Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
MAPA DE RISCOS/ LAB. DE AQUICULTURA - IFCE- CAMPUS ARACATI
1. ELABORAÇÃO DE UM MAPA DE
RISCOS DO LABORATÓRIO DE
ENSINO DE AQUICULTURA
Grupo
Anderson Sena
Franklin Gondim
Gabriel Lemos
Jackson Sena
René Descartes
Robson Nonato
2. SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO:
MAPA DE RISCOS
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES (MAPA DE
RISCOS)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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3. RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os
procedimentos utilizados para construção de um
mapa de riscos, incluindo sua conclusão e
demonstrando quais os fatores de risco envolvidos
no cotidiano do estudante e/ou profissional de
aquicultura.
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4. INTRODUÇÃO
O mapa de riscos é um instrumento de prevenção e
orientação acerca dos riscos existentes em um laboratório ou
ambiente de trabalho, que deve ser elaborado para
ambientes os quais o profissional é exposto a qualquer tipo
de risco.
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5. De acordo com a Norma Regulamentadora – NR4,
laboratórios de aquicultura se encaixam em seu perfil, pois
são ambientes considerados insalubres e perigosos, nos
quais os profissionais estão em contato direto com regentes
químicos e equipamentos que podem representar riscos à
saúde dos mesmos.
5
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
EM MEDICINA DO TRABALHO (104.000-6) 4.1. As empresas privadas e
públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com
a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho. (104.001-4 / I2)
6. MAPA DE RISCOS
O mapa de riscos é uma forma de proteção coletiva que avalia e classifica
os riscos existentes no ambiente de forma qualitativa e quantitativa
através de parâmetros de segurança, como as Normas Regulamentadoras
(NR’s).
É caracterizado pela representação gráfica dos riscos por meio de círculos
de diferentes cores e tamanhos.
O mapa de riscos é um EPC que pode ser elaborado pelos próprios
trabalhadores ou pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes) equipe especializada em segurança no trabalho.
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7. O principal objetivo do mapa de riscos é reunir todas as informações
necessárias acerca da segurança do ambiente de trabalho que oferece
riscos, como também visa principalmente a prevenção de acidentes
reduzindo assim as despesas.
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8. A classificação da gravidade dos riscos segue um parâmetro apresentado
a seguir:
Círculo Pequeno: representa um risco já protegido.
Círculo Médio: representa um risco que gera incômodo mas que pode ser
controlado.
Círculo Grande: representa um risco que pode matar, gerar doenças e que
não pode ser neutralizado nem reduzido.
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11. Físico
Os Riscos Físicos são oriundos do meio físico, sendo representados
pela cor verde, tendo por exemplos: ruídos, vibrações, radiações, frio,
calor, umidade ou pressões anormais.
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12. Químico
Os Riscos Químicos são oriundos do meio químico, sendo representados
pela cor vermelha, tendo por exemplos: poeiras, fumos, gases, vapores,
substâncias químicas ou compostos em geral.
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13. Biológicos
Os Riscos Biológicos são oriundos do meio biológico, sendo
representados pela cor marrom, tendo por exemplos: vírus, bactérias,
fungos, protozoários ou parasitas.
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14. Acidentes
São os riscos inerentes a atividade realizada:
Máquinas Desprotegidas
Pisos Irregulares
Ausência de boas práticas laboratoriais/ EPI e EPC,
Tomadas com mais de um plug,
Vidros em pontas de bancadas,
Condições do sistema elétrico,
Condições de infraestrutura,
Equipamentos indevidamente alocados/instalados
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15. Ergonômicos
Os Riscos Ergonômicos são representados pela cor amarela,
tendo por exemplos: esforço físico intenso, postura
inadequada, ritmos excessivos, transporte manual de peso,
jornada de trabalho prolongado, movimentos repetitivos,
estresse físico ou psicológico entre outros.
