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ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
RECICLAR 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA 
Espec.. Em saúde da família e Saúde e 
segurança do trabalhador: MARCILENE 
ONÓRIO 
07/09/2014 1
07/09/2014 2
“É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, e 
proteção do trabalhador da área de saúde , 
minimizando os riscos inerentes às atividades de 
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do 
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e 
a qualidade dos resultados" 
07/09/2014 3
MICROORGANISMOS 
São agentes causadores das infecções: 
1. Bactérias; 
2. Vírus; 
3. Fungos; 
4. Parasitas. 
07/09/2014 4
OMS - portaria nº 192- 24/06/1993, reporta: 
Infecção adquirida após a internação, ou mesmo após a alta, 
quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos 
hospitalares. 
07/09/2014 5
O que é infecção? 
Infecção é uma doença que envolve microrganismos 
(bactérias, fungos, vírus e protozoários). Inicialmente ocorre a 
penetração do agente infeccioso (microrganismos) no corpo 
do hospedeiro (ser humano) e há proliferação (multiplicação 
dos microrganismos), com consequente apresentação de 
sinais e sintomas. 
07/09/2014 6
infecção manifestada após 72 horas da internação, quando não se 
conhecer o período de incubação do germe ou não houver evidência 
clínica e/ou laboratorial de infecção no momento da admissão. 
Infecção manifestada antes de 72 horas da internação, quando 
associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados 
depois da internação. 
COMUNITÁRIA INFECÇÕES MOSOCONIAI 
07/09/2014 HOSPITALAR- 7
COMUNITÁRIA 
É aquela que já estava presente no 
momento em que o paciente internou no 
hospital. Pode até estar em incubação (se 
desenvolvendo sem se manifestar, em 
“silêncio”) e aparecerem os sintomas após 
a internação 
07/09/2014 8
HOSPITALAR- 
É uma síndrome infecciosa (infecção) que o 
indivíduo adquire após a sua hospitalização ou 
realização de procedimento ambulatorial. Entre 
os exemplos de procedimentos ambulatoriais 
mais comuns estão: cateterismo cardíaco, 
exames radiológicos com utilização de contraste, 
retirado de pequenas lesões de pele e retirado 
de nódulos de mama, etc. 
07/09/2014 9
MOSOCONIAI 
Infecção hospitalar ou infecção nosocomial 
é qualquer tipo de infecção adquirida após 
a entrada do paciente em um hospital ou 
após a sua alta quando essa infecção 
estiver diretamente relacionada com a 
internação ou procedimento hospitalar, 
como, por exemplo, uma cirurgia. 
07/09/2014 10
PREVENÇAÕ DE INFECÇÕES= tem c/ objetivos principais: 
a) Minimizar as infecções; 
b) Prevenir a transmissão de doenças graves (hepatite B e AIDS ) 
PROCESSO Q/ INTEROMPE A CADEIA DE 
TRASMISSÃO: 
ESTERELIZAÇÃO DE 
ARTIGOS E AMBIENTES ! 
07/09/2014 11
1. AGENTE DE RISCO :É td elemento presente no interior , q/ produz 
efeitos nocivos sobre o organismo causando dano a integridade física 
do homem ; 
2. ANTI-SEPSIA: Destruição ou inibição de microorganismos presentes 
nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação 
de um agente germicida (anti-séptico ); 
3. ASSEPSIA: Medidas utilizadas p/ impedir a disseminação de germes 
infecciosos( limpeza, desinfecção, anti-sepsia, esterilização ) ; 
4. DESCONTAMINAÇÃO: Processo físico ou químico q/ reduz o nº de 
microorganismos num objeto inanimado,tornando-se seguro p/ o 
manuseio 
07/09/2014 12
5-DEGERMAÇÃO : Redução de microorganismos da pele através de limpeza 
mecânica ( sabão / detergente neutro ) , escovação, agentes químicos germicidas 
( degermantes anti-sépticos ); 
6- DESINFECÇÃO: Processo físico ou químico destinado a destruir os 
microorganismos exceto as formas bacterianas esporuladas, de superfície ou 
objetos inanimados; 
7-FONTE DE INFECÇÃO: 
1. PESSOAS 
2. ANIMAIS 
3. OBJETOS ; 
4. SUBSTÂNCIAS (agnt. Infeccioso passa diretamente p/ o hospedeiro ou 
individuo susceptível 
5. Quartos ou enfermarias –pct. c/ tto imunossupressores. 
6. Indivíduos Infectantes: doentes, em P.I, pós portadores crônicos de agnts. 
Infecciosos. 
07/09/2014 13
8- HOSPEDEIRO: 
1. É o homem ou outro animal vivo, inclusive aves e artrópodes, que 
ofereça, em condições naturais, substâncias ou alojamento a um agente 
infeccioso. 
Divide-se em: 
Primário ou Definitivo - Aquele em que o parasita se encontra em forma 
larvária ou assexuada 
Secundário - Parasita quando atinge a maturidade e passa para sua fase 
sexuada 
07/09/2014 14
9- INFECÇÃO 
É a presença e multiplicação de microorganismo no hospedeiro 
INFECÇÃO CRUZADA 
É a infecção provocada por uma cepa que penetra no organismo do enfermo com 
um sistema defensivo gravemente afetado, procedente de um enfermo com um sistema 
defensivo gravemente afetado, procedente de um portador ou através dos fômites de outros 
doentes. 
INFECÇÃO OPORTUNISTA 
É a infecção provocada por germes não patogênicos de um organismo 
comprometido, que se aproveita dessa fragilidade para manter sua permanência. 
VIRULÊNCIA 
É a capacidade de um microorganismo produzir casos graves ou fatais. Um mesmo 
agente infeccioso pode ter diferentes cepas grupadas em sorogrupos ou sorotipos, com 
constituição genética determinando modificações na produção de fatores de virulência. 
07/09/2014 15
FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES 
HOSPITALARES 
1. Agente infeccioso 
2. A via de transmissão 
3. A suscetibilidade do hospedeiro 
4. Meio ambiente 
FATORES DE INFECÇÃO 
1. As pessoas 
2. Fômites 
3. Alimentos 
4. Animais/artrópodes 
07/09/2014 16
Vias de Transmissão de Infecções 
MODO TIPO DOENÇA 
Contato Direto 
Indireto 
Hepatite, Sífilis e gonorréia 
Malária, hepatite B 
Transferência pelo ar Gotículas 
Poeira 
Sarampo, faringite por 
estreptococos 
Varicela, tuberculose e difeteria 
Veículos Comuns Alimentos 
Água 
Salmonelose, gastroenterite, 
Shilose, Cólera 
Vetores Mosquito, pulga, 
carrapato, ácaro 
e piolho 
Malária, peste bubônica, dengue
FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES 
HOSPITALARES 
VIAS DE TRANSMISSÃO : 
Contato 
Via direta – da fonte ao receptor 
Via indireta – da fonte ao receptor através de um objeto intermediários 
Por gotículas – Ocorre quando os agentes infecciosos são transmitidos em 
forma de gotícula ao receptor. EX: vias de transmissão 
Ar 
Veículos 
Água e Alimentos – Muitos casos de doenças estão relacionados com uma 
única fonte de infecção EX: Salmonelose por alimentos e Shiguelose que pode 
ser transmitida pela água. 
