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AlentejoAlentejo
Odemira: Zambujeira do Mar –Odemira: Zambujeira do Mar –
Vila Nova de Mil FontesVila Nova de Mil Fontes
Integradas no Parque do
Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina.
Zambujeira do Mar:
- praia do Carvalhal e Festival
do Sudoeste.
Vila Nova de Mil Fontes é a
cidade das três mentiras.
Ourique – A Batalha de Ourique
A Batalha de Ourique deu-se a 25 de Julho de 1139, em Ourique,
entre D. Afonso Henriques e 5 reis muçulmanos.
Apesar de o exército muçulmano (que até incluía mulheres) ser muito
mais poderoso do que o seu, D. Afonso Henriques enfrentou-o com
bravura e acabou por vencer, auto-denominando-se rei de Portugal.
Pensa-se que as cinco quinas da bandeira portuguesa são uma
homenagem aos cinco reis derrotados nessa batalha.
O milagre de Ourique: conta a lenda que Jesus teria aparecido a
D. Afonso Henriques dizendo-lhe que venceria a batalha e que depois
seria rei.
Almodôvar - Mértola
Almodôvar: Museu da Escrita do Sudoeste.
Mértola: Castelo, Ponte, Igreja Matriz (antiga
mesquita), Museu.
SerpaSerpa
Museu Etnográfico, Castelo,
Torre do Relógio, Queijo.
BejaBeja
Castelo;
Museu Regional (Rainha Dona
Leonor);
Ruínas romanas de Pisões.
Sines e Porto Côvo
Porto Côvo: Ilha do Pessegueiro
Sines: Castelo e Vasco da Gama
GrândolaGrândola
Tróia
Praia de Tróia-Mar
Soltróia
Ruínas Romanas de
Tróia
Alcácer do Sal – Alvito –Alcácer do Sal – Alvito –
VidigueiraVidigueira
Alcácer do Sal: Castelo.
Alvito: grutas do Rossio.
Vidigueira:Villa romana de São Cucufate,
Torre do Relógio.
Carta
Moura - BarrancosMoura - Barrancos
Moura: mouraria, castelo, Igreja de São João Baptista.
Barrancos: Parque de Natureza de Noudar e
“barranquenho”.
Portel – VianaPortel – Viana
do Alentejodo Alentejo
Portel: Barragem do Alqueva, Castelo.
Viana do Alentejo: Castelo e Santuário de
Nossa Senhora D'Aires, Museu do Chocalho.
ÉvoraÉvora
Montemor-o-NovoMontemor-o-Novo
Foi em Montemor-o-Novo que, em 1496, o rei D. Manuel I tomou a
decisão de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia.
Castelo
Grutas do Escoural
Anta da Comenda da Igreja
Menires
ArraiolosArraiolos
Castelo, Monumento à Tapeçaria, tapete
de arraiolos.
Vila ViçosaVila Viçosa
Castelo do século XIII
Paço Ducal
Museu do Mármore
Florbela Espanca
Borba - EstremozBorba - Estremoz
Borba: Fonte das Bicas, Festa da Vinha e do Vinho.
Estremoz: a “cidade branca do Alentejo”: esta
região contribui em 90% para o facto de Portugal ser
o segundo maior exportador de mármore do mundo.
Conjunto Monumental da Alcáçova de Estremoz,
Café Águias d'Ouro.
ElvasElvas
Forte da Graça;
Muralhas da Cidade;
Aqueduto (com uma
extensão de cerca de
7.800 metros e com um
total de 843 arcos).
Campo MaiorCampo Maior
Museu do Café: é em Campo
Maior que está localizada a maior
zona industrial de torrefacção de
cafés da Península Ibérica;
Festas do Povo
PortalegrePortalegre
Sé Catedral,
Museu da Tapeçaria Guy Fino: “Ao atribuir ao Museu de
Tapeçaria de Portalegre o nome de Guy Fino pretendeu-se
prestar a justa homenagem ao homem que definitivamente
integrou Portugal na lista dos grandes produtores
internacionais de Tapeçaria.”
Casa Museu José Régio
Castelo de Vide –Castelo de Vide –
Sintra do AlentejoSintra do Alentejo
Judiaria (séc. XIII): um dos
exemplos mais importantes e bem
preservados da presença judaica
em Portugal.
Crato – Alter do Chão - AvisCrato – Alter do Chão - Avis
Crato: Mosteiro/Pousada de Flor de Rosa.
Alter do Chão: Coudelaria, Cavalo Lusitano,
Lenda dos 12 Melhores de Alter.
Avis: Convento de São Bento da Ordem de Avis.
Guião para a Apresentação Oral sobre o Alentejo
Em Odemira: Zambujeira do Mar e Vila Nova de Milfontes
Estas duas localidades encontram-se inseridas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina. Na Zambujeira do Mar, destaca-se a praia do Carvalhal e o Festival do Sudoeste, um
festival de Verão. Vila Nova de Milfontes é considerada a cidade das três mentiras, porquê? Não é
uma vila, não é nova e não tem mil fontes.
Exemplo de actividades: falar sobre os festivais do Verão, os hábitos dos jovens hoje em dia.
Almodôvar
Foi em Almodôvar que existiu a primeira Universidade de Teologia no Sul de Portugal e funcionava
no Convento de S. Francisco, datado do século XVII. É também aqui que se pode visitar o Museu
da Escrita do Sudoeste, o qual mostra como os povos da Península Ibérica comunicavam através da
escrita.
Mértola
Em Mértola pode-se visitar o Castelo e a Igreja Matriz, antiga Mesquita do século XII. Pela
importância islâmica desta cidade, é nela que se alberga o maior museu islâmico de toda a Europa.
Também se pode aproveitar para ir a banhos na praia fluvial ou então visitar as Minas de S.
Domingos, bem próximas.
Serpa
Já em Serpa é possível visitar o Museu Etnográfico, a Torre do Relógio, que se supõe ser a terceira
mais antiga do país e o Castelo. Para provar, existe o vinho e o famoso queijo de ovelha de Serpa.
Beja
Beja é a capital do Baixo Alentejo. A importância do seu Castelo deve-se muito à sua Torre de
Menagem, a qual é das mais altas de Portugal. Também é digno de visita o Museu Rainha Dona
Leonor, criado entre 1927 e 1928, no antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem
das Clarissas. Foi neste Convento, por volta de 1665, que a freira Sóror Mariana Alcoforado se
apaixonou pelo Marquês de Chamilly, a quem escreveu cinco cartas de amor. Entregava-as através
da janela do Convento. Foram publicadas em 1669 pelo editor Claude Barbin e são conhecidas
pelas “Cartas Portuguesas”.
