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Motor e acoplados
Motor a gasolina
• O Motor a gasolina possui combustão interna e transforma energia proveniente
de uma reação química em energia mecânica, que será transmitida para o
sistema de corte, provocando movimentos giratórios. Esse motor pode funcionar
com 2 ou 4 tempos. No motor de 2 tempos, para cada explosão o pistão dá uma
volta completa (aproximadamente 12.800 rpm), por isso tem mais rotação.
• O motor a gasolina é composto de partes e sistemas interligados com a função
de acionar a transmissão e o sistema de corte.
• Preço do equipamento
• Maior número de modelos
• Recomendada para trabalhos longos
Vantagens
Desvantagens
• Dificuldade em dar o arranque
• Gasta energia enquanto não está a
realizar trabalho útil
• Maior aquecimento
Motor eléctrico
• O motor é constituído de eletroímãs ou imãs permanentes, que são
posicionados no material ferromagnético que constitui o corpo do rotor, e
geralmente bobinas de cobre são enroladas e adequadamente dispostas em
volta do material ferromagnético que constitui o estator.
• Custo de operação
• Menos poluição sonora
• Energia pode ser adequirida em casa
• Menor manutenção
• Sem libertação de gases com efeito de
estufa
• Binário instantaneo
• Pode ser usada dentro de estruturas
Vantagens
• Comprimento de guias limitado
• Custo do equipamento
Desvantagens
• O bloco do motor é uma peça fundida
em ferro ou alumínio que aloja os
cilindros de um motor de combustão
interna bem como os suportes de
apoio da cambota.
• Pode ser refrigerado a água ou a ar.
Bloco
• A cambota é um mecanismo baseado
em manivelas que transforma força
para torque. Recebe a força através
de uma biela conectada ao pistão,
transformando movimento linear em
rotativo, transmitido aos demais
componentes acoplados nas
extremidades do seu eixo.
Cambota e biela
• O cilindro de um motor é o local por
onde se desloca um pistão. O seu
nome provém da forma que possui,
aproximadamente cilíndrica.
• Devido a ter que suportar explosões
constantes de combustível e as altas
temperaturas, é fabricado num metal
específico para suportar condições
extremas de funcionamento.
Cilindro
• O pistão ou êmbolo de um motor é
uma peça cilíndrica normalmente
feita de alumínio ou liga de alumínio,
que se move no interior do cilindro
dos motores de explosão.
• Os dois orifícios circulares que possui
na parte média destinam-se a
possibilitar a sua fixação ao pé da
biela através de um eixo em aço
conhecido como pino do pistão.
Pistão
• Entra comprimido no cilindro de
maneira a selar a folga entre o pistão
e o cilindro, evitando assim perdas de
compressão.
• O segmento é fabricado num material
menos duro que o material que
constitui o cilindro de forma a que
seja este a desgastar.
Segmento
• A junta do cilindro visa assegurar a
estanquecidade entre o cilindro e o
bloco.
• Tem que possuir uma elevada
resistência térmica (temperatura de
centenas de graus), química (presença
de mistura de óleo com gasolina) e
mecânica (pressão de aperto e
movimentação da biela).
Junta do cilindro
• Pelo escape são libertados e filtrados
os gases resultantes da combustão.
• Reduz o nível de ruído provocado
pelo funcionamento do motor.
• Alguns modelos vêm equipados com
uma rede retentora de faíscas.
Escape
• O filtro de ar filtra as impurezas do ar
que vai ser misturado com o
combustível no carburador.
• Existem vários modelos de filtro de ar,
tanto quanto ao tamanho como ao
material de que são feitos. Podem ser
laváveis (de rede de malha fina de
nylon ou metálica, esponja) ou
descartáveis (cartão poroso).
Filtro de ar
15
Filtro de ar
• Nalguns modelos, a borboleta do ar está incorporada no filtro de ar (e não no
carburador).
• O filtro de ar deve estar limpo e em perfeitas condições.
• Ao levar a cabo uma limpeza regular, evitam-se falhas no carburador, problemas
de arranque, uma possível redução da potência da máquina, o desgaste
desnecessário das peças do motor e um maior consumo de combustível.
