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Comunicar é …
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3
C
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U
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I
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R
É,
T
A
M
B
É
M
.
.
.
Servindo-se dos recursos ao seu dispor:
 Antes da invenção da escrita, recorrendo à
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8
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Gutenberg (1398-1468), comunicar passou
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A imprensa foi fundamental:
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COMUNICAÇÃO. 9
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o mundo vai acelerar e
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 Invenção do telefone
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10
1935 - emissão oficial da TV
na Alemanha
1936 - inauguração da estação
regular da BBC
1974 - surge o computador
pessoal
1985 - Microsoft lança o
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1989 - 159 mil computadores
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11
A partir da segunda metade do século
XX, o mundo transforma-se num
espaço hiperconectado
Fala-se da Terceira Fase da
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Comunicação
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multiplicada com os novos e revolucionários
recursos:
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12
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13
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 Criaram um novo paradigma:
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14
Vantagens Desvantagens
 Comunicar em tempo real
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familiar pela internet
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Portugal faz parte da Aldeia Global
A Sociedade da Informação 15
Diz-se que:
 Portugal “falhou” a revolução agrícola
 Chegou tarde à era industrial
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acentuado (apesar do elevado número de utilizadores de telemóveis)
Mas, se for capaz de dar o salto para a
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Se se integrar nas redes europeia e mundial –
Autoestradas da Informação - será
 Competitivo na Sociedade da Informação e do
Conhecimento
 Reduzirá a sua perificidade em relação ao
Centro da Europa.
16
As afirmações feitas no diapositivo anterior sugerem a
seguinte questão: onde está o interesse da Geografia no
estudo destes temas? Afinal está-se a falar desta
disciplina ou de Economia?
Não percamos o grande objeto de estudo da Geografia, o
ESPAÇO
um espaço complexo que é um produto social. Desde a
descoberta da agricultura e o início da sedentarização
que o homem, a ritmos diferenciados, não deixou de
intervir no meio natural. Poder-se-á, mesmo, afirmar que
existe uma relação biunívoca entre espaço geográfico e
sociedade, isto é,
A organização do espaço que a sociedade produz
atua no desenvolvimento da própria sociedade
Rogério Leandro Silveira, “Redes e território: uma breve contribuição geográfica”
17
Partindo da conclusão anterior, entende-se a
preocupação em identificar as alterações no
espaço geográfico resultantes do atual processo
revolucionário. Em concreto, pretende-se verificar
que marcas a Revolução da Informação e
Comunicação está a deixar no processo contínuo
da construção do espaço habitado pela sociedade.
Num mundo assente na globalização económica e
na mundialização da cultura, compete à Geografia
adotar novas formas de compreensão e de análise
espacial continuando a recorrer às diferentes
escalas de observação, da local à global.
Já conhecemos a diferenciação espacial resultante
das condições naturais – localização, relevo, clima. Temos
que perceber, agora, a diversidade de FLUXOS
que alimentam o espaço geográfico atual, um
espaço organizado em redes geográficas variadas,
umas físicas, outras virtuais.
18
Compreender as redes geográficas é essencial para
explicar:
 O fenómeno da globalização
 A sociedade emergente
 O espaço resultante.
Entendendo como rede toda a infra-estrutura que:
 Suporta o transporte de matérias
primas/mercadorias, de energia ou de
informação num dado território
 É constituída por pontos de acesso ou
terminais, ligações de transmissão e nós de
comunicação
É fácil concluir que, as redes, são indispensáveis à
continuidade do modo de produção capitalista e à
obtenção de lucros. É, recorrente, ouvirmos dizer
que se alarga o fosso entre ricos e pobres, entre
quem domina a informação e quem é info-excluído. 19
Compete, por isso, à análise geográfica, neste
contexto geotecnológico,
 Privilegiar o saber sobre o espaço,
identificando:
 Os processos de desenvolvimento
 As ferramentas utilizadas para o
aproveitamento dos recursos naturais
 Os impactos socio-ambientais
 As relações da sociedade com a natureza
Fala-se, também, de Geografia Global e num novo
conceito – o ciberespaço – um novo espaço que se
sobrepõe ao espaço real.
