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Sahelanthropus tchadensis

   O fóssil a seguir é o Sahelanthropus tchadensis.
   Apelidado carinhosamente como Tumai, é
uma espécie de hominídeo descrita em 19 de julho de 2001 por Michel Brunet,
com base num crânio que pode ser o mais antigo da linhagem humana, de mais
ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um "elo perdido"
que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés.

    Esta descoberta poderá mudar o conceito
que tínhamos da evolução humana que se
iniciou com a descoberta do Australopithecus
africanus, o "homem-macaco", em 1925.
Porém, alguns pesquisadores, como Wolpoff,
disseram ser o crânio de uma fêmea
de gorila com traços primitivos. A discussão
continuou até 2005, quando mais análises de
tipos paleontológicos
de Sahelanthropus foram publicadas por
Brunet.
    Hoje a comunidade científica aceita razoavelmente bem que este é o
fóssil do hominídeo mais antigo já encontrado, com 7 milhões de anos.
Trata-se de uma indicação de que a bipedalismo humano surgiu não na
savana como se acreditava, mas na floresta tropical das imediações
do Chade, hoje desérticas.
O AUSTRALOPITHECUS....
       Os hominídeos ou homínidas são classificados em dois
   gêneros. O primeiro é o Australopithecus (do latim australis =
   meridional + o grego pithecos = macaco), que apresentava
   características físicas ainda distantes do homem atual. O
   segundo é o gênero Homo, ao qual pertencemos. Não se sabe
   se o Homo evoluiu do Australopithecus ou se ambos são
   gêneros independentes, ligados a um ancestral comum. Mas
   tudo indica que os primeiros hominídeos viveram na Africa Sul-
   Oriental.
      Há três espécies conhecidas de australopitecos. O Australopithecus
   aferensis é o mais antigo, tendo vivido cerca de 3 milhões de anos
   atrás. Já o Australopithecus africanus e o Australopithecus robustus
   existiram respectivamente até 1,5 e 1 milhão de anos antes de nossa
   era, sendo que o A. africanus pode ter dado origem ao gênero Homo.
   Essas três espécies são claramente diferenciadas dos Pongidae
   porque, apesar de sua pequena capacidade craniana (400 cm3 para o
   A. aferensis e 500 cm para os outros), tinham postura bípede e não
   possuíam as grandes presas (dentes caninos) existentes nos
   antropóides.
...E DEMAIS HOMINÍDEOS
       Há cerca de 2 milhões de anos surgiu a primeira espécie do
  gênero Homo: o Homo habilis. . Seu volume craniano variava entre
  650 e 800 cm3. Além disso, tinha uma postura menos curvada que
  a dos australopitecos. Cerca de 1,5 milhão de anos atrás, o Homo
  habilis, até então restrito à Africa, deu origem a uma espécie que se
  disseminaria pela Ásia e Europa: o Homo erectus. Este deve ter
  iniciado a linguagem falada e começado a abrigar-se em cavernas
  e a produzir fogo. O Homem de Neanderthal A estatura do homem
  de Neanderthal era pouco superior a 1 ,5m. Seu crânio
  apresentava-se levemente achatado no occipital, com a testa
  bastante inclinada para trás, maxilares robustos e queixo pouco
  pronunciado.
       O Homo sapiens sapiens surgiu por volta de 40000 a.C, eram
  mais altos qu os neanderthalenses e tinham traços fisionômicos
  menos pesados, com o crânio alongado, a fronte ampla e o queixo
  arredondado.




                                                              Reconstituição de dois antepassados do Homo
                                                              sapiens. Da esquerda para a direita; o Sinantropo
                                                              e a Javantropo.




