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Organização Geral
Dep. Profª Therezinha Ruiz de Oliveira
Cleiciane Maia Ferreira
Geanne de Oliveira Valente
Luciana Lima de Brito Cáuper
Joana Lúcia Nelson de Oliveira
Suziane Cordovil Bindá
Vera Lúcia Marques Edward’s
Apoio Design Gráfico
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Apoio Organização Geral
Equipe da Comissão de Educação do
Estado do Amazonas
Geanne de Oliveira Valente
Gustavo Tavares Bruce
Joana Lúcia Nelson de Oliveira
Laura Esther Teixeira Botelho
Luciana Lima de Brito Cáuper
Lucimar Reis Santana
Vera Lúcia Marques Edward’s
Zelinda Moraes da Costa
APOIO CULTURAL
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam
Comissão de Educação – Coed
Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (org.)
PRÊMIO
PROFESSOR
INOVADOR
3.ª EDIÇÃO
Vol. 2 – 2021
Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira (org.), 2021
© Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional
Editor | Isaac Maciel
Coordenação Editorial | Neiza Teixeira
Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral
Revisão | Núcleo de editoração Travessia
Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287)
2021
Editora Travessia Educacional
Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças
Cep: 69053-180 – Manaus/AM
Tel.: [92] 3213-8984
www.travessiaeducacional.com.br
O48p Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.)
   Prêmio Professor Inovador. 3 ed. Vol. 2 – 2021. / Therezinha Ruiz de
Oliveira (org.). – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021.
800 p.
ISBN 978-65-88752-03-6
1. Educação – Amazonas   I. Título
CDD 370.098113
22. ed.
Conheça mais sobre a
Travessia Educacional
AGRADECIMENTOS
Gratidão maior a Deus por permitir tamanha realização, ape-
sar de todos os desafios, reiterando que em todos os momentos Ele
foi e sempre será o maior mestre que alguém pode conhecer.
Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os
meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não
mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên-
cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto
que tem hoje a sua 3ª Edição do Livro Professor Inovador.
Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado
do Amazonas – Alem, à Escola do Legislativo, Senador José Lindo-
so, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, a Secretaria de
Estado de Educação e Desporto – Seduc, a Secretaria Municipal de
Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
Privado do Estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que
tornou possível a realização deste projeto.
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
SUMÁRIO
Apresentação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  17
Sobre o Prêmio Professor Inovador.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 19
CATEGORIA ENSINO FUNDAMENTAL II – ANOS INICIAIS. 23
A utilização do aplicativo/site iNaturalist como ferramenta
tecnológica no ensino de Ciências.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  25
A utilização de banco de sementes como instrumento
pedagógico no ensino de Educação Ambiental .  .  .  . 31
Holograma: a ciência matemática na tecnologia.  .  .  .  . 37
Construir/organizar um estacionamento para carros na
Escola Estadual Alfredo Fernandes.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  41
O uso das novas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental do
laboratório de informática do Cetam, na sede do núcleo
de educação profissional de Manacapuru .  .  .  .  .  .  .  47
OBMEP na comunidade escolar em prol de conhecimento
matemático.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 51
Ensino do Português brasileiro para alunos venezuelanos
por meio de bingo de palavras.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  55
Oficina de brinquedos para a família .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  61
A práxis artística contribuindo para a aprendizagem e a
formação integral dos alunos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 67
Práticas esportivas como estratégias para a melhoria do
ensino.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  73
O aprendizado de lógica por meio da linguagem de
programação scratch no 7° ano do Ensino Fundamental
do Colégio Militar da Polícia Militar – CMPM-I.  .  .  . 79
Manifestações folclóricas e culturais do Estado do
Amazonas: sob o olhar dos alunos da EJA .  .  .  .  .  .  .  85
Leitura criativa e interdisciplinaridade com embalagens e
rótulos como gênero textual.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  89
Minha língua é minha identidade: influências indígena,
africana e árabe na Língua Portuguesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  95
Poder do empreendedorismo infantil durante a
quarentena.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  101
1.a
Mostra de máscaras africanas das turmas do 7.º ano de
escolaridade.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  105
Aprendendo a fazer teatro.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  109
Jogos digitais e conteúdos interativos como ferramentas
didáticas no ensino de Ciências .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  113
Clube do livro.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  117
Workshop virtual: educação na pandemia .  .  .  .  .  .  .  . 123
Praticando a Língua Inglesa na escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  127
Gol com a mão: o handebol escolar na formação de
campeões na vida e no esporte .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 133
Dominó verbal.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 137
Portfólio digital – história viva.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  141
Horta escolar no Ensino Fundamental: conhecimento,
vida e saúde.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  145
Um encontro (a distância) com a Literatura do
século XIX.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  151
Práticas culturais – as lendas folclóricas vivenciadas
pelos alunos da rede pública de Manaus.  .  .  .  .  .  .  155
A pesquisa científica em tempos de pandemia:
substâncias/ervas/alimentos utilizados em casa para
aumentar a imunidade do sistema respiratório.  .  .  .  159
Estudo participativo no combate ao coronavírus (Covid-19)
no ambiente escolar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  165
Projeto biblioteca digital da Escola Estadual Antogildo
Pascoal Viana .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 171
Educação e tecnologias: o uso dos recursos tecnológicos
e a constituição docente em tempos de pandemia.  .  177
Ensino de Ciências: o uso da gamificação como
ferramenta no processo ensino e aprendizagem no
ensino remoto.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  181
Produção, manutenção e uso de filtro para água potável
de baixo custo usando carvão ativado.  .  .  .  .  .  .  .  185
Projeto de leitura e escrita: ler, refletir e escrever na
escola .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  189
¿Qué lengua hablamos? La cultura venezolana en la
ciudad de Manaus.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  193
Ecologia e Educação Ambiental: o conhecimento sobre
abelhas sem ferrão (meliponicultura) para fins didáticos
em ciências da natureza, no Ensino Fundamental II
(anos finais).  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 199
O desafio de ser negro na Ásia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 205
O gambito da rainha: o cinema na implementação do
xadrez no cotidiano escolar .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  209
Uso das TDICS no ensino e aprendizagem de Língua
Inglesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  213
Geografia da saúde: percepção e representação do lugar
e da paisagem na pandemia por meio de mapas
mentais .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 219
Projeto leitura na escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  225
Igarapé da Cachoeira Grande: conscientizar, preservar
e conservar para futuras gerações.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 231
Interculturalidade e sustentabilidade: a utilização de
jogos e brincadeiras indígenas na escola.  .  .  .  .  .  .  237
Construindo um minhocário .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 243
Viajando e calculando com os contos de Malba Tahan .  247
Sarau literário em casa: meu talento merece destaque .  . 251
Análise da durabilidade entre alimentos orgânicos e
convencionais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  255
Produção de vasos autoirrigáveis como proposta de
Educação Ambiental e sanitária na escola.  .  .  .  .  .  259
Cassino matemático – a importância dos jogos
matemáticos no Ensino Fundamental II .  .  .  .  .  .  .  . 265
O uso de experimentos de ciências no processo de
ensino aprendizagem a alunos dos anos finais da
Escola Estadual Balbina Mestrinho.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  269
Educação Ambiental e sustentabilidade: introdução a
consciência ambiental de forma interdisciplinar nas
aulas de Geografia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  273
Programa saúde escolar – combate ao mosquito da
dengue: o aluno enquanto fiscal do próprio quintal .  277
Jiu jitsu na escola .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  283
‘Minha história em quadrinhos’.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  289
Descobrindo o escritor que existe em você: da escrita
tradicional a produção de livros digitais.  .  .  .  .  .  .  293
Matemática nos jogos: demonstrando com elementos
naturais modelagens matemáticas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  299
A nossa escola tem história: resgate da história e das
memórias da Instituição Educacional Estadual
Cívico-militar Professor Reinaldo Thompson.  .  .  .  .  303
Utilização da Educação Ambiental em tempo de
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 309
Prevenção e combate ao Aedes Aegypti na escola .  .  .  . 313
Sala de aula invertida: uma metodologia alternativa
para o modelo de ensino híbrido durante a pandemia
da Covid-19.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  317
Ciência viva: uma abordagem sobre reação química e
o universo do Kefir.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  325
Práticas experimentais em tempos de ensino remoto
com uso das TDICS.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 331
Diagnóstico quali-quantitativo dos resíduos sólidos
produzidos em ambiente escolar e consumo
consciente.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  337
Uma viagem cultura pelo Amazonas por meio das canções
de Nicolas Jr.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  343
Projeto renove: renovação e reutilização de materiais
recicláveis.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  349
O uso da rede social “WhatsApp” na disciplina de
Ciências.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  353
Grupo de leitura Zulmira Bittencourt .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  359
Aprendendo ciência com consciência – a prática de
ciências com experimento de baixo custo.  .  .  .  .  .  363
O uso do WhatsApp para o ensino da oralidade da
Língua Inglesa no EJA.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 367
Mulheres no esporte: representatividade feminina em
Manaus.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 371
Desempenho da plataforma “super ensino” na Educação
Escolar do Ensino Fundamental II em Ciências.  .  .  .  377
Trabalhando a Educação Ambiental e nutricional por meio
da produção de mudas de plantas alimentícias não
convencionais em uma escola pública de Manaus.  .  381
Manhã do Oscar .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 387
A Belle Époque amazonense: uma sociedade cheia de
histórias para contar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  391
Tecnologia e inovação na busca do aperfeiçoamento da
melhoria da leitura.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  395
13 de maio.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 399
Apostilas digitais e vídeos práticos para as aulas de
Educação Física .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  403
Ciência, tecnologia e sociedade: a indústria 4.0 e sua
importância na vida moderna .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  407
Projeto laboratório de Matemática: um espaço destinado
ao aluno encantar-se pelo mundo dos números .  .  .  413
Educar pelo movimento: vamos movimentar!.  .  .  .  .  .  419
Pluviômetro caseiro como metodologia de ensino nas
aulas de Geografia do Ensino Fundamental.  .  .  .  .  . 425
A paleta de Anita, conheci o farol da vida.  .  .  .  .  .  .  .  431
Reciclando com a matemática .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 435
Forest health: saúde da floresta – um aplicativo para
divulgação e valorização das plantas medicinais e
bioprodutos amazônicos.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  439
Momento de leitura: nossa arte & nossa gente.  .  .  .  .  .  445
Tábuas poligonais sinalizadas em libras: aproximando
conceitos matemáticos a alunos do 9º ano durante a
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 449
Memórias de Manaus: a cidade por meio do relato de
idosos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  455
O uso do gênero digital blog nas aulas de Língua
Portuguesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  461
Dança na escola: um olhar diferenciado para o
aprendizado dos alunos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  467
O ensino da leitura no contexto escolar: a importância
pessoal do aluno para a construção do desenvolvimento
da criticidade.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 471
A leitura como elo entre escola e comunidade.  .  .  .  .  . 475
O uso do instagram como ferramenta de aproximação
entre escola e alunos durante a pandemia.  .  .  .  .  .  479
Escola sustentável: produzindo biotecnologia e inovação
para a sociedade.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  485
A curadoria de conteúdos de Língua Portuguesa e a
elaboração de mapas mentais com alunos do Ensino
Fundamental.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  489
Reaproveitamento do óleo saturado para um fim
sustentável.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  493
Canção ilustrada: o uso de aparelho celular na produção
de ilustrações de músicas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 497
Uso de recursos tecnológicos para a otimização do
