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Geossistemas
Vitor Vieira Vasconcelos
Disciplina de Caracterização Geoambiental
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Universidade Federal do ABC
Santo Andre-SP
Outubro de 2019
O que nós procuramos
ao mapear uma área?
●
Unidades homogêneas - geômeros (Topologia)
– Ex: áreas com tipos de uso do solo semelhante
●
Unidades diferentes - geócoros (Corologia)
– Ex: pluma de poluição de um acidente
SOTCHAVA, Viktor B. Por uma teoria de classificação de geossistemas da vida terrestre. São Paulo: Instituto de Geografia, USP, 1978.
Enfoques e Métodos de Mapeamento
RODRIGUEZ, JMM et al. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental.
Fortaleza: Editora UFC, 2004.
Princípios
Conceitos
básicos
Métodos Índices
Estrutural
Estrutura das
paisagens
(horizontal/
vertical),
Geodiversidade
Quantitativo-
estrutural, tipologia
e regionalização
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Modelagem de
sistemas
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Bertrand, Georges and Bertrand, Claude., 2007. Uma geografia transversal e de travessias: o meio ambiente através dos
territórios e das temporalidades. Maringá: Massoni, pp.290-291.
Neves, C.E., Machado, G. and Camargo, K.C., 2017. Subsídio do sistema GTP (Geossistema-Território-Paisagem) na
percepção de riscos ambientais: esboço metodológico. Geografia (Londrina), 26(1), pp.76-91.
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CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec/Edusp: 1979.
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– Resiliência: capacidade de retornar ao equilíbrio
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Erhart, H., 1956. La theorie bio-rexistesique et les problemews biogeographiques et
paleobiologiques. Soc. Biogeogr 288, 43-53.
ERHART, H. (1956). La genèse des sols en tant que
phénomène gèologique. Paris, Masson et Cie, Ed,. 90 p.
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CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991.
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CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991.
Bertrand, G., 2004. Paisagem e geografia física global. Esboço metodológico. Raega-O Espaço
Geográfico em Análise, 8.
Diferentes escalas de análise
Medeiros, T.C.C., 2013. Padrões de Campo Sujo Seco na paisagem da bacia hidrográfica do ribeirão
Taquaruçu Grande no município de Palmas-TO (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).
Zonas: Biomas
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geofácies
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Geótopo como unidade
básica
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global: Esboço Metodológico. Cadernos de Ciências da Terra do
Instituto de Geografia da USP, São Paulo, n. 13, 1972.
Fitótopo
Zoótopo Ecótopo
Morfótopo
Pedótopo
Hidrótopo
Climótopo
Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V.,
2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
Geossistemas como
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Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V.,
2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V.,
2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
Delimitação de
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Áreas homogêneas por
intersecção de propriedades
Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V.,
2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000.
Exemplo de
um método de
mapeamento
Mapeamento do impactos ambientais
Enfoque
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– Microescala
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– Alta densidade de
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– Foco em mecânica
dos solos
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– Macroescala
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Possibilidades
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Mapeamento de solos
Estudos
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agronômicos
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Enfoque
geotécnico
– Microescala
(vertentes)
– Alta densidade de
amostragem
– Foco em mecânica
dos solos
– Estabilidade,
poluição
Enfoque
agronômico
– Macroescala
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– Plantio
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estrutural de
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Mapeamento de solos
Vasconcelos, V.V., Martins Júnior, P.P., Hadad, R.M. and Koontanakulvong, S., 2013. Aquifer recharge: epistemology and interdisciplinarity.
Vasconcelos, V.V., Martins Júnior, P.P., Hadad, R.M. and Koontanakulvong, S., 2013. Aquifer recharge: epistemology and interdisciplinarity.
Unidade homogênea
de solos:
Pedon
Christopherson, R. W., Cunha, S. F., Thomsen, C. E. 2017.
Geosystems core. Hoboken, New Jersey : Pearson Education
Amostragem mais frequente:
cortes de vertente
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
Na prática é
um pouco
mais
complexo...
IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais
e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de J aneiro : IBGE, 2015.
IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação
de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio
de J aneiro : IBGE, 2015.
