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Tempo de festa
 ou reflexão?
“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...”.

Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são
somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se
aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de
outras plagas onde se comemore o Carnaval.

“Atrás do trio elétrico também vai
quem já “morreu”...”.
1. Origem do Carnaval

A história do Carnaval começa há
mais de 4 mil anos antes de Cristo,
com festas promovidas no antigo
Egito, como as festas de culto a deusa
Ísis e quando celebravam o recuo das
águas do Nilo e cultuavam o deus
Osíris.
1. Origem do Carnaval
Em Roma e na Grécia as raízes deste acontecimento estão
ligadas as danças em homenagem a Dionísio, Pã e Baco e
ficaram conhecidas como        Lupercais, Bacanais ou
Dionísicas.


                              Também existiam as
                              “saturnalias”, quando se
                              imolava uma vítima
                              humana e era uma festa
                              de infeliz caráter.
1. Origem do Carnaval

O carnaval se constitui em uma
série de folguedos populares,
promovidos habitualmente nos
três dias que antecedem o início
da quaresma (40 dias que vão
da quarta-feira de cinzas até
domingo de Páscoa, conforme
ortodoxia católica).
1. Origem do Carnaval




No Brasil, o carnaval se originou no entrudo português
vindo com as primeiras caravelas da colonização.
Recebeu também muitas influências das máscaras
italianas e no século XX, recebeu elementos
africanos (escravos).
1. Origem do Carnaval

    As máscaras e fantasias começaram a
    ser difundidas aqui ainda na primeira
    metade do século XIX. O primeiro
    baile de máscaras do Brasil foi
    realizado no RJ e logo virou um hábito
    e contagiou a cidade.
1. Origem do Carnaval
Segundo Dr. Bezerra de Menezes (“Nas Fronteiras da
Loucura” – pg. 52, Manoel P. Miranda), o carnaval tem
origem:
 1. NAS FESTAS POPULARES DOS POVOS ANTIGOS, QUE SE
    ENTREGAVAM AOS PRAZERES COLETIVOS;
 2. NAS FESTAS ROMANAS, CHAMADAS SATURNÁLIA, QUANDO
    SE IMOLAVA UMA VÍTIMA HUMANA, PREVIAMENTE
              ESCOLHIDA;
             3. NAS BACANÁLIAS, DA GRÉCIA, QUANDO ERA
                HOMENAGEADO O DEUS DIONÍSIO.
1. Origem do Carnaval
SIGNIFICADO DOS TERMOS:

Saturnália ou saturnal = festas romanas em honra de saturno,
  nas quais predominava a libertinagem; devassidão; orgia.
                    Os dias de carnaval são pequenas saturnais.

Bacanália ou bacanal = festas antigas em honra de baco; festim
  dissoluto; devasso; libertino; orgia.
                                    Baco = deus romano do vinho
                        Dionísio = deus grego da vinha e do vinho

o verbete “carnaval” foi composto com a
primeira sílaba das palavras a “carne nada vale”.
2. A Doutrina Espírita
 “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
                                          (I Cor. 6,12).

A Doutrina Espírita é o
Consolador prometido pelo
Mestre Jesus, que vem
despertar     as     nossas
consciências     para     a
responsabilidade dos nossos
atos.
2. A Doutrina Espírita




É a Doutrina dos Espíritos que nos dá forças suficientes,
coragem e resignação para ultrapassarmos as
dificuldades presentes, sem desesperos, sem lamúrias e
sem tristezas.
2. A Doutrina Espírita
          Somos livres para agir, mas
          escravos das nossas ações,
          com      relação    às    suas
          consequências. As dores que
          hoje sentimos, são as mesmas
          que infringimos aos nossos
          semelhantes      em     épocas
          passadas, geralmente em
          outras vidas. É a lei de causa
          e efeito que se cumpre.
2. A Doutrina Espírita
A alegria deve fazer parte da vida cotidiana do espírita. A
alegria fundada nos princípios éticos e morais, que não se
identificam nos prazeres da carne, no exibicionismo da
nudez, nas orgias, nas bebedeiras, nos entorpecentes, que
normalmente resultam no aumento das intrigas, do ciúme,
                          da violência, do adultério, dos
                          assassinatos e do suicídio, como
                          frequentemente assistimos nos
                          dias de carnaval.
3. O Carnaval

