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Carlos Henrique M. da Silva
carloshenrique.85@globo.com
“Não permitir interrupções das
Atividades do negócio e proteger
os
Processos críticos contra falhas
ou
Desastres, assegurando a
“81% dos gestores cujas organizações
ativaram os seus acordos de
continuidade dos negócios nos últimos
12 meses disseram que isto foi eficaz na
redução de paralisações. Em resumo: a
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Secretariado de Contingências Cíveis, Gabinete do Governo citado em "Se
preparando para o pior - The 2012 Business Continuity Management Survey”.
A Continuidade de Negócios trata do estudo de identificação dos processos
que dão “vida” a uma empresa, ou seja, aqueles mais críticos e impactantes.
Esse estudo exige uma metodologia renomada e consultores experientes,
capazes de identificar o conteúdo principal dos negócios e mapear
ameaças e vulnerabilidades existentes. Após uma Análise de Riscos
ou uma Business Impact Analisys (BIA), é feita a qualificação e a
quantificação dos resultados que refletem a realidade do ponto de vista de
negócios da empresa.
O estudo prevê ainda o mapeamento de todos os componentes que
suportam estes processos de negócios e o desenvolvimento de Planos
de Contingência, Recuperação de Desastres e Gerenciamento de
Crises.
Em outras palavras, o estudo busca informar como os gestores deverão
proceder em caso de um incidente, ação por ação, explicando o que
fazer, quem deve fazer, quando fazer, como fazer, quais são os pontos
críticos e o tempo das ações para uma recuperação dos servidores, dos
aplicativos e dos bancos de dados mais importantes e vitais para o
negócio de uma empresa.
• Para colocar um PCN em prática, é aconselhável uma boa consultoria,
com experiência e uma boa metodologia, seguindo as recomendações da
BS 25999-2, ISO 22301, BS-7799, da NBR ISO 17799 e o DRI (Disaster
Recovery Institute).
• Complexidade não é sinal de qualidade. Muitas vezes, as metodologias
mais simples e diretas apresentam resultados mais satisfatórios.
• Ao ser desenvolvido, um PCN pode vir a justificar investimentos em TI,
bem com evitar investimentos em áreas desnecessárias e que não causem
impactos tão consideráveis.
Fase 1 – Planejamento
Fase inicial do Projeto, que vai da reunião da equipe
até o Workshop para formalização de uma Empresa
Virtual.
Fase 2 - Levantamento de Dados
Análise de documentação, inspeção física e
levantamento das Ameaças, Vulnerabilidades,
Impactos, Componentes, Eventos e demais Critérios
gerando o Relatório de Critérios.
Fase 3 - Análise de Impacto nos Negócios
(BIA)
Nesta fase são aplicados os questionários cujos resultados
geram o Relatório de Criticidade, Relatório de Inter-
relacionamento e o Relatório BIA fornecendo o custo do
interrompimento dos processos de negócios CRÍTICOS e
VITAIS bem como o Custo da Recuperação dos mesmos.
A BIA é feita buscando identificar os processos críticos que
apoiam o negócio da organização, e qual impacto para o
negócio caso as ameaças mapeadas venham a se concretizar.
Calculo do Impacto
 Impacto = (Relevância do Processo + Relevância do Ativo)
2
 Relevância do Processo: Quão importante é o processo ao
negócio da organização.
 Relevância do Ativo: Importância do ativo no processo de
negócio da organização.
Fase 4 - Estratégia de Recuperação
São analisadas as estratégias de
recuperação e continuidade que
serão adotadas e a necessidade de
existência ou não de um site
alternativo. Neste momento é gerado
o Relatório de Estratégias.
Fase 5 - Desenvolvimento dos Planos
Nesta fase, são executadas as
entrevistas de PAC, PCO e
PRD. Como resultado serão
descritos os Planos e o
Programa que integram o
PCN.
PAC – PROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO DE CRISE
Representa a garantia mais eficaz em termos de
administração em situações adversas. O PAC relaciona o
funcionamento das equipes (Recursos Humanos) antes,
durante e depois da ocorrência do evento. Através deste
Programa são definidas as ações no período de retorno a
normalidade.
PCO – PLANO DE CONTINUIDADE OPERACIONAL
É composto por um conjunto de procedimentos previamente definidos,
destinados a manter a continuidade dos processos e serviços vitais de
uma organização, considerando-se a ausência de componentes que os
suportem, devido à ocorrência de eventos previamente identificados e
definidos. Através do PCO, os gestores dos processos de negócios
saberão como agir na falta ou falha de algum componente que o suporte,
garantindo a continuidade do processo de negócio reduzindo o impacto no
negócio da empresa.
