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COMPORTAMENTO DO HERBICIDA
KIFIX EM DIFERENTES SOLOS DO
CERRADO BRASILEIRO
Acadêmico:
Alessandro de Paula Santana
Orientadora:
Prof.Ms. Fenelon Lourenço de Sousa Santos
OUTUBRO – 2018
INTRODUÇÃO
O arroz e considerado como uma cultura regulador de preços, por ser um dos
principais alimentos que compõem a dieta do brasileiro.
Porem parte do arroz produzido no Brasil, e cultivado no sistema irrigado.
O que impossibilita seu cultivo em algumas regiões do pais, por este motivo
em regiões onde não é viável o cultivo de arroz irrigado, é utilizado a cultivar
de arroz de terras altas
Mas esse sistema de cultivo apresenta como principal entrave para sua
produtividade a ocorrência de plantas daninhas.
Para reduzir os problemas com infestação de plantas daninhas, em cultivares
de arroz de terras altas
E utilizado variedades que apresentem resistência ao uso de herbicidas de
largo espectro
A partir dessas necessidades foi desenvolvida através da parceria entre as
empresas Embrapa e BASF, a cultivar A 501 CL que apresenta resistência ao
uso do herbicida de amplo espectro kifix.
INTRODUÇÃO
• Avaliar o comportamento do herbicida de amplo espectro KIFIX em
diferentes solos do cerrado brasileiro através de um experimento;
• Determinar o comportamento do produto em diferentes solos do cerrado
brasileiro
• Identificar a dose ideal a ser aplicada
• Entender o comportamento do herbicida nos diferentes solos do cerrado
• Determinar se o produto apresenta algum efeito residual significativo nos
solos avaliados
OBIJETIVO
Características residuais do herbicida no solo
• O herbicida de amplo espectro kifix que pertence ao grupo químico das
imidazolinonas foi desenvolvido para ser utilizado nas cultivares de arroz
BRS A501 CL que apresentam tolerância ao uso do herbicida KIFIX.
• A praga do arroz vermelho pode ser controlada em pré-emergência ou
pós-emergência
• O que viabiliza o uso do herbicida para controlar a praga do arroz
vermelho após a emergência dos grãos que fazem parte do sistema
Clearfield de produção
REFERENCIAL TEÓRICO
Seletividade para plantas que não são do sistema clearfield
O herbicida de amplo espectro KIFIX possui seletividade para plantas que não são
do sistema clearfield de produção .
• O que torna o produto altamente eficiente no controle de plantas daninhas
• Porem que fosse possível sua utilização em cultivares de arroz de terras altas
• Foi desenvolvida a cultivar BRS A501 CL através da parceria feita entre as
empresas Embrapa e BASF
REFERENCIAL TEÓRICO
A cultivar BRS A501 CL foi a primeira
cultivar de arroz de terras altas que
apresenta resistência ao uso do
herbicida de amplo espectro KIFIX
A integração lavoura pecuária ( ILPF) associada com o sistema de semeadura
direta (SSD) tem sido uma das melhores alternativas para a implantação de
sistemas agrícolas
Permitindo que seja realizado o consórcio entre culturas graníferas anuais
com culturas forrageiras tropicais do gênero Brachiaria Panicum ou
Andropogn
Nesse tipo de consorcio o herbicida de amplo espectro KIFIX
e usado para retardar o desenvolvimento do capim e permitir que o que o
arroz de terras altas possa se desenvolver primeiro evitando que haja a
competição por luz entre as cultivares consorciadas
CONSORCIAMENTO DE ARROZ COM
BRACHIARIA
O experimento foi iniciado no mês de junho de 2018 na unidade experimental
do centro universitário de Goiás – Uni – Anhanguera localizado no município
de Goiânia - GO sob as coordenadas geográficas
Latitude: 16°41'30.78"S
Longitude: 49°18'32.56"O
Para a realização do experimento foram coletados amostras de, Gleissolo,
Cambissolo, Argissolo, Latossolo vermelho, Latossolo amarelo e Áreia lavada
MATERIAIS E MÉTODOS
As amostras foram coletadas no dia 16-03-2018, no município de
Goiânia (GO), na área da escola de agronomia no campus da
universidade federal de goiás sob as coordenadas geográficas
16º 36' S e 49º 17' W
A coleta e o preparo do solos foram realizadas manualmente
MATERIAIS E MÉTODOS
A coleta e o preparo do solos foram realizadas manualmente
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura1. Coleta dos solos para o experimento.