Vetor 
Mosquitos (dengue), pulga (peste bubônica), barbeiro (doença de chagas) 
Estafilococos – Transmitido por: Contato, Ar, Veículo comum, Via preferencial 
(contato 07/09/2014 direto). 
18
SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO – FATORES MAIS 
SIGNIFICATIVOS 
-Idade 
- Condição de imunização 
- Tipo de doença básica 
- Efeitos do procedimento de diagnóstico e da terapêutica 
Os pacientes portadores de doenças crônicas como: câncer 
(leucemia), diabetes mellitus, linfoma, são pacientes mais 
vulneráveis a contrair infecções hospitalares e à suscetibilidade 
do hospedeiro. Há também procedimentos, que tendem a 
aumentar o risco de infecção para o paciente, como a biopsia, a 
cateterização, a aspiração de fluídos, a cirurgia, a antibióticoterapia, 
radiações etc. 
07/09/2014 19
MEIO AMBIENTE O homem está constantemente em contato com uma 
grande variedade de microorganismo, no entanto, raramente este 
contato resulta em infecção. 
O controle da infecção está relacionado com o nível de qualidade dos 
serviços prestados na unidade de internação, dos cuidados médicos e da 
assistência de enfermagem de forma global. 
MÉTODO DE PROTEÇÃO ANTIINFECCIOSA : 
1) Limpeza 
É o processo pelo qual são eliminados, fisicamente todo sangue e 
secreções corporais, ou qualquer outro material estranho, visível. Ex: 
poeira, sujeira da pele ou objetos inanimados. 
O ambiente hospitalar merece cuidados especiais, sobretudo aqueles 
passíveis de sofrer maior contaminação e que estiverem mais próximas 
do paciente. 
07/09/2014 20
2) Desinfecção 
É o processo por meio do qual são eliminados dos objetos inanimados, as 
maiorias, mas não todos, os microorganismos que acusam doenças. 
A desinfecção de áreas e instalações hospitalares é uma tradição que 
remonta ao século passado e ao contexto epidemiológico das grandes epidemias. Para 
facilitar a viabilização operacional dos procedimentos antimicrobianos, classificaremos 
estes artigos e áreas em três categorias: critico , ñ criticos, semi- critico : 
Críticos: Aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais, no sistema vascular e em 
outros órgãos insetos de flora microbiana próprio bem como todos que estejam 
conectados com este sistema. Estes requerem esterilização para satisfazer os objetos a 
que se propõe, são eles: 
-Instrumentos de corte ou ponta, pinças, afastadores, fios, cateteres venoso, etc. 
-- Soluções injetáveis 
- Roupas utilizadas nos atos cirúrgicos na unidade de queimados e berçário de alto 
risco. 
Os artigos críticos devem estar totalmente livres de microorganismos 
(bactérias, fungos, vírus e esporos). 
07/09/2014 21
Semi críticos: São aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra, com a pele 
não integra e requerem desinfecção de alto nível ou esterilização para ser garantida a 
qualidade do múltiplo uso. São eles 
- Equipamentos de anestesia gasosa e de assistência ventilatória 
- Medicamentos orais inaláveis 
- Alguns endoscópios 
- Pratos, talheres e alimentos 
Os cateteres; traquéias, nasogástricos e vesicais deverão estar esterilizados. 
Não-críticos: São todos os que entram em contato como a pele íntegra e os que não 
entram em contato direto com o paciente. Requerem limpeza ou desinfecção. 
- Telefones 
- Mesa de aparelho de RX 
- Equipamentos de hidroterapia 
Incubadoras sem umidificação 
- Microscópios cirúrgicos 
- Artigos de higiene do paciente, roupa e de uso pessoal 
- Equipamento sanitário 
- Recipiente de lixo, piso, paredes, etc. 07/09/2014 22
ÁREAS CRÍTICAS 
São aquelas que albergam pacientes com resistência antiinfecciosa deprimida, 
como: 
- Sala de operações 
- Sala de parto 
- Sala de recuperação pós anestésica 
- Unidade de diálise 
- Unidade de queimados. 
07/09/2014 23
UNIDADE DE ISOLAMENTO; 
SALA DE NECROPSIA; 
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS; 
COZINHA, LACTÁRIOS, LAVANDERIAS DOS 
HOSPITÁIS DE ISOLAMENTO. 
07/09/2014 24
ÁREAS SEMI-CRITICAS: São todas as dependências 
hospitalares ocupadas por pcts. de doenças ñ infecciosas. 
ÁREA NÃO-CRÍTICAS: área onde é permitido o aceso p/ os 
pcts. p/ a realização de exames clínicos ( sanitário, 
escritórios, depósitos, etc. ) 
ÁREA RESTRITA:Conjunto de ambientes de maior rigor 
asséptico, protegido por barreira contra contaminação. 
ÁREA LIMPA: Local onde são executados os procedimentos 
de desinfecção, preparo, acondicionamento, esterilização, 
armazenamento e distribuição do material. 07/09/2014 25
Destruição ou eliminação total dos microorganismos(bactérias,vírus, fungos, 
parasitas e esporos ) dos objetos inanimados 
OBS- A escolha do processo de esterilização, vai depender da natureza 
do artigo a ser esterilizados. 
1. AUTOCLAVE- (calor úmido ), meio + seguro , atua diretamente no artigo;O 
T.E = 121º a 132º por 15 á 30’ (roupa, vidros, metais, borrachas, fios e 
líquidos ). 
2. ESTUFA- ( CALOR SECO )- Circulação de ar quente através da condução 
do calor. Requer maior tempo de exposição e temperatura mais elevada, 
T.E -140º a 170º POR 60 á 100 ‘. ( vidrarias, óleos, pomadas, instrumentais 
de corte ou de ponta, cerdas e pós ) 
3. -RADIAÇÃO IONIZANTE- A esterilização á alcançada pela circulação do 
material ao redor da fonte ativa, do COBALTO 60 
07/09/2014 26
ESTUFA 
ESTUFA 
A 
U 
T 
O 
C 
L 
A 
V 
E 
07/09/2014 27
Toda manifestação clinica de infecção q/ se apresente 
a partir de 72 hrs após a adm.do pct. EX= 
I. Queimaduras ; 
II. Cirurgias recentes; 
III. temp. de permanência no hospital. 
INFECÇÕES MAIS COMUNS: 
A. Infecção do TU- ( cateterismo vesical ); 
B. Infecções das vias aéreas baixas; 
C. Curativos. 
07/09/2014 28
MICROORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA INFECÇÃO 
HOSPITALAR: 
1. bacilos gram- positivos(staphylococus aureos) e 
S.negativos (pseudomas, 60% da infecções; 
 CAUSAS DA INFECÇÕES: 
 Além das causas associadas à agressão diagnóstica e 
terapêutica, temos as decorrentes de procedimentos 
invasivos ao interior do organismo, tais como: 
1. Biópsia; 
2. Cateterismo vascular; 
3. Punções e drenagem de cavidades serosas; 
07/09/2014 29
 CAUSAS DA INFECÇÕES: 
3-sondagem e entubação através de orifícios naturais; 
4- Procedimento endoscópios, através do O.N (citoscópias, 
broncoscópia ); 
5- Procedimento endoscópios, através de incisões 
(laparoscopia, artroscópia ); 
6- Procedimentos cirúrgicos complementares ( traqueostomia, 
semi-arteriovenoso , flebotomia). 
