1. Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS
Curso de Biomedicina
Projeto de Pesquisa
Os Avanços da Imunoterapia no
Tratamento do Câncer
Aluno
Aluno 2
Orientador: Prof.Dr. Wendel Luiz de Oliveira
Co-orientador: Prof. Fernando Félix Ranuzzi
Divinópolis
2021
2. Introdução
O câncer é uma doença de diferentes causas (OLIVEIRA, Max
Moura de et al, 2015);
O tecido no qual se origina, pode ser classificado em quatro tipos,
sendo eles: carcinoma, sarcomas, linfomas e as leucemias (BATISTA
et al, 2015);
Segundo o INCA (2018), estima-se, para o Brasil, biênio 2018-2019,
a ocorrência de 600 mil casos novos de CA para cada ano.
Figura 1: Desenvolvimento do Câncer Fonte: INCA
3. Sistema Imune
Varias estruturas compõem o sistema imune, como os tecido linfóides e
células livre no sangue (Junqueira e Carneiro, 2017);
Existem dois tipos de resposta imune: inata e adaptativa( CRUVINEL,
WILSON , 2016);
Para evitar danos indesejados causados pelas células T ativadas aos
tecidos circundantes, o sistema imunológico desenvolveu uma variedade
de mecanismos embutidos, ou 'pontos de verificação', usados para
modular a duração e a amplitude da resposta imune (CHAPLIN, 2010).
4. Tratamentos Oncogênicos
Os QTS vêm sendo amplamente utilizados no tratamento de neoplasias
malignas (ONCOH, CENTRO DE COMBATE AO CANCER 2018);
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes
(INCA, 2011);
As pesquisas de métodos terapêuticos para tratar o câncer avançam
lentamente e parte do que já foi aprovada vem sendo efetivamente
adotado. Logo, uma das formas de tratamento utilizada e que vem
crescendo pouco a pouco dentro dos estudos de neoplasias é a
imunoterapia (KNOLLMAN et al, 2015).
6. Imunoterapia
Principais indicações
A imunoterapia já foi aprovada e é usada para tratar um número
limitado de tipos de tumores (melanoma e câncer pulmonar) (ALIOSHA,
Rafael, 2016).
Efeitos Colaterais
Febre, dor de cabeça, disúria, vermelhidão na pele, fraqueza
muscular e diarreia (A.C.CAMARGO,2018).
Desvantagens
Alto custo, aplicação limitada pela infraestrutura e capacidade
tecnológica necessária, apenas pequenos grupos de pacientes são elegíveis
para receber o tratamento baseado em critérios rigorosos de aprovação,
apresenta alguns efeitos colaterais agudos e problemas neurológicos (PRYNC,
Aída, 2018).
7. Objetivos
Identificar na literatura publicações relacionadas aos avanços da
Imunoterapia no tratamento de câncer, descrevendo:
• Sua técnica
• Suas aplicações
• Como elas interagem com o tumor.
9. Resultado e Discussão
A imunoterapia consiste no tratamento com um medicamento ou
conjunto de medicações, no qual usa o próprio sistema de defesa para
atacar às células do câncer (KALIKS, 2016).
Um dos fatores diferenciadores principais da imuno e dos outros
tratamentos oncogênicos é que ela estimula nosso sistema imune a
destruir células alvos (infectadas) como foi comprovado pelo referente
estudo (A.C CAMARGO, 2018) é seletiva e de baixa toxicidade, já a
quimio e a rádio destroem ás células sem discriminação.
10. Conclusão
Com base no que foi apresentado neste estudo fica mais
compreensível a evolução que a imunoterapia tem tomado além de ter
atualmente uma notória importância no combate ao câncer.
Foi possível constatar ainda, que mesmo sendo um tratamento com
mais de décadas de estudos e que recentemente tem ganhado maiores
holofotes, as pessoas leigas em sua maioria, ainda não conhecem esse
tipo de tratamento, sendo necessário uma maior divulgação de
informações relacionados com o presente tema.
A imunoterapia apresenta um futuro promissor no tratamento de
canceres, devido a evolução tecnológica e estudos de aperfeiçoamento
bem como no que diz respeito ao mecanismo de ação na qual ela atua.
11. Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Max Moura de et al. Estimativa de pessoas com
diagnóstico de câncer no Brasil: dados da Pesquisa Nacional de
Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, p. 146-
157, 2015;
PITTELLA, José Eymard H.; BARBOSA, Alfredo JA. A nova
classificação dos tumores da mama da OMS. Jornal Brasileiro de
Patologia e Medicina Laboratorial, v. 48, n. 6, p. 406-407, 2012.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA
SILVA (INCA). Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro,
2018.
JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 427p.
12. Referências Bibliográficas
CRUVINEL, Wilson de Melo et al. Sistema imunitário: Parte I.
Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos
moleculares e celulares da resposta inflamatória. Revista Brasileira
de Reumatologia, v. 50, n. 4, p. 434-447, 2016.
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; POBER, J. S. Imunologia Celular e
Molecular. Tradução Raimundo Gesteira. 3. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2000. 486p.
ONCOGUIA, Instituto do Câncer. O que é a quimioterapia, 2020
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA.
ABC do câncer. Rio de janeiro, 2011
13. Referências Bibliográficas
KNOLLMAN, Hayley et al. Muscle-invasive urothelial bladder cancer: an
update on systemic therapy. Therapeutic advances in urology, v. 7, n. 6, p.
312-330, 2015.
KALIKS, Rafael Aliosha. Avanços em oncologia para o não oncologista. São
Paulo, 2016.
A.C.CAMARGO CANCER CENTER. Orientações para pacientes:
Imunoterapia. São Paulo, 2018.
STERIN PRYNC, Aída E. ¿ Cuál es el fundamento de las terapias basadas en
la utilización de células T modificadas (CAR-T-CELLS)?. Rev. Hosp. Ital. B.
Aires (2004), p. 119-121, 2018.