Para a realização do experimento forma utilizados 288 copos descartáveis de
plástico com o volume total de 250 ml cada
Cada copo foi perfurado no fundo com o objetivo de evitar o encharcamento
com água
Cada copo recebeu exatamente 125 gramas de solo
Os copos com as amostras de solo foram identificados por numero de solo e
dose de aplicação, sendo divididos em seis tipos de solo diferentes e com oito
doses diferentes de aplicação
MATERIAIS E MÉTODOS
Os solos foram identificados da seguinte forma :
Solo 1 – Gleissolo
Solo 2 – Cambissolo
Solo 3 – Argissolo
Solo 4 – Latossolo vermelho
Solo 5 – Áreia lavada
Solo 6 – Latossolo amarelo
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 2. Identificação dos copos
Após a identificação dos copos foi realizado o plantio do sorgo nos
copos com as diferentes amostras de solo
O plantio do sorgo foi realizado no dia 24-05-2018 e no dia seguinte
no dia 25-05-2018 foi realizado a aplicação do herbicida de amplo
espectro KIFIX que pertence ao grupo químico das imidazolinonas
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 3. Plantio das sementes de sorgo
As doses que foram utilizadas nas seis amostras de solo foram :
• 0 g há - ¹
• 25 g há - ¹
• 50 g há - ¹
• 75 g há - ¹
• 100 g há - ¹
• 150 g há - ¹
• 200 g há - ¹
• 400 g há - ¹
MATERIAIS E MÉTODOS
Os doses de aplicação foram organizadas na seguinte ordem :
• Dose 1- 400 g há - ¹
• Dose 2- 25 g há - ¹
• Dose 3- 200 g há - ¹
• Dose 4- 75 g há - ¹
• Dose 5- 0 g há - ¹
• Dose 6- 150 g há - ¹
• Dose 7- 100 g há - ¹
• Dose 8- 50 g há - ¹
Sendo a dose 5 a testemunha que não recebeu aplicação de KIFIX
MATERIAIS E MÉTODOS
Para realizar a aplicação do produto foi utilizado um pulverizador costal
Após a aplicação da dose de 25 g há - ¹ o pulverizador foi esvaziado e as outras
doses foram aplicadas seguindo o mesmo padrão de aplicação seguindo a
ordem decrescente das doses de aplicação
MATERIAIS E MÉTODOS
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 4. Doses do produto que
foram utilizados
Figura 5. Pulverizador costal utilizado e garrafas pets
utilizadas
As avaliações foram realizadas com intervalos de sete dias, após a aplicação do
herbicida no solo, portanto as avaliações foram realizadas com 7; 14; 21; 28;
dias, as avaliações foram feitas visualmente utilizando a escala de EWRC,
para que fosse possível avaliar a fitotoxidade do herbicida na cultura até que
chegasse no vigésimo oitavo dia após a aplicação.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os resultados obtidos demonstram que houve efeito significativo para as doses
avaliadas do herbicida em todas as épocas de avaliação, conforme
demonstrado a Tabela 1. Também foi observado diferentes comportamentos
entre os solos avaliados, nas avaliações realizadas aos 14 e 21 dias após a
aplicação do herbicida (DAA)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Resumo da análise de variância da influência de doses de imazapir +
imazapique em diferentes solos de cerrado
De modo geral todos os solos avaliados apresentaram comportamentos
diferentes, porem as notas de avalição foram reduzidas gradativamente, com o
aumento das doses de aplicação, conforme demonstra a Figura 6.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 6. Tratamentos
e doses aos 7 dias
Aos sete dias após a aplicação do herbicida Imazapir + Imazapique , ao avaliar o
gráfico é possível notar que quanto maior foi a dose de aplicação menor foi a nota
de avaliação o que significa que o herbicida causou toxidade na planta, e
consequentemente causou prejuízo ao seu desenvolvimento
