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I Encontro da Rede de Bibliotecas Escolares de Bragança
      “Leituras em Rede: inovação, acesso e inclusão social”

Bragança, 9 de março de 2013
Painel de boas práticas: Ideias com Mérito




ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES
                                                 2010/2011 e 2011/2012
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES
BE/CRE - ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES
Antecedentes que originam o projecto

 Projeto das Maletas Pedagógicas utilizadas em contexto de sala de aula
(Candidatura de Mérito 2006) e que tem por objetivo o desenvolvimento das práticas
de utilização dos recursos da BE/CRE em situações de ensino/aprendizagem e o
desenvolvimento, nesse ambiente, de competências de utilização da informação.

 Programa de formação de utilizadores, vocacionado para os alunos de todos os
anos, centrado nas literacias de informação e no bom uso das TIC, em contexto
educativo.

 Sessões de sensibilização e formação para professores.

 Utilização de ferramentas da web 2.0 no trabalho da BE/CRE, divulgando-as em
toda a comunidade: Blog, Delicious ….
Projecto das Maletas Pedagógicas - Candidatura de Mérito 2006
Diagnóstico da situação que originou o projecto
Apesar deste esforço, retiramos duas ilações fundamentais:

em primeiro lugar, que a receptividade para utilização das maletas pedagógicas se
verifica em momentos e situações restritas (realização de trabalhos de investigação,
sobretudo), constatando-se alguma resistência a uma utilização regular das mesmas.
Deste modo, a ligação à BE/CRE acaba por ser episódica, irregular e
descontinuada. Se as metodologias adoptadas pelos professores em contexto de
sala de aula não tiverem como pressuposto um papel ativo dos alunos, não resta
espaço para a integração da BE/CRE (ou resta um papel lateral) e para o
desenvolvimento de competências de informação.

Em segundo lugar, apesar do balanço muito positivo que fazemos das ações de
formação de utilizadores (e que é partilhado por alunos e professores), sentimos que
a sua realização é insuficiente e inconsequente se as práticas promovidas e as
competências sobre que incidem, não continuarem a ser trabalhadas, com
regularidade, e se não houver a sua assunção por parte de todos os docentes da
escola.
Diagnóstico da situação que originou o projecto

Auto-avaliação da BE/CRE – Pontos fortes:

 O reconhecimento por parte de um número crescente de docentes acerca da
importância da colaboração com a BE/CRE no desenvolvimento do seu trabalho.

 O balanço positivo, realizado pela maioria dos docentes, acerca das experiências
de colaboração realizadas com a BE/CRE e sobre o impacto do trabalho da BE/CRE
no desenvolvimento das competências dos alunos.

 A variedade da oferta de recursos disponibilizados pela BE/CRE, pensados e
organizados numa perspetiva de utilização em contexto de sala de aula.

 Os indicadores positivos que referenciam uma crescente utilização da BE/CRE,
dos seus espaços e dos seus recursos.
Diagnóstico da situação que originou o projecto


Auto-avaliação da BE/CRE - Debilidades:

 A permanência, apesar de alguns sinais de progresso, de um ethos educativo
muito individualista que dificulta a regularidade de práticas colaborativas entre a
BE/CRE e os docentes.

 A prevalência de metodologias de trabalho em sala de aula que não incorporam o
hábito de utilização regular da BE/CRE.

 A dificuldade de definir tempos de trabalho para, com regularidade, articular e
definir estratégias de colaboração entre a BE/CRE e os docentes.

 A reduzida utilização de algumas das propostas de atividades apresentadas.
Diagnóstico da situação que originou o projecto
Entre os professores

 a dificuldade/resistência a integrar a utilização da BE/CRE e dos seus recursos no
âmbito do desenvolvimento do currículo

 a ausência de práticas orientadas para o desenvolvimento de competências de
informação, na maior parte dos casos, transversais ao currículo

Entre os alunos

 a fragilidade – mesmo nos anos mais adiantados – de competências sólidas no
domínio das literacias de informação (pesquisa, localização, acesso, seleção,
tratamento e utilização da informação)

 a constância, a este nível, de hábitos inapropriados, como o recurso acrítico à web
(numa verdadeira wikipediodependência).
Diagnóstico da situação que originou o projecto

 Necessidade de repensar o estatuto e funções da BE.

