SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
GRUPO EDUCACIONAL UNINTER 
PÓS‐GRADUAÇÃO LATU SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL E 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DO CURSO DE PÓS‐GRADUAÇÃO 
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DAS UNIDADES CURRICULARES 
TECNOLOGIAS LIMPAS  
E 
POLUIÇÃO HÍDRICA, DO SOLO E DO AR 
 
 
 
VICENTE FIGNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIO DE 2010 
VITÓRIA – ES 
Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar 
Vicente Figna  
2 de  6 
 
1‐ Definição de matriz energética e impacto ambiental. 
R – A matriz energética de dado País, ou Região, ou de qualquer outra escala geográfica, é 
toda a energia, renovável ou não, disponível para ser processada, distribuída e consumida 
nos diversos sistemas produtivos do mesmo.  
Impactos  ambientais  são  quaisquer  alterações  das  propriedades  físicas,  químicas  e 
biológicas  do  meio  ambiente  provenientes  de  atividades  humanas,  afetando  ou 
socialmente,  ou  economicamente,  ou  esteticamente,  ou  sanitariamente,  ou  ainda 
alterando  recursos  ambientais  seja  quantitativamente,  seja  qualitativamente.  Impactos 
podem  ser  positivos  e  negativos.  Quando  negativos  por  conta  de  qualquer  atividade, 
precisam ser evitados e/ou mitigados.    
2‐ Identificação de dois aspectos ambientais na prospecção de petróleo. 
R – Primeiro: para haver a extração de petróleo é necessário perfurar um poço, o que já 
provoca uma alteração no estado natural do fundo oceânico existente antes mesmo do 
início  da  perfuração  propriamente  dita.  Dentre  os  consideráveis  impactos  negativos 
podemos  ressaltar  a  perturbação  de  comunidades  bentônicas  existentes  no  leito 
oceânico,  seja  na  superfície  da  camada  de  sedimento,  seja  no  interior  das  camadas 
superiores do substrato, normalmente composto por sedimentos muito finos (a depender 
da  distância  da  costa  e  profundidade  onde  se  encontra  a  área  de  prospecção), 
caracterizado  como  principal  nicho  para  organismos  tubícolas,  representantes 
importantíssimos  em  diversos  níveis  da  cadeia  trófica  nos  oceanos.  Apesar  de  parecer 
muito  pontual  esse  tipo  de  impacto  negativo,  o  mesmo  existe  e  não  pode  ser 
desmerecido, principalmente quando se é sabido que o número de perfurções de poços 
de petróleo cresce em escala geométrica. 
Segundo: após o esgotamento de um poço de petróleo, todo o resíduo do que foi utilizado 
para o estabelecimento da produção desse determinado poço vai permanecer no fundo 
oceânico,  abandonado  à  mercer  do  intemperismo  natural  dos  oceanos.  Além  das 
estruturas que compõem o poço ainda é possível que existam resíduos que se perderam, 
ou foram lançados ao mar durante o tempo de atividade da unidade de prospecção (o 
que  ainda  acontece  até  hoje  em  algumas  unidades  na  ativa  em  águas  brasileiras). 
Registros  em  vídeo,  feitos  por  R.O.V.  (Remotely  Operated  underwater  Vehicle)  em 
atividades  de  rotina  para  averiguação  de  poços,  mostram  vários  tipos  de  resíduos 
abandonados no fundo do mar, os vídeos costumam aparecer de tempos em tempos na 
internet,  mas  duram  pouco  tempo  pois  são  retirados  pelas  empresas  operadoras  para 
evitar  desgaste  com  clientes,  quem  trabalha  no  ramo  confirma  essa  existência.  Mas 
mesmo  que  não  existissem  os  registros,  somente  com  alguns  números  da  Bacia  de 
Campos, que começou a operar em 1974 e atualmente conta com um pouco mais de mil 
poços interligados por 4.200km de dutos no fundo do mar, é possível  imaginar o que 
sobrou para o mar nesses mais de 35 anos de atividade. Atualmente qualquer atividade 
petrolífera, principalmente as prévias à produção (aquisição sísmica e perfuração) contam 
com uma legislação ambiental específica e muito melhor acompanhamento e fiscalização 
atraves do licenciamento ambiental. 
Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar 
Vicente Figna  
3 de  6 
 