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 7. Tratamentos e
doses aos 14 dias
De acordo com o gráfico de avaliação, do decimo quarto dia as notas mais baixas
continuaram sendo dos tratamentos que receberam maior dose de aplicação do herbicida
imazapir + imazapique mostrando, que o produto apresentou efeito desejado, causando
danos no desenvolvimento da planta. Esses resultados corroboram com os relatados por
Xavier et al, (2013).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 8. Tratamentos e
doses aos 21 dias
Ao avaliar o vigésimo primeiro dia, é possível notar que o tratamento que recebeu dose
zero teve uma redução na nota porém essa redução, foi devido à baixa disponibilidade de
nutrientes, e no restante das plantas as notas foram reduzindo porque algumas pesquisas,
mostram que o residual de imazapir pode ocasionar efeitos fitotóxicos em culturas
semeadas em sucessão (GALON et al., 2014).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 9. Tratamentos e
doses aos 28 dias
No vigésimo oitavo dia, na última avaliação ouve pouca variação nas notas quando
comparadas com as notas de avaliação do vigésimo primeiro, essas característica se devem
ao efeito do herbicida imazapir pode ocasionar fitotoxidade as plantas cultivadas,
mostrando que o herbicida apresentou comportamento esperado (GALON et al ., 2014).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura10. Comportamento
dos solos de cerrado em
resposta ao uso do herbicida
Na avaliação do comportamento do herbicida no solo e possível notar que
alguns solos, obtiveram menores notas o que significa que o solo
possivelmente teve menor sorção, e apresentou maior efeito tóxico nas
plantas que não fazem parte do sistema Clearfield de produção, e nos solos
que apresentaram maiores notas de avaliação os efeitos tóxicos nas plantas
foi menor, isso ocorreu porque a persistência de herbicidas que fazem parte
do grupo químico das imidazolinonas, varia de acordo com as características
químicas e físicas que cada solo apresenta e também depende das condições
climáticas do ambiente onde foi aplicado o produto, além desses fatores
outro fator que interfere nessas características é a dose de aplicação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O comportamento do herbicida kifix difere em função das doses e dos solos
avaliados;
A partir da dose de 25 g ha-1 o herbicida apresenta efeito fitotóxico para a
cultura avaliada;
Futuros estudos devem ser realizados para que as informações possam ser
utilizadas por produtores de arroz de terras altas.
CONCLUSÃO
• ALMEIDA, F. S. Controle de daninhas em plantio direto. Londrina: IAPAR, 34 p. IAPAR. Circular, 67, 1991.
CONAB. Séries históricas de produção: safras 1976/1977 a 2016/2017. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 12
ago. 2018.
• CRUSCIOL C.A.C. et al. Innovative crop-forage intercrop system: early cycle soybean cultivars and palisadegrass. Agronomy
Journal, v .104.p 1085-1095,2012.
• CRUZ-HIPOLITO, Hugo et al. Ile-1781-Leu and Asp-2078-Gly mutations in ACCase gene,endow cross-resistance to APP, CHD, and
PPZ in Phalaris minor from Mexico. Internationaljournalof molecular sciences, v. 16, n. 9, p. 21363-21377, 2015.Disponível em:
<http://www.mdpi.com/1422-0067/16/9/21363/htm >Acesso em: 02 Julho de 2017.
• ELLSTRAND, N. C.; RIESEBERG, L. H. When gene flow really matters: gene flow in applied evolutionary biology.
Evolutionaryapplications, v. 9, n. 7, p. 833-836, 2016.Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/eva.12402/full
>Acesso em: 15 agosto de 2017.
