O documento descreve os principais componentes e sistemas de um motor a gasolina, incluindo o bloco do motor, cambota, cilindro, pistão, segmento, junta do cilindro, escape, filtro de ar, sistema de carburação, sistema elétrico, volante do motor, vela, sistema de arranque, refrigeração e sistema de alimentação.
2. Motor a gasolina
• O Motor a gasolina possui combustão interna e transforma energia proveniente
de uma reação química em energia mecânica, que será transmitida para o
sistema de corte, provocando movimentos giratórios. Esse motor pode funcionar
com 2 ou 4 tempos. No motor de 2 tempos, para cada explosão o pistão dá uma
volta completa (aproximadamente 12.800 rpm), por isso tem mais rotação.
• O motor a gasolina é composto de partes e sistemas interligados com a função
de acionar a transmissão e o sistema de corte.
3. • Preço do equipamento
• Maior número de modelos
• Recomendada para trabalhos longos
Vantagens
Desvantagens
• Dificuldade em dar o arranque
• Gasta energia enquanto não está a
realizar trabalho útil
• Maior aquecimento
4. Motor eléctrico
• O motor é constituído de eletroímãs ou imãs permanentes, que são
posicionados no material ferromagnético que constitui o corpo do rotor, e
geralmente bobinas de cobre são enroladas e adequadamente dispostas em
volta do material ferromagnético que constitui o estator.
5. • Custo de operação
• Menos poluição sonora
• Energia pode ser adequirida em casa
• Menor manutenção
• Sem libertação de gases com efeito de
estufa
• Binário instantaneo
• Pode ser usada dentro de estruturas
Vantagens
6. • Comprimento de guias limitado
• Custo do equipamento
Desvantagens
7.
8. • O bloco do motor é uma peça fundida
em ferro ou alumínio que aloja os
cilindros de um motor de combustão
interna bem como os suportes de
apoio da cambota.
• Pode ser refrigerado a água ou a ar.
Bloco
9. • A cambota é um mecanismo baseado
em manivelas que transforma força
para torque. Recebe a força através
de uma biela conectada ao pistão,
transformando movimento linear em
rotativo, transmitido aos demais
componentes acoplados nas
extremidades do seu eixo.
Cambota e biela
10. • O cilindro de um motor é o local por
onde se desloca um pistão. O seu
nome provém da forma que possui,
aproximadamente cilíndrica.
• Devido a ter que suportar explosões
constantes de combustível e as altas
temperaturas, é fabricado num metal
específico para suportar condições
extremas de funcionamento.
Cilindro
11. • O pistão ou êmbolo de um motor é
uma peça cilíndrica normalmente
feita de alumínio ou liga de alumínio,
que se move no interior do cilindro
dos motores de explosão.
• Os dois orifícios circulares que possui
na parte média destinam-se a
possibilitar a sua fixação ao pé da
biela através de um eixo em aço
conhecido como pino do pistão.
Pistão
12. • Entra comprimido no cilindro de
maneira a selar a folga entre o pistão
e o cilindro, evitando assim perdas de
compressão.
• O segmento é fabricado num material
menos duro que o material que
constitui o cilindro de forma a que
seja este a desgastar.
Segmento
13. • A junta do cilindro visa assegurar a
estanquecidade entre o cilindro e o
bloco.
• Tem que possuir uma elevada
resistência térmica (temperatura de
centenas de graus), química (presença
de mistura de óleo com gasolina) e
mecânica (pressão de aperto e
movimentação da biela).
Junta do cilindro
14. • Pelo escape são libertados e filtrados
os gases resultantes da combustão.
• Reduz o nível de ruído provocado
pelo funcionamento do motor.
• Alguns modelos vêm equipados com
uma rede retentora de faíscas.
Escape
15. • O filtro de ar filtra as impurezas do ar
que vai ser misturado com o
combustível no carburador.
• Existem vários modelos de filtro de ar,
tanto quanto ao tamanho como ao
material de que são feitos. Podem ser
laváveis (de rede de malha fina de
nylon ou metálica, esponja) ou
descartáveis (cartão poroso).
Filtro de ar
15
16. Filtro de ar
• Nalguns modelos, a borboleta do ar está incorporada no filtro de ar (e não no
carburador).
• O filtro de ar deve estar limpo e em perfeitas condições.
• Ao levar a cabo uma limpeza regular, evitam-se falhas no carburador, problemas
de arranque, uma possível redução da potência da máquina, o desgaste
desnecessário das peças do motor e um maior consumo de combustível.
17. Sistema de carburação
a) Tampa
b) Filtro de ar
c) Suporte do filtro
d) Fixadores do filtro de ar
18. • Atua na abertura e fecho da
borboleta do ar regulando a entrada
de ar no carburador e regulando a
quantidade de combustível na
mistura ar/combustível. Usado no
arranque a frio para enriquecer a
mistura. Nalguns modelos, a
borboleta está incorporada no filtro
de ar.
Botão do ar
19. • Facilita o arranque do motor,
reduzindo o esforço a exercer sobre o
cordel do arrancador. Resulta do facto
da válvula do cilindro deixar escapar
uma parte do ar comprimido do seu
interior, durante o arranque. Deve ser
utilizada sempre que se procede ao
arranque. Não existe em todos os
modelos.
