SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
ASTRID SIACHOQUE VELANDIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS
DE GRANITOS TIPO A
SEMINARIO
15/07/2014
CONTEÚDO
• INTRODUÇÃO
• OBJETIVO
• CARACTERÍSTICAS GERAIS
• DEFINIÇÃO
• GEOQUIMICA
• AMBIENTES
GEOTECTÔNICOS
• MINERALOGIA E ROCHAS
ASSOCIADAS
• MINERALIZAÇÕES
ASSOCIADAS
• MODELOS PETROGENÉTICOS
• EXEMPLOS
• REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Trinta anos depois de sua definição em 1979 por Marc Loiselle
e David R. Wones, o termo granitos de tipo-A continua como o
mais controverso e incompreendido dentre o alfabeto genético
dos granitóides (tipos-A, -I, -S, -M e –C). Os criadores do
conceito de magmas félsicos de tipo-A, nunca explicaram
devidamente sua natureza e origem, assim, outros
pesquisadores contribuíram enormes avanços para a
caracterização geoquímica (Bonin 2007), isotópica e de
condições de P-T e fO2 de formação dos granitos e riolitos de
tipo-A e rochas associadas (e.g. Whalen 2005).
Revisar em que contexto geotectônico ocorrem
os granitos tipo A e suas principais caraterísticas.
OBJETIVO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
DEFINIÇÃO
 Loiselle & Wones (1979): Granitos anidros, cristalizados a partir de magmas
alcalinos e posicionados em ambientes anorogênicos.
 Collins et al., (1982): Granitos de baixa fugacidade de oxigênio e baixos
conteúdos de H2O derivados de um magma parental basáltico alcalino.
 Eby (1992): Define os subgrupos A1 e A2 vinculando a origem do primeiro à
atividade de pluma mantélica ou hotspots em ambiente de rifte intraplaca e o
segundo a uma origem crustal ou mantélica em ambientes tectônicos
extensionais.
 Dall’Agnol & Oliveira (2007): Granitos “oxidados” tipo A pelo conteúdo de
magnetita e composições calci-alcalinas e/ou peraluminosas.
 Bonin (2007): Afirma que o termo há sido aplicado só por a letra “-A” a qual
representa: anorogênico, alcalino, anhidro, e aluminoso.
 Frost & Frost (2011): propõem trocar o termo de “Granites A-type” por
“Ferroan”, dado que, a composição ferrosa destes granitos é comum em todas
as classificações propostas ate agora.
GEOQUIMICA
Classificação Geoquímica dos Granitos (MISA)
Table 18-3. The S-I-A-M Classification of Granitoids
Type SiO2 K2O/Na2O Ca, Sr A/(C+N+K)* Fe3+
/Fe2+
Cr, Ni 18
O
87
Sr/86
Sr Misc Petrogenesis
M 46-70% low high low low low < 9‰ < 0.705 Low Rb, Th, U Subduction zone
Low LIL and HFS or ocean-intraplate
Mantle-derived
I 53-76% low high in low: metal- moderate low < 9‰ < 0.705 high LIL/HFS Subduction zone
mafic uminous to med. Rb, Th, U Infracrustal
rocks peraluminous hornblende Mafic to intermed.
magnetite igneous source
S 65-74% high low high low high > 9‰ > 0.707 variable LIL/HFS Subduction zone
high Rb, Th, U
metaluminous biotite, cordierite Supracrustal
Als, Grt, Ilmenite sedimentary source
A high Na2O low var var low var var low LIL/HFS Anorogenic
 77% high peralkaline high Fe/Mg Stable craton
high Ga/Al Rift zone
High REE, Zr
High F, Cl
* molar Al2O3/(CaO+Na2O+K2O) Data from White and Chappell (1983), Clarke (1992), Whalen (1985)
By Chappell and White (1974)
S-type Granitoid (sedimentary protolith)
I-type Granitoid(igneous protolith)
M-type Granitoid (direct mantle source)
By Loiselle and Wones (1979)
A-type Granitoid (anorogenic type)
GEOQUIMICA
Classificação dos Granitos baseada no índice de Alumina
Tipo A
Tipo I Tipo S
After, Shand (1927).
GEOQUIMICA
Classificação dos Granitos baseada nos elementos traços
Tectonic discrimination plots of Rb–(Nb+Y) and Nb–Y (Pearce et al.1984)
Tipos I e S
LILE-depleção típica
de rochas de arcos
magmáticos com
contaminação crustal
Tipos A
Enriquecida em LILE