3‐ Identificar os impactos ambientais na construção de uma usina hidroelétrica, bem como 
os benefícios para a população. 
R – Impactos Negativos:  
 alagamento de vasta área em torno da bacia hidrográfica contribuinte, muitas vezes 
com ambiente natural preservado, outras com área totalmente antropizada; 
 comprometimento de toda fauna e flora dos ecossistemas associados à área alagada, 
direta e indiretamente; 
 em algumas ocasiões remanejamento de comunidades tradicionais para novas áreas, 
há situações em que cidades inteiras são submersas; 
 aumento de área refletiva da luz solar devido às dimensões dos alagados formados, 
interferindo no micro‐clima de determinadas regiões; 
 alteração de ambientes lênticos para torná‐los lóticos, com sérias repercursões para a 
ictiofauna  associada  e  por  consequência  a  todos  os  outros  elos  da  cadeia  trófica 
associada; e, 
 criação de novas barreiras geográficas, tornando obstáculos leves naturais em grandes 
obstáculos  artificiais  muitas  vezes  intrasponíveis  por  organismos  que  conseguiam 
transpor os naturais. 
Impactos Positivos: 
 geração de energia elétrica; e,  
 geração de determinada parcela de empregos. 
4‐ Identificar os pontos negativos e positivos na produção de Etanol e Biodiesel. 
R – Impactos Negativos:  
 latifundios com monocultura; 
 uso desenfreado de fertilizantes; 
 realização de queimadas, no desmatamento de novas áreas e na queima tradicional da 
colheita da cana‐de‐açúcar; 
 incremento na distância entre as classes sociais, mais especificamente entre os donos 
dos latifundios e os boias‐frias que cortam a cana, paradigma social, poucos com muito 
e muitos com quase nada; 
 alteração  de  ambientes  naturais  para  implementação  de  novas  áreas  de  produção 
agrícolas, reduzindo cada vez mais ecossistemas à esparssas unidades de conservação, 
com sérias repercursões para a fauna e a flora silvestre; e, 
 redução  na  produção  de  outros  produtos  agrícolas,  competição  por  espaço  entre 
vegetais de biocombustíveis e alimentos. 
Impactos Positivos: 
 fonte de energia automotriz renovável;  
 geração de determinada parcela de empregos; 
Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar 
Vicente Figna  
4 de  6 
 
 diminuição na emissão dos gases nocivos do efeito estufa, com ressalvas aqui para o 
etanol  que  ainda  tem  gasolina  adicionada  na  sua  composição  na  forma  como  é 
encontrado nos postos de combustíveis; 
 mudança de conduta populacional consequente do conhecimento adquirido no dia‐a‐
dia desde que essas fontes de energia tornaram‐se parte da rotina de muitos cidadãos, 
o que só contribue para um incremento de cultura ecologicamente correta; e, 
 possibilidade de soberania energética  do país e exportação de  tecnologia e  mão de 
obra  especializada  para  outros  países  em  desenvolvimento  e  porque  não 
desenvolvidos. 
5‐ Benefícios e impactos da energia eólica. 
R – A energia eólica é renovável e apresenta muitas vantagens para países como o Brasil, o 
qual possui grande área com vocação para geração desse tipo de energia. Os materiais 
para  produção  das  turbinas  que  transformam  a  energia  eólica  em  elétrica  ainda  são 
provenientes de processos de extração de recursos não renováveis, mas com a crescente 
implementação de tecnologias de reciclagem de materiais pode chegar a um patamar de 
total  aproveitamento  de  resíduos  provenientes  de  outras  cadeias  industriais. 
Possivelmente,  os  principais  impactos  negativos  da  geração  de  energia  eólica  são  a 
poluição visual, já que ultrapassa o visual de paisagens naturais e a utilização de espaços, 
demasiadamente grandes em algumas “fazendas” de produção desse tipo de energia. No 
segundo caso, o aproveitamento de áreas onde já existe outra utilização produtiva, pode 
servir, desde que uma atividade não anule a outra, podendo assim haver uma associação 
de atividades para aproveitamento de áreas diminuindo a competição por espaço entre 
atividades produtivas, por exemplo, uma fazenda de produção de grão pode abrigar sem 
muitos problemas diversas turbinas de geração de energia eólica. 
6‐ Previsão futura para tecnologias limpas. 
R – A raça humana não tem para onde correr, ou quebra paradigmas e adota desde já o 
compromisso de implementação de todas as tecnologias limpas passíveis de aplicação, ou 
vai sucumbir antes mesmo que consiga encontrar ter tecnologia para encontra e se mudar 
para  um  outro  planeta  similar  ao  nosso  (alternativa,  sonho  e  anseio  para  muitos 
cientistas).  O  conhecimento  para  as  mais  variadas  soluções  em  relação  à  utilização  de 
tecnologias limpas já existe a algumas décadas, muitos ainda de forma teórica, outros já 
de maneira prática e palpável. Contudo, existe toda uma conduta cultural que foi criada 
desde o advento da revolução industrial, onde o consumo desenfreado é o combustível 
que sustenta toda essa cadeia de produção e gerenciamento de países e fábricas que ai 
estão. Para que algo realmente comece a mudar, muita coisa precisa ser feita, mas antes 
de tudo precisamos mudar nosso condicionamento, começando a consumir menos e por 
consequência explorar cada vez com mais cuidado nossos recursos e assim gerar menos 
resíduos,  tudo  isso  fazendo  uso  do  conhecimento  que  se  tem  e  que  ainda  está  por  se 
adquirir das tecnologias ecoeficientes.   
Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar 
Vicente Figna  
5 de  6 
 