Na prática é um
pouco mais
complexo...
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
Visão Pontual
Visão Logitudinal Visão Espacial
Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Normas e critérios para levantamentos pedológicos. Rio de Janeiro, 1989, 94 p.
Combinações de solos nas
mesmas manchas
Desenvolvimento de um Pedon
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
Inferência espacial da evolução do pedon em diferentes
geossistemas como compensação pela baixa densidade de
amostragem
Desenvolvimento de um Pedon
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
●
Fatores de formação de um solo
– Material de origem (rocha)
– Clima (chuva, calor)
– Organismos (do solo e vegetação)
– Relevo
– Tempo
Geossistemas
Desenvolvimento de um Pedon
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
●
Processos de formação de um solo
– Intemperismo
– Humidificação e decomposição
– Lixiviação (química)
– Translocação (física)
– Capilaridade
IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio
de J aneiro : IBGE, 2015.
Solo Características Horizontes
Neossolo
lítolico
Raso, rochoso Indiferenciado
Cambissolo Raso B incipiente
Espodossolo Concentração de
materiais orgânicos
B espódico
Argissolo Concentração de argila B textural
Luvissolo Concentração de argila
de alta atividade
E lixiviado
B textural
Latossolo Altamente
intemperizado, com
muito alumínio e ferro
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Neossolo
quartzarênico
Solos arenosos
profundos
Indiferenciado
Jovens
Velhos
IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio
de J aneiro : IBGE, 2015.
Solo Características Horizontes
Chernossolo Matéria orgânica
(muito frio para se
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Organossolo Matéria orgânica
encharcada
O ou H hístico
Gleissolo Encharcado, cinza,
pastoso
Glei
Planossolo Encharcados devido a
horizonte impermeável
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Plintossolo Argila que endurece
quando seca
Plíntico
Vertissolo Argila que se contrai e
expande com umidade
Vértico
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●
Ocorrem sobre colinas com topos
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●
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lateralmente
●
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drenagem
https://farm1.staticflickr.com/55/148772290_024007aa3b.jpg
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Sistemas em transformação
●
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●
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local
Organomineral - A
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geossistema homogêneo (rocha,
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LIMA, O. Distribuição dos solos em catenas e
mapeamento pedológico de sub-bacia hidrográfica
piloto na região de Itajubá-MG. Dissertação de
Mestrado. Universidade Federal de Itajubá. (2012).
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< 15 % Baixo
15 – 25 % Moderado
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Lacerda, M.P.C.; Barbosa, O.I.; Alves, H.M.R.; Vieira, T.G.C. Modelagem Pedomorfogeológica
para o Mapeamento de Solos. Informe Agropecuário, Nov-Dec 2007. v. 28(241), p. 108-119.
Solo eluvial X coluvial
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https://www.geographer-miller.com/colluvium-vs-alluvium/
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Svisero, D.P., Shigley, J.E. and Weldon, R., 2017. Brazilian Diamonds: A Historical and Recent
Perspective. Gems & Gemology, 53(1).
Eluvial soils
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DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
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Ávila, F. F. 2012. Razão Zircônio/Quartzo e Zircônio/Titânio aplicaas ao estudo da evolução pedogeomorfológica de uma
topossequência na depressão de Gouveia, Serra do Espinhaço, Minas Gerais. Anais do IX SINAGEO. Rio de Janeiro.
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DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
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DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
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DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
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DEMATTE, JAM. "Caracterização e
espacialização do meio físico como
base para o planejamento do uso da
terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
Esquema da forma
de canais de 1ª
ordem característicos
de diferentes tipos de
solos
AMARAL, A.C. & AUDI, R.
Fotopedologia. In: MONIZ, A.,
coord., Elementos de pedologia.
São Paulo, Polígono, 1972.
p. 429-42.
DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o
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Mapeamento de Geossistemas em

  • 1. Mapeamento de Geossistemas Vitor Vieira Vasconcelos Disciplina de Caracterização Geoambiental Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental Universidade Federal do ABC Santo Andre-SP Outubro de 2019
  • 2. O que nós procuramos ao mapear uma área? ● Unidades homogêneas - geômeros (Topologia) – Ex: áreas com tipos de uso do solo semelhante ● Unidades diferentes - geócoros (Corologia) – Ex: pluma de poluição de um acidente SOTCHAVA, Viktor B. Por uma teoria de classificação de geossistemas da vida terrestre. São Paulo: Instituto de Geografia, USP, 1978.
  • 3. Enfoques e Métodos de Mapeamento RODRIGUEZ, JMM et al. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: Editora UFC, 2004. Princípios Conceitos básicos Métodos Índices Estrutural Estrutura das paisagens (horizontal/ vertical), Geodiversidade Quantitativo- estrutural, tipologia e regionalização Complexidade, formas, vizinhança, composição Funcional Interação entre componentes, processos Modelagem de sistemas Resiliência, autorregulação, fragilidade Dinâmico- evolutivo Dinâmica temporal, desenvolvimento Retrospectivo, cenários futuros Ciclos, tendências Histórico antropogênico Transformação da paisagem Histórico Índice de impacto, caminhos de modificação Integrativo Integração das abordagens acima. Sustentabilidade e tipos de manejo.
  • 4. Bertrand, Georges and Bertrand, Claude., 2007. Uma geografia transversal e de travessias: o meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Maringá: Massoni, pp.290-291. Neves, C.E., Machado, G. and Camargo, K.C., 2017. Subsídio do sistema GTP (Geossistema-Território-Paisagem) na percepção de riscos ambientais: esboço metodológico. Geografia (Londrina), 26(1), pp.76-91. Geossistema (recursos) Território (desenvolvimento) Paisagem (afetividade, cultura) Componentes bióticos Componentes abióticos Componentes sociais Componentes econômicos Expressão (oral, visual, verbal) Percepção
  • 5. Geossistemas CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec/Edusp: 1979.
  • 6. Propriedades dos sistemas ● Homeostasia – Tendência aos sistemas a procurarem um equilíbrio estável – Rexistasia: ruptura no equilíbrio de um sistema leva a um período de desestabilidade antes de encontrar um novo equilíbrio – Resiliência: capacidade de retornar ao equilíbrio anterior depois do impacto – Adaptação: capacidade de encontrar um novo equilíbrio após o impacto. Erhart, H., 1956. La theorie bio-rexistesique et les problemews biogeographiques et paleobiologiques. Soc. Biogeogr 288, 43-53.
  • 7. ERHART, H. (1956). La genèse des sols en tant que phénomène gèologique. Paris, Masson et Cie, Ed,. 90 p. • Bioestasia – pedogênese ativa • Rexistasia – morfogênese ativa CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991. ERHART, H. (1956). La genèse des sols en tant que phénomène gèologique. Paris, Masson et Cie, Ed,. 90 p. • Bioestasia – pedogênese ativa • Rexistasia – morfogênese ativa CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991. Bioestasia – pedogênese ativa Rexistasia – morfogênese ativa ERHART, H. (1956). La genèse des sols en tant que phénomène gèologique. Paris, Masson et Cie, Ed,. 90 p. • Bioestasia – pedogênese ativa • Rexistasia – morfogênese ativa CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991. ERHART, H. (1956). La genèse des sols en tant que phénomène gèologique. Paris, Masson et Cie, Ed,. 90 p. • Bioestasia – pedogênese ativa • Rexistasia – morfogênese ativa CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Editora Contexto, 1991.
  • 8. Bertrand, G., 2004. Paisagem e geografia física global. Esboço metodológico. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, 8.