Empobrecido em Sr, Ba
Pitcher (1989) Journal of petrology
GEOQUIMICA
Classificação dos Granitos baseada ETR
Tipo ATipo I Tipo S
Tomado de Barbarin 1989
AMBIENTES GEOTECTÔNICOS
Classificação dos Granitos baseada no contexto tectônico
Tipo A
Tomado de Condie, 2009.
AMBIENTES GEOTECTÔNICOS
Biotita rica
em Ferro
Anita
Anfibólios
Alcalinos Na, K
Glaucofano
Riebeckita
Piroxênios ricos
em Na
Augita
Feldspato
Alcalino
Albita,
Ortoclásio
Acessórios
Apatita
Zircão
Óxidos de ferro
MINERALOGIA E ROCHAS ASSOCIADAS
Monzogranitos Sienogranitos Gabros
Quartzo dioritos
CARACTERÍSTICAS TEXTURAIS
Textura Rapakivi Kf com manto de
plagioclásio (Wyborgito)
Rapakivi granito
MINERALIZAÇÕES ASSOCIADAS
Haapala (1995) reconhece dois tipos principais de mineralizações
geneticamente vinculadas a magmas tipo-A (Rapakivi):
 ii) Depósitos de Fe, Cu (U, Au, Ag)
em veios e/ou disseminados
(ex: Depósito Olympic Dam, sul da
Austrália).
i) Depósitos de Sn (Mo, Be, Zn, Cu, Pb) em
graisens, veios e skarns associados a fácies
tardias de cristalização (ex. Batólito Serra da
Providência e Younger Granitos de
Rondônia, e Suite Madeira, Pitinga, no
Craton Amazonas
MODELOS PETROGENÉTICOS
- Haapala & Rämö (1992): Definiram os granitos rapakivi do
batólito de Wiborg (Fenosscandian) como granitos tipo A, e sua
origem se relaciona comumente com um ambiente tectônico
intra-placa (Dall’Agnol et al. 1999, Emslie & Stirling 1993).
- Sylvester, (1989): Relatou ocorrências de granitos tipo A em
ambientes pós-orogênicos.
- Åhall et al. 2000: Novos estudos de U/Pb revelam uma relação
temporal de sienogranitos com textura rapakivi em regiões
adjacentes a zonas de subducção.
MODELOS PETROGENÉTICOS
a, b) Modelo de Delaminação
litosférica
(modificado Nelson, 1992)
c, d) Modelo de Slab breakoff
(modificado Davies &
Blanckenburg, 1995)
e, f) Modelo de Ascensão
Mantélica
(modificado de Condie, 1997)
MODELOS PETROGENÉTICOS
Classificação Frost et al., (2001)
Frost et al., (2001) compilaram informação baseada no
ambiente tectônico de formação destes granitos e dos
modelos petrogenéticos propostos, de tal forma que os
estúdios deles levaram a sugerir três processos
petrogenéticos principais que produzem composições
destes granitos (Ferroan):
• Fusão parcial de rochas crustais quartzo-feldspáticas
• Diferenciação de magmas tholeíticos o basaltos
alcalinos
• Combinação dos processos anteriores, onde a
diferenciação de magmas basálticos leva assimilação
de rochas crustais.
(Tomado de Frost & Frost , 2011)
EXEMPLOS
(Adaptado de Santos et al., 2006)
ASSOCIAÇÕES AMCG (Anortosito – Mangerito – Charnokito - Granito rapakivi)
CRATON AMAZONAS –BRASIL
Brasil
Cráton Amazonas,
Domínio Guiana Central
EXEMPLOS
SUÍTE INTRUSIVA
SERRA DA PRATA
Mucajaí
Estado de Roraima
(Adaptado de Fraga, 2002)
EXEMPLOS
PROVINCIA MINERAL DE PITINGA – AMAZONAS, BRASIL.
(Adaptado de Ferron et al., 2002; Bastos Neto et al., 2005)
Granito Madeira
Fácies
i) Anfibólio biotita
sienogranito
ii) Biotita feldspato
álcali granito
iii) Alcali feldspato
granito
iv) Albita granito
subsolvus
EXEMPLOSSUITE INTRUSIVA
MADEIRA
(Adaptado de Costi et al., 2002)
CONCLUSÕES
- O termo “Granito tipo-A” foi originalmente proposto referindo-se à diminuição dos
elementos alcalinos de um magma parental. A revisão mais recente da definição dos
granitos tipo A foi feita por Bonin 2007, quem afirma que o termo há sido aplicado
só por a letra “-A” a qual representa: anorogênico, alcalino, anhidro, e aluminoso.
- Os granitos tipo A são poligenéticos, não existe um processo único que gera todos
eles. É necessário dados de campo geoquímicos, geocronológicos e texturaies para
postular o ambiente tectônico de sua origem.
