Este documento discute a importância da dosimetria na terapia com radionuclídeos. A dosimetria é mais difícil do que na radioterapia externa devido à distribuição heterogênea da fonte radioativa no corpo. Vários métodos como imagens, monitoração externa e contagens de amostras são usados para estimar a dose absorvida nos órgãos-alvo e tecidos. Controles de qualidade rigorosos são necessários para assegurar a precisão dos cálculos de dose.
3. Dois elétrons…
T.T.A., Kubo - Conceito apresentado pelo Prof. Michael Ljungberg
Elétron devido ao decaimento Elétron devido à interação compton
DosimetriaDosimetria Elétrons
4. Por que a dosimetria com
radionuclídeos é difícil?
• Radioterapia (terapia com feixe externo)
• A fonte de radiação e intensidades são bem definidas
• Chave: liga e desliga
• Energia normalmente uniformemente distribuída
• Alta taxa de dose
• Terapia com radionuclídeos
• A “fonte" é administrada ao paciente
• Não podemos desligar e ligar
• Precisamos medir a atividade no tempo e no espaço
• Os sistemas de aquisições têm suas limitações (resolução espacial, ruído,
atenuação, …)
• A fonte fica distribuída nos tecidos e células de maneira heterogênea
• A biocinética pode variar de paciente para paciente
• Baixa taxa de dose
T.T.A., Kubo - Conceito apresentado pelo Prof. Michael Ljungberg
8. Nomenclatura para
dosimetria interna
RBE - Weighted Dose
Relative Biological effectiveness - weighted dose
(efeitos determinísticos e ponderados wR)
Dose absorvida (Absorbed dose)
(entrega de energia/unidade de massa)
BED - Biological Effective Dose
(total de dose para um específico efeito biológico)
EUD - Equivalent Uniform Dose
(distribuição espacial de dose dentro de um volume)
ISOEFFECTIVE DOSE
(ICRU - Alto LET - wIsoE)
10. Aplicações da dosimetria
em Medicina Nuclear
Dose
DOSE
Tecido alvo
(ex. medula óssea e rins)
Órgão/Tecido Dose (Gy)
Rins 27
Medula óssea 2
“No tratamento com micro esferas de ítrio o pulmão pode receber até 30 Gy para um
único evento ou 50 Gy para múltiplos"
11. Aplicações da dosimetria
em Medicina Nuclear
Atividade
Atividade
I-131
(250 mCi)
?
1º tratamento
2º Tratamento
Dose
MTA - Maximum tolerated (tolerable) dose
AHASA - As high as safely achievable
~
12. Aplicações da dosimetria
em Medicina Nuclear Método
Aquisições de dados (MIRD 16):
1. Imagens planas, SPECT ou PET
2. Monitoração externa com um detector de NaI ou GM
3. Contagens de amostras de tecido, sangue e/ou biópsia
4. Contagem de excretas
13. T.T.A., Kubo
Amostras de sangue : 1-3 ml
Intervalos: inicial = “tempo de biodistribuição” (2-4 h), minutos,
aquisições de imagem
Aplicações da dosimetria
em Medicina Nuclear Método
19. T.T.A., Kubo
Controles de qualidade
Aquisições de dados (MIRD 16):
1. Imagens planas, SPECT ou PET
2. Monitoração externa com um detector de NaI ou GM
3. Contagens de amostras de tecido, sangue e/ou biópsia
4. Contagem de excretas
20. A) Sem paciente
*mesmo protocolo de aquisição utilizado para a terapia do
paciente
Imagem de varredura do flood
Média geométrica (dosimetria)
MIRD 16
T.T.A., Kubo
Medicina Nuclear - Terapia
21. B) Com paciente (antes da dose terapêutica)
*mesmo protocolo de aquisição utilizado para a terapia do
paciente
Imagem de varredura do flood sob o paciente
T.T.A., Kubo
Medicina Nuclear - Terapia
Média geométrica (dosimetria)
MIRD 16
22. C) Com paciente (após a dose terapêutica)
*mesmo protocolo de aquisição utilizado para a terapia do
paciente
Imagem de varredura do paciente
ttj
T.T.A., Kubo
Medicina Nuclear - Terapia
Média geométrica (dosimetria)
MIRD 16
24. D) Sem paciente
*mesmo protocolo de aquisição utilizado para a terapia do
paciente
Imagem de varredura da fonte de referência
“fj não varia significativamente
de 1, desde que a densidade
de onde está a fonte ou a
profundidade no corpo sejam
grandes” (MIRD 16)
T.T.A., Kubo
Medicina Nuclear - Terapia
Média geométrica (dosimetria)
MIRD 16
30. T.T.A., Kubo
Amostras de sangue
Amostras de sangue : 1-3 ml
Intervalos: inicial = “tempo de biodistribuição” (2-4 h), minutos,
aquisições de imagem