Lembremos que o Plano Espiritual é habitado por
Espíritos de diferentes naturezas.
3. O Carnaval
Os Espíritos bons, que já avançaram bastante na escala
evolutiva, são aqueles que procuram nos ajudar nas
nossas dificuldades, amenizando os nossos sofrimentos e
transmitindo-nos boas intuições.
3. O Carnaval
Os Espíritos maus são aqueles que se encontram
retardatários na senda do progresso e, infelizmente, ainda
se comprazem na prática do mal e se encontram na
espreita, aguardando qualquer oportunidade para
                             atuarem,     principalmente
                             quando, desavisadamente,
                             entramos em sintonia com
                             eles, alimentando desejos
                             materialistas e sentimentos
                             animalizados.
3. O Carnaval
Os maus Espíritos se aproveitam, nos dias de carnaval,
para extravasar em nós encarnados, todas as suas
maldades, quando os nossos pensamentos e sentimentos
se fixam mais nos prazeres da matéria.
3. O Carnaval

  Uma vez caídos nas armadilhas,
  passamos a ser guiados pelas
  forças malignas e a comprovação
  disso tudo, encontramos na
  realidade das estatísticas policiais e
  hospitalares, pelo numero cada vez
  crescente das ocorrências policiais,
  hospitalares e de óbitos, no
  período carnavalesco.
3. O Carnaval
 Segundo os conceitos de Bezerra de
 Menezes, o Carnaval é festa que ainda
 guarda vestígios da barbárie e do
 primitivismo que ainda reina entre os
 encarnados, marcado pelas paixões
 do prazer violento. Como nosso
 imperativo maior é a Lei de Evolução,
 um dia tudo isso, todas essas
 manifestações ruidosas que marcam
 nosso estágio de inferioridade
 desaparecerão da Terra.
3. O Carnaval
Assim, em três ou mais dias de verdadeira
loucura, as pessoas desavisadas, se
entregam        ao       descompromisso,
exagerando nas atitudes, ao compasso de
sons febris e vapores alucinantes. Está no
materialismo, que vê o corpo, a matéria,
como inicio e fim em si mesmo, a causa
de      tal      desregramento.       Esse
comportamento afeta inclusive aqueles
que se dizem religiosos, mas não têm, em
verdade, a necessária compreensão da
vida espiritual, deixando-se também
enlouquecer uma vez por ano.
3. O Carnaval
As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e
fazem preparativos organizando fantasias e demais
apetrechos para o que consideram um simples e sadio
aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não
imaginam que,
muitas vezes, estão
sendo inspiradas por
entidades vinculadas
às sombras.
3. O Carnaval
Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam
vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando
inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”. Isso
acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres
                       perturbadores,           adotando
                       comportamento vicioso, quanto
                       com criaturas cujas atitudes as
                       identificam      como      pessoas
                       respeitáveis, embora sujeitas às
                       tentações     que    os    prazeres
                       mundanos       representam,     por
                       também acreditarem que seja lícito
                       enlouquecer uma vez por ano.
3. O Carnaval
           O livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado
           ao médium Divaldo Pereira Franco pelo
           Espírito Manoel Philomeno de Miranda,
           relata episódios      protagonizados pelo
           venerando Espírito Bezerra de Menezes, na
           condução de equipes socorristas junto a
           encarnados em desequilíbrios.
Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante
interesse, o encontro com o sambista desencarnado, Noel
Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de
Janeiro,     muito a propósito, integrava uma dessas
equipes socorristas      encarregadas     de     prestar
atendimento espiritual durante os dias    de Carnaval.
3. O Carnaval

Suas canções traduzia as dores e
aspirações do povo, relatando os
dramas, angústias e tragédias
amorosas do submundo carioca,
mas compreendeu seu fracasso
ao desencarnar, despertando
“sob maior soma de amarguras,
com fortes vinculações aos
ambientes sórdidos, pelos quais
transitara em largas aflições”.
3. O Carnaval
“Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem
que se desincumbira corretamente do dever, minha
memória gerou simpatias e a mensagem das musicas
provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado
pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros
                             sítios de tratamento e
                             renovação, onde despertei
                             para realidades novas”.
3. O Carnaval
Noel conseguiu, pois, descobrir “que é
sempre tempo de recomeçar e de agir”
e assim ele iniciou a composição de
novos sambas, “ao compasso do bem,
com as melodias da esperança e os
ritmos da paz, numa Vila de amor
infinito...”.