7‐ Energia nuclear, passado ou futuro? 
R – Honestamente, como considerar tal qual algo que representa o futuro, uma energia que 
tem  como  resíduo,  componentes  os  quais  não  somos  capazes  de  reutilizar,  reciclar  ou 
reaproveitar  completamente?  Possivelmente,  num  futuro  (aparentemente  muito 
distante)  seremos  capazes  de  tirar  melhor  proveito  dessa  fonte  de  energia  sem  correr 
tantos riscos, ambientais e salutares. Todavia acredito que o investimento nesse tipo de 
energia poderia ser distribuido entre muitas outras tecnologias muito mais ecoeficientes, 
até  porque  a  energia  nuclear  é  demasiadamente  cara,  de  acordo  com  dados  de  um 
empresa de extração mineral européia, em 2007 uma grama de Urânio 235 (enriquecido) 
custava 76000 Euros, algo em torno de R$ 228000. Imagine agora o que se poderia fazer 
com  a  verba  gasta  em  usinas  de  energia  nuclear,  aplicando  em  outras  tecnologias  de 
geração de energia renovável. Vale ressaltar também que essa mesma grama de Urânio 
235  é  capaz  de  gerar  energia  elétrica  para  uma  residência  que  consome 
aproximadamente  352kWh  durante  cerca  de  126  anos  dados  da  mesma  empresa 
européia. 
8‐ Sustentabilidade e mudança na matriz energética. 
R – A sustentabilidade está intimamente ligada à capacidade de produzir sem destruir ou 
esgotar  determinado  recurso  ou  ecossistema.  Quando  associamos  essa  possibilidade  a 
uma mudança na matriz energética, se analizarmos friamente, muito do que se apresenta 
hoje  como  solução  para  essa  mudança  não  condiz  com  os  preceitos  básicos  de 
sustentabilidade.  Matrizes  energéticas  para  serem  sustentáveis  devem  levar  em  conta 
todo processo de geração de energia, todos os passos envolvidos, sem esquecer de nada, 
tal  qual  um  dossiê,  um  inventário.  Somente  de  posse  de  um  levantamento  minucioso 
como  esse  poderemos  afirmar  se  determinada  tecnologia  integrante  de  uma  matriz 
energética é sustentável. 
9‐ Como o solo funciona na depuração dos poluentes? 
R  –  Apesar  de  limitada  o  solo  tem  a  capacidade  de  depuração  de  impurezas  através  da 
imobilização,  do  retardamento  e  da  degradação.  Quando  imobiliza  um  poluente  ele 
funciona como um compartimento encapsulador de tal forma a reter o poluente evitando 
que o mesmo acabe por lixiviar para um lençol freático por exemplo. Isso se dá muitas 
vezes por afinidades químicas entre elementos presentes no solo e no poluente, nessa 
reação acontece a formação de depósitos de compostos resultandes desta e os mesmos 
podem permanecer intocados e estáveis até que aconteça alguma intervenção mecânica 
antrópica, ou natural, expondo esse depósito. Quando retarda o poluente o solo atrasa o 
processo de lixiviação entre o momento em que o poluente penetrou no solo e o contato 
com  as  camadas  inferiores  onde  estão,  por  exemplo,  as  águas  subterrâneas.  Quando 
degrada  um  poluente  o  solo  atua  como  transformador,  na  verdade  o  solo  muitas  das 
vezes numa situação de degradação age como substrato para os organismos que realizam 
a degradação do poluente.   
   
Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar 
Vicente Figna  
6 de  6 
 
10‐ Quais os problemas mais comuns decorrentes da poluição atmosférica? 
R – Primeiramente os mais conhecidos da população, problemas relacionados com a saúde 
humana: 
 Câncer de pele, ocasionado pela ruptura e/ou reação química da camada de ozônio, 
ocasionada pela emissão do gás Cloro Flúor Carbono; 
 Problemas  respiratórios  ,  ocasionados  principalmente  pela  emissão  de  gases 
compostos por moléculas de carbono e oxigênio, como o CO (monóxido de carbono) e 
o  CO2  (dióxido  de  carbono),  que  também  são  os  principais  gases  responsáveis  pelo 
efeito estufa; e, 
 Problemas carcinogênicos, muitas gerações vem nascendo com maiores tendências a 
desenvolver os mais variados tipos de câncer, por conta do efeito bioacumulador dos 
metais  pesados  dispersos  na  forma  particulada  na  atmosfera  e  que  respiramos 
diariamente  nas  grande  cidades,  o  que  vai  passando  para  nossos  descendentes  de 
atarvés da propensão a formação de células defeituosas. 
Também  temos  os  problemas  causados  pelos  poluentes  convertidos  em  ácidos,  que 
retornam à biosfera como chuva ácida, que resulta num intemperismo, acelerado além das 
proporções naturais, de diversos ambientes e objetos. 
Através  da  difusão  entre  a  atmosfera  e  os  oceanos  também  temos  a  acidificação  dos 
mesmos  ocasionando  a  morte  de  importantes  ecossistemas  baseados  em  estruturas 
calcáreas  como  os  corais,  que  cosntituem  um  dos  mais  importantes  organismos  para  o 
equilíbrio da vida marinha.  

