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FIAM FAAM – Centro Universitário
Cidade Ativa
DIAGNÓSTICO
RUA TAGUÁ
SÃO PAULO
2016
FIAM FAAM – Centro Universitário
Cidade Ativa
DIAGNÓSTICO
RUA TAGUÁ
Alunos:
Erika Lima Lopes
Rafaella Ayumi Kaneko
Vitor Manabe Zadra
Análise e diagnóstico da Rua Taguá, bairro da Liberdade na cidade de
São Paulo, apresentado ao Escritório Modelo do curso de graduação
em Arquitetura e Urbanismo da FIAM FAAM Centro Universitário.
Orientação: Profa. Dra. Helena Napoleon Degreas
SÃO PAULO
2016
ÍNDICE
1. Introdução............................................................................4
2. Metodologia.........................................................................6
2.1 Seleção dos pontos de medição...................................7
2.2 Levantamento geométrico.........................................10
2.3 Medições..................................................................12
2.4 Entrevistas................................................................14
2.5 Análise dos 7 critérios...............................................29
3. Rua Taguá...........................................................................30
3.1 Análise Inicial............................................................31
3.2 Pontos de medição....................................................34
4. Observações........................................................................52
Bibliografia..............................................................................53
INTRODUÇÃO
A Rua Taguá, localizada no bairro da Liberdade - conhecido como bairro "japonês"
pertence à subprefeitura da Sé, na cidade de São Paulo. A região é diversificada
com usos mistos, possui comércios, serviços, residências, instituições
educacionais, equipamentos de saúde e serviços religiosos tais como templos e
igrejas. A rua em questão - objeto principal de intervenção - atualmente dispõe
de alguns estacionamentos; serviços educacionais e comércios informais - bares –
que por sua vez são os principais elementos que resultam em eventuais conflitos
entre pedestres , moradores, trabalhadores e veículos.
A Rua Taguá concentra edifícios de baixo gabarito, muitos deles tombados desde
2012 pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio
Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e que não são de fato
mantidos, cuidados pelos proprietários ou usuários dos bens, identificando-se
grande quantidade de patologias estruturais e falta de manutenção identificada
pela falta de pintura nas fachadas bem como nas pichações.
O trabalho que resultou nesse diagnóstico tem por objetivo avaliar:
• Vias e intersecções que “conectam” a rua foram selecionadas para realizar
análises de dados quantitativos e qualitativos que auxiliassem na elaboração da
proposta de intervenção, tais como: medição de fluxo de permanência; fluxo de
veículos; entrevistas e levantamentos geométricos e fotográficos.
• Síntese das informações obtidas: gráficos e peças gráficas.
Foram utilizados como instrumentos de análise material utilizado pela ONG
Cidade Ativa.
5
ENTORNO DA
ÁREA
DELIMITADA
Indicação do
trecho escolhido
para análise pelo
grupo de alunos
FIAM FAAM
LEGENDA:
Entorno do trecho analisado
6
METODOLOGIA
A metodologia aplicada pelo grupo de alunos do escritório modelo da FIAM
FAAM Centro Universitário teve como base a metodologia aplicada pela Cidade
Ativa. O diagnóstico contemplou pontos de medição de uma via e duas
intersecções próximos da Rua Taguá ao qual foram importantes no levantamento
e análise dos dados obtidos.
Nas análises realizadas considerou-se a infraestrutura de mobilidade, uso do solo,
quantidade de comércios informais e principais referências do local -
equipamentos públicos, edificações históricas e estações de transporte. Somados
a estes o grupo realizou visitas ao local para observar a dinâmica existente, bem
como o fluxo de pedestres e veículos; intersecções problemáticas e pontos de
atração que servem como origem e destino de deslocamento.
A leitura inicial revelou que as três áreas analisadas compartilham questões
similares: grande fluxo de pedestres e veículos; ausência de mobiliário urbano e
homogeneização do uso do solo que foram cruciais para a realização da proposta
de intervenção.
A seguir é apresentado o perímetro delimitado e os pontos de medição para a
realização das análises da Rua Taguá.
7
A
A
A
A
1
1
1
1
PONTOS DE MEDIÇÃO
B
B
B
B
FOTOS DOS
PONTOS DE
MEDIÇÃO
ANALISADOS
Trecho de via e
intersecção foram
fotografados pelo
grupo de alunos
FIAM FAAM
8
Trecho de intersecção
Trecho de via
LEGENDA:
Local analisado
Estações transporte
PONTOS DE
MEDIÇÃO DA
ÁREA
DELIMITADA
Trecho de via e
intersecção
escolhidos para
análise pelo grupo
de alunos FIAM
FAAM
9
LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO
Para a realização dos levantamentos obtidos, foram utilizados os formulários
elaborados pela Cidade Ativa. Para isto foram desenvolvidos dois formulários: um
específico para os trechos de via e outro para as intersecções. Este formulário
tem como objetivo confirmar as medidas de via existentes - dimensões de
calçadas, leito carroçável; relação do entorno imediato e o posicionamento dos
elementos construídos e/ou temporários do local.
Estas análises são realizadas através de croquis que contenham informações
pertinentes a árvores; postes de iluminação; canteiros; bancas de jornal;
comércios informais entre outros discriminados na legenda existente. Esses
dados são digitalizados e incluídos na representação do relatório de forma que
melhor auxiliem na compreensão dos resultados obtidos, não podendo assim ser
substituído por fotos e/ou vídeos.
10
CROQUIS
11
CROQUIS
12
MEDIÇÕES
As medições realizadas tiveram como objetivo avaliar o uso das vias e
intersecções ao longo do dia. Para isso, foram realizadas medições de fluxo e
permanência tanto de veículos quanto de pedestres estabelecendo uma
contagem e anotação de resultados dentro de uma grade horária pré-
estabelecida. Neste caso estipulou-se 30 minutos divididos em: fluxo de
pedestres; veículos; permanência e fotos. Estas análises foram realizadas tanto na
semana quanto no final de semana, como pode ser observado na tabela 01.
FLUXOS
Para a realização desta análise levou-se em consideração a quantidade de
pessoas que cruzam os trechos de via e/ou intersecções estipulados, sendo
discriminados da seguinte maneira:
• pedestres (homens, mulher, idosos e crianças);
• motocicletas
• veículos de passeio
• veículos de carga
Para as intersecções, foram consideradas travessias em cada ponto,
contemplando:
• travessias na faixa de pedestre;
• travessias fora da faixa de pedestres;
• travessias no sinal vermelho.