PRD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE DESASTRES
Avalia a vulnerabilidade dos componentes que suportam os
seus Processos de Negócios críticos diante de eventos,
mapeando e planejando sua recuperação / restauração de
acordo com a sua realidade. No PRD encontram-se
detalhados ações relativas a site alternativo visando a
continuidade dos negócios da empresa.
Uma das atividades mais importantes da gestão de continuidade de
negócios são os testes, através de testes é possível mensurar e
identificar a real eficácia do plano de continuidade de negócios.
Os testes e simulações também possibilitam uma manutenção e
atualização adequada dos planos.
Os testes devem ter uma periodicidade mínima de seis meses,
buscando desvios ou procedimentos ineficientes no plano.
Para um teste efetivo é necessário estabelecer um cenário de testes e
definir qual tipo de teste será possível realizar e qual irá fornecer as
evidências necessárias para uma auditoria.
Dentre os tipos de testes destacam os seguintes:
• STRUCTURED WALKTHROUGH
• TABLETOP
Veja a seguir a descrição dos tipos de testes citados acima.
STRUCTURED WALKTHROUGH
O tipo o mais básico de teste, ocorre em uma reunião onde a
finalidade principal é assegurar que o pessoal crítico de todas
as áreas está familiarizado com o PCN.
TABLETOP
É definido um cenário específico e executados os planos. Os objetivos
principais são praticar a interação da equipe, as tomadas de decisão e
habilidades para resolver o problema:
Functional Testing: É realizado para testar funções específicas,
geralmente voltados a teste de gerenciamento de crises e execução de
procedimentos que envolvam pessoas.
Full Scale: O tipo mais detalhado de teste. Com este teste, todo o ou a
maioria dos planos são postos em ação. Os objetivos principais aqui são
simular uma situação real de recuperação.
DRII'S PROFESSIONAL PRACTICES
DOCUMENT
http://www.drii.org
THE BCI GUIDE
http://www.thebci.org
 Formado em Análise de Sistemas
 Pós-Graduado em Auditoria em T.I.
 Gerente de TI da CLIOC – Coleção de Leishmania do Instituto
Oswaldo Cruz – Fiocruz
 Certificado em Gestão de Segurança da Informação e
Gerenciamento de T.I. pela Academia Latino-Americana (Microsoft
TechNet / Módulo Security)
Carlos Henrique M. da Silva
carloshenrique.85@globo.com

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Aula 4 - Plano de Continuidade de Negócios (PCN)

  • 1. Carlos Henrique M. da Silva carloshenrique.85@globo.com
  • 2. “Não permitir interrupções das Atividades do negócio e proteger os Processos críticos contra falhas ou Desastres, assegurando a
  • 3. “81% dos gestores cujas organizações ativaram os seus acordos de continuidade dos negócios nos últimos 12 meses disseram que isto foi eficaz na redução de paralisações. Em resumo: a continuidade dos negócios funciona."  Secretariado de Contingências Cíveis, Gabinete do Governo citado em "Se preparando para o pior - The 2012 Business Continuity Management Survey”.
  • 4. A Continuidade de Negócios trata do estudo de identificação dos processos que dão “vida” a uma empresa, ou seja, aqueles mais críticos e impactantes. Esse estudo exige uma metodologia renomada e consultores experientes, capazes de identificar o conteúdo principal dos negócios e mapear ameaças e vulnerabilidades existentes. Após uma Análise de Riscos ou uma Business Impact Analisys (BIA), é feita a qualificação e a quantificação dos resultados que refletem a realidade do ponto de vista de negócios da empresa.
  • 5. O estudo prevê ainda o mapeamento de todos os componentes que suportam estes processos de negócios e o desenvolvimento de Planos de Contingência, Recuperação de Desastres e Gerenciamento de Crises. Em outras palavras, o estudo busca informar como os gestores deverão proceder em caso de um incidente, ação por ação, explicando o que fazer, quem deve fazer, quando fazer, como fazer, quais são os pontos críticos e o tempo das ações para uma recuperação dos servidores, dos aplicativos e dos bancos de dados mais importantes e vitais para o negócio de uma empresa.
  • 6. • Para colocar um PCN em prática, é aconselhável uma boa consultoria, com experiência e uma boa metodologia, seguindo as recomendações da BS 25999-2, ISO 22301, BS-7799, da NBR ISO 17799 e o DRI (Disaster Recovery Institute). • Complexidade não é sinal de qualidade. Muitas vezes, as metodologias mais simples e diretas apresentam resultados mais satisfatórios. • Ao ser desenvolvido, um PCN pode vir a justificar investimentos em TI, bem com evitar investimentos em áreas desnecessárias e que não causem impactos tão consideráveis.