                                             A evolução dos
                                             hominídeos
O que levou os especialistas a concluir que o continente
       africano foi o berço da humanidade, e dali nossa espécie
       se espalhou por outros continentes?
      Hoje sabemos que a África é o berço da humanidade e do desenvolvimento civilizatório,
uma vez que diversos fósseis descrevendo sua história foram encontrados lá. Esses fósseis,
que variam de instrumentos artísticos a crânios, nos mostram impressionantemente como tal
datação é antiga temos informações de que o Homo erectus, hominídeo autor de
importantes avanços na manufatura de implementos como o machado, saiu da África em
ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, assim iniciando o povoamento do mundo.
     Temos também o homem moderno (Homo sapiens sapiens), que também evoluiu na
África e de lá saiu, há mais ou menos150 mil anos, em uma segunda fase de ondas
migratórias através da Eurásia e espalharem-se por lá, os humanos que saíram do
continente africano deram início a um processo de intercâmbios genéticos o qual não cessou
até hoje. Esse intercâmbio resultou no aparecimento de características novas às populações
locais.

    Conclui-se aqui, então, que os seres humanos
    pertencem todos à mesma espécie, e que eles
    evoluíram de uma ancestralidade comum iniciada
    na África
FOTOS E INFORMAÇÕES SOBRE O SÍTIO
          ARQUEOLÓGICO DE BLOMBOS
        A mais antiga oficina de pintura da humanidade foi
descoberta na gruta de Blombos, perto da Cidade do Cabo, na
                                                                                Jóias também encontradas no local
África do Sul. As conchas marinhas achadas na caverna sul-
africana continham uma mescla de pigmentos ocres com osso e
carvão triturados, misturados com água ou urina, criando uma
"tinta" arcaica que podia ser aplicada com uma espátula de osso
(também achada no local).
        À volta dos utensílios, os paleontólogos não encontraram
nem comida, nem detritos associados ao quotidiano destas
populações. Algo que reforça a ideia de que aquele não era um
local habitado, mas um sítio de trabalho, uma oficina.
         A descoberta das duas espécies de "estojos de
ferramentas" da idade da pedra, pertencentes ao Paleolítico
Médio, deu-se numa camada com cem mil anos, na gruta. Duas
conchas separadas por alguns centímetros, em que cada uma
continha restos secos da tinta de ocre-vermelho produzida pelas
pessoas que estiveram ali. Um dos estojos estava mais
completo, e tinha pedras para polir, osso, carvão vegetal, etc.    Conchas com pigmentos e
No mesmo campo arquológico já se tinham realizado outros           ferramentas da época