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lll
Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lllAula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lll
Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lllHomero Alves de Lima
 
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) l
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) lAula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) l
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) lHomero Alves de Lima
 
Apresentação- Impactos da Mineração do Carvão
Apresentação- Impactos da Mineração do CarvãoApresentação- Impactos da Mineração do Carvão
Apresentação- Impactos da Mineração do CarvãoIvan Cardoso Martineli
 
Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Alexandre Panerai
 
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana -   Eliane PovedaApresentação Lições de Mariana -   Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Povedapaulooficinadotexto
 
Prad da nascente e app do córrego do latão
Prad da nascente e app do córrego do latãoPrad da nascente e app do córrego do latão
Prad da nascente e app do córrego do latãoDanielle Rocha
 
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...CEP
 
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...Tainá Bimbati
 
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadas
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadasA engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadas
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadasLuis Quinta-Nova
 
Retrofit e recuperação de solos
Retrofit e recuperação de solosRetrofit e recuperação de solos
Retrofit e recuperação de solosThayris Cruz
 
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas  aterro sanitárioRecuperação de áreas degradadas  aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitárioMarlos Nogueira
 
Manual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasManual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasDiogo Brodt
 
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)MetsoBrasil
 
Recuperação Ambiental do Rio Doce
Recuperação Ambiental do Rio DoceRecuperação Ambiental do Rio Doce
Recuperação Ambiental do Rio Doceengemausp
 
Fundação Renova - Governanca
Fundação Renova - GovernancaFundação Renova - Governanca
Fundação Renova - Governancaengemausp
 
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...Gilson Adao
 
Ppt 16 A Terra, Um Planeta úNico A Proteger IntervecçãO Do Homem CatáSt...
Ppt 16   A Terra, Um Planeta úNico A Proteger   IntervecçãO Do Homem   CatáSt...Ppt 16   A Terra, Um Planeta úNico A Proteger   IntervecçãO Do Homem   CatáSt...
Ppt 16 A Terra, Um Planeta úNico A Proteger IntervecçãO Do Homem CatáSt...Nuno Correia
 

Mais procurados (20)

Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lll
Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lllAula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lll
Aula 09 auxiliar de mineração (métodos de lavra) lll
 
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) l
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) lAula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) l
Aula 05 auxiliar de mineração (mineração e meio ambiente) l
 
Apresentação- Impactos da Mineração do Carvão
Apresentação- Impactos da Mineração do CarvãoApresentação- Impactos da Mineração do Carvão
Apresentação- Impactos da Mineração do Carvão
 
Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas Recuperacao areas degradadas
Recuperacao areas degradadas
 
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana -   Eliane PovedaApresentação Lições de Mariana -   Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
 
Prad da nascente e app do córrego do latão
Prad da nascente e app do córrego do latãoPrad da nascente e app do córrego do latão
Prad da nascente e app do córrego do latão
 
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...
Avaliação de uma área degradada e medidas de recuperação com base em diagnost...
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...
Teoria e Prática em Recuperação de Áreas Degradadas: Plantando a semente de u...
 
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadas
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadasA engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadas
A engenharia natural na reabilitação ambiental de áreas degradadas
 
Retrofit e recuperação de solos
Retrofit e recuperação de solosRetrofit e recuperação de solos
Retrofit e recuperação de solos
 
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas  aterro sanitárioRecuperação de áreas degradadas  aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
 
Manual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasManual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadas
 
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)
Sim 2014 - Palestra Mineraçao do futuro (Vânia Lúcia)
 
Apostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadasApostila de areas degradadas
Apostila de areas degradadas
 
Aula 9 pa
Aula 9 paAula 9 pa
Aula 9 pa
 
Recuperação Ambiental do Rio Doce
Recuperação Ambiental do Rio DoceRecuperação Ambiental do Rio Doce
Recuperação Ambiental do Rio Doce
 
Fundação Renova - Governanca
Fundação Renova - GovernancaFundação Renova - Governanca
Fundação Renova - Governanca
 
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
18ª aula análise ambiental em ordenamento do território [modo de compatibilid...
 
