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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV
COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS
JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO
ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL
Conceição do Coité
2012
JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO
ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL
Monografia apresentada à Universidade do Estado
da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV,
como requisito final para obtenção do Grau de
Licenciatura em Letras - Inglês.
Orientador: Prof. Raulino Batista Figueiredo Neto
Conceição do Coité
2012
JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO
ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL
Monografia apresentada à Universidade do Estado
da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV,
como requisito final para obtenção do Grau de
Licenciatura em Letras - Inglês.
Orientador: Prof. Raulino Batista Figueiredo Neto
Aprovado em ________/ ________/ _______
Banca examinadora
Raulino Batista Figueiredo Neto – Orientador
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
_________________________________________
Neila Maria Oliveira Santana
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
_________________________________________
Fernando Sodré
Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV
CONCEIÇÃO DO COITÉ
2012
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me curado de um problema cardíaco, me
possibilitando, assim, o cumprimento dos meus objetivos, entre eles, o de cursar e
me formar nesta instituição. Agradeço muito a minha família em especial a minha
mãe, que sempre me deu forças com suas crenças de que seu filho era uma pessoa
capaz de lutar e vencer. Minha noiva Doralice Oliveira, por toda paciência e ajuda
durante as intermináveis noites de pesquisa e escrita. Agradeço a todos os amigos,
assim como todos meus colegas de curso e professores, em especial ao meu
professor e orientador Raulino Batista Figueiredo Neto, que sempre foi fonte de
inspiração para seguir a profissão de professor de língua Inglesa, e que ao fim dessa
jornada foi de suma importância para a finalização do trabalho de conclusão de
curso. Agradeço também a todos os funcionários dessa instituição. Muito obrigado a
todos vocês.
Faz-se necessária a incorporação de culturas e relações
interculturais como forma de inclusão e cooperação dos
participantes do processo de aprendizagem [...]
Mendes
RESUMO
O presente trabalho busca fazer uma análise do uso da interculturalidade por parte
dos professores de LI como ferramenta norteadora para um ensino significativo da
língua Inglesa, e havendo essa abordagem, como os alunos reagem diante de tais
colocações. A interculturalidade busca um ensino pautado no respeito entre diversas
culturas, idealizando um aluno consciente de seu papel na sociedade. O trabalho
tem como objetivo, buscar viabilizar o ensino de LI através da interculturalidade. A
metodologia aqui utilizada foi uma pesquisa etnográfica com o uso de questionários
e observações das aulas de língua Inglesa com o intuito de conhecermos o atual
estágio do ensino de LI. Os resultados obtidos após pesquisa serão demonstrados e
então faremos uma análise da posição de professores e alunos a respeito dos
materiais instrucionais utilizados nas instituições pesquisadas. Em suma o trabalho
busca propiciar uma reflexão do ensino aprendizagem sobe o viés da
interculturalidade.
Palavras – chaves: Interculturalidade. Ensino. Aprendizagem.
ABSTRACT
The present paper, aims to analyze the use of interculturality by the teachers of
English, as a main implement to teaching English language. Through this approach,
we will investigate how students face these conditions. Interculturality, is a way of
teaching based on the diversity of cultures, idealizing a conscious learner about their
roles in the society. The study aims at promoting the English language teaching
through an intercultural approach. The methodology used here was an ethnographic
research using some questionnaires and some observation of English classes, with
the purpose of unveiling the present stage of the teaching /learning in the English
language. The results generated after this research will be shown and then we will
seek to carry out an analysis on the position of teachers and students concerning the
materials used at school. To sum it up, This paper seeks for a debate about teaching
and learning through the lenses of interculturality.
Keys- words – Interculturality. Teaching. Learning.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÂO 09
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
2.1O Inglês como língua franca 11
2.2Docência e discência a margem da interculturalidade 12
2.3Livro didático; o ponto chave para o ensino intercultural 15
3 METODOLOGIA 18
3.1 Descrições do sujeito 18
3.2Locais da pesquisa 18
3.3Questionários utilizados na pesquisa 19
3.4Procedimentos de análise
4 ANÁLISE DE DADOS 21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
REFERÊNCIAS 26
9
1 INTRUDUÇÃO
A interculturalidade é sem sombra de dúvidas uma ferramenta poderosa para
o devido acolhimento dos novos falantes da língua Inglesa, ela pode entre outras
coisas, mostrar para o aluno a interação cultural como fortalecimento das relações
entre os povos. A ideia de um ensino pautado no respeito e na tolerância para com o
outro, pode ser um alento para aqueles que buscam conhecimento através de um
novo idioma, mas, que alimentava suspeitas e medos de torna-se aculturado,
engolido pela cultura do outro, e assim, perder sua própria identidade cultural,
devido a um discurso monocultural abordado por muitos professores no ensino de
LI. Sendo assim, o trabalho se justifica por buscar e apresentar essa ideia do ensino
alicerçado no viés intercultural, objetivando verificar a participação dos professores
da língua Inglesa e dos materiais instrucionais utilizados nas escolas na criação de
aprendizes capazes de conhecer e lidar com novas culturas.
Essa perspectiva intercultural busca uma transformação na forma de agir dos
professores de LI. Busca-se também uma maior aceitação por parte dos alunos além
de garantir-lhes uma inserção nos diversos contextos com os quais ele não está
habituado. Mendes (apud FENNES; HAPGOOD, 1997), indivíduos de culturas
diferentes podem compartilhar de conhecimentos ajudando-se mutuamente
respeitando suas diferenças e que esse encontro não está fadado ao fracasso.
Diante dessa consideração podemos então nos valer do discurso intercultural,
promovendo essa ideia de cooperação mútua entre falantes que representam
culturas distintas.
O caminho para o aprendizado realmente significativo é o único objetivo
daqueles que, atribuem à interculturalidade essa capacidade de transformação do
individuo passivo, em um aprendiz atuante e confiante na sua capacidade de
aprender e ensinar sem agredir e sem corroborar com a agressão alheia. A
liberdade é o desejo de todos aqueles que buscam conhecer e usufruir uma nova
língua, e é daí que vem a urgente necessidade de aceitação por parte das
instituições da produção realizada por seus alunos, e que, estes podem usar a
língua estrangeira sem imergir na cultura dos falantes dessa língua. Por sua vez é
necessário que os alunos, tenham a consciência de que estão adquirindo
conhecimento de um novo idioma e que é necessário conhecer a cultura que
envolve esse idioma, haja vista que esses elementos são indissociáveis.
10
O trabalho se inicia fazendo um levantamento do atual estágio da língua
Inglesa e como essa se tornou a língua franca dos nossos dias. O trabalho busca
analisar a posição dos professores diante dessa demanda da utilização da
intercuturalidade no ensino de língua estrangeira. Por último vamos verificar a
aceitação por parte dos alunos em relação ao material instrucional utilizado nas
escolas aqui estudadas, ao passo que buscamos entender até que ponto esses
materiais podem contribuir para a aculturação dos aprendizes. Tudo isso se valendo
das pesquisas realizadas através dos questionários aplicados nas escolas com
alunos e professores, assim como, as observações das aulas de LI que nos
propiciaram um maior contato e conhecimento do atual estágio do
ensino/aprendizagem da língua Inglesa.
11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste primeiro capítulo, verificaremos a esfera de importância a que
ascendeu a língua Inglesa e porque ela se tornou a língua franca dos dias
atuais. A língua Inglesa tornou-se uma ferramenta de comunicação inigualável
capaz de transpor barreiras, estabelecendo uma comunicação comum aos
mais variados povos e culturas.
2.1 Inglês como língua franca
A expansão da língua Inglesa, em escala planetária, se torna cada dia
mais evidente nos mais variados contextos. Esse crescimento, no entanto,
também trás algumas controvérsias. Segundo Brown (2007) o chamado “World
English” criou a ideia de que cada lugar deve buscar seu jeito de falar Inglês,
ele cita que aprendizes indianos não buscam uma nova cultura, eles não
querem se expressar oralmente como imitadores dos falantes do “1
Inner
circle”¹ Brown (2007, p. 205) revela que é um momento onde o Inglês é falado
de diferentes formas e visto distintamente pelos novos falantes e que esse
modo diferente de se expressar, é aceitável e considerado como legitimo, mais
do que isso, ele nos revela que a forma de ensinar a língua Inglesa vem se
transformando ao longo do tempo. Os professores de LI buscam mostrar para
os alunos outras vantagens que se sobrepõem ao ato de soar como um nativo
do Inner circle. Por esta razão, o trabalho busca analisar como as variantes do
idioma vêm sendo tratadas e estudadas, em instituições de ensino de LI e
escolas particulares. Para chegarmos a uma maior compreensão no que diz
respeito ao ensino de Língua Inglesa é preciso entender o seu processo de
expansão e as mudanças que se refletiram, sobretudo, na forma como essa
língua é ensinada/aprendida ao redor do mundo.
O inglês se difundiu de tal forma que, mesmo países como França,
Espanha, Brasil, Portugal, que possuem idiomas fortes e bem difundidos
sentem-se compelidos a adotar a Língua inglesa como língua de comunicação
1
Inner circle,que segundo Huston e Oakey (2010, p. 89), se refere principalmente a Inglaterra e aos
Estados Unidos
12
comum. Por esta razão, a grande parte dos falantes dessa língua não são
nativos. Segundo Nerriére (2011):
Apenas 12% de todo o mundo têm o Inglês como língua materna, e que 4%
da comunicação internacional ocorre entre falantes nativos de diferentes
nações da língua Inglesa norte- americanos e australianos, por exemplo,
sendo assim, afirma o autor, 96% da comunicação internacional em inglês é
produzida com pelo menos um dos interlocutores não nativo. (p. 17)
Para a grande maioria das pessoas, o ato de aprender uma segunda língua,
por si só, amplia nossa visão de mundo, traz novas expectativas além de
possibilitar, em meio ao contexto de globalização no qual vivemos uma
ascensão pessoal e profissional, a qual se processa à medida que nos
utilizamos desta língua planetária. Assim, reconhecendo que essa é a mais
forte e difundida ferramenta para a comunicação mundial, agora nos resta
refletir acerca do fenômeno em questão e lançar mão de instrumentos que
venham a contribuir para a consolidação da Língua Inglesa nos contextos de
ensino-aprendizagem em que ela é trabalhada. Nesse sentido, e levando em
consideração o fundamental aspecto cultural presente em nossas práticas
linguísticas, torna-se fundamental a adoção de uma visão que seja
caracterizada por uma aprendizagem intercultural, a qual se define como
sendo a busca do equilíbrio e do conhecimento em relação ao outro,
valorizando o que é próprio de seu sistema lingüístico-cultural, mas tornando-
se também sensível e tolerante para com a novidade trazida pela Língua
Inglesa nos seus mais variados aspectos. Segundo Mendes (2007), faz-se
necessária a incorporação de culturas e relações interculturais como forma de
inclusão e cooperação dos participantes do processo de aprendizagem.