- A maioria dos modelos de magmatismo tipo A, têm uma fonte que transfere calor
desde o manto astenosferico, atravessando o manto litosférico, até a base da crosta,
onde o magma se acumula e produz a fusão parcial da crosta inferior.
- A principal controvérsia no estudo dos granitos tipo A é que eles são agrupados num
mesmo “tipo” embora tenham composições variadas. Destaca-se a sugestão de Frost
& Frost (2011) os quais propõem trocar o termo de “Granites A-type” por
“Ferroan”, dado que, a composição ferrosa destes granitos é comum em todas as
classificações propostas ate agora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Åhäll KI., Conelly JN., Brewer TS., 2000. Episodic rapakivi magmatism due to distal
orogenesis?: Correlation of 1.69-1.50 Ga. orogenic and inboard, “anorogenic” events in the
Baltic Shield. Geology, vol. 28: 823-826.
- Barbarian, B. A review of the relationships between granitoid types, their origins and their
geodynamic enviroments: Lithos (1999).
- Bonin, B. et al. A-type granites and related rocks: Evolution of a concept, problems and
prospects: Lithos (2007).
- Clemens, D. et al. Origin of an A-type granite: Experimental constraints: American
Mineralogist (1986).
- Collins, W.J., Beams, S.D., White, A.J.R., Chappell, B.W., 1992. Nature and origin of A-type
granites with particular reference to southeastern Australia. Contributions to Mineralogy and
Petrology 80, 189–200.
- Costi, H.T., Horbe, A.M.C., Borges, R.M.K., Dall’Agnol, R., Rossi, A., Sighnolfi, G. P.
(2000a): Mineral chemistry of cassiterites from Pitinga province, Amazonian craton, Brazil.
Rev. Bras. Geoc. 30, 775-782.
- Creaser, R.A., Price, R.C., Wormald, R.J., 1991. A-type granites revisited: assessment of a
residual-source model. Geology 19, 163–166.
- Ferron, J.M.T.M., Bastos Neto, A.C., Rolim, S.B.A., Hoff, R., Umann, L.V., Minuzzi,
O.R.R.,2002. Reconhecimento de uma mega-estrutura no distrito mineiro de Pitinga-AM:
dados preliminares a partir da aplicac¸ ão de técnicas de processamentodigital de imagens
ETM + Landsat 7. In: II Simpósio de Vulcanismo, Belém, Brazil,Anais, 1, p. 14.
- Fraga, L.M., 2002. A Associação Anortosito – Mangerito – Granito Rapakivi (AMG) do
Cinturão Guiana Central e suas Encaixantes Paleoproterozóicas: Evolução Estrutural,
Geocronologia e Petrologia. Doctoral thesis, Universidade Federal do Pará, Belém, Brazil.
- Frost, C.D., Frost, B.R., 2011. On ferroan (A-type) granitoids: their compositional variability
and modes of origin. Journal of Petrology 52, 39–55.
- Haapala I., Rämö O.T., 1992. Tectonic setting and origin of the Proterozoic rapakivi granites of
the southeastern Fennoscandia. Transactions of the Royal Society of Edinburgh: Earth
Sciences, vol. 83: 165- 171.
- Santos J.O.S., Hartmann L.A., Riker S.R., Souza M.M., Almeida M.E., McNaughton N.J.
2006. A compartimentação do Cráton Amazonas em províncias: avanços ocorridos no período
2000-2006. In: Simpósio de Geologia da Amazônia, 9.: Belém, 2006, Anais¼ Belém: SBG,
2006, CD-ROM
- Sylvester PJ., 1989. Post-collisional alkaline granites. Journal of Geology, vol. 97: 261-280.
- Whalen, J. et al. A type granites: geochemical characteristics, discrimination and petrogenesis:
Contrib Mineral Petrol (1987).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRIGADA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Metodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológicaMetodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológica
Pessoal
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Mauriceia Santana
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
Géssica Santos
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
karolpoa
 