Ppt 16 A Terra, Um Planeta úNico A Proteger IntervecçãO Do Homem CatáSt...
Ppt 16   A Terra, Um Planeta úNico A Proteger   IntervecçãO Do Homem   CatáSt...Ppt 16   A Terra, Um Planeta úNico A Proteger   IntervecçãO Do Homem   CatáSt...
Ppt 16 A Terra, Um Planeta úNico A Proteger IntervecçãO Do Homem CatáSt...
 

Destaque

Assessment of development sunil
Assessment of development sunilAssessment of development sunil
Assessment of development sunilSunil Agrawal
 
Role of pediatric nurse in child care
Role of pediatric nurse in child careRole of pediatric nurse in child care
Role of pediatric nurse in child careUday Kumar
 
Approach to developmental delay
Approach to developmental delay Approach to developmental delay
Approach to developmental delay Bashar Mudallal
 
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH exams
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH examsDevelopmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH exams
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH examsVarsha Shah
 
Power point presentation of animal cell and plant cell
Power point presentation of animal cell and plant cellPower point presentation of animal cell and plant cell
Power point presentation of animal cell and plant celljhoysantos12
 
Development assessment
Development assessmentDevelopment assessment
Development assessmentpanchnils
 

Destaque (6)

Assessment of development sunil
Assessment of development sunilAssessment of development sunil
Assessment of development sunil
 
Role of pediatric nurse in child care
Role of pediatric nurse in child careRole of pediatric nurse in child care
Role of pediatric nurse in child care
 
Approach to developmental delay
Approach to developmental delay Approach to developmental delay
Approach to developmental delay
 
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH exams
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH examsDevelopmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH exams
Developmental assessment for medical students, GP, residents and MRCPCH exams
 
Power point presentation of animal cell and plant cell
Power point presentation of animal cell and plant cellPower point presentation of animal cell and plant cell
Power point presentation of animal cell and plant cell
 
Development assessment
Development assessmentDevelopment assessment
Development assessment
 

Semelhante a Vicente figna prod-conhec_etapa-mar-2010

Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...
Apresentação  projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Apresentação  projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...
Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Rafael Oliveira
 
Expansão urbana e o Meio Ambiente
Expansão urbana e  o  Meio Ambiente Expansão urbana e  o  Meio Ambiente
Expansão urbana e o Meio Ambiente Chico Macena
 
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...MCRIT
 
Palestra lorivaldo
Palestra lorivaldoPalestra lorivaldo
Palestra lorivaldoambiental
 
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938Albano Novaes
 
Atividade colaborativa responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...
Atividade colaborativa   responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...Atividade colaborativa   responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...
Atividade colaborativa responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...Cisco Kunsagi
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisProf. Francesco Torres
 
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011ReservadaBiosferadaM
 
Questionário de visita têcnica a unidunas
Questionário de visita têcnica a unidunasQuestionário de visita têcnica a unidunas
Questionário de visita têcnica a unidunasOtaviano Viana
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...NicolyCrisstina
 
Preservação do meio ambiente
Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente
Preservação do meio ambienteLucianaFabiano
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...Cleber Gonçalves
 
A Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteA Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteLucianaFabiano
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...AntnioAlmeidaAgri
 
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-EconômicoFrentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-EconômicoVitor Vieira Vasconcelos
 
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08Camila Bittar
 
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08Camila Bittar
 

Semelhante a Vicente figna prod-conhec_etapa-mar-2010 (20)

Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...
Apresentação  projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...Apresentação  projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...
Apresentação projeto de revitalização ambiental na bacia hidrográfica dos có...
 
Expansão urbana e o Meio Ambiente
Expansão urbana e  o  Meio Ambiente Expansão urbana e  o  Meio Ambiente
Expansão urbana e o Meio Ambiente
 
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...
Diagnóstico do Meio Naturale Antrópico da Região Costeira para Elaboração do ...
 
2 e 3 aulas
2 e 3 aulas2 e 3 aulas
2 e 3 aulas
 
Palestra lorivaldo
Palestra lorivaldoPalestra lorivaldo
Palestra lorivaldo
 
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938
Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938
 
Atividade colaborativa responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...
Atividade colaborativa   responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...Atividade colaborativa   responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...
Atividade colaborativa responsabilidade social e meio ambiente- paulo rogér...
 
Exploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturaisExploração e conservação de recursos naturais
Exploração e conservação de recursos naturais
 
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011Apresentação areas_protegidas-ES-2011
Apresentação areas_protegidas-ES-2011
 
O RODOANEL e a RBCV
O RODOANEL e  a RBCVO RODOANEL e  a RBCV
O RODOANEL e a RBCV
 
Questionário de visita têcnica a unidunas
Questionário de visita têcnica a unidunasQuestionário de visita têcnica a unidunas
Questionário de visita têcnica a unidunas
 
Aula 01 - MBH.pptx
Aula 01 - MBH.pptxAula 01 - MBH.pptx
Aula 01 - MBH.pptx
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
Preservação do meio ambiente
Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente
Preservação do meio ambiente
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
A Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteA Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio Ambiente
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-EconômicoFrentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico
 
