A história do padre José Maurício Nunes Garcia, compositor brasileiro
1.
2. O começo da história
No ano de 1948, a África do Sul começou a ser
governada pelo Partido Nacional – que era o principal
partido político do nacionalismo africânder. Este
“cultivou” a cultura africânder pelo país – os
africânderes são um grupo étnico que tem suas origens
nos colonos calvinistas que se estabeleceram na África
do Sul durante os séculos XVII e XVIII. Aparentemente,
o Partido Nacional era só mais um com suas injustiças,
contudo, eles se revelaram piores ao adotarem
um regime de segregação racial (que ocorre quando
certos direitos de toda uma sociedade são negados a
um grupo específico, baseado em sua raça) que dividiu
o país e se tornou um capítulo infeliz na história da
África do Sul. A defesa do Partido Nacional vem do fato
da segregação racial já estar presente no país desde a
época colonial, mas é inegável que eles
foram os responsáveis pelo pior período dessa injustiça:
o Apartheid.
3. Compreende-se por Apartheid o período de mais de quatro décadas que foi o maior
episódio de discriminação na África do Sul, um país formado por maioria negra. Durante
esse período, o Partido Nacional privou os negros de alguns direitos, por meio de leis
absurdas, tais leis resultaram em:
Todos os sul-africanos deveriam ter uma declaração de registro de cor (as divisões
seriam: branco, negro e mestiço).
O casamento entre brancos e negros era completamente proibido, e relações sexuais
entre os mesmos eram consideradas um crime.
Foram criados bairros apenas para os negros. Estes bairros foram chamados de
bantustões.
Algumas áreas das cidades eram restritas apenas para brancos, os negros eram
proibidos de circular nelas.
Os negros também foram proibidos de usarem algumas instalações públicas – como os
bebedouros e os banheiros.
Foi criado um sistema de educação diferenciado para as crianças e os jovens negros,
que visava “educar” ensinando que eles deveriam ser trabalhadores braçais por toda a
vida.
A segregação racial se tornou tão séria que chegou ao ponto de rebaixar os negros –
não eram mais cidadãos sul-africanos. Porém, diante disso tudo, existiram pessoas que
lutaram por seus direitos.
4. O Congresso Nacional Africano é um partido político, fundado em
1912 com o propósito de defender os direitos dos negros. Logo, diante
do Apartheid, este partido organizou manifestações pacíficas afim de
melhorar as condições de vida dos prejudicados pela segregação
racial. Contudo, durante um protesto contra as leis do livre trânsito,
ocorreu a tragédia de Sharpeville. Este triste episódio – no dia 21 de
março de 1960 – culminou na morte de mais 69 negros e deixou mais
de 180 feridos.
Após o ocorrido em Sharpeville, Nelson Mandela (um dos líderes do
CNA) percebeu que outras medidas além das manifestações pacíficas
fossem tomadas. Outros protestos surgiram – dessa vez, ao redor do
mundo – e o CNA passou a ter o apoio da ONU. Mesmo assim,
Nelson Mandela foi preso e condenado à prisão perpétua.
5. O Apartheid só teve fim com o boicote à África por parte dos outros
países, que enfraqueceram o Império português no local até ser
extinto, em 1975. A população pedia pelo fim do regime de
segregação racial, que finalmente veio com o presidente Frederick
de Klerk, em 1991, que não só pôs um fim no Apartheid como
também libertou vários líderes políticos da resistência. Entre eles,
estava Nelson Mandela que mais tarde (naquela mesma década)
tornou-se presidente da África do Sul e recebeu um prêmio Nobel
da Paz.
6. Os negros são permitidas apenas em terra branca se eles são empregados por
brancos. Em 1939 , menos de 30% dos negros estão recebendo educação formal,
enquanto os brancos ganham mais de cinco vezes o salário de nativos sul-africanos .
03 de maio de 1939 : Um grupo de mineiros com lâmpadas de segurança no
Robinson profunda mina de ouro em Kimberley , África do Sul
7. Ao longo da década de 1950,
várias leis restringem a vida do
dia-a - dia dos negros em
todas as áreas da vida - de
casamento com acesso ao
espaço público - como parte
de um sistema de " mesquinho
Apartheid ". Em 1949 , a
proibição de casamentos
mistos Act proíbe o casamento
inter-racial. Em 1950 , a Lei de
Áreas Grupo restringe a
entrada de negros áreas
brancas sem documentação
suficiente , exigindo, portanto,
os negros para transportar
livros " passar" -
essencialmente passaportes
internos . Um policial verifica o
bilhete de identidade de um
cidadão negro. Execução das
Leis da passagem controlada
do movimento e do emprego
dos negros .
