O documento discute a escravidão africana no Brasil colonial e imperial. Ele explica que os portugueses inicialmente tentaram escravizar os índios, mas isso não deu certo. Então, eles adotaram os africanos como escravos, trazidos em navios negreiros em um lucrativo comércio de tráfico transatlântico de escravos. Os escravos sofriam em condições terríveis e se rebelavam de várias formas contra o sistema de escravidão.
2. A escravidão africana
foi um dos pilares da
estrutura social e
econômica do Brasil
colonial e imperial,
junto com o latifúndio
e a exclusão da
população pobre da
política.
3. Portugal aboliu a
escravidão na
metrópole em 1761,
entretanto, usou mão
de obra escrava em
suas colônias até os
anos de 1800. Qual a
razão disso?
4. O português que veio
para a colônia veio
como um
“empresário”, não
um trabalhador
braçal. Seu objetivo
era tomar a terra,
produzir pelo menor
preço possível e
vender para Portugal.
5. Outro motivo que
com a quantidade de
terras devolutas, ou
seja, sem donos, se a
mão de obra fosse
livre, qualquer um
poderia sair e pegar
um pedaço para si.
Deixar de ser
empregado e se
torna um camponês.
6. Inicialmente, os
portugueses
tentaram a
escravização dos
índios, mas a
resistência deles, as
doenças que os
dizimaram e a fuga
para o interior
impediram essa
escravidão.
7. Diante do insucesso da
escravidão indígena,
até mesmo pelos
índios desconhecerem
o trabalho obrigatório
e contínuo – embora,
estejam longe de ser
preguiçosos – ,os
portugueses adotam os
africanos como
escravos.
8. O suprimento de
escravos africanos
era garantido por um
lucrativo (e legal)
comércio, o tráfico
negreiro, onde os
escravos
transportados nos
navios negreiros (ou
tumbeiros).
9. Os navios negreiros
eram conhecidos
como tumbeiros por
causa do alto índice
de mortandade no
navio, causada por
doenças, calor
excessivo, repressão
de rebeliões dos
escravos ...
10. ... a partir de 1845,
quando o tráfico se
tornou ilegal, a
“carga” era jogada
ao mar para evitar a
apreensão do navio
pela marinha inglesa.
Estima-se que quase
5 milhões de pessoas
morreram nos navios
negreiros.
11. Um filme que trata
sobre o tráfico
negreiro:“Amistad”.
12. O tráfico negreiro era
realizado em três
etapas: a compra de
prisioneiros de
guerras de outras
tribos africanas, o
transporte pro Brasil
e a venda em
mercados de
escravos.
13. Os portugueses
compravam os
prisioneiros de tribos
africanas (que já
conheciam a
escravidão) em troca
de armas, dinheiro e
outros produtos.
14.
15. Muitas tribos se
fortaleceram graças
ao tráfico e se
tornaram poderosos
reinos. O mais
famoso deles foi o
reino de Daomé.
16. Atenção: Nessa época não existiam
construções como o “Pan-africanismo” ou
“Negritude” (ideia de que os negros tem
que se unir e superar o racismo),
portanto, não era uma luta de “negros
contra negros”, era uma guerra entre
tribos. Como as guerras da Europa são
apenas guerras entre países!
17. Os escravos aqui
exerciam diversas
funções: nas lavouras
de café e de cana,
nos serviços
domésticos, na
mineração ...
18. Existiam diversas
modalidades de
escravos:
Os escravos das
lavouras e engenhos
eram os que sofriam
com as piores
condições de vida e
trabalho;
19. Existiam escravos
urbanos, que andavam
pela cidade exercendo
funções como
barbeiros, sapateiros,
quituteiras ... Ao final
do dia entregavam
parte dos seus ganhos
ao seu dono. Eram os
“escravos de ganho”.
20. Existiam os escravos
domésticos, os que
viviam na casa do
senhor o servindo e
servindo sua família,
criando seus filhos ...
Eram as mucamas,
amas de leite e etc.
21. As péssimas de vida
e trabalho eram,
entretanto, a tônica
da escravidão no
Brasil. Carga horária
de 15 a 16 horas,
péssimas condições
de habitação,
alimentação e saúde
precárias e
castigos ...
22. Os castigos serviam
como “exemplos” aos
escravos
“preguiçosos”, os
que fugiam, os que se
revoltavam ...
23.
24. As péssimas condições de vida levaram
as resistências a escravidão: aborto das
escravas, suicídio, sabotagem ao
trabalho e da produção, quebra das
máquinas e ferramentas, ataques aos
senhores, locais de fuga e reunião dos
escravos fugitivos, os quilombos ...