 Necessidade de desenvolver novas práticas colaborativas entre a BE/CRE e os
docentes, incorporando novas metodologias de trabalho, definindo tempos e modos
de intervenção.

 Necessidade de desenvolver uma intervenção que responda ao impacto
que as tecnologias têm no acesso à informação e ao conhecimento.

 Reconhecimento de que não é profícuo trabalhar, em abstrato, as competências de
informação pelo que a forma ideal de realizar a formação de utilizadores neste âmbito
seria em contexto de trabalho ligado às disciplinas.

Mais do que disponibilizar informação, torna-se prioritário formar
utilizadores, desenvolver o sentido crítico e criar a consciência de que
não chega aceder à informação, sendo necessário desenvolver os
mecanismos que transformam essa informação em conhecimento.
Objectivos do projecto
Promover um novo modelo de trabalho da BE/CRE na sua articulação
com o currículo

Pretende-se ir mais longe do que uma simples cooperação ou coordenação do
trabalho entre a BE/CRE e os professores: Numa lógica integrada do currículo,
pretende-se planificar, desenvolver e avaliar as situações de aprendizagem que
têm propósitos comuns, valorizando a utilização crítica da informação em
contexto disciplinar e transdisciplinar, exercitando estas competências
transversais aos vários saberes disciplinares e fomentando hábitos de trabalho
e de estudo autónomos.

Este projeto visa dar um salto qualitativo nas práticas que a BE/CRE tem
desenvolvido, na sua relação com os docentes e no apoio ao currículo, mas
sobretudo na forma como a BE/CRE promove o desenvolvimento das
competências de informação dos alunos
Programa de Português

“A competência estratégica, transversal ao currículo, envolve saberes
procedimentais e contextuais (saber como se faz, onde, quando e com que meios) que
fazem do aluno um sujeito activo e progressivamente mais autónomo no processo de
construção das próprias aprendizagens. A escola deve proporcionar aos alunos
conhecimentos de processos de consulta e pesquisa em vários suportes
(incluindo a Internet); conhecimentos de processos .de organização da
informação (apontamentos por palavras-chave, frases curtas; resumo; esquemas
e mapas); conhecimentos de elaboração de ficheiros; conhecimentos sobre a
utilização de instrumentos de análise, processadores de texto e bases de dados,
correio electrónico e produção de registos áudio e vídeo.”
Programa de Filosofia

“iniciar ao conhecimento e utilização criteriosa das fontes de informação,
designadamente obras de referência e novas tecnologias e (...) à leitura crítica da
linguagem icónica (BD, pintura, fotografia) e audiovisual (cinema, televisão), tendo por
base instrumentos de descodificação e análise.”; no programa de Biologia e Geologia
afirma-se que “são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de
informação (…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização
de inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e
comunicação da informação”;
Programa de Física e Química

“As aulas deverão ser organizadas de modo a que os alunos nunca deixem de realizar
tarefas em que possam discutir pontos de vista, analisar documentos, recolher dados,
fazer sínteses, formular hipóteses, fazer observações de experiências, aprender a
consultar e interpretar fontes diversas de informação, responder a questões,
formular outras, avaliar situações, delinear soluções para problemas, expor ideias
oralmente e/ou por escrito.” e recomenda-se “o recurso às modernas tecnologias
(TIC) que constituem um excelente auxiliar neste domínio, tendo especial cuidado na
análise crítica da informação disponível, principalmente no que diz respeito à
correcção científica e terminológica e adequação aos alunos e aos fins a que se
destina.”.
Programa de História,

“pesquisar, de forma autónoma mas planificada, em meios diversificados, informação
relevante para assuntos em estudo, organizando-a segundo critérios de pertinência;
analisar fontes de natureza diversa, distinguindo informação, implícita e explícita,
assim como os respectivos limites para o conhecimento do passado; analisar textos
historiográficos, identificando a opinião do autor e tomando-a como uma interpretação
susceptível de revisão em função dos avanços historiográficos; utilizar as tecnologias
de informação e comunicação, manifestando sentido crítico na selecção
adequada de contributos” e acrescenta que “para que os alunos atinjam os
objectivos propostos e venham a evidenciar as competências consideradas
desejáveis, toda uma variedade de recursos e de actividades poderá ser mobilizada
pelo professor, no sentido de: incentivar e orientar a pesquisa individual em
suportes diversos, dentro e fora da sala de aula; estimular a organização e a
recolha de dados recorrendo, nomeadamente, às novas tecnologias.”
Programa de Biologia e Geologia