OBS- existem características inerentes ás doenças, ao doente e 
ao próprio procedimento.Ex= ( cirúrgias em tecidos 
contaminados ou infectados- )... 
07/09/2014 30
 NORMAS E PRECAUÇÕES Q/ DEVEM SER SEGUIDAS 
P/ MINIMIZAR OS RISCOS DE CONTRAIR INFECÇÕES : 
1) Descontaminação / degermação das mãos dos 
profissionais q/ executam procedimentos; 
2) Uso de luvas esterilizadas; 
3) Uso do EPI de acordo c/ o que for realizar; 
4) Equipe restrita no ato do exame. 
07/09/2014 31
INFECÇÃO MOSOCOMIAL 
Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção (pneumonia, infecção 
urinária, infecção cirúrgica, ...) adquirida dentro de um ambiente relacionado à saúde 
(hospitais, unidades básicas, asilos...). A maioria das infecções hospitalares são de 
origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto 
pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, 
obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o 
paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos 
(cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções 
hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos 
profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente. 
07/09/2014 32
CCIH – Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar 
Criado em 11 de Maio de 1984. Desde então, reúne equipe treinada, normas de 
funcionamento e infra-estrutura para que sejam desenvolvidas as melhores 
práticas de prevenção e controle das infecções hospitalares. 
A CCIH conta com profissionais especializados na área e que atuam em regime 
de dedicação exclusiva, seguindo os parâmetros do conhecimento científico na 
especialidade, literatura internacional e normas legais. Compõe a CCIH, um 
médico, Diretor Clínico do Hospital, um Administrador Hospitalar, uma médica 
infectologista, uma enfermeira especializada, um chefe do Laboratório Clínco, 
um farmacêutico e uma enfermeira coordenadora de enfermagem. 
07/09/2014 33
objetivo de oferecer aos pacientes assitëncia segura, a CCIH desenvolve as seguintes 
atividades no dia-a-dia do Hospital. 
· 
1. Treinamento dos funcionários e profissionais de saúde quanto à medidas de 
prevenção e controle de infecção hospitalar; 
2. Padronização de procedimentos e técnicas aplicadas na assitência aos pacientes; 
3. Normas de isolamento de pacientes com maléstias intecto-contagiosas; 
4. Normas para uso de soluções germicidas; 
5. Orientação para uso racional de antibióticos; 
6. Vigilância epidemiológica, ativa e permanente, para casos de infecção hospitalar 
7. Normas para a proteção e imunização dos profissionais de saúde contra infecções 
e afastamento dos profissionais infectados, para maior segurança dos pacientes; 
8. Interação com o Centro de Vigilância Epidemiológica e notificação de moléstias 
infecto-contagiosas; 
9. Acessoria técnica a todos os departamentos do Hospital quanto a temas 
referentes à prevenção e controle das infecções hospitalares. 
07/09/2014 34
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
O risco de transmissão para o TAS (trabalhador da área de saúde ), 
 depende da hierarquização e complexidade da atividade que desenvolve 
(hospital terciário ou unidade primária de saúde), 
 do tipo de atendimento (imunodeprimido) 
função que desempenha (laboratório, endoscopia, patologia, odontologia, 
terapia intensiva, lavanderia, patologia clínica, enfermagem, limpeza, etc.) 
Os riscos são variáveis e dependem também de problemas administrativos. 
Financeiros, treinamento e educação continuada, normas e rotinas, existência 
de EPI. 
EX de doenças ocupacionais devido a contatos com material biológico 
contendo os mais diferentes tipos de agentes: 
07/09/2014 35
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 
1. HVB, HIV, protozoários, bactérias. 
O sangue humano é a principal fonte de contágio. 
Nas vias aéreas, a contaminação pode ser: 
1. Tuberculose, 
2. Varicela, 
3. Sarampo, 
4. Rubéola, 
5. Doença meningocócica 
6. Difteria 
Trabalhador – Transmite x Adquire – doenças 
07/09/2014 36
Significa o conjunto de normas relativas a segurança do trabalhador da 
saúde, submetido ao risco potencial de acidente com materiais ou instrumentos 
contaminados com material biológico. 
No Brasil a Lei Federal 8.974 de 05 de janeiro de 1995 – Lei de 
Biossegurança – estabelece as diretrizes para o controle das atividades e 
produtos originados pela moderna Biotecnologia. 
Normas a ser iniciadas na admissão do funcionário 
Reciclagem durante o exercício profissional 
Exames periódicos 
Exames adimensionais 
07/09/2014 37
Propostos relacionados à segurança do trabalho perante as 
instituições de saúde. A adoção dessas se refere a: 
Implementação de um plano de controle de exposição, 
escrito, para eliminar ou diminuir a exposição do TAS a 
patógenos veiculados pelo sangue; 
Adoção das precauções padrão: controle de engenharia e de 
prática de trabalho para eliminar ou minimizar a exposição; 
Equipamento de proteção individual; 
 avaliação e seguimento pós-exposição, incluindo profilaxia 
quando necessário; 
Vacinação gratuita contra hepatite B, oferecida para o TAS 
com 07/09/2014 exposição a patógenos veiculados pelo sangue; 
38
Proibição de entortar reencapar ou remover agulhas contaminados e 
outros perfuro-cortantes e não se quer tal ato seja requerido em um 
procedimento específico e que não haja alternativa; 
Proibição de quebrar agulhas contaminadas; treinamento do trabalhador; 
Avaliação e seguimento pós exposição, incluindo profilaxia quando 
necessário. 
07/09/2014 39
Informações devem ser dadas aos trabalhadores: 
Riscos 
Responsabilidade 
Normas básicas de higiene rigorosa 
Rotinas estabelecidas pela instituição 
PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO 
DETERMINAÇÃO OCUPACIONAL 
Exposição Ocupacional 
Contato das membranas mucosas (olho, boca, etc), 
pele não íntegra, como por acidente percutâneos, sangue, 
fluidos orgânicos (secreção e excreção), 
 potencialmente veiculadores do HIV, HBV e HCV, que 
eventualmente possa ocorrer . 
07/09/2014 40
PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO 
Infecção Ocupacional 
- Infecção adquirida pelo trabalhador de saúde no ambiente de trabalho. 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
São destinadas a reduzir o risco de transmissão de 
microorganismos de fontes conhecidas ou não. Aplica-se a 
sangue, todo fluído corporal (secreção e excreção), pele não 
íntegra e mucosas. Essas devem ser empregadas a qualquer 
cliente. 
