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O QUE É COMUNICAR?
   Dividir alguma coisa com alguém (do
    latim communicare)
 Informar
 Participar

 Avisar

 Transmitir

 Falar

 …
   COMO O FAZEMOS, ENTÃO?
ATRAVÉS DA LINGUAGEM


   LINGUAGEM - É todo o sistema
    de sinais que permite a
    comunicação entre as pessoas.
Distinguem-se três tipos de
              linguagem:

   LINGUAGEM VERBAL

   LINGUAGEM NÃO VERBAL

   LINGUAGEM MISTA
LINGUAGEM VERBAL


   realizada pela palavra (falada ou
    escrita).
LINGUAGEM NÃO VERBAL


   Através de sons, sinais, imagens, ícones,
    símbolos, gestos, …


                   
                   ♫
E nos telemóveis?
LINGUAGEM MISTA
É, simultaneamente, verbal e não
verbal: recorre-se a palavras e outros
sinais (banda desenhada, cartaz
publicitário, etc).
MAS PARA USAR A LINGUAGEM É
 NECESSÁRIO USAR A LÍNGUA…
   O QUE É LÍNGUA?
A cena passa-se numa feira.
Um francês resolve comprar nozes. Para isso dirige-se à dona
   de uma tenda de fruta:
- Comment s'appelle?
- Se se come com a pele?
- Comment?
- Com a mão? Não, sem casca.
- Je ne comprends pas.
- Se não quer comprar para que me
fez perder o meu tempo?

Como vê, a vendedora e o seu cliente não se chegaram a
  compreender: PORQUÊ?

Porque falavam línguas diferentes.
Então, LÍNGUA:



É um conjunto de sons, palavras e
regras gramaticais que podem ser
utilizados por um determinado grupo.
   Que formas de uso da língua são
    usadas através dos telemóveis?
Como é que este processo se
        concretiza?
Interprete o cartoon e a simbologia
  dos elementos representados… :
Eis o esquema do processo de
         comunicação:
Os elementos de comunicação:
 O emissor
 O receptor

 A mensagem

 O código

 O contexto

 O contacto
   E nos telemóveis como se verifica o
    processo de comunicação?
Leia o cartoon:
Emissor, receptor e mensagem
   Observando o cartoon verificamos que a
    Mafalda diz qualquer coisa ao Manelinho,
    que a escuta, isto é, a Mafalda é o
    EMISSOR de uma MENSAGEM destinada
    ao Manelinho, o RECEPTOR. No entanto,
    ao conversar um com o outro, ora são
    receptores ora são emissores de
    mensagens.
Podemos então representar essa
 situação da seguinte maneira:
 As setas indicam, precisamente que,
  num diálogo, o EMISSOR da
  mensagem se pode transformar em
  RECEPTOR e que este, por sua vez,
  se pode transformar em EMISSOR.
 Ambos são agentes activos da

  comunicação.
No entanto, nas figuras que se seguem, não
 se estabelece o circuito da comunicação.
                  Porquê?
                        Porque o receptor
                         apenas capta a
                         mensagem, não se
                         transforma, por
                         sua vez, em
                         emissor.
CÓDIGO
   Mas voltemos à nossa banda
    desenhada. Como é que a Mafalda
    transmitiu a sua mensagem a
    Manelinho? Ela utilizou uma série de
    palavras que constituem um código,
    um instrumento de comunicação.
    (Neste caso o código utilizado para a
    transmissão da mensagem é
    constituído por palavras, ou seja,
    mensagens verbais).
   E nos telemóveis, o que é que
    sucede, no que respeita ao circuito
    de comunicação?
CONTEXTO
    Fixe a sua atenção na frase que se segue:

    Um sonho e um cimbalino.

