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Avaliação participativa da qualidade
dos solos e sanidade dos cultivos
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1-10
1. PROFUNDIDADE
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10 Solo superficial > 30 cm
2. ESTRUTURA
1 Solto, empoeirado sem visíveis agregados
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10 Agregados bem formados difíceis de serem quebrados
3. MACIEZ
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10 Sem compactação, arame é todo penetrado no solo
4. ESTADO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS
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10 Resíduos em vários estágios de decomposição, muitos resíduos bem decompostos
5. COR, ODOR E MATÉRIA ORGÃNICA
1 Solo com cor pálida, odor químico e ausência de húmus
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10 Marrom escuro, odor de matéria fresca e abundante presença de húmus
6. RETENÇÃO DE ÁGUA (grau de umidade após irrigação ou chuva)
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10 Considerável grau de umidade por um curto período de tempo
7. COBERTURA DO SOLO
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10 Mais de 50% do solo coberto por resíduos ou cobertura viva
8. SOLO CONSERVADO
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9. PRESENÇA DE ANIMAIS DO SOLO
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10. ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA
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produção de hortaliças na região serrana RJ
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Adubação verde na recuperação da Região Serrana

  • 1. Experiências com uso da adubação verde na recuperação dosExperiências com uso da adubação verde na recuperação dos espaços produtivos da Região Serrana Fluminenseespaços produtivos da Região Serrana Fluminense Renato Linhares de AssisRenato Linhares de Assis Adriana Maria de AquinoAdriana Maria de Aquino Pesquisadores Embrapa Agrobiologia Núcleo de Pesquisa e Treinamento de Agricultores (NPTA) Nova Friburgo renato.assis@embrapa.br adriana.aquino@embrapa.br
  • 2. - Construção coletiva de conhecimento Ф Aumento da eficiência e qualidade do processo de inovação;
  • 3. - Construção coletiva de conhecimento Ф Aumento da eficiência e qualidade do processo de inovação; Ф Ciclo dinâmico: caracterização, análise e intervenção.
  • 4. - Construção coletiva de conhecimento Ф O conhecimento como híbrido dos conhecimentos local e científico (igualdade hierárquica de saberes); Ф Condução conjunta do processo;
  • 5. - Construção coletiva de conhecimento Ф O conhecimento como híbrido dos conhecimentos local e científico (igualdade hierárquica de saberes); Ф Condução conjunta do processo; Ф Não se trata de transmitir verdades científicas, mas de construir conhecimentos coletivamente, diminuindo a distância entre a “verdade” científica da socialmente construída.
  • 6. - Construção coletiva de conhecimento Ф A apropriação dos conhecimentos ocorre em função da percepção do problema.
  • 7. - Construção coletiva de conhecimento Ф A apropriação dos conhecimentos ocorre em função da percepção do problema. - Ex.: questão ambiental – é inequívoca, mas sua mudança positiva deve ser construída a partir de sua percepção pelos atores envolvidos.
  • 8. - Construção coletiva de conhecimento Ф O processo avança de forma diretamente proporcional com a evolução da organização social dos atores.