2.2 O papel do professor na criação da identidade intercultural
Nesse segundo capitulo, o trabalho volta-se para os agentes mais
importantes do processo de reconhecimento da interculturalidade como um
sólido caminho para o aprendizado, baseado no respeito ao outro, na cultura
do outro.
13
O professor, que juntamente com seu alunado, vem buscando o verdadeiro
significado do aprendizado socialmente útil. O professor é esse agente e pode
ser uma peça chave para a criação da consciência intercultural em cada
aprendiz.
Mendes afirma que é preciso adotar uma perspectiva intercultural,
promovendo integrações e o respeito á diversidade dos povos. Segundo
Mendes essa perspectiva tem como objetivo a mudança de foco e
consequentemente uma mudança de postura por parte dos professores
incorporando aspectos culturais à suas praticas pedagógicas. Segundo
Mendes (apud FENNES; HAPGOOD, 1997), indivíduos de culturas diferentes
podem compartilhar de conhecimentos ajudando-se mutuamente, respeitando
suas diferencias e que esse encontro não está fadado ao fracasso.
Havendo falantes de língua inglesa em diferentes partes do globo, é de
se esperar que cada falante venha a incrementar e criar formas curiosas de
utilizar a referida língua-alvo. Assim, entende se que esses novos contornos
dados à Língua Inglesa, principalmente, nos aspectos relacionados à
pronúncia e vocabulário, representam uma importante manifestação das
culturas locais/regionais na Língua Inglesa. É diante da importância das
culturas locais, e do trabalho com o ensino da Língua Inglesa, que
observamos a necessidade de entender o processo de aprendizagem dessa
língua alvo, como algo que esteja situado num processo que seja sensível e
socialmente significativo para os sujeitos dessa aprendizagem.
Portanto o trabalho intercultural pode, entre outras coisas, promover
uma espécie de bilinguismo aditivo que segundo Lambert (1977), é um Tipo
de bilinguismo que se caracteriza pela aquisição de duas línguas socialmente
reconhecidas como úteis.
A interação e a sensibilidade para as diferenças culturais tornam-se o
principal veículo para uma aprendizagem verdadeiramente significativa.
Sendo assim, as instituições de ensino, escolas públicas e professores,
assim como todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem de LI,
necessitam entender e divulgar uma consciência de liberdade do uso da língua,
sem necessariamente imergirem-se na cultura dos falantes nativos de um único
lugar. Os alunos por sua vez, aprendem que o idioma é rico em diversidade e
que pode ser estudado e aprendido de formas diferentes. Haja vista que
14
quando pensamos que o inglês é mundial, vem à ideia de que seria impossível
conhecer ou imitar todos os aspectos da língua inglesa, limitando-se a um
centro dominador. Não seria justo nem útil privilegiar apenas as vertentes,
americana ou, britânica, uma vez que a LI é uma língua mais utilizada por não
nativos, do que por nativos.
Diante dessa realidade, compreende-se que o ensino baseado na
interculturalidade, diferentemente de um ensino baseado apenas na cultura dos
países hegemônicos que a utilizam, visa à formação de um sujeito participativo
e envolvido com o mundo em que vivemos, atuando de forma significativa para
o desenvolvimento de uma aprendizagem crítica e socialmente engajada, com
a interação e cooperação para com todos, não importando a que cultura o outro
pertence. Segundo Papp (s/d, p.02) do departamento de linguagem e
linguística Inglesa da universidade de Miskolc na Hungria, o papel do inglês na
comunicação internacional, é real e por isso, nações vêm adotando medidas
para o aprimoramento do ensino aprendizagem dessa língua, ela cita que a
China oferece inglês nas suas escolas públicas para as crianças a partir dos
três anos de idade, isso só demonstra o quanto os Chineses buscam a
interação com outros povos porque sabem que isso é importante para sua
nação.
Segundo Walesko (apud PADILHA, 2004, p. 14), a interculturalidade pode
contribuir para “superar tanto a atitude de medo quanto a indiferença em
relação à tolerância para com o outro, construindo uma disponibilidade positiva
da pluralidade social e cultural.” Porque quem adquire uma nova língua, tem
então, a consciência de que busca conhecer uma nova cultura, porém,
mantendo e respeitando a sua cultura de origem reconhecendo-a tão
importante quanto qualquer outra. Os agentes dessa consciência são os
professores e esses devem levar para os alunos não somente a uma
competência comunicativa mais a capacidade de agir conscientemente na
sociedade. Walesko (2006 apud JORDAO, 2004).
[...] o sujeito que aprende uma língua estrangeira aprende também
que sua identidade nacional não é a única possível; nem a melhor. É
crucial que o professor de LE tenha ciência de seu papel de
educador, que contribui para a formação dos futuros cidadãos do
mundo e não apenas de transmissor de um sistema meramente
linguístico, sem função social (p.31).
15
Sabemos que é um desafio para professores criar uma cultura de ensino
baseado nos pilares da interculturalidade, sendo necessário, portanto, uma
conscientização prévia por parte de todos, e que conhecer a cultura do outro é,
na verdade conhecer-se melhor, comparando o que é semelhante e
reconhecendo o diferente, valorizando, desse modo, ambas as culturas. Sendo
assim, a conscientização de professores para a inserção de aulas e discursos
voltados para o conhecimento de uma nova cultura é benéfico para os alunos.
Walesko (2006) afirma que, existem equívocos de grande parte dos
professores de Língua, especialmente a língua Inglesa. Segundo a autora, os
professores creem que ensinar a margem da interculturalidade é simplesmente
propor atividades contemplando aspectos culturais de um determinado lugar,
Walesco, (2006, p.31), afirma que, muitos professores ainda negligenciam a
importância da reflexão intercultural como meio de desenvolver a competência
comunicativa.
2.3 Material instrucional; um aliado para o ensino intercultural
Este terceiro capitulo visa uma análise sobre o material utilizado no
ensino de LI e como este vem sendo trabalhado por parte dos professores de
língua Inglesa. Busca-se então, a valorização de um material inter cultural,
levando os alunos a perceber a diversidade do Inglês. O material didático é
uma ferramenta de suma importância para o professor de LI. Segundo
Carvalho (2006), o material didático carrega toda a cultura da língua a ser
estudada e que por isso, o professor deve estar atento para a utilização do
mesmo, pois, ele pode influenciar na visão do aprendiz para com os falantes da
língua alvo.
Tendo em vista a pluralidade da língua inglesa no cenário atual,
entendemos que não há mais espaço para privilegiar somente os países onde
o inglês é língua materna. O aluno, diante de um material instrucional alinhado
à perspectiva intercultural e portador de diferentes vozes lingüístico-culturais e
sotaques, aprende que seu Inglês será aceitável para a comunicação global e
que conhecer uma nova cultura através do material e do discurso intercultural
promovido pelo professor em sala lhe dará a oportunidade de reflexão em torno
das culturas diversas e de sua própria cultura.
16
Carvalho (2006 apud Alvarez, 200 p.5): assim se posiciona com relação a
essa interação cultural a favor da interculturalidade no ensino/ aprendizagem
de LI.
Ao relacionar a cultura nativa e a cultura-alvo, promovem-se contatos de
confrontos, por meio da análise de valores, da interpretação e da
recepção de significados desses valores, o que desenvolve a
capacidade de avaliar essa nova cultura, tentando-se aproximar e
inserir nela.
O material didático tem grande influência na inserção da consciência
intercultural para o aluno, e a utilização por parte do professor deve ser feita
com competência, analisando a autenticidade dos textos, pois, trata-se de uma
ferramenta importante para o aluno e este pretende se reconhecer no texto
fazendo ligações com sua realidade e a realidade do mundo atual. O material
que possui diálogos com nativos interagindo somente com outros nativos, pode
dar a ideia de isolamento da língua, sendo a língua global, como é o caso do
Inglês, não há espaço para privilégios de uma única cultura ou pronúncia
padrão, uma vez que essa língua passa a ser de todos. Segundo Evans e John
(1998) o material didático tem um papel crucial na exposição do aprendiz à
língua alvo. Os referidos autores ainda afirmam e que esse material deve
apresentar uma linguagem real. Os autores citam jornais e revistas como uma
fonte de material rico em informação, e que podem contribuir decisivamente
para o êxito na aprendizagem de intercultural da língua-alvo. (isso quando
aborda assuntos globalizados), ou seja, é de grande importância a utilização
por parte do professor de um material contextualizado abordando assuntos do
dia a dia do aluno e acima de tudo, com aspectos culturais múltiplos, dando
assim a oportunidade do enriquecimento cultural para o aluno. Em relação à
questão do material didático assim se posiciona Walesko (2006 apud
ALPTEKIN, 2002),
A maioria dos materiais didáticos para o ensino de LE que se
fundamentam na Abordagem Comunicativa apresenta “modelos” de
comportamento a serem seguidos e a maioria dos diálogos
apresentados ocorre entre falantes nativos.