8. Em 1970, a Lei da Cidadania
Bantu Homelands declara que
todos os africanos nativos
para serem cidadãos de um
dos 10 "pátrias ", ao invés da
própria África do Sul. Entre
1976 e 1981 , oito milhões de
negros são despojados de sua
cidadania sul-Africano. Um
aviso de Apartheid em uma
praia perto de Capetown,
denotando a área apenas para
brancos.
9. Em 11 de fevereiro de 1990,
Mandela é libertado da
prisão após 27 anos sob
custódia . Ele torna-se
presidente do ANC em 1991
. Sul Congresso Nacional
Africano (ANC) presidente
Nelson Mandela ( c) e sua
então esposa Winnie
levantar os punhos 11 de
fevereiro de 1990 em Paarl
para saudar a multidão
aplaudindo após a
libertação de Mandela de
Victor Verster prisão.
10.
11. Data do Nascimento: 22/09/1767, Rio de
Janeiro
Data da Morte: 18/04/1830, Rio de Janeiro
Nasceu há 247 anos
Morreu aos 62 anos
Morreu há 184 anos
12. Filho de mestiços, um alfaiate e uma filha de escravos, José Maurício Nunes
Garcia iniciou-se cedo na vida musical. Autodidata, aprendeu a tocar diversos
instrumentos. Aliando uma natural inclinação religiosa com a oportunidade de
estudar música, José Maurício entrou para a ordem dos jesuítas. Estudou
teoria musical com o maestro Salvador José e, durante dois anos, foi aluno do
poeta Silva Alvarenga no estudo das humanidades.
Sua inclinação para a composição logo foi notada. Seguindo costume da
época, compunha partituras conforme encomendas que lhe eram feitas. Foi
nomeado Mestre de Capela da antiga Catedral da Sé.
Com a transferência da corte de D. João 6º para o Rio de Janeiro, em 1808,
padre José Maurício foi convidado para ser Mestre da Capela Real.
A chegada ao Brasil do compositor lusitano Marcos Portugal fez com que a
responsabilidade musical ficasse dividida. Enquanto Portugal passou a
dedicar-se à música profana, no Teatro de São João, padre José Maurício
tornou-se responsável pela música sacra. A rivalidade entre os dois iria
perdurar ao longo dos anos.
13. Padre José Maurício deixou um grande número de composições, que,
segundo especialistas, teriam chegado ao número de 400 peças, mas a
grande maioria se perdeu. Maurício compôs uma grande variedade de te-déuns,
modinhas, antífonas, responsórios, peças teatrais, sonatas, hinos e
modinhas. Seu famoso "Réquiem" foi considerado pelo escritor Mario de
Andrade uma das obras-primas da música religiosa no Brasil.
Em 1820, com a volta da corte de D. João 6º para Portugal, a vida cultural
do Rio de Janeiro sofreu um grande declínio. As atividades musicais do
padre José Maurício ressentiram-se da ausência de seu mecenas.
José Maurício compôs uma de suas últimas peças em 1826, a "Missa de
Santa Cecília". Empobrecido e esquecido, o compositor morreu em 1830.
Teria sido enterrado na igreja de Sacramento, na Avenida Passos, no Rio
de Janeiro.
14. Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas
(Jacuí, 1761 — Lava Tudo, Lages, 16 de
maio de 1808) foi um dos mais terríveis
facínoras do interior brasileiro, pior que
Lucas da Feira, Cunduru, Antônio Silvino,
Lampião et magna concomitante caterva.
Quando Januário morreu, Lages pertencia
à Capitania de São Paulo, só passando a
pertencer à Santa Catarina, por alvará de
D. João VI em 1820
15. Januário Garcia Leal foi um fazendeiro que vivia na propriedade denominada
Ventania, hoje no município de Alpinópolis, situada no sul de Minas Gerais,
juntamente com sua família e escravos. Em 21 de janeiro de 1802, recebeu
carta patente assinada pelo Capitão General da Capitania de Minas Gerais,
Bernardo José de Lorena, nomeando-o como Capitão de Ordenanças do
Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores (hoje Alfenas). Sua vida foi
pacata até que um acontecimento trágico a mudou definitivamente: a morte
covarde de seu irmão João Garcia Leal, que foi surpreendido na localidade de
São Bento Abade por sete homens e atado nu em uma árvore, onde foi
assassinado a sangue frio, tendo os homicidas retirado lentamente toda a pele
de seu corpo.
A burocrática justiça colonial mostrou-se absolutamente indiferente ao episódio,
deixando impunes os sete irmãos que haviam perpetrado a revoltante barbárie.
Foi assim que, ante a indiferença dos órgãos de repressão à criminalidade,
Januário associou-se a seu irmão caçula Salvador Garcia Leal e ao tio, Mateus
Luís Garcia, e, juntos, os três capitães de milícias assumiram pessoalmente a
tarefa de localizar e sentenciar os autores do crime contra João Garcia Leal,
dando início a uma perseguição atroz que relembrou obscuros tempos da
história da humanidade, quando a justiça ainda era feita pelas próprias mãos.
A lei escolhida por Januário, chefe do bando de justiceiros privados, foi a de
talião, ou seja, a morte aos matadores – com o requinte estarrecedor de se
decepar uma orelha de cada criminoso, juntando-as em um macabro cordão
que era publicamente exibido como troféu pelos implacáveis vingadores.
16. Somente depois de decepada a última orelha dos criminosos é que Januário
deu-se por satisfeito. Até então, grande parte da então Capitania de Minas
Gerais ficou sujeita à autoridade dos vingadores, que chegaram a desafiar
magistrados e milicianos, sendo necessária a dura intervenção de Dom João
VI, então Príncipe Regente de Portugal, para tentar debelar a ação dos
capitães revoltados, que foram duramente perseguidos.
Segundo a tradição oral, relatada por Gustavo Barroso, o "Sete Orelhas" teria
morrido em decorrência de um acidente numa porteira. A morte se deu por um
trauma que, por ironia do destino, foi na região da orelha direita, fraturando-lhe
o crânio e o queixo. Tal trauma ocorreu quando o capitão cercava um cavalo
que pulou uma porteira de varas, vindo uma das varas a desferir-lhe o golpe
fatal.
Teria sido a história de Januário Garcia Leal mais impressionante do que a
do cangaceiro Lampião, como afirmado por Gustavo Barroso? O "Rei do
Cangaço" atuou no Nordeste brasileiro por mais de duas décadas e se valia
dos meios de comunicação da época, inclusive a fotografia, para a construção
de seu próprio mito.
Quanto a Januário e seu bando, sacudiram a Capitania de Minas Gerais,
sobrepondo-se às autoridades policiais e judiciárias, conquistando fama e
respeito com seus impressionantes feitos, sem que precisassem contar com
qualquer instrumento de propaganda. A ação dos vingadores em Minas
Gerais, segundo um documento do período, colocava em risco a soberania do
próprio Estado português. Mais um detalhe merece destaque: Januário Garcia
Leal sempre viveu na região Sudeste do Brasil.
17. Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um
jurista brasileiro. Foi advogado,
procurador da República e ministro do
Supremo Tribunal Federal, corte da qual
foi presidente de 2012 até 2014. É
professor da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro.
Nascimento: 7 de outubro de 1954 (60
anos), Paracatu, Minas Gerais
Nacionalidade: Brasileiro
Cônjuge: Marileuza Francisco de Andrade
Filiação: Benedita da Silva
Filho: Felipe Barbosa
Educação: Universidade de Paris (1993),
Universidade de Paris (1990),
Universidade de Brasília (1979)
18. Joaquim Barbosa (1954) é advogado brasileiro. É Ministro do Supremo
Tribunal Federal. No dia 22 de novembro de 2012, tomou posse da
Presidência do Supremo Tribunal Federal, acumulando as duas funções.
Joaquim Barbosa (1954) nasceu em Paracatu, Minas Gerais, no dia 7 de
outubro de 1954. Filho de pedreiro e dona de casa, é o mais velho de oito
irmãos. Estudou no Colégio Estadual Antônio Carlos, na sua cidade natal.
Desde criança ajudava o pai fazendo tijolos e entregando lenha num caminhão
da família.
Joaquim Barbosa tinha o hábito de ler tudo que encontrava, escrevia no ar e
cantava em outros idiomas, diz o seu tio José Barbosa. Em 1971, a família foi
tentar a vida em Brasília. Joaquim empregou-se na gráfica do Correio
Brasiliense.
Continuou seus estudos em colégio público, onde completou o segundo grau.
Ingressou na Universidade de Brasília, formou-se em Direito, obteve em
seguida o mestrado em Direito de Estado. Tinha facilidade para línguas,
dominava o inglês, alemão, italiano e francês.
19. Foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Ministério das
Relações Exteriores. Entre os anos de 1976 e 1979 serviu na Embaixada
do Brasil em Helsinki, na Finlândia. Entre 1979 e 1984 foi advogado do
Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).
Foi aprovado no concurso para procurador da República. Licenciou-se do
cargo e passou quatro anos estudando na França, na Universidade de
Sorbone. Obteve o mestrado e doutorado em Direito Público.
Foi professor visitante na Universidade Columbia, em Nova Iorque, entre
os anos de 1999 e 2000 e na Universidade da Califórnia entre 2002 e
2003. Quando estava em Los Angeles, em 2003, foi informado que seu
nome era cotado para a vaga do Supremo Tribunal Federal.
É Ministro do Supremo Tribunal Federal. É o relator do processo do
mensalão. Coordenou toda a fase de instrução do processo, conhece os
mínimos detalhes de mais de 50000 páginas de depoimentos, laudos e
perícias.