13
PERMANÊNCIA
Com o objetivo de complementar as análises de fluxo foram realizadas análises
de permanência. O número de pessoas foi anotado, junto a um símbolo que
representa a atividade de permanência realizada, por um grupo de pessoas. As
atividades contempladas nas anotações são descritas abaixo:
• em pé;
• em pé aguardando a travessia;
• atividades comerciais;
Tabela 01: Medições de fluxo e permanência
Fonte: Alunos FIAM FAAM Centro Universitário
14
Gráfico 01: Divisão das medições realizadas
Fonte: Alunos FIAM FAAM Centro Universitário
ENTREVISTAS
RUA TAGUÁ / RUA SÃO JOAQUIM / RUA FAGUNDES
Foram entrevistadas 17 pessoas nos três pontos de medição, dividindo-se em 11 pessoas na semana
(sexta-feira, manhã - tarde - noite) e 6 pessoas no final de semana (sábado, manhã e tarde).
Desse total, a maioria dos participantes era do gênero masculino, o que reitera a maior presença de
homens nas medições de fluxo, possivelmente pela vocação dos bares existentes na rua. Nas
medições a maior incidência dos entrevistados era de 21 a 29 anos.
A maior quantidade de entrevistados residem em outros bairros, e ultrapassam aqueles que residem,
representando cerca de 72% do total de participantes. Nesta região transitam diversas pessoas
decorrente dos comércios existentes e das instituições educacionais na região. Infelizmente, sobre o
uso da bicicleta como meio de transporte, nenhum respondeu que a utilizaria.
Realizadas durante o dia, as entrevistas abordaram, em sua maioria, pessoas localizadas no bar, ou
que estavam vindo de estações de trens; instituições educacionais ou do trabalho.
QUAL É O SEU GÊNERO?
QUAL É A SUA IDADE?
QUAL MORA NA REGIÃO?
ENTREVISTAS REALIZADAS DURANTE A SEMANA
(SEXTA-FEIRA, MANHÃ – TARDE – NOITE)
15
NOME DA RUA – DE ONDE VEIO
DE ONDE VOCÊ VEIO CAMINHANDO?
16
NOME DA RUA – PARA ONDE VAI
PARA AONDE VOCÊ VAI?
17
COMO SE CHAMA O BAIRRO DE DESTINO?
QUANTAS VEZES REALIZA ESTE TRAJETO?
18
QUAL É A SUA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO?
QUAL É A SUA SEGUNDA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO?
19
SE PUDESSE MUDAR, PARA QUAL MUDARIA?
20
O QUE ACHA RUIM DO LOCAL?
QUE TIPO DE OBRA OU EQUIPAMENTO ?
21
SE FOSSE UMA PRAÇA?
IMPRESSÃO / PERCEPÇÃO DO ESPAÇO
22
QUAL NOTA VOCÊ DARIA AO LOCAL?
OBSERVAÇÕES
23
ENTREVISTAS REALIZADAS DURANTE O FINAL DE SEMANA
(SÁBADO, MANHÃ – TARDE)
ENTREVISTAS
RUA TAGUÁ / RUA SÃO JOAQUIM / RUA FAGUNDES
QUAL É SEU GÊNERO
QUAL A SUA IDADE?
24
VOCÊ MORA NA REGIÃO?
NOME DA RUA – DE ONDE VEIO
0
1
2
3
4
5
6
Av.da
Liberdade
RuaTaguá
DE ONDE VOCÊ VEIO CAMINHANDO?
25
NOME DA RUA – PARA ONDE VAI
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
Av.da
Liberdade
RuaTaguá
RuaSão
Joaquim
PARA ONDE VOCÊ VAI CAMINHANDO?
COMO SE CHAMA O BAIRRO DE DESTINO?
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
Liberdade
Freguesiado
Ó
Brasilandia
26
QUAL A SUA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO?
QUAL É A SUA SEGUNDA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO?
SE PUDESSE MUDAR, PARA QUAL MUDARIA?
27
QUANTAS VEZES POR SEMANA REALIZA ESTE TRAJETO?
O QUE ACHA QUE ESTÁ RUIM NO LOCAL?
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
Drogas
Bebidas
Excessode
Pessoas
Bares
Segurança
Degradação
doAmbiente
RuaEstreita
Poluição
QUE TIPO DE OBRAS OU EQUIPAMENTOS?
0
0,5
1
1,5
2
2,5
MãoÚnica
Reformadas
Calçadas
Sinalização
Acessibilidade
Bancos
Parklets
Árvores
Bituqueiros
MaisLixeiras
NãoSabe
28
0
0,5
1
1,5
2
2,5 Calçadão
Playground
Quadra
Ciclovia
Caminhada
Aparelhosde
Ginástica
JogarBaralho
Encontrar
Amigos
NãoSabe
SE FOSSE UMA PRAÇA?
IMPRESSÃO / PERCEPÇÃO DO ESPAÇO
QUAL NOTA VOCÊ DARIA AO LOCAL?
29
ANÁLISE DOS 7 CRITÉRIOS
Também levou-se em consideração o método desenvolvido pelo Cidade
Ativa que tem como referência trabalhos desenvolvidos pela equipe do
arquiteto Ian Gehl (GEHL, 2013) e Active Design Guidelines (NYC, 2013).
Por meio desta avaliação é possível perceber o espaço em relação ao
seu uso e se atende conceitos básicos e essenciais que garantam o local
como passagem e espaço de estar. Com o levantamento e quantitativo
desta análise, pode-se levar em consideração para auxiliar em
melhorias necessárias para requalificação destes espaços.
Os parâmetros avaliados são distribuídos conforme abaixo:
1. SEGURANÇA
2. PROTEÇÃO
3. ACESSIBILIDADE
4. DIVERSATILIDADE / VERSATILIDADE
5. ATRATIVIDADE
6. CONECTIVIDADE
7. RESILIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE
A avaliação é realizada através de “faces” que demonstrem de
felicidade à tristeza, conforme pode ser observado abaixo:
30
TAGUÁ
Análises iniciais
Para definição dos pontos de medição da Rua Taguá, os alunos
participantes do escritório modelo do FIAM FAAM - Centro
universitário estudaram as bases cartográficas existentes e foram a
campo identificar os principais pontos de atração; rede de
transportes; uso do solo e aplicando os questionários e demais
instrumentos apresentados pela ONG Cidade Ativa em workshop.
Esses levantamentos permitiram indicar as regiões com maior fluxo
de circulação entre pedestres, automóveis em diferentes horários do
dia, da noite e finais de semana além dos pontos de parada e
comportamentos de convivência entre os usuários. Além disso, foram
medidas as dimensões físicas do lugar, a caixa de rua, as calçadas, os
postes, as interferências diversas tais como lixeiras, cabeamentos,
caixas de inspeção entre outros.