Sistema de carburação
a) Tampa
b) Filtro de ar
c) Suporte do filtro
d) Fixadores do filtro de ar
• Atua na abertura e fecho da
borboleta do ar regulando a entrada
de ar no carburador e regulando a
quantidade de combustível na
mistura ar/combustível. Usado no
arranque a frio para enriquecer a
mistura. Nalguns modelos, a
borboleta está incorporada no filtro
de ar.
Botão do ar
• Facilita o arranque do motor,
reduzindo o esforço a exercer sobre o
cordel do arrancador. Resulta do facto
da válvula do cilindro deixar escapar
uma parte do ar comprimido do seu
interior, durante o arranque. Deve ser
utilizada sempre que se procede ao
arranque. Não existe em todos os
modelos.
Válvula de descompressão
• Premindo várias vezes, faz entrar o
combustível no carburador, reduzindo
o número de vezes que é necessário
puxar pelo cordel do arrancador. É
utilizada no primeiro arranque ou
depois do abastecimento. Não existe
em todos os modelos.
Bomba de combustível manual (bolha)
• Este sistema é responsável por gerar
energia elétrica, a partir de energia
mecânica, fazendo com que a vela
emita a faísca para a explosão dentro
da câmara de combustão.
• A vela em mau estado causa
problemas no motor. Cada motor
exige um determinado tipo de vela,
que deve obedecer às características
indicadas pelo fabricante.
Sistema eléctrico
É composto por:
a) Tampa do ventilador
b) Volante magnético
c) Bobina eletrônica
e) cabo de ignição
f) Cachimbo da vela
g) vela de ignição
h) interruptor de partida
• O volante magnético produz um
campo magnético aproveitado pela
unidade eletrónica para gerar
corrente elétrica usada pela vela para
provocar faísca, em geral é fabricado
em alumínio pois é um peso rotativo
o que faz ter o dobro da influência no
peso necessário para o
funcionamento do motor.
Volante do motor
• Sempre instalado em posição de fácil
acesso com a finalidade de paragem
imediata.
• O motor pára quando o interruptor de
arranque/paragem corta a corrente à
vela, deixando a mesma de produzir
faísca.
Interruptor arranque/paragem
• Cada motor deve utilizar um
determinado tipo de vela, que deve
obedecer às características indicadas
pelos fabricantes. Caso contrário,
pode-se correr o risco de queimar o
eletrónico ou a vela.
Vela
Vela
• A vela em mau estado interfere no arranque e funcionamento do motor. A
limpeza e o ajuste da folga dos eletrodos da vela, sujeitos a desgaste provocado
pela faísca, devem ser efetuados regularmente. Quando estão muito queimados,
a vela deverá ser substituída.
• O arranque do motor é assegurado
pela rotação do volante magnético
(solidário a uma das extremidades da
cambota) que é accionado pelo órgão
de arranque.
Sistema de ARRANQUE
Sistema de arranque
• Ao puxar o cordel, a poli gira arrastando o volante magnético ( responsável pela
colocação do sistema de ignição em funcionamento). Simultaneamente, a
rotação do volante magnético assegura também o arrefecimento do motor, por
intermédio da circulação de ar aspirada pelas suas alhetas (tipo turbina). Depois
de puxado, o cordel enrola automaticamente, pela acção da mola.
É composto basicamente por:
a) Punho
b) Tampa do arrancador
c) Cordel
d) Poli
e) Linguetes
f) Mola
Há 2 tipos de arrancadores:
• Normal - Ligação direta entre o
arrancador e a cambota.
• Fácil – Existe uma mola entre o
arrancador e a cambota o que reduz o
esforço necessário para o arranque.
(ErgoStart STIHL)
• É assegurada pelo ar frio sugado do
exterior, através do movimento das
alhetas do volante magnético Por sua
vez, o cilindro também tem alhetas.