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16. ELABORAÇÃO
Com a proposta de elaboração de um mapa de riscos do Laboratório de
Ensino de Aquicultura da instituição IFCE-Campus Aracati foram
realizadas em média 15 visitas ao mesmo, com a intenção de levantar
estudos e pesquisas acerca do ambiente de trabalho, para conhecer os
procedimentos, ferramentas e produtos utilizados pelos mesmos, pois a
partir do bom reconhecimento dos riscos ali existentes é que tornou-se
possível a elaboração do trabalho.
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17. Para a realização do mapa de riscos foi necessário ter em mãos os
seguintes materiais: fita métrica, caderno, folha quadriculada, lápis e
borracha, apostila Higiene e Segurança no Trabalho, computador entre
outros.
Tendo em mãos os objetos anteriormente citados partimos para a
elaboração do mesmo, que foi feita seguindo os seguintes passos:
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18. 1.Conhecer o processo de trabalho:
2.Identificar os agentes de riscos existentes no local avaliado:
3.Identificar as medidas preventivas e sua eficácia:
4.Identificar os indicadores de saúde:
5.Elaborar o Mapa de Riscos, sobre uma planta ou desenho do local de
trabalho, indicando através do círculo:
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19. Obedecendo as etapas apresentadas anteriormente, identificamos toda e
qualquer possibilidade de risco aos profissionais expostos juntamente com
os equipamentos de proteção necessários para contê-los. Já aos riscos
que não puderam ser protegidos com os EP´s, só lhes restou serem
divulgados.
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20. RESULTADOS E DISCURSSÕES
Com base nas pesquisas, avaliações e estudos sobre o Laboratório de
Ensino de Aquicultura da instituição IFCE-Campus Aracati foi
desenvolvido o mapa de riscos representado na figura a seguir.
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25. Foram detectados todos os tipos de riscos no Laboratório de Aquicultura,
os quais totalizaram 31 riscos ambientais com enfoque para os riscos
ergonômicos e de acidentes, os quais totalizaram respectivamente as
quantidades de 8 (26%), 7 (23%). Também foram reconhecidos os riscos
químicos 6 (19%), físicos 6 (19%) e biológicos 4 (13%).
25
27. No laboratório
pôde-se
observar vários
equipamentos e
móveis, os quais
serão
destacados na
tabela a seguir:
Setor Tipo de Risco
Microscópios Biológico e ergonômico
Balança analítica Ergonômico
Capela Químico, ergonômico e físico
Armário com Reagentes Químico, acidente e ergonômico
Prateleira com Reagentes Químico, acidente e ergonômico
Armário com Reagentes Químico, acidente e ergonômico
BOD Biológico e físico
Computadores Ergonômico e acidente
Estufa Físico e químico
Pia Biológico e químico
Chapa Aquecedora Físico e acidente
Banho Maria Físico
Micrótomo Acidente e biológico
Freezer Físico
Bancada Ergonômico
Ar Condicionado Acidente
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29. Riscos Químicos
Foram detectados vários riscos químicos os quais são provenientes de
múltiplos equipamentos sendo eles: Capela, armários e prateleira, estufa
e pia.
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30. Capela 30
A capela, que deveria armazenar produtos somente
no momento das práticas, está sendo utilizado para
o armazenamento dos reagentes, o que é causado
pela falta de uma sala para o armazenamento
fazendo então com que os processos executados
se tornem mais perigosos.
Isso ocorre por conta do acúmulo excessivo de
gases e vapores além de uma certa falta de espaço
dentro da capela podendo acarretar assim um
acidente.
31. Armários 31
Próximo à capela se
encontra uma
sequência de armários,
os quais por conta de
armazenarem produtos
e reagentes
apresentam o risco
químico que é
representado pela
possibilidade de
inalação dos vapores e
gases, também pelo
contato com as
substâncias perigosas
ali existentes.
32. Estufa 32
Após os armários
encontram-se sobre a
bancada duas estufas,
porém apenas uma está em
funcionamento, esta é
usada em alguns processos
estando em contato com
substâncias químicas que
após essa interação geram
vapores e/ ou gases, que
inalados poderão acarretar
danos a saúde dos
trabalhadores.