    Como a interpreta?
    Não lhe parece estranha, com falta de lógica? De facto,
    tomada assim, isoladamente, é difícil encontrar-lhe o
    sentido. No entanto, se a integrarmos num texto ou na
    situação onde surgiu, tudo se tornará mais claro:

    Temos um vulgaríssimo pedido feito a um empregado de
    mesa por um cliente que acabou o seu almoço:
    - E o que deseja como sobremesa? - pergunta o
    empregado atencioso.
-   Um sonho e um cimbalino - responde o senhor Vieira.
Porque é que o sentido destas
palavras era obscuro?
O que permitiu clarificá-lo?

A dificuldade de interpretação
provinha do facto da frase nos surgir
isolada do CONTEXTO em que foi
proferida.
CONTACTO/CANAL
   E no intervalo das aulas, quando conversa
    com os seus colegas, o que permite que eles
    captem o que diz?
    É o ar, através do qual se propagam as
    ondas sonoras que produz quando fala.
   Gosta de ler? De que meio se serviu o seu autor
    preferido para lhe transmitir as suas ideias?
   Pegou numa folha de papel e numa caneta e
    escreveu o que tinha no pensamento.
Quando fala ao telefone ou ao
telemóvel como é que as suas palavras
      chegam ao seu destino?
   Para que um receptor possa captar a
    mensagem enviada por um emissor é
    necessário que ambos contactem um com
    o outro, ou seja, que utilizem
    determinados canais de comunicação:
   O telefone, os fios telefónicos, o ar, a folha
    de papel ou, ainda, a televisão, a rádio,
    etc., podem constituir o contacto entre
    emissor e receptor.
CÓDIGO
   A todos os momentos enviamos
    mensagens uns aos outros através de um
    código: a língua,
   Em princípio os portugueses entendem-se
    uns aos outros porque, quando falam,
    utilizam o mesmo código. Mas, se um de
    nós quisesse falar com um italiano ou um
    alemão, por exemplo, tinha, primeiro, que
    aprender a utilizar o seu código, a sua
    língua.
Código oral/código escrito
   A linguagem verbal pode usar um código oral e
    um código escrito.
   A mensagem oral coloca emissor e receptor num
    contexto situacional idêntico, com emissão e
    recepção sucessivas, o que lhe dá características
    próprias.
A Maria foi ver os horários do novo ano, encontrou
            o Zé e estão a comentá-los:
Tentando transcrever na                         Tentando transcrever a língua oral
   escrita,chegava-se mais ou menos a            do mesmo texto, chegava-se mais ou
   este resultado:                               menos a este resultado:

 - Que estás aqui a fazer?                   - Qu'estás/ aqui/ a fazer (e)?
- Vim ver isto!                              - Vim ver (e) isto!
- Há quatro dias que os sabia...             - Há quatro dias/ cos sabia...
- Bolas, nem piaste...                       - Bolas/nem piaste!...
- Disseste que querias, caramba?!            - Disseste que querias/ caramba?!
- Para quê? Via-se logo, pá...               - P'ra quê?/ Via-se logo/ pá...
- Eh! Pá, desculpa lá, não foi por mal.      - Eh! Pá/ desculpa lá/ não foi por mal...
(O Zé olha para o horário da Maria)          - Que tal?
- Que tal?                                   - Porreiro! Or'olha...
- Porreiro! Ora olha... (Põe-lhe o horário   - Bem melhor co meu. Sem furos!
    mesmo diante dos olhos)                  - São sortes/pá...
 (O Zé dá dois assobios).
- Bem melhor do que o meu. Sem furos!
- São sortes, pá...
Apesar das marcas de oralidade que o texto escrito apresenta a imitar
  a língua falada (frases muito curtas, palavras usadas na conversa
               familiar de jovens) há aspectos distintos:
   CÓDIGO ORAL                            CÓDIGO ESCRITO