17
Sendo assim, percebe-se é uma disparidade se levarmos em conta a
realidade da língua Inglesa, pois se trata de um instrumento de comunicação
de varias culturas, porém, os materiais didáticos ainda não acompanham a
ideia de um ensino intercultural. Segundo Walesko (2006) é necessário uma
redefinição das praticas pedagógicas, visando alem dos aspectos linguísticos
que envolvem um idioma, é necessário a imersão de valores interculturais. De
acordo com Brown, (2007) cultura é uma maneira de viver, de sentir e de
pensar O autor cita John Done, o qual escreveu que nenhum homem é uma
ilha, somos parte de um todo. No ensino aprendizagem observa-se a
necessidade da imersão intercultural valorizando a nossa cultura sem
desprezar a cultura do outro. O ensino intercultural visa o não isolamento,
sendo necessária então a utilização de um material didático que aborde a
cultura estrangeira assim como a cultura do aluno.
18
3 METODOLOGIA
3.1 Descrições do sujeito
Os agentes envolvidos na nossa pesquisa se dividem em dois grupos,
docentes e discentes de duas instituições distintas na cidade de Serrinha, os alunos
que participaram da pesquisa são estudantes do primeiro ano do ensino médio,
quatro garotas e quatro garotos que estudam no turno vespertino, os alunos da
escola E1 que é uma instituição particular, fazem parte desta mesma instituição
desde o sexto ano letivo e com idades que variam dos 15 – 16 anos, alunos que
revelaram ter uma vida de qualidade com condições de frequentar boas escolas
inclusive escolas de idiomas de renomes, tendo também boas perspectivas de
segurança familiar para o futuro nos estudos assim como na profissão que cada um
venha a escolher. Já os alunos da escola E2 que é uma escola estadual revelaram
que sentem certa pressão por parte da necessidade de colocação no mercado de
trabalho precocemente para poder ajudar no orçamento familiar, esses alunos não
tem condições de aprimorar os estudos em escolas de idiomas ou cursos de
informática, sendo assim, os estudos não é tão fácil para eles que tem a faixa etária
um pouco alta para alunos do primeiro ano do ensino médio. Com relação a língua
Inglesa eles revelaram que sabem da importância de adquirir o novo idioma mas que
o contato tardio com a língua estrangeira devido ao histórico de estudos em escolas
publicas fizeram o estudo de novos idiomas quase inalcançável para eles.
Os docentes da escola particular e que participaram da pesquisa trata-se de
um homem e uma mulher, os quais somam alguns anos de serviço na escola aqui
analisada, os professores mostraram-se interessados no tema da pesquisa e
buscaram colaborar com bastante entusiasmo para o andamento das pesquisas.
Ambos são formados pela Universidade estadual da Bahia em letras com
licenciatura em língua Inglesa e literaturas.
3.2 Locais da pesquisa
A pesquisa foi realizada em duas instituições da cidade de Serrinha, uma escola
particular e uma pública, a escola que vamos identificar como E1 da cidade de
Serrinha é uma instituição privada que oferece cursos que vão da pré-escola até o
19
terceiro ano do ensino médio. O ensino da língua Inglesa nesta escola é iniciado já
no primeiro ano, as crianças que estudam nesta escola chegam ao fundamental I e II
com alguns anos de contato com o Inglês. Localizada em uma área privilegiada da
cidade a instituição é vista como uma grande escola, com bons educadores além de
ser considerada tradicional, haja vista a escolha de muitos pais pelo ensino da
mesma, a qual concentra um grande número de alunos de classe média. Nesta
escola houve a participação de dois alunos e dois professores um homem e uma
mulher.
A segunda escola pesquisada é uma instituição estadual que atende alunos
do ensino fundamental II e ensino médio. Os alunos que participaram da pesquisa
foram dois alunos, eles participaram com bastante atenção e colaboração para o
estudo da utilização do discurso intercultural ou da falta dele. A referida instituição é
muito tradicional na cidade de Serrinha com mais de 60 anos de serviços. A
instituição se orgulha de ter formado os habitantes mais ilustres da cidade, doutores,
advogados e principalmente os prefeitos e governadores que por lá passaram e que
governam ou governaram até pouco tempo a cidade de Serrinha.
3.3 Questionários utilizados na pesquisa
Os questionários foram entregues para alunos e professores em uma data
previamente instituída pelo entrevistador e foi dado então, um prazo de uma semana
para que os envolvidos retornassem com os questionários e as respostas. O
questionário utilizado na pesquisa foi constituído por oito perguntas direcionadas aos
professores de LI e seis perguntas para os estudantes. Foram elaboradas perguntas
simples com o intuito de observar como o processo do ensino da língua Inglesa vem
ocorrendo e como isso é percebido no discurso dos participantes. Tal percepção se
deu a partir das observações em torno de suas analises a respeito da difusão da
língua Inglesa como língua franca dos nossos dias. Além disso, foi possível
compreender mais aprofundadamente como se dá o discurso intercultural em sala
de aula e como é feita a articulação com o material instrucional utilizado pelas
instituições aqui citadas.
As perguntas utilizadas nos questionários foram elaboradas com a intenção
de observar os agentes envolvidos no ensino/ aprendizagem da língua Inglesa, ou
seja, alunos e professores, a respeito do uso do discurso intercultural tanto dos
professores como dos materiais instrucionais utilizados para as aulas de LI. As
perguntas feitas para os alunos tinham como objetivo analisar como estes recebem
20
as informações dos professores, assim como, aquelas contidas nos livros utilizados
para o ensino da língua Inglesa. Com esse instrumento, buscava-se observar qual
era a reação dos alunos diante do discurso a respeito da importância da aquisição
de um novo idioma e porque seria esse novo idioma a língua inglesa. Havia
perguntas a respeito dos materiais conhecidos pelos estudantes até então, e, como
estes afetaram o posicionamento deles a respeito das diversas culturas.
3.4Procedimentos de análise
A pesquisa teve caráter qualitativo utilizando-se de questionários e observações
das aulas de língua Inglesa para coletar dados que nos forneça a real imagem do
ensino de LI nas escolas aqui pesquisadas. Sendo assim, fizemos o uso da
pesquisa etnográfica que nos possibilitou a descrição das aulas e dos aspectos de
ensino e aprendizagem tangenciados pelos agentes envolvidos na pesquisa. Ao
passo que esperávamos o cumprimento do prazo de oito dias para recolher as
respostas dos questionários tanto dos alunos como dos professores, foram feitas
visitas no momento da aula de LI com o intuito de observar o discurso utilizado pelo
professor, um discurso que poderia ser monocultural perpetuando um modelo de
ensino que insiste em privilegiar os países nativos da língua Inglesa ou a presença
de um discurso multicultural com ênfase nas diversas culturas em pró do ensino do
mesmo idioma, a língua Inglesa. Buscávamos observar a reação dos alunos diante
do discurso trazido pelo professor de Inglês. Dessa forma foi possível traçar um
paralelo entre respostas obtidas através dos questionários e a realidade vida em
sala de aula.
21
4 ANÁLISE DE DADOS
Podemos a partir de agora, fazer uma análise a respeito das respostas
obtidas, e criar um paralelo para chegarmos a um resultado que nos aponte o atual
estágio do ensino/ aprendizagem da língua Inglesa, que se respalde nas relações
interculturais promovendo respeito entre culturas diversas, sendo este, um aliado
para o ensino da língua Inglesa. Com as respostas dos discentes e docentes aqui
apresentadas, busca-se então verificar a posição das instituições e dos agentes
participantes destas instituições, uma posição diante da demanda de mudança de
foco, na utilização e aprimoramento do chamado ensino intercultural. O que
podemos analisar em primeira instância é que as respostas de cada um dos alunos,
seja da escola particular ou pública, no que diz respeito ao questionário, evidenciam
um distanciamento em algumas respostas dadas por eles, nota-se ainda uma
grande dificuldade por parte dos discentes em compreender e elaborar respostas
cabíveis a cada pergunta. Passadas as primeiras impressões, vamos analisar as
respostas dos alunos da escola E1.
De acordo com a observação feita nas respostas da aluna aqui chamada de
“estudante1” da instituição particular de ensino na cidade de Serrinha, alguns
professores buscam alertar os alunos para a importância do respeito mútuo entre as
diversas culturas. A segunda resposta dessa aluna também indica uma visão
intercultural dos professores de LI da escola E1já que ela revelou a preocupação
dos docentes em mostrar a importância das demais culturas até mesmo para o
aprendizado útil de uma língua estrangeira.
Há uma contradição na terceira resposta da aluna, quando perguntada se os
professores abordavam culturas diferentes com o devido respeito, ela escreveu:
“Sim, mas, com relação a outros países não há uma valorização”. Ou seja, há
momentos em que ela observa por parte dos professores imparcialidade e há
momentos em que ela acha que muitos países e culturas são deixados aparte nas
aulas de língua.
Ao ser perguntado a respeito dos livros utilizados na escola e como esse
poderia interferir na criação da imagem estrangeira no aluno, ela nos revela que
acredita que os diálogos contidos nos livros de LI podem mudar a identidade do
aluno, segundo ela, o fato de que o livro continha somente fatores positivos dos
países da língua alvo, no nosso caso a língua Inglesa, porem, sempre com foco na
22
Inglaterra e Estados Unidos dando assim uma ideia de perfeição do modo de vida
dos agentes dessas culturas.
A aluna informa que, alguns livros nem chegam a mencionar outras culturas
ou países que falam inglês, a não ser Inglaterra e Estados Unidos como aqui já
mencionados. As respostas de uma forma geral não são opostas aquelas que
obtivemos com o aluno “Estudante 2” da mesma instituição. O aluno nos revela que
os professores não cobravam uma perfeição ao falar Inglês, dando a entender que a
produção linguística era mais importante do que aculturação ou a busca por uma
imitação exagerada da fluência de um nativo da língua Inglesa. O aluno pontuou que
os professores buscavam alertar seus aprendizes para a importância da interação
com todos os povos. Com relação ao livro didático ele se posicionou da seguinte
forma; “O livro não influenciava em nada, porém, não citava outras culturas com
frequência” ele revela também que os livros não citavam países dos quais a língua
Inglesa não fizesse parte, mas de uma forma geral, acredita que os professores da
escola em que estuda, está sim colaborando para que os alunos aceitem essa nova
abordagem para aproximar alunos e produto de estudo.
