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FRANCISCO LARANJEIRA- 10/09




WEB SOCIAL/WEB 2.0 PARA
     BIBLIOTECAS


            Fonte: NievesGonzález– “Web social para profesionales de lainformación”
A PLANIFICAÇÃO
As Bibliotecas não são todas iguais e também não o são as necessidades
dos seus utilizadores. Por isso, a utilização de ferramentas da WEB 2.0
requer um minucioso estudo de cada caso.

Só depois de um estudo de objectivos é que a Biblioteca deve implementar
estas ferramentas.

As mudanças que se levarão a cabo na Biblioteca devem ser programadas
para melhorar os processos, produtos e serviços, devendo ser avaliados
e actualizados de forma constante.
A PLANIFICAÇÃO(1)
Para entrar no mundo da Web 2.0, temos de saber:
- Em que situação se encontra a Biblioteca;

- Que serviços oferece e como os disponibiliza aos utilizadores;

- As necessidades informacionais dos nossos utilizadores.
A PLANIFICAÇÃO(2)

                                Não há um
 A primeira coisa que a      modelo de Web
 Biblioteca deve fazer, é   2.0 a seguir, uma
conhecer e compreender          vez que as
     a organização e        necessidades dos
 comunidade em que se        utilizadores são
          insere.             diferentes de
                             biblioteca para
                                 biblioteca.
A PLANIFICAÇÃO(3)
                  “Copiar” ideias pode ser uma boa
                   estratégia para conhecer serviços que
Conhecidas
      as           possam servir melhor os utilizadores e
necessidade        chegar aos potenciais;
    s da
 Biblioteca,
  pode-se         Mas não podemos esquecer que as
formular um
  PLANO            realidades de êxito de algumas bibliotecas
                   podem não ser as adequadas para a nossa
                   biblioteca.
A PLANIFICAÇÃO (4)
Impõem-se uma permanente optimização e avaliação dos
serviços, para detectar quais os que continuam a ser
relevantes e úteis para os nossos utilizadores.
A participação do utilizador é a chave:

Contou-se com a participação dos utilizadores aquando
da criação de um determinado serviço?
-Continuamos a ter feddback no que toca à avaliação?

- Os utilizadores participam na criação de serviços e
processos de revisão/optimização dos mesmos?
AS APLICAÇÕES WEB 2.0
AS APLICAÇÕESWEB 2.0
Que aplicações podemos usar nas nossas
Que aplicações podemos usar nas nossas
Bibliotecas?
Bibliotecas?

Podemos classificar essas aplicações de acordo com duas características
                          que as distinguem:
                                Difusão
                            Concentração
AS APLICAÇÕESWEB 2.0 (1)

Há uma tendência para se considerar como máximos
Há uma tendência para se considerar como máximos
expoentes da Web 2.0 os blogs, as wikis, redes sociais,
expoentes da Web 2.0 os blogs, as wikis, redes sociais,
etc.
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Michael Stephens, nos seus relatórios publicados na ALA,
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recomenda que as bibliotecas comecem por criar um
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blog, chat e uma wiki para iniciarem a sua actividade Web
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2.0.
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AS APLICAÇÕESWEB 2.0 (2)
Estas são as ferramentas mais conhecidas e de maior uso nas
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bibliotecas, uma vez que:
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--Criam conteúdos por parte dos utilizadores;
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Um exemplo tipicamente bibliotecário de CONCENTRAÇÃO é o
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OPAC SOCIAL:
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-- Integração de todo o tipo de informação numa só interface de
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pesquisa;
 pesquisa;
-- Inclusão de outras aplicações conhecidas do utilizador (p. ex.
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Google);
 Google);
--Bookmarking(ex. Del.icio.us);
 Bookmarking (ex. Del.icio.us);
--Etc.
 Etc.
DA BIBLIOTECA
TRADICIONAL À
BIBLIOTECA 2.0
DA BT À BIBLIOTECA 2.0

     Uma BIBLIOTECA 2.0 é aquela que:

Aplica os princípios e as ferramentas da Web
      2.0 aos seus produtos e serviços
DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (1)
Podemos considerar que os objectivos da Web 2.0 respondem ao
seguinte:

- Melhorar os serviços existentes para darem resposta às reais necessidades dos
utilizadores;

- Oferecer novos serviços;

- Fazer do utilizador um “utilizador participante”;

- Participar na comunidade;

- Autopromoção.
DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (2)