Bem perto, a mais ou menos 10 km., pode visitar as Ruínas Romanas de Pisões.
Sines e Porto Côvo
Sines foi o local de nascimento de Vasco da Gama, o descobridor do caminho marítimo para a
Índia. Nesta cidade, pode também visitar o Castelo e deliciar-se com o Festival Músicas do Mundo,
que reúne músicas de todos os estilos e países.
Porto Côvo é uma bonita aldeia alentejana que viu o seu nome correr Portugal depois de o músico
português, Rui Veloso, lhe dar alma numa das suas músicas mais conhecidas.
(ouvir a música, esclarecer as dúvidas de vocabulário e comentar a letra)
Grândola
Em Grândola, podemos ver o Memorial ao 25 de Abril, o qual tem, no centro, um cravo e, nos
lados, a letra e os acordes da música de Zeca Afonso, “Grândola Vila Morena”. É precisamente o
cantor na foto da direita, sendo este o Monumento a Zeca Afonso.
(ler a introdução que está na ficha da música, explicar brevemente o que foi o 25 de Abril [uma
explicação mais extensa poderá ficar para uma data próxima de Abril] e começar a ouvir a música,
corrigir dúvidas de vocabulário e comentar a letra).
Tróia
Na Península de Tróia, a praia de Tróia-Mar é a mais conhecida e é própria para a prática de surf e
bodybord. Soltróia é uma urbanização turística. Mas esta não é uma zona exclusivamente turística, e
a prova disso são as suas ruínas romanas, que em tempos idos teriam sido um complexo de
produção de conservas e molhos de peixe.
Alcácer do Sal
Em Alcácer do Sal, pode visitar o Castelo.
Em Alvito, a localidade com a maior concentração de portais manuelinos de todo o Baixo Alentejo,
pode visitar as Grutas do Rossio, situadas por baixo da Praça do Rossio, um conjunto de galerias
subterrâneas resultantes da exploração de pedra desde o século XII.
E na Vidigueira pode ver a Villa Romana de São Cucufate e a Torre do Relógio, a qual tem o sino
com a Cruz de Cristo, com as armas dos Gamas e com a inscrição de 1520. Mais uma vez aparece o
nome Gama. É que o rei D. Manuel I concedeu o título de Conde da Vidigueira a Vasco da Gama.
Os seus restos mortais ficaram aqui sepultados durante muito tempo, até que foram transladados
para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Mas será que foram mesmo?
(ler a carta do Francisco, resolver dúvidas de vocabulário, comentar e explicar o que significa
“deixa o osso” = quando os lisboetas quiseram transladar as ossadas de Vasco da Gama para o
Mosteiro dos Jerónimos, os alentejanos não ficaram muito contentes porque o seu antepassado
pertencia àquela terra, daí os lisboetas dizerem “larga o osso, deixa-nos levá-lo para Lisboa”. Então,
os alentejanos, como não são parvos nenhuns, indicaram uma sepultura que dizia “Vasco da Gama”.
O problema é que aquela família tinha tido muitas gerações de Vascos da Gama e, por isso mesmo,
não se sabe ao certo se é o verdadeiro Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a
Índia que está lá ou um parente deste.)
Exemplo de actividades: falar dos Descobrimentos portugueses, dos outros países lusófonos.
Moura e Barrancos
Em Moura é possível visitar o Castelo, datado do século XIII, a Igreja de São João Baptista e a
Mouraria, com as suas ruas sinuosas ainda bem conservadas. O vinho de Moura é um dos mais
conhecidos em Portugal.
Em Barrancos destaca-se o Parque de Natureza de Noudar e o dialecto “barranquenho”, uma fusão
muito própria entre o português e o espanhol, sendo leccionado nas escolas da zona.
Exemplo de actividades: dar exemplos de “barranquenho”.
Portel e Viana do Alentejo
Em Portel pode visitar o Castelo, fundado no século XIII, e a Barragem do Alqueva, o maior lago
artificial da Europa. Muito famoso é o mel de Portel.
Já Viana do Alentejo é muito conhecida pelo Santuário da Nossa Senhora d'Aires, centro de
peregrinação desde 1743 e palco de festa em Setembro. Também é impressionante o Castelo de
Viana. O artesanato nesta região é muito interessante, destacando-se os tradicionais chocalhos, que
até deram direito ao Museu dos Chocalhos, em Alcáçovas.
Évora
Évora tem o seu centro histórico classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.
Nesta cidade não pode deixar de ver o Templo Romano, também conhecido como Templo de Diana,
a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco com a famosa Capela dos Ossos, o Palácio dos Lóios, o
Palácio de D. Manuel, do qual só resta a Galeria das Damas, o Palácio dos Duques do Cadaval, o
Aqueduto e o Convento de Santa Clara.
Montemor-o-Novo
É interessante visitar o famoso Castelo, as Grutas do Escoural e os numerosos monumentos pré-
históricos presentes nesta região, de entre os quais a Anta da Comenda da Igreja e os menires.
Arraiolos
O Castelo de Arraiolos é muito curioso porque é dos poucos exemplos de arquitectura rectangular.
Também interessante é o Monumento à Tapeçaria, e isto devido aos mundialmente famosos tapetes
de Arraiolos. A produção destes tapetes, de influência mourisca, data do século XII, tendo-se
desenvolvido no século XV e atingido o seu auge no século XVII, com os conhecidos motivos
florais. São tapetes, ou almofadas, bordados com lã, nas mais variadas cores, sobre uma tela de
junta ou algodão, com os mais variados padrões. Em Maio, dá-se o evento “O Tapete Está na Rua”,
em que de todas as janelas pendem estes tapetes e quem sai à rua pode apreciar um bonito
espectáculo.
Vila Viçosa
O impressionante Paço Ducal de Vila Viçosa é uma visita indispensável. De facto, Vila Viçosa
sempre esteve muito ligada à monarquia portuguesa e este exemplar pertence à Casa de Bragança,
uma família nobre fundada no século XV. Também se pode visitar o Castelo, do século XIII.
Importante nesta região é o mármore, especificamente o rosa, o qual é extraído e explorado por
mais de 160 pedreiras. Como tal, também existe um Museu dedicado a este material, o Museu do
Mármore, localizado na antiga Estação de Caminhos de Ferro.
Figura incontornável desta localidade é a poetiza Florbela Espanca.
(ler as introduções sobre os Trovante e Florbela Espanca, ler o poema e depois ouvir a música;
esclarecer as dúvidas de vocabulário e comentar a letra).