33. Pia 33
Na bancada encontram-se
duas pias, as quais devido
serem utilizadas na limpeza
das ferramentas que são
usadas nos processos
laboratoriais podem resultar
no armazenamento de
substâncias químicas que
em contato com o corpo
humano pode causar danos.
34. Físicos
Riscos físicos também foram detectados em alguns equipamentos do
laboratório os quais são: capela, BOD, estufa, chapa aquecedora, banho
maria e freezer.
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35. Capela 35
Na capela ele é representado
pelo calor expelido pela
máquina e também o barulho
gerado com o funcionamento
do exaustor que pode gerar um
certo incômodo.
36. BOD 36
No BOD equipamento
utilizado para o cultivo de
matrizes de microalgas o
risco físico presente é a
exposição do trabalhador a
temperaturas anormais,
que mesmo não sendo
muito grave pode gerar um
certo incômodo.
37. Estufa 37
O risco físico presente na
estufa é quase o mesmo do
BOD, o que os diferencia é
que a estufa trabalha
geralmente com temperaturas
muito altas.
38. Chapa Aquecedora 38
A chapa aquecedora, por trabalhar
com temperaturas que vão até 320
°C, o que resulta na liberação de
calor para o ambiente (processo
exotérmico) que pode afetar
pessoas ali presentes.
39. Banho Maria 39
No equipamento banho maria
que é utilizado no
aquecimento de materiais, o
risco físico detectado foi
novamente a liberação de
calor para o ambiente
(processo exotérmico).
40. Freezer 40
Já no freezer o risco foi a
exposição do profissional a
temperaturas baixas, gerando
um certo desconforto ao
mesmo.
41. Biológicos
Os riscos biológicos detectados no laboratório são oriundos dos seguintes
equipamentos: microscópios, BOD, pia e micrótomo.
41
42. Microscópios 42
Nos microscópios, que são
utilizados principalmente
para fazer análises em
tecidos biológicos, esse risco
se mostra presente por conta
da possibilidade de
proliferação de bactérias,
fungos entre outros, os quais
em contato com os
trabalhadores pode acarretar
infecções e evidentemente
doenças.
43. BOD 43
No BOD também pode-
se ter a proliferação de
seres prejudiciais já
citados.
44. Pia 44
Por conta de todas as ferramentas
serem lavadas nas pias, ocorre uma
grande possibilidade de acúmulo de
matérias, os quais resultam na
proliferação de seres indesejáveis.
45. Micrótomo 45
O micrótomo se não
for esterilizado e
assim gerar o
acúmulo de tecidos,
provocando a
manifestação micro-
organismos
indesejáveis.
46. Ergonômicos
Os equipamentos em que foi constatada a existência de riscos
ergonômicos foram os seguintes: microscópio, balança analítica, capela,
armários e prateleira, computadores e bancada.
46
47. Armários e Prateleiras 47
Nos armários e prateleiras
esse risco se faz presente
na necessidade de estar se
abaixando ou se erguendo
para alcançar e retirar
substâncias e/ou
equipamentos necessários
para a atividade.
48. Computadores
Na área dos
computadores o risco é
causado pela falta de
cadeiras apropriadas,
acarretando danos não
somente à coluna, mas
também à visão e às
mãos.
48
49. Microscópio, Balança Analítica e
Capela
49
Nas atividades que envolvem a utilização da
bancada, do microscópio ou da balança analítica,
as quais podem ser executadas pelos
trabalhadores, tanto em pé quanto sentado
causam danos aos mesmos, pois, a prática em pé
gera um grande esforço físico, já se for praticada
nas cadeiras presentes no laboratório as quais não
são apropriadas pode acarretar danos à saúde,
principalmente à coluna.
50. 50Na capela, onde os trabalhos
são feitos em pé, o trabalhador
está exposto a um grande
período de esforço físico, pois
na maioria das vezes as
atividades quem envolvem a
utilização da capela são
demoradas.