• EMBRAPA. Brs a501 cl: cultivar de arroz de terras altas resistente a herbicida. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/173945/1/3516
6.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018.
ALMEIDA, F. S. Controle de daninhas em plantio direto. Londrina: IAPAR, 34 p. IAPAR. Circular, 67, 1991.
• CONAB. Séries históricas de produção: safras 1976/1977 a 2016/2017. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 12
ago. 2018.
• CRUSCIOL C.A.C. et al. Innovative crop-forage intercrop system: early cycle soybean cultivars and palisadegrass. Agronomy
Journal, v .104.p 1085-1095,2012.
REFERÊNCIAS
• CRUZ-HIPOLITO, Hugo et al. Ile-1781-Leu and Asp-2078-Gly mutations in ACCase gene,endow cross-resistance to APP, CHD, and
PPZ in Phalaris minor from Mexico. Internationaljournalof molecular sciences, v. 16, n. 9, p. 21363-21377, 2015.Disponível em:
<http://www.mdpi.com/1422-0067/16/9/21363/htm >Acesso em: 02 Julho de 2017.
• ELLSTRAND, N. C.; RIESEBERG, L. H. When gene flow really matters: gene flow in applied evolutionary biology.
Evolutionaryapplications, v. 9, n. 7, p. 833-836, 2016.Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/eva.12402/full
>Acesso em: 15 agosto de 2017.
• EMBRAPA. Brs a501 cl: cultivar de arroz de terras altas resistente a herbicida. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/173945/1/3516
6.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018.
• ENGKU, A. K. et al. Gene flow from Clearfield® rice to weedy rice under field conditions.PlantSoilEnviron, v. 62, p. 16-22, 2016.
Disponível em:http://www.agriculturejournals.cz/publicFiles/172458.pdf >Acesso em: 19 setembro de 2017.
• FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. Food outlook: Bian-nual report on global food markets, 2016.
Disponível em: http://www.fao.org/3/a-i5703e.pdf. Acessado em: 22 agosto de 2017.
• FISCHER A et al, Components of early competition between upland rice (Oryza sativa L.) and Brachiaria brizantha (Hochst. ex
A.Rich) Stapf. International Journal of Pest Management, v. 41, p.100-103,1995.
• FISCHER A. J, Ramirez H. V, Gibson K.D. Competitiveness of semidwarf upland rice cultivars against palisadegrass (Brachiaria
brizantha) and signalgrass (B.decumbens). Agronomy Journal, v.93, p.967-73, 2001.
• GALON, L. Influência de herbicidas do grupo das imidazolinonas em características. pesq. agrop. gaúcha, Porto Alegre, v. 20, p.42-
51, 2014.
REFERÊNCIAS
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húmicos. J. Environ. Sci. Saúde, v. 33, n. 5, p. 547-567, 1998.
• GUIMARÃES C.M et al. Sistema radicular do arroz de terras altas sob deficiência hídrica.Pesquisa Agropecuária Tropical, v.41,
p.126-134, 2011.
• IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola: Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano
civil. Rio de Janeiro, v. 30, n.2, p.1-83, fevereiro de 2017. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/Producao_Agricola/Levantamento_Sistematico_da_Producao_Agricola_[mensal]/Fasciculo/lspa_201702.pd
f. Acesso em 13 de agosto, 2017.
• SOUZA C.M.A, Avaliação do desempenho de um conjunto trator-semeadora-adubadora em plantio direto. Revista Ceres, v.50, p.767-
778, 2003.
• IRGA – Instituo Rio Grandense do Arroz. Manual de boas práticas agrícolas: guia para a sustentabilidade da lavoura de arroz irrigado
do Rio Grande do Sul.
Cachoeirinha, 2011. Disponível em: <http://www.irga.rs.gov.br/upload/201407241150 15os_1103_boas_praticas_agricolas.pdf>
Acesso em 13 de agosto, 2017.