  • 7. Fase 1 – Planejamento Fase inicial do Projeto, que vai da reunião da equipe até o Workshop para formalização de uma Empresa Virtual.
  • 8. Fase 2 - Levantamento de Dados Análise de documentação, inspeção física e levantamento das Ameaças, Vulnerabilidades, Impactos, Componentes, Eventos e demais Critérios gerando o Relatório de Critérios.
  • 9. Fase 3 - Análise de Impacto nos Negócios (BIA) Nesta fase são aplicados os questionários cujos resultados geram o Relatório de Criticidade, Relatório de Inter- relacionamento e o Relatório BIA fornecendo o custo do interrompimento dos processos de negócios CRÍTICOS e VITAIS bem como o Custo da Recuperação dos mesmos. A BIA é feita buscando identificar os processos críticos que apoiam o negócio da organização, e qual impacto para o negócio caso as ameaças mapeadas venham a se concretizar.
  • 10. Calculo do Impacto  Impacto = (Relevância do Processo + Relevância do Ativo) 2  Relevância do Processo: Quão importante é o processo ao negócio da organização.  Relevância do Ativo: Importância do ativo no processo de negócio da organização.
  • 11. Fase 4 - Estratégia de Recuperação São analisadas as estratégias de recuperação e continuidade que serão adotadas e a necessidade de existência ou não de um site alternativo. Neste momento é gerado o Relatório de Estratégias.
  • 12. Fase 5 - Desenvolvimento dos Planos Nesta fase, são executadas as entrevistas de PAC, PCO e PRD. Como resultado serão descritos os Planos e o Programa que integram o PCN.
  • 13. PAC – PROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO DE CRISE Representa a garantia mais eficaz em termos de administração em situações adversas. O PAC relaciona o funcionamento das equipes (Recursos Humanos) antes, durante e depois da ocorrência do evento. Através deste Programa são definidas as ações no período de retorno a normalidade.
  • 14. PCO – PLANO DE CONTINUIDADE OPERACIONAL É composto por um conjunto de procedimentos previamente definidos, destinados a manter a continuidade dos processos e serviços vitais de uma organização, considerando-se a ausência de componentes que os suportem, devido à ocorrência de eventos previamente identificados e definidos. Através do PCO, os gestores dos processos de negócios saberão como agir na falta ou falha de algum componente que o suporte, garantindo a continuidade do processo de negócio reduzindo o impacto no negócio da empresa.
  • 15. PRD – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE DESASTRES Avalia a vulnerabilidade dos componentes que suportam os seus Processos de Negócios críticos diante de eventos, mapeando e planejando sua recuperação / restauração de acordo com a sua realidade. No PRD encontram-se detalhados ações relativas a site alternativo visando a continuidade dos negócios da empresa.
  • 16. Uma das atividades mais importantes da gestão de continuidade de negócios são os testes, através de testes é possível mensurar e identificar a real eficácia do plano de continuidade de negócios. Os testes e simulações também possibilitam uma manutenção e atualização adequada dos planos. Os testes devem ter uma periodicidade mínima de seis meses, buscando desvios ou procedimentos ineficientes no plano.
  • 17. Para um teste efetivo é necessário estabelecer um cenário de testes e definir qual tipo de teste será possível realizar e qual irá fornecer as evidências necessárias para uma auditoria. Dentre os tipos de testes destacam os seguintes: • STRUCTURED WALKTHROUGH • TABLETOP Veja a seguir a descrição dos tipos de testes citados acima.
  • 18. STRUCTURED WALKTHROUGH O tipo o mais básico de teste, ocorre em uma reunião onde a finalidade principal é assegurar que o pessoal crítico de todas as áreas está familiarizado com o PCN.
  • 19. TABLETOP É definido um cenário específico e executados os planos. Os objetivos principais são praticar a interação da equipe, as tomadas de decisão e habilidades para resolver o problema: Functional Testing: É realizado para testar funções específicas, geralmente voltados a teste de gerenciamento de crises e execução de procedimentos que envolvam pessoas. Full Scale: O tipo mais detalhado de teste. Com este teste, todo o ou a maioria dos planos são postos em ação. Os objetivos principais aqui são simular uma situação real de recuperação.
  • 21.  Formado em Análise de Sistemas  Pós-Graduado em Auditoria em T.I.  Gerente de TI da CLIOC – Coleção de Leishmania do Instituto Oswaldo Cruz – Fiocruz  Certificado em Gestão de Segurança da Informação e Gerenciamento de T.I. pela Academia Latino-Americana (Microsoft TechNet / Módulo Security) Carlos Henrique M. da Silva carloshenrique.85@globo.com