O termo precauções universais foram substituídas por 
precauções padrão, passou a ser reconhecido mundialmente, 
devido à impossibilidade de se detectar a presença dos 
vírus HIV, HBV, HCV. 
07/09/2014 41
MEDIDAS DE PRECAUÇÕES 
Lavagem das mãos 
Antes e após contato com cliente 
Após remoção das luvas 
Entre um cliente e outro, entre um procedimento e outro ou sem situação de 
risco de transferência de MO para cliente ou ambiente. 
Entre procedimentos com o mesmo cliente (exame físico, curativo, etc) 
Após contato com sangue e fluídos orgânicos, artigos ou equipamentos 
contaminados 
OBS: Uso de sabão, sem anti-séptico, é suficiente para a lavagem rotineira 
das 07/mãos. 
09/2014 42
Uso de EPI´s: 
Luvas 
Avental 
Máscara 
Óculos ou protetor facial 
07/09/2014 43
NORMAS GERAIS SOBRE O USO DE EPI 
- Os equipamentos devem ser adequados a função 
destinada 
- O serviço deve fornecer gratuitamente, os equipamentos 
necessários e o trabalho deve ser usá-los devidamente 
- O funcionário deve receber treinamento específico sobre 
o assunto. Embora haja resistência para o uso destes, deve-se 
conscientizar o trabalhador de que eles serão utilizados para 
garantir sua saúde e segurança, embora nem sempre estes 
apresentem conforto 
- Os EPI´s devem estar disponíveis para o uso, sempre 
que houver necessidade. 
07/09/2014 44
Cuidado na manipulação de equipamentos 
Manusear com cuidado, equipamentos e artigos 
contaminados com fluídos corporais, secreção e excreção 
orgânica; 
Proceder à limpeza seguida da desinfecção ou esterilização, 
conforme o caso, antes da sua reutilização. 
Descontaminação da superfície 
Limpar e descontaminar superfícies ambientais, macas, 
mesas de exames, equipamentos odontológicos e outros, em 
presença de contaminação com sangue, secreção e excreção 
orgânica. 
07/09/2014 45
Prevenção de acidentes com materiais perfuro-cortantes 
(P.C) 
Descartar P.C em local apropriado 
Dispensar cuidados com o uso, manipulação, limpeza e 
descarte 
Agulhas das seringas, não dobrá-las nem reencapá-las 
Manter recipientes de coleta de P.C localizados o mais próximo 
possível da área de uso 
Realizar procedimentos com máxima atenção 
07/09/2014 46
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DE PRÁTICA 
DE TRABALHO PARA : 
 ELIMINAR OU MINIMIZAR A EXPOSIÇÃO ATRAVÉS DO : 
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR AGULHAS 
USO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA TAIS COMO : 
1) Dispositivo sem agulhas; 
2) Componentes de segurança 
3) Uso de dispositivo que funcione preferencialmente de forma 
passiva, não necessitando de ativação do usuário 
4) Proteção que não necessite ser desativada e permaneça durante 
o descarte 
5) Dispositivo de fácil uso 
6) Dispositivo seguro e eficaz para o cliente 
07/09/2014 47
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
AVALIAÇÃO E SEGUIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO, INCLUINDO PROFILAXIA QUANDO NECESSÁRIO 
A unidade de saúde deve manter um banco de dados contendo informações sobre 
todas as atividades desenvolvidas na prevenção e controle de doenças ocupacionais 
transmitidas através do sangue, fluidos orgânicos e outras doenças infecto – 
contagiosas como: tuberculose, rubéola e tétano 
Obs.- Estar consciente do problema é fundamental, mas não é suficiente para eliminar 
riscos. Ações precisam ser tomadas. Os indivíduos necessitam estar conscientes dos 
seus compromissos com os outros. 
07/09/2014 48
OBS: São contra-indicações medidas que aumentem a área exposta (corte, 
injeções locais, etc.) e a utilização de substâncias químicas como éter, cloro ou 
glutareldeídos. Estes irritam o local facilitando a penetração do vírus. 
O uso de anti-sépticos a base de PVP-I ou Clorexidina pode ser utilizado na 
exposição percutânea, embora não haja evidência das vantagens destes 
comparados com água e sabão. 
07/09/2014 49
VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS 
COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE 
A proteção por vacina contra hepatite B, é recomendada para 
todo. TAS exposto ao risco de contaminação por sangue e outros 
fluídos orgânicos. 
 O MS preconiza um intervalo entre as doses de zero, um e seis 
meses. 
 Sua aplicação deve ser sempre por via IM, no músculo deltóide ou 
no vasto lateral da coxa, quando se tratar de criança pequena. 
 A aplicação na região glútea, comprovadamente tem menos 
eficácia. 
 
Para os não-vacinados, primeira dose, até 7 dias do acidente. 
07/09/2014 50
VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS 
COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE 
Neste caso deve ser aplicada a IMUNOGLOBULINA – hiperimune 
contra o vírus da Hepatite B, na dose de 0,06 ml/Kg IM, dose unica 
juntamente com a primeira dose da vacina, porém em sítio 
diferente daquele utilizado para a vacina. 
 Ela confere proteção por dois meses e pode ser indicada para 
grávidas e lactentes. 
Aplicada nas primeiras 24 horas após o acidente. 
 Quando a primeira dose da vacina não puder ser administrada, 
uma segunda dose de HBIg poderá ser repetida 1 mês após a 
primeira. A eficácia é maior 90%. 
07/09/2014 51
CAUSA DE ACIDENTE COM 
PERFUROCORTANTE 
1. Manuseio inadequado 
2. Acondicionamento em recipiente inapropriado 
3. Falta de treinamento e educação continuada 
4. Inexistência de normas e rotina 
LAVAGEM DAS MÃOS (DESCREVER TODO O METODO NA PAG 19 
INDICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE METODO NA PAG 
19 
DISPENSADORES DE SABÃO LÍQUIDO 
USO DE PAPEL TOALHA 
DEGERMINAÇÃO E ANTISEPSIA DAS MÃOS 
07/09/2014 52
Vacina contra hepatite B. Iniciar ao nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 
horas de vida. Se a mãe for AgHBs positiva, aplicar simultaneamente, em outro 
local, a imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB). O esquema deve ser de 0, 
1 e 6 meses, com dose habitual (10 mcg). Se a criança tiver confirmado o diagnóstico 
de infecção pelo HIV, aplicar a quarta dose entre 6 e 12 meses após a terceira dose 
(dose dobrada). Recomenda-se a realização de sorologia um mês após o término do 
esquema. 
07/09/2014 
LOCAL DE APLICAÇÃO
Anticorpos (Ac), imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas, são glicoproteínas sintetizadas e 
excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os plasmócitos, presentes no 
plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de 
antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humoral). Depois que o 
sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, 
fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele. 
Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os 
diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e 
habilidade para lidar com diferentes antígenos. 