• KLUTHCOUSKI J, et al. Integração Lavoura-Pecuária. Santo Antônio de Goiás, Embrapa Arroz e Feijão. 570p ,2003
• LOPES, A. S.; OLIVEIRA, G. Q. de; SOUTO FILHO, S. N.; GOES, R. J.; CAMACHO, M. A.Manejo de irrigação e nitrogênio no
feijoeiro comum cultivado em sistema plantio direto.Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.42, n.1, p.51-56, 2011.
• NASCENTE A.S. et al. Desenvolvimento e produtividade de cultivares de arroz de terras altas em função do manejo do solo.
Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 41, p. 189-192, 2011.
REFERÊNCIAS
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aquisição de nutrientes. 2014. 55f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia, Departamento
de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014.
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trabalho de conclusão de curso, Viçosa, p. 65, dezembro 2014.
• OLIVEIRA, P. et al. Uso do solo e cultivares de arroz consorciados com braquiária no cerrado. Revista ceres, Universidade federal de
viçosa, v. 61, n. 6, p.111-222, dezembro de 2014.
• REFATTI, J. P. et al. A lixiviação e a actividade residual de herbicidas de imidazolinona em solos de baixa altitude. Ciência
rural, Santa Maria, v. 47, n. 5, julho de 2017.
• RODRIGUES, M. et al. Análise econômica de consórcios de brachiaria brizantha com culturas graníferas anuais voltados para a
recuperação de pastagens na amazônia. Agrária - revista brasileira de ciências agrárias, Recife-pe, v. 10, n. 1, p. 82-90, maio de 2015.
• SOARES A.A et al, Desempenho de linhagens de arroz de terras altas quanto à produtividade de grãos e outras características em
Minas Gerais. Revista Ceres, v.50, p.509-525, 2003.
• SOSBAI - Sociedade Sul- Brasileira de Arroz Irrigado. Arroz irrigado: recomendações técnicas da pesquisa para o Sul do Brasil.
Santa Maria, 2014. 192 p.
REFERÊNCIAS
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• WANDER, A. L. A. cultura do Arroz do plantio a colheita. 1 ed. Viçosa. Universidade Federal de Viçosa, 2015, v.1, p. 9-26.
• KASPARY, T. E. et al.Determinação de método diagnóstico para tolerância de arroz vermelho à submersão. Anais...IX Congresso
Brasileiro de Arroz Irrigado, Pelotas – Brasil,2015. Disponível_em:<http://www.cbai2015.com.br/anais/index.php?secao=trabalhos
&acao=view& id_trabalho=285>. Acesso em: 02 de setembro,2017.
• XAVIER, A. N. Efeito residual do herbicida imazapir + imazapique sobre as culturas de arroz. Congresso brasileiro de agronomia,
Cuiabá, p. 1-3, novembro 2013.
• ZACCARO, M. L et al. Tolerância de vários legumes para residual imazapyr aplicado em condições de efeito estufa. Tecnologia
weed, Cidade, n.11, p.111-222, fev./ago. 2017.