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slides oficina de prognóstico ambiental 06.08
 
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08
Apresentação de slies oficina de prognóstico ambiental 06.08
 

Vicente figna prod-conhec_etapa-mar-2010

  • 2. Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar  Vicente Figna   2 de  6    1‐ Definição de matriz energética e impacto ambiental.  R – A matriz energética de dado País, ou Região, ou de qualquer outra escala geográfica, é  toda a energia, renovável ou não, disponível para ser processada, distribuída e consumida  nos diversos sistemas produtivos do mesmo.   Impactos  ambientais  são  quaisquer  alterações  das  propriedades  físicas,  químicas  e  biológicas  do  meio  ambiente  provenientes  de  atividades  humanas,  afetando  ou  socialmente,  ou  economicamente,  ou  esteticamente,  ou  sanitariamente,  ou  ainda  alterando  recursos  ambientais  seja  quantitativamente,  seja  qualitativamente.  Impactos  podem  ser  positivos  e  negativos.  Quando  negativos  por  conta  de  qualquer  atividade,  precisam ser evitados e/ou mitigados.     2‐ Identificação de dois aspectos ambientais na prospecção de petróleo.  R – Primeiro: para haver a extração de petróleo é necessário perfurar um poço, o que já  provoca uma alteração no estado natural do fundo oceânico existente antes mesmo do  início  da  perfuração  propriamente  dita.  Dentre  os  consideráveis  impactos  negativos  podemos  ressaltar  a  perturbação  de  comunidades  bentônicas  existentes  no  leito  oceânico,  seja  na  superfície  da  camada  de  sedimento,  seja  no  interior  das  camadas  superiores do substrato, normalmente composto por sedimentos muito finos (a depender  da  distância  da  costa  e  profundidade  onde  se  encontra  a  área  de  prospecção),  caracterizado  como  principal  nicho  para  organismos  tubícolas,  representantes  importantíssimos  em  diversos  níveis  da  cadeia  trófica  nos  oceanos.  Apesar  de  parecer  muito  pontual  esse  tipo  de  impacto  negativo,  o  mesmo  existe  e  não  pode  ser  desmerecido, principalmente quando se é sabido que o número de perfurções de poços  de petróleo cresce em escala geométrica.  Segundo: após o esgotamento de um poço de petróleo, todo o resíduo do que foi utilizado  para o estabelecimento da produção desse determinado poço vai permanecer no fundo  oceânico,  abandonado  à  mercer  do  intemperismo  natural  dos  oceanos.  Além  das  estruturas que compõem o poço ainda é possível que existam resíduos que se perderam,  ou foram lançados ao mar durante o tempo de atividade da unidade de prospecção (o  que  ainda  acontece  até  hoje  em  algumas  unidades  na  ativa  em  águas  brasileiras).  Registros  em  vídeo,  feitos  por  R.O.V.  (Remotely  Operated  underwater  Vehicle)  em  atividades  de  rotina  para  averiguação  de  poços,  mostram  vários  tipos  de  resíduos  abandonados no fundo do mar, os vídeos costumam aparecer de tempos em tempos na  internet,  mas  duram  pouco  tempo  pois  são  retirados  pelas  empresas  operadoras  para  evitar  desgaste  com  clientes,  quem  trabalha  no  ramo  confirma  essa  existência.  Mas  mesmo  que  não  existissem  os  registros,  somente  com  alguns  números  da  Bacia  de  Campos, que começou a operar em 1974 e atualmente conta com um pouco mais de mil  poços interligados por 4.200km de dutos no fundo do mar, é possível  imaginar o que  sobrou para o mar nesses mais de 35 anos de atividade. Atualmente qualquer atividade  petrolífera, principalmente as prévias à produção (aquisição sísmica e perfuração) contam  com uma legislação ambiental específica e muito melhor acompanhamento e fiscalização  atraves do licenciamento ambiental. 
  • 3. Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar  Vicente Figna   3 de  6    3‐ Identificar os impactos ambientais na construção de uma usina hidroelétrica, bem como  os benefícios para a população.  R – Impactos Negativos:    alagamento de vasta área em torno da bacia hidrográfica contribuinte, muitas vezes  com ambiente natural preservado, outras com área totalmente antropizada;   comprometimento de toda fauna e flora dos ecossistemas associados à área alagada,  direta e indiretamente;   em algumas ocasiões remanejamento de comunidades tradicionais para novas áreas,  há situações em que cidades inteiras são submersas;   aumento de área refletiva da luz solar devido às dimensões dos alagados formados,  interferindo no micro‐clima de determinadas regiões;   alteração de ambientes lênticos para torná‐los lóticos, com sérias repercursões para a  ictiofauna  associada  e  por  consequência  a  todos  os  outros  elos  da  cadeia  trófica  associada; e,   criação de novas barreiras geográficas, tornando obstáculos leves naturais em grandes  obstáculos  artificiais  muitas  vezes  intrasponíveis  por  organismos  que  conseguiam  transpor os naturais.  