As novas tecnologias da informação agem sobre
todos os domínios da atividade humana tornando,
portanto, as sociedades atuais espacialmente
compostas por fluxos de intercâmbio.
20
Fluxos de Internet: os pontos do globo com
maior tráfego
21
22
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10 000 000
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10 000
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100
No planisfério confirma-se a
desigualdade na distribuição das
ligações da Internet no mundo.
No planiglobo constatámos a
importância que exerce Nova
Iorque – uma megacidade – no
contexto mundial. Os fluxos que se
geram no ciberespaço a partir deste
influente centro financeiro tem uma
expressão à escala planetária.
23
24
No domínio das
redes geográficas
os fluxos
respeitam,
também, à
frequência com
que se verificam
as ligações em
diferentes modos
de transporte
Fluxos de viagens
de aéreas e
marítimas em 2012
O trabalho foi elaborado
por Michael Markieto, um
especialista canadiano
em sistemas de
informação. Concluiu que
os pontos de maior fluxo
localizam-se em áreas
costeiras.
Resultado da análise de
58 mil rotas aéreas
Quais são então as mudanças mais percetíveis no espaço
geográfico?
Pela cartografia anterior há pressupostos que vão justificar exemplos que se possam
enunciar a seguir. Assim, pode-se dizer que:
 Vivemos numa sociedade em rede
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do indivíduo – Sociedade do conhecimento
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comunicação modernos – telecomunicações
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continentes, países, regiões, lugares
 De forma direta ou indireta, a revolução da
informação e da comunicação afeta todo o mundo
por força do paradigma económico dominante, o
capitalismo, um sistema onde empresas
multinacionais gigantescas florescem e alimentam
os sistemas globais de comércio e troca de
informações. 25
À escala global
Mudanças no espaço industrial:
 Nova lógica de localização industrial
 Distribuição do processo produtivo por diversas localizações
(exº filiais de multinacionais)
 Capacidade organizacional da gestão das diversas unidades
de produção através das conexões das telecomunicações
 Emergência de novas regiões produtivas alicerçadas nas
Novas Tecnologias e na forte integração com centros de
pesquisa e desenvolvimento das universidades em países
em desenvolvimento.
Mudanças no espaço urbano:
 Emergência de megacidades:
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 Centros dos principais negócios do país respetivo
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cultural e político. (Tóquio, S.Paulo, Pequim, Moscovo, Londres, Nova Iorque …)
26
Mudanças no peso dos setores da economia:
 Setores primário e secundário “estreitam”
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“indústria cultural”
 Cinema, TV, rádio
 Turismo global, shopping centres, centros de lazer, parques de
diversões
 Moda, culinária …
são exemplos de atividades terciárias que registam um
crescimento notório e que provocam alterações no espaço,
nomeadamente, na construção de novas infraestruturas
coletivas.
A proliferação das mudanças induzidas por esta
“globalização” produtiva conduz a uma tendência para uma
unificação dos lugares e espaços regionais outrora isolados.
Trata-se de um processo de homogeneização que se
estende à implementação de uma padronização dos modos
de vida. Urbanos e rurais assemelham-se cada vez mais.
27
À escala nacional/comunitária
No início deste século a discussão entre Geografia e Novas Tecnologias de
Computação e Comunicação vai no sentido da criação de um projeto social
onde o bem estar social deve ser o objetivo a alcançar.