   O emissor, está presente               O emissor normalmente está
    fisicamente (pelo menos através            ausente.
    da voz).                               Sinais de pontuação;
   São utilizadas, sobretudo, frases      pausas na pontuação;
    curtas que podem ser muitas
    vezes cortadas e portanto
                                           ritmo da escrita.
    inacabadas.                            Frases mais longas e
   São frequentes as repetições,           aperfeiçoadas com vocabulário
    hesitações e exclamações.               escolhido;
    São também vulgares as
                                           maior rigor gramatical.
    omissões de palavras e as formas
    contraídas.
   Entoação; pausas na voz; ritmo
    da fala; gestos.
   Menos rigor no cumprimento das
    regras gramaticais.
   Bordões de fala (digamos;
    justamente, prontos, tipo...).
 Na comunicação através do
  telemóvel, o que é que marca ou
  caracteriza o código oral?
 E o que é que marca ou caracteriza o

  código escrito?
p tclar rpdo em pt
       abrvtras, sgls & acrnmos
   Dd tc? dd és? h/m? cmo és? Tdo bem? k
    fzes? hobbies? Kres dar o EM* e o TLM?
   $ - dinheiro
   +/- - mais ou menos
   +trd – mais tarde
   = mente - igualmente
   @ t – escrevo-te um mail
   1 mnt – um minuto
   2 - tu
   7D - semana
 Abreviaturas – é a grafia de palavras
  mas com a omissão de algumas
  letras.
 Siglas ou acrónimos - são formadas

  pelas letras iniciais de vários
  vocábulos, pronunciados letra a letra
  ou de forma contínua.
Simbolgia - smileys & emoticons
      sorrisos e risos...
   :’ -~)   chorar de alegria

   B-)      feliz e de óculos

   ):-):-):-)                   gargalhada ruidosa e grosseira

   :- )     ha ha

   :-))))   muito feliz


   (hmmm)Ooo .. :- )                  pensamentos felizes
   (^_^)/~~          rindo e dizendo adeus com um lenço


   :-D       rindo muito


   (^O^)           rindo muito


   :- ))))         rir às gargalhadas


   (^_^;)          rir contendo o nervosismo
O processo de comunicação nos
              telemóveis
 Atenda:
 Aos elementos da comunicação;

 Às formas de uso da língua;

 Aos aspectos verbais e não verbais;

 Aos símbolos e códigos;

 Ao código oral e código escrito;

 Às funções das imagens;

 À intencionalidade comunicativa.

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O que é comunicar através dos telemóveis