O professor P1 da escola particular a qual nos serve de guia revelou que
busca demonstrar aos seus alunos toda a diversidade cultural e o quão importante é
conhecer cada uma delas. Segundo o professor aqui chamado de P1, há uma
grande surpresa dos alunos ao ouvirem do professor que o que vale é ser
compreendido e que a produção de cada um deles é aceitável diante do mundo que
adotou o Inglês como língua franca, ele diz que utiliza textos interdisciplinares para
chamar a atenção do alunado para a cultura do outro e assim os alunos conseguem
aprender diferentes modos de ser tendo ao mesmo tempo o contato com a língua
alvo nos textos por ele trazidos para as aulas.
O professor demonstra uma preocupação com os livros utilizados nas escolas
como um todo, ele acredita que há muitos aspectos gramaticais que muitas vezes,
segundo ele, são irrelevantes para alunos nessa fase do aprendizado. O professor
revela que aceita toda a produção oral dos alunos desde que seja uma produção
oral compreensível para os receptores. A professora aqui chamada de P2 que
também trabalha na escola particular E1 demonstrou também a sua preocupação
com relação à qualidade dos textos estudados em sala de aula. Ela revela que os
alunos buscam fazer comparações entre as diversas culturas focalizadas naquela
23
aula, e que essa parece ser a reação natural deles, ao ser perguntado a respeito de
como deveriam ser as aulas de língua Inglesa ela responde;
“Deveria se dar mais importância à aprendizagem, a começar pelo número de aulas
dedicado a mesma.”
Um dado relevante apontado pela professora e que nos chama a atenção é
que os livros didáticos utilizados na maioria das escolas do município são
confeccionados no sul ou sudeste do país e que por isso traz aspectos e costumes
fora da realidade dos alunos do semiárido baiano. Ela acredita que isso possa ser
um fator relevante para a costumeira desaprovação dos alunos com relação aos
livros utilizados na escola.
Diante disso, podemos observar que os professores da escola E1, utilizam da
ferramenta intercultural em suas aluas, alertando seus alunos para a importância do
conhecer, e também do auto reconhecimento, respeitando sua própria cultura diante
de todas as outras. De acordo com as respostas dos professores, podemos observar
que há uma grande preocupação em relação aos livros didáticos, que parecem
insistir em focar a gramática a dar lugar a textos contextuais. Todas essas
impressões do comportamento dos professores acima citados são comprovadas
através das observações feitas durante algumas aulas, pois muito dos alunos
utilizavam-se do discurso de que o livro era estranho e não tinha nada a ver com a
realidade da cidade ou ate mesmo do país em que eles moram.
Após a publicação das perguntas e respostas dos alunos da instituição
particular vamos então ao questionário aplicado na escola publica aqui chamada de
E2, ainda em uma análise feita com alunos do ensino médio que serão identificados
como estudante 3 e estudante 4, faremos então um breve resumo das respostas dos
mesmos. Uma das estudantes revelou que não recorda de ouvir os professores falar
em cultura associada a estudo de idiomas e que muitas vezes os professores não
são formados em letras Inglês, estariam somente cumprindo carga horária na
escola, ensinado uma disciplina desconhecida por eles em termos técnicos.
Porem elas revelam que muitas vezes os professores defendiam a ideia de
que é necessário conhecer costumes de diferentes povos e acima de tudo respeita-
los, os alunos ainda confirmaram o uso por parte dos professores do discurso de
respeito por todos. Em relação ao material utilizado pela escola eles revelam que
não vê modo de interferência advinda de livros didáticos para uma mudança de
identidade cultural. Mas, ao serem perguntados a respeito da abrangência dos
24
temas contidos no livro os alunos acham que o livro ou muitas das vezes apostilas
adotadas pela escola só abordam assuntos dos Estados Unidos e Inglaterra e que
isso não era bem visto por elas e os demais da turma.
25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática da interculturalidade defendida ou aconselhada no decorrer deste
trabalho, não busca ofender ou ofuscar todo o esforço praticado por professores e
educadores ao longo dos anos, em ensinar com foco somente em gramática, regras
ou aspectos culturais de países de língua inglesa ou até mesmo alguns que se
utilizam de um discurso anglófilo. O que se busca é somente uma mudança no foco
do ensinar língua estrangeira, sem acolhimento assoberbado de uns poucos povos
que tem a língua inglesa como língua materna, mostrar para o aprendiz que ele
pode e deve se valer do conhecimento de línguas estrangeiras, mas, sem
necessariamente soar como um estrangeiro.
O trabalho revelou a expansão da língua inglesa em seus diversos aspectos,
o crescimento numérico das pessoas que utilizam essa língua, que necessitam dela
para estudar e trabalhar e interagir com o resto do mundo, e é por esse motivo que a
interculturalidade é vista como ferramenta poderosa para ensinar e preparar esses
novos falantes, para interagir não somente com o uso de aspectos linguísticos, mas
também com o conhecimento das diversas culturas, respeitando-as aceitando-as,
porem, sem perder de vista sua própria cultura.
A pesquisa realizada para este trabalho nos revelou que alunos e professores
sentem que o momento é de interação entre os povos. Os professores buscam
alertar o alunado para a necessidade de conhecer o que é estrangeiro levando em
conta que hoje em dia já não estamos tão distantes assim, e que a interação entre
os povos pode estar somente a um click. É notável, e lamentável, observar através
da pesquisa, que os materiais instrucionais utilizados nas escolas ainda não
acompanham essa nova visão de ensino e que ainda pecam em valorizar algumas
culturas e deixando outras a parte. Com tudo, podemos finalizar com a esperança de
dias melhores para o ensino/aprendizagem de LI sobe o viés da interculturalidade.
26
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Maria Luiza Ortiz; SILVA, Kleber Aparecido da. (Orgs.). Linguística
aplicada: múltiplos olhares. Campinas: Pontes, 2007.
CARVALHO, Ângela de Alencar; O professor de línguas e a produção de
materiais didáticos para o ensino da pronúncia: uma experiência com alunos do
curso de letras da Universidade Estadual do Ceará, Ceará, 2006.
DAGIOS, Marcele Garbin; As concepções de interculturalidade e suas
aplicações no ensino de língua inglesa: uma analise da visão dos professores do
sudoeste do Paraná. Curitiba; 2010.
HUSTON, Susan; OAKEY, David. Introducing applied linguistic: concepts and
skills. Disponível em: <http://books.google.com.br>. Acesso em: 03 fev. 2012.
______________Interculturalidade. Disponível em: <URL:
http://www.infopedia.pt/$interculturalidade>. Acesso em: 03 dez. 2011.
JUDIT. Szabóné Papp. English as the Main Language in Intercultural
Communication. Disponível em:
<http://www.pulib.sk/elpub2/FF/Ferencik2/pdf_doc/24.pdf>. Acesso em: 03 Jan.
2012.
LAMBERT,W. E. Language, psychology, and culture. California: Stanford
University Press, 1972.
MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de lingüística aplicada: a natureza social e
educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado
de Letras, 1996.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Revista Brasileira de Lingüística
Aplicada, Belo Horizonte, v. 5, n.1. 2005, p.43-61.
REIS, K.C, BROCK, M.P.S. Inter-relação cultura e língua para professores de
língua inglesa. Disponível em:
<http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/128_139.pdf > .Acesso em: 10
Jan. 2012.
SANTOS, Edleise M. O. A perspectiva intercultural no ensino de línguas: uma
relação “entre-culturas”. In: ALVAREZ, M. L. O; SILVA, K. A. (Orgs.). Linguística
aplicada: múltiplos olhares. Campinas: Pontes Editores, 2007.
STEVEN PINKER. The Language Instinct, Harper, 1994. ISBN 0-06-097651-9.
27
WALESKO, Angela Maria Hoffamnn. A interculturalidade no ensino
comunicativo de língua estrangeira: um estudo em sala de aula com leitura em
inglês: Disponível em:
<http://dspace.c3slufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/10383/ANGELA_M_H_WAL
ESKO.pdf;jsessionid=C84EFE9A8BBADC64106301648FE27311?sequence=1>.
Acesso em: 01 fev. 2012.
28
APÊNDICES
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS
1- Qual a trajetória de sua vida docente?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Você acredita que é necessário alertar os alunos sobre a importância de aprender
aspectos culturais da língua Inglesa?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3- Você se utiliza do discurso intercultural de respeito mutuo entre as diversas culturas
chamando a atenção dos seus alunos para o diálogo entre línguas, ou línguas-
culturas enquanto ferramenta comunicativa?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4- Como você acredita que deveria ser o ensino de língua inglesa em relação aos
aspectos das línguas em jogo? (português e inglês)
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5- Quando você está em sala de aula abordando temas como cultura, respeito as
diversidade e imersão cultural como ferramenta de aprendizagem, qual é a reação de
seus alunos?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________________________
6- Quais são os temas trabalhados por você em sala de aula que podem beneficiar os
alunos na compreensão do Inglês como agente intercultural?
____________________________________________________________________
7- O que pensa dos livros didáticos de Inglês normalmente utilizados nas escolas?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
29
8- Você Costuma adaptar ou pesquisar materiais didáticos contextualizados para suas
aulas?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
9- O que você acha da produção comunicativa de seus alunos em relação à pronúncia
da língua inglesa? Você cobra uma pronúncia aproximada a de um nativo?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS
1- Você percebe uma imparcialidade por parte dos professores no que diz respeito à
forma de falar inglês e conhecer culturas, sem necessariamente apossar-se delas?
.____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2- Alguma vez foi abordado pelo professor assuntos como, cultura, relações entre
diferentes culturas para idealizar um aprendizado socialmente útil? Como você
recebeu esse tipo de abordagem?
.____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3- Você acha que o professor de Inglês aborda os fatores culturais dos países de língua
Inglesa de forma respeitosa para com sua própria cultura?