07/09/2014 54
FIGADO 
M 
O 
D 
O 
D 
E 
T 
R 
A 
N 
S 
M 
I 
S 
S 
à 
O 
LOCAL DE APLICAÇÃO DELTÓIDE 
07/09/2014 55
É uma enzima secretada pelo pâncreas que participa na degradação 
das proteínas, resultantes da ação da pepsina gátrica. A protease é 
secretada na forma de pró-enzima e é ativada pelo suco intestinal. É 
administrada junto com outras pró-enzimas pancreáticas amilase e 
lípase quando existe diminuição das secreções pancreáticas. 
07/09/2014 56
GRUPO 1-PAG 24-25;lavagem das mãos 
GRUPO 2- 26-27-28 
GRUPO 3- 28-29-30 
OBG ! 
07/09/2014 57
07/09/2014 58
07/09/2014 59
A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma 
devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de 
qualquer pintor ou escultor; pois o que é o tratar da tela morta ou 
do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo. 
(Florence Nighthingale ) ! 
07/09/2014 60
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  • 1. ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RECICLAR CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA Espec.. Em saúde da família e Saúde e segurança do trabalhador: MARCILENE ONÓRIO 07/09/2014 1
  • 3. “É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador da área de saúde , minimizando os riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" 07/09/2014 3
  • 4. MICROORGANISMOS São agentes causadores das infecções: 1. Bactérias; 2. Vírus; 3. Fungos; 4. Parasitas. 07/09/2014 4
  • 5. OMS - portaria nº 192- 24/06/1993, reporta: Infecção adquirida após a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 07/09/2014 5
  • 6. O que é infecção? Infecção é uma doença que envolve microrganismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários). Inicialmente ocorre a penetração do agente infeccioso (microrganismos) no corpo do hospedeiro (ser humano) e há proliferação (multiplicação dos microrganismos), com consequente apresentação de sinais e sintomas. 07/09/2014 6
  • 7. infecção manifestada após 72 horas da internação, quando não se conhecer o período de incubação do germe ou não houver evidência clínica e/ou laboratorial de infecção no momento da admissão. Infecção manifestada antes de 72 horas da internação, quando associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados depois da internação. COMUNITÁRIA INFECÇÕES MOSOCONIAI 07/09/2014 HOSPITALAR- 7
  • 8. COMUNITÁRIA É aquela que já estava presente no momento em que o paciente internou no hospital. Pode até estar em incubação (se desenvolvendo sem se manifestar, em “silêncio”) e aparecerem os sintomas após a internação 07/09/2014 8
  • 9. HOSPITALAR- É uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Entre os exemplos de procedimentos ambulatoriais mais comuns estão: cateterismo cardíaco, exames radiológicos com utilização de contraste, retirado de pequenas lesões de pele e retirado de nódulos de mama, etc. 07/09/2014 9
  • 10. MOSOCONIAI Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia. 07/09/2014 10
  • 11. PREVENÇAÕ DE INFECÇÕES= tem c/ objetivos principais: a) Minimizar as infecções; b) Prevenir a transmissão de doenças graves (hepatite B e AIDS ) PROCESSO Q/ INTEROMPE A CADEIA DE TRASMISSÃO: ESTERELIZAÇÃO DE ARTIGOS E AMBIENTES ! 07/09/2014 11
  • 12. 1. AGENTE DE RISCO :É td elemento presente no interior , q/ produz efeitos nocivos sobre o organismo causando dano a integridade física do homem ; 2. ANTI-SEPSIA: Destruição ou inibição de microorganismos presentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida (anti-séptico ); 3. ASSEPSIA: Medidas utilizadas p/ impedir a disseminação de germes infecciosos( limpeza, desinfecção, anti-sepsia, esterilização ) ; 4. DESCONTAMINAÇÃO: Processo físico ou químico q/ reduz o nº de microorganismos num objeto inanimado,tornando-se seguro p/ o manuseio 07/09/2014 12
  • 13. 5-DEGERMAÇÃO : Redução de microorganismos da pele através de limpeza mecânica ( sabão / detergente neutro ) , escovação, agentes químicos germicidas ( degermantes anti-sépticos ); 6- DESINFECÇÃO: Processo físico ou químico destinado a destruir os microorganismos exceto as formas bacterianas esporuladas, de superfície ou objetos inanimados; 7-FONTE DE INFECÇÃO: 1. PESSOAS 2. ANIMAIS 3. OBJETOS ; 4. SUBSTÂNCIAS (agnt. Infeccioso passa diretamente p/ o hospedeiro ou individuo susceptível 5. Quartos ou enfermarias –pct. c/ tto imunossupressores. 6. Indivíduos Infectantes: doentes, em P.I, pós portadores crônicos de agnts. Infecciosos. 07/09/2014 13
  • 14. 8- HOSPEDEIRO: 1. É o homem ou outro animal vivo, inclusive aves e artrópodes, que ofereça, em condições naturais, substâncias ou alojamento a um agente infeccioso. Divide-se em: Primário ou Definitivo - Aquele em que o parasita se encontra em forma larvária ou assexuada Secundário - Parasita quando atinge a maturidade e passa para sua fase sexuada 07/09/2014 14
  • 15. 9- INFECÇÃO É a presença e multiplicação de microorganismo no hospedeiro INFECÇÃO CRUZADA É a infecção provocada por uma cepa que penetra no organismo do enfermo com um sistema defensivo gravemente afetado, procedente de um enfermo com um sistema defensivo gravemente afetado, procedente de um portador ou através dos fômites de outros doentes. INFECÇÃO OPORTUNISTA É a infecção provocada por germes não patogênicos de um organismo comprometido, que se aproveita dessa fragilidade para manter sua permanência. VIRULÊNCIA É a capacidade de um microorganismo produzir casos graves ou fatais. Um mesmo agente infeccioso pode ter diferentes cepas grupadas em sorogrupos ou sorotipos, com constituição genética determinando modificações na produção de fatores de virulência. 07/09/2014 15
  • 16. FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES HOSPITALARES 1. Agente infeccioso 2. A via de transmissão 3. A suscetibilidade do hospedeiro 4. Meio ambiente FATORES DE INFECÇÃO 1. As pessoas 2. Fômites 3. Alimentos 4. Animais/artrópodes 07/09/2014 16
  • 17. Vias de Transmissão de Infecções MODO TIPO DOENÇA Contato Direto Indireto Hepatite, Sífilis e gonorréia Malária, hepatite B Transferência pelo ar Gotículas Poeira Sarampo, faringite por estreptococos Varicela, tuberculose e difeteria Veículos Comuns Alimentos Água Salmonelose, gastroenterite, Shilose, Cólera Vetores Mosquito, pulga, carrapato, ácaro e piolho Malária, peste bubônica, dengue
  • 18. FATORES QUE INFLUENCIAM AS INFECÇÕES HOSPITALARES VIAS DE TRANSMISSÃO : Contato Via direta – da fonte ao receptor Via indireta – da fonte ao receptor através de um objeto intermediários Por gotículas – Ocorre quando os agentes infecciosos são transmitidos em forma de gotícula ao receptor. EX: vias de transmissão Ar Veículos Água e Alimentos – Muitos casos de doenças estão relacionados com uma única fonte de infecção EX: Salmonelose por alimentos e Shiguelose que pode ser transmitida pela água. Vetor Mosquitos (dengue), pulga (peste bubônica), barbeiro (doença de chagas) Estafilococos – Transmitido por: Contato, Ar, Veículo comum, Via preferencial (contato 07/09/2014 direto). 18