Impactos Positivos:   geração de energia elétrica; e,    geração de determinada parcela de empregos.  4‐ Identificar os pontos negativos e positivos na produção de Etanol e Biodiesel.  R – Impactos Negativos:    latifundios com monocultura;   uso desenfreado de fertilizantes;   realização de queimadas, no desmatamento de novas áreas e na queima tradicional da  colheita da cana‐de‐açúcar;   incremento na distância entre as classes sociais, mais especificamente entre os donos  dos latifundios e os boias‐frias que cortam a cana, paradigma social, poucos com muito  e muitos com quase nada;   alteração  de  ambientes  naturais  para  implementação  de  novas  áreas  de  produção  agrícolas, reduzindo cada vez mais ecossistemas à esparssas unidades de conservação,  com sérias repercursões para a fauna e a flora silvestre; e,   redução  na  produção  de  outros  produtos  agrícolas,  competição  por  espaço  entre  vegetais de biocombustíveis e alimentos.  Impactos Positivos:   fonte de energia automotriz renovável;    geração de determinada parcela de empregos; 
  • 4. Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar  Vicente Figna   4 de  6     diminuição na emissão dos gases nocivos do efeito estufa, com ressalvas aqui para o  etanol  que  ainda  tem  gasolina  adicionada  na  sua  composição  na  forma  como  é  encontrado nos postos de combustíveis;   mudança de conduta populacional consequente do conhecimento adquirido no dia‐a‐ dia desde que essas fontes de energia tornaram‐se parte da rotina de muitos cidadãos,  o que só contribue para um incremento de cultura ecologicamente correta; e,   possibilidade de soberania energética  do país e exportação de  tecnologia e  mão de  obra  especializada  para  outros  países  em  desenvolvimento  e  porque  não  desenvolvidos.  5‐ Benefícios e impactos da energia eólica.  R – A energia eólica é renovável e apresenta muitas vantagens para países como o Brasil, o  qual possui grande área com vocação para geração desse tipo de energia. Os materiais  para  produção  das  turbinas  que  transformam  a  energia  eólica  em  elétrica  ainda  são  provenientes de processos de extração de recursos não renováveis, mas com a crescente  implementação de tecnologias de reciclagem de materiais pode chegar a um patamar de  total  aproveitamento  de  resíduos  provenientes  de  outras  cadeias  industriais.  Possivelmente,  os  principais  impactos  negativos  da  geração  de  energia  eólica  são  a  poluição visual, já que ultrapassa o visual de paisagens naturais e a utilização de espaços,  demasiadamente grandes em algumas “fazendas” de produção desse tipo de energia. No  segundo caso, o aproveitamento de áreas onde já existe outra utilização produtiva, pode  servir, desde que uma atividade não anule a outra, podendo assim haver uma associação  de atividades para aproveitamento de áreas diminuindo a competição por espaço entre  atividades produtivas, por exemplo, uma fazenda de produção de grão pode abrigar sem  muitos problemas diversas turbinas de geração de energia eólica.  6‐ Previsão futura para tecnologias limpas.  R – A raça humana não tem para onde correr, ou quebra paradigmas e adota desde já o  compromisso de implementação de todas as tecnologias limpas passíveis de aplicação, ou  vai sucumbir antes mesmo que consiga encontrar ter tecnologia para encontra e se mudar  para  um  outro  planeta  similar  ao  nosso  (alternativa,  sonho  e  anseio  para  muitos  cientistas).  O  conhecimento  para  as  mais  variadas  soluções  em  relação  à  utilização  de  tecnologias limpas já existe a algumas décadas, muitos ainda de forma teórica, outros já  de maneira prática e palpável. Contudo, existe toda uma conduta cultural que foi criada  desde o advento da revolução industrial, onde o consumo desenfreado é o combustível  que sustenta toda essa cadeia de produção e gerenciamento de países e fábricas que ai  estão. Para que algo realmente comece a mudar, muita coisa precisa ser feita, mas antes  de tudo precisamos mudar nosso condicionamento, começando a consumir menos e por  consequência explorar cada vez com mais cuidado nossos recursos e assim gerar menos  resíduos,  tudo  isso  fazendo  uso  do  conhecimento  que  se  tem  e  que  ainda  está  por  se  adquirir das tecnologias ecoeficientes.   