Refrigeração do motor
Cuidados/atenção
• Uma deficiente refrigeração pode danificar gravemente o motor. Por isso, a
grelha de entrada de ar e o cárter do arrancador, as alhetas do cilindro e as do
volante magnético, devem ser regularmente limpas, de modo a não prejudicar a
circulação de ar e, portanto, a refrigeração do motor.
• O sistema de carburação fornece ao
cilindro uma mistura de ar e
combustível corretamente doseada
que, ao ser inflamada pela faísca da
vela, aciona o movimento do pistão.
Sistema de carburação
Carburador
• É um órgão muito sensível. Na maior
parte dos modelos, necessita de
afinação que pode ser efetuada pelo
operador. Nos modelos mais recentes,
o sistema encontra-se protegido e
essa afinação só pode ser feita pelos
agentes oficiais e profissionais
habilitados para o efeito.
Carburador
O sistema de alimentação armazena o
combustível utilizado no funcionamento
do motor e é composto de:
a) Tanque de combustível
b) Mangueira
c) Tampa do reservatório de combustível
d) Filtro de combustível
e) Bomba de combustível integrada no
carburador
Sistema de alimentação
Bomba de combustível
• Está incorporada no carburador, formando uma unidade única, conhecida por
CARBURADOR DE MEMBRANAS, que permite o funcionamento do motor em
qualquer posição.
• É constituída por uma MEMBRANA e um CANAL ou TUBO que liga o cárter ao
carburador.
• A bomba de combustível aspira o combustível do depósito para o carburador. A
membrana vibra com as variações de pressão no cárter, resultantes do
movimento do piston: quando o piston sobe (depressão no cárter) o combustível
é aspirado do depósito, quando desce (pressão no cárter), o combustível entra
no carburador.
Depósito de combustível
• O depósito de combustível tem no seu interior um tubo de aspiração flexível,
com um filtro na extremidade, que se movimenta livremente no seu interior.
• Possui uma pequena válvula que serve como respirador, permitindo a entrada e
saída de ar, de maneira a não criar pressão no seu interior.
• Antes de abrir o depósito de combustível para o encher, deve limpar a zona
junto ao tampão, para evitar a entrada de impurezas.

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Motor e acoplados: componentes e sistemas

  • 2. Motor a gasolina • O Motor a gasolina possui combustão interna e transforma energia proveniente de uma reação química em energia mecânica, que será transmitida para o sistema de corte, provocando movimentos giratórios. Esse motor pode funcionar com 2 ou 4 tempos. No motor de 2 tempos, para cada explosão o pistão dá uma volta completa (aproximadamente 12.800 rpm), por isso tem mais rotação. • O motor a gasolina é composto de partes e sistemas interligados com a função de acionar a transmissão e o sistema de corte.
  • 3. • Preço do equipamento • Maior número de modelos • Recomendada para trabalhos longos Vantagens Desvantagens • Dificuldade em dar o arranque • Gasta energia enquanto não está a realizar trabalho útil • Maior aquecimento
  • 4. Motor eléctrico • O motor é constituído de eletroímãs ou imãs permanentes, que são posicionados no material ferromagnético que constitui o corpo do rotor, e geralmente bobinas de cobre são enroladas e adequadamente dispostas em volta do material ferromagnético que constitui o estator.
  • 5. • Custo de operação • Menos poluição sonora • Energia pode ser adequirida em casa • Menor manutenção • Sem libertação de gases com efeito de estufa • Binário instantaneo • Pode ser usada dentro de estruturas Vantagens
  • 6. • Comprimento de guias limitado • Custo do equipamento Desvantagens
  • 7.