A Rua Taguá foi dividida em 3 setores para fins de análise. Há duas
intersecções que foram analisadas, porém, a intersecção B, cujas vias
são entre Rua São Joaquim e Rua Taguá foram identificadas como as
que recebem maior número de pessoas “de passagem” ou seja,
usuários locais que estão no lugar mas não tem vínculo com ele tais
como moradores, locatários ou donos de estabelecimentos,
trabalhadores locais durante o período matutino. O metrô, as escolas
e as faculdades existentes naquela região também contribuem para
um fluxo intenso de pessoas, além da quantidade de bares, comércios
e serviços informais existentes na Rua Taguá. Quanto ao uso do solo
deste trecho analisado: consiste em comércios e serviços horizontais,
com portas abertas para as calçadas além de pensões, comércios e
serviços que atendem a população local entre outros.
31
EDIFICAÇÕES
NOTÁVEIS DA
ÁREA
DELIMITADA
Levantamento dos
principais edifícios
notáveis pelo
grupo de alunos
FIAM FAAM
LEGENDA:
1 - Hospital Santa Helena
2 - Estação de metrô São Joaquim
3 - Centro universitário especial
civil FMU
4 - Juizado do tribunal de justiça do
estado de São Paulo
5 - Uni FMU
6 - Editora Ática
7 - Editora Scipione
8 - Museu Histórico da
imigração japonesa
9 - Sociedade Brasileira de
cultura japonesa
10 - Palácio do trabalhador
Local analisado
32
TRANSPORTE
DA ÁREA
DELIMITADA
Levantamento da
infraestrutura
existente pelo
grupo de alunos
FIAM FAAM
Linhas / pontos de ônibus
Metrô existente
Ciclovia / ciclofaixa
LEGENDA:
Local analisado
33
USO DO SOLO
DA ÁREA
DELIMITADA
Levantamento do
uso do solo no
local e entorno
feito pelo grupo
de alunos
FIAM FAAM
Comércio e Serviços
Uso misto
Equipamentos públicos
Praças – parques - canteiros
Comércios e serviços horizontais
Residencial horizontal
Estacionamento
Residencial vertical
Edificação sem uso
LEGENDA:
Local analisado
34
TRECHO DE INTERSECÇÃO A – RUA FAGUNDES X RUA TAGUÁ
A intersecção A está localizada no encontro da Rua Taguá com a Rua
Fagundes. Trata-se do ponto crítico para futura proposta de
intervenção, pois é neste local onde se encontra a maior índice de
permanência de pedestres nos períodos da tarde e da noite durante a
semana.
O levantamento geométrico realizado no trecho revelou que as
calçadas possuem medidas próximas ao mínimo de largura que a CET
(Companhia de Engenharia de Tráfego) determina para a circulação
de pedestres porém, como o fluxo e permanência de pedestres é
intenso e concentrado, as dimensões embora corretas, não atendem
a demanda do lugar. As escolas (curso fundamental e médio) criam
também um problema na circulação de pessoas e automóveis. Os pais
estacionam no meio da rua para poder deixar e pegar seus filhos no
mesmo horário em que alunos das faculdades saem para beber e
encontrar-se com os amigos. Além disso, a caixa de rua fica ainda
mais estreita para comportar conjuntamente a circulação de
automóveis em mão dupla, as manobras dos carros provenientes dos
diversos estacionamentos, os alunos aglomerados no meio da mesma
rua e espalhados nas calçadas mínimas geram uma situação caótica,
para o local. Por sua vez, a velocidade local permitida para
automóveis é de 40km/hora, situação excessiva para local onde há
escolas e circulação de público infanto-juvenil.
Por meio das entrevistas identificamos que os dias onde tais
aglomerações são mais perceptíveis são as quintas e sextas feiras no
período noturno, onde a concentração de pedestres, em sua maioria
jovens chega a impedir a passagem de veículos na Rua Taguá.
35
36
Travessia na faixa de pedestres
Sentadas em locais improvisados
PERMANÊNCIA
Pedestres
FLUXOS
Pedestres
Veículos de carga
Motocicletas
Veículos de passeio 0
5
10 pessoas
37
TRECHO DE VIA 1 – RUA TAGUÁ
O trecho de via 1 foi subdividida em 3 partes para que se tivesse uma melhor
visualização e compreensão dos dados analisados. A Rua Taguá está localizada
entre as ruas São Joaquim e Fagundes.
- TRECHO 01: Próximo à Rua Fagundes, é caracterizado pela grande
quantidade de locais de permanência e bem como grande fluxo de
circulação de pedestres. Há residências, instituições educacionais e
comércios em sua grande maioria. Esses comércios vendem bebidas
alcoólicas nos bares existentes e entrando em conflito com as instituições
de ensino da rua, principalmente com o Colégio Adventista da Liberdade
por conta da grande concentração de crianças menores de idade. No Art. 1º
do PROJETO DE LEI 409/2011 fica “...proibida a venda de bebidas alcoólicas
em um raio de 500(quinhentos) metros de qualquer estabelecimento de
ensino de nível fundamental e médio da rede pública e privada do
Município de São Paulo...”.
- TRECHO 02: : Trata-se do segundo trecho analisado. Nele podemos
encontrar as entrada e saídas de alunos e de automóveis provenientes da
FMU além do estacionamento demarcado para motos em uma faixa
exclusiva no leito carroçável. Do outro lado da via há residências de
gabarito baixo e pequenos comércios tais como bomboniéres e copiadoras.
- TRECHO 03: É o trecho da rua mais próxima da Rua São Joaquim e da
estação que leva o mesmo nome. Além de pequenos comércios
alimentícios e uma copiadora, também há uma empresa de pequeno porte.
Nesta área o gabarito das edificações é mais alto quando comparado aos
demais edifícios existentes na rua. No local, podemos encontrar edifícios
residenciais de até oito pavimentos com o térreo comercial.
O levantamento geométrico realizado neste trecho de via mostra que as
calçadas possuem quase três metros de largura porém, como o fluxo de
pedestres, de ambulantes, de pessoas consumindo produtos ou observando
mercadorias em frente às lojas, bares e vitrines, carrinhos de alimentos,
árvores, postes, lixeiras e bancas de jornal é intensa, a faixa livre de circulação é
ocupada por outros usos – menos para a circulação de pessoas. Com isso, o
pedestre vê-se obrigado a descer da calçada e seguir sobre a rua ou ainda,
sobre o leito carroçável.
38
No meio deste trecho localizamos uma escadaria que leva a uma rua de casas
residenciais de baixo gabarito. Durante o período diurno este local permanece
aberto ao público, situação essa que cria inúmeros inconvenientes aos
moradores. Por se tratar de “rua de destino único” ou seja, só transita por ela
quem mora nela, o local se apresenta como propício para as práticas ilícitas ou
ainda, para aquelas práticas só podem ocorrer em locais de baixa circulação de
pedestres e longe da segurança pública. Nessa situação, os usuários de drogas
ilícitas bem como traficantes utilizam as escadas tranquilamente. Já durante o
período noturno, o portão da escadaria é fechado por conta do grande fluxo de
pessoas na Rua Taguá e o barulho provenientes dos usuários da rua, ou seja,
alunos das instituições de ensino superior.
