Pesquisa de iniciação científica desenvolvida no Centro Universitário FIAM FAAM com a orientação da Professora Helena Degreas e apresentado no 25o SIICUSP e no XIII Encontro Científico e de Iniciação Científica da Anhembi Morumbi. Publicado também no site do FIAM FAAM http://portal.fiamfaam.br/noticias/4647/xiii-encontro-cientifico-e-de-iniciacao-cientifica.aspx
1. Como criar
cidades mais
caminháveis
foto: Thiago de Rosa Paiva
Intagram: thipotato
MÉTODOS DE
OBSERVAÇÃO
URBANA
S E U M E S P A Ç O É C A M I N H Á V E L ?
Como avaliar através de
COMO RECONHECER
ATRAVÉS DE TABULAÇÃO DE
DADOS
PROBLEMAS
E POTENCIALIDADES
Identificar a área de
abrangência
01
- uso do solo
- gabarito
- acessos
-edifícios de importância
- topografia
- levantamento de fachadas
ativas e tipos.
- transporte público
- acúmulos de lixo
- pontos de alagamento etc
Levantamento
cartográfico
02
Determinar pontos de
medição significativos
03
Mediçao de fluxos e
permanências
04 - determinar horários e dias
significativos.
- fluxo de pedestres
- permanência de pedestres
- travessia de pedestres
- fluxo de ciclistas
- fluxo de veículos de
passeio
- fluxo de transporte público
- fluxo de veículos de carga
Levantamento
geométrico das vias
05
Criação de mapas de
padrões de fluxos e
permanências
07COMO CONHECER AS
necessidades dos
usuários locais
entrevistas
presenciais
entrevistas
online
painel
interativo E COMUNIDADES DE ALTO DESEMPENHO
COMO CRIAR
ÓTIMOS
LUGARES
imaginação
Levantamento
fotográfico
06
construção coletiva
escala humana
vida pública como
eixo do desenho
urbano
transporte público
equitativo
vibração social
experiências
multissensoriais
SEGURANÇA
COMO MELHORAR A
Fachadas ativas com vitrines
e janelas aumentam a
sensação de segurança e
atraem mais pessoas, o que
aumenta de fato a segurança.
U M B O M
E S P A Ç O
U R B A N O
O Q U E C O M P Õ E tratamento de superfície
nível entre a calçada e a via
entradas e saídas
balizas
iluminação de pedestres
mobiliário urbano
arborização urbana
prioridade de meios não
motorizados sobre meios
motorizados
Maira Brigitte Moraes Pelissari
mairabrigitte@hotmail.com
Orientadora: Prof Dra Helena Napoleon Degreas
hdegreas@gmail.com
Objetivos
Estudar métodos e instrumentos urbanísticos contemporâneos para
a elaboração de projetos que ofereçam condições para uma vida
urbana pública ao cidadão com mais qualidade e segurança no
trânsito. A pesquisa enfoca o papel da mobilidade urbana realizada
por meio de modos não motorizados como a locomoção a pé, por
meio de bicicletas e pelo uso de tecnologias assistivas tais como
cadeiras de rodas, bengalas entre outros. Paralelamente aos
instrumentos de pesquisa TOD – Transport Oriented Development,
serão estudados os novos tipos espaciais urbanos resultantes das
intervenções urbanísticas originadas a partir da aplicação desses
novos instrumentos de pesquisa
Métodos e Procedimentos
Foram realizadas pesquisas sobre os conceitos e teorias de
mobilidade urbana com foco em caminhabilidade e
qualidade de vida nos centros urbanos. Paralelamente,
foram realizados estudos cartográficos e pesquisas de
campo com a utilização de instrumentos de pesquisa
colaborativos, de observação e contagem para avaliação
das condições de uso (permanências e deslocamentos de
pessoas) de trechos urbanos. Foi realizada uma revisão da
bibliografia existente, destacando-se os seguintes autores:
Gehl (Cidade para pessoas), Jeff Speck (The General
Theory of walkability), Jannete Sadik Khan (TOD –
Transport Oriented development e o plano diretor da cidade
de NY), Jane Jacobs (Morte e vida das cidades
americanas), além dos instrumentos de pesquisa
atualmente utilizados na requalificação de áreas centrais da
cidade de São Paulo utilizados pela SPUrbanismo.
Nos últimos anos o planejamento urbano
tem favorecido o modelo rodoviarista em
detrimento dos meios não motorizados. Uma
cidade que valorize a caminhabilidade passa
a ser uma necessidade. Através dos
conceitos e métodos colaborativos é
possível identificar problemas e
potencialidades, sua identidade e mapear
como as pessoas se utilizam do local para
criar espaços de permanência, de
locomoção e seus comportamentos. A partir
destas informações, é possível realizar um
diagnóstico preciso com o programa de
atividades adequado para cada local e
situação específica, voltados para a escala
do pedestre..
Conclusão