Para conseguir que as bibliotecas
respondam a estes pontos, David Lee King
apresentou o seu gráfico “as ondas da
biblioteca 2.0”, baseando-se na evolução
das ondas na água.
DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (3)
DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (4)
1. Biblioteca tradicional: é o início; tudo começa aqui.
2. Enriquecendo a biblioteca tradicional: as bibliotecas apercebem-se que
   os motores de busca, as bases de dados online e a referência através do
   correio electrónico, podem melhorar os seus serviços tradicionais (mas
   ainda não se aperceberam que estas ferramentas podem constituir serviços
   por si próprias, em vez de, simplesmente, melhorá-los).
3. Mudança de horizonte: as bibliotecas apercebem-se que os serviços do
   século XXI podem manter-se por si próprios. As bibliotecas começam a
   aperceber-se das novas tendências e apercebem-se que para dar resposta
   à lei da “oferta/procura”, têm de mudar. Começam a utilizar ferramentas
   emergentes.
DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (5)
4. Projectos piloto: a biblioteca utiliza ferramentas emergentes e começa a
   aprender com a Web 2.0: começa a editar blogs, a manter conversas
   “digitais”, etc.
5. Participação do utilizador: a biblioteca começa a desenvolver o seu sítio
   web, como uma “sucursal digital” da biblioteca, que oferece aos utilizadores
   participação em vez de apenas informação.
6. Comunidade interligada: é este o objectivo – a biblioteca e a sua
   comunidade local criam uma “comunidade digital” através da sua “sucursal
   digital”
RESISTÊNCIAS À
    WEB 2.0
RESISTÊNCIAS À WEB 2.0
RESISTÊNCIAS À WEB 2.0 (1)
A acrescentar a estas “resistências” à Web 2.0, temos uma série de críticas:

1. A Web 2.0 está a fazer desaparecer a cultura bibliotecária em termos de
conteúdo, isto é, está a perder o controlo e rigor sobre os conteúdos.

2. O mito democrático da participação – na realidade, a participação dos
utilizadores é escassa.

3. Defesa da privacidade – utilização indevida dos dados pessoais, a
exploração comercial dos dados, o emergente poder da vigilância participativa.

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Bibliotecas 2.0: Ferramentas e aplicações