  • 5. Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar  Vicente Figna   5 de  6    7‐ Energia nuclear, passado ou futuro?  R – Honestamente, como considerar tal qual algo que representa o futuro, uma energia que  tem  como  resíduo,  componentes  os  quais  não  somos  capazes  de  reutilizar,  reciclar  ou  reaproveitar  completamente?  Possivelmente,  num  futuro  (aparentemente  muito  distante)  seremos  capazes  de  tirar  melhor  proveito  dessa  fonte  de  energia  sem  correr  tantos riscos, ambientais e salutares. Todavia acredito que o investimento nesse tipo de  energia poderia ser distribuido entre muitas outras tecnologias muito mais ecoeficientes,  até  porque  a  energia  nuclear  é  demasiadamente  cara,  de  acordo  com  dados  de  um  empresa de extração mineral européia, em 2007 uma grama de Urânio 235 (enriquecido)  custava 76000 Euros, algo em torno de R$ 228000. Imagine agora o que se poderia fazer  com  a  verba  gasta  em  usinas  de  energia  nuclear,  aplicando  em  outras  tecnologias  de  geração de energia renovável. Vale ressaltar também que essa mesma grama de Urânio  235  é  capaz  de  gerar  energia  elétrica  para  uma  residência  que  consome  aproximadamente  352kWh  durante  cerca  de  126  anos  dados  da  mesma  empresa  européia.  8‐ Sustentabilidade e mudança na matriz energética.  R – A sustentabilidade está intimamente ligada à capacidade de produzir sem destruir ou  esgotar  determinado  recurso  ou  ecossistema.  Quando  associamos  essa  possibilidade  a  uma mudança na matriz energética, se analizarmos friamente, muito do que se apresenta  hoje  como  solução  para  essa  mudança  não  condiz  com  os  preceitos  básicos  de  sustentabilidade.  Matrizes  energéticas  para  serem  sustentáveis  devem  levar  em  conta  todo processo de geração de energia, todos os passos envolvidos, sem esquecer de nada,  tal  qual  um  dossiê,  um  inventário.  Somente  de  posse  de  um  levantamento  minucioso  como  esse  poderemos  afirmar  se  determinada  tecnologia  integrante  de  uma  matriz  energética é sustentável.  9‐ Como o solo funciona na depuração dos poluentes?  R  –  Apesar  de  limitada  o  solo  tem  a  capacidade  de  depuração  de  impurezas  através  da  imobilização,  do  retardamento  e  da  degradação.  Quando  imobiliza  um  poluente  ele  funciona como um compartimento encapsulador de tal forma a reter o poluente evitando  que o mesmo acabe por lixiviar para um lençol freático por exemplo. Isso se dá muitas  vezes por afinidades químicas entre elementos presentes no solo e no poluente, nessa  reação acontece a formação de depósitos de compostos resultandes desta e os mesmos  podem permanecer intocados e estáveis até que aconteça alguma intervenção mecânica  antrópica, ou natural, expondo esse depósito. Quando retarda o poluente o solo atrasa o  processo de lixiviação entre o momento em que o poluente penetrou no solo e o contato  com  as  camadas  inferiores  onde  estão,  por  exemplo,  as  águas  subterrâneas.  Quando  degrada  um  poluente  o  solo  atua  como  transformador,  na  verdade  o  solo  muitas  das  vezes numa situação de degradação age como substrato para os organismos que realizam  a degradação do poluente.       
  • 6. Produção do Conhecimento das Unidades Curriculares Tecnologias Limpas e Poluição Hídrica, do Solo e do Ar  Vicente Figna   6 de  6    10‐ Quais os problemas mais comuns decorrentes da poluição atmosférica?  R – Primeiramente os mais conhecidos da população, problemas relacionados com a saúde  humana:   Câncer de pele, ocasionado pela ruptura e/ou reação química da camada de ozônio,  ocasionada pela emissão do gás Cloro Flúor Carbono;   Problemas  respiratórios  ,  ocasionados  principalmente  pela  emissão  de  gases  compostos por moléculas de carbono e oxigênio, como o CO (monóxido de carbono) e  o  CO2  (dióxido  de  carbono),  que  também  são  os  principais  gases  responsáveis  pelo  efeito estufa; e,   Problemas carcinogênicos, muitas gerações vem nascendo com maiores tendências a  desenvolver os mais variados tipos de câncer, por conta do efeito bioacumulador dos  metais  pesados  dispersos  na  forma  particulada  na  atmosfera  e  que  respiramos  diariamente  nas  grande  cidades,  o  que  vai  passando  para  nossos  descendentes  de  atarvés da propensão a formação de células defeituosas.  Também  temos  os  problemas  causados  pelos  poluentes  convertidos  em  ácidos,  que  retornam à biosfera como chuva ácida, que resulta num intemperismo, acelerado além das  proporções naturais, de diversos ambientes e objetos.  Através  da  difusão  entre  a  atmosfera  e  os  oceanos  também  temos  a  acidificação  dos  mesmos  ocasionando  a  morte  de  importantes  ecossistemas  baseados  em  estruturas  calcáreas  como  os  corais,  que  cosntituem  um  dos  mais  importantes  organismos  para  o  equilíbrio da vida marinha.