“O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade,
hoje, é-me festa de todo dia, qual primavera que surge
após inverno demorado, sombrio”.
4. O outro lado da festa
         Narram os Espíritos superiores
         que a realidade do carnaval,
         observada do além, é muito
         diferente e lamentavelmente
         mais triste. Multidões de
         Espíritos    infelizes     também
         invadem as avenidas num triste
         espetáculo        de        grandes
         proporções. Malfeitores das
         trevas se vinculam aos foliões
         pelos     fios     invisíveis    do
         pensamento, em razão das
         preferências que trazem no
         mundo íntimo.
4. O outro lado da festa
Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que
toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis
planejadas há muito tempo. Tramas macabras são
arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses
dias em que momo
reina soberano sobre as
criaturas       que      se
permitem cair na folia.
Quantos crimes
acontecem nesses dias...
quantos acidentes,
quanta loucura...
4. O outro lado da festa
          E as consequências desse
          grotesco espetáculo se fazem
          sentir por longo prazo. Nos
          abortos realizados alguns
          meses depois, fruto de
          envolvimentos levianos, nas
          separações de casais que já
          não se suportam mais depois
          das sensações vividas sob o
          calor da festa, no desespero de
          muitos, depois que cai a
          máscara...
5. Conclusão
Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo
isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço
exigido por alguns dias de loucura.




 ??????
5. Conclusão
   Influências das trevas durante o carnaval:
o a população invisível ao olhar humano é acentuadamente
maior que a dos encarnados;
o disputam entre si a vampirização das vítimas encarnadas;
o estimulam a sensibilidade e as libações alcóolicas nos
encarnados;
o ingerem entorpecentes, utilizando-se dos comparsas no
corpo físico;
o se interligam a desmandos e orgias lamentáveis;
o grupos desenfreados atacam os transeuntes, transmitindo-lhes induções
   de mau agouro;
o iniciam processos perversos de obsessões demoradas;
o espíritos de aspecto bestial, verdugos e técnicos de vampirização do
   tônus sexual misturam-se inúmeros encarnados em promiscuidade
   alarmante.
5. Conclusão
Consequências
o moléstias graves se instalam em oportunidades dessas;
o gravidez indesejada;
o comportamentos morais se alteram sob o instigar dos apetites
  desmedidos;
o distúrbios afetivos surgem após tais ilusões que passam;
o fracassos financeiros ficam em cobranças demoradas;
o homicídios tresvariados, suicídios alucinados,
  paradas cardíacas por excesso de movimentos e
  exaustão de forças;
o desencarnação por abuso de drogas;
o abortos decorrentes de relações sexuais.
5. Conclusão
 Por fim, cabe registrar que a
 misericórdia divina é infinita, o socorro
 sempre desce do alto. No campo
 espiritual, grandes Prontos Socorros de
 emergência são montados em locais
 estratégicos, acima das grandes
 cidades, onde o carnaval “fervilha”,
 para o atendimento fraterno dos
 vitimados de tais armadilhas e que se
 acidentam e falecem nos dias de
 carnaval, drasticamente, através de
 lutas, acidentes, assassinatos e
 suicídios.
5. Conclusão
O Espiritismo não proíbe nada.
Somos livres para escolher
nossos caminhos, mas devemos
saber que os espíritos do Senhor
orientam-nos      através      da
Doutrina Espírita e que Deus vê
as nossas intenções. Jesus Cristo,
por seu turno, diz-nos, em Lucas
6:45, que onde estivesse o nosso
tesouro, aí estaria o nosso
coração, dizendo, sem dúvida,
que nos deslocaríamos em
espírito para aquilo a que
déssemos valor.
5. Conclusão
Há um provérbio popular que prega que quem sai na
chuva é porque deseja molhar-se... Entendemos que, se
tomamos conhecimento do que está ocorrendo nas ruas e
nos clubes, se nos damos conta das nossas próprias
tendências pouco recomendáveis, na condição de
“homem velho” da referência paulina, há que pensarmos
um pouco, antes de nos expormos às
ruas, ainda que seja para assistir.
Referências Bibliográficas:

http://www.forumespirita.net/fe/convivio-dos-
membros-do-forum/o-carnaval-na-visao-
espirita/Fonte: Revista Visão Espírita - Março/2000
http://www.youtube.com/watch?v=M5f-sKCO8Og
http://www.omensageiro.com.br/artigos/artigo-
112.htm
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1027