Mais procurados (20)

Os depósitos minerais
Os depósitos mineraisOs depósitos minerais
Os depósitos minerais
 
Geologia estrutural lineações em rocha
Geologia estrutural   lineações em rochaGeologia estrutural   lineações em rocha
Geologia estrutural lineações em rocha
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
 
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIARELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOLOGIA
 
Textura Inequigranular
Textura InequigranularTextura Inequigranular
Textura Inequigranular
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
Metodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológicaMetodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológica
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
Dobras elementos de uma dobra
Dobras   elementos de uma dobraDobras   elementos de uma dobra
Dobras elementos de uma dobra
 
Classificação dos sedimentos
Classificação dos sedimentosClassificação dos sedimentos
Classificação dos sedimentos
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedades
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
GEOLOGIA DE RORAIMA
GEOLOGIA DE RORAIMAGEOLOGIA DE RORAIMA
GEOLOGIA DE RORAIMA
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
 
Geoquímica Distribuição dos elementos químicos
Geoquímica   Distribuição dos elementos químicosGeoquímica   Distribuição dos elementos químicos
Geoquímica Distribuição dos elementos químicos
 
Resumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochasResumo tectónica e deformações das rochas
Resumo tectónica e deformações das rochas
 
Intemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologiaIntemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologia
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 

Destaque

"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
Samir Kumar Barik
 

Destaque (19)

Cellule des Relations internationales - Bilan année académique 2015 2016
Cellule des Relations internationales - Bilan année académique 2015 2016Cellule des Relations internationales - Bilan année académique 2015 2016
Cellule des Relations internationales - Bilan année académique 2015 2016
 
La réalisation d'une autoévaluation
La réalisation d'une autoévaluationLa réalisation d'une autoévaluation
La réalisation d'une autoévaluation
 
Conférence FCFA Dr Mvondo - BEAC
Conférence FCFA Dr Mvondo - BEACConférence FCFA Dr Mvondo - BEAC
Conférence FCFA Dr Mvondo - BEAC
 
LA PRESENTATION DU Pr Edouard GNIMPIEBA
LA PRESENTATION DU Pr Edouard GNIMPIEBALA PRESENTATION DU Pr Edouard GNIMPIEBA
LA PRESENTATION DU Pr Edouard GNIMPIEBA
 
Reforme du secteur minier camerounais. PRESENTE PAR : M. Victor Aristide MIMB...
Reforme du secteur minier camerounais. PRESENTE PAR : M. Victor Aristide MIMB...Reforme du secteur minier camerounais. PRESENTE PAR : M. Victor Aristide MIMB...
Reforme du secteur minier camerounais. PRESENTE PAR : M. Victor Aristide MIMB...
 
Caractérisation structurale et magnétique du pluton granitique de Misajé (Nor...
Caractérisation structurale et magnétique du pluton granitique de Misajé (Nor...Caractérisation structurale et magnétique du pluton granitique de Misajé (Nor...
Caractérisation structurale et magnétique du pluton granitique de Misajé (Nor...
 
Le jeune diplômé de l’université camerounaise face à la vie active
Le jeune diplômé de l’université camerounaise face à la vie activeLe jeune diplômé de l’université camerounaise face à la vie active
Le jeune diplômé de l’université camerounaise face à la vie active
 
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studiesAccessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
Accessory minerals importance in granite petrology: a review and case studies
 
Developpement personnel cati 2
Developpement personnel cati 2Developpement personnel cati 2
Developpement personnel cati 2
 
Faculty science ngameni
Faculty science ngameniFaculty science ngameni
Faculty science ngameni
 
Contexte et objectifs du projet « Essor des demandes publiques et privées en ...
Contexte et objectifs du projet « Essor des demandes publiques et privées en ...Contexte et objectifs du projet « Essor des demandes publiques et privées en ...
Contexte et objectifs du projet « Essor des demandes publiques et privées en ...
 