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Sistemas de cultivo
 

Tcc comportamento do herbicida kifix em diferentes solos do cerrado brasileiro

  • 1. COMPORTAMENTO DO HERBICIDA KIFIX EM DIFERENTES SOLOS DO CERRADO BRASILEIRO Acadêmico: Alessandro de Paula Santana Orientadora: Prof.Ms. Fenelon Lourenço de Sousa Santos OUTUBRO – 2018
  • 2. INTRODUÇÃO O arroz e considerado como uma cultura regulador de preços, por ser um dos principais alimentos que compõem a dieta do brasileiro. Porem parte do arroz produzido no Brasil, e cultivado no sistema irrigado. O que impossibilita seu cultivo em algumas regiões do pais, por este motivo em regiões onde não é viável o cultivo de arroz irrigado, é utilizado a cultivar de arroz de terras altas
  • 3. Mas esse sistema de cultivo apresenta como principal entrave para sua produtividade a ocorrência de plantas daninhas. Para reduzir os problemas com infestação de plantas daninhas, em cultivares de arroz de terras altas E utilizado variedades que apresentem resistência ao uso de herbicidas de largo espectro A partir dessas necessidades foi desenvolvida através da parceria entre as empresas Embrapa e BASF, a cultivar A 501 CL que apresenta resistência ao uso do herbicida de amplo espectro kifix. INTRODUÇÃO
  • 4. • Avaliar o comportamento do herbicida de amplo espectro KIFIX em diferentes solos do cerrado brasileiro através de um experimento; • Determinar o comportamento do produto em diferentes solos do cerrado brasileiro • Identificar a dose ideal a ser aplicada • Entender o comportamento do herbicida nos diferentes solos do cerrado • Determinar se o produto apresenta algum efeito residual significativo nos solos avaliados OBIJETIVO
  • 5. Características residuais do herbicida no solo • O herbicida de amplo espectro kifix que pertence ao grupo químico das imidazolinonas foi desenvolvido para ser utilizado nas cultivares de arroz BRS A501 CL que apresentam tolerância ao uso do herbicida KIFIX. • A praga do arroz vermelho pode ser controlada em pré-emergência ou pós-emergência • O que viabiliza o uso do herbicida para controlar a praga do arroz vermelho após a emergência dos grãos que fazem parte do sistema Clearfield de produção REFERENCIAL TEÓRICO
  • 6. Seletividade para plantas que não são do sistema clearfield O herbicida de amplo espectro KIFIX possui seletividade para plantas que não são do sistema clearfield de produção . • O que torna o produto altamente eficiente no controle de plantas daninhas • Porem que fosse possível sua utilização em cultivares de arroz de terras altas • Foi desenvolvida a cultivar BRS A501 CL através da parceria feita entre as empresas Embrapa e BASF REFERENCIAL TEÓRICO
  • 7. A cultivar BRS A501 CL foi a primeira cultivar de arroz de terras altas que apresenta resistência ao uso do herbicida de amplo espectro KIFIX
  • 8. A integração lavoura pecuária ( ILPF) associada com o sistema de semeadura direta (SSD) tem sido uma das melhores alternativas para a implantação de sistemas agrícolas Permitindo que seja realizado o consórcio entre culturas graníferas anuais com culturas forrageiras tropicais do gênero Brachiaria Panicum ou Andropogn Nesse tipo de consorcio o herbicida de amplo espectro KIFIX e usado para retardar o desenvolvimento do capim e permitir que o que o arroz de terras altas possa se desenvolver primeiro evitando que haja a competição por luz entre as cultivares consorciadas CONSORCIAMENTO DE ARROZ COM BRACHIARIA
  • 9. O experimento foi iniciado no mês de junho de 2018 na unidade experimental do centro universitário de Goiás – Uni – Anhanguera localizado no município de Goiânia - GO sob as coordenadas geográficas Latitude: 16°41'30.78"S Longitude: 49°18'32.56"O Para a realização do experimento foram coletados amostras de, Gleissolo, Cambissolo, Argissolo, Latossolo vermelho, Latossolo amarelo e Áreia lavada MATERIAIS E MÉTODOS
  • 10. As amostras foram coletadas no dia 16-03-2018, no município de Goiânia (GO), na área da escola de agronomia no campus da universidade federal de goiás sob as coordenadas geográficas 16º 36' S e 49º 17' W A coleta e o preparo do solos foram realizadas manualmente MATERIAIS E MÉTODOS
  • 11. A coleta e o preparo do solos foram realizadas manualmente MATERIAIS E MÉTODOS Figura1. Coleta dos solos para o experimento.