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Carnaval

  • 1. Tempo de festa ou reflexão?
  • 2. “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...”. Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval. “Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.
  • 3. 1. Origem do Carnaval A história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto a deusa Ísis e quando celebravam o recuo das águas do Nilo e cultuavam o deus Osíris.
  • 4. 1. Origem do Carnaval Em Roma e na Grécia as raízes deste acontecimento estão ligadas as danças em homenagem a Dionísio, Pã e Baco e ficaram conhecidas como Lupercais, Bacanais ou Dionísicas. Também existiam as “saturnalias”, quando se imolava uma vítima humana e era uma festa de infeliz caráter.
  • 5. 1. Origem do Carnaval O carnaval se constitui em uma série de folguedos populares, promovidos habitualmente nos três dias que antecedem o início da quaresma (40 dias que vão da quarta-feira de cinzas até domingo de Páscoa, conforme ortodoxia católica).
  • 6. 1. Origem do Carnaval No Brasil, o carnaval se originou no entrudo português vindo com as primeiras caravelas da colonização. Recebeu também muitas influências das máscaras italianas e no século XX, recebeu elementos africanos (escravos).
  • 7. 1. Origem do Carnaval As máscaras e fantasias começaram a ser difundidas aqui ainda na primeira metade do século XIX. O primeiro baile de máscaras do Brasil foi realizado no RJ e logo virou um hábito e contagiou a cidade.
  • 8. 1. Origem do Carnaval Segundo Dr. Bezerra de Menezes (“Nas Fronteiras da Loucura” – pg. 52, Manoel P. Miranda), o carnaval tem origem: 1. NAS FESTAS POPULARES DOS POVOS ANTIGOS, QUE SE ENTREGAVAM AOS PRAZERES COLETIVOS; 2. NAS FESTAS ROMANAS, CHAMADAS SATURNÁLIA, QUANDO SE IMOLAVA UMA VÍTIMA HUMANA, PREVIAMENTE ESCOLHIDA; 3. NAS BACANÁLIAS, DA GRÉCIA, QUANDO ERA HOMENAGEADO O DEUS DIONÍSIO.
  • 9. 1. Origem do Carnaval SIGNIFICADO DOS TERMOS: Saturnália ou saturnal = festas romanas em honra de saturno, nas quais predominava a libertinagem; devassidão; orgia. Os dias de carnaval são pequenas saturnais. Bacanália ou bacanal = festas antigas em honra de baco; festim dissoluto; devasso; libertino; orgia. Baco = deus romano do vinho Dionísio = deus grego da vinha e do vinho o verbete “carnaval” foi composto com a primeira sílaba das palavras a “carne nada vale”.
  • 10. 2. A Doutrina Espírita “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12). A Doutrina Espírita é o Consolador prometido pelo Mestre Jesus, que vem despertar as nossas consciências para a responsabilidade dos nossos atos.
  • 11. 2. A Doutrina Espírita É a Doutrina dos Espíritos que nos dá forças suficientes, coragem e resignação para ultrapassarmos as dificuldades presentes, sem desesperos, sem lamúrias e sem tristezas.
  • 12. 2. A Doutrina Espírita Somos livres para agir, mas escravos das nossas ações, com relação às suas consequências. As dores que hoje sentimos, são as mesmas que infringimos aos nossos semelhantes em épocas passadas, geralmente em outras vidas. É a lei de causa e efeito que se cumpre.
  • 13. 2. A Doutrina Espírita A alegria deve fazer parte da vida cotidiana do espírita. A alegria fundada nos princípios éticos e morais, que não se identificam nos prazeres da carne, no exibicionismo da nudez, nas orgias, nas bebedeiras, nos entorpecentes, que normalmente resultam no aumento das intrigas, do ciúme, da violência, do adultério, dos assassinatos e do suicídio, como frequentemente assistimos nos dias de carnaval.
  • 14. 3. O Carnaval Lembremos que o Plano Espiritual é habitado por Espíritos de diferentes naturezas.
  • 15. 3. O Carnaval Os Espíritos bons, que já avançaram bastante na escala evolutiva, são aqueles que procuram nos ajudar nas nossas dificuldades, amenizando os nossos sofrimentos e transmitindo-nos boas intuições.
  • 16. 3. O Carnaval Os Espíritos maus são aqueles que se encontram retardatários na senda do progresso e, infelizmente, ainda se comprazem na prática do mal e se encontram na espreita, aguardando qualquer oportunidade para atuarem, principalmente quando, desavisadamente, entramos em sintonia com eles, alimentando desejos materialistas e sentimentos animalizados.
  • 17. 3. O Carnaval Os maus Espíritos se aproveitam, nos dias de carnaval, para extravasar em nós encarnados, todas as suas maldades, quando os nossos pensamentos e sentimentos se fixam mais nos prazeres da matéria.
