Pr Cesar Moises

1. PENTECOSTALISMO E PÓS-
MODERNIDADE
Pr. César Moisés

2. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DA MODERNIDADE
 CONFIANÇA NO PODER DA RAZÃO HUMANA;
 FÉ NO PROGRESSO E NO DESENVOLVIMENTO
POR MEIO DA CIÊNCIA E DATECNOLOGIA;
 CRENÇA NA SOBERANIA ABSOLUTA DO
INDIVÍDUO.

3. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DA PÓS-MODERNIDADE
 DUVIDA DA HABILIDADE HUMANA EM
PRODUZIR AVERDADE OBJETIVA;
 DESCONFIA DOS METARRELATOS;
 PESSIMISTA EM RELAÇÃO AO PROGRESSO
HUMANO.

4. A FÉ CRISTÃ É EXPERIENCIAL
 “A FÉ CRISTÃ CONSISTE EM ESTABELECER UMA
RELAÇÃO CONSTANTE ENTRE O EVANGELHO
E A NOSSA VIDA; CONSISTE NA CORAGEM DE
‘ENTRAR NESTA HISTÓRIA’”.
 “TRATA-SE DE TENTAR REDESCOBRIR, DE
FORMA SEMPRE NOVA E MAIS PROFUNDA, O
SENTIDO DAS NARRATIVAS BÍBLICAS, COM
BASE NAS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA,
DEIXAR ATUAR AS POSSANTES E FORTES
IMAGENS DO EVANGELHO PARA QUE ELAS,
GRADUALMENTE, ILUMINEM, INTERPRETEM E
TRANSFORMEM O FLUXO DA NOSSA VIDA
PESSOAL”. (TOMÁS HALÍK)

5. A FÉ EXPERIENCIAL E A CRENÇA
INSTITUCIONAL
 O DESENCANTAMENTO DA REALIDADE E O
PENSAMENTO RACIONALISTA – EFEITOS
COLATERAIS DA CIÊNCIA (“FILHA REBELDE” DO
CRISTIANISMO) – PRODUZIRAM CRENÇAS
DOUTRINÁRIAS COMO A DE QUE DEUS JÁ NÃO
MAIS ATUA DE FORMA SOBRENATURAL;
 COM O COLAPSO DA MODERNIDADE (DUAS
GRANDES GUERRAS MUNDIAIS) RETORNA O
PENSAMENTO DE QUE A CIÊNCIA NÃO TEM
TODAS AS RESPOSTAS E QUE A FÉ DEVE SER
EXPERIENCIAL E NÃO MERAMENTE CRENÇA
INSTITUCIONAL.

6. O REENCANTAMENTO DO MUNDO
 “DESSE NOVO REENCANTAMENTO É
CARACTERÍSTICO O RECURSO À
SENSIBILIDADE E À CORPOREIDADE, POR
OPOSIÇÃO AO RACIONALISMO MODERNO. O
CONCEITO CENTRAL PASSOU A SER O DA
‘EXPERIÊNCIA’, ENTENDIDA SOBRETUDO
COMO IMERSÃO DO INDIVÍDUO NO TODO QUE
O DETERMINA DE FORMA GLOBAL E
PROFUNDA”. (JOÃO MANUEL DUQUE)

7. O QUE SIGNIFICA “REENCANTAR” O
MUNDO
 SIGNIFICA O RETORNO DA RELIGIÃO SOB A
FORMA DE VÁRIAS ESPIRITUALIDADES E A
ABERTURAA OUTRA DIMENSÃO DA REALIDADE;
 A CIÊNCIA NÃO SABER DIZER, COM PRECISÃO,
QUAL O SIGNIFICADO DE ALGUÉM ESTAR
ENAMORADO;
 OS SENTIMENTOS, OS VALORES E A ESPERANÇA
– POSTO QUE SUBJETIVOS – NÃO SÃO OBJETOS
DA CIÊNCIA;
 RETORNA A POSSIBILIDADE DO SOBRENATURAL,
DE “ENCONTRAR-SECOM DEUS” NA REALIDADE.