importantes achados, como duas barras de argila colorida com
desenhos geométricos.
BERBERES E O MUNDO MUÇULMANO
  Os berberes são um conjunto de povos do Norte de África que falam
línguas berberes, da família de línguas afro-asiáticas. Estima-se que
existam entre 58 e 75 milhões de pessoas que falam estas línguas,
principalmente em Marrocos e Argélia, mas também fazendo parte deste
grupo os tuaregues, predominantemente nômades do Sahara. As primeiras
influências historicamente atestadas foram as dos fenícios e por intermédio
                                                                               Mapa dos grupos berberes
desses, os gregos: elas não parecem ter marcado profundamente os
berberes. A longa dominação romana, e depois a bizantina não foram muito
mais eficazes. Elas nunca conseguiram dominar completamente todas as
populações berberes e as tribos submissas se rebelavam frequentemente.
     A conquista árabe e a conversão dos berberes
ao islamismo determinaram duramente seu destino histórico. Essa
conversão se estabeleceu completamente somente no século XII. O
espírito de independência e a tendência ao puritanismo cultural geralmente
reconhecidos nos berberes explicam por que eles foram contra a
dominação árabe e a ortodoxia islâmica, mas isso não impediu a
islamização e nem a arabização desses povos.
    A primeira classificação das tribos berberes, válida para a segunda
metade do século XIV, foi fornecida pelo historiador árabe Ibn Khaldun. A
leste se situavam os Lowata da Cirenaica, de Tripolitânia, do Djerid e
doAurès, a oeste, os Branès e os Zenata. Estes últimos,
grandes nômades conquistadores que chegaram na África do Norte no fim
do período bizantino, foram os primeiros a serem arabizados. Os Branès,
aqueles que se designavam Imazighen (homens livres), seriam os berberes da Costa Barbaresca (1630)
                                                                          Mapa
mais antigos. Dentre eles estavam os Masmouda, sedentários do Médio e
Grande Atlas, e os Sanhaja (Iznagan), divididos em sedentários (Qotama
da Cabília, Ghomara do Rife) e grandes nômades do Saara
Ocidental (Lemta, Lemtouna, Gouzoula).
Essa situação e essa nomenclatura não duraria por muito tempo. A imigração árabe e
as invasões hilalianas reforçaram, ao menos nas regiões abertas, a arabização das tribos berberes
cuja maioria renunciaria a seu nome antigo para se juntar a um clã árabe com mais prestígio. Outras
tribos, no entanto, geralmente que habitavam as montanhas, como as tribos da Aurès e da Grande
Kabilia, do Rif e do Atlas, apesar de serem muçulmanos e várias vezes reislamizados
pelos marabutos, conservavam sua língua e seus costumes. As duas características d direito berbere
eram a promessa coletiva como prova e a utilização de regras e de penalidades conhecidas sob o
nome de Iqanun.
       Quanto à justiça, ela era julgada pelos juízes-árbitros e pelas assembléias das vilas. O costume
berbere não era um direito completamente laico e não entrava em conflito com as leis religiosas. A
organização social era regida pelos laços de sangue, reais ou fictícios, pela prática de trabalhos
coletivos, e pelo uso de celeiros coletivos.
     Politicamente os berberes são formados pelas várias uniões dos Estados independentes (reinos
de Tahert, de Tlemcen, reino de Kairouan, reino de Fez, etc.), e de grandes impérios, como
o almorávida e o almóada. Eles possuem vários tipos de
organização: aristocrática, teocrática, monárquica, além da democrática dos jama'a'qui.
     Apesar de que possa se falar de uma civilização berbere, esta parece pouco original. A
parca literatura berbere consiste em fábulas orais, contos e cantos tradicionais ou improvisados. Na
área artística, as formas geométricas se encontram na cerâmica, na bijuteria, na escultura em
madeira e na tapeçaria.
    A cultura berbere continua viva na Argélia e no Marrocos, menos presente na Líbia e na Tunísia e
em grande parte do Saara (tuaregues na Argélia, Burkina Faso, Líbia,Mali, Marrocos e Níger).