.____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4- Você acha que o livro didático utilizado pelo professor de Inglês pode mudar ou
influenciar sua identidade cultural?
_____________________________________________________________________
5- As atividades do livro mostram o inglês abrangente ou somente informações dos
países onde o Inglês é língua materna?
30
.____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6- Você acha que o livro didático de LI utilizado em sua escola trata de diversas culturas
com o mesmo respeito?
.____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

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Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL Conceição do Coité 2012
  • 2. JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como requisito final para obtenção do Grau de Licenciatura em Letras - Inglês. Orientador: Prof. Raulino Batista Figueiredo Neto Conceição do Coité 2012
  • 3. JOSÉ CARLOS DE JESUS ARAUJO ENSINO/ APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM UMA VISÃO INTERCULTURAL Monografia apresentada à Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação, Campus XIV, como requisito final para obtenção do Grau de Licenciatura em Letras - Inglês. Orientador: Prof. Raulino Batista Figueiredo Neto Aprovado em ________/ ________/ _______ Banca examinadora Raulino Batista Figueiredo Neto – Orientador Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Neila Maria Oliveira Santana Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV _________________________________________ Fernando Sodré Universidade do Estado da Bahia – Campus XIV CONCEIÇÃO DO COITÉ 2012
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me curado de um problema cardíaco, me possibilitando, assim, o cumprimento dos meus objetivos, entre eles, o de cursar e me formar nesta instituição. Agradeço muito a minha família em especial a minha mãe, que sempre me deu forças com suas crenças de que seu filho era uma pessoa capaz de lutar e vencer. Minha noiva Doralice Oliveira, por toda paciência e ajuda durante as intermináveis noites de pesquisa e escrita. Agradeço a todos os amigos, assim como todos meus colegas de curso e professores, em especial ao meu professor e orientador Raulino Batista Figueiredo Neto, que sempre foi fonte de inspiração para seguir a profissão de professor de língua Inglesa, e que ao fim dessa jornada foi de suma importância para a finalização do trabalho de conclusão de curso. Agradeço também a todos os funcionários dessa instituição. Muito obrigado a todos vocês.
  • 5. Faz-se necessária a incorporação de culturas e relações interculturais como forma de inclusão e cooperação dos participantes do processo de aprendizagem [...] Mendes
  • 6. RESUMO O presente trabalho busca fazer uma análise do uso da interculturalidade por parte dos professores de LI como ferramenta norteadora para um ensino significativo da língua Inglesa, e havendo essa abordagem, como os alunos reagem diante de tais colocações. A interculturalidade busca um ensino pautado no respeito entre diversas culturas, idealizando um aluno consciente de seu papel na sociedade. O trabalho tem como objetivo, buscar viabilizar o ensino de LI através da interculturalidade. A metodologia aqui utilizada foi uma pesquisa etnográfica com o uso de questionários e observações das aulas de língua Inglesa com o intuito de conhecermos o atual estágio do ensino de LI. Os resultados obtidos após pesquisa serão demonstrados e então faremos uma análise da posição de professores e alunos a respeito dos materiais instrucionais utilizados nas instituições pesquisadas. Em suma o trabalho busca propiciar uma reflexão do ensino aprendizagem sobe o viés da interculturalidade. Palavras – chaves: Interculturalidade. Ensino. Aprendizagem.
  • 7. ABSTRACT The present paper, aims to analyze the use of interculturality by the teachers of English, as a main implement to teaching English language. Through this approach, we will investigate how students face these conditions. Interculturality, is a way of teaching based on the diversity of cultures, idealizing a conscious learner about their roles in the society. The study aims at promoting the English language teaching through an intercultural approach. The methodology used here was an ethnographic research using some questionnaires and some observation of English classes, with the purpose of unveiling the present stage of the teaching /learning in the English language. The results generated after this research will be shown and then we will seek to carry out an analysis on the position of teachers and students concerning the materials used at school. To sum it up, This paper seeks for a debate about teaching and learning through the lenses of interculturality. Keys- words – Interculturality. Teaching. Learning.
  • 8. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÂO 09 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11 2.1O Inglês como língua franca 11 2.2Docência e discência a margem da interculturalidade 12 2.3Livro didático; o ponto chave para o ensino intercultural 15 3 METODOLOGIA 18 3.1 Descrições do sujeito 18 3.2Locais da pesquisa 18 3.3Questionários utilizados na pesquisa 19 3.4Procedimentos de análise 4 ANÁLISE DE DADOS 21 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25 REFERÊNCIAS 26
  • 9. 9 1 INTRUDUÇÃO A interculturalidade é sem sombra de dúvidas uma ferramenta poderosa para o devido acolhimento dos novos falantes da língua Inglesa, ela pode entre outras coisas, mostrar para o aluno a interação cultural como fortalecimento das relações entre os povos. A ideia de um ensino pautado no respeito e na tolerância para com o outro, pode ser um alento para aqueles que buscam conhecimento através de um novo idioma, mas, que alimentava suspeitas e medos de torna-se aculturado, engolido pela cultura do outro, e assim, perder sua própria identidade cultural, devido a um discurso monocultural abordado por muitos professores no ensino de LI. Sendo assim, o trabalho se justifica por buscar e apresentar essa ideia do ensino alicerçado no viés intercultural, objetivando verificar a participação dos professores da língua Inglesa e dos materiais instrucionais utilizados nas escolas na criação de aprendizes capazes de conhecer e lidar com novas culturas. Essa perspectiva intercultural busca uma transformação na forma de agir dos professores de LI. Busca-se também uma maior aceitação por parte dos alunos além de garantir-lhes uma inserção nos diversos contextos com os quais ele não está habituado. Mendes (apud FENNES; HAPGOOD, 1997), indivíduos de culturas diferentes podem compartilhar de conhecimentos ajudando-se mutuamente respeitando suas diferenças e que esse encontro não está fadado ao fracasso. Diante dessa consideração podemos então nos valer do discurso intercultural, promovendo essa ideia de cooperação mútua entre falantes que representam culturas distintas. O caminho para o aprendizado realmente significativo é o único objetivo daqueles que, atribuem à interculturalidade essa capacidade de transformação do individuo passivo, em um aprendiz atuante e confiante na sua capacidade de aprender e ensinar sem agredir e sem corroborar com a agressão alheia. A liberdade é o desejo de todos aqueles que buscam conhecer e usufruir uma nova língua, e é daí que vem a urgente necessidade de aceitação por parte das instituições da produção realizada por seus alunos, e que, estes podem usar a língua estrangeira sem imergir na cultura dos falantes dessa língua. Por sua vez é necessário que os alunos, tenham a consciência de que estão adquirindo conhecimento de um novo idioma e que é necessário conhecer a cultura que envolve esse idioma, haja vista que esses elementos são indissociáveis.
  • 10. 10 O trabalho se inicia fazendo um levantamento do atual estágio da língua Inglesa e como essa se tornou a língua franca dos nossos dias. O trabalho busca analisar a posição dos professores diante dessa demanda da utilização da intercuturalidade no ensino de língua estrangeira. Por último vamos verificar a aceitação por parte dos alunos em relação ao material instrucional utilizado nas escolas aqui estudadas, ao passo que buscamos entender até que ponto esses materiais podem contribuir para a aculturação dos aprendizes. Tudo isso se valendo das pesquisas realizadas através dos questionários aplicados nas escolas com alunos e professores, assim como, as observações das aulas de LI que nos propiciaram um maior contato e conhecimento do atual estágio do ensino/aprendizagem da língua Inglesa.
  • 11. 11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste primeiro capítulo, verificaremos a esfera de importância a que ascendeu a língua Inglesa e porque ela se tornou a língua franca dos dias atuais. A língua Inglesa tornou-se uma ferramenta de comunicação inigualável capaz de transpor barreiras, estabelecendo uma comunicação comum aos mais variados povos e culturas. 2.1 Inglês como língua franca A expansão da língua Inglesa, em escala planetária, se torna cada dia mais evidente nos mais variados contextos. Esse crescimento, no entanto, também trás algumas controvérsias. Segundo Brown (2007) o chamado “World English” criou a ideia de que cada lugar deve buscar seu jeito de falar Inglês, ele cita que aprendizes indianos não buscam uma nova cultura, eles não querem se expressar oralmente como imitadores dos falantes do “1 Inner circle”¹ Brown (2007, p. 205) revela que é um momento onde o Inglês é falado de diferentes formas e visto distintamente pelos novos falantes e que esse modo diferente de se expressar, é aceitável e considerado como legitimo, mais do que isso, ele nos revela que a forma de ensinar a língua Inglesa vem se transformando ao longo do tempo. Os professores de LI buscam mostrar para os alunos outras vantagens que se sobrepõem ao ato de soar como um nativo do Inner circle. Por esta razão, o trabalho busca analisar como as variantes do idioma vêm sendo tratadas e estudadas, em instituições de ensino de LI e escolas particulares. Para chegarmos a uma maior compreensão no que diz respeito ao ensino de Língua Inglesa é preciso entender o seu processo de expansão e as mudanças que se refletiram, sobretudo, na forma como essa língua é ensinada/aprendida ao redor do mundo. O inglês se difundiu de tal forma que, mesmo países como França, Espanha, Brasil, Portugal, que possuem idiomas fortes e bem difundidos sentem-se compelidos a adotar a Língua inglesa como língua de comunicação 1 Inner circle,que segundo Huston e Oakey (2010, p. 89), se refere principalmente a Inglaterra e aos Estados Unidos
  • 12. 12 comum. Por esta razão, a grande parte dos falantes dessa língua não são nativos. Segundo Nerriére (2011): Apenas 12% de todo o mundo têm o Inglês como língua materna, e que 4% da comunicação internacional ocorre entre falantes nativos de diferentes nações da língua Inglesa norte- americanos e australianos, por exemplo, sendo assim, afirma o autor, 96% da comunicação internacional em inglês é produzida com pelo menos um dos interlocutores não nativo. (p. 17) Para a grande maioria das pessoas, o ato de aprender uma segunda língua, por si só, amplia nossa visão de mundo, traz novas expectativas além de possibilitar, em meio ao contexto de globalização no qual vivemos uma ascensão pessoal e profissional, a qual se processa à medida que nos utilizamos desta língua planetária. Assim, reconhecendo que essa é a mais forte e difundida ferramenta para a comunicação mundial, agora nos resta refletir acerca do fenômeno em questão e lançar mão de instrumentos que venham a contribuir para a consolidação da Língua Inglesa nos contextos de ensino-aprendizagem em que ela é trabalhada. Nesse sentido, e levando em consideração o fundamental aspecto cultural presente em nossas práticas linguísticas, torna-se fundamental a adoção de uma visão que seja caracterizada por uma aprendizagem intercultural, a qual se define como sendo a busca do equilíbrio e do conhecimento em relação ao outro, valorizando o que é próprio de seu sistema lingüístico-cultural, mas tornando- se também sensível e tolerante para com a novidade trazida pela Língua Inglesa nos seus mais variados aspectos. Segundo Mendes (2007), faz-se necessária a incorporação de culturas e relações interculturais como forma de inclusão e cooperação dos participantes do processo de aprendizagem. 2.2 O papel do professor na criação da identidade intercultural Nesse segundo capitulo, o trabalho volta-se para os agentes mais importantes do processo de reconhecimento da interculturalidade como um sólido caminho para o aprendizado, baseado no respeito ao outro, na cultura do outro.