LA PRESENTATION DU Pr KEBOU
LA PRESENTATION DU Pr KEBOULA PRESENTATION DU Pr KEBOU
LA PRESENTATION DU Pr KEBOU
 
Comment concevoir et planifier les enseignements à l'Université?
Comment concevoir et planifier les enseignements à l'Université? Comment concevoir et planifier les enseignements à l'Université?
Comment concevoir et planifier les enseignements à l'Université?
 
Conférence Dschang fcfa Pr Avom
Conférence Dschang fcfa Pr AvomConférence Dschang fcfa Pr Avom
Conférence Dschang fcfa Pr Avom
 
Comment enseigner à l'Université?
Comment enseigner à l'Université?Comment enseigner à l'Université?
Comment enseigner à l'Université?
 
L’évaluation à l’Université
L’évaluation à l’UniversitéL’évaluation à l’Université
L’évaluation à l’Université
 
Granite Ppt
Granite PptGranite Ppt
Granite Ppt
 
"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
"Granites" Classification, Petrogenesis and Tectonic Descrimination
 
granite
granitegranite
granite
 

Semelhante a ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A

Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Astrid Siachoque
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2
Laudo Santos
 
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
Geo 12   preparação para o teste de avaliaçãoGeo 12   preparação para o teste de avaliação
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
Nuno Correia
 
Geoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras RarasGeoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras Raras
Cidinhoveronese
 

Semelhante a ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A (20)

Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
 
Teste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_finalTeste 1 cn7 2018-2019_final
Teste 1 cn7 2018-2019_final
 
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrProspecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
 
Bg11 teste 5
Bg11 teste 5Bg11 teste 5
Bg11 teste 5
 
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
 
4th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 20154th Reunião Bienal Latinmag 2015
4th Reunião Bienal Latinmag 2015
 
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2
 
Recursos Minerais - Natureza, extração, importância, usos e implicações ambie...
Recursos Minerais - Natureza, extração, importância, usos e implicações ambie...Recursos Minerais - Natureza, extração, importância, usos e implicações ambie...
Recursos Minerais - Natureza, extração, importância, usos e implicações ambie...
 
3 rochas e minerais 1
3   rochas e minerais 13   rochas e minerais 1
3 rochas e minerais 1
 
Provaexemploareal
ProvaexemploarealProvaexemploareal
Provaexemploareal
 
14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia 14 Simpósio de Geologia da Amazônia
14 Simpósio de Geologia da Amazônia
 
02_ Depósitos_Magmaticos_Parte_I_2023.pdf
02_ Depósitos_Magmaticos_Parte_I_2023.pdf02_ Depósitos_Magmaticos_Parte_I_2023.pdf
02_ Depósitos_Magmaticos_Parte_I_2023.pdf
 
Guia de estudo - Rochas - Testemunhos da dinâmica da Terra
Guia de estudo - Rochas - Testemunhos da dinâmica da TerraGuia de estudo - Rochas - Testemunhos da dinâmica da Terra
Guia de estudo - Rochas - Testemunhos da dinâmica da Terra
 
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
Geo 12   preparação para o teste de avaliaçãoGeo 12   preparação para o teste de avaliação
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
 
Ficha de revisões
Ficha de revisõesFicha de revisões
Ficha de revisões
 
Geoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras RarasGeoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras Raras
 
Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02Perfil de namorado na02
Perfil de namorado na02
 
As paisagens e o relevo
As paisagens e o relevoAs paisagens e o relevo
As paisagens e o relevo
 