  • 12. Para a realização do experimento forma utilizados 288 copos descartáveis de plástico com o volume total de 250 ml cada Cada copo foi perfurado no fundo com o objetivo de evitar o encharcamento com água Cada copo recebeu exatamente 125 gramas de solo Os copos com as amostras de solo foram identificados por numero de solo e dose de aplicação, sendo divididos em seis tipos de solo diferentes e com oito doses diferentes de aplicação MATERIAIS E MÉTODOS
  • 13. Os solos foram identificados da seguinte forma : Solo 1 – Gleissolo Solo 2 – Cambissolo Solo 3 – Argissolo Solo 4 – Latossolo vermelho Solo 5 – Áreia lavada Solo 6 – Latossolo amarelo MATERIAIS E MÉTODOS
  • 14. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 2. Identificação dos copos
  • 15. Após a identificação dos copos foi realizado o plantio do sorgo nos copos com as diferentes amostras de solo O plantio do sorgo foi realizado no dia 24-05-2018 e no dia seguinte no dia 25-05-2018 foi realizado a aplicação do herbicida de amplo espectro KIFIX que pertence ao grupo químico das imidazolinonas MATERIAIS E MÉTODOS
  • 16. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 3. Plantio das sementes de sorgo
  • 17. As doses que foram utilizadas nas seis amostras de solo foram : • 0 g há - ¹ • 25 g há - ¹ • 50 g há - ¹ • 75 g há - ¹ • 100 g há - ¹ • 150 g há - ¹ • 200 g há - ¹ • 400 g há - ¹ MATERIAIS E MÉTODOS
  • 18. Os doses de aplicação foram organizadas na seguinte ordem : • Dose 1- 400 g há - ¹ • Dose 2- 25 g há - ¹ • Dose 3- 200 g há - ¹ • Dose 4- 75 g há - ¹ • Dose 5- 0 g há - ¹ • Dose 6- 150 g há - ¹ • Dose 7- 100 g há - ¹ • Dose 8- 50 g há - ¹ Sendo a dose 5 a testemunha que não recebeu aplicação de KIFIX MATERIAIS E MÉTODOS
  • 19. Para realizar a aplicação do produto foi utilizado um pulverizador costal Após a aplicação da dose de 25 g há - ¹ o pulverizador foi esvaziado e as outras doses foram aplicadas seguindo o mesmo padrão de aplicação seguindo a ordem decrescente das doses de aplicação MATERIAIS E MÉTODOS
  • 20. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 4. Doses do produto que foram utilizados Figura 5. Pulverizador costal utilizado e garrafas pets utilizadas
  • 21. As avaliações foram realizadas com intervalos de sete dias, após a aplicação do herbicida no solo, portanto as avaliações foram realizadas com 7; 14; 21; 28; dias, as avaliações foram feitas visualmente utilizando a escala de EWRC, para que fosse possível avaliar a fitotoxidade do herbicida na cultura até que chegasse no vigésimo oitavo dia após a aplicação. MATERIAIS E MÉTODOS
  • 22. Os resultados obtidos demonstram que houve efeito significativo para as doses avaliadas do herbicida em todas as épocas de avaliação, conforme demonstrado a Tabela 1. Também foi observado diferentes comportamentos entre os solos avaliados, nas avaliações realizadas aos 14 e 21 dias após a aplicação do herbicida (DAA) RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 23. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1. Resumo da análise de variância da influência de doses de imazapir + imazapique em diferentes solos de cerrado
  • 24. De modo geral todos os solos avaliados apresentaram comportamentos diferentes, porem as notas de avalição foram reduzidas gradativamente, com o aumento das doses de aplicação, conforme demonstra a Figura 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 6. Tratamentos e doses aos 7 dias
  • 25. Aos sete dias após a aplicação do herbicida Imazapir + Imazapique , ao avaliar o gráfico é possível notar que quanto maior foi a dose de aplicação menor foi a nota de avaliação o que significa que o herbicida causou toxidade na planta, e consequentemente causou prejuízo ao seu desenvolvimento RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 7. Tratamentos e doses aos 14 dias