Os trechos 02 e 03 apresentam menor incidência de alunos, tornando o local
mais acessível para a passagem de pedestres na calçada. A circulação é em
grande maioria a entrada e saída dos estudantes das universidades e
trabalhadores que utilizam a via como passagem.
As medições de fluxo e permanência apontam que durante a semana a maior
incidência de usuários são de jovens adultos. O fluxo mais intenso de pedestres
e automóveis ocorre no período da tarde, resultado da entrada e saída de
alunos do colégio existente, associada aos trabalhadores locais e dos
estudantes das universidades que estão no horário de almoço. A relação entre
automóveis e pedestres é bastante complicada pois aqueles que ficam em
frente aos bares acabam invadindo a via porque as calçadas não comportam a
grande quantidade de pessoas. Mesmo sendo uma via de mão dupla as pessoas
que invadem a rua não se importarem ou se intimidam com a passagem de
veículos. No período noturno a permanência de pessoas neste trecho é muito
maior sendo praticamente impossível o fluxo de veículos no local.
Nas entrevistas realizadas a maioria dos entrevistados acreditam que a via é um
local seguro, porém com calçadas estreitas por conta do volume de pessoas que
frequentam o local. Apesar do tráfego de veículos ser constante principalmente
na hora da entrada e saída de estudantes os usuários não respeitam a via de
automóveis. Aqueles que não acreditam que seja um local seguro são por sua
vez moradores; pessoas que transitam com crianças e trabalhadores da região
que responderam que a falta de segurança é causada pela grande quantidade
de usuários e tráfico de drogas. De acordo com o público de uma forma geral,
para o melhoramento do local é necessário ocorrer o alargamento da calçada; a
inserção de bancos; arborização e iluminação adequada, além da restauração
dos edifícios históricos da rua; melhor policiamento e a modificação da via de
duas para uma mão única.
39
40
GRÁFICO DO
FLUXO DE
TRAVESSIA DO
TRECHO DE VIA 1
Fluxo de travessia
do local a cada 5 –
10 min. Durante o
período matutino,
diurno e noturno
GRÁFICO DE FLUXOS – DIA DA SEMANA
GRÁFICO DE FLUXOS – FINAL DE SEMANA
GRÁFICO DO
FLUXO DE
TRAVESSIA DO
TRECHO DE VIA 1
Fluxo de travessia
do local a cada 5 –
10 min. Durante o
período matutino
e diurno
41
GRÁFICO DE
PERMANÊNCIA
TRECHO DE VIA 1
Permanência.
Durante o período
matutino, diurno e
noturno
GRÁFICO PERMANÊNCIA– DIA DA SEMANA
GRÁFICO PERMANÊNCIA– FINAL DE SEMANA
GRÁFICO DE
PERMANÊNCIA
TRECHO DE VIA 1
Permanência.
Durante o período
matutino e diurno
42
Travessia na faixa de pedestres
Sentadas em locais improvisados
PERMANÊNCIA
Pedestres
FLUXOS
Pedestres
Veículos de carga
Motocicletas
Veículos de passeio 0
5
10 pessoas
43
02
44
Travessia na faixa de pedestres
Sentadas em locais improvisados
PERMANÊNCIA
Pedestres
FLUXOS
Pedestres
Veículos de carga
Motocicletas
Veículos de passeio 0
5
10 pessoas
02
45
03
46
Travessia na faixa de pedestres
Sentadas em locais improvisados
PERMANÊNCIA
Pedestres
FLUXOS
Pedestres
Veículos de carga
Motocicletas
Veículos de passeio 0
5
10 pessoas
03
47
TRECHO DE INTERSECÇÃO B – RUA SÃO JOAQUIM X RUA TAGUÁ
A intersecção B está localizada no cruzamento da Rua Taguá com a
Rua São Joaquim. Trata-se do encontro de vias com grande fluxo de
pedestres no horário matutino e noturno, com maior fluxo de
veículos na Rua São Joaquim. Foi localizado somente semáforo para
veículos e não para pedestres no cruzamento.
O levantamento geométrico realizado no cruzamento revelou que
apenas duas calçadas possuem a largura de faixa livre adequada aos
manuais da CET, porém o fluxo de usuário é muito grande, fazendo
com que todas as calçadas não comportem a grande quantidade de
usuários, principalmente no período matutino e noturno.
Há comércio ambulante informal em uma das calçadas situação essa
que resulta, na circulação de pedestres sobre o leito carroçável nos
horários de maior fluxo.
As medições de fluxo confirmaram a vocação da região para os
pedestres, chegando a ter um número muito maior de pessoas a pé
do que veículos durante a medição da manhã e do período noturno
nas duas ruas - São Joaquim e Taguá, principalmente pela influência
de equipamentos escolares na região.
No geral é uma área que atrai mais jovens e adultos, com incidência
de crianças apenas no período diurno. Por conter uma grande
quantidade de comércio e serviços nessas intersecções, o movimento
é intenso durante todo o período do dia. No período noturno o
movimento é maior nas lanchonetes e restaurantes existentes.
Os entrevistados da travessia de uma forma geral consideram o local
inseguro; com alto fluxo de pedestres e moradores de rua. A sugestão
para melhoria é o alargamento das calçadas, seguida por
policiamento, diminuição do leito carroçável para o fluxo de veículos
deixando somente uma via de mão única e fiscalização.
48
49
GRÁFICO DO
FLUXO DE
TRAVESSIA DO
TRECHO DE VIA 1
Fluxo de travessia
do local a cada 5 –
10 min. Durante o
período matutino,
diurno e noturno
GRÁFICO DE FLUXOS – DIA DA SEMANA
GRÁFICO DE FLUXOS – FINAL DE SEMANA
GRÁFICO DO
FLUXO DE
TRAVESSIA DO
TRECHO DE VIA 1
Fluxo de travessia
do local a cada 5 –
10 min. Durante o
período matutino
e diurno
50
RUA SÃO JOAQUIM
Travessia na faixa de pedestres
Sentadas em locais improvisados
PERMANÊNCIA
Pedestres
FLUXOS
Pedestres
Veículos de carga
Motocicletas
Veículos de passeio 0
5
10 pessoas
51
• O uso de drogas ilícitas e álcool em excesso principalmente
por alunos das faculdades da região é uma questão social.
• Os estabelecimentos que vendem bebidas e alimentos em
frente às escolas de curso fundamental e médio não tem
alvará de funcionamento e claramente são informais.
• Os usuários destes estabelecimentos são coniventes com a
situação.
• Os comportamentos e práticas dos usuários adultos são
incivilizados durante o dia e ocorrem em frente à escola de
curso fundamental e médio servindo de referência para as
crianças e adolescentes.
• Falta preservação e manutenção dos imóveis antigos.