Último

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 

Último (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A

  • 1. ASTRID SIACHOQUE VELANDIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A SEMINARIO 15/07/2014
  • 2. CONTEÚDO • INTRODUÇÃO • OBJETIVO • CARACTERÍSTICAS GERAIS • DEFINIÇÃO • GEOQUIMICA • AMBIENTES GEOTECTÔNICOS • MINERALOGIA E ROCHAS ASSOCIADAS • MINERALIZAÇÕES ASSOCIADAS • MODELOS PETROGENÉTICOS • EXEMPLOS • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 3. INTRODUÇÃO Trinta anos depois de sua definição em 1979 por Marc Loiselle e David R. Wones, o termo granitos de tipo-A continua como o mais controverso e incompreendido dentre o alfabeto genético dos granitóides (tipos-A, -I, -S, -M e –C). Os criadores do conceito de magmas félsicos de tipo-A, nunca explicaram devidamente sua natureza e origem, assim, outros pesquisadores contribuíram enormes avanços para a caracterização geoquímica (Bonin 2007), isotópica e de condições de P-T e fO2 de formação dos granitos e riolitos de tipo-A e rochas associadas (e.g. Whalen 2005).
  • 4. Revisar em que contexto geotectônico ocorrem os granitos tipo A e suas principais caraterísticas. OBJETIVO
  • 5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DEFINIÇÃO  Loiselle & Wones (1979): Granitos anidros, cristalizados a partir de magmas alcalinos e posicionados em ambientes anorogênicos.  Collins et al., (1982): Granitos de baixa fugacidade de oxigênio e baixos conteúdos de H2O derivados de um magma parental basáltico alcalino.  Eby (1992): Define os subgrupos A1 e A2 vinculando a origem do primeiro à atividade de pluma mantélica ou hotspots em ambiente de rifte intraplaca e o segundo a uma origem crustal ou mantélica em ambientes tectônicos extensionais.  Dall’Agnol & Oliveira (2007): Granitos “oxidados” tipo A pelo conteúdo de magnetita e composições calci-alcalinas e/ou peraluminosas.  Bonin (2007): Afirma que o termo há sido aplicado só por a letra “-A” a qual representa: anorogênico, alcalino, anhidro, e aluminoso.  Frost & Frost (2011): propõem trocar o termo de “Granites A-type” por “Ferroan”, dado que, a composição ferrosa destes granitos é comum em todas as classificações propostas ate agora.
  • 6. GEOQUIMICA Classificação Geoquímica dos Granitos (MISA) Table 18-3. The S-I-A-M Classification of Granitoids Type SiO2 K2O/Na2O Ca, Sr A/(C+N+K)* Fe3+ /Fe2+ Cr, Ni 18 O 87 Sr/86 Sr Misc Petrogenesis M 46-70% low high low low low < 9‰ < 0.705 Low Rb, Th, U Subduction zone Low LIL and HFS or ocean-intraplate Mantle-derived I 53-76% low high in low: metal- moderate low < 9‰ < 0.705 high LIL/HFS Subduction zone mafic uminous to med. Rb, Th, U Infracrustal rocks peraluminous hornblende Mafic to intermed. magnetite igneous source S 65-74% high low high low high > 9‰ > 0.707 variable LIL/HFS Subduction zone high Rb, Th, U metaluminous biotite, cordierite Supracrustal Als, Grt, Ilmenite sedimentary source A high Na2O low var var low var var low LIL/HFS Anorogenic  77% high peralkaline high Fe/Mg Stable craton high Ga/Al Rift zone High REE, Zr High F, Cl * molar Al2O3/(CaO+Na2O+K2O) Data from White and Chappell (1983), Clarke (1992), Whalen (1985) By Chappell and White (1974) S-type Granitoid (sedimentary protolith) I-type Granitoid(igneous protolith) M-type Granitoid (direct mantle source) By Loiselle and Wones (1979) A-type Granitoid (anorogenic type)
  • 7. GEOQUIMICA Classificação dos Granitos baseada no índice de Alumina Tipo A Tipo I Tipo S After, Shand (1927).
  • 8. GEOQUIMICA Classificação dos Granitos baseada nos elementos traços Tectonic discrimination plots of Rb–(Nb+Y) and Nb–Y (Pearce et al.1984)