  • 1. FRANCISCO LARANJEIRA- 10/09 WEB SOCIAL/WEB 2.0 PARA BIBLIOTECAS Fonte: NievesGonzález– “Web social para profesionales de lainformación”
  • 2. A PLANIFICAÇÃO As Bibliotecas não são todas iguais e também não o são as necessidades dos seus utilizadores. Por isso, a utilização de ferramentas da WEB 2.0 requer um minucioso estudo de cada caso. Só depois de um estudo de objectivos é que a Biblioteca deve implementar estas ferramentas. As mudanças que se levarão a cabo na Biblioteca devem ser programadas para melhorar os processos, produtos e serviços, devendo ser avaliados e actualizados de forma constante.
  • 3. A PLANIFICAÇÃO(1) Para entrar no mundo da Web 2.0, temos de saber: - Em que situação se encontra a Biblioteca; - Que serviços oferece e como os disponibiliza aos utilizadores; - As necessidades informacionais dos nossos utilizadores.
  • 4. A PLANIFICAÇÃO(2) Não há um A primeira coisa que a modelo de Web Biblioteca deve fazer, é 2.0 a seguir, uma conhecer e compreender vez que as a organização e necessidades dos comunidade em que se utilizadores são insere. diferentes de biblioteca para biblioteca.
  • 5. A PLANIFICAÇÃO(3)  “Copiar” ideias pode ser uma boa estratégia para conhecer serviços que Conhecidas as possam servir melhor os utilizadores e necessidade chegar aos potenciais; s da Biblioteca, pode-se  Mas não podemos esquecer que as formular um PLANO realidades de êxito de algumas bibliotecas podem não ser as adequadas para a nossa biblioteca.
  • 6. A PLANIFICAÇÃO (4) Impõem-se uma permanente optimização e avaliação dos serviços, para detectar quais os que continuam a ser relevantes e úteis para os nossos utilizadores. A participação do utilizador é a chave: Contou-se com a participação dos utilizadores aquando da criação de um determinado serviço? -Continuamos a ter feddback no que toca à avaliação? - Os utilizadores participam na criação de serviços e processos de revisão/optimização dos mesmos?
  • 8. AS APLICAÇÕESWEB 2.0 Que aplicações podemos usar nas nossas Que aplicações podemos usar nas nossas Bibliotecas? Bibliotecas? Podemos classificar essas aplicações de acordo com duas características que as distinguem: Difusão Concentração
  • 9. AS APLICAÇÕESWEB 2.0 (1) Há uma tendência para se considerar como máximos Há uma tendência para se considerar como máximos expoentes da Web 2.0 os blogs, as wikis, redes sociais, expoentes da Web 2.0 os blogs, as wikis, redes sociais, etc. etc. Michael Stephens, nos seus relatórios publicados na ALA, Michael Stephens, nos seus relatórios publicados na ALA, recomenda que as bibliotecas comecem por criar um recomenda que as bibliotecas comecem por criar um blog, chat e uma wiki para iniciarem a sua actividade Web blog, chat e uma wiki para iniciarem a sua actividade Web 2.0. 2.0.
  • 10. AS APLICAÇÕESWEB 2.0 (2) Estas são as ferramentas mais conhecidas e de maior uso nas Estas são as ferramentas mais conhecidas e de maior uso nas bibliotecas, uma vez que: bibliotecas, uma vez que: --Criam conteúdos por parte dos utilizadores; Criam conteúdos por parte dos utilizadores; -- Propiciam uma maior conectividade entre os intervenientes, das Propiciam uma maior conectividade entre os intervenientes, das aplicações e dos dados; aplicações e dos dados; -- Dão suporte tanto aos que colocam os conteúdos como aos que os Dão suporte tanto aos que colocam os conteúdos como aos que os consomem. consomem. APLICAÇÕES DE DIFUSÃO
  • 11. AS APLICAÇÕESWEB 2.0 (3) Mas há outra característica importante da Web 2.0, que é a nossa Mas há outra característica importante da Web 2.0, que é a nossa experiência em rede (aquilo que realmente atribui um valor experiência em rede (aquilo que realmente atribui um valor acrescentado às aplicações). acrescentado às aplicações). Esta outra característica está relacionada com os grandes sítios Esta outra característica está relacionada com os grandes sítios sociais como o Google, eBay, Amazon, MySpace, Facebook, que sociais como o Google, eBay, Amazon, MySpace, Facebook, que concentram dados, utilizadores, leitores, geradores de conteúdos... concentram dados, utilizadores, leitores, geradores de conteúdos... APLICAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO
  • 12. AS APLICAÇÕES WEB 2.0(4) Um exemplo tipicamente bibliotecário de CONCENTRAÇÃO é o Um exemplo tipicamente bibliotecário de CONCENTRAÇÃO é o OPAC SOCIAL: OPAC SOCIAL: -- Integração de todo o tipo de informação numa só interface de Integração de todo o tipo de informação numa só interface de pesquisa; pesquisa; -- Inclusão de outras aplicações conhecidas do utilizador (p. ex. Inclusão de outras aplicações conhecidas do utilizador (p. ex. Google); Google); --Bookmarking(ex. Del.icio.us); Bookmarking (ex. Del.icio.us); --Etc. Etc.
  • 14. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 Uma BIBLIOTECA 2.0 é aquela que: Aplica os princípios e as ferramentas da Web 2.0 aos seus produtos e serviços
  • 15. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (1) Podemos considerar que os objectivos da Web 2.0 respondem ao seguinte: - Melhorar os serviços existentes para darem resposta às reais necessidades dos utilizadores; - Oferecer novos serviços; - Fazer do utilizador um “utilizador participante”; - Participar na comunidade; - Autopromoção.
  • 16. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (2) Para conseguir que as bibliotecas respondam a estes pontos, David Lee King apresentou o seu gráfico “as ondas da biblioteca 2.0”, baseando-se na evolução das ondas na água.
  • 17. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (3)
  • 18. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (4) 1. Biblioteca tradicional: é o início; tudo começa aqui. 2. Enriquecendo a biblioteca tradicional: as bibliotecas apercebem-se que os motores de busca, as bases de dados online e a referência através do correio electrónico, podem melhorar os seus serviços tradicionais (mas ainda não se aperceberam que estas ferramentas podem constituir serviços por si próprias, em vez de, simplesmente, melhorá-los). 3. Mudança de horizonte: as bibliotecas apercebem-se que os serviços do século XXI podem manter-se por si próprios. As bibliotecas começam a aperceber-se das novas tendências e apercebem-se que para dar resposta à lei da “oferta/procura”, têm de mudar. Começam a utilizar ferramentas emergentes.
  • 19. DA BT À BIBLIOTECA 2.0 (5) 4. Projectos piloto: a biblioteca utiliza ferramentas emergentes e começa a aprender com a Web 2.0: começa a editar blogs, a manter conversas “digitais”, etc. 5. Participação do utilizador: a biblioteca começa a desenvolver o seu sítio web, como uma “sucursal digital” da biblioteca, que oferece aos utilizadores participação em vez de apenas informação. 6. Comunidade interligada: é este o objectivo – a biblioteca e a sua comunidade local criam uma “comunidade digital” através da sua “sucursal digital”
  • 20. RESISTÊNCIAS À WEB 2.0
  • 22. RESISTÊNCIAS À WEB 2.0 (1) A acrescentar a estas “resistências” à Web 2.0, temos uma série de críticas: 1. A Web 2.0 está a fazer desaparecer a cultura bibliotecária em termos de conteúdo, isto é, está a perder o controlo e rigor sobre os conteúdos. 2. O mito democrático da participação – na realidade, a participação dos utilizadores é escassa. 3. Defesa da privacidade – utilização indevida dos dados pessoais, a exploração comercial dos dados, o emergente poder da vigilância participativa.

Notas do Editor

  1. Blyberg (2006)