O projeto Smart cities Portugal é um exemplo do que se está a fazer no país
com o intuito de requalificar as cidades aderentes e proporcionar melhor
qualidade de vida aos cidadãos
28
SMART CITIES Portugal - Cidades
Inteligentes, Competitivas, Sustentáveis
A Rede "Smart Cities Portugal" tem como objetivos
 Promover o desenvolvimento e produção de
soluções urbanas inovadoras, de forma integrada,
com vista à estruturação da oferta e sua
valorização nos mercados internacionais
 Potenciar a participação das empresas e cidades
portuguesas no mercado das cidades inteligentes
 Afirmar a imagem de Portugal como espaço de
conceção, produção e experimentação de produtos
e serviços para smart cities.
29
Índice cidades inteligentes 2020
Instrumento estratégico que parte de um conceito
integrado de:
 Cidades que baseiam a sua atratividade na
aliança entre a inovação económica, a
sustentabilidade ambiental, a inclusão social e
cultural e a governação aberta, em linha com a
Estratégia Europa 2020.
 Cidades que desenvolvem e utilizam soluções
inteligentes baseadas em tecnologias de
informação e comunicação para a promoção da
conectividade urbana conducente à melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos.
30
Um estudo da União Europeia defende que uma
cidade inteligente é a que apresenta boa
performance em seis indicadores: economia,
mobilidade, governação, ambiente, vida e pessoas.
“A estratégia da União Europeia para as cidades
inteligentes coloca as pessoas em primeiro lugar, em
detrimento da construção das grandes
infraestruturas”.
Até 2020, a EU vai disponibilizar €1000 milhões para
cidades inteligentes.
O projeto-piloto Ligthouse, por exemplo, irá
proporcionar a Lisboa soluções de mobilidade,
eficiência energética e aplicações de tecnologias de
informação e requalificação e eficiência energética.
31
SMART PEOPLE
> Cidadãos
> Governantes
> Companhias
SERVIÇOS AO
CIDADÃO
E-government
Participação cívica
Empresa digital
Educação
Saúde
TRANSPORTE
E MOBILIDADE
Gestão do tráfico
Transporte público
coletivo
Gestão da
mobilidade urbana
Acessibilidade
INFRAESTRU-
TURAS E ECO-
ENERGIA
Gestão eficiente da
energia
Serviços urbanos
Soluções para a
sustentabilidade
Veículo elétrico
SEGURANÇA E
EMERGÊNCIAS
Centros integrados
de controle
Integração das
telecomunicações
Comunicação com o
cidadão
Segurança para a
cidadania
32
DIMENSÃO
ECONÓMICA
DIMENSÃO
AMBIENTAL
DIMENSÃO
SOCIAL
Adaptado de SMART CITIES, Cidades Inteligentes: responder aos novos desafios globais
E
Xºs
D
E
Á
R
E
A
S
D
E
A
T
U
A
Ç
Ã
O
Portugal e Espanha vão criar rede
ibérica de cidades inteligentes
Portugal e Espanha vão criar uma rede ibérica de cidades
inteligentes para problemas conjuntos e partilhar informação e
experiências que melhorem as condições de vida dos cidadãos
através das TIC (tecnologias de informação e comunicação).
A criação da rede ibérica procura melhorar a competitividade
económica, a sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento
cultural, a inclusão social e os serviços públicos através das
novas tecnologias.
Os membros da rede ibérica participarão também, de forma
conjunta, em projetos europeus do próximo período de
programação (2014-2020), explorando também "o potencial de
cooperação transfronteiriça no espaço" e em ilhas em cidades
inteligentes, aproveitando-se de algumas estruturas em
operação.
33http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013-11-12-portugal-e-espanha-vao-criar-rede-iberica-de-cidades-inteligentes;

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As telecomunicações e a organização do espaço

  • 1. 1 As telecomunicações: reflexos na organização espacial
  • 2. Comunicar é … 2  Transmitir ideias e todo o género de informação  Tornar comum  Partilhar  Conferenciar  Trocar:  Bens  Serviços  Experiências  Sensações  Emoções
  • 4. Servindo-se dos recursos ao seu dispor:  Antes da invenção da escrita, recorrendo à expressão plástica, transmitia as impressões do mundo que o rodeava através de  Pinturas rupestres  Desenhos gravados nas rochas  Com o domínio do fogo usou sinais de fumo  Mais tarde, utilizou  Tambores  Pombos-correio  Mensageiros a pé, a cavalo… 4 Como comunicava o homem no passado?