Borba e Estremoz
Também nesta localidade se pode ver a influência do mármore, particularmente na Fonte das Bicas
ou Chafariz de Borba, construído em 1781. O vinho de Borba é um dos mais famosos do país e, por
isso mesmo, realiza-se nesta localidade a Festa da Vinha e do Vinho.
Estremoz é conhecida como “a cidade branca do Alentejo”, não só pelo seu casario branco, mas
também pela influência que o mármore tem nesta localidade. (ler powerpoint). De interesse é todo o
conjunto da Alcáçova de Estremoz e o Café Águias d'Ouro, construído entre 1908 e 1909. É um
raro sobrevivente dos antigos cafés de tertúlia portugueses de início do século XX, nos quais os
grandes intelectuais da época se reuniam para discutir literatura, política, arte, entre outras questões
de interesse.
Elvas
Elvas, cidade fortificação, também foi considerada Património da Humanidade pela UNESCO. É
possível visitar o Castelo, do século XVIII, o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1498 e 1622
(ler powerpoint), o Forte da Graça e as Muralhas da cidade.
Campo Maior
Em Campo Maior deu-se uma grande catástrofe aquando da explosão do paiol da Torre de
Menagem do Castelo, a qual destruíu muitos edifícios de interesse. É possível visitar o Castelo e a
Igreja Matriz com a Capela dos Ossos, resultante da explosão. (ler powerpoint), por isso mesmo
criou-se o Museu do Café, da marca DELTA. Outro atractivo desta cidade são as festas de Campo
Maior, quando as ruas se enchem de flores de papel feitas pelos residentes de cada rua. É possível
apreciar rosas, cravos, tulipas, glicínias e até mesmo ouvir as “saias”, quadras soltas acompanhadas
de pandeiretas e castanholas.
Portalegre
Em Portalegre, capital do Alto Alentejo, é interessante visitar a Sé Catedral, o Museu Guy Fino, que
mostra a famosa tapeçaria da região, e a Casa-Museu do poeta José Régio.
(ler a introdução na ficha, ler o poema e comentar o significado).
Castelo de Vide
Castelo de Vide é conhecida como “a Sintra do Alentejo”, pela sua beleza. Uma visita a não perder
é à Judiaria, datada do século XIII, um dos melhores e mais bem preservados exemplares da
presença judaica em Portugal. Ainda preserva a Sinagoga, as janelas e portas ogivais das habitações
e as portas do comércio, algumas até decoradas com símbolos profissionais.
Crato, Alter do Chão e Avis
No Crato é interessante visitar o Mosteiro de Flor de Rosa, hoje em dia transformado em Pousada.
Em Alter do Chão é fundamental visitar o Castelo, do século XIV, pertencente à casa de Bragança, o
Palácio e Jardim do Álamo e a Coudelaria Alter Real, fundada em 1748 por D. João V, para criação
da raça lusitana.
(ler a Lenda dos 12 Melhores de Alter: Antigamente, os habitantes do reino deviam dar pousadaria
ao Rei e aos Nobres, mas isso supunha uma despesa muito grande para gentes tão pobres, pelo que
pelo Foral de Alter, os seus habitantes só deviam pousadoria ao Rei e à Corte que se deslocasse com
ele. Ora, um nobre, que não ia com o Rei, decidiu que as gentes de Alter lhe deviam pousadoria,
mas estas recusaram-se invocando o seu Foral. Aquele, muito ofendido, fez saber do sucedido ao
rei, o qual deu razão aos alterenses. Sentindo-se desrespeitado, o nobre chamou os seus irmãos e,
juntos, dirigiram-se a Alter e mataram os seus 12 melhores homens, aqueles mesmos que se tinham
oposto à sua pousadoria. O rei, quando soube do que se tinha passado, mandou capturar o nobre,
mas este já tinha fugido para Espanha, de onde não mais voltou. Em honra destes homens, foi
construído o jardim dos 12 melhores de Alter, junto ao Castelo, construído pelo rei D. Pedro, filho
daquele rei.)
Avis foi sede de uma das mais importantes Ordens Militares, a Ordem Militar de Avis. Um
monumento a não perder é o bonito Convento de S. Bento de Avis, de 1211. Também interessante é
o Castelo, o qual, segundo reza a lenda, foi construído, durante a noite, em segredo, e de manhã
tapavam-se as muralhas com ramos para o inimigo mouro não se aperceber.
Rui Veloso – Porto Côvo (1986)
Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente,
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente
Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como prata
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baías de piratas
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vízir de Odemira
Que dizem (que) por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
À volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no brazeiro
Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vízir de Odemira
Que dizem (que) por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo
Grândola Vila Morena – Zeca Afonso (1971)
“Em Maio de 1964, José Afonso actua na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense,
onde se inspira para fazer a canção «Grândola, Vila Morena», que viria a ser no dia 25 de Abril de
1974 a senha do Movimento das Forças Armadas (MFA) para o derrube do regime ditatorial.”
em: Associação José Afonso: http://www.aja.pt/biografia/
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Olá a todos os extraordinários alunos de português de Ayamonte, que se têm empenhado
todos os dias para aprender a língua com que Luís Vaz de Camões escreveu os Lusíadas. Esse livro
marcante que narra a epopeia do meu antepassado Vasco da Gama, celebrando a sua chegada à Índia
por mar, no ano de 1498. Quero transmitir-vos um pouco do seu legado histórico, de que hoje aqui
em Portugal nos orgulhamos.
A família Gama tinha origem no profundo Alentejo, e o seu nome deriva do animal gamo.
Durante o século XIII, o primeiro portador deste apelido era cavaleiro e um fabuloso caçador, por
isso, numa das suas casuais voltas pelo campo na companhia do Rei, caçou, com enorme destreza,
um gamo. O Rei ao ver a sua precisão e valentia, honra-o com o apelido do seu prémio de caça.
Na vila de Sines, situada na costa alentejana, nascia um rapaz chamado de Vasco, no ano de
1469, era o segundo filho do Alcaide-Mor Estevão da Gama e de sua mulher Isabel de Sodré, tendo
como irmãos, Paulo, Aires e Teresa. Desde cedo se interessou pelo mar, devido à sua proximidade
com o porto marítimo de Sines e à profissão do pai, que servia o Rei Dom João II como espião no
norte de Africa, sendo obrigado a navegar durante alguns dias. Quando ainda era jovem, chegou a ir
várias vezes ao Paço Real com o seu pai e travou amizade com o irmão da Rainha D. Leonor, o
pequeno D. Manuel, que mais tarde se tornaria El Rei de Portugal. A sua amizade foi crescendo, e
quando o Rei Dom Manuel I pensou em alguém para comandar a armada de quatro navios que
partiria para a Índia, não teve dúvidas de quem escolher, fazendo logo Vasco da Gama Capitão-Mor,
pois era conhecido pela sua coragem e teimosia.
