O documento apresenta mapas mentais de Direito Constitucional criados pelos autores para auxiliar estudantes de concursos públicos. Explica que os mapas mentais facilitam a organização e memorização do conteúdo, dividindo o processo de estudo em três etapas: aprendizagem, organização do conteúdo e aplicação por meio de exercícios. Os mapas mentais se inserem na etapa de organização, permitindo revisar todo o conteúdo de forma estruturada em pouco tempo.
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Caros alunos,
Após o lançamento dos mapas mentais de Direito Administrativo, muitos alunos nos
questionaram sobre qual seria a próxima disciplina abordada. Dessa forma, dando continuidade
ao projeto, apresentamos os mapas da outra matéria que está no pilar dos concursos públicos: o
Direito Constitucional.
O objetivo dos mapas mentais é facilitar a organização mental do conteúdo estudado, bem como
ser utilizado como instrumento de reforço no processo de internalização e memorização do
conhecimento.
Para melhor entender a importância desses mapas, temos que dar um passo atrás e falar um
pouco sobre o processo de estudo para concursos.
Esse processo, que todo futuro servidor público acaba percorrendo, pode ser estruturado em três
etapas:
1) aprendizado do conteúdo por meio da leitura da matéria e das aulas;
2) organização lógica e fixação do conteúdo por meio de revisão da matéria; e
3) aplicação do conteúdo por meio da resolução de exercícios e provas de concursos anteriores.
Na primeira parte do processo, aprendizagem por meio de leitura e aulas, o aluno tem o
contato inicial com a matéria e busca, principalmente, a compreensão do conteúdo. Nessa etapa
é importante utilizar um bom material didático e buscar professores que tenham experiência,
com aprovação em bons concursos públicos.
Mas apenas compreender o conteúdo não basta. Temos que reter a informação! É nesse
contexto que se inserem os mapas mentais: auxiliando na organização lógica, fixação e
memorização do conteúdo por revisão do conhecimento adquirido.
Para melhor entendemos e fixarmos o que estamos estudando, é necessário que coloquemos o
conhecimento na “gaveta” correta do nosso cérebro. Assim, sempre que estiver estudando algum
conteúdo, é necessário saber em qual parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente,
sobrevoássemos de avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de
cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada parte dele. Para fazermos isso
de forma mais eficiente, os mapas mentais são fundamentais!
Além disso, o processo de fixação e retenção das informações ocorre também por repetição.
Lembre-se daquela frase que seu professor dizia quando você ainda era bem pequeno: a
repetição é a mãe do ensino. Pois é exatamente isso: quanto mais você rever o conteúdo, maior
será a sua fixação e, por consequência, a retenção das informações.
Ademais, o cérebro se comporta da mesma forma que os demais músculos do nosso corpo.
Quando você vai para a academia e o professor te ensina toda a teoria e como deve ser feita a
execução dos exercícios, seus músculos já estão mais fortes? É claro que não! Você deve
efetivamente realizar aquele movimento várias e várias vezes, para, só assim,
aumentar gradativamente a massa muscular. Da mesma forma é nosso cérebro: para
criarmos e fortalecermos uma rede neural, devemos rever e revisar o conteúdo várias
vezes. Assim, estaremos “malhando nosso cérebro” e fortalecendo as sinapses cerebrais que
formam nosso conhecimento.
A terceira parte do processo, aplicação por resolução de exercícios e provas, tem por objetivo,
além da fixação do conteúdo, proporcionar ao aluno a mensuração do nível de aprendizagem da
matéria. Ela será o seu indicador, mostrando o quanto você domina o conteúdo e o quanto ainda
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tem que revê-lo. Nessa etapa é indicado que o aluno reveja provas de concursos anteriores de
bancas como Cespe, Esaf, FCC, dentre outras.
Ressalte-se que essas três etapas não são estanques e devem ser realizadas concomitantemente
e de forma contínua. Isso quer dizer que você não deve esperar esgotar todo o conteúdo de uma
disciplina para começar a revisá-la ou fazer exercícios. Para melhorar seu desempenho, finalizada
parte de aprendizado do conteúdo, como um capítulo por exemplo, você deve resolver exercícios
e revisar, continuamente. Assim, seu estudo será composto de leitura de novos conteúdos,
revisão dos conteúdos já vistos e resolução de exercícios.
Os mapas mentais no contexto da revisão
É no contexto da etapa de fixação do conteúdo, por meio da revisão, que está inserido o mapa
mental. Ele nada mais é do que uma forma de diagramar as sínteses do estudo. Esse
instrumento resume o conteúdo de forma visual e organizada, de modo a possibilitar a
organização lógica das informações.
Além disso, o uso dos mapas mentais faz com que utilizemos os dois hemisférios do nosso
cérebro, inclusive partes dele que não costumamos usar com frequência nos estudos, como as
partes que cuidam de nossa memória espacial, criatividade e visual. Isso faz com que as já
mencionadas sinapses cerebrais sejam ainda mais fortalecidas e sua capacidade de
absorção seja multiplicada!
Dentre as vantagens que os mapas mentais proporcionam, destacamos a possibilidade de
organizar todo o conteúdo das disciplinas de forma estruturada, partindo do gênero para
as espécies, dos títulos para os subtítulos. Dessa forma, você obtém a visão global da
matéria, partindo da visão geral para os detalhes. O mapa proporciona ainda uma
comparação entre as características das espécies de mesmo gênero, algo muito cobrado em
provas de concursos, e possibilita o encadeamento e a associação de ideias. Essa forma de
esquematização possibilita realçar os conceitos principais da matéria e mostrar suas correlações
com os demais conceitos, buscando reforçar a memória associativa.
Com os mapas, você poderá revisar toda a disciplina num período muito mais curto do
que se você fosse revisá-la em um livro ou mesmo em seu caderno! Tal possibilidade é
essencial para as últimas semanas que antecedem a prova, pois permitirá rever todo o conteúdo
do edital em apenas alguns dias.
Por fim, ressaltamos que esse instrumento foi primordial para nossa aprovação no TCU,
concurso bastante concorrido e desejado. É pela convicção da eficácia desses mapas,
fundamentada na vivência que tivemos, que nos envolvemos nesse projeto do Ponto dos
Concursos. Essa técnica certamente irá te auxiliar no processo de aprendizagem e obtenção da
sua vaga.
Desejamos a todos vocês MUITO SUCESSO nessa jornada de preparação para concurso público,
que é bastante trabalhosa, mas também, ao fim, EXTREMAMENTE GRATIFICANTE!
Um grande abraço e bons estudos!
Marcelo Leite e Thiago Strauss
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Apresentação dos autores
Marcelo Leite é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, formado
em Direito pelo UniCeub, em Ciência da Computação pela Universidade de Brasília e pós-
graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental. Foi também aprovado, dentre
outros, nos concursos para analista e técnico de controle interno do Ministério Público Federal e
técnico do Tribunal Regional Federal.
Thiago Strauss é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, formado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília e pós-graduado em Auditoria e Controle
da Gestão Governamental. É professor de Direito Administrativo em cursos preparatórios para
concursos públicos em Brasília. Foi também aprovado nos concursos para analista de finanças e
controle da Controladoria Geral da União e especialista em financiamento e execução de
programas e projetos educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.