“são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de informação
(…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização de
inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e
comunicação da informação”;




Poderíamos acrescentar muitos outros exemplos de outras disciplinas
– Matemática, Geografia, Economia, Línguas Estrangeiras - em que
estas propostas são recorrentes
Programa de Formação
6 sessões – 1 por semana

1º Ano – 2010/2011:
• 3 Turmas de 12º Ano – Área de Projecto
• 7 Turmas de 10º Ano
     • 1 Biologia e Geologia
     • 1 Física e Química
     • 1 Filosofia
     • 1 História
     • 3 Área de Integração (Cursos Profissionais)

2º Ano – 2011/2012:
• 7 Turmas de 10º Ano
     • 1 Biologia e Geologia
     • 2 Filosofia
     • 1 História
     • 3 Área de Integração (Cursos Profissionais)
1ª Sessão

     Etapas            Tarefas                               Descrição
                 Apresentação do       Breve motivação e apresentação dos objectivos e da
                 Projeto                metodologia do Projeto
                 Reflexão sobre a      Debate acerca de questões ligadas à temática da
                 importância da         Informação: Evolução, suportes, acesso ….
                 informação no Séc.
                 XXI.
1 - Introdução
                 Sensibilização para   Apresentação de conceitos e ferramentas da web 2.0
                 a utilização das       Exemplificação de 1 ou 2 ferramentas
                 ferramentas da Web
                 2.0
                 Apresentação do       Apresentação e explicação do modelo Big 6
                 modelo Big6
Ihr Logo
2ª Sessão
                     Definição das   Organização dos trabalhos: definição de um plano
                     tarefas de       de trabalho, constituição de grupos, escolha de
                     trabalho         temas, cronograma.
                                      Definição do modelo de trabalho a utilizar
                                      (Trabalho de Pesquisa, Poster, Cartaz, PPoint….)
                     Questões        Reflexão/debate acerca das questões éticas na
2 – Estratégias de
                     éticas da        utilização da informação.
pesquisa de
                     utilização da
Informação
                     informação
                     Estabelecime    Reflexão sobre os diferentes tipos, fontes e
                     nto de           suportes de informação
                     estratégias de
                     pesquisa de
                     informação.
3ª Sessão

                      Estabelecim     Apresentação de técnicas de pesquisa: enunciação
2 – Estratégias de    ento de          de palavras-chave; pesquisa booleana; truncatura
pesquisa de           estratégias de
Informação            pesquisa de
                      informação.
                      Identificação   Exercício de localização, levantamento e
                      da informação    organização da informação, em diferentes suportes,
3 – Localização e
                      disponível em    disponível para cada trabalho
acesso à informação
                      diferentes
                      suportes
Ihr Logo
4ª Sessão

                      Leitura e      Interacção com a informação (leitura,
                      análise da      visualização, escuta da informação)
                      informação
                      Avaliação da   Exercício de avaliação sobre informação
4 – A utilização da   qualidade da    disponível na web
Informação            informação
                      Seleção da     Realização de exercícios de seleção da
                      informação      informação: tomar notas, elaborar resumos;
                      pretendida      preencher uma grelha; tratar dados estatísticos;
                                      elaborar cronologias, ou outros.
5ª Sessão

                    Sistematiza   Conclusão dos trabalhos com utilização da
                    ção da         informação reunida
                    informação     Preparação da apresentação final de acordo com
5 – Organização
                    selecionada    o modelo definido
e apresentação da
                    de acordo
Informação
                    com a
                    natureza da
                    tarefa
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6ª Sessão

                Reflexão sobre o    Apresentação, análise e discussão dos trabalhos
                trabalho realizado   produzidos
6 – Avaliação
                                     Preenchimento dos instrumentos de avaliação
                                     (Alunos e Docentes)
Materiais distribuídos aos alunos

