerimônia feita de acordo com certas regras baseadas na tradição religiosa ou sociocultural de um povo ou grupo social.
  • 8. Conhecendo a filosofia A Filosofia, basicamente, é o estudo de “dúvidas” fundamentais relacionadas à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue dos mitos e da religião, por sua ênfase em argumentos racionais. Por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas porque geralmente, não recorre à procedimentos rotineiros em suas investigações.
  • 9. Do mítico ao religioso Além dos mitos, os povos primitivos também usaram a religião pra “explicar” o mundo em que viviam e tudo o que nele acontecia, acreditando em entidades divinas ou em um deus pessoal. É extremamente difícil dizer quando o mito acabou e quando a religião começou. Dizemos então, que ambos permaneceram indissoluvelmente ligados.
  • 10. Mito x Filosofia Como já vimos anteriormente, um mito é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura ou religião. A explicação mítica é contrária à explicação filosófica. A Filosofia procura, através de discussões, reflexões e argumentos, saber e explicar a realidade com razão e lógica enquanto que o mito não explica racionalmente a realidade, procura interpretá-la a partir de lendas e de histórias sagradas, não tendo quaisquer argumentos para suportar a sua interpretação.
  • 11. Cosmogonia e teogonia • Teogonia - é a teoria sobre o surgimento dos deuses na antiga mitologia. • Cosmogonia - é o termo utilizado para determinar uma ou mais teorias sobre a formação do nosso universo.  Exemplo de teogonia  Exemplos de cosmogonia Teogonia de Hesíodo Cosmogonia do Big Bang Também conhecida por Genealogia dos Deuses, é um Como a ciência não prescinde de poema mitológico de Hesíodo provas e demonstrações (séc. VIII a.C.). Trata da gênese concretas, teria sido apenas um dos deuses, descreve a origem do ensaio cosmogônico quando o mundo, os reinados de Cronos, padre e cosmólogo belga Georges Zeus e Urano, e a união dos Lemaître(1894-1966) sugeriu pela mortais aos deuses, desta forma primeira vez que o universo teria nascendo os heróis mitológicos. tido um início repentino numa As personagens representam grande explosão - O Big Bang. aspectos básicos da natureza e do homem, expressando assim as idéias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo.
  • 12.
  • 13. Exemplo de narrativa mítica grega Narciso tinha uma trajetória marcada pela insensibilidade, indiferença, frieza e descaso com o amor. Amar, para ele, significava submeter-se ao domínio da pessoa amada. Esse jovem conseguiu viver muito tempo pensando e agindo dessa forma. Certo dia, ao se debruçar sobre as águas cristalinas de um lago para matar sua sede, Narciso se encontra consigo mesmo ao se apaixonar por sua própria imagem refletida nas águas do lago. É importante frisar que Narciso se apaixonou por sua própria imagem pensando ser um outro. Como sempre abraçamos quem amamos, ele tentou abraçaráguas via no que espelho das quem lago o refletiam. e desapareceu nopossível dizer que esse mito não é uma história de Assim sendo, é amor por si mesmo. Quando nos amamos, estamos abertos para amar e ser amado pelos outros. O mito de Narciso era, antes, uma história da falta de amor por si e pelos outros. Seu mundo era vivido como o refúgio do orgulho e o reino do egocentrismo. Na verdade, ele vivia fugindo de si. E quem foge de si não se entrega a nada e nem a ninguém.
  • 14. Exemplo de narrativa mítica atual Ainda que existam abundantes notícias de casos anteriores, é a partir de 1945 quando a desaparição reiterada de barcos e aviões na zona marítima conhecida como "Triângulo das Bermudas" ou "Triângulo do Diabo" induz a pensar que algo misterioso e mortal está ocorrendo ali. Autoridades militares e pesquisadores do insólito procuraram uma explicação a tantas perdas inexplicadas: restos de máquinas procedentes de civilizações desaparecidas, perturbações eletromagnéticas, ações devidas a seres extraterrestres... Tudo pode ser, enquanto não seja demonstrado o contrário.
  • 15. Créditos Ao livro “Um outro olhar – Filosofia”, de Sônia Maria R. de Souza, por fornecer as informações básicas pra realização do trabalho; Ao professor Jailson, pelas orientações que recebemos; Ao Yahoo! Respostas, pelas diversas informações; À boa e velha Wikipédia, que forneceu algumas informações adicionais; Ao google, por disponibilizar as imagens; E créditos também às nossas mentes brilhantes por desenvolver o trabalho e estudar o assunto pra apresentação.
  • 16. Equipe Alleson Michael Ana Cecília Carla Galvão Demerson Barros Flávia Bruna Franciélio Lucas Gois Mateus Peres Melyssa Lavor