                                                                                              Bandeira Amazigh
Chama-se Primavera berbere as manifestações que explodiram em 1980, nos quais os falantes do  (Berbere)
berbere na Cabília (Argélia) clamavam pela oficialização da língua. Em 1996 uma reforma
da Constituição argelina reconheceu a importância berbere para o país ao lado do árabe e do
islamismo. Paralelamente, as autoridades lançam um Alto Comissariado para o Amazigh (língua
berbere). No ano 2000, a partir de Paris, entra no ar a Televisão Berbere. Em 17 de outubro de 2001 o
rei Mohammed VI de Marrocos cria o Instituto Real da Cultura Amazigh (IRCAM) para promover a
cultura berbere.
OS POVOS IORUBÁS NA ÁFRICA OCIDENTAL
         Os Iorubás estão localizados entre a Nigéria e o Benin, mais precisamente concentrados
na Nigéria. São considerados uma das mais significativas civilizações da África em toda a sua
história que se formaram desde IV. a.C.
         A formação dos Iorubás na África Ocidental poderia ter sido duas possibilidades, uma
delas eles teriam se formado na região florestal do Golfo do Guiné com os povos emigrados do
centro-nordeste da África, a outra dessas possibilidades seria a articulação de outros povos na
mesma Região, possivelmente vindas a mais pelo norte.
       Foi ocorrida uma migração predominantemente dos povos do Nordeste da África para esta
Região, criou um centro difusor onde aconteceram várias influências políticas e religiosas.
       Os Iorubás, percebendo que as cidades deste local eram cobertas por florestas nunca
constituíram um Império centralizado evitando uma cidade dominar politicamente as outras.
       Como estas cidades pertencentes aos Iorubás eram estruturados com políticas autônomas,
esta região era dividida em vários e pequenos Estados. Em alguns momentos, as cidades
entenderam suas hegemonias por um espaço maior que a sua fronteira, formando o reino, ou
seja, elas deveriam obter autonomia política em relação às outras.
            Os povos Ashanti na África Ocidental
     Os povos Ashanti são um importante grupo étnico localizado na Gana, que surgiram por volta
do século XIII dC.
    A formação do reino de Ashanti se deu à ambição de conquista de territórios entre as tribos.
Reuniram-se numa confederação, a tribo Asante para estender territorialmente sobre a tribo
Fanti. Com esta ambição da tribo Asante de querer conquistar territórios gerou conflito com os
imperialistas ingleses, que tinham estabelecidos fortes ao longo da
costa do território de Fanti.
   Com este conflito com os Ingleses precipitou a Guerra Asante-Britânica, que durou
de 1873 a 1874, incendiou Kumasi, um cidade da Gana bem próximas dessas tribos. Pempreh I,
rei de Ashanti, foi derrotado e Ashanti consequentemente foi anexado como colônia.
O POVO BANTO NA ÁFRICA SUBSAARIANA
    O Bantos são grupos étnicos que nasceram por volta de 2000 a.C.
 concentrados em uma grande parte da África Subsaariana; eles estão
 localizados estendidos de Camarões para África do Sul e para o Oceano
 Índico.
    No Processo de formação dos bantos foi formada misturas de povos, como
 por exemplo, europeias e outros povos que migraram para esta Região
 durante a colonização.
   O núcleo da família linguística Bantu da língua, foi localizada na região
 moderna de Camarões a no Oriente da Nigéria. A partir deste núcleo, a
 expansão começou há cerca de 3000 anos atrás, com um fluxo de mais ou
 menos que vai para o leste da África Oriental, e outros fluxos para o sul ao
 longo da costa Africana de Gabão, República Democrática do Congo e Angola
 e ao longo do Sul. A expansão finalmente chega À áfrica do Sul no ano de 300
 dC.
  Esta imagem abaixo representa as etapas da formação dos povos bantu:
                                    Além de a expansão ter causado um grande desenvolvimento
                                    étnico-linguístico ela também causou um aumento no
                                    desenvolvimento de agricultura, da produção de cerâmica e do
                                    ferro no qual permitiu que novas zonas fossem exploradas.