  • 9. Tipos I e S LILE-depleção típica de rochas de arcos magmáticos com contaminação crustal Tipos A Enriquecida em LILE Empobrecido em Sr, Ba Pitcher (1989) Journal of petrology GEOQUIMICA Classificação dos Granitos baseada ETR
  • 10. Tipo ATipo I Tipo S Tomado de Barbarin 1989 AMBIENTES GEOTECTÔNICOS Classificação dos Granitos baseada no contexto tectônico
  • 11. Tipo A Tomado de Condie, 2009. AMBIENTES GEOTECTÔNICOS
  • 12. Biotita rica em Ferro Anita Anfibólios Alcalinos Na, K Glaucofano Riebeckita Piroxênios ricos em Na Augita Feldspato Alcalino Albita, Ortoclásio Acessórios Apatita Zircão Óxidos de ferro MINERALOGIA E ROCHAS ASSOCIADAS Monzogranitos Sienogranitos Gabros Quartzo dioritos
  • 13. CARACTERÍSTICAS TEXTURAIS Textura Rapakivi Kf com manto de plagioclásio (Wyborgito) Rapakivi granito
  • 14. MINERALIZAÇÕES ASSOCIADAS Haapala (1995) reconhece dois tipos principais de mineralizações geneticamente vinculadas a magmas tipo-A (Rapakivi):  ii) Depósitos de Fe, Cu (U, Au, Ag) em veios e/ou disseminados (ex: Depósito Olympic Dam, sul da Austrália). i) Depósitos de Sn (Mo, Be, Zn, Cu, Pb) em graisens, veios e skarns associados a fácies tardias de cristalização (ex. Batólito Serra da Providência e Younger Granitos de Rondônia, e Suite Madeira, Pitinga, no Craton Amazonas
  • 15. MODELOS PETROGENÉTICOS - Haapala & Rämö (1992): Definiram os granitos rapakivi do batólito de Wiborg (Fenosscandian) como granitos tipo A, e sua origem se relaciona comumente com um ambiente tectônico intra-placa (Dall’Agnol et al. 1999, Emslie & Stirling 1993). - Sylvester, (1989): Relatou ocorrências de granitos tipo A em ambientes pós-orogênicos. - Åhall et al. 2000: Novos estudos de U/Pb revelam uma relação temporal de sienogranitos com textura rapakivi em regiões adjacentes a zonas de subducção.
  • 16. MODELOS PETROGENÉTICOS a, b) Modelo de Delaminação litosférica (modificado Nelson, 1992) c, d) Modelo de Slab breakoff (modificado Davies & Blanckenburg, 1995) e, f) Modelo de Ascensão Mantélica (modificado de Condie, 1997)
  • 17. MODELOS PETROGENÉTICOS Classificação Frost et al., (2001) Frost et al., (2001) compilaram informação baseada no ambiente tectônico de formação destes granitos e dos modelos petrogenéticos propostos, de tal forma que os estúdios deles levaram a sugerir três processos petrogenéticos principais que produzem composições destes granitos (Ferroan): • Fusão parcial de rochas crustais quartzo-feldspáticas • Diferenciação de magmas tholeíticos o basaltos alcalinos • Combinação dos processos anteriores, onde a diferenciação de magmas basálticos leva assimilação de rochas crustais. (Tomado de Frost & Frost , 2011)
  • 18. EXEMPLOS (Adaptado de Santos et al., 2006) ASSOCIAÇÕES AMCG (Anortosito – Mangerito – Charnokito - Granito rapakivi) CRATON AMAZONAS –BRASIL Brasil Cráton Amazonas, Domínio Guiana Central
  • 19. EXEMPLOS SUÍTE INTRUSIVA SERRA DA PRATA Mucajaí Estado de Roraima (Adaptado de Fraga, 2002)
  • 20. EXEMPLOS PROVINCIA MINERAL DE PITINGA – AMAZONAS, BRASIL. (Adaptado de Ferron et al., 2002; Bastos Neto et al., 2005)
  • 21. Granito Madeira Fácies i) Anfibólio biotita sienogranito ii) Biotita feldspato álcali granito iii) Alcali feldspato granito iv) Albita granito subsolvus EXEMPLOSSUITE INTRUSIVA MADEIRA (Adaptado de Costi et al., 2002)