 Guião de orientação das sessões de trabalho
 Guião Como elaborar um Plano de Trabalho
 Guião-Ficha de registo do trabalho
 Guião Como organizar um trabalho – O modelo Big 6
 Guião Tipos, fontes e suportes de informação
 Guião de orientação na web 2.0
 Guião Avaliar um sítio na web
 Guião Técnicas de pesquisa na web
 Guião Como elaborar um trabalho escrito
 Guião Como fazer um Poster
 Guião Como fazer um PPoint
 Guião Referências bibliográficas
 Guião Citações e Plágio
 Ficha de Avaliação

  http://poramaresoslivros.blogspot.pt/p/literacias-da-informacao.html
Conclusões
. Aspetos positivos

- a diversidade de disciplinas em que foi possível implementar o projecto
  e consequente variedade de temas trabalhados;

- a adesão positiva da maior parte dos alunos às propostas de trabalho e
  à metodologia do mesmo;

- a adesão dos professores à proposta de formação;

- A reflexão provocada na escola (C.P., Departamentos, Grupos) acerca
  de algumas práticas de trabalho;

- a incorporação progressiva das práticas propostas por um número
  crescente de professores e alunos.
Conclusões
. Aspetos menos conseguidos:

- A experiência em algumas turmas foi pouco conseguida;

- A enorme dificuldade que representa assumir a totalidade das sessões
  de formação, o que dificulta a intervenção;

- Alguma imaturidade e impreparação revelada por alunos de 10º ano, o
  que coloca dificuldades e questiona a necessidade de intervenção no 3º
  ciclo;

- O enraizamento muito profundo de práticas de trabalho pouco abertas
  ao espírito colaborativo.
Conclusões
- O cuidado no recrutamento dos professores intervenientes é um fator
  importante para o sucesso das intervenções;

- A planificação com os professores tem de ser permanente ao longo das
  intervenções;

- É indispensável a diferenciação da intervenção em cursos de
  prosseguimento de estudo e em cursos profissionais;

- A importância da componente de formação dos professores;

- A necessidade de autonomizar e alargar o âmbito de intervenção do
  projeto, centrando-o, por vezes, numa componente,

- A importância de continuidade e persistência.
FIM
       Obrigado
poramaresoslivros.blogspot.pt