  • 13. 13 O professor, que juntamente com seu alunado, vem buscando o verdadeiro significado do aprendizado socialmente útil. O professor é esse agente e pode ser uma peça chave para a criação da consciência intercultural em cada aprendiz. Mendes afirma que é preciso adotar uma perspectiva intercultural, promovendo integrações e o respeito á diversidade dos povos. Segundo Mendes essa perspectiva tem como objetivo a mudança de foco e consequentemente uma mudança de postura por parte dos professores incorporando aspectos culturais à suas praticas pedagógicas. Segundo Mendes (apud FENNES; HAPGOOD, 1997), indivíduos de culturas diferentes podem compartilhar de conhecimentos ajudando-se mutuamente, respeitando suas diferencias e que esse encontro não está fadado ao fracasso. Havendo falantes de língua inglesa em diferentes partes do globo, é de se esperar que cada falante venha a incrementar e criar formas curiosas de utilizar a referida língua-alvo. Assim, entende se que esses novos contornos dados à Língua Inglesa, principalmente, nos aspectos relacionados à pronúncia e vocabulário, representam uma importante manifestação das culturas locais/regionais na Língua Inglesa. É diante da importância das culturas locais, e do trabalho com o ensino da Língua Inglesa, que observamos a necessidade de entender o processo de aprendizagem dessa língua alvo, como algo que esteja situado num processo que seja sensível e socialmente significativo para os sujeitos dessa aprendizagem. Portanto o trabalho intercultural pode, entre outras coisas, promover uma espécie de bilinguismo aditivo que segundo Lambert (1977), é um Tipo de bilinguismo que se caracteriza pela aquisição de duas línguas socialmente reconhecidas como úteis. A interação e a sensibilidade para as diferenças culturais tornam-se o principal veículo para uma aprendizagem verdadeiramente significativa. Sendo assim, as instituições de ensino, escolas públicas e professores, assim como todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem de LI, necessitam entender e divulgar uma consciência de liberdade do uso da língua, sem necessariamente imergirem-se na cultura dos falantes nativos de um único lugar. Os alunos por sua vez, aprendem que o idioma é rico em diversidade e que pode ser estudado e aprendido de formas diferentes. Haja vista que
  • 14. 14 quando pensamos que o inglês é mundial, vem à ideia de que seria impossível conhecer ou imitar todos os aspectos da língua inglesa, limitando-se a um centro dominador. Não seria justo nem útil privilegiar apenas as vertentes, americana ou, britânica, uma vez que a LI é uma língua mais utilizada por não nativos, do que por nativos. Diante dessa realidade, compreende-se que o ensino baseado na interculturalidade, diferentemente de um ensino baseado apenas na cultura dos países hegemônicos que a utilizam, visa à formação de um sujeito participativo e envolvido com o mundo em que vivemos, atuando de forma significativa para o desenvolvimento de uma aprendizagem crítica e socialmente engajada, com a interação e cooperação para com todos, não importando a que cultura o outro pertence. Segundo Papp (s/d, p.02) do departamento de linguagem e linguística Inglesa da universidade de Miskolc na Hungria, o papel do inglês na comunicação internacional, é real e por isso, nações vêm adotando medidas para o aprimoramento do ensino aprendizagem dessa língua, ela cita que a China oferece inglês nas suas escolas públicas para as crianças a partir dos três anos de idade, isso só demonstra o quanto os Chineses buscam a interação com outros povos porque sabem que isso é importante para sua nação. Segundo Walesko (apud PADILHA, 2004, p. 14), a interculturalidade pode contribuir para “superar tanto a atitude de medo quanto a indiferença em relação à tolerância para com o outro, construindo uma disponibilidade positiva da pluralidade social e cultural.” Porque quem adquire uma nova língua, tem então, a consciência de que busca conhecer uma nova cultura, porém, mantendo e respeitando a sua cultura de origem reconhecendo-a tão importante quanto qualquer outra. Os agentes dessa consciência são os professores e esses devem levar para os alunos não somente a uma competência comunicativa mais a capacidade de agir conscientemente na sociedade. Walesko (2006 apud JORDAO, 2004). [...] o sujeito que aprende uma língua estrangeira aprende também que sua identidade nacional não é a única possível; nem a melhor. É crucial que o professor de LE tenha ciência de seu papel de educador, que contribui para a formação dos futuros cidadãos do mundo e não apenas de transmissor de um sistema meramente linguístico, sem função social (p.31).
  • 15. 15 Sabemos que é um desafio para professores criar uma cultura de ensino baseado nos pilares da interculturalidade, sendo necessário, portanto, uma conscientização prévia por parte de todos, e que conhecer a cultura do outro é, na verdade conhecer-se melhor, comparando o que é semelhante e reconhecendo o diferente, valorizando, desse modo, ambas as culturas. Sendo assim, a conscientização de professores para a inserção de aulas e discursos voltados para o conhecimento de uma nova cultura é benéfico para os alunos. Walesko (2006) afirma que, existem equívocos de grande parte dos professores de Língua, especialmente a língua Inglesa. Segundo a autora, os professores creem que ensinar a margem da interculturalidade é simplesmente propor atividades contemplando aspectos culturais de um determinado lugar, Walesco, (2006, p.31), afirma que, muitos professores ainda negligenciam a importância da reflexão intercultural como meio de desenvolver a competência comunicativa. 2.3 Material instrucional; um aliado para o ensino intercultural Este terceiro capitulo visa uma análise sobre o material utilizado no ensino de LI e como este vem sendo trabalhado por parte dos professores de língua Inglesa. Busca-se então, a valorização de um material inter cultural, levando os alunos a perceber a diversidade do Inglês. O material didático é uma ferramenta de suma importância para o professor de LI. Segundo Carvalho (2006), o material didático carrega toda a cultura da língua a ser estudada e que por isso, o professor deve estar atento para a utilização do mesmo, pois, ele pode influenciar na visão do aprendiz para com os falantes da língua alvo. Tendo em vista a pluralidade da língua inglesa no cenário atual, entendemos que não há mais espaço para privilegiar somente os países onde o inglês é língua materna. O aluno, diante de um material instrucional alinhado à perspectiva intercultural e portador de diferentes vozes lingüístico-culturais e sotaques, aprende que seu Inglês será aceitável para a comunicação global e que conhecer uma nova cultura através do material e do discurso intercultural promovido pelo professor em sala lhe dará a oportunidade de reflexão em torno das culturas diversas e de sua própria cultura.
  • 16. 16 Carvalho (2006 apud Alvarez, 200 p.5): assim se posiciona com relação a essa interação cultural a favor da interculturalidade no ensino/ aprendizagem de LI. Ao relacionar a cultura nativa e a cultura-alvo, promovem-se contatos de confrontos, por meio da análise de valores, da interpretação e da recepção de significados desses valores, o que desenvolve a capacidade de avaliar essa nova cultura, tentando-se aproximar e inserir nela. O material didático tem grande influência na inserção da consciência intercultural para o aluno, e a utilização por parte do professor deve ser feita com competência, analisando a autenticidade dos textos, pois, trata-se de uma ferramenta importante para o aluno e este pretende se reconhecer no texto fazendo ligações com sua realidade e a realidade do mundo atual. O material que possui diálogos com nativos interagindo somente com outros nativos, pode dar a ideia de isolamento da língua, sendo a língua global, como é o caso do Inglês, não há espaço para privilégios de uma única cultura ou pronúncia padrão, uma vez que essa língua passa a ser de todos. Segundo Evans e John (1998) o material didático tem um papel crucial na exposição do aprendiz à língua alvo. Os referidos autores ainda afirmam e que esse material deve apresentar uma linguagem real. Os autores citam jornais e revistas como uma fonte de material rico em informação, e que podem contribuir decisivamente para o êxito na aprendizagem de intercultural da língua-alvo. (isso quando aborda assuntos globalizados), ou seja, é de grande importância a utilização por parte do professor de um material contextualizado abordando assuntos do dia a dia do aluno e acima de tudo, com aspectos culturais múltiplos, dando assim a oportunidade do enriquecimento cultural para o aluno. Em relação à questão do material didático assim se posiciona Walesko (2006 apud ALPTEKIN, 2002), A maioria dos materiais didáticos para o ensino de LE que se fundamentam na Abordagem Comunicativa apresenta “modelos” de comportamento a serem seguidos e a maioria dos diálogos apresentados ocorre entre falantes nativos.
  • 17. 17 Sendo assim, percebe-se é uma disparidade se levarmos em conta a realidade da língua Inglesa, pois se trata de um instrumento de comunicação de varias culturas, porém, os materiais didáticos ainda não acompanham a ideia de um ensino intercultural. Segundo Walesko (2006) é necessário uma redefinição das praticas pedagógicas, visando alem dos aspectos linguísticos que envolvem um idioma, é necessário a imersão de valores interculturais. De acordo com Brown, (2007) cultura é uma maneira de viver, de sentir e de pensar O autor cita John Done, o qual escreveu que nenhum homem é uma ilha, somos parte de um todo. No ensino aprendizagem observa-se a necessidade da imersão intercultural valorizando a nossa cultura sem desprezar a cultura do outro. O ensino intercultural visa o não isolamento, sendo necessária então a utilização de um material didático que aborde a cultura estrangeira assim como a cultura do aluno.
  • 18. 18 3 METODOLOGIA 3.1 Descrições do sujeito Os agentes envolvidos na nossa pesquisa se dividem em dois grupos, docentes e discentes de duas instituições distintas na cidade de Serrinha, os alunos que participaram da pesquisa são estudantes do primeiro ano do ensino médio, quatro garotas e quatro garotos que estudam no turno vespertino, os alunos da escola E1 que é uma instituição particular, fazem parte desta mesma instituição desde o sexto ano letivo e com idades que variam dos 15 – 16 anos, alunos que revelaram ter uma vida de qualidade com condições de frequentar boas escolas inclusive escolas de idiomas de renomes, tendo também boas perspectivas de segurança familiar para o futuro nos estudos assim como na profissão que cada um venha a escolher. Já os alunos da escola E2 que é uma escola estadual revelaram que sentem certa pressão por parte da necessidade de colocação no mercado de trabalho precocemente para poder ajudar no orçamento familiar, esses alunos não tem condições de aprimorar os estudos em escolas de idiomas ou cursos de informática, sendo assim, os estudos não é tão fácil para eles que tem a faixa etária um pouco alta para alunos do primeiro ano do ensino médio. Com relação a língua Inglesa eles revelaram que sabem da importância de adquirir o novo idioma mas que o contato tardio com a língua estrangeira devido ao histórico de estudos em escolas publicas fizeram o estudo de novos idiomas quase inalcançável para eles. Os docentes da escola particular e que participaram da pesquisa trata-se de um homem e uma mulher, os quais somam alguns anos de serviço na escola aqui analisada, os professores mostraram-se interessados no tema da pesquisa e buscaram colaborar com bastante entusiasmo para o andamento das pesquisas. Ambos são formados pela Universidade estadual da Bahia em letras com licenciatura em língua Inglesa e literaturas. 3.2 Locais da pesquisa A pesquisa foi realizada em duas instituições da cidade de Serrinha, uma escola particular e uma pública, a escola que vamos identificar como E1 da cidade de Serrinha é uma instituição privada que oferece cursos que vão da pré-escola até o
  • 19. 19 terceiro ano do ensino médio. O ensino da língua Inglesa nesta escola é iniciado já no primeiro ano, as crianças que estudam nesta escola chegam ao fundamental I e II com alguns anos de contato com o Inglês. Localizada em uma área privilegiada da cidade a instituição é vista como uma grande escola, com bons educadores além de ser considerada tradicional, haja vista a escolha de muitos pais pelo ensino da mesma, a qual concentra um grande número de alunos de classe média. Nesta escola houve a participação de dois alunos e dois professores um homem e uma mulher. A segunda escola pesquisada é uma instituição estadual que atende alunos do ensino fundamental II e ensino médio. Os alunos que participaram da pesquisa foram dois alunos, eles participaram com bastante atenção e colaboração para o estudo da utilização do discurso intercultural ou da falta dele. A referida instituição é muito tradicional na cidade de Serrinha com mais de 60 anos de serviços. A instituição se orgulha de ter formado os habitantes mais ilustres da cidade, doutores, advogados e principalmente os prefeitos e governadores que por lá passaram e que governam ou governaram até pouco tempo a cidade de Serrinha. 3.3 Questionários utilizados na pesquisa Os questionários foram entregues para alunos e professores em uma data previamente instituída pelo entrevistador e foi dado então, um prazo de uma semana para que os envolvidos retornassem com os questionários e as respostas. O questionário utilizado na pesquisa foi constituído por oito perguntas direcionadas aos professores de LI e seis perguntas para os estudantes. Foram elaboradas perguntas simples com o intuito de observar como o processo do ensino da língua Inglesa vem ocorrendo e como isso é percebido no discurso dos participantes. Tal percepção se deu a partir das observações em torno de suas analises a respeito da difusão da língua Inglesa como língua franca dos nossos dias. Além disso, foi possível compreender mais aprofundadamente como se dá o discurso intercultural em sala de aula e como é feita a articulação com o material instrucional utilizado pelas instituições aqui citadas. As perguntas utilizadas nos questionários foram elaboradas com a intenção de observar os agentes envolvidos no ensino/ aprendizagem da língua Inglesa, ou seja, alunos e professores, a respeito do uso do discurso intercultural tanto dos professores como dos materiais instrucionais utilizados para as aulas de LI. As perguntas feitas para os alunos tinham como objetivo analisar como estes recebem
  • 20. 20 as informações dos professores, assim como, aquelas contidas nos livros utilizados para o ensino da língua Inglesa. Com esse instrumento, buscava-se observar qual era a reação dos alunos diante do discurso a respeito da importância da aquisição de um novo idioma e porque seria esse novo idioma a língua inglesa. Havia perguntas a respeito dos materiais conhecidos pelos estudantes até então, e, como estes afetaram o posicionamento deles a respeito das diversas culturas. 3.4Procedimentos de análise A pesquisa teve caráter qualitativo utilizando-se de questionários e observações das aulas de língua Inglesa para coletar dados que nos forneça a real imagem do ensino de LI nas escolas aqui pesquisadas. Sendo assim, fizemos o uso da pesquisa etnográfica que nos possibilitou a descrição das aulas e dos aspectos de ensino e aprendizagem tangenciados pelos agentes envolvidos na pesquisa. Ao passo que esperávamos o cumprimento do prazo de oito dias para recolher as respostas dos questionários tanto dos alunos como dos professores, foram feitas visitas no momento da aula de LI com o intuito de observar o discurso utilizado pelo professor, um discurso que poderia ser monocultural perpetuando um modelo de ensino que insiste em privilegiar os países nativos da língua Inglesa ou a presença de um discurso multicultural com ênfase nas diversas culturas em pró do ensino do mesmo idioma, a língua Inglesa. Buscávamos observar a reação dos alunos diante do discurso trazido pelo professor de Inglês. Dessa forma foi possível traçar um paralelo entre respostas obtidas através dos questionários e a realidade vida em sala de aula.
  • 21. 21 4 ANÁLISE DE DADOS Podemos a partir de agora, fazer uma análise a respeito das respostas obtidas, e criar um paralelo para chegarmos a um resultado que nos aponte o atual estágio do ensino/ aprendizagem da língua Inglesa, que se respalde nas relações interculturais promovendo respeito entre culturas diversas, sendo este, um aliado para o ensino da língua Inglesa. Com as respostas dos discentes e docentes aqui apresentadas, busca-se então verificar a posição das instituições e dos agentes participantes destas instituições, uma posição diante da demanda de mudança de foco, na utilização e aprimoramento do chamado ensino intercultural. O que podemos analisar em primeira instância é que as respostas de cada um dos alunos, seja da escola particular ou pública, no que diz respeito ao questionário, evidenciam um distanciamento em algumas respostas dadas por eles, nota-se ainda uma grande dificuldade por parte dos discentes em compreender e elaborar respostas cabíveis a cada pergunta. Passadas as primeiras impressões, vamos analisar as respostas dos alunos da escola E1. De acordo com a observação feita nas respostas da aluna aqui chamada de “estudante1” da instituição particular de ensino na cidade de Serrinha, alguns professores buscam alertar os alunos para a importância do respeito mútuo entre as diversas culturas. A segunda resposta dessa aluna também indica uma visão intercultural dos professores de LI da escola E1já que ela revelou a preocupação dos docentes em mostrar a importância das demais culturas até mesmo para o aprendizado útil de uma língua estrangeira. Há uma contradição na terceira resposta da aluna, quando perguntada se os professores abordavam culturas diferentes com o devido respeito, ela escreveu: “Sim, mas, com relação a outros países não há uma valorização”. Ou seja, há momentos em que ela observa por parte dos professores imparcialidade e há momentos em que ela acha que muitos países e culturas são deixados aparte nas aulas de língua. Ao ser perguntado a respeito dos livros utilizados na escola e como esse poderia interferir na criação da imagem estrangeira no aluno, ela nos revela que acredita que os diálogos contidos nos livros de LI podem mudar a identidade do aluno, segundo ela, o fato de que o livro continha somente fatores positivos dos países da língua alvo, no nosso caso a língua Inglesa, porem, sempre com foco na
  • 22. 22 Inglaterra e Estados Unidos dando assim uma ideia de perfeição do modo de vida dos agentes dessas culturas. A aluna informa que, alguns livros nem chegam a mencionar outras culturas ou países que falam inglês, a não ser Inglaterra e Estados Unidos como aqui já mencionados. As respostas de uma forma geral não são opostas aquelas que obtivemos com o aluno “Estudante 2” da mesma instituição. O aluno nos revela que os professores não cobravam uma perfeição ao falar Inglês, dando a entender que a produção linguística era mais importante do que aculturação ou a busca por uma imitação exagerada da fluência de um nativo da língua Inglesa. O aluno pontuou que os professores buscavam alertar seus aprendizes para a importância da interação com todos os povos. Com relação ao livro didático ele se posicionou da seguinte forma; “O livro não influenciava em nada, porém, não citava outras culturas com frequência” ele revela também que os livros não citavam países dos quais a língua Inglesa não fizesse parte, mas de uma forma geral, acredita que os professores da escola em que estuda, está sim colaborando para que os alunos aceitem essa nova abordagem para aproximar alunos e produto de estudo. O professor P1 da escola particular a qual nos serve de guia revelou que busca demonstrar aos seus alunos toda a diversidade cultural e o quão importante é conhecer cada uma delas. Segundo o professor aqui chamado de P1, há uma grande surpresa dos alunos ao ouvirem do professor que o que vale é ser compreendido e que a produção de cada um deles é aceitável diante do mundo que adotou o Inglês como língua franca, ele diz que utiliza textos interdisciplinares para chamar a atenção do alunado para a cultura do outro e assim os alunos conseguem aprender diferentes modos de ser tendo ao mesmo tempo o contato com a língua alvo nos textos por ele trazidos para as aulas. O professor demonstra uma preocupação com os livros utilizados nas escolas como um todo, ele acredita que há muitos aspectos gramaticais que muitas vezes, segundo ele, são irrelevantes para alunos nessa fase do aprendizado. O professor revela que aceita toda a produção oral dos alunos desde que seja uma produção oral compreensível para os receptores. A professora aqui chamada de P2 que também trabalha na escola particular E1 demonstrou também a sua preocupação com relação à qualidade dos textos estudados em sala de aula. Ela revela que os alunos buscam fazer comparações entre as diversas culturas focalizadas naquela