  • 22. CONCLUSÕES - O termo “Granito tipo-A” foi originalmente proposto referindo-se à diminuição dos elementos alcalinos de um magma parental. A revisão mais recente da definição dos granitos tipo A foi feita por Bonin 2007, quem afirma que o termo há sido aplicado só por a letra “-A” a qual representa: anorogênico, alcalino, anhidro, e aluminoso. - Os granitos tipo A são poligenéticos, não existe um processo único que gera todos eles. É necessário dados de campo geoquímicos, geocronológicos e texturaies para postular o ambiente tectônico de sua origem. - A maioria dos modelos de magmatismo tipo A, têm uma fonte que transfere calor desde o manto astenosferico, atravessando o manto litosférico, até a base da crosta, onde o magma se acumula e produz a fusão parcial da crosta inferior. - A principal controvérsia no estudo dos granitos tipo A é que eles são agrupados num mesmo “tipo” embora tenham composições variadas. Destaca-se a sugestão de Frost & Frost (2011) os quais propõem trocar o termo de “Granites A-type” por “Ferroan”, dado que, a composição ferrosa destes granitos é comum em todas as classificações propostas ate agora.
  • 23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Åhäll KI., Conelly JN., Brewer TS., 2000. Episodic rapakivi magmatism due to distal orogenesis?: Correlation of 1.69-1.50 Ga. orogenic and inboard, “anorogenic” events in the Baltic Shield. Geology, vol. 28: 823-826. - Barbarian, B. A review of the relationships between granitoid types, their origins and their geodynamic enviroments: Lithos (1999). - Bonin, B. et al. A-type granites and related rocks: Evolution of a concept, problems and prospects: Lithos (2007). - Clemens, D. et al. Origin of an A-type granite: Experimental constraints: American Mineralogist (1986). - Collins, W.J., Beams, S.D., White, A.J.R., Chappell, B.W., 1992. Nature and origin of A-type granites with particular reference to southeastern Australia. Contributions to Mineralogy and Petrology 80, 189–200. - Costi, H.T., Horbe, A.M.C., Borges, R.M.K., Dall’Agnol, R., Rossi, A., Sighnolfi, G. P. (2000a): Mineral chemistry of cassiterites from Pitinga province, Amazonian craton, Brazil. Rev. Bras. Geoc. 30, 775-782. - Creaser, R.A., Price, R.C., Wormald, R.J., 1991. A-type granites revisited: assessment of a residual-source model. Geology 19, 163–166.
  • 24. - Ferron, J.M.T.M., Bastos Neto, A.C., Rolim, S.B.A., Hoff, R., Umann, L.V., Minuzzi, O.R.R.,2002. Reconhecimento de uma mega-estrutura no distrito mineiro de Pitinga-AM: dados preliminares a partir da aplicac¸ ão de técnicas de processamentodigital de imagens ETM + Landsat 7. In: II Simpósio de Vulcanismo, Belém, Brazil,Anais, 1, p. 14. - Fraga, L.M., 2002. A Associação Anortosito – Mangerito – Granito Rapakivi (AMG) do Cinturão Guiana Central e suas Encaixantes Paleoproterozóicas: Evolução Estrutural, Geocronologia e Petrologia. Doctoral thesis, Universidade Federal do Pará, Belém, Brazil. - Frost, C.D., Frost, B.R., 2011. On ferroan (A-type) granitoids: their compositional variability and modes of origin. Journal of Petrology 52, 39–55. - Haapala I., Rämö O.T., 1992. Tectonic setting and origin of the Proterozoic rapakivi granites of the southeastern Fennoscandia. Transactions of the Royal Society of Edinburgh: Earth Sciences, vol. 83: 165- 171. - Santos J.O.S., Hartmann L.A., Riker S.R., Souza M.M., Almeida M.E., McNaughton N.J. 2006. A compartimentação do Cráton Amazonas em províncias: avanços ocorridos no período 2000-2006. In: Simpósio de Geologia da Amazônia, 9.: Belém, 2006, Anais¼ Belém: SBG, 2006, CD-ROM - Sylvester PJ., 1989. Post-collisional alkaline granites. Journal of Geology, vol. 97: 261-280. - Whalen, J. et al. A type granites: geochemical characteristics, discrimination and petrogenesis: Contrib Mineral Petrol (1987). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS