SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Manuela Barreto Nunes, 2022
Sociologia da Informação 7
Informação e conhecimento: noção de informação
Informação
O que é?
“A nossa sociedade digital em rede é feita de informação, que é a base a partir da qual
formulamos expectativas, fazemos avaliações, tomamos decisões e agimos no mundo.”
José Afonso Furtado, 2012
Para Manuel Castells, vivemos numa sociedade informacional, dominada pela
informação: a sociedade informacional é, antes de tudo, uma sociedade-rede, na qual
as diversas formas de interrelação social se produzem mediante interconexões através
de redes tecnológicas.
Importância da informação para a
área da Ciência da Informação:
prima com a qual trabalham os serviços de informação e o objeto de estudo
O que é, então, a informação?
• fenómeno diversificado e conceito polissémico, essencial à comunicação.
Numa perspetiva abrangente:
• A informação é um conjunto organizado de dados, que constitui uma
mensagem sobre um determinado fenómeno, acontecimento, sentimento ou
emoção. Permite resolver problemas e tomar decisões, tendo em conta que o
seu uso racional é a base do conhecimento.
• É um fenómeno que confere significado ou sentido às coisas, já que através
de códigos e de conjuntos de dados, forma os modelos do pensamento
humano.
Informação e dados
São a mesma coisa? NÃO
• Dados: elementos soltos que, por si só, não resultam em algo concreto ou
com sentido;
• Os dados soltos e desagregados não constituem, em si, informação;
• A informação organiza os dados de maneira a que eles possam transmitir
significado;
• Os dados são percepcionados através dos sentidos e, uma vez integrados,
acabam por gerar a informação necessária para produzir o conhecimento: a
informação é o resultado da análise e organização dos dados com o intuito de
conferir significado dentro de um contexto.
Informação e conhecimento
São a mesma coisa? NÃO
• O conhecimento é um processo subjetivos que acontece quando a informação é aplicada.
• O conhecimento resulta da apreensão da informação através da compreensão de conceitos
e significados, estudo ou experiência. Implica a análise, mesmo que inconsciente, da
informação, e a capacidade para a processar, transformando-a em conhecimento.
• O conhecimento provoca sempre alguma transformação no estado de recetor: essa
transformação pode resultar em aprendizagem ou em alterações emocionais, como quando
vemos um quadro ou ouvimos uma música e eles nos provocam uma reação emocional.
• O conhecimento, quando processado e integrado com outras experiências, aprendizagens e
análise crítica pode resultar na Sabedoria. Mas conhecimento não é sinónimo de sabedoria.
Informação, dados, conhecimento
A comunicação da informação está sempre relacionada com a linguagem e o pensamento
Na linguagem, palavras soltas:
dados: rua / carros / estacionamento;
informação: nesta rua não há estacionamento para os carros
OU
nesta rua há estacionamento para os carros
Para transformarmos esta informação em conhecimento é preciso:
- conhecer a língua em que a informação é transmitida;
- conhecer o significado das palavras usadas.
Dados
• Dados primários - dados armazenamos numa base de dados - conjunto de
números numa folha de cálculo, sequência de zeros e uns, signos ou
palavras. São os elementos tratados por um sistema de informação para
apresentar ao utilizador. Integram informação e são codificador para a
transmitir: por ex., a informação de que a cor vermelha num semáforo indica
paragem obrigatória.
• Dados secundários - são a ausência de dados. Tal como não há não
comunicação, a ausência de dados primários também pode ser informativa.
Por ex., quando Sherlock Holmes resolve o caso “O Estrela de Prata” ao notar
algo que tinha escapado a toda a gente: o silêncio inabitual do cão. Esta
ausência de dados como elemento informativo é também uma particularidade
da informação. Quando acontece, diz-se que é informação secundária.
Dados
• Metadados - informação sobre a natureza da informação. Indicações
secundárias sobre a natureza de outros dados, normalmente dados primários.
Descrevem as propriedades da informação: localização, formato, autoria, título,
atualização, acessibilidade, licenças de uso, etc. Corresponde aos sistemas de
catalogação ou registo de dados bibliográficos numa biblioteca, ao ISBN, etc.,
permitindo identificar uma obra segundo os dados inseridos.
• Dados operacionais - dados relativos ao uso dos próprios dados, às
operações de todo o sistema de dados e ao desempenho do sistema -
correspondem à dinâmica de um sistema de informação.
• Dados derivados - dados extraídos de outros dados para serem utilizados
como fontes indiretas na pesquisa de padrões ou evidências inferenciais, isto
é, para análises quantitativas e comparativas. Um exemplo é uma análise
bibliométrica, outro a geolocalização, outro ainda o hacking.
A informação na Ciência da Informação
O armazenamento, descrição, organização e disseminação da informação
(escrita, sonora, visual, audiovisual, multimédia…) estão tradicionalmente ligados
aos serviços de informação:
• desde a invenção da escrita que a informação é armazenada em suportes
criados de acordo com a tecnologia disponível (tábuas de argila, papiro,
pergaminho, papel, tecnologias óticas ou digitais…);
• à medida que vai sendo produzida mais informação em suportes físicos, é
necessário criar espaços para a armazenar e regras para a organizar;
• dependendo do suporte e dos canais (tecnologia) usados para a
comunicação da informação, assim os serviços de informação vão alterando
as suas estratégias e locais de armazenamento, as suas normas e regras de
organização e difusão.
Informação: uma definição complexa
A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948)
Claude Shannon: é muito difícil encontrar uma definição satisfatória de informação.
Teoria matemática da informação:
Estuda os mecanismos de transferência de sinais. Shannon utilizou como modelo
teórico a analogia com a termodinâmica onde a entropia é apresentada como o
grau de desordem dentro de um sistema. Na teoria da informação a quantidade de
informação é inversamente proporcional à probabilidade de aparecimento de um
sinal: quanto mais informação, mais entropia. Em consequência a teoria da
informação possibilita a quantificação da informação ao nível do sinal, deixando de
lado a informação semântica, quer dizer, o conteúdo (as noções, o significado).
Informação: uma definição complexa
A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948)
Ou seja, esta teoria estuda as possibilidades de otimizar a transmissão
das mensagens, compreendidas como sequências de signos definidos por
algum código (informação), deixando de lado a parte do significado.
Ao definir os componentes de um modelo de comunicação em que
introduz as noções de canal e de ruído dá origem também a um Modelo de
Comunicação: o modelo de Shannon e Weaver, que foi muito útil para o
desenvolvimento da telecomunicação e da sua junção com a inteligência
artificial, aplicando-se à comunicação de massas, à comunicação em
ambiente digital e à comunicação Ser Humano - Máquina.
Fonte da informação (Pensamento / mensagem)
↓
Transmissor (Cérebro para a boca - transmissor 2,
outro canal, por ex. o telefone) [acompanhado de
ruído e distracções - barreiras externas]
↓
Sinal
↓
Recipiente (Recebe o sinal - o telefone)
↓
Destinatário Final (receptor, recebe a mensagem)
Informação: uma definição complexa
A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948)
Shannon e Weaver propõem uma análise tripartida da informação,
identificando:
(1) problemas técnicos referentes à quantificação da informação;
(2) problemas semânticos relacionados com o sentido e a verdade;
(3) “problemas influenciais”, ou seja, o impacto e a efetividade da
informação no comportamento humano.
—- Na sua teoria preocupam-se em analisar e investigar os problemas
técnicos.
Informação: uma definição complexa
A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948)
• A informação é um fenómeno físico e sintático;
• A informação, para além de codificada, transmitida e conservada tem outras
propriedades. Ela é também:
• cumulativa (informação a + informação b = informação a + b);
• não negativa (zero ou maior que zero, nunca menos de zero: quando
fazemos uma pergunta, podemos não receber resposta (nível 0) ou
receber uma resposta errada (informação nova, mas errada - ainda nível
0)
• Estas propriedades da informação são quantificáveis e investigadas com o
objetivo de desenvolver modos eficientes de codificar e transmitir dados.
Informação: uma definição complexa
A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948)
Esta teoria ocupa-se, assim, da informação bruta e da comunicação de dados.
- lida com fontes e canais de informação, mais do que com o conteúdo da
própria informação.
- Trata a informação como um fenómeno físico.
A sua pergunta principal é: como e que quantidade de dados não interpretados
podem ser codificados e transmitidos eficazmente através de uma determinada
linguagem e de um determinado canal - influencia assim a abordagem
algorítmica da informação e ajuda a criar e compreender a comunicação
através das tecnologias informáticas de informação e comunicação.
O que é informação

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O que é informação

Conceito informação
Conceito informaçãoConceito informação
Conceito informaçãoacordeon4991
 
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...Diego Salcedo
 
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdf
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdfSEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdf
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdfCarlosMarcondes17
 
Teoria Geral dos Sistemas TGS
Teoria Geral dos Sistemas TGSTeoria Geral dos Sistemas TGS
Teoria Geral dos Sistemas TGSLuciana Roncarati
 
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...Index3i
 
A nteligencia da organização
A nteligencia da organizaçãoA nteligencia da organização
A nteligencia da organizaçãoBrando Vargas
 
A inteligência da Organização Policial
A inteligência da Organização PolicialA inteligência da Organização Policial
A inteligência da Organização PolicialCelso Ferro
 
Aprendizagem Supervisionada e não Supervisionada
Aprendizagem Supervisionada e não SupervisionadaAprendizagem Supervisionada e não Supervisionada
Aprendizagem Supervisionada e não SupervisionadaNunes Fernando
 
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - Overview
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - OverviewCurso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - Overview
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - OverviewData Security
 
TIC Unidade 1.1. informacao e informatica a
TIC Unidade 1.1.   informacao e informatica aTIC Unidade 1.1.   informacao e informatica a
TIC Unidade 1.1. informacao e informatica afilipereira
 
Dados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoDados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoRobson Santos
 
Dados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoDados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoRobson Santos
 
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativos
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativosSoft information retrieval / Modelos de recuperação alternativos
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativosVanessa Biff
 
A questão da informação aula 2
A questão da informação   aula 2A questão da informação   aula 2
A questão da informação aula 2Jônatas Abreu
 
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)Marco Casquinha
 
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"Solange Santana
 
A Sociedade dos Trabalhadores do Conhecimento
A Sociedade dos Trabalhadores do ConhecimentoA Sociedade dos Trabalhadores do Conhecimento
A Sociedade dos Trabalhadores do ConhecimentoAntonio Mendes Ribeiro
 
Sistema de Informação
Sistema de InformaçãoSistema de Informação
Sistema de Informaçãopaulocsm
 

Semelhante a O que é informação (20)

Conceito informação
Conceito informaçãoConceito informação
Conceito informação
 
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...
Necessidade e comportamento informacional: breve leitura de modelos/Informati...
 
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdf
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdfSEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdf
SEMOC 2022- NÍVEIS DE SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS X EXPRESSIVIDADE SEMÂNTICA.pdf
 
Teoria Geral dos Sistemas TGS
Teoria Geral dos Sistemas TGSTeoria Geral dos Sistemas TGS
Teoria Geral dos Sistemas TGS
 
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...
Findability: elementos essenciais para a recuperação da informação em ambient...
 
A nteligencia da organização
A nteligencia da organizaçãoA nteligencia da organização
A nteligencia da organização
 
A inteligência da Organização Policial
A inteligência da Organização PolicialA inteligência da Organização Policial
A inteligência da Organização Policial
 
Aprendizagem Supervisionada e não Supervisionada
Aprendizagem Supervisionada e não SupervisionadaAprendizagem Supervisionada e não Supervisionada
Aprendizagem Supervisionada e não Supervisionada
 
Trabalhadores Do Conhecimento
Trabalhadores Do ConhecimentoTrabalhadores Do Conhecimento
Trabalhadores Do Conhecimento
 
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - Overview
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - OverviewCurso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - Overview
Curso Estratégias e Inteligência em Segurança da Informação - Overview
 
TIC Unidade 1.1. informacao e informatica a
TIC Unidade 1.1.   informacao e informatica aTIC Unidade 1.1.   informacao e informatica a
TIC Unidade 1.1. informacao e informatica a
 
Era do Conhecimento VS Era da Informação
Era do Conhecimento VS Era da InformaçãoEra do Conhecimento VS Era da Informação
Era do Conhecimento VS Era da Informação
 
Dados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoDados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e Conhecimento
 
Dados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e ConhecimentoDados, Informação e Conhecimento
Dados, Informação e Conhecimento
 
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativos
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativosSoft information retrieval / Modelos de recuperação alternativos
Soft information retrieval / Modelos de recuperação alternativos
 
A questão da informação aula 2
A questão da informação   aula 2A questão da informação   aula 2
A questão da informação aula 2
 
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)
Introdução à Informática (História, Definições, Periféricos, Hardware, Software)
 
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"
Seminário "Informação na perspectiva da Ciência da Informação"
 