                                          Este processo de expansão foi um dos mais importantes
                                    da migração humana e transformações culturais ocorrida nos
                                    últimos milhares de anos, esse grandioso fato se dá à
                                    linguística, a genética de outros povos africanos e
                                     europeus e a questão ambiental.
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Sahelanthropus_tchadensis

     http://piscadegente.blogspot.com.br/2011/10/mais-antiga-
                      oficina-de-pintura-da.html

     http://www.coladaweb.com/historia/a-origem-do-homem

            http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br

                        http://xa.yimg.com

                     http://www.infopedia.pt

              http://pt.wikipedia.org/wiki/Berberes

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A evolução dos hominídeos na África

  • 1.
  • 2. Sahelanthropus tchadensis O fóssil a seguir é o Sahelanthropus tchadensis. Apelidado carinhosamente como Tumai, é uma espécie de hominídeo descrita em 19 de julho de 2001 por Michel Brunet, com base num crânio que pode ser o mais antigo da linhagem humana, de mais ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um "elo perdido" que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés. Esta descoberta poderá mudar o conceito que tínhamos da evolução humana que se iniciou com a descoberta do Australopithecus africanus, o "homem-macaco", em 1925. Porém, alguns pesquisadores, como Wolpoff, disseram ser o crânio de uma fêmea de gorila com traços primitivos. A discussão continuou até 2005, quando mais análises de tipos paleontológicos de Sahelanthropus foram publicadas por Brunet. Hoje a comunidade científica aceita razoavelmente bem que este é o fóssil do hominídeo mais antigo já encontrado, com 7 milhões de anos. Trata-se de uma indicação de que a bipedalismo humano surgiu não na savana como se acreditava, mas na floresta tropical das imediações do Chade, hoje desérticas.
  • 3. O AUSTRALOPITHECUS.... Os hominídeos ou homínidas são classificados em dois gêneros. O primeiro é o Australopithecus (do latim australis = meridional + o grego pithecos = macaco), que apresentava características físicas ainda distantes do homem atual. O segundo é o gênero Homo, ao qual pertencemos. Não se sabe se o Homo evoluiu do Australopithecus ou se ambos são gêneros independentes, ligados a um ancestral comum. Mas tudo indica que os primeiros hominídeos viveram na Africa Sul- Oriental. Há três espécies conhecidas de australopitecos. O Australopithecus aferensis é o mais antigo, tendo vivido cerca de 3 milhões de anos atrás. Já o Australopithecus africanus e o Australopithecus robustus existiram respectivamente até 1,5 e 1 milhão de anos antes de nossa era, sendo que o A. africanus pode ter dado origem ao gênero Homo. Essas três espécies são claramente diferenciadas dos Pongidae porque, apesar de sua pequena capacidade craniana (400 cm3 para o A. aferensis e 500 cm para os outros), tinham postura bípede e não possuíam as grandes presas (dentes caninos) existentes nos antropóides.
  • 4. ...E DEMAIS HOMINÍDEOS Há cerca de 2 milhões de anos surgiu a primeira espécie do gênero Homo: o Homo habilis. . Seu volume craniano variava entre 650 e 800 cm3. Além disso, tinha uma postura menos curvada que a dos australopitecos. Cerca de 1,5 milhão de anos atrás, o Homo habilis, até então restrito à Africa, deu origem a uma espécie que se disseminaria pela Ásia e Europa: o Homo erectus. Este deve ter iniciado a linguagem falada e começado a abrigar-se em cavernas e a produzir fogo. O Homem de Neanderthal A estatura do homem de Neanderthal era pouco superior a 1 ,5m. Seu crânio apresentava-se levemente achatado no occipital, com a testa bastante inclinada para trás, maxilares robustos e queixo pouco pronunciado. O Homo sapiens sapiens surgiu por volta de 40000 a.C, eram mais altos qu os neanderthalenses e tinham traços fisionômicos menos pesados, com o crânio alongado, a fronte ampla e o queixo arredondado. Reconstituição de dois antepassados do Homo sapiens. Da esquerda para a direita; o Sinantropo e a Javantropo. A evolução dos hominídeos
  • 5. O que levou os especialistas a concluir que o continente africano foi o berço da humanidade, e dali nossa espécie se espalhou por outros continentes? Hoje sabemos que a África é o berço da humanidade e do desenvolvimento civilizatório, uma vez que diversos fósseis descrevendo sua história foram encontrados lá. Esses fósseis, que variam de instrumentos artísticos a crânios, nos mostram impressionantemente como tal datação é antiga temos informações de que o Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços na manufatura de implementos como o machado, saiu da África em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, assim iniciando o povoamento do mundo. Temos também o homem moderno (Homo sapiens sapiens), que também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias através da Eurásia e espalharem-se por lá, os humanos que saíram do continente africano deram início a um processo de intercâmbios genéticos o qual não cessou até hoje. Esse intercâmbio resultou no aparecimento de características novas às populações locais. Conclui-se aqui, então, que os seres humanos pertencem todos à mesma espécie, e que eles evoluíram de uma ancestralidade comum iniciada na África