  • 8. • O bloco do motor é uma peça fundida em ferro ou alumínio que aloja os cilindros de um motor de combustão interna bem como os suportes de apoio da cambota. • Pode ser refrigerado a água ou a ar. Bloco
  • 9. • A cambota é um mecanismo baseado em manivelas que transforma força para torque. Recebe a força através de uma biela conectada ao pistão, transformando movimento linear em rotativo, transmitido aos demais componentes acoplados nas extremidades do seu eixo. Cambota e biela
  • 10. • O cilindro de um motor é o local por onde se desloca um pistão. O seu nome provém da forma que possui, aproximadamente cilíndrica. • Devido a ter que suportar explosões constantes de combustível e as altas temperaturas, é fabricado num metal específico para suportar condições extremas de funcionamento. Cilindro
  • 11. • O pistão ou êmbolo de um motor é uma peça cilíndrica normalmente feita de alumínio ou liga de alumínio, que se move no interior do cilindro dos motores de explosão. • Os dois orifícios circulares que possui na parte média destinam-se a possibilitar a sua fixação ao pé da biela através de um eixo em aço conhecido como pino do pistão. Pistão
  • 12. • Entra comprimido no cilindro de maneira a selar a folga entre o pistão e o cilindro, evitando assim perdas de compressão. • O segmento é fabricado num material menos duro que o material que constitui o cilindro de forma a que seja este a desgastar. Segmento
  • 13. • A junta do cilindro visa assegurar a estanquecidade entre o cilindro e o bloco. • Tem que possuir uma elevada resistência térmica (temperatura de centenas de graus), química (presença de mistura de óleo com gasolina) e mecânica (pressão de aperto e movimentação da biela). Junta do cilindro
  • 14. • Pelo escape são libertados e filtrados os gases resultantes da combustão. • Reduz o nível de ruído provocado pelo funcionamento do motor. • Alguns modelos vêm equipados com uma rede retentora de faíscas. Escape
  • 15. • O filtro de ar filtra as impurezas do ar que vai ser misturado com o combustível no carburador. • Existem vários modelos de filtro de ar, tanto quanto ao tamanho como ao material de que são feitos. Podem ser laváveis (de rede de malha fina de nylon ou metálica, esponja) ou descartáveis (cartão poroso). Filtro de ar 15
  • 16. Filtro de ar • Nalguns modelos, a borboleta do ar está incorporada no filtro de ar (e não no carburador). • O filtro de ar deve estar limpo e em perfeitas condições. • Ao levar a cabo uma limpeza regular, evitam-se falhas no carburador, problemas de arranque, uma possível redução da potência da máquina, o desgaste desnecessário das peças do motor e um maior consumo de combustível.
  • 17. Sistema de carburação a) Tampa b) Filtro de ar c) Suporte do filtro d) Fixadores do filtro de ar
  • 18. • Atua na abertura e fecho da borboleta do ar regulando a entrada de ar no carburador e regulando a quantidade de combustível na mistura ar/combustível. Usado no arranque a frio para enriquecer a mistura. Nalguns modelos, a borboleta está incorporada no filtro de ar. Botão do ar
  • 19. • Facilita o arranque do motor, reduzindo o esforço a exercer sobre o cordel do arrancador. Resulta do facto da válvula do cilindro deixar escapar uma parte do ar comprimido do seu interior, durante o arranque. Deve ser utilizada sempre que se procede ao arranque. Não existe em todos os modelos. Válvula de descompressão
  • 20. • Premindo várias vezes, faz entrar o combustível no carburador, reduzindo o número de vezes que é necessário puxar pelo cordel do arrancador. É utilizada no primeiro arranque ou depois do abastecimento. Não existe em todos os modelos. Bomba de combustível manual (bolha)
  • 21.
  • 22. • Este sistema é responsável por gerar energia elétrica, a partir de energia mecânica, fazendo com que a vela emita a faísca para a explosão dentro da câmara de combustão. • A vela em mau estado causa problemas no motor. Cada motor exige um determinado tipo de vela, que deve obedecer às características indicadas pelo fabricante. Sistema eléctrico
  • 23. É composto por: a) Tampa do ventilador b) Volante magnético c) Bobina eletrônica e) cabo de ignição f) Cachimbo da vela g) vela de ignição h) interruptor de partida
  • 24. • O volante magnético produz um campo magnético aproveitado pela unidade eletrónica para gerar corrente elétrica usada pela vela para provocar faísca, em geral é fabricado em alumínio pois é um peso rotativo o que faz ter o dobro da influência no peso necessário para o funcionamento do motor. Volante do motor
  • 25. • Sempre instalado em posição de fácil acesso com a finalidade de paragem imediata. • O motor pára quando o interruptor de arranque/paragem corta a corrente à vela, deixando a mesma de produzir faísca. Interruptor arranque/paragem
  • 26. • Cada motor deve utilizar um determinado tipo de vela, que deve obedecer às características indicadas pelos fabricantes. Caso contrário, pode-se correr o risco de queimar o eletrónico ou a vela. Vela
  • 27. Vela • A vela em mau estado interfere no arranque e funcionamento do motor. A limpeza e o ajuste da folga dos eletrodos da vela, sujeitos a desgaste provocado pela faísca, devem ser efetuados regularmente. Quando estão muito queimados, a vela deverá ser substituída.