  • 23. 23 aula, e que essa parece ser a reação natural deles, ao ser perguntado a respeito de como deveriam ser as aulas de língua Inglesa ela responde; “Deveria se dar mais importância à aprendizagem, a começar pelo número de aulas dedicado a mesma.” Um dado relevante apontado pela professora e que nos chama a atenção é que os livros didáticos utilizados na maioria das escolas do município são confeccionados no sul ou sudeste do país e que por isso traz aspectos e costumes fora da realidade dos alunos do semiárido baiano. Ela acredita que isso possa ser um fator relevante para a costumeira desaprovação dos alunos com relação aos livros utilizados na escola. Diante disso, podemos observar que os professores da escola E1, utilizam da ferramenta intercultural em suas aluas, alertando seus alunos para a importância do conhecer, e também do auto reconhecimento, respeitando sua própria cultura diante de todas as outras. De acordo com as respostas dos professores, podemos observar que há uma grande preocupação em relação aos livros didáticos, que parecem insistir em focar a gramática a dar lugar a textos contextuais. Todas essas impressões do comportamento dos professores acima citados são comprovadas através das observações feitas durante algumas aulas, pois muito dos alunos utilizavam-se do discurso de que o livro era estranho e não tinha nada a ver com a realidade da cidade ou ate mesmo do país em que eles moram. Após a publicação das perguntas e respostas dos alunos da instituição particular vamos então ao questionário aplicado na escola publica aqui chamada de E2, ainda em uma análise feita com alunos do ensino médio que serão identificados como estudante 3 e estudante 4, faremos então um breve resumo das respostas dos mesmos. Uma das estudantes revelou que não recorda de ouvir os professores falar em cultura associada a estudo de idiomas e que muitas vezes os professores não são formados em letras Inglês, estariam somente cumprindo carga horária na escola, ensinado uma disciplina desconhecida por eles em termos técnicos. Porem elas revelam que muitas vezes os professores defendiam a ideia de que é necessário conhecer costumes de diferentes povos e acima de tudo respeita- los, os alunos ainda confirmaram o uso por parte dos professores do discurso de respeito por todos. Em relação ao material utilizado pela escola eles revelam que não vê modo de interferência advinda de livros didáticos para uma mudança de identidade cultural. Mas, ao serem perguntados a respeito da abrangência dos
  • 24. 24 temas contidos no livro os alunos acham que o livro ou muitas das vezes apostilas adotadas pela escola só abordam assuntos dos Estados Unidos e Inglaterra e que isso não era bem visto por elas e os demais da turma.
  • 25. 25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática da interculturalidade defendida ou aconselhada no decorrer deste trabalho, não busca ofender ou ofuscar todo o esforço praticado por professores e educadores ao longo dos anos, em ensinar com foco somente em gramática, regras ou aspectos culturais de países de língua inglesa ou até mesmo alguns que se utilizam de um discurso anglófilo. O que se busca é somente uma mudança no foco do ensinar língua estrangeira, sem acolhimento assoberbado de uns poucos povos que tem a língua inglesa como língua materna, mostrar para o aprendiz que ele pode e deve se valer do conhecimento de línguas estrangeiras, mas, sem necessariamente soar como um estrangeiro. O trabalho revelou a expansão da língua inglesa em seus diversos aspectos, o crescimento numérico das pessoas que utilizam essa língua, que necessitam dela para estudar e trabalhar e interagir com o resto do mundo, e é por esse motivo que a interculturalidade é vista como ferramenta poderosa para ensinar e preparar esses novos falantes, para interagir não somente com o uso de aspectos linguísticos, mas também com o conhecimento das diversas culturas, respeitando-as aceitando-as, porem, sem perder de vista sua própria cultura. A pesquisa realizada para este trabalho nos revelou que alunos e professores sentem que o momento é de interação entre os povos. Os professores buscam alertar o alunado para a necessidade de conhecer o que é estrangeiro levando em conta que hoje em dia já não estamos tão distantes assim, e que a interação entre os povos pode estar somente a um click. É notável, e lamentável, observar através da pesquisa, que os materiais instrucionais utilizados nas escolas ainda não acompanham essa nova visão de ensino e que ainda pecam em valorizar algumas culturas e deixando outras a parte. Com tudo, podemos finalizar com a esperança de dias melhores para o ensino/aprendizagem de LI sobe o viés da interculturalidade.
  • 26. 26 REFERÊNCIAS ALVAREZ, Maria Luiza Ortiz; SILVA, Kleber Aparecido da. (Orgs.). Linguística aplicada: múltiplos olhares. Campinas: Pontes, 2007. CARVALHO, Ângela de Alencar; O professor de línguas e a produção de materiais didáticos para o ensino da pronúncia: uma experiência com alunos do curso de letras da Universidade Estadual do Ceará, Ceará, 2006. DAGIOS, Marcele Garbin; As concepções de interculturalidade e suas aplicações no ensino de língua inglesa: uma analise da visão dos professores do sudoeste do Paraná. Curitiba; 2010. HUSTON, Susan; OAKEY, David. Introducing applied linguistic: concepts and skills. Disponível em: <http://books.google.com.br>. Acesso em: 03 fev. 2012. ______________Interculturalidade. Disponível em: <URL: http://www.infopedia.pt/$interculturalidade>. Acesso em: 03 dez. 2011. JUDIT. Szabóné Papp. English as the Main Language in Intercultural Communication. Disponível em: <http://www.pulib.sk/elpub2/FF/Ferencik2/pdf_doc/24.pdf>. Acesso em: 03 Jan. 2012. LAMBERT,W. E. Language, psychology, and culture. California: Stanford University Press, 1972. MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de lingüística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, Belo Horizonte, v. 5, n.1. 2005, p.43-61. REIS, K.C, BROCK, M.P.S. Inter-relação cultura e língua para professores de língua inglesa. Disponível em: <http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/128_139.pdf > .Acesso em: 10 Jan. 2012. SANTOS, Edleise M. O. A perspectiva intercultural no ensino de línguas: uma relação “entre-culturas”. In: ALVAREZ, M. L. O; SILVA, K. A. (Orgs.). Linguística aplicada: múltiplos olhares. Campinas: Pontes Editores, 2007. STEVEN PINKER. The Language Instinct, Harper, 1994. ISBN 0-06-097651-9.
  • 27. 27 WALESKO, Angela Maria Hoffamnn. A interculturalidade no ensino comunicativo de língua estrangeira: um estudo em sala de aula com leitura em inglês: Disponível em: <http://dspace.c3slufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/10383/ANGELA_M_H_WAL ESKO.pdf;jsessionid=C84EFE9A8BBADC64106301648FE27311?sequence=1>. Acesso em: 01 fev. 2012.
  • 28. 28 APÊNDICES UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS 1- Qual a trajetória de sua vida docente? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 2- Você acredita que é necessário alertar os alunos sobre a importância de aprender aspectos culturais da língua Inglesa? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 3- Você se utiliza do discurso intercultural de respeito mutuo entre as diversas culturas chamando a atenção dos seus alunos para o diálogo entre línguas, ou línguas- culturas enquanto ferramenta comunicativa? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4- Como você acredita que deveria ser o ensino de língua inglesa em relação aos aspectos das línguas em jogo? (português e inglês) _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 5- Quando você está em sala de aula abordando temas como cultura, respeito as diversidade e imersão cultural como ferramenta de aprendizagem, qual é a reação de seus alunos? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ ______________________________________________________ 6- Quais são os temas trabalhados por você em sala de aula que podem beneficiar os alunos na compreensão do Inglês como agente intercultural? ____________________________________________________________________ 7- O que pensa dos livros didáticos de Inglês normalmente utilizados nas escolas? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________
  • 29. 29 8- Você Costuma adaptar ou pesquisar materiais didáticos contextualizados para suas aulas? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 9- O que você acha da produção comunicativa de seus alunos em relação à pronúncia da língua inglesa? Você cobra uma pronúncia aproximada a de um nativo? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XIV COLEGIADO DE LETRAS/INGLÊS 1- Você percebe uma imparcialidade por parte dos professores no que diz respeito à forma de falar inglês e conhecer culturas, sem necessariamente apossar-se delas? .____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 2- Alguma vez foi abordado pelo professor assuntos como, cultura, relações entre diferentes culturas para idealizar um aprendizado socialmente útil? Como você recebeu esse tipo de abordagem? .____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 3- Você acha que o professor de Inglês aborda os fatores culturais dos países de língua Inglesa de forma respeitosa para com sua própria cultura? .____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4- Você acha que o livro didático utilizado pelo professor de Inglês pode mudar ou influenciar sua identidade cultural? _____________________________________________________________________ 5- As atividades do livro mostram o inglês abrangente ou somente informações dos países onde o Inglês é língua materna?
  • 30. 30 .____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 6- Você acha que o livro didático de LI utilizado em sua escola trata de diversas culturas com o mesmo respeito? .____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________