A Sociedade dos Trabalhadores do Conhecimento
A Sociedade dos Trabalhadores do ConhecimentoA Sociedade dos Trabalhadores do Conhecimento
A Sociedade dos Trabalhadores do Conhecimento
 
Sistema de Informação
Sistema de InformaçãoSistema de Informação
Sistema de Informação
 

Último

Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 

Último (20)

Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 

O que é informação

  • 1. Manuela Barreto Nunes, 2022 Sociologia da Informação 7 Informação e conhecimento: noção de informação
  • 2. Informação O que é? “A nossa sociedade digital em rede é feita de informação, que é a base a partir da qual formulamos expectativas, fazemos avaliações, tomamos decisões e agimos no mundo.” José Afonso Furtado, 2012 Para Manuel Castells, vivemos numa sociedade informacional, dominada pela informação: a sociedade informacional é, antes de tudo, uma sociedade-rede, na qual as diversas formas de interrelação social se produzem mediante interconexões através de redes tecnológicas.
  • 3. Importância da informação para a área da Ciência da Informação: prima com a qual trabalham os serviços de informação e o objeto de estudo
  • 4. O que é, então, a informação? • fenómeno diversificado e conceito polissémico, essencial à comunicação. Numa perspetiva abrangente: • A informação é um conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um determinado fenómeno, acontecimento, sentimento ou emoção. Permite resolver problemas e tomar decisões, tendo em conta que o seu uso racional é a base do conhecimento. • É um fenómeno que confere significado ou sentido às coisas, já que através de códigos e de conjuntos de dados, forma os modelos do pensamento humano.
  • 5. Informação e dados São a mesma coisa? NÃO • Dados: elementos soltos que, por si só, não resultam em algo concreto ou com sentido; • Os dados soltos e desagregados não constituem, em si, informação; • A informação organiza os dados de maneira a que eles possam transmitir significado; • Os dados são percepcionados através dos sentidos e, uma vez integrados, acabam por gerar a informação necessária para produzir o conhecimento: a informação é o resultado da análise e organização dos dados com o intuito de conferir significado dentro de um contexto.
  • 6. Informação e conhecimento São a mesma coisa? NÃO • O conhecimento é um processo subjetivos que acontece quando a informação é aplicada. • O conhecimento resulta da apreensão da informação através da compreensão de conceitos e significados, estudo ou experiência. Implica a análise, mesmo que inconsciente, da informação, e a capacidade para a processar, transformando-a em conhecimento. • O conhecimento provoca sempre alguma transformação no estado de recetor: essa transformação pode resultar em aprendizagem ou em alterações emocionais, como quando vemos um quadro ou ouvimos uma música e eles nos provocam uma reação emocional. • O conhecimento, quando processado e integrado com outras experiências, aprendizagens e análise crítica pode resultar na Sabedoria. Mas conhecimento não é sinónimo de sabedoria.
  • 7. Informação, dados, conhecimento A comunicação da informação está sempre relacionada com a linguagem e o pensamento Na linguagem, palavras soltas: dados: rua / carros / estacionamento; informação: nesta rua não há estacionamento para os carros OU nesta rua há estacionamento para os carros Para transformarmos esta informação em conhecimento é preciso: - conhecer a língua em que a informação é transmitida; - conhecer o significado das palavras usadas.
  • 8. Dados • Dados primários - dados armazenamos numa base de dados - conjunto de números numa folha de cálculo, sequência de zeros e uns, signos ou palavras. São os elementos tratados por um sistema de informação para apresentar ao utilizador. Integram informação e são codificador para a transmitir: por ex., a informação de que a cor vermelha num semáforo indica paragem obrigatória. • Dados secundários - são a ausência de dados. Tal como não há não comunicação, a ausência de dados primários também pode ser informativa. Por ex., quando Sherlock Holmes resolve o caso “O Estrela de Prata” ao notar algo que tinha escapado a toda a gente: o silêncio inabitual do cão. Esta ausência de dados como elemento informativo é também uma particularidade da informação. Quando acontece, diz-se que é informação secundária.
  • 9. Dados • Metadados - informação sobre a natureza da informação. Indicações secundárias sobre a natureza de outros dados, normalmente dados primários. Descrevem as propriedades da informação: localização, formato, autoria, título, atualização, acessibilidade, licenças de uso, etc. Corresponde aos sistemas de catalogação ou registo de dados bibliográficos numa biblioteca, ao ISBN, etc., permitindo identificar uma obra segundo os dados inseridos. • Dados operacionais - dados relativos ao uso dos próprios dados, às operações de todo o sistema de dados e ao desempenho do sistema - correspondem à dinâmica de um sistema de informação. • Dados derivados - dados extraídos de outros dados para serem utilizados como fontes indiretas na pesquisa de padrões ou evidências inferenciais, isto é, para análises quantitativas e comparativas. Um exemplo é uma análise bibliométrica, outro a geolocalização, outro ainda o hacking.