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Apresentação Bragança

  • 1. I Encontro da Rede de Bibliotecas Escolares de Bragança “Leituras em Rede: inovação, acesso e inclusão social” Bragança, 9 de março de 2013 Painel de boas práticas: Ideias com Mérito ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES 2010/2011 e 2011/2012
  • 2.
  • 4. BE/CRE - ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES
  • 5.
  • 6. Antecedentes que originam o projecto  Projeto das Maletas Pedagógicas utilizadas em contexto de sala de aula (Candidatura de Mérito 2006) e que tem por objetivo o desenvolvimento das práticas de utilização dos recursos da BE/CRE em situações de ensino/aprendizagem e o desenvolvimento, nesse ambiente, de competências de utilização da informação.  Programa de formação de utilizadores, vocacionado para os alunos de todos os anos, centrado nas literacias de informação e no bom uso das TIC, em contexto educativo.  Sessões de sensibilização e formação para professores.  Utilização de ferramentas da web 2.0 no trabalho da BE/CRE, divulgando-as em toda a comunidade: Blog, Delicious ….
  • 7. Projecto das Maletas Pedagógicas - Candidatura de Mérito 2006
  • 8. Diagnóstico da situação que originou o projecto Apesar deste esforço, retiramos duas ilações fundamentais: em primeiro lugar, que a receptividade para utilização das maletas pedagógicas se verifica em momentos e situações restritas (realização de trabalhos de investigação, sobretudo), constatando-se alguma resistência a uma utilização regular das mesmas. Deste modo, a ligação à BE/CRE acaba por ser episódica, irregular e descontinuada. Se as metodologias adoptadas pelos professores em contexto de sala de aula não tiverem como pressuposto um papel ativo dos alunos, não resta espaço para a integração da BE/CRE (ou resta um papel lateral) e para o desenvolvimento de competências de informação. Em segundo lugar, apesar do balanço muito positivo que fazemos das ações de formação de utilizadores (e que é partilhado por alunos e professores), sentimos que a sua realização é insuficiente e inconsequente se as práticas promovidas e as competências sobre que incidem, não continuarem a ser trabalhadas, com regularidade, e se não houver a sua assunção por parte de todos os docentes da escola.
  • 9. Diagnóstico da situação que originou o projecto Auto-avaliação da BE/CRE – Pontos fortes:  O reconhecimento por parte de um número crescente de docentes acerca da importância da colaboração com a BE/CRE no desenvolvimento do seu trabalho.  O balanço positivo, realizado pela maioria dos docentes, acerca das experiências de colaboração realizadas com a BE/CRE e sobre o impacto do trabalho da BE/CRE no desenvolvimento das competências dos alunos.  A variedade da oferta de recursos disponibilizados pela BE/CRE, pensados e organizados numa perspetiva de utilização em contexto de sala de aula.  Os indicadores positivos que referenciam uma crescente utilização da BE/CRE, dos seus espaços e dos seus recursos.
  • 10. Diagnóstico da situação que originou o projecto Auto-avaliação da BE/CRE - Debilidades:  A permanência, apesar de alguns sinais de progresso, de um ethos educativo muito individualista que dificulta a regularidade de práticas colaborativas entre a BE/CRE e os docentes.  A prevalência de metodologias de trabalho em sala de aula que não incorporam o hábito de utilização regular da BE/CRE.  A dificuldade de definir tempos de trabalho para, com regularidade, articular e definir estratégias de colaboração entre a BE/CRE e os docentes.  A reduzida utilização de algumas das propostas de atividades apresentadas.
  • 11. Diagnóstico da situação que originou o projecto Entre os professores  a dificuldade/resistência a integrar a utilização da BE/CRE e dos seus recursos no âmbito do desenvolvimento do currículo  a ausência de práticas orientadas para o desenvolvimento de competências de informação, na maior parte dos casos, transversais ao currículo Entre os alunos  a fragilidade – mesmo nos anos mais adiantados – de competências sólidas no domínio das literacias de informação (pesquisa, localização, acesso, seleção, tratamento e utilização da informação)  a constância, a este nível, de hábitos inapropriados, como o recurso acrítico à web (numa verdadeira wikipediodependência).
  • 12. Diagnóstico da situação que originou o projecto  Necessidade de repensar o estatuto e funções da BE.  Necessidade de desenvolver novas práticas colaborativas entre a BE/CRE e os docentes, incorporando novas metodologias de trabalho, definindo tempos e modos de intervenção.  Necessidade de desenvolver uma intervenção que responda ao impacto que as tecnologias têm no acesso à informação e ao conhecimento.  Reconhecimento de que não é profícuo trabalhar, em abstrato, as competências de informação pelo que a forma ideal de realizar a formação de utilizadores neste âmbito seria em contexto de trabalho ligado às disciplinas. Mais do que disponibilizar informação, torna-se prioritário formar utilizadores, desenvolver o sentido crítico e criar a consciência de que não chega aceder à informação, sendo necessário desenvolver os mecanismos que transformam essa informação em conhecimento.