processo do ensino-aprendizagem na escola.  .  .  .  .  501
A utilização materiais concretos para construir noções
matemáticas no conteúdo de frações .  .  .  .  .  .  .  .  . 505
Mídias na educação: ensino e aprendizagem
por meio das práticas educacionais e a
interdisciplinaridade.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  509
Revista digital Zine: uma revista “funtion” com um bocado
de fun & information.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  515
Projeto geladeira literária: alimente-se de
conhecimento.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  519
Autismo – as peças da inclusão se encaixam quando há
o conhecimento.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  523
Jogos como recursos didáticos no ensino-aprendizagem
da disciplina Matemática do 9º ano .  .  .  .  .  .  .  .  .  527
Semente materna poética.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  531
Produção de materiais didáticos para o ensino de Língua
Portuguesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  535
Olhares do nosso dia a dia: contando histórias por meio da
fotografia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  539
Jardinagem na escola para promover melhor qualidade
de vida.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  543
O uso da ferramenta animaker na criação das aulas de
Educação Física no ensino remoto.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  547
Reciclar para uma comunidade mais sustentável .  .  .  .  551
Uso da tecnologia Khan Academy no ensino remoto de
Matemática no Fundamental II.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  555
Extração de tintas da natureza.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  559
Smart schedule: (agenda inteligente) alinhando as aulas
do professor pelo google Meet.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  563
As expressões poéticas dos autores amazonenses.  .  .  .  569
Construindo brinquedos lúdicos reutilizando materiais
recicláveis no ambiente escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  573
Projeto de gibiteca com a temática – incentivar a leitura
e escrita por meio do desenho.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  579
Projeto: horta na escola – Educação Ambiental e
sustentabilidade com novas perspectivas de melhorias
no ensino interdisciplinar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 583
Ensino e aprendizagem da Matemática e Ciências em áreas
de platô, vertente e baixio na Reserva Ducke.  .  .  .  . 587
Do distanciamento a ação: busca ativa .  .  .  .  .  .  .  .  .  591
Projeto futsal na escola .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  595
CATEGORIA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
 .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 601
Desenvolvendo as habilidades do aluno com
necessidades especiais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  603
Metodologias diferenciadas em sala de recursos .  .  .  .  . 607
Literatura surda: construindo o processo de leitura e
escrita com alunos surdos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  613
Estimulação psicomotora em tempos de pandemia:
desafios, motivação e superação no contexto da
inclusão .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  619
Projeto horta na escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 623
Contos e (re)contos amazônicos numa visão especial.  .  627
Educação inclusiva em tempos de pandemia .  .  .  .  .  .  631
Tecnologia educacional: a comunicação por meio da
audiodescrição para alunos com deficiência visual
nos anos iniciais do Ensino Fundamental .  .  .  .  .  .  . 635
Uso do Dosvox como instrumento pedagógico na sala
de recursos para alunos cegos e de baixa visão de
uma escola pública da zona oeste.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  641
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência: ser
diferente é normal – datas comemorativas agostina.  . 647
Atividade virtual na vida da pessoa com deficiência .  .  . 653
Educação inclusiva: oportunidades iguais para todos e
estratégias diferentes para cada um.  .  .  .  .  .  .  .  .  . 657
Jogos pedagógicos como proposta essencial no
aprendizado de alunos com deficiência nas aulas
remotas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 661
PAM: Programa Aprendendo pelo Movimento .  .  .  .  .  . 665
Projeto gincana de Matemática para alunos surdos.  .  .  669
Jogos cognitivos: uma proposta lúdica na Educação
Especial.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 673
Recursos adaptados: construção de materiais
pedagógicos para trabalhar múltiplas deficiências.  .  677
O uso do computador como recurso na alfabetização
na Educação Especial.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 681
Tangram on-line: uma proposta para desenvolver
habilidades cognitivas, lógicas e motoras em
alunos com deficiência por meio do ensino remoto
do EJA especial .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 685
Projeto: brinquedo didático com material reciclável .  .  . 689
Libras kids.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  693
Sensibilizar para incluir.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  697
Soletrando e sinalizando em libras.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 701
Ensino remoto na Educação Especial: limites e
possibilidades .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  707
Educação inclusiva em tempos de pandemia .  .  .  .  .  .  711
Avaliação das condições de acessibilidade em escolas
do Ensino Fundamental na DDZ Leste II
(Semed/Manaus).  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  715
Indicadores de sucesso na inclusão escolar: relevância
pedagógica para o desenvolvimento de habilidades
no EMEF Professora Regina Vitória Pires Muniz.  .  .  . 719
Habilidades socioemocionais do estudante da sala de
recursos multifuncional.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 725
Atendimento educacional especializado durante a
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 729
II corrida da comunidade surda de Manaus.  .  .  .  .  .  .  733
Horta escolar e a equidade das crianças especiais .  .  .  . 739
Inclusão: os desafios de ensinar alunos com deficiência
durante a pandemia .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  743
Oficina pedagógica de culinária: uma experiência
potencializadora na sala de Educação Especial em
Manaus-AM .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  747
A pintura transformando vidas na Educação Especial.  .  753
Metodologias ativas como prática na Educação Especial
inclusiva em meio à pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  757
Projeto de oficina de reciclagem e sustentabilidade,
como prática pedagógica em pandemia, com alunos
da EMEE André Vidal de Araújo.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 761
Uso do podcast como alternativa para a leitura dos
alunos com deficiência visual .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  765
Semana literária: a promoção da leitura aos alunos da
sala de recurso e sala regular no ensino remoto .  .  .  769
Atendimento pedagógico domiciliar: uma forma
diferenciada de educar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  773
Jogos da Escola Augusto Carneiro dos Santos (JEACS):
30 anos desenvolvendo o esporte surdo no
Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  779
Ciências e meio ambiente.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  785
Inclusão escolar de alunos com deficiência por meio de
atividades motoras e esportivas adaptadas.  .  .  .  .  .  789
Educação inclusiva: oficina de jogos matemáticos .  .  .  . 793
17
APRESENTAÇÃO
“O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir
outras formas constitui a criatividade.”
Hugo Hofmannsthal
V
ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co-
vid-19 nos levou a nos posicionarmos de forma diferente
em vários setores da esfera social. Na Educação, em espe-
cial, fomos movidos às transformações e mudanças pela necessi-
dade urgente de encontrarmos novas formas de continuar atuan-
do, o que nos levou a criar e reconstruir as práticas docentes, para,
de maneira instantânea, dar continuidade ao trabalho corriqueiro,
só que de forma urgente, inovadora e criativa. O convite ao novo,
sempre anunciado pelos profissionais da Educação, tornou-se im-
prescindível durante a pandemia. Felizmente, este convite foi acei-
to e nesta obra você, leitor (a), irá conhecer as iniciativas corajosas,
exitosas e passíveis de uso em diversos cenários escolares, realiza-
das por professores inovadores. A obra Prêmio Professor Inovador
(Edição 2020-2021) é composta de 03 volumes. Neste volume 2
estão disponíveis os projetos aplicados nas escolas públicas e pri-
vadas, no período de 2019 a 2021, constituído por artigos que des-
crevem diversos projetos nas modalidades de Ensino Fundamental
II – Anos Finais (com 119 projetos) e Educação Especial (com 43
projetos). As temáticas encontradas neste volume 2 comportam
abordagens interdisciplinares e transdisciplinares e todas foram
realizadas em pleno período pandêmico, condição complexa para
18
fomentar transformações positivas, em qualquer área de atuação.
Esperamos que você conheça e se inspire nas práticas criativas e
exitosas dos professores elencados nesta obra. Acreditamos que
os frutos desta edição e dos trabalhos nela descritos poderão ger-
minar e se multiplicar e, assim, será possível concretizar na histó-
ria da Educação do Estado do Amazonas, as reais transformações
e evolução da atual geração, marcada pela coragem, inovação e
excelência. Agradeço a todos e todas que têm contribuído para o
processo de construção coletiva que apontam novos caminhos e
renovam o compromisso em defesa da Educação, da Pesquisa e
da Ciência como bens públicos e de direito de todos os cidadãos
amazonenses.
Aprecie a leitura!
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de
Educação da Assembleia
Legislativa do Estado do Ama-
zonas – Coed.
19
SOBRE O PRÊMIO
PROFESSOR INOVADOR
D
esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio Pro-
fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as
experiências educativas inovadoras de professores que,
em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo em
sua essência as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases-
-LDB, Plano Nacional de Educação-PNE, Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), e demais estruturas regulamentadoras do pro-
cesso educacional do país, expressam criatividade, transformação,
impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização (ama-
zônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento das ha-
bilidades e competências diversificadas e necessárias ao desenvol-
vimento dos alunos em sua integralidade de formação.
A Presidente da Comissão de Educação da Alem e deputada,
professora Therezinha Ruiz, lançou em 2007 o Projeto de Lei nº
3.183 – Semana deValorização do Professor. Nessa Semana deVa-
lorização do Professor, a partir de 2015, em parceria com o Fórum
de Educação do Amazonas (Feam), foi realizada a primeira edi-
ção do Prêmio Professor Inovador, com o objetivo de selecionar
e premiar práticas pedagógicas exitosas do cotidiano curricular,
bem sucedidas e inovadoras, desenvolvidas nas escolas da rede
municipal de ensino de Manaus. O reconhecimento dos trabalhos
dos professores da rede pública que, no exercício da atividade do-
cente, contribuíram de forma relevante para a qualidade da Edu-
cação Básica continuou sendo incentivado e estimulado por meio
20
da aprovação do Projeto de Lei nº 021/2017 que criou o Prêmio
Municipal Professor Inovador, de autoria da Professora Therezinha
Ruiz.
Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as
modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi-
no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA,
Artes, Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda
edição, contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti-
nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental devi-
do à importância da abordagem tão recorrente na edição anterior.
Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do
Estado do Amazonas (Coed), presidida pela Deputada Therezinha
Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história da Edu-
cação do Amazonas e inclui no rol de diversas atividades previs-
tas, a obra Prêmio Professor Inovador, uma coletânea dos resumos
expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo de pu-
blicação de cunho científico, nos quais os professores descrevem
os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas etapas e funda-
mentações. A primeira edição contemplou os resumos, produtos
dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No ano de
2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos, nas moda-
lidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensino Médio,
Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação Indígena.
Em 2020, ano pandêmico, a escola se revelou em sua essên-
cia como “lócus aberto” às mudanças, pois, incorporou diversas
experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso de tecno-
logias para o desenvolvimento dos currículos e das habilidades,
em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de enfren-
tamento do cenário tão complexo, uma vez que a prioridade esta-
va nos desafios de manter a segurança e a vida de todos.
Em 2021, nos deparamos com a continuidade da pandemia
que se estendeu por um tempo que não prevíamos e, mesmo
assim, professores e alunos continuaram atuando com as novas
dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam as
21
estratégias hibridas de aprendizagem, principalmente, de metodo-
logias ativas, ações que vem logrando muito êxito no regime re-
moto imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscritos 493 pro-
jetos compreendendo as modalidades de Educação Infantil, Ensino
Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental – Anos Finais,
Educação Especial, Educação Tecnológica, Educação Indígena e
Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os resumos dos anos
2020 e 2021. Neste Volume 2, estão inseridas as Modalidades:
Ensino Fundamental – Anos Finais (com 119 projetos) e Educação
Especial (com 43 projetos), perfazendo um total de 162 projetos.
Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs,
deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente
alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro-
fessores inovadores desta obra.
Que o protagonismo inovador lhe inspire. Boa leitura!