Válvula de descompressão
20. • Premindo várias vezes, faz entrar o
combustível no carburador, reduzindo
o número de vezes que é necessário
puxar pelo cordel do arrancador. É
utilizada no primeiro arranque ou
depois do abastecimento. Não existe
em todos os modelos.
Bomba de combustível manual (bolha)
21.
22. • Este sistema é responsável por gerar
energia elétrica, a partir de energia
mecânica, fazendo com que a vela
emita a faísca para a explosão dentro
da câmara de combustão.
• A vela em mau estado causa
problemas no motor. Cada motor
exige um determinado tipo de vela,
que deve obedecer às características
indicadas pelo fabricante.
Sistema eléctrico
23. É composto por:
a) Tampa do ventilador
b) Volante magnético
c) Bobina eletrônica
e) cabo de ignição
f) Cachimbo da vela
g) vela de ignição
h) interruptor de partida
24. • O volante magnético produz um
campo magnético aproveitado pela
unidade eletrónica para gerar
corrente elétrica usada pela vela para
provocar faísca, em geral é fabricado
em alumínio pois é um peso rotativo
o que faz ter o dobro da influência no
peso necessário para o
funcionamento do motor.
Volante do motor
25. • Sempre instalado em posição de fácil
acesso com a finalidade de paragem
imediata.
• O motor pára quando o interruptor de
arranque/paragem corta a corrente à
vela, deixando a mesma de produzir
faísca.
Interruptor arranque/paragem
26. • Cada motor deve utilizar um
determinado tipo de vela, que deve
obedecer às características indicadas
pelos fabricantes. Caso contrário,
pode-se correr o risco de queimar o
eletrónico ou a vela.
Vela
27. Vela
• A vela em mau estado interfere no arranque e funcionamento do motor. A
limpeza e o ajuste da folga dos eletrodos da vela, sujeitos a desgaste provocado
pela faísca, devem ser efetuados regularmente. Quando estão muito queimados,
a vela deverá ser substituída.
28. • O arranque do motor é assegurado
pela rotação do volante magnético
(solidário a uma das extremidades da
cambota) que é accionado pelo órgão
de arranque.
Sistema de ARRANQUE
29. Sistema de arranque
• Ao puxar o cordel, a poli gira arrastando o volante magnético ( responsável pela
colocação do sistema de ignição em funcionamento). Simultaneamente, a
rotação do volante magnético assegura também o arrefecimento do motor, por
intermédio da circulação de ar aspirada pelas suas alhetas (tipo turbina). Depois
de puxado, o cordel enrola automaticamente, pela acção da mola.
30. É composto basicamente por:
a) Punho
b) Tampa do arrancador
c) Cordel
d) Poli
e) Linguetes
f) Mola
31. Há 2 tipos de arrancadores:
• Normal - Ligação direta entre o
arrancador e a cambota.
• Fácil – Existe uma mola entre o
arrancador e a cambota o que reduz o
esforço necessário para o arranque.
(ErgoStart STIHL)
32. • É assegurada pelo ar frio sugado do
exterior, através do movimento das
alhetas do volante magnético Por sua
vez, o cilindro também tem alhetas.
Refrigeração do motor
33. Cuidados/atenção
• Uma deficiente refrigeração pode danificar gravemente o motor. Por isso, a
grelha de entrada de ar e o cárter do arrancador, as alhetas do cilindro e as do
volante magnético, devem ser regularmente limpas, de modo a não prejudicar a
circulação de ar e, portanto, a refrigeração do motor.
34. • O sistema de carburação fornece ao
cilindro uma mistura de ar e
combustível corretamente doseada
que, ao ser inflamada pela faísca da
vela, aciona o movimento do pistão.
Sistema de carburação
36. • É um órgão muito sensível. Na maior
parte dos modelos, necessita de
afinação que pode ser efetuada pelo
operador. Nos modelos mais recentes,
o sistema encontra-se protegido e
essa afinação só pode ser feita pelos
agentes oficiais e profissionais
habilitados para o efeito.
Carburador
37. O sistema de alimentação armazena o
combustível utilizado no funcionamento
do motor e é composto de:
a) Tanque de combustível
b) Mangueira
c) Tampa do reservatório de combustível
d) Filtro de combustível
e) Bomba de combustível integrada no
carburador
Sistema de alimentação
38. Bomba de combustível
• Está incorporada no carburador, formando uma unidade única, conhecida por
CARBURADOR DE MEMBRANAS, que permite o funcionamento do motor em
qualquer posição.
• É constituída por uma MEMBRANA e um CANAL ou TUBO que liga o cárter ao
carburador.
• A bomba de combustível aspira o combustível do depósito para o carburador. A
membrana vibra com as variações de pressão no cárter, resultantes do
movimento do piston: quando o piston sobe (depressão no cárter) o combustível
é aspirado do depósito, quando desce (pressão no cárter), o combustível entra
no carburador.
39. Depósito de combustível
• O depósito de combustível tem no seu interior um tubo de aspiração flexível,
com um filtro na extremidade, que se movimenta livremente no seu interior.
• Possui uma pequena válvula que serve como respirador, permitindo a entrada e
saída de ar, de maneira a não criar pressão no seu interior.
• Antes de abrir o depósito de combustível para o encher, deve limpar a zona
junto ao tampão, para evitar a entrada de impurezas.