Este valoroso português ligou o ocidente ao oriente e aproximou a cristandade do islamismo,
com o verdadeiro objectivo de alcançar a Cidade de Jerusalém; esse sempre foi o real propósito dos
descobrimentos portugueses. Apesar do sucesso, o navegador teve problemas após a sua chegada a
Calecut, na Índia, onde foi mal recebido pelo Rei Samurim, que o prendeu, só acabando por ser
salvo ao som dos tiros de canhão vindos das naus, que assustaram o soberano. O nome Samurim
significa “Rei do Mar”, e era conhecido pela sua pouca benevolência.
Durante o regresso a Lisboa, morre de escorbuto o seu irmão Paulo, que comandava a nau
São Rafael, devido à falta de vitamina C.
O Rei Dom Manuel I dá-lhe o título de Conde da Vidigueira, entre outras honrarias. O seu
prestigio ficaria assinalado para sempre com um pormenor, é que para além dos reis era ele e os
seus descendentes os únicos a poderem usar a distinção de Dom por extenso.
Vasco da Gama casa com D. Catarina de Ataíde, e tem sete filhos, eu descendo do mais
velho, que curiosamente tem o mesmo nome que eu, Francisco.
Em 1524, torna-se Vice-Rei da Índia, e acaba com o governo corrupto do seu antecessor D.
Duarte de Menezes, mas não duraria muito tempo, tendo morrido nesse mesmo ano de ataque
cardíaco, em Coxim, na Índia. Os seus amigos conseguem transladar o corpo para a Vidigueira.
Hoje repousa no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, à frente do túmulo de Luís Vaz de Camões, o
herói e o seu narrador. Mas não se tem bem a certeza se é o verdadeiro Vasco da Gama, pois se crê
que tenha ficado na Vidigueira, por persistência dos alentejanos, que não se queriam desfazer do seu
maior representante, dando origem ao tradicional pregão “larga o osso”.
Um facto que iria traçar os destinos de Luís Vaz de Camões, era a amizade de Vasco da
Gama com o seu avô Antão Vaz de Camões, ambos navegadores. Desta forma, o poeta ficaria a
conhecer a aventura de tão ilustre alentejano pela voz do avô.
Dezenas de ruas ainda actualmente ostentam o nome do descobridor nas suas placas,
principalmente no Alentejo.
Conto-vos estes segredos e histórias, que nem todos os portugueses têm conhecimento,
porque espero que um dia ao vislumbrarem o mar sintam vontade de partir e de surpreender o
Mundo.
Grande abraço a todos os alunos
Francisco Teles da Gama
Trovante - Perdidamente (1987) e Florbela Espanca – Ser Poeta (1931)
Ser Poeta
Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos os esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
“Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894.
Em Novembro de 1903, aos sete anos de idade, escreve a sua primeira
poesia de que há conhecimento.” “Refere o seu Alentejo e os locais
ligados às suas origens, e exalta a Pátria em alguns poemas. Mas a sua
escrita situar-se-á sobretudo no campo da paixão humana.”
Em: http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/florbela_espanca/biografia.html e
http://www.vidaslusofonas.pt/florbela_espanca.htm
“Os Trovante começaram em 1976, em Sagres, quando um
grupo de amigos se juntou para fazer música. A sua
formação original era constituída por João Nuno Represas,
Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa.”
Em: http://anos80.no.sapo.pt/trovante.htm
José Régio – Cântico Negro (1925)
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os
olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia
inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite
escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
“José Régio, pseudónimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, em
1901. Licenciado em Letras, em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre.
Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo,
ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta que primeiramente se impôs e a mais larga audiência
depois atingiu. Com o livro de estreia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase
todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o
Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor
humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e
perante a si mesmos.” Em: http://www.releituras.com/jregio_cantico.asp
Exemplos de Trabalhos sobre de Pesquisa
Regras: A informação recolhida deve estar em português.
Objectivo: Construir um texto de entre 5 a 10 linhas sobre os temas pesquisados.
• a origem do nome “Alentejo”.
Regras: texto de 3 linhas.
• o artesanato no Alentejo.
Regras: texto de 5 linhas.
• os tapetes de Arraiolos.
Regras: texto de 5 linhas.
• a tapeçaria de Portalegre.
Regras: texto de 5 linhas.
• as festas do povo de Campo Maior.
Regras: texto de 3 linhas.
• a arquitectura do Alentejo: por exemplo, como são as casas típicas. Falar, também, do
mármore português (ver localidades como Vila Viçosa, Borba, Estremoz, etc.)
Regras: texto de 5 linhas.
• a arte manuelina no Alentejo: por exemplo, em Alvito, Moura, etc.
Regras: texto de 5 linhas.
• música tradicional alentejana: procurar, principalmente, o cante alentejano.
Regras: texto de 5 linhas.
• trajes tradicionais do Alentejo;
Regras: texto de 3 linhas.
• gastronomia do Alentejo: ter particular interesse pelos doces;
Regras: texto de, pelo menos, 5 linhas sobre a gastronomia do Alentejo (como se fosse uma
introdução). Pesquisar algumas receitas alentejanas (principalmente os doces tradicionais).
• o desporto no Alentejo.
Regras: referir os desportos mais praticados no Alentejo; introduzir os principais clubes de
futebol do Alentejo. No total, este tema deve ter 7 linhas.
• pesquisar atracções turísticas nos seguintes sítios:
◦ Évora (património da UNESCO).
Regras: texto de 10 linhas sobre aquilo que podemos visitar na cidade; falar também de esta
ser considerada património da UNESCO.
◦ Montemor-o-Novo
Regras: texto de 7 linhas sobre aquilo que podemos visitar.
◦ as praias do litoral alentejano
Regras: texto de 7 linhas sobre as melhores praias do litoral alentejano e sobre as actividades
que se podem praticar lá.
• a natureza no Algarve:
◦ Parque Natural do Vale do Guadiana e Pulo do Lobo;
Regras: texto de 5 linhas para cada tema (10 linhas no total). Procurar informação sobre a
fauna e a flora.
◦ Parque de Natureza de Noudar e Fonte da Pipa.
Regras: texto de 5 linhas para cada tema (10 linhas no total). Procurar informação sobre a
fauna e a flora.

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  • 2. Odemira: Zambujeira do Mar –Odemira: Zambujeira do Mar – Vila Nova de Mil FontesVila Nova de Mil Fontes Integradas no Parque do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Zambujeira do Mar: - praia do Carvalhal e Festival do Sudoeste. Vila Nova de Mil Fontes é a cidade das três mentiras.