  • 1. O QUE É COMUNICAR?
  • 2. Dividir alguma coisa com alguém (do latim communicare)  Informar  Participar  Avisar  Transmitir  Falar  …
  • 3. COMO O FAZEMOS, ENTÃO?
  • 4. ATRAVÉS DA LINGUAGEM  LINGUAGEM - É todo o sistema de sinais que permite a comunicação entre as pessoas.
  • 5. Distinguem-se três tipos de linguagem:  LINGUAGEM VERBAL  LINGUAGEM NÃO VERBAL  LINGUAGEM MISTA
  • 6. LINGUAGEM VERBAL  realizada pela palavra (falada ou escrita).
  • 7. LINGUAGEM NÃO VERBAL  Através de sons, sinais, imagens, ícones, símbolos, gestos, …    ♫
  • 9. LINGUAGEM MISTA É, simultaneamente, verbal e não verbal: recorre-se a palavras e outros sinais (banda desenhada, cartaz publicitário, etc).
  • 10. MAS PARA USAR A LINGUAGEM É NECESSÁRIO USAR A LÍNGUA…
  • 11. O QUE É LÍNGUA?
  • 12. A cena passa-se numa feira. Um francês resolve comprar nozes. Para isso dirige-se à dona de uma tenda de fruta: - Comment s'appelle? - Se se come com a pele? - Comment? - Com a mão? Não, sem casca. - Je ne comprends pas. - Se não quer comprar para que me fez perder o meu tempo? Como vê, a vendedora e o seu cliente não se chegaram a compreender: PORQUÊ? Porque falavam línguas diferentes.
  • 13. Então, LÍNGUA: É um conjunto de sons, palavras e regras gramaticais que podem ser utilizados por um determinado grupo.
  • 14. Que formas de uso da língua são usadas através dos telemóveis?
  • 15. Como é que este processo se concretiza?
  • 16. Interprete o cartoon e a simbologia dos elementos representados… :
  • 17. Eis o esquema do processo de comunicação:
  • 18. Os elementos de comunicação:  O emissor  O receptor  A mensagem  O código  O contexto  O contacto
  • 19. E nos telemóveis como se verifica o processo de comunicação?
  • 21. Emissor, receptor e mensagem  Observando o cartoon verificamos que a Mafalda diz qualquer coisa ao Manelinho, que a escuta, isto é, a Mafalda é o EMISSOR de uma MENSAGEM destinada ao Manelinho, o RECEPTOR. No entanto, ao conversar um com o outro, ora são receptores ora são emissores de mensagens.
  • 22. Podemos então representar essa situação da seguinte maneira:
  • 23.  As setas indicam, precisamente que, num diálogo, o EMISSOR da mensagem se pode transformar em RECEPTOR e que este, por sua vez, se pode transformar em EMISSOR.  Ambos são agentes activos da comunicação.
  • 24. No entanto, nas figuras que se seguem, não se estabelece o circuito da comunicação. Porquê?  Porque o receptor apenas capta a mensagem, não se transforma, por sua vez, em emissor.
  • 25. CÓDIGO  Mas voltemos à nossa banda desenhada. Como é que a Mafalda transmitiu a sua mensagem a Manelinho? Ela utilizou uma série de palavras que constituem um código, um instrumento de comunicação. (Neste caso o código utilizado para a transmissão da mensagem é constituído por palavras, ou seja, mensagens verbais).
  • 26. E nos telemóveis, o que é que sucede, no que respeita ao circuito de comunicação?
  • 27. CONTEXTO Fixe a sua atenção na frase que se segue: Um sonho e um cimbalino. Como a interpreta? Não lhe parece estranha, com falta de lógica? De facto, tomada assim, isoladamente, é difícil encontrar-lhe o sentido. No entanto, se a integrarmos num texto ou na situação onde surgiu, tudo se tornará mais claro: Temos um vulgaríssimo pedido feito a um empregado de mesa por um cliente que acabou o seu almoço: - E o que deseja como sobremesa? - pergunta o empregado atencioso. - Um sonho e um cimbalino - responde o senhor Vieira.
  • 28. Porque é que o sentido destas palavras era obscuro? O que permitiu clarificá-lo? A dificuldade de interpretação provinha do facto da frase nos surgir isolada do CONTEXTO em que foi proferida.
  • 29. CONTACTO/CANAL  E no intervalo das aulas, quando conversa com os seus colegas, o que permite que eles captem o que diz? É o ar, através do qual se propagam as ondas sonoras que produz quando fala.
  • 30. Gosta de ler? De que meio se serviu o seu autor preferido para lhe transmitir as suas ideias?  Pegou numa folha de papel e numa caneta e escreveu o que tinha no pensamento.