  • 9. Ф Sustentabilidade: - Cada sistema de produção tem limitações específicas. Relevo, solo, capitalização
  • 10. Ф Sustentabilidade: - Cada sistema de produção tem limitações específicas. Organização social da produção, formas de acesso ao mercado
  • 14. Trajano de Morais Cobertura viva em pomar de pêssego
  • 15. Adubação verde na Região Serrana Fluminense - Carlos Barradas (dissertação de mestrado) Avaliação de 12 adubos verdes de inverno
  • 16. Aporte de palhada de 12 adubos verdes região serrana (t/ha) Barradas et al (2001)
  • 17. Adubação verde na Região Serrana Fluminense - Vinícius Vitoi (Pesagro-Rio) Consórcio aveia-preta + ervilhaca
  • 23. Nova Friburgo Alternativas de controle da hérnia das crucíferas Alternativas de controle da hérnia das crucíferas
  • 24. Nova Friburgo Alternativas de controle da hérnia das crucíferas Adubação verde e rotação de culturas
  • 25. Adubação verde e rotação de culturas Nova Friburgo Massa verde média de parte aérea de brócolos e número de plantas com hérnia em área com rotação de cultivo com adubos verdes (20 plantas na parte central da área experimental - 2º ano da rotação) Tratamento Massa (g) % plantas com hérnia Aveia-preta + ervilhaca – milho verde – crucífera 1,27 10 Tremoço - milho verde – crucífera 1,31 0 Pousio – cenoura – crucífera 1,44 30 Alternativas de controle da hérnia das crucíferas
  • 26. Adubação verde e rotação de culturas Nova Friburgo Tratamento Qualidade (X da nota até 10 de três avaliadores Massa (g) Diâmetro (cm) % plantas com hérnia Aveia-preta + ervilhaca – milho verde – crucífera 7,3 654 17,0 0 Tremoço + milho verde – crucífera 7,1 564 16,1 0 Pousio – cenoura – 5,9 532 16,1 80 Massa verde média de parte aérea de couve-flor plantas com hérnia em área com rotação de cultivo com adubos verdes (10 plantas na parte central da área experimental - 3º ano da rotação) Alternativas de controle da hérnia das crucíferas
  • 27. Adubação verde e rotação de culturas Nova Friburgo Avaliação da fauna do solo Acari Araneae Auchenorryncha Coleoptera Dermaptera Diptera Entomobryomorpha Formicidae Gastropoda Heteroptera Hymenoptera Isopoda Isoptera Larvas Coleoptera Larvas Diptera Larvas Lepidoptera Oligochaeta Orthoptera Poduromorpha Sternorryncha Symphypleona Trichoptera Thysanoptera Larva de Tricoptera Tremoço/couve-flor Aveia + ervilhaca/ couve-flor Cenoura/couve-flor Alternativas de controle da hérnia das crucíferas
  • 31. Ajuste do manejo do adubo verde a dinâmica dos sistemas de cultivo Nova Friburgo
  • 32. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Deslizamento de terras e enchentes na comunidade Fazenda Rio Grande (janeiro de 2011)
  • 33. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo
  • 34. Irregularidade da produção Setembro de 2011 Nova Friburgo Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011
  • 35. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo
  • 36. Restituição dos resultados das análises de fertilidade dos solos e diálogo com agricultores da comunidade Fazenda Rio Grande Nova Friburgo Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011
  • 37. Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Método participativo e de fácil acesso na estimativa da qualidade do solo e sanidade dos cultivos. » Altieri & Nicholls (2002) » Machado & Vidal (2006) » Comin (2012) » Vidal & Machado (2015) em preparação - hortaliças » Metodologia prática » Interpretada juntamente com os agricultores » Como as práticas agrícolas refletem a qualidade do solo » E como as medidas são baseadas nos mesmo indicadores é possível monitorar » A evolução da propriedade ao longo do tempo ou entre propriedades.
  • 38. Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Valor de referência Características Notas 1-10 1. PROFUNDIDADE 1 Subsolo quase exposto ou exposto 5 Fina superfície de solo < 30 cm 10 Solo superficial > 30 cm 2. ESTRUTURA 1 Solto, empoeirado sem visíveis agregados 5 Poucos agregados que quebram com pouca pressão 10 Agregados bem formados difíceis de serem quebrados 3. MACIEZ 1 Solo compactado, arame encurva-se facilmente 5 Fina camada compactada, alguma restrição a penetração do arame 10 Sem compactação, arame é todo penetrado no solo 4. ESTADO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS 1 Resíduos orgânicos que não se decompõem ou com lenta decomposição 5 Presença de resíduos em decomposição de pelo menos um ano 10 Resíduos em vários estágios de decomposição, muitos resíduos bem decompostos 5. COR, ODOR E MATÉRIA ORGÃNICA 1 Solo com cor pálida, odor químico e ausência de húmus 5 Marrom claro, sem odor alguma presença de húmus 10 Marrom escuro, odor de matéria fresca e abundante presença de húmus 6. RETENÇÃO DE ÁGUA (grau de umidade após irrigação ou chuva) 1 Solo seco, não retém água 5 Grau limitado de umidade por um curto período de tempo 10 Considerável grau de umidade por um curto período de tempo 7. COBERTURA DO SOLO 1 Solo sem cobertura 5 Menos de 50% do solo coberto por resíduos ou cobertura viva 10 Mais de 50% do solo coberto por resíduos ou cobertura viva 8. SOLO CONSERVADO 1 Visível erosão severa, presença de pequenos valos 5 Alguns sinais de erosão 10 Ausência de sinais de erosão 9. PRESENÇA DE ANIMAIS DO SOLO 1 Ausência de atividade de invertebrados 5 Poucas minhocas e presença de insetos, aranhas, centopéias, etc. 10 Presença abundante de animais do solo 10. ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA 1 Muito pouca efervescência após aplicação de água oxigenada 5 Efervescência leve a média 10 Efervescência abundante 11. DESENVOLVIMENTO DE RAÍZES 1 Raízes pouco desenvolvidas, enfermas, curtas 5 Raízes de crescimento limitado, observam-se algumas raízes finas 10 Raízes com bom crescimento, saudáveis e profundas, com presença abundante de raízes finas Indicadores para qualidade do solo para produção de hortaliças na região serrana RJ Notas de 0 a 10 Adaptado de Altieri & Nicholls (2002)
  • 39. Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores Profundidade e maciez do solo Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 40. Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores Estrutura do solo Valor estabelecido Características Valor estimado 1 Solto, empoeirado sem visíveis agregados 5 Poucos agregados que quebram com pouca pressão 10 Agregados bem formados difíceis de serem quebrados Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 41. Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores Cor do solo
  • 42. Cobertura do solo Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores
  • 43. Cor e presença da matéria orgânica do solo Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores
  • 44. Atividade microbiológica Água oxigenada Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores
  • 45. Presença de invertebrados no solo Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores
  • 46. Desenvolvimento das raízes Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Indicadores da qualidade do solo avaliados junto com os agricultores
  • 47. Resultado da avaliação da qualidade do solo utilizando indicadores participativos (Média de 9 avaliadores). Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Nova Friburgo
  • 48. Expressão dos indicadores em gráfico radial Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 49. Como estão os indicadores do solo? Não desejada Abaixo de 4 (incluindo) Ótimo Acima de 8Intermediária ou regular Entre 4 e 8 (incluindo) Limites da sustentabilidade » Altieri & Nicholls (2002) Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 50. Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Sistematização dos resultados
  • 51. Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos Sistematização dos resultados
  • 52. Resultado da avaliação da qualidade do solo expresso em gráfico radial Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 53. Restituição dos resultados aos agricultores e discussão sobre práticas agroecológicas Nova Friburgo Avaliação participativa da qualidade dos solos e sanidade dos cultivos
  • 54. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Janeiro de 2011 Adubos verdes para recuperação da funcionalidade do solo
  • 55. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Setembro de 2011 Adubos verdes para recuperação da funcionalidade do solo
  • 56. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Implantação de experimento Junho de 2013 Adubos verdes para recuperação da funcionalidade do solo
  • 57. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Diversificação da cobertura do solo Outubro de 2013 Adubos verdes para recuperação da funcionalidade do solo Aveia preta + ervilhaca Ervilhaca: aporte de N
  • 58. Transformações produtivas e ambientais após as chuvas de 2011 Nova Friburgo Diversificação da cobertura do solo Adubos verdes para recuperação da funcionalidade do solo Agosto de 2013 Experimento com aveia, tremoço, ervilhaca, nabo forrageiro Maio de 2014 Couve-flor Viabilidade da produção Melhoria das propriedades do solo. Redução do uso de água de irrigação.
  • 59. Influência da adubação verde nas propriedades do solo Nova Friburgo
  • 60. Influência da adubação verde nas propriedades do solo Nova Friburgo delineamento experimental Desenho experimental para o plantio dos adubos verdes de inverno Densidades de plantio: Aveia: 30g /m2 Tremoço: 16g/m2 Consorcio: 30g m2 (70% A, 30 % T)
  • 61. Influência da adubação verde nas propriedades do solo Nova Friburgo TT AA CC EE
  • 62. Influência da adubação verde nas propriedades do solo Nova Friburgo
  • 63. Determinação do aporte de fitomassa de tremoço e aveia preta semeados em diferentes épocas do ano Nova Friburgo

Notas do Editor

  1. A estrutura do solo consiste na disposição geométrica das partículas primárias e secundárias; as primárias são isoladas e as secundárias são um conjunto de primárias que se unem através de agentes cimentantes originando agregados, os quais associados formam torrões. O ferro, a sílica e a matéria orgânica são os principais agentes cimentantes. A textura e a estrutura do solo influenciam na quantidade de ar e de água que as plantas em crescimento podem obter.