  • 5. Os nossos antepassados que habitavam as cavernas traduziam, através dos desenhos, o meio que os rodeava permitindo-nos, hoje, imaginar o que era o quotidiano daquela época:  Hábitos  Atividades de sobrevivência  Mentalidades  Culturas … Fala-se da Primeira Fase da Revolução da Informação e Comunicação 5 Pinturas Rupestres Gravuras Rupestres Foz Côa
  • 6.  Sinais de fogo e  Tambor permitiram a comunicação entre os povos anulando distâncias. O tambor continua a desempenhar um papel fundamental em muitas práticas ligadas a culturas tradicionais, como é o caso dos Rituais Xamânicos. Na religião africana de culto aos Orixás e Ancestrais, é considerado sagrado, e seu tocador é classificado como um comunicador oral. Aquele que toca o tambor é um orador e um comunicador de mensagens sagradas. 6
  • 7.  Os Pombos-correio, há milénios que servem como meio de comunicação à distância.  Até às últimas décadas do século XX continuavam a integrar as equipas dos correios de países como a Suíça e a Argentina. Reza a lenda que o faraó Ramsés III, o Egipto, os usou para dar a conhecer ao povo a sua subida ao trono. Achados arqueológicos confirmam a sua utilização 6500 anos antes de Cristo. 7
  • 8. Com a invenção da ESCRITA - cerca de 4 000 a.C. – passa a ser possível fazer registos sobre a administração do território, por exemplo, acerca  Da recolha de impostos  Do registo das colheitas  Das trocas comerciais tarefas que exigiam a invenção de um sistema de comunicação. Fala-se da Segunda Fase da Revolução da Informação e Comunicação. A escrita cuneiforme – a mais antiga forma de cálculo e de escrita: SÍMBOLOS gravados, com pontas de vime, em pequenas placas de argila mole endurecidas ao sol. A escrita hieroglífica - criada pelos egípcios desde o séc. V a.c. ao séc. IV da nossa era gravada em baixos ou altos relevos sobre uma matéria dura (pedra, madeira ou metal). 8 Escrita cuneiforme Escrita hieroglífica
  • 9. Com o invenção da imprensa por Gutenberg (1398-1468), comunicar passou a ser mais fácil:  Introduziu-se a forma moderna de impressão de livros – impressão por caracteres móveis  Possibilitou-se a divulgação e cópia muito mais rápida de livros e jornais.  Protagonizou-se o evento mais importante da Idade Moderna: a Revolução da Imprensa A imprensa foi fundamental:  No desenvolvimento da revolução científica  Na criação dos alicerces da atual economia do conhecimento  Na democratização da aprendizagem e da COMUNICAÇÃO. 9
  • 10. A partir do século XIX, o mundo vai acelerar e diversificar as formas de comunicar  Serviços regulares de correio  Invenção do telégrafo elétrico (Morse), primeiro meio de comunicação à distância  Invenção do rádio (Nikola Tesla)  Invenção do telefone (Meucci/Bell) 10
  • 11. 1935 - emissão oficial da TV na Alemanha 1936 - inauguração da estação regular da BBC 1974 - surge o computador pessoal 1985 - Microsoft lança o Windows 1989 - 159 mil computadores estão conectados à internet 11 A partir da segunda metade do século XX, o mundo transforma-se num espaço hiperconectado
  • 12. Fala-se da Terceira Fase da Revolução da Informação e da Comunicação A comunicação é cada vez mais facilitada e multiplicada com os novos e revolucionários recursos:  Satélites de comunicação  Redes informáticas  Emissões de TV por cabo  Suportes digitais de rádio e TV  Internet 12
  • 13. E fala-se, igualmente, das TIC´s e do seu reflexo na ordem económica, social e política 13  AsTIC´s – Tecnologias da Informação e da Comunicação:  Criaram um novo paradigma:  Uma Nova Ordem Económica e Informacional  Novos métodos de trabalho:  Teletrabalho  Trabalho flexível  Trabalho autónomo  Trabalho temporário  Suportam a globalização  O uso das TIC´s permitem a diminuição das “fronteiras” entre os espaços e o tempo com:  A comunicação a longa distância A comunicação em tempo real