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
25
A UTILIZAÇÃO DO APLICATIVO/SITE
INATURALIST COMO FERRAMENTA
TECNOLÓGICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue
Professor Djalma da Cunha Batista
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 7.º ano
Renata da Silva Xavier
renatadasilvaxavier@yahoo.com.br
Introdução – O uso de métodos ativos no ensino das Ciên-
cias Naturais, como a observação e experimentação, despertam o
interesse dos alunos pelos conteúdos e dão sentido à natureza e
ciência, o que não é possível ao estudar Ciências Naturais apenas
em um livro, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRA-
SIL, 1998). A fotografia de natureza constitui um importante instru-
mento de ensino e de educação ambiental, além de ser um recurso
barato para tais fins. A fotografia pode sensibilizar, por meio de sua
beleza, e ensinar com informações contidas nela ou pelo que o
professor pode extrair analisando seu conteúdo junto aos alunos.
Além de sensibilizar, a fotografia também pode estimular a curiosi-
dade sobre o seu conteúdo e fazer com que o observador vá além
do que a fotografia mostra, para compreender os fatos. Dessa for-
ma, a fotografia é um importante recurso pedagógico e que pode
ser utilizado por todas as áreas de ensino, sendo essencial para
algumas delas (BORGES et al, 2010). O aplicativo/site iNaturalist
(https://www.iNaturalist.org) é uma iniciativa de ciência cidadã, na
qual pessoas do mundo inteiro, cientistas ou não, podem registrar
seres vivos por meio de fotografias ou gravações de sons. Os re-
gistros fotográficos ou sonoros são úteis para documentar a biodi-
26
versidade existente em todo o planeta e os cientistas que estudam
aquele determinado grupo de organismos auxiliam na identifica-
ção das espécies. Neste projeto, este aplicativo/site foi utilizado
como uma importante ferramenta de ensino nas aulas de Ciências.
Objetivo – Desenvolver o conhecimento acerca da “classificação
dos seres vivos e da biodiversidade local utilizando o aplicativo/
site iNaturalist, uma importante ferramenta tecnológica para regis-
tro e conhecimento da biodiversidade. Materiais e Método – Este
projeto utilizou uma metodologia diferenciada no estudo dos seres
vivos, por meio de aulas práticas de campo, coleta de dados sobre
a biodiversidade local (registros fotográficos) e da publicação dos
registros no aplicativo/site iNaturalist, conectando os alunos à co-
munidade científica mundial. O projeto foi desenvolvido com os
alunos da turma 7º Ano 01, no segundo semestre de 2019, como
forma de atender aos conteúdos da grade curricular para esta série,
e foi desenvolvido em etapas. Na primeira etapa, os alunos tiveram
aulas teóricas sobre “Classificação dos seres vivos” e “Reinos dos
seres vivos”, com a utilização de recursos audiovisuais em sala
de aula. Na segunda etapa, foi apresentado aos alunos o site e o
aplicativo iNaturalist e ensinado a eles como fazer as publicações
dos registros fotográficos, dicas de segurança ao fazer a coleta de
dados na natureza e dicas de como registrar adequadamente de-
terminados organismos para facilitar sua posterior identificação.
Na terceira etapa, os alunos realizaram a coleta de dados na área
verde da escola e em suas casas, registrando o maior número de
seres vivos que eles conseguissem, podendo ser registrados fun-
gos, plantas e animais (Figura 1). Os alunos que não possuíam
celular ou câmera fotográfica trabalharam em dupla com algum
colega, para que não fossem excluídos da atividade. Na quarta
etapa, os alunos publicaram seus registros no site/aplicativo iNa-
turalist, identificando os organismos até o nível taxonômico que
eles conseguissem e tivessem certeza (Reino, Filo ou Classe). Na
quinta etapa, os alunos e a professora coordenadora do projeto
monitoraram as notificações do site/aplicativo para verificarem
27
a identificação dos organismos registrados por eles. Nesta etapa,
cientistas do mundo inteiro visualizaram as fotos e ajudaram a me-
lhorar a identificação dos organismos. Resultados – Foram feitas
663 observações pelos 36 alunos participantes (Tabela 1). Dessas
observações 111 foram identificadas a nível de “Reino”, 12 a nível
de “Filo”, 19 a nível de “Classe”, 78 a nível de “Ordem”, 69 a nível
de “Família”, 107 a nível de “Gênero” e 267 a nível de “Espécie”.
O número total de espécies registradas no projeto não é possível
mencionar, pois vários organismos foram fotografados por mais de
um aluno ao mesmo tempo. Dessa forma, só foi possível mensurar
o número de espécies documentadas por aluno ou dupla. Os alu-
nos puderam conhecer uma ferramenta digital utilizada no estudo
e no registro de seres vivos e tiveram a oportunidade de melhorar
o seu processo de aprendizagem, uma vez que precisaram colo-
car em prática o conhecimento teórico da sala de aula e do livro
didático, ao observar e identificar os organismos que registraram.
Foi gerado conhecimento acerca da biodiversidade local, sendo os
dados dos registros fotográficos importantes para a documentação
de ocorrência das espécies aqui na região de Manaus. A educação
ambiental também foi trabalhada, pois os alunos aprenderam que
mesmo algum ser vivo não sendo carismático ou bonitinho, ele
precisa ser respeitado e possui seu valor ambiental e científico.
Por fim, o interesse pela área das Ciências Biológicas também foi
despertado, pois uma aluna, Thaís de Souza Mendes, continuou
a utilizar o aplicativo/site, registrando mais seres vivos após o pe-
ríodo do projeto, sendo suas últimas fotografias publicadas feitas
em 2021 (Figura 2). Além disso, tendo os alunos aprendido a usar
o site/aplicativo iNaturalist, eles foram capacitados para participar
de eventos mundiais de observação e fotografia da natureza, o
City Nature Challenge (Desafio Mundial da Natureza Urbana) e a
Great Southern Bioblitz (Grande Bioblitz do Hemisfério Sul), sen-
do Manaus e a região metropolitana participantes desses eventos.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,
1998) as metodologias ativas no ensino de Ciências aumentam o
28
interesse dos alunos pelos conteúdos e dão sentido à natureza e
ciência. Isto pode ser comprovado durante a execução do projeto,
na fase da coleta de dados, onde os alunos executaram uma ativi-
dade didática de forma descontraída e empolgada, gerando uma
competição saudável entre eles, para ver quem registrava mais se-
res vivos. A ciência cidadã consiste na participação do público
em geral em atividades científicas, participando ativamente com
esforço intelectual, ferramentas ou recursos (BHATTACHARJEE,
2005). Dessa forma, os alunos participantes atuaram como cida-
dãos cientistas. De acordo com Bonney et al. (2009), alguns dos
impactos da ciência cidadã nos participantes são: a) ganho de co-
nhecimento sobre os processos científicos; b) aumento do interes-
se dos participantes na Ciência, de forma divertida e significativa,
por tentar algo novo ou por aumentar um interesse previamente
existente; c) são excelentes para desenvolver habilidades como
aprender a identificar organismos ou usar ferramentas; d) muda as
atitudes dos participantes, que sentem a importância de estar par-
ticipando de uma pesquisa científica e da importância do tema da
pesquisa para suas vidas. Por estes motivos, consideramos exitosos
os resultados alcançados com este projeto. Portanto, consideram-
-se seus resultados positivos. Conclusões – Este trabalho é pioneiro
no estado do Amazonas e possivelmente um dos poucos no Brasil
onde um aplicativo utilizado pela comunidade científica mundial
para registro e documentação da biodiversidade, o iNaturalist, foi
utilizado em aulas de Ciências no Ensino Fundamental para se
trabalhar de forma inovadora a “Classificação dos seres vivos” e os
“Reinos dos seres vivos”. Pelos resultados alcançados no projeto,
considera-se a experiência totalmente positiva. A metodologia uti-
lizada neste projeto pode ser replicada em qualquer escola, pois é
de baixo custo e de fácil execução, bastando apenas ter um apare-
lho celular e/ou câmera fotográfica e acesso à internet, o que não
é tão difícil de conseguir atualmente. Dessa forma, esperamos que
nosso projeto seja um exemplo para outros professores inovarem
29
em suas aulas sobre esta temática, o que acarretará ganhos para os
alunos participantes e para ciência.
Palavras-chave: Ciências, Metodologias Ativas, iNaturalist.
Figura 1 – Alunos coletando materiais. Figura 2 - Registros durante o período
do projeto.
REFERÊNCIAS
BHATTACHARJEE, Y. Citizen scientists supplement work of Cor-
nell researchers. Science, 2005;
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curri-
culares nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC / SEF, 1998;
BONNEY, R.; BALLARD, H.; JORDAN, R.; MCCALLIE. Public Par-
ticipation in Scientific Research: Defining the Field and Asses-
sing Its Potential for Informal Science Education. A CAISE Inquiry
Group Report. Washington, D.C.: Center for Advancement of Infor-
mal Science Education (CAISE), 2009.
30
SOBRE A AUTORA
Renata da Silva Xavier nasceu em 18 de
maio de 1986, na cidade de Ipatinga-
-MG, formou-se em Ciências Biológicas
(Licenciatura) no Centro Universitário
do Leste de Minas Gerais (2009) e possui
mestrado em Biologia (Ecologia) pelo
Instituto Nacional de Pesquisas da Ama-
zônia (2015).
31
A UTILIZAÇÃO DE BANCO DE SEMENTES
COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NO
ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Escola Estadual Waldocke Fricke de
Lyra – CMPM III
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.° ano
João Antônio dos Santos Monteiro
joaoatno@gmail.com
Introdução – O Projeto Banco de Sementes de espécies na-
tivas da Amazônia tem a finalidade de ajudar os alunos a cons-
truírem uma consciência global das questões relativas ao meio
ambiente, para que possam assumir posições afinadas com os
valores referentes à sua proteção e melhoria. Para isso, é impor-
tante atribuir significado àquilo que aprendem sobre a ques-
tão ambiental. A riqueza da flora amazônica tem sido estimada
em aproximadamente 21.000 espécies, em sua grande maioria
desconhecida da população, dentre essas, espécies frutíferas
e não frutíferas, com caracterização, utilização e constituintes
nutricionais inexplorados. O espaço escolar é propício para a
realização de projetos para a educação ambiental, pois além de
fazer com que os alunos conheçam os frutos nativos e os seus
benefícios é possível despertar a preocupação com a preserva-
ção ambiental e transmitir esses saberes para seus familiares.
Assim, esse projeto buscou estimular o conhecimento e a va-
lorização das espécies vegetais nativas da Amazônia por meio
da confecção de um banco de sementes para conhecer a di-
versidade da região Amazônica visando a educação ambiental.