  • 19. SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO – FATORES MAIS SIGNIFICATIVOS -Idade - Condição de imunização - Tipo de doença básica - Efeitos do procedimento de diagnóstico e da terapêutica Os pacientes portadores de doenças crônicas como: câncer (leucemia), diabetes mellitus, linfoma, são pacientes mais vulneráveis a contrair infecções hospitalares e à suscetibilidade do hospedeiro. Há também procedimentos, que tendem a aumentar o risco de infecção para o paciente, como a biopsia, a cateterização, a aspiração de fluídos, a cirurgia, a antibióticoterapia, radiações etc. 07/09/2014 19
  • 20. MEIO AMBIENTE O homem está constantemente em contato com uma grande variedade de microorganismo, no entanto, raramente este contato resulta em infecção. O controle da infecção está relacionado com o nível de qualidade dos serviços prestados na unidade de internação, dos cuidados médicos e da assistência de enfermagem de forma global. MÉTODO DE PROTEÇÃO ANTIINFECCIOSA : 1) Limpeza É o processo pelo qual são eliminados, fisicamente todo sangue e secreções corporais, ou qualquer outro material estranho, visível. Ex: poeira, sujeira da pele ou objetos inanimados. O ambiente hospitalar merece cuidados especiais, sobretudo aqueles passíveis de sofrer maior contaminação e que estiverem mais próximas do paciente. 07/09/2014 20
  • 21. 2) Desinfecção É o processo por meio do qual são eliminados dos objetos inanimados, as maiorias, mas não todos, os microorganismos que acusam doenças. A desinfecção de áreas e instalações hospitalares é uma tradição que remonta ao século passado e ao contexto epidemiológico das grandes epidemias. Para facilitar a viabilização operacional dos procedimentos antimicrobianos, classificaremos estes artigos e áreas em três categorias: critico , ñ criticos, semi- critico : Críticos: Aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais, no sistema vascular e em outros órgãos insetos de flora microbiana próprio bem como todos que estejam conectados com este sistema. Estes requerem esterilização para satisfazer os objetos a que se propõe, são eles: -Instrumentos de corte ou ponta, pinças, afastadores, fios, cateteres venoso, etc. -- Soluções injetáveis - Roupas utilizadas nos atos cirúrgicos na unidade de queimados e berçário de alto risco. Os artigos críticos devem estar totalmente livres de microorganismos (bactérias, fungos, vírus e esporos). 07/09/2014 21
  • 22. Semi críticos: São aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra, com a pele não integra e requerem desinfecção de alto nível ou esterilização para ser garantida a qualidade do múltiplo uso. São eles - Equipamentos de anestesia gasosa e de assistência ventilatória - Medicamentos orais inaláveis - Alguns endoscópios - Pratos, talheres e alimentos Os cateteres; traquéias, nasogástricos e vesicais deverão estar esterilizados. Não-críticos: São todos os que entram em contato como a pele íntegra e os que não entram em contato direto com o paciente. Requerem limpeza ou desinfecção. - Telefones - Mesa de aparelho de RX - Equipamentos de hidroterapia Incubadoras sem umidificação - Microscópios cirúrgicos - Artigos de higiene do paciente, roupa e de uso pessoal - Equipamento sanitário - Recipiente de lixo, piso, paredes, etc. 07/09/2014 22
  • 23. ÁREAS CRÍTICAS São aquelas que albergam pacientes com resistência antiinfecciosa deprimida, como: - Sala de operações - Sala de parto - Sala de recuperação pós anestésica - Unidade de diálise - Unidade de queimados. 07/09/2014 23
  • 24. UNIDADE DE ISOLAMENTO; SALA DE NECROPSIA; LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS; COZINHA, LACTÁRIOS, LAVANDERIAS DOS HOSPITÁIS DE ISOLAMENTO. 07/09/2014 24
  • 25. ÁREAS SEMI-CRITICAS: São todas as dependências hospitalares ocupadas por pcts. de doenças ñ infecciosas. ÁREA NÃO-CRÍTICAS: área onde é permitido o aceso p/ os pcts. p/ a realização de exames clínicos ( sanitário, escritórios, depósitos, etc. ) ÁREA RESTRITA:Conjunto de ambientes de maior rigor asséptico, protegido por barreira contra contaminação. ÁREA LIMPA: Local onde são executados os procedimentos de desinfecção, preparo, acondicionamento, esterilização, armazenamento e distribuição do material. 07/09/2014 25
  • 26. Destruição ou eliminação total dos microorganismos(bactérias,vírus, fungos, parasitas e esporos ) dos objetos inanimados OBS- A escolha do processo de esterilização, vai depender da natureza do artigo a ser esterilizados. 1. AUTOCLAVE- (calor úmido ), meio + seguro , atua diretamente no artigo;O T.E = 121º a 132º por 15 á 30’ (roupa, vidros, metais, borrachas, fios e líquidos ). 2. ESTUFA- ( CALOR SECO )- Circulação de ar quente através da condução do calor. Requer maior tempo de exposição e temperatura mais elevada, T.E -140º a 170º POR 60 á 100 ‘. ( vidrarias, óleos, pomadas, instrumentais de corte ou de ponta, cerdas e pós ) 3. -RADIAÇÃO IONIZANTE- A esterilização á alcançada pela circulação do material ao redor da fonte ativa, do COBALTO 60 07/09/2014 26
  • 27. ESTUFA ESTUFA A U T O C L A V E 07/09/2014 27
  • 28. Toda manifestação clinica de infecção q/ se apresente a partir de 72 hrs após a adm.do pct. EX= I. Queimaduras ; II. Cirurgias recentes; III. temp. de permanência no hospital. INFECÇÕES MAIS COMUNS: A. Infecção do TU- ( cateterismo vesical ); B. Infecções das vias aéreas baixas; C. Curativos. 07/09/2014 28
  • 29. MICROORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA INFECÇÃO HOSPITALAR: 1. bacilos gram- positivos(staphylococus aureos) e S.negativos (pseudomas, 60% da infecções;  CAUSAS DA INFECÇÕES:  Além das causas associadas à agressão diagnóstica e terapêutica, temos as decorrentes de procedimentos invasivos ao interior do organismo, tais como: 1. Biópsia; 2. Cateterismo vascular; 3. Punções e drenagem de cavidades serosas; 07/09/2014 29
  • 30.  CAUSAS DA INFECÇÕES: 3-sondagem e entubação através de orifícios naturais; 4- Procedimento endoscópios, através do O.N (citoscópias, broncoscópia ); 5- Procedimento endoscópios, através de incisões (laparoscopia, artroscópia ); 6- Procedimentos cirúrgicos complementares ( traqueostomia, semi-arteriovenoso , flebotomia). OBS- existem características inerentes ás doenças, ao doente e ao próprio procedimento.Ex= ( cirúrgias em tecidos contaminados ou infectados- )... 07/09/2014 30