• A CET claramente descumpre sua missão ao não rever a
classificação da rua bem como sua função atual para a
circulação de veículos e mobilidade dos cidadãos. A
situação atual fere normas de segurança de todos os
usuários. A sinalização vertical e horizontal é inadequada.
• As condições de acessibilidade estão inadequadas para
quaisquer usuários.
• A iluminação não é adequada no período noturno.
52
OBSERVAÇÕES
• ISSUU: Concurso Áreas 40 – Diagnóstico Brás, Lapa e
Santana. Disponível em:
<https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_con
cursozonas40_relat__ri>
BIBLIOGRAFIA
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  • 1.
  • 2. FIAM FAAM – Centro Universitário Cidade Ativa DIAGNÓSTICO RUA TAGUÁ SÃO PAULO 2016
  • 3. FIAM FAAM – Centro Universitário Cidade Ativa DIAGNÓSTICO RUA TAGUÁ Alunos: Erika Lima Lopes Rafaella Ayumi Kaneko Vitor Manabe Zadra Análise e diagnóstico da Rua Taguá, bairro da Liberdade na cidade de São Paulo, apresentado ao Escritório Modelo do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da FIAM FAAM Centro Universitário. Orientação: Profa. Dra. Helena Napoleon Degreas SÃO PAULO 2016
  • 4. ÍNDICE 1. Introdução............................................................................4 2. Metodologia.........................................................................6 2.1 Seleção dos pontos de medição...................................7 2.2 Levantamento geométrico.........................................10 2.3 Medições..................................................................12 2.4 Entrevistas................................................................14 2.5 Análise dos 7 critérios...............................................29 3. Rua Taguá...........................................................................30 3.1 Análise Inicial............................................................31 3.2 Pontos de medição....................................................34 4. Observações........................................................................52 Bibliografia..............................................................................53
  • 5. INTRODUÇÃO A Rua Taguá, localizada no bairro da Liberdade - conhecido como bairro "japonês" pertence à subprefeitura da Sé, na cidade de São Paulo. A região é diversificada com usos mistos, possui comércios, serviços, residências, instituições educacionais, equipamentos de saúde e serviços religiosos tais como templos e igrejas. A rua em questão - objeto principal de intervenção - atualmente dispõe de alguns estacionamentos; serviços educacionais e comércios informais - bares – que por sua vez são os principais elementos que resultam em eventuais conflitos entre pedestres , moradores, trabalhadores e veículos. A Rua Taguá concentra edifícios de baixo gabarito, muitos deles tombados desde 2012 pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e que não são de fato mantidos, cuidados pelos proprietários ou usuários dos bens, identificando-se grande quantidade de patologias estruturais e falta de manutenção identificada pela falta de pintura nas fachadas bem como nas pichações. O trabalho que resultou nesse diagnóstico tem por objetivo avaliar: • Vias e intersecções que “conectam” a rua foram selecionadas para realizar análises de dados quantitativos e qualitativos que auxiliassem na elaboração da proposta de intervenção, tais como: medição de fluxo de permanência; fluxo de veículos; entrevistas e levantamentos geométricos e fotográficos. • Síntese das informações obtidas: gráficos e peças gráficas. Foram utilizados como instrumentos de análise material utilizado pela ONG Cidade Ativa. 5
  • 6. ENTORNO DA ÁREA DELIMITADA Indicação do trecho escolhido para análise pelo grupo de alunos FIAM FAAM LEGENDA: Entorno do trecho analisado 6
  • 7. METODOLOGIA A metodologia aplicada pelo grupo de alunos do escritório modelo da FIAM FAAM Centro Universitário teve como base a metodologia aplicada pela Cidade Ativa. O diagnóstico contemplou pontos de medição de uma via e duas intersecções próximos da Rua Taguá ao qual foram importantes no levantamento e análise dos dados obtidos. Nas análises realizadas considerou-se a infraestrutura de mobilidade, uso do solo, quantidade de comércios informais e principais referências do local - equipamentos públicos, edificações históricas e estações de transporte. Somados a estes o grupo realizou visitas ao local para observar a dinâmica existente, bem como o fluxo de pedestres e veículos; intersecções problemáticas e pontos de atração que servem como origem e destino de deslocamento. A leitura inicial revelou que as três áreas analisadas compartilham questões similares: grande fluxo de pedestres e veículos; ausência de mobiliário urbano e homogeneização do uso do solo que foram cruciais para a realização da proposta de intervenção. A seguir é apresentado o perímetro delimitado e os pontos de medição para a realização das análises da Rua Taguá. 7
  • 8. A A A A 1 1 1 1 PONTOS DE MEDIÇÃO B B B B FOTOS DOS PONTOS DE MEDIÇÃO ANALISADOS Trecho de via e intersecção foram fotografados pelo grupo de alunos FIAM FAAM 8
  • 9. Trecho de intersecção Trecho de via LEGENDA: Local analisado Estações transporte PONTOS DE MEDIÇÃO DA ÁREA DELIMITADA Trecho de via e intersecção escolhidos para análise pelo grupo de alunos FIAM FAAM 9
  • 10. LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO Para a realização dos levantamentos obtidos, foram utilizados os formulários elaborados pela Cidade Ativa. Para isto foram desenvolvidos dois formulários: um específico para os trechos de via e outro para as intersecções. Este formulário tem como objetivo confirmar as medidas de via existentes - dimensões de calçadas, leito carroçável; relação do entorno imediato e o posicionamento dos elementos construídos e/ou temporários do local. Estas análises são realizadas através de croquis que contenham informações pertinentes a árvores; postes de iluminação; canteiros; bancas de jornal; comércios informais entre outros discriminados na legenda existente. Esses dados são digitalizados e incluídos na representação do relatório de forma que melhor auxiliem na compreensão dos resultados obtidos, não podendo assim ser substituído por fotos e/ou vídeos. 10