  • 14. 14 Vantagens Desvantagens  Comunicar em tempo real com pessoas que se encontram afastadas fisicamente  Facilitar o dia-a-dia do indivíduo - fazer negócios sem sair de casa, movimentar dinheiro sem ir ao banco, obter informação sem ir a uma biblioteca, etc.  Viajar virtualmente - Internet, CD-ROM, DVD …  Aumentar o conhecimento; Contactar virtualmente com outras culturas  Reforçar o individualismo;  Agravar a falta de solidariedade e a afetividade (quebra de laços familiares e de amizade)  Substituir o convívio familiar pela internet  Agravar o desemprego por força da automação e consequente info-exclusão  Perder a noção da realidade concreta para uma realidade virtual.
  • 15. Portugal faz parte da Aldeia Global A Sociedade da Informação 15
  • 16. Diz-se que:  Portugal “falhou” a revolução agrícola  Chegou tarde à era industrial  Revela um atraso económico e tecnológico acentuado (apesar do elevado número de utilizadores de telemóveis) Mas, se for capaz de dar o salto para a  Era digital e a  Sociedade do conhecimento Se se integrar nas redes europeia e mundial – Autoestradas da Informação - será  Competitivo na Sociedade da Informação e do Conhecimento  Reduzirá a sua perificidade em relação ao Centro da Europa. 16
  • 17. As afirmações feitas no diapositivo anterior sugerem a seguinte questão: onde está o interesse da Geografia no estudo destes temas? Afinal está-se a falar desta disciplina ou de Economia? Não percamos o grande objeto de estudo da Geografia, o ESPAÇO um espaço complexo que é um produto social. Desde a descoberta da agricultura e o início da sedentarização que o homem, a ritmos diferenciados, não deixou de intervir no meio natural. Poder-se-á, mesmo, afirmar que existe uma relação biunívoca entre espaço geográfico e sociedade, isto é, A organização do espaço que a sociedade produz atua no desenvolvimento da própria sociedade Rogério Leandro Silveira, “Redes e território: uma breve contribuição geográfica” 17
  • 18. Partindo da conclusão anterior, entende-se a preocupação em identificar as alterações no espaço geográfico resultantes do atual processo revolucionário. Em concreto, pretende-se verificar que marcas a Revolução da Informação e Comunicação está a deixar no processo contínuo da construção do espaço habitado pela sociedade. Num mundo assente na globalização económica e na mundialização da cultura, compete à Geografia adotar novas formas de compreensão e de análise espacial continuando a recorrer às diferentes escalas de observação, da local à global. Já conhecemos a diferenciação espacial resultante das condições naturais – localização, relevo, clima. Temos que perceber, agora, a diversidade de FLUXOS que alimentam o espaço geográfico atual, um espaço organizado em redes geográficas variadas, umas físicas, outras virtuais. 18
  • 19. Compreender as redes geográficas é essencial para explicar:  O fenómeno da globalização  A sociedade emergente  O espaço resultante. Entendendo como rede toda a infra-estrutura que:  Suporta o transporte de matérias primas/mercadorias, de energia ou de informação num dado território  É constituída por pontos de acesso ou terminais, ligações de transmissão e nós de comunicação É fácil concluir que, as redes, são indispensáveis à continuidade do modo de produção capitalista e à obtenção de lucros. É, recorrente, ouvirmos dizer que se alarga o fosso entre ricos e pobres, entre quem domina a informação e quem é info-excluído. 19