  • 3. Ourique – A Batalha de Ourique A Batalha de Ourique deu-se a 25 de Julho de 1139, em Ourique, entre D. Afonso Henriques e 5 reis muçulmanos. Apesar de o exército muçulmano (que até incluía mulheres) ser muito mais poderoso do que o seu, D. Afonso Henriques enfrentou-o com bravura e acabou por vencer, auto-denominando-se rei de Portugal. Pensa-se que as cinco quinas da bandeira portuguesa são uma homenagem aos cinco reis derrotados nessa batalha. O milagre de Ourique: conta a lenda que Jesus teria aparecido a D. Afonso Henriques dizendo-lhe que venceria a batalha e que depois seria rei.
  • 4. Almodôvar - Mértola Almodôvar: Museu da Escrita do Sudoeste. Mértola: Castelo, Ponte, Igreja Matriz (antiga mesquita), Museu.
  • 6. BejaBeja Castelo; Museu Regional (Rainha Dona Leonor); Ruínas romanas de Pisões.
  • 7. Sines e Porto Côvo Porto Côvo: Ilha do Pessegueiro Sines: Castelo e Vasco da Gama
  • 10. Alcácer do Sal – Alvito –Alcácer do Sal – Alvito – VidigueiraVidigueira Alcácer do Sal: Castelo. Alvito: grutas do Rossio. Vidigueira:Villa romana de São Cucufate, Torre do Relógio. Carta
  • 11. Moura - BarrancosMoura - Barrancos Moura: mouraria, castelo, Igreja de São João Baptista. Barrancos: Parque de Natureza de Noudar e “barranquenho”.
  • 12. Portel – VianaPortel – Viana do Alentejodo Alentejo Portel: Barragem do Alqueva, Castelo. Viana do Alentejo: Castelo e Santuário de Nossa Senhora D'Aires, Museu do Chocalho.
  • 14.
  • 15. Montemor-o-NovoMontemor-o-Novo Foi em Montemor-o-Novo que, em 1496, o rei D. Manuel I tomou a decisão de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia. Castelo Grutas do Escoural Anta da Comenda da Igreja Menires
  • 16. ArraiolosArraiolos Castelo, Monumento à Tapeçaria, tapete de arraiolos.
  • 17. Vila ViçosaVila Viçosa Castelo do século XIII Paço Ducal Museu do Mármore Florbela Espanca
  • 18. Borba - EstremozBorba - Estremoz Borba: Fonte das Bicas, Festa da Vinha e do Vinho. Estremoz: a “cidade branca do Alentejo”: esta região contribui em 90% para o facto de Portugal ser o segundo maior exportador de mármore do mundo. Conjunto Monumental da Alcáçova de Estremoz, Café Águias d'Ouro.
  • 19. ElvasElvas Forte da Graça; Muralhas da Cidade; Aqueduto (com uma extensão de cerca de 7.800 metros e com um total de 843 arcos).
  • 20. Campo MaiorCampo Maior Museu do Café: é em Campo Maior que está localizada a maior zona industrial de torrefacção de cafés da Península Ibérica; Festas do Povo
  • 21. PortalegrePortalegre Sé Catedral, Museu da Tapeçaria Guy Fino: “Ao atribuir ao Museu de Tapeçaria de Portalegre o nome de Guy Fino pretendeu-se prestar a justa homenagem ao homem que definitivamente integrou Portugal na lista dos grandes produtores internacionais de Tapeçaria.” Casa Museu José Régio
  • 22. Castelo de Vide –Castelo de Vide – Sintra do AlentejoSintra do Alentejo Judiaria (séc. XIII): um dos exemplos mais importantes e bem preservados da presença judaica em Portugal.
  • 23. Crato – Alter do Chão - AvisCrato – Alter do Chão - Avis Crato: Mosteiro/Pousada de Flor de Rosa. Alter do Chão: Coudelaria, Cavalo Lusitano, Lenda dos 12 Melhores de Alter. Avis: Convento de São Bento da Ordem de Avis.
  • 24. Guião para a Apresentação Oral sobre o Alentejo Em Odemira: Zambujeira do Mar e Vila Nova de Milfontes Estas duas localidades encontram-se inseridas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Na Zambujeira do Mar, destaca-se a praia do Carvalhal e o Festival do Sudoeste, um festival de Verão. Vila Nova de Milfontes é considerada a cidade das três mentiras, porquê? Não é uma vila, não é nova e não tem mil fontes. Exemplo de actividades: falar sobre os festivais do Verão, os hábitos dos jovens hoje em dia. Almodôvar Foi em Almodôvar que existiu a primeira Universidade de Teologia no Sul de Portugal e funcionava no Convento de S. Francisco, datado do século XVII. É também aqui que se pode visitar o Museu da Escrita do Sudoeste, o qual mostra como os povos da Península Ibérica comunicavam através da escrita. Mértola Em Mértola pode-se visitar o Castelo e a Igreja Matriz, antiga Mesquita do século XII. Pela importância islâmica desta cidade, é nela que se alberga o maior museu islâmico de toda a Europa. Também se pode aproveitar para ir a banhos na praia fluvial ou então visitar as Minas de S. Domingos, bem próximas. Serpa Já em Serpa é possível visitar o Museu Etnográfico, a Torre do Relógio, que se supõe ser a terceira mais antiga do país e o Castelo. Para provar, existe o vinho e o famoso queijo de ovelha de Serpa. Beja Beja é a capital do Baixo Alentejo. A importância do seu Castelo deve-se muito à sua Torre de Menagem, a qual é das mais altas de Portugal. Também é digno de visita o Museu Rainha Dona Leonor, criado entre 1927 e 1928, no antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem das Clarissas. Foi neste Convento, por volta de 1665, que a freira Sóror Mariana Alcoforado se apaixonou pelo Marquês de Chamilly, a quem escreveu cinco cartas de amor. Entregava-as através da janela do Convento. Foram publicadas em 1669 pelo editor Claude Barbin e são conhecidas pelas “Cartas Portuguesas”. Bem perto, a mais ou menos 10 km., pode visitar as Ruínas Romanas de Pisões. Sines e Porto Côvo Sines foi o local de nascimento de Vasco da Gama, o descobridor do caminho marítimo para a Índia. Nesta cidade, pode também visitar o Castelo e deliciar-se com o Festival Músicas do Mundo, que reúne músicas de todos os estilos e países. Porto Côvo é uma bonita aldeia alentejana que viu o seu nome correr Portugal depois de o músico português, Rui Veloso, lhe dar alma numa das suas músicas mais conhecidas. (ouvir a música, esclarecer as dúvidas de vocabulário e comentar a letra) Grândola Em Grândola, podemos ver o Memorial ao 25 de Abril, o qual tem, no centro, um cravo e, nos lados, a letra e os acordes da música de Zeca Afonso, “Grândola Vila Morena”. É precisamente o cantor na foto da direita, sendo este o Monumento a Zeca Afonso. (ler a introdução que está na ficha da música, explicar brevemente o que foi o 25 de Abril [uma explicação mais extensa poderá ficar para uma data próxima de Abril] e começar a ouvir a música, corrigir dúvidas de vocabulário e comentar a letra).