  • 10. Medeiros, T.C.C., 2013. Padrões de Campo Sujo Seco na paisagem da bacia hidrográfica do ribeirão Taquaruçu Grande no município de Palmas-TO (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). Zonas: Biomas Domínio: Fitofisionomias Região natural: ecorregiões Geossistema: Bacia hidrográfica Geotopos Elementos singulares das geofácies Geofácies Combinações homogêneas de solo, rocha, relevo, vegetação
  • 11. Geótopo como unidade básica BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global: Esboço Metodológico. Cadernos de Ciências da Terra do Instituto de Geografia da USP, São Paulo, n. 13, 1972. Fitótopo Zoótopo Ecótopo Morfótopo Pedótopo Hidrótopo Climótopo
  • 12. Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V., 2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham. Geossistemas como modelos simplificados da realidade Fotografia Imagem de satélite + Elevação Modelo esquemático
  • 13. Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V., 2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
  • 14. Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V., 2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham. Delimitação de áreas homogêneas
  • 15. Áreas homogêneas por intersecção de propriedades Miklós, L., Kočická, E., Izakovičová, Z., Kočický, D., Špinerová, A., Diviaková, A. and Miklósová, V., 2019. Landscape as a Geosystem.. Springer, Cham.
  • 16. MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. Exemplo de um método de mapeamento
  • 18. Enfoque geotécnico – Microescala (vertentes) – Alta densidade de amostragem – Foco em mecânica dos solos – Estabilidade, poluição Enfoque agronômico – Macroescala (bacias) – Baixa densidade de amostragem – Foco em química dos solos – Plantio Possibilidades de diálogo? Mapeamento de solos Estudos geotécnicos em escala de bacia Estudos agronômicos em escala de vertente
  • 19. Enfoque geotécnico – Microescala (vertentes) – Alta densidade de amostragem – Foco em mecânica dos solos – Estabilidade, poluição Enfoque agronômico – Macroescala (bacias) – Baixa densidade de amostragem – Foco em química dos solos – Plantio Possibilidades de diálogo? Análise estrutural de solos Pedogeo- morfologia Mapeamento de solos
  • 20. Vasconcelos, V.V., Martins Júnior, P.P., Hadad, R.M. and Koontanakulvong, S., 2013. Aquifer recharge: epistemology and interdisciplinarity.
  • 21. Vasconcelos, V.V., Martins Júnior, P.P., Hadad, R.M. and Koontanakulvong, S., 2013. Aquifer recharge: epistemology and interdisciplinarity.
  • 22. Unidade homogênea de solos: Pedon Christopherson, R. W., Cunha, S. F., Thomsen, C. E. 2017. Geosystems core. Hoboken, New Jersey : Pearson Education
  • 23. Amostragem mais frequente: cortes de vertente DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 24. Na prática é um pouco mais complexo... IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de J aneiro : IBGE, 2015.
  • 25. IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de J aneiro : IBGE, 2015. Na prática é um pouco mais complexo...
  • 26. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Visão Pontual Visão Logitudinal Visão Espacial
  • 27. Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Normas e critérios para levantamentos pedológicos. Rio de Janeiro, 1989, 94 p. Combinações de solos nas mesmas manchas
  • 28. Desenvolvimento de um Pedon DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Inferência espacial da evolução do pedon em diferentes geossistemas como compensação pela baixa densidade de amostragem
  • 29. Desenvolvimento de um Pedon DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). ● Fatores de formação de um solo – Material de origem (rocha) – Clima (chuva, calor) – Organismos (do solo e vegetação) – Relevo – Tempo Geossistemas
  • 30. Desenvolvimento de um Pedon DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). ● Processos de formação de um solo – Intemperismo – Humidificação e decomposição – Lixiviação (química) – Translocação (física) – Capilaridade
  • 31. IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de J aneiro : IBGE, 2015. Solo Características Horizontes Neossolo lítolico Raso, rochoso Indiferenciado Cambissolo Raso B incipiente Espodossolo Concentração de materiais orgânicos B espódico Argissolo Concentração de argila B textural Luvissolo Concentração de argila de alta atividade E lixiviado B textural Latossolo Altamente intemperizado, com muito alumínio e ferro B latossólico Neossolo quartzarênico Solos arenosos profundos Indiferenciado Jovens Velhos
  • 32. IBGE. Manual técnico de pedologia / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de J aneiro : IBGE, 2015. Solo Características Horizontes Chernossolo Matéria orgânica (muito frio para se decompor) A Chernozênico (escuro) Organossolo Matéria orgânica encharcada O ou H hístico Gleissolo Encharcado, cinza, pastoso Glei Planossolo Encharcados devido a horizonte impermeável B plânico Plintossolo Argila que endurece quando seca Plíntico Vertissolo Argila que se contrai e expande com umidade Vértico Nitossolo Estruturas brilhantes, origem magmática B nítico (estrutural) MatériaOrgânicaArgilaespecífica Água
  • 33. Sistemas em Equilíbrio Dinâmico ● Ocorrem sobre colinas com topos amplos e bastante planos, e vertentes de baixas declividades ● Solos homogêneos vertical e lateralmente ● Indicam estabilidade da rede de drenagem
  • 35. Sistemas em transformação ● Transformação lateral / vertical dos solos ● Modificação de cor, textura, estrutura, porosidade, mineralogia e outros atributos físico-químicos ● Pode indicar mudança no nível de base local
  • 36. Organomineral - A Espódico E Latossólico Bw Textural Bt Saprolito/Alterita C Sistemas em transformação
  • 37. Catena Topossequência de solos nas vertentes, para um determinado geossistema homogêneo (rocha, geomorfologia, clima, vegetação) LIMA, O. Distribuição dos solos em catenas e mapeamento pedológico de sub-bacia hidrográfica piloto na região de Itajubá-MG. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Itajubá. (2012).