  • 13. MEDIÇÕES As medições realizadas tiveram como objetivo avaliar o uso das vias e intersecções ao longo do dia. Para isso, foram realizadas medições de fluxo e permanência tanto de veículos quanto de pedestres estabelecendo uma contagem e anotação de resultados dentro de uma grade horária pré- estabelecida. Neste caso estipulou-se 30 minutos divididos em: fluxo de pedestres; veículos; permanência e fotos. Estas análises foram realizadas tanto na semana quanto no final de semana, como pode ser observado na tabela 01. FLUXOS Para a realização desta análise levou-se em consideração a quantidade de pessoas que cruzam os trechos de via e/ou intersecções estipulados, sendo discriminados da seguinte maneira: • pedestres (homens, mulher, idosos e crianças); • motocicletas • veículos de passeio • veículos de carga Para as intersecções, foram consideradas travessias em cada ponto, contemplando: • travessias na faixa de pedestre; • travessias fora da faixa de pedestres; • travessias no sinal vermelho. 13
  • 14. PERMANÊNCIA Com o objetivo de complementar as análises de fluxo foram realizadas análises de permanência. O número de pessoas foi anotado, junto a um símbolo que representa a atividade de permanência realizada, por um grupo de pessoas. As atividades contempladas nas anotações são descritas abaixo: • em pé; • em pé aguardando a travessia; • atividades comerciais; Tabela 01: Medições de fluxo e permanência Fonte: Alunos FIAM FAAM Centro Universitário 14 Gráfico 01: Divisão das medições realizadas Fonte: Alunos FIAM FAAM Centro Universitário
  • 15. ENTREVISTAS RUA TAGUÁ / RUA SÃO JOAQUIM / RUA FAGUNDES Foram entrevistadas 17 pessoas nos três pontos de medição, dividindo-se em 11 pessoas na semana (sexta-feira, manhã - tarde - noite) e 6 pessoas no final de semana (sábado, manhã e tarde). Desse total, a maioria dos participantes era do gênero masculino, o que reitera a maior presença de homens nas medições de fluxo, possivelmente pela vocação dos bares existentes na rua. Nas medições a maior incidência dos entrevistados era de 21 a 29 anos. A maior quantidade de entrevistados residem em outros bairros, e ultrapassam aqueles que residem, representando cerca de 72% do total de participantes. Nesta região transitam diversas pessoas decorrente dos comércios existentes e das instituições educacionais na região. Infelizmente, sobre o uso da bicicleta como meio de transporte, nenhum respondeu que a utilizaria. Realizadas durante o dia, as entrevistas abordaram, em sua maioria, pessoas localizadas no bar, ou que estavam vindo de estações de trens; instituições educacionais ou do trabalho. QUAL É O SEU GÊNERO? QUAL É A SUA IDADE? QUAL MORA NA REGIÃO? ENTREVISTAS REALIZADAS DURANTE A SEMANA (SEXTA-FEIRA, MANHÃ – TARDE – NOITE) 15
  • 16. NOME DA RUA – DE ONDE VEIO DE ONDE VOCÊ VEIO CAMINHANDO? 16
  • 17. NOME DA RUA – PARA ONDE VAI PARA AONDE VOCÊ VAI? 17
  • 18. COMO SE CHAMA O BAIRRO DE DESTINO? QUANTAS VEZES REALIZA ESTE TRAJETO? 18
  • 19. QUAL É A SUA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO? QUAL É A SUA SEGUNDA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO? 19
  • 20. SE PUDESSE MUDAR, PARA QUAL MUDARIA? 20
  • 21. O QUE ACHA RUIM DO LOCAL? QUE TIPO DE OBRA OU EQUIPAMENTO ? 21
  • 22. SE FOSSE UMA PRAÇA? IMPRESSÃO / PERCEPÇÃO DO ESPAÇO 22
  • 23. QUAL NOTA VOCÊ DARIA AO LOCAL? OBSERVAÇÕES 23
  • 24. ENTREVISTAS REALIZADAS DURANTE O FINAL DE SEMANA (SÁBADO, MANHÃ – TARDE) ENTREVISTAS RUA TAGUÁ / RUA SÃO JOAQUIM / RUA FAGUNDES QUAL É SEU GÊNERO QUAL A SUA IDADE? 24
  • 25. VOCÊ MORA NA REGIÃO? NOME DA RUA – DE ONDE VEIO 0 1 2 3 4 5 6 Av.da Liberdade RuaTaguá DE ONDE VOCÊ VEIO CAMINHANDO? 25
  • 26. NOME DA RUA – PARA ONDE VAI 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Av.da Liberdade RuaTaguá RuaSão Joaquim PARA ONDE VOCÊ VAI CAMINHANDO? COMO SE CHAMA O BAIRRO DE DESTINO? 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Liberdade Freguesiado Ó Brasilandia 26
  • 27. QUAL A SUA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO? QUAL É A SUA SEGUNDA PRINCIPAL FORMA DE DESLOCAMENTO? SE PUDESSE MUDAR, PARA QUAL MUDARIA? 27
  • 28. QUANTAS VEZES POR SEMANA REALIZA ESTE TRAJETO? O QUE ACHA QUE ESTÁ RUIM NO LOCAL? 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Drogas Bebidas Excessode Pessoas Bares Segurança Degradação doAmbiente RuaEstreita Poluição QUE TIPO DE OBRAS OU EQUIPAMENTOS? 0 0,5 1 1,5 2 2,5 MãoÚnica Reformadas Calçadas Sinalização Acessibilidade Bancos Parklets Árvores Bituqueiros MaisLixeiras NãoSabe 28
  • 30. ANÁLISE DOS 7 CRITÉRIOS Também levou-se em consideração o método desenvolvido pelo Cidade Ativa que tem como referência trabalhos desenvolvidos pela equipe do arquiteto Ian Gehl (GEHL, 2013) e Active Design Guidelines (NYC, 2013). Por meio desta avaliação é possível perceber o espaço em relação ao seu uso e se atende conceitos básicos e essenciais que garantam o local como passagem e espaço de estar. Com o levantamento e quantitativo desta análise, pode-se levar em consideração para auxiliar em melhorias necessárias para requalificação destes espaços. Os parâmetros avaliados são distribuídos conforme abaixo: 1. SEGURANÇA 2. PROTEÇÃO 3. ACESSIBILIDADE 4. DIVERSATILIDADE / VERSATILIDADE 5. ATRATIVIDADE 6. CONECTIVIDADE 7. RESILIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE A avaliação é realizada através de “faces” que demonstrem de felicidade à tristeza, conforme pode ser observado abaixo: 30
  • 31. TAGUÁ Análises iniciais Para definição dos pontos de medição da Rua Taguá, os alunos participantes do escritório modelo do FIAM FAAM - Centro universitário estudaram as bases cartográficas existentes e foram a campo identificar os principais pontos de atração; rede de transportes; uso do solo e aplicando os questionários e demais instrumentos apresentados pela ONG Cidade Ativa em workshop. Esses levantamentos permitiram indicar as regiões com maior fluxo de circulação entre pedestres, automóveis em diferentes horários do dia, da noite e finais de semana além dos pontos de parada e comportamentos de convivência entre os usuários. Além disso, foram medidas as dimensões físicas do lugar, a caixa de rua, as calçadas, os postes, as interferências diversas tais como lixeiras, cabeamentos, caixas de inspeção entre outros. A Rua Taguá foi dividida em 3 setores para fins de análise. Há duas intersecções que foram analisadas, porém, a intersecção B, cujas vias são entre Rua São Joaquim e Rua Taguá foram identificadas como as que recebem maior número de pessoas “de passagem” ou seja, usuários locais que estão no lugar mas não tem vínculo com ele tais como moradores, locatários ou donos de estabelecimentos, trabalhadores locais durante o período matutino. O metrô, as escolas e as faculdades existentes naquela região também contribuem para um fluxo intenso de pessoas, além da quantidade de bares, comércios e serviços informais existentes na Rua Taguá. Quanto ao uso do solo deste trecho analisado: consiste em comércios e serviços horizontais, com portas abertas para as calçadas além de pensões, comércios e serviços que atendem a população local entre outros. 31