  • 25. Tróia Na Península de Tróia, a praia de Tróia-Mar é a mais conhecida e é própria para a prática de surf e bodybord. Soltróia é uma urbanização turística. Mas esta não é uma zona exclusivamente turística, e a prova disso são as suas ruínas romanas, que em tempos idos teriam sido um complexo de produção de conservas e molhos de peixe. Alcácer do Sal Em Alcácer do Sal, pode visitar o Castelo. Em Alvito, a localidade com a maior concentração de portais manuelinos de todo o Baixo Alentejo, pode visitar as Grutas do Rossio, situadas por baixo da Praça do Rossio, um conjunto de galerias subterrâneas resultantes da exploração de pedra desde o século XII. E na Vidigueira pode ver a Villa Romana de São Cucufate e a Torre do Relógio, a qual tem o sino com a Cruz de Cristo, com as armas dos Gamas e com a inscrição de 1520. Mais uma vez aparece o nome Gama. É que o rei D. Manuel I concedeu o título de Conde da Vidigueira a Vasco da Gama. Os seus restos mortais ficaram aqui sepultados durante muito tempo, até que foram transladados para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Mas será que foram mesmo? (ler a carta do Francisco, resolver dúvidas de vocabulário, comentar e explicar o que significa “deixa o osso” = quando os lisboetas quiseram transladar as ossadas de Vasco da Gama para o Mosteiro dos Jerónimos, os alentejanos não ficaram muito contentes porque o seu antepassado pertencia àquela terra, daí os lisboetas dizerem “larga o osso, deixa-nos levá-lo para Lisboa”. Então, os alentejanos, como não são parvos nenhuns, indicaram uma sepultura que dizia “Vasco da Gama”. O problema é que aquela família tinha tido muitas gerações de Vascos da Gama e, por isso mesmo, não se sabe ao certo se é o verdadeiro Vasco da Gama que descobriu o caminho marítimo para a Índia que está lá ou um parente deste.) Exemplo de actividades: falar dos Descobrimentos portugueses, dos outros países lusófonos. Moura e Barrancos Em Moura é possível visitar o Castelo, datado do século XIII, a Igreja de São João Baptista e a Mouraria, com as suas ruas sinuosas ainda bem conservadas. O vinho de Moura é um dos mais conhecidos em Portugal. Em Barrancos destaca-se o Parque de Natureza de Noudar e o dialecto “barranquenho”, uma fusão muito própria entre o português e o espanhol, sendo leccionado nas escolas da zona. Exemplo de actividades: dar exemplos de “barranquenho”. Portel e Viana do Alentejo Em Portel pode visitar o Castelo, fundado no século XIII, e a Barragem do Alqueva, o maior lago artificial da Europa. Muito famoso é o mel de Portel. Já Viana do Alentejo é muito conhecida pelo Santuário da Nossa Senhora d'Aires, centro de peregrinação desde 1743 e palco de festa em Setembro. Também é impressionante o Castelo de Viana. O artesanato nesta região é muito interessante, destacando-se os tradicionais chocalhos, que até deram direito ao Museu dos Chocalhos, em Alcáçovas. Évora Évora tem o seu centro histórico classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Nesta cidade não pode deixar de ver o Templo Romano, também conhecido como Templo de Diana, a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco com a famosa Capela dos Ossos, o Palácio dos Lóios, o Palácio de D. Manuel, do qual só resta a Galeria das Damas, o Palácio dos Duques do Cadaval, o Aqueduto e o Convento de Santa Clara. Montemor-o-Novo É interessante visitar o famoso Castelo, as Grutas do Escoural e os numerosos monumentos pré- históricos presentes nesta região, de entre os quais a Anta da Comenda da Igreja e os menires.
  • 26. Arraiolos O Castelo de Arraiolos é muito curioso porque é dos poucos exemplos de arquitectura rectangular. Também interessante é o Monumento à Tapeçaria, e isto devido aos mundialmente famosos tapetes de Arraiolos. A produção destes tapetes, de influência mourisca, data do século XII, tendo-se desenvolvido no século XV e atingido o seu auge no século XVII, com os conhecidos motivos florais. São tapetes, ou almofadas, bordados com lã, nas mais variadas cores, sobre uma tela de junta ou algodão, com os mais variados padrões. Em Maio, dá-se o evento “O Tapete Está na Rua”, em que de todas as janelas pendem estes tapetes e quem sai à rua pode apreciar um bonito espectáculo. Vila Viçosa O impressionante Paço Ducal de Vila Viçosa é uma visita indispensável. De facto, Vila Viçosa sempre esteve muito ligada à monarquia portuguesa e este exemplar pertence à Casa de Bragança, uma família nobre fundada no século XV. Também se pode visitar o Castelo, do século XIII. Importante nesta região é o mármore, especificamente o rosa, o qual é extraído e explorado por mais de 160 pedreiras. Como tal, também existe um Museu dedicado a este material, o Museu do Mármore, localizado na antiga Estação de Caminhos de Ferro. Figura incontornável desta localidade é a poetiza Florbela Espanca. (ler as introduções sobre os Trovante e Florbela Espanca, ler o poema e depois ouvir a música; esclarecer as dúvidas de vocabulário e comentar a letra). Borba e Estremoz Também nesta localidade se pode ver a influência do mármore, particularmente na Fonte das Bicas ou Chafariz de Borba, construído em 1781. O vinho de Borba é um dos mais famosos do país e, por isso mesmo, realiza-se nesta localidade a Festa da Vinha e do Vinho. Estremoz é conhecida como “a cidade branca do Alentejo”, não só pelo seu casario branco, mas também pela influência que o mármore tem nesta localidade. (ler powerpoint). De interesse é todo o conjunto da Alcáçova de Estremoz e o Café Águias d'Ouro, construído entre 1908 e 1909. É um raro sobrevivente dos antigos cafés de tertúlia portugueses de início do século XX, nos quais os grandes intelectuais da época se reuniam para discutir literatura, política, arte, entre outras questões de interesse. Elvas Elvas, cidade fortificação, também foi considerada Património da Humanidade pela UNESCO. É possível visitar o Castelo, do século XVIII, o Aqueduto da Amoreira, construído entre 1498 e 1622 (ler powerpoint), o Forte da Graça e as Muralhas da cidade. Campo Maior Em Campo Maior deu-se uma grande catástrofe aquando da explosão do paiol da Torre de Menagem do Castelo, a qual destruíu muitos edifícios de interesse. É possível visitar o Castelo e a Igreja Matriz com a Capela dos Ossos, resultante da explosão. (ler powerpoint), por isso mesmo criou-se o Museu do Café, da marca DELTA. Outro atractivo desta cidade são as festas de Campo Maior, quando as ruas se enchem de flores de papel feitas pelos residentes de cada rua. É possível apreciar rosas, cravos, tulipas, glicínias e até mesmo ouvir as “saias”, quadras soltas acompanhadas de pandeiretas e castanholas. Portalegre Em Portalegre, capital do Alto Alentejo, é interessante visitar a Sé Catedral, o Museu Guy Fino, que mostra a famosa tapeçaria da região, e a Casa-Museu do poeta José Régio. (ler a introdução na ficha, ler o poema e comentar o significado).