51. Acidentes
Os equipamentos que apresentam riscos de acidentes foram os seguintes:
armários e prateleira, computadores, chapa aquecedora, micrótomo e ar
condicionado.
51
52. Armários e Prateleira 52
Nos armários e na prateleira
onde são guardados reagentes e
produtos químicos. Esse risco
está representado por conta de
uma grande quantidade de
substâncias incompatíveis
estarem próximas umas das
outras, as quais se em contato
com outras, poderão acarretar
riscos prejudiciais a saúde e
integridade dos trabalhadores.
53. Computadores 53
Nos computadores que estão nos
escritórios o risco de acidente está
representado pela possibilidade
de ocorrência de um curto circuito
ou algo do tipo que poderá
acarretar choques elétricos aos
que usam essas máquinas.
54. Chapa Aquecedora 54
A maior probabilidade de acidentes este presente
na chapa aquecedora e no micrótomo pois a chapa
aquecedora não apresenta nenhum de tipo de capa
protetora o que resulta na possibilidade de contato
com os trabalhadores, essa estando ainda
aquecida pode causar queimadura. Já o micrótomo
que é utilizado para fazer cortes de tecidos
biológicos, apresenta uma lâmina que está presa a
uma trava, se não estiver acionada poderá ocorrer
em um sério acidente.
57. Além dos riscos já assinalados, também foram detectadas algumas
irregularidades no laboratório, as quais serão discutidas a seguir.
57
O extintor de incêndio, que é um importante EPC, não foi
encontrado no laboratório
58. 58
A capela de exaustão não apresenta uma instalação
devidamente correta, pois, o tubo o qual veicula os
vapores sugados para fora está apontado para baixo.
59. Irregularidades
Pode-se concluir que as irregularidades ali encontradas
podem causar o acontecimento de fatos indesejados às
pessoas ligadas a ele. Como uma única solução para os
problemas, sugere-se um maior investimento por parte da
Instituição nesse setor, pois somente com isso é que as
mesmas poderão ser eliminadas.
59
60. CONCLUSÃO
Conclui-se que a segurança no trabalho, seja ele qual for, se torna muito
importante para o bom desempenho dos profissionais e das atividades por
eles exercidas. Por isso necessitasse da elaboração de um importante
EPC, o mapa de riscos, que se mostra como um fácil método para
visualização dos riscos existentes no ambiente de trabalho.
Contudo, faz-se necessária uma utilização adequada do mesmo por
parte dos frequentadores do laboratório, como; estudantes, bolsistas e
orientadores.
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61. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental, 3º. ed. – Ed. Atlas, 2010.
FOGAÇA, J. R. F. Conceito de ácido, base e sal pela teoria de Arrhenius. Disponível em:
<http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/conceito-acido-base-sal-pela-teoriaarrhenius.htm>.
Acesso em: 27 de maio de 2013.
NEVES, W. B. Mapa de risco em laboratório de clínico: avaliação de riscos ambientais emlaboratório
de biologia molecular. Disponível em: <http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio36/lab_36.pdf>.
Acesso em: 29 de maio de 2013. POSTMA, J. M.; ROBERTS JR, J. L.; HOLLENBERG, J. L. Química
no laboratório. 5ª Ed. Editora Manole, 2009.
SANTOS, M. S. T.; SENNE, S. H. L.; AGUIAR, S. R. L.; MARTINS, Y. A. Segurança e saúde no
trabalho em p&r/ [et al.]: - e. ed. – São Paulo: IOB, 2010.
http://www.ifsc.edu.br/modelo-de-relatorio
Apostila HIST
Normas Regulamentadoras
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62. “As nuvens mudam sempre de posição, mas são
sempre nuvens no céu. Assim devemos ser todo
dia, mutantes, porém leais com o que pensamos e
sonhamos; lembre-se, tudo se desmancha no ar,
menos os pensamentos”.
(Paulo Beleki)
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