  • 10. A informação na Ciência da Informação O armazenamento, descrição, organização e disseminação da informação (escrita, sonora, visual, audiovisual, multimédia…) estão tradicionalmente ligados aos serviços de informação: • desde a invenção da escrita que a informação é armazenada em suportes criados de acordo com a tecnologia disponível (tábuas de argila, papiro, pergaminho, papel, tecnologias óticas ou digitais…); • à medida que vai sendo produzida mais informação em suportes físicos, é necessário criar espaços para a armazenar e regras para a organizar; • dependendo do suporte e dos canais (tecnologia) usados para a comunicação da informação, assim os serviços de informação vão alterando as suas estratégias e locais de armazenamento, as suas normas e regras de organização e difusão.
  • 11. Informação: uma definição complexa A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948) Claude Shannon: é muito difícil encontrar uma definição satisfatória de informação. Teoria matemática da informação: Estuda os mecanismos de transferência de sinais. Shannon utilizou como modelo teórico a analogia com a termodinâmica onde a entropia é apresentada como o grau de desordem dentro de um sistema. Na teoria da informação a quantidade de informação é inversamente proporcional à probabilidade de aparecimento de um sinal: quanto mais informação, mais entropia. Em consequência a teoria da informação possibilita a quantificação da informação ao nível do sinal, deixando de lado a informação semântica, quer dizer, o conteúdo (as noções, o significado).
  • 12. Informação: uma definição complexa A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948) Ou seja, esta teoria estuda as possibilidades de otimizar a transmissão das mensagens, compreendidas como sequências de signos definidos por algum código (informação), deixando de lado a parte do significado. Ao definir os componentes de um modelo de comunicação em que introduz as noções de canal e de ruído dá origem também a um Modelo de Comunicação: o modelo de Shannon e Weaver, que foi muito útil para o desenvolvimento da telecomunicação e da sua junção com a inteligência artificial, aplicando-se à comunicação de massas, à comunicação em ambiente digital e à comunicação Ser Humano - Máquina.
  • 13. Fonte da informação (Pensamento / mensagem) ↓ Transmissor (Cérebro para a boca - transmissor 2, outro canal, por ex. o telefone) [acompanhado de ruído e distracções - barreiras externas] ↓ Sinal ↓ Recipiente (Recebe o sinal - o telefone) ↓ Destinatário Final (receptor, recebe a mensagem)
  • 14. Informação: uma definição complexa A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948) Shannon e Weaver propõem uma análise tripartida da informação, identificando: (1) problemas técnicos referentes à quantificação da informação; (2) problemas semânticos relacionados com o sentido e a verdade; (3) “problemas influenciais”, ou seja, o impacto e a efetividade da informação no comportamento humano. —- Na sua teoria preocupam-se em analisar e investigar os problemas técnicos.
  • 15. Informação: uma definição complexa A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948) • A informação é um fenómeno físico e sintático; • A informação, para além de codificada, transmitida e conservada tem outras propriedades. Ela é também: • cumulativa (informação a + informação b = informação a + b); • não negativa (zero ou maior que zero, nunca menos de zero: quando fazemos uma pergunta, podemos não receber resposta (nível 0) ou receber uma resposta errada (informação nova, mas errada - ainda nível 0) • Estas propriedades da informação são quantificáveis e investigadas com o objetivo de desenvolver modos eficientes de codificar e transmitir dados.
  • 16. Informação: uma definição complexa A teoria matemática da comunicação de Shannon e Weaver (1948) Esta teoria ocupa-se, assim, da informação bruta e da comunicação de dados. - lida com fontes e canais de informação, mais do que com o conteúdo da própria informação. - Trata a informação como um fenómeno físico. A sua pergunta principal é: como e que quantidade de dados não interpretados podem ser codificados e transmitidos eficazmente através de uma determinada linguagem e de um determinado canal - influencia assim a abordagem algorítmica da informação e ajuda a criar e compreender a comunicação através das tecnologias informáticas de informação e comunicação.