Este documento discute cheias e inundações, suas causas incluindo precipitação excessiva, acúmulo de detritos e degelo, consequências como deslizamentos de terra e danos a infraestrutura, e medidas de prevenção como evitar construção próxima a rios e manter leitos limpos. Exemplos de cheias devastadoras são dados para a Madeira, Paquistão e regiões da Ásia e América do Sul.

1. Cheias e Inundações
(Cheias: provocadas pela natureza; Inundações: provocadas por obra humana.)
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Nesta apresentação, eu vou falarde uma perturbação do equilíbrio dos ecossistemas, que são as cheias, das causas das cheias, das suas consequências, do
modo de prevenção, dos cuidados a ter, antes, durante e após uma cheia e de exemplos ocorridos no mundo.
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Índice.
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Cheias ou inundações são catástrofes naturais temporárias. São uma subida do nível das águas do seu leito natural que inundam as margens e áreas
adjacentes e que não foram absorvidas pelo solo ou por outros meios de escoamento, como rios, lagos ou esgotos.
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A maioria das inundações dão-se devido ao elevado nível de precipitação num curto período de tempo, que faz aumentar o volume de água nos rios ou
lagos ou em qualquer outro canal onde circule água.
A acumulação de detritos, tais como areias, calhaus ou Lodo, em leitos de rios, ribeiras ou riachos podem também afetar a circulação de água.
A poluição e a falta de limpeza são outras duas causas cheias. Muitas vezes, plásticos ou outros materiais entopem as grades de esgoto que se encontram
na beira das estradas, impedindo a água de escoar.
Uma outra causa é o degelo. Com o aumento do aquecimento global o gelo nos glaciares e eu certos locais no mundo derretem, originando inundações.
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Imagem de uma cheia do Tejo, em fevereiro de 2010.
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2. Esta imagem foi captada na Quarteira, perto de Vilamoura, em 2007.
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E isto é uma imagem do degelo no Polo Norte. No verão de 2012 registou-se uma diminuição de 14% na superfície de gelo no Polo Norte.
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Algumas das consequências das inundações são deslizamento de solos, destruição e habitações e infraestruturas, rápida propagação de doenças, destruição
de áreas de cultivo e de materiais agrícolas, ferimentos ou perdas de vidas, interrupção de fornecimento de bens às populações e desalojamento de pessoas.
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A primeira imagem a contar da esquerda é uma fotografia tirada na Madeira, em 2010. Nesse ano houve imensos problemas com cheias e inundações
devido às fortes chuvas de janeiro.
A segunda imagem é no Paquistão, foi captada em 2010, quando uma grande inundação destruiu várias casas, obrigando milhares de pessoas saíremde
lá.
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Há algumas medidas que permitem reduzir o risco de cheias e prevenir os seus efeitos, tais como:
 Evitar a construção de habitações juntos ao mar;
 Manter limpas e desobstruídas as margens e os leitos de rios, ribeiras ou riachos;
 Reflorestar áreas onde há maior risco de arrastamento de sedimentos;
 Implementar sistemas de vigilância que permitam avisar antecipadamente as populações de modo a diminuir as consequências;
 Construir barragens para regularizar os caudais dos rios.
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Imagem da barragem do Pocinho, no Rio Douro.
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3. Certos cuidados a ter antes de uma cheia ou de uma inundação.
Deve-se ter uma mochila preparada com:
Um rádio a pilhas e pilhas sobresselentes;
Uma lanterna;
Garrafas de água;
Alguns enlatados;
Um estojo de primeiros-socorros com os medicamentos essenciais e materiais de tratamento de ferimentos ligeiros.
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Durante e após uma cheia deve-se:
Desligar a água, o gás e a eletricidade;
Colocar em locais seguros produtos poluentes ou tóxicos;
Colocar num saco de plástico selado documentos e objetos pessoais que essenciais;
Evitar andar sem calçado de sola resistente;
Evitar utilizar linhas telefónicas, a menos que seja uma emergência.
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Exemplos de casos ocorridos no mundo.
Os locais mais afetados são o Brasil, a Ásia Meridional, na Índia e no Afeganistão e na Ásia Oriental, maioritariamente n China e no Japão.
A Europa não é muito afetada, porém, em 2003, houve bastantes casos registados de cheias e inundações.
Conclusão: As cheias, apesarde não o parecerem, são bastante perigosas e podem ocorrer a qualquer momento em qualquer lugar. Há modos de as prevenir
ou, pelo menos, diminuir a gravidade das suas consequências, e todas as cidades deveriam recorrer a esses cuidados e prevenções.