  • 31. Quando fala ao telefone ou ao telemóvel como é que as suas palavras chegam ao seu destino?
  • 32. Para que um receptor possa captar a mensagem enviada por um emissor é necessário que ambos contactem um com o outro, ou seja, que utilizem determinados canais de comunicação:  O telefone, os fios telefónicos, o ar, a folha de papel ou, ainda, a televisão, a rádio, etc., podem constituir o contacto entre emissor e receptor.
  • 33. CÓDIGO  A todos os momentos enviamos mensagens uns aos outros através de um código: a língua,  Em princípio os portugueses entendem-se uns aos outros porque, quando falam, utilizam o mesmo código. Mas, se um de nós quisesse falar com um italiano ou um alemão, por exemplo, tinha, primeiro, que aprender a utilizar o seu código, a sua língua.
  • 34. Código oral/código escrito  A linguagem verbal pode usar um código oral e um código escrito.  A mensagem oral coloca emissor e receptor num contexto situacional idêntico, com emissão e recepção sucessivas, o que lhe dá características próprias.
  • 35. A Maria foi ver os horários do novo ano, encontrou o Zé e estão a comentá-los: Tentando transcrever na  Tentando transcrever a língua oral escrita,chegava-se mais ou menos a do mesmo texto, chegava-se mais ou este resultado: menos a este resultado: - Que estás aqui a fazer? - Qu'estás/ aqui/ a fazer (e)? - Vim ver isto! - Vim ver (e) isto! - Há quatro dias que os sabia... - Há quatro dias/ cos sabia... - Bolas, nem piaste... - Bolas/nem piaste!... - Disseste que querias, caramba?! - Disseste que querias/ caramba?! - Para quê? Via-se logo, pá... - P'ra quê?/ Via-se logo/ pá... - Eh! Pá, desculpa lá, não foi por mal. - Eh! Pá/ desculpa lá/ não foi por mal... (O Zé olha para o horário da Maria) - Que tal? - Que tal? - Porreiro! Or'olha... - Porreiro! Ora olha... (Põe-lhe o horário - Bem melhor co meu. Sem furos! mesmo diante dos olhos) - São sortes/pá... (O Zé dá dois assobios). - Bem melhor do que o meu. Sem furos! - São sortes, pá...
  • 36. Apesar das marcas de oralidade que o texto escrito apresenta a imitar a língua falada (frases muito curtas, palavras usadas na conversa familiar de jovens) há aspectos distintos:  CÓDIGO ORAL  CÓDIGO ESCRITO  O emissor, está presente  O emissor normalmente está fisicamente (pelo menos através ausente. da voz).  Sinais de pontuação;  São utilizadas, sobretudo, frases  pausas na pontuação; curtas que podem ser muitas vezes cortadas e portanto  ritmo da escrita. inacabadas.  Frases mais longas e  São frequentes as repetições, aperfeiçoadas com vocabulário hesitações e exclamações. escolhido;  São também vulgares as  maior rigor gramatical. omissões de palavras e as formas contraídas.  Entoação; pausas na voz; ritmo da fala; gestos.  Menos rigor no cumprimento das regras gramaticais.  Bordões de fala (digamos; justamente, prontos, tipo...).
  • 37.  Na comunicação através do telemóvel, o que é que marca ou caracteriza o código oral?  E o que é que marca ou caracteriza o código escrito?
  • 38. p tclar rpdo em pt abrvtras, sgls & acrnmos  Dd tc? dd és? h/m? cmo és? Tdo bem? k fzes? hobbies? Kres dar o EM* e o TLM?  $ - dinheiro  +/- - mais ou menos  +trd – mais tarde  = mente - igualmente  @ t – escrevo-te um mail  1 mnt – um minuto  2 - tu  7D - semana
  • 39.  Abreviaturas – é a grafia de palavras mas com a omissão de algumas letras.  Siglas ou acrónimos - são formadas pelas letras iniciais de vários vocábulos, pronunciados letra a letra ou de forma contínua.
  • 40. Simbolgia - smileys & emoticons sorrisos e risos...  :’ -~) chorar de alegria  B-) feliz e de óculos  ):-):-):-) gargalhada ruidosa e grosseira  :- ) ha ha  :-)))) muito feliz  (hmmm)Ooo .. :- ) pensamentos felizes
  • 41. (^_^)/~~ rindo e dizendo adeus com um lenço  :-D rindo muito  (^O^) rindo muito  :- )))) rir às gargalhadas  (^_^;) rir contendo o nervosismo
  • 42. O processo de comunicação nos telemóveis  Atenda:  Aos elementos da comunicação;  Às formas de uso da língua;  Aos aspectos verbais e não verbais;  Aos símbolos e códigos;  Ao código oral e código escrito;  Às funções das imagens;  À intencionalidade comunicativa.