  • 28. • O arranque do motor é assegurado pela rotação do volante magnético (solidário a uma das extremidades da cambota) que é accionado pelo órgão de arranque. Sistema de ARRANQUE
  • 29. Sistema de arranque • Ao puxar o cordel, a poli gira arrastando o volante magnético ( responsável pela colocação do sistema de ignição em funcionamento). Simultaneamente, a rotação do volante magnético assegura também o arrefecimento do motor, por intermédio da circulação de ar aspirada pelas suas alhetas (tipo turbina). Depois de puxado, o cordel enrola automaticamente, pela acção da mola.
  • 30. É composto basicamente por: a) Punho b) Tampa do arrancador c) Cordel d) Poli e) Linguetes f) Mola
  • 31. Há 2 tipos de arrancadores: • Normal - Ligação direta entre o arrancador e a cambota. • Fácil – Existe uma mola entre o arrancador e a cambota o que reduz o esforço necessário para o arranque. (ErgoStart STIHL)
  • 32. • É assegurada pelo ar frio sugado do exterior, através do movimento das alhetas do volante magnético Por sua vez, o cilindro também tem alhetas. Refrigeração do motor
  • 33. Cuidados/atenção • Uma deficiente refrigeração pode danificar gravemente o motor. Por isso, a grelha de entrada de ar e o cárter do arrancador, as alhetas do cilindro e as do volante magnético, devem ser regularmente limpas, de modo a não prejudicar a circulação de ar e, portanto, a refrigeração do motor.
  • 34. • O sistema de carburação fornece ao cilindro uma mistura de ar e combustível corretamente doseada que, ao ser inflamada pela faísca da vela, aciona o movimento do pistão. Sistema de carburação
  • 36. • É um órgão muito sensível. Na maior parte dos modelos, necessita de afinação que pode ser efetuada pelo operador. Nos modelos mais recentes, o sistema encontra-se protegido e essa afinação só pode ser feita pelos agentes oficiais e profissionais habilitados para o efeito. Carburador
  • 37. O sistema de alimentação armazena o combustível utilizado no funcionamento do motor e é composto de: a) Tanque de combustível b) Mangueira c) Tampa do reservatório de combustível d) Filtro de combustível e) Bomba de combustível integrada no carburador Sistema de alimentação
  • 38. Bomba de combustível • Está incorporada no carburador, formando uma unidade única, conhecida por CARBURADOR DE MEMBRANAS, que permite o funcionamento do motor em qualquer posição. • É constituída por uma MEMBRANA e um CANAL ou TUBO que liga o cárter ao carburador. • A bomba de combustível aspira o combustível do depósito para o carburador. A membrana vibra com as variações de pressão no cárter, resultantes do movimento do piston: quando o piston sobe (depressão no cárter) o combustível é aspirado do depósito, quando desce (pressão no cárter), o combustível entra no carburador.
  • 39. Depósito de combustível • O depósito de combustível tem no seu interior um tubo de aspiração flexível, com um filtro na extremidade, que se movimenta livremente no seu interior. • Possui uma pequena válvula que serve como respirador, permitindo a entrada e saída de ar, de maneira a não criar pressão no seu interior. • Antes de abrir o depósito de combustível para o encher, deve limpar a zona junto ao tampão, para evitar a entrada de impurezas.