O documento descreve a evolução histórica dos meios de comunicação, desde as pinturas rupestres até o desenvolvimento da internet e seus impactos sociais. Começa com formas primitivas de comunicação como desenhos em cavernas e alfabetos sumérios, e continua até o surgimento de rádio, TV, satélites e internet. Também discute o uso excessivo da tecnologia e seus efeitos na interação humana.
2. 3800 A.C.
Enquanto o homem não sabia falar, do jeito como fazemos hoje,
valia fazer desenhos em cavernas a partir de pigmentos de
argila, hematita e carvão vegetal.
3. 3200 A.C.
Os Sumérios criaram alfabetos formados por figuras que representavam
objetos do cotidiano. Com a sistematização desse tipo de desenhos, os
fenícios também desenvolveram um modelo de escrita.
4. 3000 A.C.
Surgia o sinal de fumaça, uma maneira de informar à distância. Indígenas americanos
foram os primeiros a usar os sinais, que seguiam um princípio depois adotado nos
telégrafos: um cobertor abafava o fogo e soltava a fumaça em intervalos regulares.
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5. 2900 A.C.
Começava a ser usada uma das formas de se enviar dados mais resistentes ao tempo: o
transporte de mensagens com pombos-correio. Os registros mais antigos datavam do Egito de
Ramsés II, mas até 2002 as aves ainda eram usadas pela polícia indiana.
6. 1455
Para a mídia surgir e facilitar o acesso a informação, foi necessário que Johannes
Gutenberg melhorasse a impressão, que já existia havia 14 séculos na China.
7. 1837
O americano Samuel Morse (1791-1872) criou o telégrafo. Ele queria um
jeito de trocar mensagens que os governantes “não entendessem”.
8. 1893
Apareceu o rádio, atribuído ao italiano Guglielmo Marconi (1874-1937).
9. 1929
O cientista russo Vladimir Zworykin (1889-1982) nos apresentou o kinoscópio; o
precursor da televisão, que evoluiu de forma magnífica para o que temos hoje.
10. 1960
Lançado pelos EUA, o primeiro satélite que refletia sinais
enviados a partir da terra.
11. Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (4 out. 1957) e o Sputnik II (3 nov.
1957), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31 jan. 1958), lançado pelos
norte-americanos.
Sua importância no mundo atual é extrema, e pode ser citado o fato de que, para as grandes
potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já
“desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utilizam os satélites como
meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas eletromagnéticas são
geradas numa estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas
por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra,
chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância.
12. 1994
O governo americano liberou a circulação da World Wide Web.
Uma forma civil de troca de informações entre as redes de
computadores militares.
13. E as pesquisas científicas foram se aprofundando cada vez mais...
21. Nos tornamos totalmente dependentes de alguns meios de comunicação, com a
necessidade de estarmos sempre plugados em tudo, e em qualquer lugar.
22. Faça um teste: Ande pelas ruas e repare como as pessoas estão interagindo umas com as
outras. Entre em restaurantes, vá a praças, parques, shoppings e bares e comprove; poucos
são os que estão conversando olho no olho ou, pior, raros sãos os que estão se
comunicando por meio da fala. O motivo? Os dedos passaram a ser os grandes
comunicadores e, ainda que namorado, irmã, pai ou um grande amigo esteja ao lado, eles
se tornaram seres “invisíveis” para quem tem a mão os atraentes smartphones.
23.
24. É fácil ver amigos sentados em uma mesma mesa, cada qual
conectado ao seu próprio mundo virtual...
25. As crianças já não brincam mais como antes...
Celulares, tablets, computadores e videogames portáteis, enfim, um verdadeiro mundo de
equipamentos eletrônicos invadiram a vida cotidiana. Com a internet, estar online é fazer
parte de um mundo virtual no qual a interação é a palavra de ordem. Quando bem dosado,
o uso dos eletrônicos não traz riscos à saúde. Porém, quando a dependência dos aparatos
tecnológicos já se torna evidente, é preciso ficar atento.
26.
27. Sabemos que a internet nos oferece possibilidades diferentes do
mundo real, como um tempo mínimo para pensarmos o que
vamos responder a outra pessoa. "O virtual nos dá uma certa
possibilidade de edição. Há algo ali que rompe com o real no
encontro com o outro. Não existe a surpresa, o inesperado, o
imediato. Com isso, esse mundo virtual fica ainda mais sedutor”.
A gente precisa notar também que alguns não largam o celular
por nada, em um almoço por exemplo, mas conseguem prestar
atenção em tudo o que está acontecendo ali. O ser humano tem
essa virtude de se adaptar a esses tempos atuais. Se você acha
que está exagerando no uso das tecnologias, é recomendável
procurar um psicólogo para auxiliá-lo a se relacionar melhor com
as outras pessoas e com seu próprio mundo. Afinal, a vida
acontece lá fora e fazer uso da fala para se comunicar ainda faz
parte de uma necessidade humana.
28. Uma geração incapaz de desenvolver a introspecção é emocionalmente imatura e
socialmente alienada, dizem os mais radicais. Sem pesar tanto nas tintas, não deixa
de ser preocupante o comportamento de uma geração inteira que desconhece o
sentido e a riqueza de, de tempos em tempos, ficar desconectado.
Por outro lado, será que não é dessa geração ligada na tomada que o mundo atual
precisa? Ou, transpondo as teorias de transculturação e transnacionalidade, a dupla
consciência de que fala o famoso sociólogo inglês, Paul Gilroy, para a esfera da
cibercultura, talvez na diversidade do mundo haja sempre espaço para os dois tipos de
pessoas: os eternamente conectados e os introspectivos. Vale pensar no assunto.
29. Conectados sim, mas indelicados, indiferentes e sem respeitar a
presença do outro ser humano que se sentou ao seu lado e deseja
sua atenção, jamais!
Por Cléo
Lima