  • 32. EDIFICAÇÕES NOTÁVEIS DA ÁREA DELIMITADA Levantamento dos principais edifícios notáveis pelo grupo de alunos FIAM FAAM LEGENDA: 1 - Hospital Santa Helena 2 - Estação de metrô São Joaquim 3 - Centro universitário especial civil FMU 4 - Juizado do tribunal de justiça do estado de São Paulo 5 - Uni FMU 6 - Editora Ática 7 - Editora Scipione 8 - Museu Histórico da imigração japonesa 9 - Sociedade Brasileira de cultura japonesa 10 - Palácio do trabalhador Local analisado 32
  • 33. TRANSPORTE DA ÁREA DELIMITADA Levantamento da infraestrutura existente pelo grupo de alunos FIAM FAAM Linhas / pontos de ônibus Metrô existente Ciclovia / ciclofaixa LEGENDA: Local analisado 33
  • 34. USO DO SOLO DA ÁREA DELIMITADA Levantamento do uso do solo no local e entorno feito pelo grupo de alunos FIAM FAAM Comércio e Serviços Uso misto Equipamentos públicos Praças – parques - canteiros Comércios e serviços horizontais Residencial horizontal Estacionamento Residencial vertical Edificação sem uso LEGENDA: Local analisado 34
  • 35. TRECHO DE INTERSECÇÃO A – RUA FAGUNDES X RUA TAGUÁ A intersecção A está localizada no encontro da Rua Taguá com a Rua Fagundes. Trata-se do ponto crítico para futura proposta de intervenção, pois é neste local onde se encontra a maior índice de permanência de pedestres nos períodos da tarde e da noite durante a semana. O levantamento geométrico realizado no trecho revelou que as calçadas possuem medidas próximas ao mínimo de largura que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) determina para a circulação de pedestres porém, como o fluxo e permanência de pedestres é intenso e concentrado, as dimensões embora corretas, não atendem a demanda do lugar. As escolas (curso fundamental e médio) criam também um problema na circulação de pessoas e automóveis. Os pais estacionam no meio da rua para poder deixar e pegar seus filhos no mesmo horário em que alunos das faculdades saem para beber e encontrar-se com os amigos. Além disso, a caixa de rua fica ainda mais estreita para comportar conjuntamente a circulação de automóveis em mão dupla, as manobras dos carros provenientes dos diversos estacionamentos, os alunos aglomerados no meio da mesma rua e espalhados nas calçadas mínimas geram uma situação caótica, para o local. Por sua vez, a velocidade local permitida para automóveis é de 40km/hora, situação excessiva para local onde há escolas e circulação de público infanto-juvenil. Por meio das entrevistas identificamos que os dias onde tais aglomerações são mais perceptíveis são as quintas e sextas feiras no período noturno, onde a concentração de pedestres, em sua maioria jovens chega a impedir a passagem de veículos na Rua Taguá. 35
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  • 37. Travessia na faixa de pedestres Sentadas em locais improvisados PERMANÊNCIA Pedestres FLUXOS Pedestres Veículos de carga Motocicletas Veículos de passeio 0 5 10 pessoas 37
  • 38. TRECHO DE VIA 1 – RUA TAGUÁ O trecho de via 1 foi subdividida em 3 partes para que se tivesse uma melhor visualização e compreensão dos dados analisados. A Rua Taguá está localizada entre as ruas São Joaquim e Fagundes. - TRECHO 01: Próximo à Rua Fagundes, é caracterizado pela grande quantidade de locais de permanência e bem como grande fluxo de circulação de pedestres. Há residências, instituições educacionais e comércios em sua grande maioria. Esses comércios vendem bebidas alcoólicas nos bares existentes e entrando em conflito com as instituições de ensino da rua, principalmente com o Colégio Adventista da Liberdade por conta da grande concentração de crianças menores de idade. No Art. 1º do PROJETO DE LEI 409/2011 fica “...proibida a venda de bebidas alcoólicas em um raio de 500(quinhentos) metros de qualquer estabelecimento de ensino de nível fundamental e médio da rede pública e privada do Município de São Paulo...”. - TRECHO 02: : Trata-se do segundo trecho analisado. Nele podemos encontrar as entrada e saídas de alunos e de automóveis provenientes da FMU além do estacionamento demarcado para motos em uma faixa exclusiva no leito carroçável. Do outro lado da via há residências de gabarito baixo e pequenos comércios tais como bomboniéres e copiadoras. - TRECHO 03: É o trecho da rua mais próxima da Rua São Joaquim e da estação que leva o mesmo nome. Além de pequenos comércios alimentícios e uma copiadora, também há uma empresa de pequeno porte. Nesta área o gabarito das edificações é mais alto quando comparado aos demais edifícios existentes na rua. No local, podemos encontrar edifícios residenciais de até oito pavimentos com o térreo comercial. O levantamento geométrico realizado neste trecho de via mostra que as calçadas possuem quase três metros de largura porém, como o fluxo de pedestres, de ambulantes, de pessoas consumindo produtos ou observando mercadorias em frente às lojas, bares e vitrines, carrinhos de alimentos, árvores, postes, lixeiras e bancas de jornal é intensa, a faixa livre de circulação é ocupada por outros usos – menos para a circulação de pessoas. Com isso, o pedestre vê-se obrigado a descer da calçada e seguir sobre a rua ou ainda, sobre o leito carroçável. 38
  • 39. No meio deste trecho localizamos uma escadaria que leva a uma rua de casas residenciais de baixo gabarito. Durante o período diurno este local permanece aberto ao público, situação essa que cria inúmeros inconvenientes aos moradores. Por se tratar de “rua de destino único” ou seja, só transita por ela quem mora nela, o local se apresenta como propício para as práticas ilícitas ou ainda, para aquelas práticas só podem ocorrer em locais de baixa circulação de pedestres e longe da segurança pública. Nessa situação, os usuários de drogas ilícitas bem como traficantes utilizam as escadas tranquilamente. Já durante o período noturno, o portão da escadaria é fechado por conta do grande fluxo de pessoas na Rua Taguá e o barulho provenientes dos usuários da rua, ou seja, alunos das instituições de ensino superior. Os trechos 02 e 03 apresentam menor incidência de alunos, tornando o local mais acessível para a passagem de pedestres na calçada. A circulação é em grande maioria a entrada e saída dos estudantes das universidades e