8. O DEUS INSTITUCIONALIZADO E
“DOMESTICADO” E O DEUS REVELADO
E “EXPERIMENTADO”
 DEUS COMO “SER-ESSÊNCIA”, DOS MANUAIS DE
TEOLOGIA SISTEMÁTICA, DEFINIDO FILOSÓFICA
E PRECISAMENTE, MAS SEM RESSONÂNCIA
ALGUMA COM AS ESCRITURAS E COM A
REALIDADE DO SER HUMANO;
 DEUS COMO “EVENTO”, COMO
“ACONTECIMENTO”, ENCONTRANDO O SER
HUMANO EM SUA PRÓPRIA REALIDADE E SE
REVELANDO DE FORMA QUE POSSAMOS
EXPERIMENTÁ-LO, MESMO SEM COMPREENDÊ-
LO.

9. LIVRE-EXAME: DIREITO DE TODOS
“INTERPRETAÇÃO CIENTÍFICA”:
DIREITO DE ALGUNS
 O CONCEITO DE LIVRE-EXAME NUNCA
SIGNIFICOU O DIREITO DE TODOS LER E
INTERPRETAR, POIS LUTERO DEFENDIA A
EXISTÊNCIA DE “INTÉRPRETES OFICIAIS”;
 MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO: TEOLOGIA
LIBERAL (RACIONALISTA);
 MÉTODO HISTÓRICO-GRAMATICAL:
FUNDAMENTALISMO TEOLÓGICO
(RACIONALISTA);
 MÉTODO LEIGO: LEITURA E APLICAÇÃO PRÁTICA.

10. DIFERENTES INTERPRETAÇÕES,
DIFERENTES SIGNIFICADOS
 MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO: NUNCA HOUVE
MILAGRES;
 MÉTODO HISTÓRICO-GRAMATICAL: OS
MILAGRES CESSARAMCOM A ERA APOSTÓLICA;
 MÉTODO LEIGO: O QUE ACONTECE
ATUALMENTE É O MESMO QUE ACONTECEU
NOSTEMPOS BÍBLICOS.

11. PLURALIDADE INTERPRETATIVA E
ALTERIDADE
 COM O REENCANTAMENTO DA REALIDADE,
TAMBÉM SE REDESCOBRIU O VALOR DA
SUBJETIVIDADE;
 A PLURALIDADE INTERPRETATIVA E AS
“MÚLTIPLAS LINGUAGENS”;
 ALTERIDADE E RECONHECIMENTO DO DIREITO
DO OUTRO FAZER SUA LEITURA DA REALIDADE.

12. AS NARRATIVAS E AS HISTÓRIAS
PESSOAIS
 PELA FORMA LEIGA DE LER AS NARRATIVAS E
IDENTIFICAR-SE COM ELAS, OS PENTECOSTAIS
ACABAM LENDO A BÍBLIA DE FORMA “PÓS-
MODERNA”;
 POR EXPERIENCIAR DEUS NA REALIDADE E
ACREDITAR QUE ELE O FAZ COM OS OUTROS
TAMBÉM, O PENTECOSTAL PRATICA UMA
ALTERIDADE INCRÍVEL COM AS PERSONAGENS
BÍBLICAS E TAMBÉM COM O OUTRO, POIS NÃO
HÁ UMA “ELITE ESPIRITUAL”.

13. A PÓS-MODERNIDADE COMO UMA
“NOÇÃO FILOSÓFICA”
 MESMO SENDO IMPOSSÍVEL DEFINIR “PÓS-
MODERNIDADE”, A UTILIZO NESTA REFLEXÃO
COMO SINÔNIMO DE “NOÇÃO FILOSÓFICA” OU
COMO UMA “POSTURA DIANTE DA REALIDADE”;
 NO LUGAR DO PENSAMENTO RACIONALISTA,
PROPÕE-SE UMA VIA MAIS INTUITIVA E
ESPIRITUAL;
 COMO UMA NOÇÃO FILOSÓFICA QUE VALORIZA
O ASPECTO CONTEXTUAL E LOCAL, ELA NÃO
REIVINDICA – TEOLOGICAMENTE – UM SISTEMA,
ANTES, CONTENTA-SE COM UMA TEOLOGIA
PRÁTICA E DE PEQUENOSTEMAS.

14. SERIA O PENTECOSTALISMO UM
MOVIMENTO PÓS-MODERNO
 DEFINITIVAMENTE NÃO, MAS EXISTEM
PONTOS DE CONVERGÊNCIA SIGNIFICATIVOS:
EXPERIÊNCIA
NARRATIVA
SUBJETIVIDADE
RACIONALIDADE
SENSITIVA
PENTECOSTALISMO
PÓS-MODERNIDADE