  • 6. FOTOS E INFORMAÇÕES SOBRE O SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE BLOMBOS A mais antiga oficina de pintura da humanidade foi descoberta na gruta de Blombos, perto da Cidade do Cabo, na Jóias também encontradas no local África do Sul. As conchas marinhas achadas na caverna sul- africana continham uma mescla de pigmentos ocres com osso e carvão triturados, misturados com água ou urina, criando uma "tinta" arcaica que podia ser aplicada com uma espátula de osso (também achada no local). À volta dos utensílios, os paleontólogos não encontraram nem comida, nem detritos associados ao quotidiano destas populações. Algo que reforça a ideia de que aquele não era um local habitado, mas um sítio de trabalho, uma oficina. A descoberta das duas espécies de "estojos de ferramentas" da idade da pedra, pertencentes ao Paleolítico Médio, deu-se numa camada com cem mil anos, na gruta. Duas conchas separadas por alguns centímetros, em que cada uma continha restos secos da tinta de ocre-vermelho produzida pelas pessoas que estiveram ali. Um dos estojos estava mais completo, e tinha pedras para polir, osso, carvão vegetal, etc. Conchas com pigmentos e No mesmo campo arquológico já se tinham realizado outros ferramentas da época importantes achados, como duas barras de argila colorida com desenhos geométricos.
  • 7. BERBERES E O MUNDO MUÇULMANO Os berberes são um conjunto de povos do Norte de África que falam línguas berberes, da família de línguas afro-asiáticas. Estima-se que existam entre 58 e 75 milhões de pessoas que falam estas línguas, principalmente em Marrocos e Argélia, mas também fazendo parte deste grupo os tuaregues, predominantemente nômades do Sahara. As primeiras influências historicamente atestadas foram as dos fenícios e por intermédio Mapa dos grupos berberes desses, os gregos: elas não parecem ter marcado profundamente os berberes. A longa dominação romana, e depois a bizantina não foram muito mais eficazes. Elas nunca conseguiram dominar completamente todas as populações berberes e as tribos submissas se rebelavam frequentemente. A conquista árabe e a conversão dos berberes ao islamismo determinaram duramente seu destino histórico. Essa conversão se estabeleceu completamente somente no século XII. O espírito de independência e a tendência ao puritanismo cultural geralmente reconhecidos nos berberes explicam por que eles foram contra a dominação árabe e a ortodoxia islâmica, mas isso não impediu a islamização e nem a arabização desses povos. A primeira classificação das tribos berberes, válida para a segunda metade do século XIV, foi fornecida pelo historiador árabe Ibn Khaldun. A leste se situavam os Lowata da Cirenaica, de Tripolitânia, do Djerid e doAurès, a oeste, os Branès e os Zenata. Estes últimos, grandes nômades conquistadores que chegaram na África do Norte no fim do período bizantino, foram os primeiros a serem arabizados. Os Branès, aqueles que se designavam Imazighen (homens livres), seriam os berberes da Costa Barbaresca (1630) Mapa mais antigos. Dentre eles estavam os Masmouda, sedentários do Médio e Grande Atlas, e os Sanhaja (Iznagan), divididos em sedentários (Qotama da Cabília, Ghomara do Rife) e grandes nômades do Saara Ocidental (Lemta, Lemtouna, Gouzoula).
  • 8. Essa situação e essa nomenclatura não duraria por muito tempo. A imigração árabe e as invasões hilalianas reforçaram, ao menos nas regiões abertas, a arabização das tribos berberes cuja maioria renunciaria a seu nome antigo para se juntar a um clã árabe com mais prestígio. Outras tribos, no entanto, geralmente que habitavam as montanhas, como as tribos da Aurès e da Grande Kabilia, do Rif e do Atlas, apesar de serem muçulmanos e várias vezes reislamizados pelos marabutos, conservavam sua língua e seus costumes. As duas características d direito berbere eram a promessa coletiva como prova e a utilização de regras e de penalidades conhecidas sob o nome de Iqanun. Quanto à justiça, ela era julgada pelos juízes-árbitros e pelas assembléias das vilas. O costume berbere não era um direito completamente laico e não entrava em conflito com as leis religiosas. A organização social era regida pelos laços de sangue, reais ou fictícios, pela prática de trabalhos coletivos, e pelo uso de celeiros coletivos. Politicamente os berberes são formados pelas várias uniões dos Estados independentes (reinos de Tahert, de Tlemcen, reino de Kairouan, reino de Fez, etc.), e de grandes impérios, como o almorávida e o almóada. Eles possuem vários tipos de organização: aristocrática, teocrática, monárquica, além da democrática dos jama'a'qui. Apesar de que possa se falar de uma civilização berbere, esta parece pouco original. A parca literatura berbere consiste em fábulas orais, contos e cantos tradicionais ou improvisados. Na área artística, as formas geométricas se encontram na cerâmica, na bijuteria, na escultura em madeira e na tapeçaria. A cultura berbere continua viva na Argélia e no Marrocos, menos presente na Líbia e na Tunísia e em grande parte do Saara (tuaregues na Argélia, Burkina Faso, Líbia,Mali, Marrocos e Níger). Bandeira Amazigh Chama-se Primavera berbere as manifestações que explodiram em 1980, nos quais os falantes do (Berbere) berbere na Cabília (Argélia) clamavam pela oficialização da língua. Em 1996 uma reforma da Constituição argelina reconheceu a importância berbere para o país ao lado do árabe e do islamismo. Paralelamente, as autoridades lançam um Alto Comissariado para o Amazigh (língua berbere). No ano 2000, a partir de Paris, entra no ar a Televisão Berbere. Em 17 de outubro de 2001 o rei Mohammed VI de Marrocos cria o Instituto Real da Cultura Amazigh (IRCAM) para promover a cultura berbere.
  • 9. OS POVOS IORUBÁS NA ÁFRICA OCIDENTAL Os Iorubás estão localizados entre a Nigéria e o Benin, mais precisamente concentrados na Nigéria. São considerados uma das mais significativas civilizações da África em toda a sua história que se formaram desde IV. a.C. A formação dos Iorubás na África Ocidental poderia ter sido duas possibilidades, uma delas eles teriam se formado na região florestal do Golfo do Guiné com os povos emigrados do centro-nordeste da África, a outra dessas possibilidades seria a articulação de outros povos na mesma Região, possivelmente vindas a mais pelo norte. Foi ocorrida uma migração predominantemente dos povos do Nordeste da África para esta Região, criou um centro difusor onde aconteceram várias influências políticas e religiosas. Os Iorubás, percebendo que as cidades deste local eram cobertas por florestas nunca constituíram um Império centralizado evitando uma cidade dominar politicamente as outras. Como estas cidades pertencentes aos Iorubás eram estruturados com políticas autônomas, esta região era dividida em vários e pequenos Estados. Em alguns momentos, as cidades entenderam suas hegemonias por um espaço maior que a sua fronteira, formando o reino, ou seja, elas deveriam obter autonomia política em relação às outras. Os povos Ashanti na África Ocidental Os povos Ashanti são um importante grupo étnico localizado na Gana, que surgiram por volta do século XIII dC. A formação do reino de Ashanti se deu à ambição de conquista de territórios entre as tribos. Reuniram-se numa confederação, a tribo Asante para estender territorialmente sobre a tribo Fanti. Com esta ambição da tribo Asante de querer conquistar territórios gerou conflito com os imperialistas ingleses, que tinham estabelecidos fortes ao longo da costa do território de Fanti. Com este conflito com os Ingleses precipitou a Guerra Asante-Britânica, que durou de 1873 a 1874, incendiou Kumasi, um cidade da Gana bem próximas dessas tribos. Pempreh I, rei de Ashanti, foi derrotado e Ashanti consequentemente foi anexado como colônia.
  • 10. O POVO BANTO NA ÁFRICA SUBSAARIANA O Bantos são grupos étnicos que nasceram por volta de 2000 a.C. concentrados em uma grande parte da África Subsaariana; eles estão localizados estendidos de Camarões para África do Sul e para o Oceano Índico. No Processo de formação dos bantos foi formada misturas de povos, como por exemplo, europeias e outros povos que migraram para esta Região durante a colonização. O núcleo da família linguística Bantu da língua, foi localizada na região moderna de Camarões a no Oriente da Nigéria. A partir deste núcleo, a expansão começou há cerca de 3000 anos atrás, com um fluxo de mais ou menos que vai para o leste da África Oriental, e outros fluxos para o sul ao longo da costa Africana de Gabão, República Democrática do Congo e Angola e ao longo do Sul. A expansão finalmente chega À áfrica do Sul no ano de 300 dC. Esta imagem abaixo representa as etapas da formação dos povos bantu: Além de a expansão ter causado um grande desenvolvimento étnico-linguístico ela também causou um aumento no desenvolvimento de agricultura, da produção de cerâmica e do ferro no qual permitiu que novas zonas fossem exploradas. Este processo de expansão foi um dos mais importantes da migração humana e transformações culturais ocorrida nos últimos milhares de anos, esse grandioso fato se dá à linguística, a genética de outros povos africanos e europeus e a questão ambiental.
  • 11. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://pt.wikipedia.org/wiki/Sahelanthropus_tchadensis http://piscadegente.blogspot.com.br/2011/10/mais-antiga- oficina-de-pintura-da.html http://www.coladaweb.com/historia/a-origem-do-homem http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br http://xa.yimg.com http://www.infopedia.pt http://pt.wikipedia.org/wiki/Berberes