  • 31.  NORMAS E PRECAUÇÕES Q/ DEVEM SER SEGUIDAS P/ MINIMIZAR OS RISCOS DE CONTRAIR INFECÇÕES : 1) Descontaminação / degermação das mãos dos profissionais q/ executam procedimentos; 2) Uso de luvas esterilizadas; 3) Uso do EPI de acordo c/ o que for realizar; 4) Equipe restrita no ato do exame. 07/09/2014 31
  • 32. INFECÇÃO MOSOCOMIAL Infecção hospitalar ou Infecção Nosocomial é toda infecção (pneumonia, infecção urinária, infecção cirúrgica, ...) adquirida dentro de um ambiente relacionado à saúde (hospitais, unidades básicas, asilos...). A maioria das infecções hospitalares são de origem endógena, isto é, são causadas por microrganismos do próprio paciente. Isto pode ocorrer por fatores inerentes ao próprio paciente (ex: diabetes, tabagismo, obesidade, imunossupressão, etc.) ou pelo fato de, durante a hospitalização, o paciente ser submetido a procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos (cateteres vasculares, sondas vesicais, ventilação mecânica, etc.). As infecções hospitalares de origem exógena geralmente são transmitidas pelas mãos dos profissionais de saúde ou outras pessoas que entrem em contato com o paciente. 07/09/2014 32
  • 33. CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Criado em 11 de Maio de 1984. Desde então, reúne equipe treinada, normas de funcionamento e infra-estrutura para que sejam desenvolvidas as melhores práticas de prevenção e controle das infecções hospitalares. A CCIH conta com profissionais especializados na área e que atuam em regime de dedicação exclusiva, seguindo os parâmetros do conhecimento científico na especialidade, literatura internacional e normas legais. Compõe a CCIH, um médico, Diretor Clínico do Hospital, um Administrador Hospitalar, uma médica infectologista, uma enfermeira especializada, um chefe do Laboratório Clínco, um farmacêutico e uma enfermeira coordenadora de enfermagem. 07/09/2014 33
  • 34. objetivo de oferecer aos pacientes assitëncia segura, a CCIH desenvolve as seguintes atividades no dia-a-dia do Hospital. · 1. Treinamento dos funcionários e profissionais de saúde quanto à medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar; 2. Padronização de procedimentos e técnicas aplicadas na assitência aos pacientes; 3. Normas de isolamento de pacientes com maléstias intecto-contagiosas; 4. Normas para uso de soluções germicidas; 5. Orientação para uso racional de antibióticos; 6. Vigilância epidemiológica, ativa e permanente, para casos de infecção hospitalar 7. Normas para a proteção e imunização dos profissionais de saúde contra infecções e afastamento dos profissionais infectados, para maior segurança dos pacientes; 8. Interação com o Centro de Vigilância Epidemiológica e notificação de moléstias infecto-contagiosas; 9. Acessoria técnica a todos os departamentos do Hospital quanto a temas referentes à prevenção e controle das infecções hospitalares. 07/09/2014 34
  • 35. MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA O risco de transmissão para o TAS (trabalhador da área de saúde ),  depende da hierarquização e complexidade da atividade que desenvolve (hospital terciário ou unidade primária de saúde),  do tipo de atendimento (imunodeprimido) função que desempenha (laboratório, endoscopia, patologia, odontologia, terapia intensiva, lavanderia, patologia clínica, enfermagem, limpeza, etc.) Os riscos são variáveis e dependem também de problemas administrativos. Financeiros, treinamento e educação continuada, normas e rotinas, existência de EPI. EX de doenças ocupacionais devido a contatos com material biológico contendo os mais diferentes tipos de agentes: 07/09/2014 35
  • 36. MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA 1. HVB, HIV, protozoários, bactérias. O sangue humano é a principal fonte de contágio. Nas vias aéreas, a contaminação pode ser: 1. Tuberculose, 2. Varicela, 3. Sarampo, 4. Rubéola, 5. Doença meningocócica 6. Difteria Trabalhador – Transmite x Adquire – doenças 07/09/2014 36
  • 37. Significa o conjunto de normas relativas a segurança do trabalhador da saúde, submetido ao risco potencial de acidente com materiais ou instrumentos contaminados com material biológico. No Brasil a Lei Federal 8.974 de 05 de janeiro de 1995 – Lei de Biossegurança – estabelece as diretrizes para o controle das atividades e produtos originados pela moderna Biotecnologia. Normas a ser iniciadas na admissão do funcionário Reciclagem durante o exercício profissional Exames periódicos Exames adimensionais 07/09/2014 37
  • 38. Propostos relacionados à segurança do trabalho perante as instituições de saúde. A adoção dessas se refere a: Implementação de um plano de controle de exposição, escrito, para eliminar ou diminuir a exposição do TAS a patógenos veiculados pelo sangue; Adoção das precauções padrão: controle de engenharia e de prática de trabalho para eliminar ou minimizar a exposição; Equipamento de proteção individual;  avaliação e seguimento pós-exposição, incluindo profilaxia quando necessário; Vacinação gratuita contra hepatite B, oferecida para o TAS com 07/09/2014 exposição a patógenos veiculados pelo sangue; 38
  • 39. Proibição de entortar reencapar ou remover agulhas contaminados e outros perfuro-cortantes e não se quer tal ato seja requerido em um procedimento específico e que não haja alternativa; Proibição de quebrar agulhas contaminadas; treinamento do trabalhador; Avaliação e seguimento pós exposição, incluindo profilaxia quando necessário. 07/09/2014 39
  • 40. Informações devem ser dadas aos trabalhadores: Riscos Responsabilidade Normas básicas de higiene rigorosa Rotinas estabelecidas pela instituição PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO DETERMINAÇÃO OCUPACIONAL Exposição Ocupacional Contato das membranas mucosas (olho, boca, etc), pele não íntegra, como por acidente percutâneos, sangue, fluidos orgânicos (secreção e excreção),  potencialmente veiculadores do HIV, HBV e HCV, que eventualmente possa ocorrer . 07/09/2014 40
  • 41. PLANO DE CONTROLE DE EXPOSIÇÃO Infecção Ocupacional - Infecção adquirida pelo trabalhador de saúde no ambiente de trabalho. PRECAUÇÕES PADRÃO São destinadas a reduzir o risco de transmissão de microorganismos de fontes conhecidas ou não. Aplica-se a sangue, todo fluído corporal (secreção e excreção), pele não íntegra e mucosas. Essas devem ser empregadas a qualquer cliente. O termo precauções universais foram substituídas por precauções padrão, passou a ser reconhecido mundialmente, devido à impossibilidade de se detectar a presença dos vírus HIV, HBV, HCV. 07/09/2014 41
  • 42. MEDIDAS DE PRECAUÇÕES Lavagem das mãos Antes e após contato com cliente Após remoção das luvas Entre um cliente e outro, entre um procedimento e outro ou sem situação de risco de transferência de MO para cliente ou ambiente. Entre procedimentos com o mesmo cliente (exame físico, curativo, etc) Após contato com sangue e fluídos orgânicos, artigos ou equipamentos contaminados OBS: Uso de sabão, sem anti-séptico, é suficiente para a lavagem rotineira das 07/mãos. 09/2014 42
  • 43. Uso de EPI´s: Luvas Avental Máscara Óculos ou protetor facial 07/09/2014 43
  • 44. NORMAS GERAIS SOBRE O USO DE EPI - Os equipamentos devem ser adequados a função destinada - O serviço deve fornecer gratuitamente, os equipamentos necessários e o trabalho deve ser usá-los devidamente - O funcionário deve receber treinamento específico sobre o assunto. Embora haja resistência para o uso destes, deve-se conscientizar o trabalhador de que eles serão utilizados para garantir sua saúde e segurança, embora nem sempre estes apresentem conforto - Os EPI´s devem estar disponíveis para o uso, sempre que houver necessidade. 07/09/2014 44
  • 45. Cuidado na manipulação de equipamentos Manusear com cuidado, equipamentos e artigos contaminados com fluídos corporais, secreção e excreção orgânica; Proceder à limpeza seguida da desinfecção ou esterilização, conforme o caso, antes da sua reutilização. Descontaminação da superfície Limpar e descontaminar superfícies ambientais, macas, mesas de exames, equipamentos odontológicos e outros, em presença de contaminação com sangue, secreção e excreção orgânica. 07/09/2014 45
  • 46. Prevenção de acidentes com materiais perfuro-cortantes (P.C) Descartar P.C em local apropriado Dispensar cuidados com o uso, manipulação, limpeza e descarte Agulhas das seringas, não dobrá-las nem reencapá-las Manter recipientes de coleta de P.C localizados o mais próximo possível da área de uso Realizar procedimentos com máxima atenção 07/09/2014 46
  • 47. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DE PRÁTICA DE TRABALHO PARA :  ELIMINAR OU MINIMIZAR A EXPOSIÇÃO ATRAVÉS DO : PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR AGULHAS USO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA TAIS COMO : 1) Dispositivo sem agulhas; 2) Componentes de segurança 3) Uso de dispositivo que funcione preferencialmente de forma passiva, não necessitando de ativação do usuário 4) Proteção que não necessite ser desativada e permaneça durante o descarte 5) Dispositivo de fácil uso 6) Dispositivo seguro e eficaz para o cliente 07/09/2014 47
  • 48. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL AVALIAÇÃO E SEGUIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO, INCLUINDO PROFILAXIA QUANDO NECESSÁRIO A unidade de saúde deve manter um banco de dados contendo informações sobre todas as atividades desenvolvidas na prevenção e controle de doenças ocupacionais transmitidas através do sangue, fluidos orgânicos e outras doenças infecto – contagiosas como: tuberculose, rubéola e tétano Obs.- Estar consciente do problema é fundamental, mas não é suficiente para eliminar riscos. Ações precisam ser tomadas. Os indivíduos necessitam estar conscientes dos seus compromissos com os outros. 07/09/2014 48
  • 49. OBS: São contra-indicações medidas que aumentem a área exposta (corte, injeções locais, etc.) e a utilização de substâncias químicas como éter, cloro ou glutareldeídos. Estes irritam o local facilitando a penetração do vírus. O uso de anti-sépticos a base de PVP-I ou Clorexidina pode ser utilizado na exposição percutânea, embora não haja evidência das vantagens destes comparados com água e sabão. 07/09/2014 49
  • 50. VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE A proteção por vacina contra hepatite B, é recomendada para todo. TAS exposto ao risco de contaminação por sangue e outros fluídos orgânicos.  O MS preconiza um intervalo entre as doses de zero, um e seis meses.  Sua aplicação deve ser sempre por via IM, no músculo deltóide ou no vasto lateral da coxa, quando se tratar de criança pequena.  A aplicação na região glútea, comprovadamente tem menos eficácia.  Para os não-vacinados, primeira dose, até 7 dias do acidente. 07/09/2014 50
  • 51. VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA HEPATITE B, OFERECIDA PARA TAS COM EXPOSIÇÃO A PATOGÉNOS VEICULADOS PELO SANGUE Neste caso deve ser aplicada a IMUNOGLOBULINA – hiperimune contra o vírus da Hepatite B, na dose de 0,06 ml/Kg IM, dose unica juntamente com a primeira dose da vacina, porém em sítio diferente daquele utilizado para a vacina.  Ela confere proteção por dois meses e pode ser indicada para grávidas e lactentes. Aplicada nas primeiras 24 horas após o acidente.  Quando a primeira dose da vacina não puder ser administrada, uma segunda dose de HBIg poderá ser repetida 1 mês após a primeira. A eficácia é maior 90%. 07/09/2014 51
  • 52. CAUSA DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTE 1. Manuseio inadequado 2. Acondicionamento em recipiente inapropriado 3. Falta de treinamento e educação continuada 4. Inexistência de normas e rotina LAVAGEM DAS MÃOS (DESCREVER TODO O METODO NA PAG 19 INDICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE METODO NA PAG 19 DISPENSADORES DE SABÃO LÍQUIDO USO DE PAPEL TOALHA DEGERMINAÇÃO E ANTISEPSIA DAS MÃOS 07/09/2014 52
  • 53. Vacina contra hepatite B. Iniciar ao nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a mãe for AgHBs positiva, aplicar simultaneamente, em outro local, a imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB). O esquema deve ser de 0, 1 e 6 meses, com dose habitual (10 mcg). Se a criança tiver confirmado o diagnóstico de infecção pelo HIV, aplicar a quarta dose entre 6 e 12 meses após a terceira dose (dose dobrada). Recomenda-se a realização de sorologia um mês após o término do esquema. 07/09/2014 LOCAL DE APLICAÇÃO
  • 54. Anticorpos (Ac), imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas, são glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os plasmócitos, presentes no plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humoral). Depois que o sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele. Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos. 07/09/2014 54
  • 55. FIGADO M O D O D E T R A N S M I S S Ã O LOCAL DE APLICAÇÃO DELTÓIDE 07/09/2014 55
  • 56. É uma enzima secretada pelo pâncreas que participa na degradação das proteínas, resultantes da ação da pepsina gátrica. A protease é secretada na forma de pró-enzima e é ativada pelo suco intestinal. É administrada junto com outras pró-enzimas pancreáticas amilase e lípase quando existe diminuição das secreções pancreáticas. 07/09/2014 56
  • 57. GRUPO 1-PAG 24-25;lavagem das mãos GRUPO 2- 26-27-28 GRUPO 3- 28-29-30 OBG ! 07/09/2014 57
  • 60. A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é o tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo. (Florence Nighthingale ) ! 07/09/2014 60