  • 20. Compete, por isso, à análise geográfica, neste contexto geotecnológico,  Privilegiar o saber sobre o espaço, identificando:  Os processos de desenvolvimento  As ferramentas utilizadas para o aproveitamento dos recursos naturais  Os impactos socio-ambientais  As relações da sociedade com a natureza Fala-se, também, de Geografia Global e num novo conceito – o ciberespaço – um novo espaço que se sobrepõe ao espaço real. As novas tecnologias da informação agem sobre todos os domínios da atividade humana tornando, portanto, as sociedades atuais espacialmente compostas por fluxos de intercâmbio. 20
  • 21. Fluxos de Internet: os pontos do globo com maior tráfego 21
  • 23. No planisfério confirma-se a desigualdade na distribuição das ligações da Internet no mundo. No planiglobo constatámos a importância que exerce Nova Iorque – uma megacidade – no contexto mundial. Os fluxos que se geram no ciberespaço a partir deste influente centro financeiro tem uma expressão à escala planetária. 23
  • 24. 24 No domínio das redes geográficas os fluxos respeitam, também, à frequência com que se verificam as ligações em diferentes modos de transporte Fluxos de viagens de aéreas e marítimas em 2012 O trabalho foi elaborado por Michael Markieto, um especialista canadiano em sistemas de informação. Concluiu que os pontos de maior fluxo localizam-se em áreas costeiras. Resultado da análise de 58 mil rotas aéreas
  • 25. Quais são então as mudanças mais percetíveis no espaço geográfico? Pela cartografia anterior há pressupostos que vão justificar exemplos que se possam enunciar a seguir. Assim, pode-se dizer que:  Vivemos numa sociedade em rede  A verdadeira riqueza traduz-se no capital intelectual do indivíduo – Sociedade do conhecimento  O espaço – ciberespaço – não tem fronteiras  Os indivíduos interagem através dos meios de comunicação modernos – telecomunicações  Persistem contrastes informacionais entre continentes, países, regiões, lugares  De forma direta ou indireta, a revolução da informação e da comunicação afeta todo o mundo por força do paradigma económico dominante, o capitalismo, um sistema onde empresas multinacionais gigantescas florescem e alimentam os sistemas globais de comércio e troca de informações. 25
  • 26. À escala global Mudanças no espaço industrial:  Nova lógica de localização industrial  Distribuição do processo produtivo por diversas localizações (exº filiais de multinacionais)  Capacidade organizacional da gestão das diversas unidades de produção através das conexões das telecomunicações  Emergência de novas regiões produtivas alicerçadas nas Novas Tecnologias e na forte integração com centros de pesquisa e desenvolvimento das universidades em países em desenvolvimento. Mudanças no espaço urbano:  Emergência de megacidades:  Aglomerações populacionais enormes  Centros dos principais negócios do país respetivo  Centros marcados pelo dinamismo económico, tecnológico, cultural e político. (Tóquio, S.Paulo, Pequim, Moscovo, Londres, Nova Iorque …) 26
  • 27. Mudanças no peso dos setores da economia:  Setores primário e secundário “estreitam”  Setor terciário cresce mais e mais rapidamente por força da “indústria cultural”  Cinema, TV, rádio  Turismo global, shopping centres, centros de lazer, parques de diversões  Moda, culinária … são exemplos de atividades terciárias que registam um crescimento notório e que provocam alterações no espaço, nomeadamente, na construção de novas infraestruturas coletivas. A proliferação das mudanças induzidas por esta “globalização” produtiva conduz a uma tendência para uma unificação dos lugares e espaços regionais outrora isolados. Trata-se de um processo de homogeneização que se estende à implementação de uma padronização dos modos de vida. Urbanos e rurais assemelham-se cada vez mais. 27