  • 13. Objectivos do projecto Promover um novo modelo de trabalho da BE/CRE na sua articulação com o currículo Pretende-se ir mais longe do que uma simples cooperação ou coordenação do trabalho entre a BE/CRE e os professores: Numa lógica integrada do currículo, pretende-se planificar, desenvolver e avaliar as situações de aprendizagem que têm propósitos comuns, valorizando a utilização crítica da informação em contexto disciplinar e transdisciplinar, exercitando estas competências transversais aos vários saberes disciplinares e fomentando hábitos de trabalho e de estudo autónomos. Este projeto visa dar um salto qualitativo nas práticas que a BE/CRE tem desenvolvido, na sua relação com os docentes e no apoio ao currículo, mas sobretudo na forma como a BE/CRE promove o desenvolvimento das competências de informação dos alunos
  • 14. Programa de Português “A competência estratégica, transversal ao currículo, envolve saberes procedimentais e contextuais (saber como se faz, onde, quando e com que meios) que fazem do aluno um sujeito activo e progressivamente mais autónomo no processo de construção das próprias aprendizagens. A escola deve proporcionar aos alunos conhecimentos de processos de consulta e pesquisa em vários suportes (incluindo a Internet); conhecimentos de processos .de organização da informação (apontamentos por palavras-chave, frases curtas; resumo; esquemas e mapas); conhecimentos de elaboração de ficheiros; conhecimentos sobre a utilização de instrumentos de análise, processadores de texto e bases de dados, correio electrónico e produção de registos áudio e vídeo.”
  • 15. Programa de Filosofia “iniciar ao conhecimento e utilização criteriosa das fontes de informação, designadamente obras de referência e novas tecnologias e (...) à leitura crítica da linguagem icónica (BD, pintura, fotografia) e audiovisual (cinema, televisão), tendo por base instrumentos de descodificação e análise.”; no programa de Biologia e Geologia afirma-se que “são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de informação (…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização de inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e comunicação da informação”;
  • 16. Programa de Física e Química “As aulas deverão ser organizadas de modo a que os alunos nunca deixem de realizar tarefas em que possam discutir pontos de vista, analisar documentos, recolher dados, fazer sínteses, formular hipóteses, fazer observações de experiências, aprender a consultar e interpretar fontes diversas de informação, responder a questões, formular outras, avaliar situações, delinear soluções para problemas, expor ideias oralmente e/ou por escrito.” e recomenda-se “o recurso às modernas tecnologias (TIC) que constituem um excelente auxiliar neste domínio, tendo especial cuidado na análise crítica da informação disponível, principalmente no que diz respeito à correcção científica e terminológica e adequação aos alunos e aos fins a que se destina.”.
  • 17. Programa de História, “pesquisar, de forma autónoma mas planificada, em meios diversificados, informação relevante para assuntos em estudo, organizando-a segundo critérios de pertinência; analisar fontes de natureza diversa, distinguindo informação, implícita e explícita, assim como os respectivos limites para o conhecimento do passado; analisar textos historiográficos, identificando a opinião do autor e tomando-a como uma interpretação susceptível de revisão em função dos avanços historiográficos; utilizar as tecnologias de informação e comunicação, manifestando sentido crítico na selecção adequada de contributos” e acrescenta que “para que os alunos atinjam os objectivos propostos e venham a evidenciar as competências consideradas desejáveis, toda uma variedade de recursos e de actividades poderá ser mobilizada pelo professor, no sentido de: incentivar e orientar a pesquisa individual em suportes diversos, dentro e fora da sala de aula; estimular a organização e a recolha de dados recorrendo, nomeadamente, às novas tecnologias.”
  • 18. Programa de Biologia e Geologia “são valorizados os conteúdos procedimentais relativos à aquisição de informação (…), interpretação de informação (…), análise de informação e realização de inferências (…) compreensão e organização conceptual da informação e comunicação da informação”; Poderíamos acrescentar muitos outros exemplos de outras disciplinas – Matemática, Geografia, Economia, Línguas Estrangeiras - em que estas propostas são recorrentes