  • 18. 3. O Carnaval Uma vez caídos nas armadilhas, passamos a ser guiados pelas forças malignas e a comprovação disso tudo, encontramos na realidade das estatísticas policiais e hospitalares, pelo numero cada vez crescente das ocorrências policiais, hospitalares e de óbitos, no período carnavalesco.
  • 19. 3. O Carnaval Segundo os conceitos de Bezerra de Menezes, o Carnaval é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.
  • 20. 3. O Carnaval Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento. Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.
  • 21. 3. O Carnaval As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras.
  • 22. 3. O Carnaval Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”. Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
  • 23. 3. O Carnaval O livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios. Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com o sambista desencarnado, Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.
  • 24. 3. O Carnaval Suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.
  • 25. 3. O Carnaval “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das musicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.
  • 26. 3. O Carnaval Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”. “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade, hoje, é-me festa de todo dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.
  • 27. 4. O outro lado da festa Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.
  • 28. 4. O outro lado da festa Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo. Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia. Quantos crimes acontecem nesses dias... quantos acidentes, quanta loucura...
  • 29. 4. O outro lado da festa E as consequências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...
  • 30. 5. Conclusão Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura. ??????
  • 31. 5. Conclusão Influências das trevas durante o carnaval: o a população invisível ao olhar humano é acentuadamente maior que a dos encarnados; o disputam entre si a vampirização das vítimas encarnadas; o estimulam a sensibilidade e as libações alcóolicas nos encarnados; o ingerem entorpecentes, utilizando-se dos comparsas no corpo físico; o se interligam a desmandos e orgias lamentáveis; o grupos desenfreados atacam os transeuntes, transmitindo-lhes induções de mau agouro; o iniciam processos perversos de obsessões demoradas; o espíritos de aspecto bestial, verdugos e técnicos de vampirização do tônus sexual misturam-se inúmeros encarnados em promiscuidade alarmante.
  • 32. 5. Conclusão Consequências o moléstias graves se instalam em oportunidades dessas; o gravidez indesejada; o comportamentos morais se alteram sob o instigar dos apetites desmedidos; o distúrbios afetivos surgem após tais ilusões que passam; o fracassos financeiros ficam em cobranças demoradas; o homicídios tresvariados, suicídios alucinados, paradas cardíacas por excesso de movimentos e exaustão de forças; o desencarnação por abuso de drogas; o abortos decorrentes de relações sexuais.
  • 33. 5. Conclusão Por fim, cabe registrar que a misericórdia divina é infinita, o socorro sempre desce do alto. No campo espiritual, grandes Prontos Socorros de emergência são montados em locais estratégicos, acima das grandes cidades, onde o carnaval “fervilha”, para o atendimento fraterno dos vitimados de tais armadilhas e que se acidentam e falecem nos dias de carnaval, drasticamente, através de lutas, acidentes, assassinatos e suicídios.
  • 34. 5. Conclusão O Espiritismo não proíbe nada. Somos livres para escolher nossos caminhos, mas devemos saber que os espíritos do Senhor orientam-nos através da Doutrina Espírita e que Deus vê as nossas intenções. Jesus Cristo, por seu turno, diz-nos, em Lucas 6:45, que onde estivesse o nosso tesouro, aí estaria o nosso coração, dizendo, sem dúvida, que nos deslocaríamos em espírito para aquilo a que déssemos valor.
  • 35. 5. Conclusão Há um provérbio popular que prega que quem sai na chuva é porque deseja molhar-se... Entendemos que, se tomamos conhecimento do que está ocorrendo nas ruas e nos clubes, se nos damos conta das nossas próprias tendências pouco recomendáveis, na condição de “homem velho” da referência paulina, há que pensarmos um pouco, antes de nos expormos às ruas, ainda que seja para assistir.
  • 36.
  • 37. Referências Bibliográficas: http://www.forumespirita.net/fe/convivio-dos- membros-do-forum/o-carnaval-na-visao- espirita/Fonte: Revista Visão Espírita - Março/2000 http://www.youtube.com/watch?v=M5f-sKCO8Og http://www.omensageiro.com.br/artigos/artigo- 112.htm http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1027