  • 28. À escala nacional/comunitária No início deste século a discussão entre Geografia e Novas Tecnologias de Computação e Comunicação vai no sentido da criação de um projeto social onde o bem estar social deve ser o objetivo a alcançar. O projeto Smart cities Portugal é um exemplo do que se está a fazer no país com o intuito de requalificar as cidades aderentes e proporcionar melhor qualidade de vida aos cidadãos 28
  • 29. SMART CITIES Portugal - Cidades Inteligentes, Competitivas, Sustentáveis A Rede "Smart Cities Portugal" tem como objetivos  Promover o desenvolvimento e produção de soluções urbanas inovadoras, de forma integrada, com vista à estruturação da oferta e sua valorização nos mercados internacionais  Potenciar a participação das empresas e cidades portuguesas no mercado das cidades inteligentes  Afirmar a imagem de Portugal como espaço de conceção, produção e experimentação de produtos e serviços para smart cities. 29
  • 30. Índice cidades inteligentes 2020 Instrumento estratégico que parte de um conceito integrado de:  Cidades que baseiam a sua atratividade na aliança entre a inovação económica, a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e cultural e a governação aberta, em linha com a Estratégia Europa 2020.  Cidades que desenvolvem e utilizam soluções inteligentes baseadas em tecnologias de informação e comunicação para a promoção da conectividade urbana conducente à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. 30
  • 31. Um estudo da União Europeia defende que uma cidade inteligente é a que apresenta boa performance em seis indicadores: economia, mobilidade, governação, ambiente, vida e pessoas. “A estratégia da União Europeia para as cidades inteligentes coloca as pessoas em primeiro lugar, em detrimento da construção das grandes infraestruturas”. Até 2020, a EU vai disponibilizar €1000 milhões para cidades inteligentes. O projeto-piloto Ligthouse, por exemplo, irá proporcionar a Lisboa soluções de mobilidade, eficiência energética e aplicações de tecnologias de informação e requalificação e eficiência energética. 31
  • 32. SMART PEOPLE > Cidadãos > Governantes > Companhias SERVIÇOS AO CIDADÃO E-government Participação cívica Empresa digital Educação Saúde TRANSPORTE E MOBILIDADE Gestão do tráfico Transporte público coletivo Gestão da mobilidade urbana Acessibilidade INFRAESTRU- TURAS E ECO- ENERGIA Gestão eficiente da energia Serviços urbanos Soluções para a sustentabilidade Veículo elétrico SEGURANÇA E EMERGÊNCIAS Centros integrados de controle Integração das telecomunicações Comunicação com o cidadão Segurança para a cidadania 32 DIMENSÃO ECONÓMICA DIMENSÃO AMBIENTAL DIMENSÃO SOCIAL Adaptado de SMART CITIES, Cidades Inteligentes: responder aos novos desafios globais E Xºs D E Á R E A S D E A T U A Ç Ã O
  • 33. Portugal e Espanha vão criar rede ibérica de cidades inteligentes Portugal e Espanha vão criar uma rede ibérica de cidades inteligentes para problemas conjuntos e partilhar informação e experiências que melhorem as condições de vida dos cidadãos através das TIC (tecnologias de informação e comunicação). A criação da rede ibérica procura melhorar a competitividade económica, a sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento cultural, a inclusão social e os serviços públicos através das novas tecnologias. Os membros da rede ibérica participarão também, de forma conjunta, em projetos europeus do próximo período de programação (2014-2020), explorando também "o potencial de cooperação transfronteiriça no espaço" e em ilhas em cidades inteligentes, aproveitando-se de algumas estruturas em operação. 33http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013-11-12-portugal-e-espanha-vao-criar-rede-iberica-de-cidades-inteligentes;