  • 27. Castelo de Vide Castelo de Vide é conhecida como “a Sintra do Alentejo”, pela sua beleza. Uma visita a não perder é à Judiaria, datada do século XIII, um dos melhores e mais bem preservados exemplares da presença judaica em Portugal. Ainda preserva a Sinagoga, as janelas e portas ogivais das habitações e as portas do comércio, algumas até decoradas com símbolos profissionais. Crato, Alter do Chão e Avis No Crato é interessante visitar o Mosteiro de Flor de Rosa, hoje em dia transformado em Pousada. Em Alter do Chão é fundamental visitar o Castelo, do século XIV, pertencente à casa de Bragança, o Palácio e Jardim do Álamo e a Coudelaria Alter Real, fundada em 1748 por D. João V, para criação da raça lusitana. (ler a Lenda dos 12 Melhores de Alter: Antigamente, os habitantes do reino deviam dar pousadaria ao Rei e aos Nobres, mas isso supunha uma despesa muito grande para gentes tão pobres, pelo que pelo Foral de Alter, os seus habitantes só deviam pousadoria ao Rei e à Corte que se deslocasse com ele. Ora, um nobre, que não ia com o Rei, decidiu que as gentes de Alter lhe deviam pousadoria, mas estas recusaram-se invocando o seu Foral. Aquele, muito ofendido, fez saber do sucedido ao rei, o qual deu razão aos alterenses. Sentindo-se desrespeitado, o nobre chamou os seus irmãos e, juntos, dirigiram-se a Alter e mataram os seus 12 melhores homens, aqueles mesmos que se tinham oposto à sua pousadoria. O rei, quando soube do que se tinha passado, mandou capturar o nobre, mas este já tinha fugido para Espanha, de onde não mais voltou. Em honra destes homens, foi construído o jardim dos 12 melhores de Alter, junto ao Castelo, construído pelo rei D. Pedro, filho daquele rei.) Avis foi sede de uma das mais importantes Ordens Militares, a Ordem Militar de Avis. Um monumento a não perder é o bonito Convento de S. Bento de Avis, de 1211. Também interessante é o Castelo, o qual, segundo reza a lenda, foi construído, durante a noite, em segredo, e de manhã tapavam-se as muralhas com ramos para o inimigo mouro não se aperceber.
  • 28. Rui Veloso – Porto Côvo (1986) Roendo uma laranja na falésia Olhando o mundo azul à minha frente, Ouvindo um rouxinol nas redondezas, No calmo improviso do poente Em baixo fogos trémulos nas tendas Ao largo as águas brilham como prata E a brisa vai contando velhas lendas De portos e baías de piratas Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vízir de Odemira Que dizem (que) por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo A lua já desceu sobre esta paz E reina sobre todo este luzeiro À volta toda a vida se compraz Enquanto um sargo assa no brazeiro Ao longe a cidadela de um navio Acende-se no mar como um desejo Por trás de mim o bafo do destino Devolve-me à lembrança do Alentejo Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vízir de Odemira Que dizem (que) por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo Roendo uma laranja na falésia Olhando à minha frente o azul escuro Podia ser um peixe na maré Nadando sem passado nem futuro Havia um pessegueiro na ilha Plantado por um Vizir de Odemira Que dizem que por amor se matou novo Aqui, no lugar de Porto Côvo
  • 29. Grândola Vila Morena – Zeca Afonso (1971) “Em Maio de 1964, José Afonso actua na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, onde se inspira para fazer a canção «Grândola, Vila Morena», que viria a ser no dia 25 de Abril de 1974 a senha do Movimento das Forças Armadas (MFA) para o derrube do regime ditatorial.” em: Associação José Afonso: http://www.aja.pt/biografia/ Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade
  • 30. Olá a todos os extraordinários alunos de português de Ayamonte, que se têm empenhado todos os dias para aprender a língua com que Luís Vaz de Camões escreveu os Lusíadas. Esse livro marcante que narra a epopeia do meu antepassado Vasco da Gama, celebrando a sua chegada à Índia por mar, no ano de 1498. Quero transmitir-vos um pouco do seu legado histórico, de que hoje aqui em Portugal nos orgulhamos. A família Gama tinha origem no profundo Alentejo, e o seu nome deriva do animal gamo. Durante o século XIII, o primeiro portador deste apelido era cavaleiro e um fabuloso caçador, por isso, numa das suas casuais voltas pelo campo na companhia do Rei, caçou, com enorme destreza, um gamo. O Rei ao ver a sua precisão e valentia, honra-o com o apelido do seu prémio de caça. Na vila de Sines, situada na costa alentejana, nascia um rapaz chamado de Vasco, no ano de 1469, era o segundo filho do Alcaide-Mor Estevão da Gama e de sua mulher Isabel de Sodré, tendo como irmãos, Paulo, Aires e Teresa. Desde cedo se interessou pelo mar, devido à sua proximidade com o porto marítimo de Sines e à profissão do pai, que servia o Rei Dom João II como espião no norte de Africa, sendo obrigado a navegar durante alguns dias. Quando ainda era jovem, chegou a ir várias vezes ao Paço Real com o seu pai e travou amizade com o irmão da Rainha D. Leonor, o pequeno D. Manuel, que mais tarde se tornaria El Rei de Portugal. A sua amizade foi crescendo, e quando o Rei Dom Manuel I pensou em alguém para comandar a armada de quatro navios que partiria para a Índia, não teve dúvidas de quem escolher, fazendo logo Vasco da Gama Capitão-Mor, pois era conhecido pela sua coragem e teimosia. Este valoroso português ligou o ocidente ao oriente e aproximou a cristandade do islamismo, com o verdadeiro objectivo de alcançar a Cidade de Jerusalém; esse sempre foi o real propósito dos descobrimentos portugueses. Apesar do sucesso, o navegador teve problemas após a sua chegada a Calecut, na Índia, onde foi mal recebido pelo Rei Samurim, que o prendeu, só acabando por ser salvo ao som dos tiros de canhão vindos das naus, que assustaram o soberano. O nome Samurim significa “Rei do Mar”, e era conhecido pela sua pouca benevolência. Durante o regresso a Lisboa, morre de escorbuto o seu irmão Paulo, que comandava a nau