  • 38. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Extrapolação de catenas
  • 39. Posições em vertentes Vale fluvial Depressão Colina ou montanha Terraço Topo Ombro Meia-encosta Sopé Declive aluvial Degrau Declive aluvial Canal e planície de inundação
  • 40. Declividade Risco de movimentos de massa < 15 % Baixo 15 – 25 % Moderado 25 – 35% Alto 35 – 45 % Muito alto > 45% Extremo
  • 41. Lacerda, M.P.C.; Barbosa, O.I.; Alves, H.M.R.; Vieira, T.G.C. Modelagem Pedomorfogeológica para o Mapeamento de Solos. Informe Agropecuário, Nov-Dec 2007. v. 28(241), p. 108-119.
  • 42. Solo eluvial X coluvial
  • 43. Solo coluvial X aluvial Colúvio Alúvio Delúvio https://www.geographer-miller.com/colluvium-vs-alluvium/ Erosão
  • 44. Elúvio x Colúvio x Alúvio Svisero, D.P., Shigley, J.E. and Weldon, R., 2017. Brazilian Diamonds: A Historical and Recent Perspective. Gems & Gemology, 53(1). Eluvial soils
  • 45. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 46. Perfil de umidade na vertente https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/geo09/popups/topossequencia.htm
  • 47. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Balanço entre infiltração e escoamento superficial
  • 49. Altura de dossel e umidade do solo
  • 50. Influência do tipo de rocha Ávila, F. F. 2012. Razão Zircônio/Quartzo e Zircônio/Titânio aplicaas ao estudo da evolução pedogeomorfológica de uma topossequência na depressão de Gouveia, Serra do Espinhaço, Minas Gerais. Anais do IX SINAGEO. Rio de Janeiro.
  • 51. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Da vertente para o mapeamento
  • 52.
  • 53. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 54. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 56. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Solos e padrões de drenagem
  • 57. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017). Relação infiltração-deflúvio: inferências sobre a permeabilidade Relação Infiltração - deflúvio Relevo Rede de drenagem
  • 58. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 59. Esquema da forma de canais de 1ª ordem característicos de diferentes tipos de solos AMARAL, A.C. & AUDI, R. Fotopedologia. In: MONIZ, A., coord., Elementos de pedologia. São Paulo, Polígono, 1972. p. 429-42.
  • 60. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 61. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 62. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 63. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 64. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 65. DEMATTE, JAM. "Caracterização e espacialização do meio físico como base para o planejamento do uso da terra." Piracicaba: ESALQ (2017).
  • 68. Christopherson, RobertW., Cunha, StephenF., Thomsen, CharlesE. 2017. Geosystemscore. Hoboken, New Jersey : PearsonEducation Orientação (umidade) x Declividade (profundidade)
  • 69. Integrando os solos nos geotopos LESER, H. (1976): Landschaftsökologie. Stuttgart., Verlag Eugen Umer