  • 19. Programa de Formação 6 sessões – 1 por semana 1º Ano – 2010/2011: • 3 Turmas de 12º Ano – Área de Projecto • 7 Turmas de 10º Ano • 1 Biologia e Geologia • 1 Física e Química • 1 Filosofia • 1 História • 3 Área de Integração (Cursos Profissionais) 2º Ano – 2011/2012: • 7 Turmas de 10º Ano • 1 Biologia e Geologia • 2 Filosofia • 1 História • 3 Área de Integração (Cursos Profissionais)
  • 20. 1ª Sessão Etapas Tarefas Descrição Apresentação do Breve motivação e apresentação dos objectivos e da Projeto metodologia do Projeto Reflexão sobre a Debate acerca de questões ligadas à temática da importância da Informação: Evolução, suportes, acesso …. informação no Séc. XXI. 1 - Introdução Sensibilização para Apresentação de conceitos e ferramentas da web 2.0 a utilização das Exemplificação de 1 ou 2 ferramentas ferramentas da Web 2.0 Apresentação do Apresentação e explicação do modelo Big 6 modelo Big6
  • 22. 2ª Sessão Definição das Organização dos trabalhos: definição de um plano tarefas de de trabalho, constituição de grupos, escolha de trabalho temas, cronograma. Definição do modelo de trabalho a utilizar (Trabalho de Pesquisa, Poster, Cartaz, PPoint….) Questões Reflexão/debate acerca das questões éticas na 2 – Estratégias de éticas da utilização da informação. pesquisa de utilização da Informação informação Estabelecime Reflexão sobre os diferentes tipos, fontes e nto de suportes de informação estratégias de pesquisa de informação.
  • 23. 3ª Sessão Estabelecim Apresentação de técnicas de pesquisa: enunciação 2 – Estratégias de ento de de palavras-chave; pesquisa booleana; truncatura pesquisa de estratégias de Informação pesquisa de informação. Identificação Exercício de localização, levantamento e da informação organização da informação, em diferentes suportes, 3 – Localização e disponível em disponível para cada trabalho acesso à informação diferentes suportes
  • 25. 4ª Sessão Leitura e Interacção com a informação (leitura, análise da visualização, escuta da informação) informação Avaliação da Exercício de avaliação sobre informação 4 – A utilização da qualidade da disponível na web Informação informação Seleção da Realização de exercícios de seleção da informação informação: tomar notas, elaborar resumos; pretendida preencher uma grelha; tratar dados estatísticos; elaborar cronologias, ou outros.
  • 26. 5ª Sessão Sistematiza Conclusão dos trabalhos com utilização da ção da informação reunida informação Preparação da apresentação final de acordo com 5 – Organização selecionada o modelo definido e apresentação da de acordo Informação com a natureza da tarefa
  • 28. 6ª Sessão Reflexão sobre o Apresentação, análise e discussão dos trabalhos trabalho realizado produzidos 6 – Avaliação Preenchimento dos instrumentos de avaliação (Alunos e Docentes)
  • 29. Materiais distribuídos aos alunos  Guião de orientação das sessões de trabalho  Guião Como elaborar um Plano de Trabalho  Guião-Ficha de registo do trabalho  Guião Como organizar um trabalho – O modelo Big 6  Guião Tipos, fontes e suportes de informação  Guião de orientação na web 2.0  Guião Avaliar um sítio na web  Guião Técnicas de pesquisa na web  Guião Como elaborar um trabalho escrito  Guião Como fazer um Poster  Guião Como fazer um PPoint  Guião Referências bibliográficas  Guião Citações e Plágio  Ficha de Avaliação http://poramaresoslivros.blogspot.pt/p/literacias-da-informacao.html
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Conclusões . Aspetos positivos - a diversidade de disciplinas em que foi possível implementar o projecto e consequente variedade de temas trabalhados; - a adesão positiva da maior parte dos alunos às propostas de trabalho e à metodologia do mesmo; - a adesão dos professores à proposta de formação; - A reflexão provocada na escola (C.P., Departamentos, Grupos) acerca de algumas práticas de trabalho; - a incorporação progressiva das práticas propostas por um número crescente de professores e alunos.
  • 35. Conclusões . Aspetos menos conseguidos: - A experiência em algumas turmas foi pouco conseguida; - A enorme dificuldade que representa assumir a totalidade das sessões de formação, o que dificulta a intervenção; - Alguma imaturidade e impreparação revelada por alunos de 10º ano, o que coloca dificuldades e questiona a necessidade de intervenção no 3º ciclo; - O enraizamento muito profundo de práticas de trabalho pouco abertas ao espírito colaborativo.
  • 36. Conclusões - O cuidado no recrutamento dos professores intervenientes é um fator importante para o sucesso das intervenções; - A planificação com os professores tem de ser permanente ao longo das intervenções; - É indispensável a diferenciação da intervenção em cursos de prosseguimento de estudo e em cursos profissionais; - A importância da componente de formação dos professores; - A necessidade de autonomizar e alargar o âmbito de intervenção do projeto, centrando-o, por vezes, numa componente, - A importância de continuidade e persistência.
  • 37. FIM Obrigado poramaresoslivros.blogspot.pt