  • 31. São Rafael, devido à falta de vitamina C. O Rei Dom Manuel I dá-lhe o título de Conde da Vidigueira, entre outras honrarias. O seu prestigio ficaria assinalado para sempre com um pormenor, é que para além dos reis era ele e os seus descendentes os únicos a poderem usar a distinção de Dom por extenso. Vasco da Gama casa com D. Catarina de Ataíde, e tem sete filhos, eu descendo do mais velho, que curiosamente tem o mesmo nome que eu, Francisco. Em 1524, torna-se Vice-Rei da Índia, e acaba com o governo corrupto do seu antecessor D. Duarte de Menezes, mas não duraria muito tempo, tendo morrido nesse mesmo ano de ataque cardíaco, em Coxim, na Índia. Os seus amigos conseguem transladar o corpo para a Vidigueira. Hoje repousa no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, à frente do túmulo de Luís Vaz de Camões, o herói e o seu narrador. Mas não se tem bem a certeza se é o verdadeiro Vasco da Gama, pois se crê que tenha ficado na Vidigueira, por persistência dos alentejanos, que não se queriam desfazer do seu maior representante, dando origem ao tradicional pregão “larga o osso”. Um facto que iria traçar os destinos de Luís Vaz de Camões, era a amizade de Vasco da Gama com o seu avô Antão Vaz de Camões, ambos navegadores. Desta forma, o poeta ficaria a conhecer a aventura de tão ilustre alentejano pela voz do avô. Dezenas de ruas ainda actualmente ostentam o nome do descobridor nas suas placas, principalmente no Alentejo. Conto-vos estes segredos e histórias, que nem todos os portugueses têm conhecimento, porque espero que um dia ao vislumbrarem o mar sintam vontade de partir e de surpreender o Mundo. Grande abraço a todos os alunos Francisco Teles da Gama
  • 32. Trovante - Perdidamente (1987) e Florbela Espanca – Ser Poeta (1931) Ser Poeta Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos os esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente! “Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894. Em Novembro de 1903, aos sete anos de idade, escreve a sua primeira poesia de que há conhecimento.” “Refere o seu Alentejo e os locais ligados às suas origens, e exalta a Pátria em alguns poemas. Mas a sua escrita situar-se-á sobretudo no campo da paixão humana.” Em: http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/florbela_espanca/biografia.html e http://www.vidaslusofonas.pt/florbela_espanca.htm “Os Trovante começaram em 1976, em Sagres, quando um grupo de amigos se juntou para fazer música. A sua formação original era constituída por João Nuno Represas, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa.” Em: http://anos80.no.sapo.pt/trovante.htm
  • 33. José Régio – Cântico Negro (1925) "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces Estendendo-me os braços, e seguros De que seria bom que eu os ouvisse Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos olhos meus, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali... A minha glória é esta: Criar desumanidades! Não acompanhar ninguém. — Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre à minha mãe Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde Por que me repetis: "vem por aqui!"? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí... Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada. Como, pois, sereis vós Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem Para eu derrubar os meus obstáculos?... Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos... Ide! Tendes estradas, Tendes jardins, tendes canteiros, Tendes pátria, tendes tetos, E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios... Eu tenho a minha Loucura ! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém! Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo. Ah, que ninguém me dê piedosas intenções, Ninguém me peça definições! Ninguém me diga: "vem por aqui"! A minha vida é um vendaval que se soltou, É uma onda que se alevantou, É um átomo a mais que se animou... Não sei por onde vou, Não sei para onde vou Sei que não vou por aí! “José Régio, pseudónimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, em 1901. Licenciado em Letras, em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estreia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.” Em: http://www.releituras.com/jregio_cantico.asp
  • 34. Exemplos de Trabalhos sobre de Pesquisa Regras: A informação recolhida deve estar em português. Objectivo: Construir um texto de entre 5 a 10 linhas sobre os temas pesquisados. • a origem do nome “Alentejo”. Regras: texto de 3 linhas. • o artesanato no Alentejo. Regras: texto de 5 linhas. • os tapetes de Arraiolos. Regras: texto de 5 linhas. • a tapeçaria de Portalegre. Regras: texto de 5 linhas. • as festas do povo de Campo Maior. Regras: texto de 3 linhas. • a arquitectura do Alentejo: por exemplo, como são as casas típicas. Falar, também, do mármore português (ver localidades como Vila Viçosa, Borba, Estremoz, etc.) Regras: texto de 5 linhas. • a arte manuelina no Alentejo: por exemplo, em Alvito, Moura, etc. Regras: texto de 5 linhas. • música tradicional alentejana: procurar, principalmente, o cante alentejano. Regras: texto de 5 linhas. • trajes tradicionais do Alentejo; Regras: texto de 3 linhas. • gastronomia do Alentejo: ter particular interesse pelos doces; Regras: texto de, pelo menos, 5 linhas sobre a gastronomia do Alentejo (como se fosse uma introdução). Pesquisar algumas receitas alentejanas (principalmente os doces tradicionais). • o desporto no Alentejo. Regras: referir os desportos mais praticados no Alentejo; introduzir os principais clubes de futebol do Alentejo. No total, este tema deve ter 7 linhas. • pesquisar atracções turísticas nos seguintes sítios: ◦ Évora (património da UNESCO). Regras: texto de 10 linhas sobre aquilo que podemos visitar na cidade; falar também de esta ser considerada património da UNESCO. ◦ Montemor-o-Novo Regras: texto de 7 linhas sobre aquilo que podemos visitar. ◦ as praias do litoral alentejano Regras: texto de 7 linhas sobre as melhores praias do litoral alentejano e sobre as actividades que se podem praticar lá.
  • 35. • a natureza no Algarve: ◦ Parque Natural do Vale do Guadiana e Pulo do Lobo; Regras: texto de 5 linhas para cada tema (10 linhas no total). Procurar informação sobre a fauna e a flora. ◦ Parque de Natureza de Noudar e Fonte da Pipa. Regras: texto de 5 linhas para cada tema (10 linhas no total). Procurar informação sobre a fauna e a flora.