trabalhadores que utilizam a via como passagem. As medições de fluxo e permanência apontam que durante a semana a maior incidência de usuários são de jovens adultos. O fluxo mais intenso de pedestres e automóveis ocorre no período da tarde, resultado da entrada e saída de alunos do colégio existente, associada aos trabalhadores locais e dos estudantes das universidades que estão no horário de almoço. A relação entre automóveis e pedestres é bastante complicada pois aqueles que ficam em frente aos bares acabam invadindo a via porque as calçadas não comportam a grande quantidade de pessoas. Mesmo sendo uma via de mão dupla as pessoas que invadem a rua não se importarem ou se intimidam com a passagem de veículos. No período noturno a permanência de pessoas neste trecho é muito maior sendo praticamente impossível o fluxo de veículos no local. Nas entrevistas realizadas a maioria dos entrevistados acreditam que a via é um local seguro, porém com calçadas estreitas por conta do volume de pessoas que frequentam o local. Apesar do tráfego de veículos ser constante principalmente na hora da entrada e saída de estudantes os usuários não respeitam a via de automóveis. Aqueles que não acreditam que seja um local seguro são por sua vez moradores; pessoas que transitam com crianças e trabalhadores da região que responderam que a falta de segurança é causada pela grande quantidade de usuários e tráfico de drogas. De acordo com o público de uma forma geral, para o melhoramento do local é necessário ocorrer o alargamento da calçada; a inserção de bancos; arborização e iluminação adequada, além da restauração dos edifícios históricos da rua; melhor policiamento e a modificação da via de duas para uma mão única. 39
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  • 41. GRÁFICO DO FLUXO DE TRAVESSIA DO TRECHO DE VIA 1 Fluxo de travessia do local a cada 5 – 10 min. Durante o período matutino, diurno e noturno GRÁFICO DE FLUXOS – DIA DA SEMANA GRÁFICO DE FLUXOS – FINAL DE SEMANA GRÁFICO DO FLUXO DE TRAVESSIA DO TRECHO DE VIA 1 Fluxo de travessia do local a cada 5 – 10 min. Durante o período matutino e diurno 41
  • 42. GRÁFICO DE PERMANÊNCIA TRECHO DE VIA 1 Permanência. Durante o período matutino, diurno e noturno GRÁFICO PERMANÊNCIA– DIA DA SEMANA GRÁFICO PERMANÊNCIA– FINAL DE SEMANA GRÁFICO DE PERMANÊNCIA TRECHO DE VIA 1 Permanência. Durante o período matutino e diurno 42
  • 43. Travessia na faixa de pedestres Sentadas em locais improvisados PERMANÊNCIA Pedestres FLUXOS Pedestres Veículos de carga Motocicletas Veículos de passeio 0 5 10 pessoas 43
  • 44. 02 44
  • 45. Travessia na faixa de pedestres Sentadas em locais improvisados PERMANÊNCIA Pedestres FLUXOS Pedestres Veículos de carga Motocicletas Veículos de passeio 0 5 10 pessoas 02 45
  • 46. 03 46
  • 47. Travessia na faixa de pedestres Sentadas em locais improvisados PERMANÊNCIA Pedestres FLUXOS Pedestres Veículos de carga Motocicletas Veículos de passeio 0 5 10 pessoas 03 47
  • 48. TRECHO DE INTERSECÇÃO B – RUA SÃO JOAQUIM X RUA TAGUÁ A intersecção B está localizada no cruzamento da Rua Taguá com a Rua São Joaquim. Trata-se do encontro de vias com grande fluxo de pedestres no horário matutino e noturno, com maior fluxo de veículos na Rua São Joaquim. Foi localizado somente semáforo para veículos e não para pedestres no cruzamento. O levantamento geométrico realizado no cruzamento revelou que apenas duas calçadas possuem a largura de faixa livre adequada aos manuais da CET, porém o fluxo de usuário é muito grande, fazendo com que todas as calçadas não comportem a grande quantidade de usuários, principalmente no período matutino e noturno. Há comércio ambulante informal em uma das calçadas situação essa que resulta, na circulação de pedestres sobre o leito carroçável nos horários de maior fluxo. As medições de fluxo confirmaram a vocação da região para os pedestres, chegando a ter um número muito maior de pessoas a pé do que veículos durante a medição da manhã e do período noturno nas duas ruas - São Joaquim e Taguá, principalmente pela influência de equipamentos escolares na região. No geral é uma área que atrai mais jovens e adultos, com incidência de crianças apenas no período diurno. Por conter uma grande quantidade de comércio e serviços nessas intersecções, o movimento é intenso durante todo o período do dia. No período noturno o movimento é maior nas lanchonetes e restaurantes existentes. Os entrevistados da travessia de uma forma geral consideram o local inseguro; com alto fluxo de pedestres e moradores de rua. A sugestão para melhoria é o alargamento das calçadas, seguida por policiamento, diminuição do leito carroçável para o fluxo de veículos deixando somente uma via de mão única e fiscalização. 48
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  • 50. GRÁFICO DO FLUXO DE TRAVESSIA DO TRECHO DE VIA 1 Fluxo de travessia do local a cada 5 – 10 min. Durante o período matutino, diurno e noturno GRÁFICO DE FLUXOS – DIA DA SEMANA GRÁFICO DE FLUXOS – FINAL DE SEMANA GRÁFICO DO FLUXO DE TRAVESSIA DO TRECHO DE VIA 1 Fluxo de travessia do local a cada 5 – 10 min. Durante o período matutino e diurno 50
  • 51. RUA SÃO JOAQUIM Travessia na faixa de pedestres Sentadas em locais improvisados PERMANÊNCIA Pedestres FLUXOS Pedestres Veículos de carga Motocicletas Veículos de passeio 0 5 10 pessoas 51
  • 52. • O uso de drogas ilícitas e álcool em excesso principalmente por alunos das faculdades da região é uma questão social. • Os estabelecimentos que vendem bebidas e alimentos em frente às escolas de curso fundamental e médio não tem alvará de funcionamento e claramente são informais. • Os usuários destes estabelecimentos são coniventes com a situação. • Os comportamentos e práticas dos usuários adultos são incivilizados durante o dia e ocorrem em frente à escola de curso fundamental e médio servindo de referência para as crianças e adolescentes. • Falta preservação e manutenção dos imóveis antigos. • A CET claramente descumpre sua missão ao não rever a classificação da rua bem como sua função atual para a circulação de veículos e mobilidade dos cidadãos. A situação atual fere normas de segurança de todos os usuários. A sinalização vertical e horizontal é inadequada. • As condições de acessibilidade estão inadequadas para quaisquer usuários. • A iluminação não é adequada no período noturno. 52 OBSERVAÇÕES
  • 53. • ISSUU: Concurso Áreas 40 – Diagnóstico Brás, Lapa e Santana. Disponível em: <https://issuu.com/cidadeativa/docs/160324_ca_con cursozonas40_relat__ri> BIBLIOGRAFIA 53