  • 26. De acordo com o gráfico de avaliação, do decimo quarto dia as notas mais baixas continuaram sendo dos tratamentos que receberam maior dose de aplicação do herbicida imazapir + imazapique mostrando, que o produto apresentou efeito desejado, causando danos no desenvolvimento da planta. Esses resultados corroboram com os relatados por Xavier et al, (2013). RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 8. Tratamentos e doses aos 21 dias
  • 27. Ao avaliar o vigésimo primeiro dia, é possível notar que o tratamento que recebeu dose zero teve uma redução na nota porém essa redução, foi devido à baixa disponibilidade de nutrientes, e no restante das plantas as notas foram reduzindo porque algumas pesquisas, mostram que o residual de imazapir pode ocasionar efeitos fitotóxicos em culturas semeadas em sucessão (GALON et al., 2014). RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 9. Tratamentos e doses aos 28 dias
  • 28. No vigésimo oitavo dia, na última avaliação ouve pouca variação nas notas quando comparadas com as notas de avaliação do vigésimo primeiro, essas característica se devem ao efeito do herbicida imazapir pode ocasionar fitotoxidade as plantas cultivadas, mostrando que o herbicida apresentou comportamento esperado (GALON et al ., 2014). RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura10. Comportamento dos solos de cerrado em resposta ao uso do herbicida
  • 29. Na avaliação do comportamento do herbicida no solo e possível notar que alguns solos, obtiveram menores notas o que significa que o solo possivelmente teve menor sorção, e apresentou maior efeito tóxico nas plantas que não fazem parte do sistema Clearfield de produção, e nos solos que apresentaram maiores notas de avaliação os efeitos tóxicos nas plantas foi menor, isso ocorreu porque a persistência de herbicidas que fazem parte do grupo químico das imidazolinonas, varia de acordo com as características químicas e físicas que cada solo apresenta e também depende das condições climáticas do ambiente onde foi aplicado o produto, além desses fatores outro fator que interfere nessas características é a dose de aplicação RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 30. O comportamento do herbicida kifix difere em função das doses e dos solos avaliados; A partir da dose de 25 g ha-1 o herbicida apresenta efeito fitotóxico para a cultura avaliada; Futuros estudos devem ser realizados para que as informações possam ser utilizadas por produtores de arroz de terras altas. CONCLUSÃO
  • 31. • ALMEIDA, F. S. Controle de daninhas em plantio direto. Londrina: IAPAR, 34 p. IAPAR. Circular, 67, 1991. CONAB. Séries históricas de produção: safras 1976/1977 a 2016/2017. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 12 ago. 2018. • CRUSCIOL C.A.C. et al. Innovative crop-forage intercrop system: early cycle soybean cultivars and palisadegrass. Agronomy Journal, v .104.p 1085-1095,2012. • CRUZ-HIPOLITO, Hugo et al. Ile-1781-Leu and Asp-2078-Gly mutations in ACCase gene,endow cross-resistance to APP, CHD, and PPZ in Phalaris minor from Mexico. Internationaljournalof molecular sciences, v. 16, n. 9, p. 21363-21377, 2015.Disponível em: <http://www.mdpi.com/1422-0067/16/9/21363/htm >Acesso em: 02 Julho de 2017. • ELLSTRAND, N. C.; RIESEBERG, L. H. When gene flow really matters: gene flow in applied evolutionary biology. Evolutionaryapplications, v. 9, n. 7, p. 833-836, 2016.Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/eva.12402/full >Acesso em: 15 agosto de 2017. • EMBRAPA. Brs a501 cl: cultivar de arroz de terras altas resistente a herbicida. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/173945/1/3516 6.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018. ALMEIDA, F. S. Controle de daninhas em plantio direto. Londrina: IAPAR, 34 p. IAPAR. Circular, 67, 1991. • CONAB. Séries históricas de produção: safras 1976/1977 a 2016/2017. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 12 ago. 2018. • CRUSCIOL C.A.C. et al. Innovative crop-forage intercrop system: early cycle soybean cultivars and palisadegrass. Agronomy Journal, v .104.p 1085-1095,2012. REFERÊNCIAS
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