Objetivo – Compreender a importância do banco de sementes
32
para a proteção do meio ambiente e apresentar para a comu-
nidade escolar o banco de sementes produzido e os benefícios
das sementes nativas da Amazônia. Materiais e Método – A rea-
lização deste projeto se deu por meio de estudos bibliográficos,
os quais possibilitam aos bolsistas cientistas juniores realizar
leitura de obras contendo temas voltados para a importância
dos bancos de sementes e a utilização deles para a preservação
ambiental. O tipo de abordagem utilizada foi a qualitativa, a
qual não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas e sim
a observação do ambiente. De acordo com Galliano (2010) “a
pesquisa qualitativa lida com os fatos, observação sistemática
do indivíduo, qualidade do ensino, estuda o particular e o sub-
jetivo. O material vegetal utilizado na construção do banco de
sementes e na produção de mudas foi coletado no Instituto Na-
cional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Museu da Amazônia
(Musa), conforme nos mostra a Figura 1, ambos localizados na
cidade de Manaus-AM, no período de outubro a dezembro de
2020, pelos bolsistas acompanhados pelo professor responsá-
vel. Resultados – Após as coletas realizadas no Inpa e Musa foi
construído um banco de madeira para o armazenamento das
sementes. As principais espécies vegetais encontradas foram:
Astrocaryum aculeatum, Carapa guianensis, Euterpe oleracea,
Mauritia flexuos e Plukenetia volubilis. O Banco de Sementes é
um instrumento capaz de sensibilizar a comunidade escolar so-
bre a necessidade de conhecer as espécies vegetais da Amazô-
nia, visando a conservação e preservação ambiental. Com base
nos resultados da pesquisa, pode-se afirmar que cada atividade
executada neste projeto foi relevante para aprendizagem dos
discentes, os alunos compreenderam a importância do banco
de sementes para a proteção do meio ambiente. Com a reali-
zação das oficinas em sala, os alunos compreenderam a impor-
tância do manejo de sementes dos frutos nativos da Amazônia
para a preservação das espécies. A concretização da produção
do banco de sementes a comunidade escolar também contri-
33
buiu para o fortalecimento do projeto na escola, de maneira
que houve incentivo ao plantio de espécies de sementes nativas
da Amazônia, atingindo os objetivos propostos nesse projeto,
conforme nos mostra a Figura 2. Conclusões – Podemos afirmar
que a realização deste projeto foi de fundamental importância
não só para os bolsistas, mas para toda a comunidade escolar.
Com a construção do banco de sementes foi possível a aqui-
sição de conhecimentos relacionados as espécies vegetais da
Amazônia, educação ambiental e a valorização da flora local
com o intuito de transmitir esses saberes à comunidade escolar,
visando a preservação ambiental o banco de sementes foi o
recurso pedagógico utilizado nas aulas de Ciências, Biologia,
Geografia e outras áreas do conhecimento para auxiliar alunos
e professores e assim contribuir na melhoria do processo de
ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Banco de Sementes, Frutos, Amazônia.
Figura 1 – Sementes coletadas
e identificadas nas trilhas eco-
lógicas do MUSA.
Figura 2 – Apresentação do Banco de Sementes
coletadas e identificadas nas trilhas ecológicas do
MUSA.
34
REFERÊNCIAS
BORUCHOVITCH, E. A motivação do aluno: contribuições da
psicologia contemporânea. 3 ed. petrópolis: Vozes, 2001;
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Pau-
lo: Harbra, 2010. p.200;
RABELO, A. Frutos nativos da Amazônia: comercializados nas fei-
ras de Manaus-AM. Manaus: Inpa, 2012;
TRAVASSOS, E. G. A prática da educação ambiental nas escolas.
Porto Alegre: Mediação, 2006;
VALOIS, J. F. M. Conservação e uso de recursos fitogenéticos. In:
15o Encontro sobre Temas de Genética de melhoramento, 1998,
Piracicaba. Annais: ESALQ, p.13-17, 1998.
SOBRE O AUTOR
João Antônio dos Santos Monteiro, nas-
ceu em 05 de junho de 1995, na cidade
de Manaus-AM e se formou em Ciências
Biológicas em agosto de 2019, pela Uni-
versidade do Estado do Amazonas/UEA.
O professor João Antônio dos Santos
Monteiro acredita que o banco de semen-
tes será um recurso pedagógico a ser uti-
lizado nas aulas de Ciências, Biologia, Geografia dentre outras
áreas do conhecimento para auxiliar alunos e professores com o
intuito de contribuir na melhoria do processo de ensino e aprendi-
zagem para a posterioridade.
35
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida, força, saúde, proteção e amor.
A todos os professores da E. E. Waldocke Fricke de Lyra –
CMPM III.
Ao gestor, a equipe pedagógica e todos os demais funcioná-
rios da escola.
Aos meus queridos discentes, em especial aos que estiveram
na linha de frente deste projeto.
Aos nossos patrocinadores: Ao Governo do Estado do Ama-
zonas por meio da Coordenadoria regional da Seduc/AM, Coorde-
nação do Programa Ciência na Escola – PCE, a Coordenação da
Fapeam, e Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimen-
to, Ciência, Tecnologia e Inovação.
37
HOLOGRAMA: A CIÊNCIA MATEMÁTICA NA
TECNOLOGIA
Escola Estadual Professor José Ribamar
da Costa
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano
Claudia de Freitas
claudia.freitas@seducam.pro.br
Introdução – O trabalho aqui apresentado foi desenvolvido
durante uma semana, tendo como ponto de partida a criação,
em 11/06/2021, de um grupo no WhatsApp entre os Professores
e os alunos participantes do projeto. Nesse grupo, em caráter in-
formativo, foram disponibilizados vídeos contendo orientações
sobre o que iríamos realizar no desenvolvimento do projeto e
quais materiais seriam utilizados. O Projeto foi realizado no dia
18 de junho de 2021, em sala de aula, e os alunos comparti-
lharam os resultados obtidos no grupo. Objetivo – Demonstrar
que a tecnologia, além da representação da linguagem matemá-
tica, está presente em tudo que nos rodeia, até mesmo em seus
objetos favoritos, como celulares, computadores, entre outros.
Materiais e Método – O material utilizado na confecção dos
hologramas foi o acetato (material encontrado em embalagens
descartáveis e em garrafas PET), tesoura, régua, fita adesiva e
caneta. A metodologia aplicada se deu da seguinte forma: após
assistirem aos informativos e explicações publicados no grupo
de WhatsApp, os alunos se reuniram na escola para a realiza-
ção do projeto, na qual foi explanada pelo professor Manoel Ju-
nior Gonçalves da Silva, de Artes, a importância da reciclagem.
A Professora de Matemática, Claudia de Freitas, explicou sobre
38
a ligação da matemática e os avanços tecnológicos presentes na
construção do holograma e como os alunos iriam fazer uso de
medidas, ângulos, proporção, ou seja, o uso da matemática se
daria na prática. Logo após, a professora de Ciências, Estefanie
Melo Duchene, fez a demonstração do holograma, explicando
cientificamente como ocorre a holografia. Depois das explica-
ções, os alunos fizeram seus hologramas. Resultados – Os re-
sultados foram impressionantes ao se observar o encantamento
dos alunos com uso dos hologramas confeccionados por eles,
cientes de que só foi possível fazê-los com o uso da matemática.
Obtivemos êxito no uso da tecnologia como elo entre os alunos
e matemática, além de falar da importância da reciclagem ao
reutilizar material descartável para fazer o hologram, desmis-
tificando como ocorre a holografia por meio da Matemática e
da Ciência. A discussão mediada pelos professores demonstrou
que os alunos, ao serem questionados sobre quem gostava de
Matemática e de Tecnologia. O resultado evidenciou a prefe-
rência por Tecnologia, isso nos faz refletir sobre metodologias
que estamos usando em sala de aula que se limitam a quadro e
pincel. Conclusões – Concluímos que se faz necessário trans-
formar aquela Matemática de contas e números em algo con-
creto, real e de utilização prática, não bastando apenas ensinar
uma equação. É preciso demonstrar sua aplicação no cotidiano.
Concluiu-se que a tecnologia presente no nosso cotidiano pode
ser utilizada como uma excelente ferramenta didática para o
ensino de matemática.
Palavras-chave: Matemática, Tecnologias, Holograma.
39
Figura 1 – professores explanando e orientando os alunos sobre o projeto.
Figura 2 – Alunos confeccionando o Holograma.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília: MEC, 2017;
BAIRRAL, M. A. (ORG.) Tecnologias Informáticas, Sala de Aula
e Aprendizagens Matemáticas. Rio de Janeiro: Editora da UFRRJ,
2010;
40
CLÁUDIO, D. M.; CUNHA M. L. As Novas Tecnologias na Forma-
ção de Professores de Matemática. In: CURRY, H. N. (ORG.). For-
mação de professores de matemática: Uma visão multifacetada.
Porto Alegre: Edipus, 2001;
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia
científica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SOBRE A AUTORA
Claudia de Freitas, licenciada em Mate-
mática e cursou Magistério e Libras, pro-
fessora desde 2007. A professora Claudia
de Freitas acredita que demonstrar que a
tecnologia é uma representação da lin-
guagem matemática e está presente em
tudo que nos rodeia, até mesmo em seus
objetos favoritos, como celulares, com-
putadores é essencial.
41
CONSTRUIR/ORGANIZAR UM ESTACIONAMENTO
PARA CARROS NA ESCOLA ESTADUAL ALFREDO
FERNANDES
Escola Estadual Alfredo Fernandes
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano
Antônio Moreira da Silva Neto
amoreiraneto01@gmail.com
Introdução – O mundo não será mais o mesmo, nem a Edu-
cação, uma vez que esta é um produto das construções sociais.
Segundo Santos (2020), o fato de se utilizar as ferramentas e a po-
tencialidade da internet em tempos de globalização não significa
novas formas ou práticas pedagógicas de ensino. Nesse período,
não se estabeleceu formas de ensino que impulsionem a cria-
tividade dos alunos ou uma educação que valorize a reflexão.
Pelo contrário, viam-se as listas de exercícios para que os alunos
resolvessem sozinhos em casa. Tal argumento, é reforçado por
Demo (2001), “o uso das novas tecnologias, em especial da inter-
net, pode facilitar ainda mais o instrucionismo: nela nada se cria
tudo se copia.” Porém, aprendizagem não é apenas transferência
de informação. Envolve uma cadeia complexa de relações. Go-
win (2005) destaca a relação como uma tríade entre professor,
material educativo e aluno. Segundo Moreira (2011), um episó-
dio de ensino e aprendizagem se caracteriza pelo compartilhar
significados entre aluno e professor, a respeito de conhecimentos
veiculados por materiais educativos do currículo. Antes da pan-
demia, reclamava-se da pedagogia marcada pelo instrucionismo
avassalador. Durante a pandemia, os espaços formais (sala de
aula) sumiram, mas as metodologias tradicionais que priorizam
42
o instrucionismo permaneceram. Têm-se os espaços formais de
volta, no entanto, quem não mudou foi o instrucionismo. O pre-
sente projeto apresenta uma atividade de matemática, que trans-
põe a barreira do ensino tradicional em favor de uma opção mais
criativa e consequente, ou seja, um ensino não linear, não lite-
ral. A atividade aconteceu com diversas pesquisas nas quais se
buscaram alternativas para a renovação pedagógica, dentre as
metodologias pesquisadas, destaca-se a modelagem matemática.
Segundo estas pesquisas, o ensino-aprendizagem com Modela-
gem Matemática cria um ambiente favorável à capacitação de
indivíduos com perfis adequados para as exigências do século
XXI. Para Bassanezi (2015), o uso da modelagem matemática no
processo de ensino-aprendizagem propicia a oportunidade de
exercer a criatividade não somente em relação às aplicações das
habilidades matemáticas, mas, principalmente, na formulação
de problemas originais, uma etapa tão estimulante quanto à da
resolução. Segundo Biembengut (2016), Modelagem Matemáti-
ca é um método para solucionar alguma situação-problema ou
para compreender um fenômeno se utilizando de alguma teo-
ria matemática. O projeto apresenta uma proposta de atividade:
construir um estacionamento para carros na Escola Estadual Al-
fredo Fernandes, pois o mesmo não está atendendo a demanda,
e com frequência não têm vagas para os carros dos funcionários.
Surge, assim, as seguintes questões norteadoras: quantos carros
cabem no estacionamento da escola? Para que o estacionamen-
to alcance sua capacidade máxima seria necessária alguma re-
forma? Quanto isso custaria? Objetivo – Aprimorar os conhe-
cimentos matemáticos e as habilidades de modelar dos alunos
participantes, discutindo a aplicação de conteúdos matemáticos
via atividades de Modelagem Matemática, elaborando modelos
matemáticos de situações inicialmente extramatemáticas e co-
nhecendo influências e intenções das aplicações da Matemática
na sociedade. Materiais e Método – Para realizar essas ativida-
des, orientamo-nos pelas fases propostas por Biembengut (2016),
43
a percepção e apreensão; compreensão e explicitação e signi-
ficação e expressão. As turmas serão divididas em grupos, para
facilitar as discussões e, consequentemente, reflexões de como
melhor modelar (Figuras 1 e 2). Na primeira fase, percepção e
apreensão, levar-se-á os participantes a perceberem os diver-
sos elementos da situação proposta e, a seguir, levantar dados
e aprender o melhor possível para poder formulá-los. Por exem-
plo, quais os tamanhos dos carros e suas respectivas quantidades.
Isso implica, segundo Biembebgut (2016), “inteirar da situação
e levantar formas para obter dados; listar meios para a busca de
dados e para a solução; usar as questões-guia e complementá-las
com outras questões; planejar como e quando levantar os dados,
formular, resolver avaliar”. A segunda fase, compreensão e ex-
plicitação, giram em torno da compreensão das relações entre
os dados obtidos para explicitá-los por meio de uma represen-
tação. Sobre isso, Biembebgut (2016) recomenda “estabelecer
uma ordem às questões” a serem respondidas: das que requerem
conceitos mais elementares para resolução às mais abrangentes;
ler e compreender as questões e os dados obtidos e efetuar uma
interpretação destes para uma linguagem matemática, fazendo
uma espécie de glossário; formular cada uma das questões na
tentativa de se obter melhor solução. Na terceira fase, “signifi-
cação e expressão, formulados os dados ou um modelo, temos
que resolver a questão em termos do modelo, dispor de uma
significação”. Essa significação explicitará a validade do modelo
proposto. Como nesse projeto os grupos darão diversas soluções.
Segundo Biembebgut (2016), “inteirar das soluções dadas pelos
demais membros ou grupo; comparar a formulação e respecti-
vo resultado de cada questão proposta, com as deles; avaliar a
validade a partir de alguns modelos ou propostas semelhantes
existentes em produções”. Resultados – Foi significativo poder
trabalhar a Modelagem Matemática como estratégia de ensino,
que permitiu aos alunos aprenderem não apenas conhecimentos
matemáticos, mas os que faziam/ fazem parte de seu cotidiano,
44
levando-os a refletir sobre suas atitudes, escolhas, e formas de vi-
ver uma Matemática necessária à vida. Acreditamos que, nas es-
colas, muitas vezes, não se tem mostrado como, onde e quando
o conteúdo matemático pode ser utilizado. Embora nem sempre
seja possível estabelecer essa relação, traçar uma ponte entre os
saberes e a realidade, sempre que o assunto permitir, representa
um grande avanço. Refletindo sobre as limitações de uma práti-
ca de Modelagem Matemática no 9º ano do Ensino Fundamen-
tal, elencamos apenas um fator que foi possível presenciar, mas
que, ao mesmo tempo, não pode ser tomado como parâmetro,
e parte do processo de futuras práticas pedagógicas envolvendo
a Modelagem Matemática em experimentações vindouras. As-
sim, pensamos que fatos ocorridos nesta prática poderão não se
repetir em outras situações ou não produzir os mesmos efeitos.
A resistência dos alunos diante de algumas propostas que neces-
sitavam de maior reflexão, argumentação e envolvimento de sua
parte. Foi algo que pode ter sido comum nas aulas de matemática
experienciadas por eles. Conclusões – Acreditamos alcançarmos
o objetivo, pois elaboramos e desenvolvemos a prática pedagógi-
ca em conjunto com os alunos; avaliamos as suas contribuições
de acordo com as reflexões sobre questões sociais; utilizamos
diferentes conhecimentos matemáticos, não matemáticos e do
cotidiano dos participantes ao longo da prática pedagógica in-
vestigativa. Esperamos ter contribuído para futuras pesquisas no
campo da Modelagem Matemática. Enfatizamos a importância
deste estudo por termos a certeza de que ele possibilitou inúme-
ras reflexões, experiências, saberes.
Palavras-chave: Modelagem Matemática, Ensino, Educação Básica.
45
Figura 1 – Atividades desenvolvidas no
decorrer do projeto.
Figura 2 – Atividades desenvolvidas no
decorrer do projeto.
REFERÊNCIAS
BASSANEZI, R. C. Modelagem Matemática: Teoria e Prática. São
Paulo: Contexto, 2015;
DEMO, P. Formação permanente e tecnologias educacionais. 2º
Edição. petrópolis, RJ: Vozes, 2011;
GOWIN, D. B.; Alvarez, M. A. The Art of Educanting with V Dia-
grams. Cambridge University Press, 2005;
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. 2 ed. ampl. São Paulo:
EPU, 2011;
BIEMBENGUT, M. S. Modelagem na Educação Matemática e na
Ciência. São Paulo: Editora livraria da Física, 2016;
SANTOS, C. S. Educação Escolar no Contexto de Pandemia. Revis-
ta Gestão & Tecnologia, v. 1, n. 30, p. 44-47, 2020.
46
SOBRE O AUTOR
Antônio Moreira da Silva Neto é gradua-
do em Matemática (2008-2011). Profes-
sor efetivo da rede pública estadual de
ensino há dez anos. Especializado em En-
sino de Matemática e mestrando em Ensi-
no de Ciências em Matemáticas. Ministra
aulas que desenvolva a capacidade cog-
nitiva e, em especial, o raciocínio mate-
mático e lógico.
47
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
DO CETAM, NA SEDE DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL DE MANACAPURU
Centro de Educação Tecnológica do Amazonas
(Cetam) – Manacapuru
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 7.° e 8.° anos
Jayme Salz Odilon
jayme.salz@hotmail.com
Eugênia Aires da Rocha
ear.tet19@uea.edu.br
Simone Helen Drumond Ischkanian
simone_drumond@hotmail.com
Introdução – Educar em uma sociedade da informação sig-
nifica mais que treinar pessoas para o uso das tecnologias de
informação e comunicação. Trata-se de investir na criação de
competências amplas que lhes permitam ter uma atuação afeti-
va na produção de bens e serviços, tomar decisões fundamen-
tadas no conhecimento, operar com fluência os novos meios e
ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar as novas mí-
dias, seja em usos simples e rotineiros, em aplicações mais so-
fisticadas. Objetivo – Evidenciar o uso dos novos dispositivos
são apresentados aos estudantes, deve ser mostrado como eles
podem ser integrados à rotina de cada um, e não apenas como
um acessório pedagógico no contexto escolar do laboratório de
informática do Cetam, na sede do Núcleo de Educação Profis-
48
sional de Manacapuru. Materiais e Método – A tecnologia e a
educação caminham juntas e são mecanismos que auxiliam na
formação do aluno, disponibilizando e sistematizando informa-
ções no processo de comunicação e interação, servindo como
base de apoio, possibilitando e conduzindo para a estruturação
ou construção/reconstrução dos conhecimentos. A tecnologia
aliada à educação proporciona aos alunos o acesso às infor-
mações de forma dinâmica. Resultados – Trabalhando com os
recursos tecnológicos na perspectiva educacional, o professor
cria condições para que o aluno, em contato crítico com as
tecnologias na escola, aproprie-se delas como sujeito histórico.
As “Diretrizes para o uso de Tecnologias Educacionais”, enca-
minhadas às escolas públicas, preconizam as finalidades dos
meios no processo de ensino e da aprendizagem, e devem estar
expressas nos planos de ensino dos professores e no Projeto
Político Pedagógico das instituições. As Tecnologias de Infor-
mação e Comunicação podem potencializar a articulação do
conhecimento das diversas áreas, de modo a promover a inte-
gração das disciplinas e o envolvimento dos alunos e professo-
res em atividades socialmente relevantes e significativas. Con-
clusões – O uso das novas tecnologias no processo de ensino-o
aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental no laborató-
rio de informática do Cetam, na sede do Núcleo de Educação
Profissional de Manacapuru (Figura 1 e 2), trouxe à tona que a
inserção das tecnologias em uma realidade local, compreen-
dendo os impactos positivos da sua utilização nas atividades de
professores e na apropriação pelos alunos, principais usuários
destas ferramentas. O trabalho se fundamentou nas discussões
teóricas de Ischkanian (2012), acerca da utilização dos recur-
sos tecnológicos no contexto escolar. Os estudos ocorreram
em uma perspectiva de análise crítico e reflexiva da realidade
vivenciada nestes tempos de pandemia, objetivando o desen-
volvimento de práticas adequadas quanto ao uso de recursos
tecnológicos, condizentes com a realidade escolar e social. O
49
professor dedicou no delineamento das atividades e nas pers-
pectivas das programações aulas, permitindo que a crescente
inovação das ferramentas tecnológicas no universo educacional
tornasse fundamental nas contribuições para o processo de en-
sino e aprendizagem.
Palavras-chave: Educação Básica, Tecnologias, Desafios.
Figura 1 – Atividades desenvolvidas no laboratório de informática.
Figura 2 – Exposição das atividades desenvolvidas no decorrer do projeto.
50
REFERÊNCIA
ISCHKANIAN, S. H. D. As Tecnologias Touch Screem na Educa-
ção. Disponível em https://docplayer.com.br/amp/82934563-Tec-
nologias-digitais-criancas-e-parentalidade-desafios-da-educacao-
-informal.html. Acesso em 20 fev 2021.
SOBRE O AUTOR
Jayme Salz Odilon, educador atuante no
cotidiano na área de Tecnologias Digitais.
Especialista em Tecnologias Educacionais
para a Docência em Educação Profissio-
nal e Tecnológica pela Universidade do
Estado do Amazonas (UEA); professor de
Informática no Centro Tecnológico do
Amazonas.
51
OBMEP NA COMUNIDADE ESCOLAR EM PROL DE
CONHECIMENTO MATEMÁTICO
Escola Estadual Dra. Zilda Arns Neumann
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.º ao 9.º ano
Francisco Douglas Lira Pereira
douglaslira.mat@gmail.com
Introdução – A matemática é uma ciência de interdiscipli-
naridade com todas as outras de extrema importância, possuindo
aplicabilidade de suas definições em diversas áreas do conheci-
mento, com isso se pretende aplicar tais conhecimentos por meio
da participação em provas de concursos, vestibulares e até mesmo
a OBMEP. Porém, existe uma lacuna entre os conhecimentos e
saberes matemáticos ensinados no contexto da sala de aula e os
conteúdos cobrados na Olimpíada Brasileira de Matemática das
Escolas Públicas (OBMEP), propiciando uma dificuldade nas reso-
luções de suas questões, causando desânimos nos alunos em par-
ticipar dessas seleções. Dessa forma, este projeto surge como uma
nova prática pedagógica com intuito de tornar a aprendizagem
matemática mais significativa e atrativa, divulgando e difundindo
a mesma com recursos materiais olímpicos específicos, tais como
problemas de olimpíadas e atividades lúdicas que possam desper-
tar a criatividade, astúcia e a capacidade de análise crítica dos
alunos. Objetivo – Desenvolver atividades e dinâmicas que des-
pertem a motivação e a concentração dos alunos, utilizando um
ensino de matemática aplicada à realidade da comunidade escolar
e realizando atividades, buscando despertar o interesse dos alunos
por geometria, estatística, álgebra, grandezas e medidas e outras
áreas da matemática. Materiais e Método – Realizou-se a pesquisa
52
qualitativa no primeiro e segundo semestre de 2021. Os alunos
foram atendidos em horário extraclasse, conforme seu interesse,
os grupos têm no máximo 21 alunos que trabalham por duas horas
nos dias de sexta-feira (Figura 1). A escola disponibiliza uma sala
exclusiva para o projeto, para realizar o atendimento (Figura 2).
Para o andamento das atividades estão sendo realizadas atividades
resolução de problemas, trabalho com multimídia e construção
de material concreto. Resultados – Percebeu-se que o treinamento
matemático tem sido um instrumento que está fortalecendo e con-
solidando os conhecimentos matemáticos, demonstrando a sua
importância para vida, com aplicações matemáticas no cotidiano.
Verifica-se que os alunos estão demonstrando um interesse maior
pela disciplina, pois a proposta é fazer com que os alunos possam
resolver os cálculos mais rápido e de forma eficaz com o devido
rigor matemático. Conclusões – Os alunos estão demonstrando
interesse em conhecer a matemática e melhorando seus desempe-
nhos nas resoluções de exercícios. O presente projeto se encontra
em andamento e tem como meta principal desenvolver ações que
possam fazer com que os alunos obtenham excelente desempenho
na segunda fase da OBMEP, recebendo medalhas.
Palavras-chave: OBMPE, Capacitação, Matemática.
Figura 1 – Ações desenvolvidas antes da Pandemia.
53
Figura 2 – Ações desenvolvidas antes da Pandemia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Funda-
mental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto
Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Cur-
riculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf>. Aces-
so em 09 mar. 2020;
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível
em http://basenacionalcomum. mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso
em 02 mar. 2020.
54
SOBRE O AUTOR
Francisco Douglas Lira Pereira nasceu em
05 de setembro de 1991 na cidade de Ei-
runepé-AM e se formou em Licenciatura
em Matemática tendo seu mestrado em
Educação em Ciências na Amazônia na
Universidade do Estado do Amazonas.
55
ENSINO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO PARA ALUNOS
VENEZUELANOS ATRAVÉS DE BINGO DE PALAVRAS
Escola Estadual Nathália Uchôa
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.º ano (01, 02, 03)
Anderson Pimenta Rodrigues
anderson.pimenta.rodrigues@seducam.pro.br
Introdução – A aquisição do idioma Português já é um de-
safio para alunos brasileiros, dado o sistema linguístico avançado
que ele apresenta, avalia-se, então, o quão desafiador seja para
venezuelanos recém-chegados ao Brasil, sobretudo, ao Amazo-
nas. Destarte, alunos imigrantes da Venezuela, do 6º Ano do En-
sino Fundamental (Anos Finais), demonstraram dificuldades em
aprender a pronúncia e a escrita em Língua Portuguesa, e por es-
ses motivos, podem apresentar insucessos na utilização da língua
na escola e fora dela. A iniciativa não é de desprestigiar ensinos
modernos muito adotados em alguns espaços educacionais, com
o uso de tecnologias ativas, mas de aproximar o aluno do idio-
ma Português, motivando à aprendizagem, por meio de técnicas
que suscitem nele a exteriorização da criatividade, do trabalho
manual, da manuscrita, do trabalho em grupo e do protagonismo
no ensino e aprendizagem (BNCC, 2020). Objetivo – Promover a
aquisição do léxico do Português do Brasil nos alunos venezuela-
nos e o seu protagonismo infantil utilizando a criação, produção
e gamificação de bingo de palavras com sílabas complexas. Mate-
riais e Método – Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qua-
litativa, de caráter bibliográfico e de pesquisa-ação. No que tange
o entendimento de Gerhardt e Silveira (2009) a respeito da pri-
meira abordagem, a preocupação com o caráter subjetivo, adqui-
56
rido por determinado grupo, deve estar calcada na compreensão
aprofundada produzida por ele. Já a pesquisa bibliográfica tende a
tangenciar o conhecimento acerca da eficácia da gamificação de
jogos como auxiliadores nos processos de aquisição de segunda
língua. Por última, mas não menos importante, a pesquisa-ação
conectará a investigação social à resolução de problema. O pri-
meiro momento da concretização do projeto foi o levantamento
bibliográfico a respeito da utilização de jogos nas aulas de Língua
Portuguesa para estrangeiros. Os alunos foram expostos aos textos
sobre o tema, em Português, com o auxílio do professor; a segun-
da etapa se constituiu na realização de oficinas para a produção
do manual do bingo de palavras (regras, pontuação, número de
jogadores, duração da partida, entre outros), das cartelas de bingo
e de suas peças. Nessas oficinas, os alunos conheceram noções
de jogo, de competição, de técnicas artísticas que capacitem a
elaboração e utilização de jogos, culminando com a utilização e
compartilhamento em linguagem acessível aos outros educandos;
na terceira etapa, foram realizadas as partidas de bingo de pala-
vras, a fim de se investigar a eficácia da aprendizagem nos alunos
venezuelanos (Figura 1). Nesse momento, os alunos verificaram o
funcionamento do jogo, bem como seu eficaz contributo para o
ensino-aprendizagem; na quarta etapa, foi realizada uma sessão
de experimento com outros alunos venezuelanos, na brinquedo-
teca, a fim de democratizar a utilização da ferramenta, em sessões
pré-agendadas, em consonância com os planejamentos dos ou-
tros professores, salvaguardando o processo formativo, contínuo
e dialógico da aprendizagem dos alunos (Figura 2). Resultados –
Os alunos venezuelanos entenderam o léxico do Português Brasi-
leiro, motivando-se, também, à pesquisa, uma vez que as etapas
propostas foram capazes de desenvolver capacidades tais como a
participação ativa no processo de ensino-aprendizagem da língua;
o desenvolvimento de habilidades de criação, a possibilidade de
aprender fazendo e o aumento da motivação para participar, resul-
tado do protagonismo, além de ter estimulado o raciocínio lógico,
57
as habilidades de fala e escrita, a capacidade de socialização e
integração, do senso de cooperação e compartilhamento de co-
nhecimentos adquiridos. Conclusões – Os alunos alvos da pesqui-
sa demonstraram a capacidade de apreender o idioma Português
Brasileiro, fonética e morfologicamente, impactando-os quanto à
motivação para permanecerem ativos durante as aulas. Evitou-se a
evasão por falta de interação, em decorrência da falta de domínio
do idioma. Também observamos a promoção da desenvoltura dos
educandos quanto às suas habilidades artístico-linguísticas.
Palavras-chave: Aprendizagem, Jogos, Palavras.
Figura 1 – Equipe de alunos bolsistas e
instrutores da gamificação de palavras.
Figura 2 – Apresentação das estraté-
gias de jogo e dos seus objetivos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Funda-
mental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto
Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Cur-
riculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf>. Aces-
so em fev. 2020;
58
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível
em http://basenacionalcomum. mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso
em 10 fev. 2020;
CHOMSKY, N. A. Propósitos das Estruturas Cognitivas e de seu
Desenvolvimento: Uma Resposta a Piaget. In: PIATELLI-PALMA-
RINI, M. (Org.). Teorias da Linguagem, Teorias da Aprendizagem:
O Debate entre Jean Piaget e Noam Chomsky. São Paulo: Cultrix,
1983. p. 50-73;
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de Pesquisa. Porto Ale-
gre: Editora da UFRGS, 2009;
PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janei-
ro: Zahar, 1975;
SCHUTZ, R. A Evolução do Aprendizado de Línguas ao Longo de
um Século. English made in Brazil. 2012. Disponível em <http://
www.sk.com.br/sk-apren.html>. Acesso em 02 mar. 2020.
SOBRE O AUTOR
Anderson Pimenta Rodrigues nasceu em
16 de agosto de 1987, na cidade de Ma-
naus – Amazonas. Formado em Letras –
Língua Portuguesa e Suas Literaturas pela
Universidade do Estado do Amazonas
(UEA) e especialista em Docência do En-
sino Superior, pela Universidade Estácio
de Sá, do Rio de Janeiro. Leciona desde
2012, na rede pública estadual como estatutário. Ganhou desta-
que nos projetos como professor bolsista da Fapeam, desde 2009.
59
Atuou como professor no Senai– Amazonas de Educação Profissio-
nal e Professor de Educação Tecnológica no Cetam. Atualmente é
orientador de projetos como PCE – Programa Ciência na Escola,
incentivado pela Fapeam, dos concursos promovidos pela FGV –
Fundação Getúlio Vargas, Concurso Internacional de Redação de
Cartas, do Projeto da TechCamp do Amazonas, voltados às temáti-
cas de Cultura Digital e Formação de Professores.
61
OFICINA DE BRINQUEDOS PARA A FAMÍLIA
Escola Estadual Josephina de Melo
Ensino Fundamental II – Anos Finais – EJA 6.ª etapa
Luciana Soares Véras
luciana.veras@seducam.pro.br
Introdução – A demanda do alunado do socioeducativo é di-
ferente do ensino regular, quer seja público ou privado. Eles são
provenientes de famílias desestruturadas em quase todas as dimen-
sões, como econômica, estrutural, psicológica, e requerem olhares
diferenciados no aprendizado, principalmente por se tratarem de
jovens acima dos 15 anos em conflito com a lei. Inclusive com
alguns já estando na condição de pais e mães de novas famílias
(SILVA). O público-alvo está imerso na dinâmica do consumo des-
regrado, na busca por reconhecimento e aceitação social. Numa
maioria dos casos estão envolvidos com o tráfico de entorpecen-
tes, com vícios não apenas em drogas, mas em álcool, sexo e di-
nheiro. Essas situações resultam em jovens excluídos das deman-
das sociais e científicas quanto à natureza e sociedade. Entretanto,
dentre os socioeducandos não é regra que todos sejam oriundos
de classes sociais desfavorecidas e ou jovens moradores de rua,
ainda há os jovens que sofrem abandono parental, muito embo-
ra com condições financeiras diferentes dos que acreditam que
a pobreza resulta em pessoas envolvidas com o crime (GALLO).
Neste sentido, a sensibilização para a importância da família no
desenvolvimento humano, assim como a necessidade de reutilizar
materiais descartáveis, poupando o meio ambiente de impactos e
produzindo com estes brinquedos com materiais diversos recicla-
dos. Lembrando que tanto o material humano quanto o material
62
descartável podem ser transformados com dedicação, disciplina,
técnica e cuidados. Objetivo – Reconstruir a ideia de família, reu-
tilizando materiais recicláveis na construção de brinquedos que
remontem a vida doméstica no resgate da civilidade de jovens en-
volvidos com a barbárie do crime. Materiais e Método – A pesqui-
sa utilizou o método qualitativo da interação simbólica, Segundo
Haguette (2010), descreve que com o interacionismo simbólico
“permite uma instintiva investigação compreensiva de aspectos do
comportamento”. É importante salientar que o desenvolvimento
humano depende de toda a atividade grupal, onde a compreen-
são dos significados das ações é interpretada e importante para as
respostas em forma de ações dentro das relações. Dentre outros
autores do interacionismo como Blumer, Meltzer e outros da linha
Parsoniana, entendem que o grupo é o referencial, pois cada ação
possui um ‘arco reflexo’ que irão basear o ‘self’. Na primeira etapa
do projeto foi feita a sensibilização com as socioeducandas sobre
os conceitos de família e o papel de cada membro, em seguida
o papel da família na escola. E contando com a parceria da Psi-
cóloga do Centro de Internação Feminina (Sejusc), que acredita
na eficácia de uma ação conjunta. Na segunda etapa do proje-
to, foi trabalhada a construção de brinquedos que representaram
a vida doméstica por meio de oficinas. Tais como: casinhas de
bonecas, cozinhas em miniatura, utensílios com cestaria de jor-
nal e revistas, conjuntos que refletem o lugar da família na so-
ciedade. A confecção dos brinquedos foi organizada e orientada
pela coordenadora do projeto que por meio de oficinas trouxeram
técnicas de reciclagem diversas como cestaria, que foi utilizada
na fabricação de utensílios e revestimento com diversos tipos de
materiais como tecido e papel contact. No terceiro passo, foram
feitos questionamentos que corroboraram com a compreensão das
novas organizações familiares que temos visto. Problemas sociais
que acometem a família e sua desestruturação. E com o recurso
lúdico, possibilitar a ressignificação de alguns pontos da vida das
socioeducandas. Se as peças tiverem o devido capricho e interes-
63
ses poderiam ser vendidos e proporcionar um ganho extra. No
quarto passo, foram convidadas as famílias das socioeducandas
para socializarem junto com as mesmas e verem os brinquedos
trabalhados em grupo. Algumas questões que foram levantadas no
encontro anterior apenas com as socioeducandas. A finalização
do projeto se deu com a doação dos brinquedos para as famílias
e o ensino das técnicas de artesanato e reciclagem para as edu-
candas. Resultados – No primeiro encontro, os resultados foram
lindos helicópteros que funcionam a bateria e construídos com
materiais recicláveis. No segundo encontro, o resultado foi o re-
conhecimento da aceitação de si mesmo, a oportunidade de outra
forma, e ainda de se olharem como pessoas humildes, divertidas
e cheias de possibilidades. Durante a dinâmica do espelho uma
delas chorou e não conseguiu descrever suas qualidades, a outra,
porém teve dificuldades de descrever suas qualidades. No terceiro
encontro, o resultado foi o reconhecimento da importância dos
pais, a possibilidade de encontrar suas próprias fragilidades de ma-
neira diferente até aquele momento. No quesito “tipos de amor”,
avaliamos o amor em sua profundidade diante das dificuldades, e
da desconstrução de que é perfeito e aceitável; evocamos a ques-
tão do perdão em todos os sentidos, não apenas em relação aos
outros, mas também a si mesmo. No quarto encontro, o resulta-
do superou as expectativas com o aumento do número de pais.
A princípio, os trabalhos se dariam apenas com os responsáveis
dos bolsistas, no entanto, o Dagmar Feitosa abriu a oportunidade
de apresentação para todos os responsáveis dos internos. O mais
interessante foi a presença dos familiares deles, pois por serem
humildes as dificuldades financeiras seria um empecilho, por ou-
tro lado foi possível a presença e o reconhecimento deles de ver
que estavam evoluindo quanto indivíduos em processo de resso-
cialização. No quinto encontro, foi feito o balanço das atividades
que até aquele momento foram desenvolvidas e partiram para a
conclusão da construção da árvore de natal que estava em anda-
mento. Esta por sinal foi um dos últimos produtos do projeto, assim
64
como o presépio. Conclusões – Apesar das críticas iniciais, vimos
que realmente foi proveitoso para eles e se ainda poderiam ganhar
algo de ordem prática, mas esses jovens um dia seriam pais, em-
bora os mesmos estivessem a caminho de serem adultos. Portanto,
trazer-lhes a oportunidade de refletir sobre a infância e trazer a
memória da importância de bases tão significativas quanto a famí-
lia e o conjunto estrutural que forma o ser humano um cidadão,
pode refletir para e nas gerações futuras uma ruptura das histórias
que temos vistos no centro desde o ingresso no sistema socioedu-
cativo: o de gerações crescidas e acompanhadas pelo tráfico de
drogas. Pensar na importância de todos os papéis e inclusive dos
trabalhos domésticos que precisam ser valorizados e redistribuídos
de forma que todos possam se desenvolver e ser realizarem como
seres humanos e acima de tudo cidadãos. Nestes tempos pandê-
micos pensar humanisticamente nunca foi tão primordial quanto
agora, porque é a partir da família onde tudo começa. Lugar onde
desenvolvemos toda uma história, um rito, um complexo cultural e
político, de relações que vão compor a sociedade como um todo.
Temos muito ainda o que pensar. Pensar que tipo de sociedade e
país que queremos
Palavras-chave: Socioeducandas, Reciclagem, Reconstrução.
Figura 1 – Encenação o Filho Pródigo Figura 2 – Helicóptero de Material
Reciclado.
65
REFERÊNCIAS
ADORNO. T. W. Educação para Emancipação. Tradução: Wolf-
gang Leo Maar. Editora Paz e Terra: São Paulo, 1999;
GALLO, R. Crime do Abandono. Revista Sociologia, Ciência e
Vida. Ano 1. Número 10. Editora Escala. São Paulo, 2007;
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 12ª
edição. Editora Vozes. Rio de Janeiro.2010;
LEAL, B.; RODRIGUES, L. S. (ORG.) Oficina das Emoções: Teoria
e Prática. APMC: São Paulo, 2019;
OLIVEIRA, P. S. As Instituições Sociais. In: Introdução à Sociolo-
gia. Ensino Médio. Volume único. Editora Ática. São Paulo. 2008;
REIS, J. F. A Judicialização da Política e o Sistema de Garantia de
Direitos. In: VELOSO, B. R.; ABDALLA, J.; BARBOSA, M (ORGS.).
Ações socioeducativas: sistema de garantia de direitos e justiça
restaurativa. 1ª edição. Degase. Rio de Janeiro, 2018;
SILVA, P. B. A Educação Formal e a Socioeducação. In:VELOSO, B.
R; ABDALLA, J.; BARBOSA, M. (ORGS.). Ações Socioeducativas:
Sistema de Garantia de Direitos e Justiça Restaurativa. Degase:
Rio de Janeiro, 2018;
VINUTO, J. Discussões Atuais Sobre Redução Da Maioridade Pe-
nal: Ecos de uma História. Revista Sociologia, Ciência e Vida. Ano
8. Número 73. Editora Escala. São Paulo. 2015. Disponível em
https://www.anoreg.org.br/site/2020/08/10/). Acesso em 09 maio
2021.
66
SOBRE A AUTORA
Luciana Soares Véras nasceu em 29 de
dezembro na cidade do Rio de Janeiro-RJ,
em 1978. Formou-se em bacharel em
Ciências Sociais na Universidade Federal
do Amazonas – Ufam 2010. Formou-se
em Licenciatura em Sociologia na Uni-
versidade Leonardo Da Vinci, em 2014.
Mestre em Sociologia na Universidade
Federal do Amazonas, em 2015.
67
A PRÁXIS ARTÍSTICA CONTRIBUINDO PARA
A APRENDIZAGEM E A FORMAÇÃO INTEGRAL
DOS ALUNOS
Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor
Djalma da Cunha Batista
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano
Francisco Jayme Cordeiro da Costa
francisco.jayme.costa@gmail.com
Introdução – O projeto foi desenvolvido numa escola lo-
calizada na zona centro-sul de Manaus, o público (alunos) da
escola é diversificado de diferentes classes sociais. O projeto
usou o potencial transformador e reflexivo das artes no intuito
de melhorar e conscientizar os alunos colocando-os como pro-
tagonistas, criando espaços de troca deixando-os como sujeitos
ativos na construção de conhecimentos, para isso empregou-se
a interdisciplinaridade das artes de modo a desenvolver as di-
versas inteligências na visão de Gardner (1995) como a linguís-
tica, a lógica e a matemática espacial, a musica, o corporal e a
cinestésica naturalista intrapessoal e a interpessoal. Refletindo
nesta mesma perspectiva de Gardner (1995), surgiu a questão
norteadora: As inteligências múltiplas dos alunos são estimula-
das artisticamente no cotidiano escolar? Partindo dessa proble-
mática, este focou nos aspectos mencionados anteriormente e
nos valores sociais e culturais, vendo o ser humano como sujeito
composto por diversas inteligências inter-relacionadas, buscan-
do o desenvolvimento nos aspectos cognitivos juntamente com
afetivo, social e físico. Reconhecendo o ser humano como um
todo e não como um Ser fragmentado, no intuito de desenvolver
68
o aluno de forma completa, tendo um cenário de aprendizagem
além da sala de aula, mas reorganizando os espaços e conteúdo
para a formação integral. Objetivo – Promover as inteligências
múltiplas por meio da práxis artística. Materiais e Método –
O método de abordagem do projeto foi a pesquisa-ação, pois
busca entender e identificar as lacunas dos alunos envolvidos
para poder propor estímulos e assim promover as inteligências
múltiplas por meio das Artes. A pesquisa-ação “consiste em dar
aos pesquisadores e grupos de participantes os meios de se tor-
narem capazes de responder com maior eficiência aos proble-
mas da situação em que vivem, em particular sobre forma de
diretrizes de ação transformadora”. A pesquisa caracteriza-se
como dialética, criando uma discussão a partir do processo e
dos resultados que foram produzidos de forma quali-quantita-
tivos, pois se fez observação, análise, interpretação e registro
dos números de trabalhos produzido pelos alunos e de outras
variáveis do processo. O loco da pesquisa foi a E.E.T.I. Bilíngue
Prof. Djalma da Cunha Batista, localizada na cidade de Ma-
naus. O primeiro passo antes de iniciarmos a primeira atividade
foi a aplicação de um questionário de sondagem baseado em
trabalhos de Howard Gardner, Celso Antunes e Inês Olivares,
que consiste em perguntas sobre todos os tipos inteligências,
mostrando aquela que foi mais desenvolvida e a que foi menos
desenvolvida. O projeto teve duração de um ano e os encontros
ocorreram diariamente na sala de vídeo e em outros espaços
pedagógicos para aulas teóricas e práticas, levantamento biblio-
gráfico, discussões, debate e reflexões, atividades, verificação
de aprendizagem, acompanhamento do desenvolvimento e dos
trabalhos artísticos dos alunos. Ocorrendo dessa forma um pro-
cesso com atividades realizadas, como descriminadas a seguir:
1ª etapa: Leitura bibliográfica, discussão e contextualização do
projeto; 2ª etapa: Oficinas e palestras para o aperfeiçoamento
artístico teórico-prático dos alunos; 3ª etapa: Preparação artísti-
ca direcionada para o estímulo cognitivo; 4ª etapa: Práxis artís-
69
tica para cada tipo de inteligência; 5ª etapa: Atividades interdis-
ciplinares voltadas para conscientização e formação cidadã; 6ª
etapa: Apresentação final dos resultados da pesquisa realizada
pelos educandos. Resultados – Durante as atividades diárias do
projeto foi possível observar que o objetivo proposto foi alcan-
çado antes mesmo de finalizar o projeto, pois se fez notória a
influência do estudo nas atividades cotidianas dos educandos
na escola, como: nas atividades em sala solicitadas por outros
professores, atenção, melhor interação, criatividade e entre ou-
tras que foram enaltecidas nas atividades desenvolvidas pelo
estudo. Como resultado do projeto observou-se a mudanças nos
alunos participantes do projeto em suas atitudes, falas, nos inte-
resses dos educandos e como essa vivência também atingiu aos
outros alunos que por verem os colegas falando da experiência
no projeto acabaram tendo interesse em participar e conhecer
pesquisas. Consegue-se perceber a maior diferença no desen-
volvimento e crescimento em uma das alunas que acabou se
destacando por seu envolvimento, dedicação, crescimento pes-
soal e demonstrando todos os benefícios que foram propostos
no projeto no seu cotidiano escolar. A educanda que já pos-
suía muitas habilidades, mas não as tinha desenvolvido, teve
a oportunidade e demonstrou desenvolvimento principalmente
nas inteligências: musical, lógico e matemática e a interpessoal
que foram as mais evidentes ao término do processo. Conclu-
sões – Ao finalizar o projeto concluímos que todas as pessoas
nascem com o potencial das inteligências múltiplas, porém em
condições socioambientais (família, grupos sociais, localidade,
entre outros). Todas as atividades foram satisfatórias, pois além
de cumprir o objetivo do projeto foi possível dar um retorno
à sociedade contribuindo com o conhecimento; com as ações
que alcançaram a comunidade escolar; agregou conhecimento
e valores para os alunos no enaltecimento das suas inteligên-
cias, melhorando no rendimento escolar, no desempenho cog-
nitivo, nas suas relações, na vida diária e escolar. O resultado
70
desse trabalho foi bastante positivo para comunidade escolar,
recebeu premiações, teve reconhecimento em feiras locais e se-
lecionado para representar o Estado do Amazonas na Feira Nor-
destina de Ciências e Tecnologia – FENECIT/2019. Concluiu-se
que somente com trabalho coletivo (com os alunos, outros edu-
cadores, pedagogos, gestor e secretária de educação e outros
órgãos) é possível transformar o mundo em que vivemos. Os
educandos foram instigados a serem protagonistas e a saírem
da zona de conforto para empreenderem ações corajosas, seja
em suas vidas diárias, na escola ou na comunidade (bairro onde
vivem) com outras pessoas, para defender o patrimônio natural,
os rios e florestas, respeitar as pessoas e suas diversidades, tor-
nar as cidades melhores para se viver e garantir um ambiente
saudável e com qualidade de vida para todos.
Palavras-chave: Inteligências múltiplas, Educação Integral, Ensino
de artes.
Figura 1 – Desenvolvimento da Ativi-
dade com instrumento musical.
Figura 2 – Desenvolvimento da Atividade
com instrumento musical e canto.
71
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília, 2017;
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia
científica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática. Porto
Alegre: Artmed, 1995.
SOBRE O AUTOR
Francisco Jayme Cordeiro da Costa nas-
ceu em 27 de março de 1985, no municí-
pio de Tefé-AM, e se formou em música
(2015) na Universidade do Estado do
Amazonas – UEA. Possui especialização
em Educação Musical. Mestrando em Ar-
tes pela Universidade Federal do Amazo-
nas – Ufam. Desde 2016 é professor esta-
tutário da Seduc-AM. Pesquisador atuante, trabalha como
instrumentista, professor de música e compositor. Desenvolve ativi-
dades e projetos de Arte e possui artigos publicados no maior con-
gresso do Brasil na sua área de formação, o congresso ANPPOM. O
professor teve seu projeto aprovado num dos maiores eventos cien-
tíficos escolares da América Latina, sendo o único projeto selecio-
nado a representar o Estado do Amazonas na Fenecit 2019.
73
PRÁTICAS ESPORTIVAS COMO ESTRATÉGIAS PARA A
MELHORIA DO ENSINO
Escola Estadual Professor Sebastião Augusto
Loureiro Filho
Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano
Moisés Barbosa da Silva
moisesbarbosauea@gmail.com
Introdução – Este trabalho é resultado de ações realizadas
desde o ano de 2019. Foram unidas as disciplinas de Geografia
e Educação Física para trazer benefícios para o rendimento es-
colar. O trabalho em parceria com estas disciplinas, os projetos
de pesquisas financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado do Amazonas (Fapeam) e a participação em compe-
tições estaduais e nacionais têm refletido no comportamento e
nos valores morais dos estudantes participantes. Isto vem sendo
comprovado a partir da observação da aprovação dos alunos
em todas as disciplinas. Objetivo – Demonstrar por meio de
atividades interdisciplinares a relação entre Geografia e Edu-
cação Física para a formação de cidadãos críticos. Materiais e
Método – O conjunto de ações foi planejado para melhorar o
rendimento escolar e formar cidadãos críticos. Como meio de
incentivo, os alunos em companhia dos professores, utilizam a
quadra da escola no horário de 17h:20 até as 19h:00 em treinos
aeróbicos, de futsal e para lazer. Os treinos de atletismo acon-
tecem em uma parte da Avenida Governador José Lindoso, mais
conhecida como Avenida das Flores. A nota das disciplinas dos
alunos é monitorada com a ajuda dos seus professores, que por
sua vez, repassa ao professor responsável pelo projeto. Em caso
74
de nota baixa o pai e/ou responsável é chamado na escola para
se comprometer a trabalhar junto em prol à melhoria do alu-
no. Resultados – O projeto tem características interdisciplina-
res com grande probabilidade de obter resultados satisfatórios.
A Geografia pode contribuir com seus conhecimentos sobre
a leitura do espaço geográfico e o aluno pode ser um crítico
da produção desigual do espaço urbano. Praticando pesquisas
e atividades esportivas, o professor trabalha com os alunos a
distribuição espacial das modalidades esportivas pelo territó-
rio, pois segundo Frank (2014), “como todo fenômeno social,
apresenta padrões de difusão e institucionalização, suas formas
manifestas no espaço são testemunhas oculares das variações
verificadas no interior do processo de desenvolvimento regio-
nal. Na Educação Física, por meio do uso das regras existente
nas modalidades, o professor pode trabalhar os aspectos físi-
cos, psicológicos e sociais que são importantes para melhorar
o rendimento de qualquer escola. Um dos autores da Educação
que vem contribuir com a importância deste trabalho interdis-
ciplinar é Garanhani (2012), ao afirmar que as aulas de todas as
disciplinas são mais proveitosas quando realizadas em parceria
com os demais professores, para isto os docentes devem juntos
propor, orientar, desenvolver projetos pedagógicos, organizar
ambientes de aprendizagem, selecionar materiais e equipamen-
tos educativos e planejar práticas educativas. Utilizando-se dos
benefícios que os trabalhos feitos da união de duas ou mais
disciplinas, este projeto foi direcionado naquilo que mais cha-
ma atenção dos alunos, “esportes”, e isso está sendo positivo
porque os alunos desenvolvem ações no que sentem prazer,
tanto como atividade escolar quanto prática esportiva e de la-
zer. A atividade teve início no ano de 2019, após reunião com
o gestor, onde foi proposto utilizar a quadra da escola no horá-
rio de 17h:20 até as 19h para oferecer atividade de futsal para
alunos. Inicialmente era apenas para ocupar o tempo ocioso
dos alunos após o horário das aulas do turno vespertino, além
75
de tentar lhes afastar da situação de vulnerabilidade social, mas
logo em seguida foi colocado como critério bom rendimento
escolar. A ideia foi boa porque os que já estavam participan-
do se esforçaram mais ainda para não perder o tempo de uso
da quadra e como a iniciativa estava dando bons resultados os
alunos sugeriram a dar um nome a essa equipe, assim surgiu
o Caxiri Esporte Clube. Desde então, o projeto vem oferecen-
do um horário a mais de atividades esportivas na modalidade
futsal e atletismo para os alunos da escola que possuem bons
rendimentos escolares e para aqueles que não têm o professor
conversa com os mesmos e também com seus responsáveis, e
incentiva a se esforçar para melhorar a média das notas, a partir
disto poderão participar das atividades esportivas e competi-
ções. Como forma de incentivá-los, cada vez foi proposto que
participassem de seu jogo e dos demais colegas de outras disci-
plinas que tem projetos aprovados no edital do Programa Ciên-
cia na Escola (PCE) financiado pela Fapeam. No ano de 2019, o
professor responsável por este trabalho teve projeto de pesquisa
aprovado no Edital nº 003/2019 intitulado “A dinâmica urbana
analisada a partir das práticas esportivas” e em 2020 foi aprova-
do no Edital nº 001/2020 a pesquisa “Distribuição Espacial de
Equipamentos Públicos de Esporte e Lazer: quem os utiliza?”,
ambos desenvolvidos com alunos do Ensino Fundamental anos
finais – 9º ano. As modalidades esportivas oferecidas nesta ação
interdisciplinar são de futsal e atletismo (Figura 1). Inicialmente,
as atividades eram apenas de futsal, mas na primeira tentativa
de participar da modalidade atletismo a equipe ficou em 5º lu-
gar geral no 41º Jogos Escolares do Amazonas (Jeas) no ano de
2018. No ano de 2019, a partir do excelente resultado obtido
ano anterior, a equipe participou da Copa de Base do Amazonas
de futsal realizado no ginásio Casemiro de Abreu, e na modali-
dade atletismo participaram de diversas competições estaduais
e da 42ª Edição do Jeas onde terminaram os jogos com a tercei-
ra colocação geral e ainda conseguiram índice para participar
76
dos Jogos Escolares da Juventude realizado em Blumenau, Santa
Catarina. No ano de 2020, a equipe participou de três compe-
tições estaduais, o último foi o Campeonato Amazonense Caixa
de Atletismo, onde obtiveram excelentes resultados o qual lhes
deu classificação para participar do Campeonato Brasileiro Cai-
xa de Atletismo Sub-18 em Bragança Paulista, São Paulo (Figura
1). Atualmente, fazem parte do projeto mais de 50 alunos. Des-
tes, 15 atletas são federados junto à Federação Desportiva de
Atletismo do Estado do Amazonas (Fedaeam). O trabalho reali-
zado tem refletido no comportamento e nos valores morais dos
estudantes participantes, isto vem sendo comprovado a partir
da observação da aprovação dos alunos em todas as disciplinas
e do índice de aprovação que a escola possui. Conclusões – A
Geografia por meio da análise do espaço e a Educação Física
utilizando-se das regras de jogo, são disciplinas que tem poten-
cial de construir cidadãos críticos e responsáveis. O desafio que
ambas enfrentam é transpor a ideia para os alunos de que a jun-
ção das duas não significa um simples horário de lazer. O pro-
jeto desenvolvido vem tendo bons resultados que se mostram
no rendimento dos alunos aprovados nas disciplinas e nos bons
resultados nas participações em eventos esportivos estaduais e
nacionais. Ao mesmo tempo em que atividades esportivas ocu-
pam o tempo ocioso dos alunos, propõem benefícios físicos,
emocionais e morais. A Geografia contribui com a leitura crítica
do espaço. Ambas as disciplinas formam indivíduos dotados de
ciência e capazes de atuarem na sua comunidade.
Palavras-chave: Práticas Esportivas, Interdisciplinaridade, Valores
Morais.
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  • 1.
  • 2. Organização Geral Dep. Profª Therezinha Ruiz de Oliveira Cleiciane Maia Ferreira Geanne de Oliveira Valente Luciana Lima de Brito Cáuper Joana Lúcia Nelson de Oliveira Suziane Cordovil Bindá Vera Lúcia Marques Edward’s Apoio Design Gráfico Fábio Raphael Moreira Cáuper Apoio Organização Geral Equipe da Comissão de Educação do Estado do Amazonas Geanne de Oliveira Valente Gustavo Tavares Bruce Joana Lúcia Nelson de Oliveira Laura Esther Teixeira Botelho Luciana Lima de Brito Cáuper Lucimar Reis Santana Vera Lúcia Marques Edward’s Zelinda Moraes da Costa APOIO CULTURAL
  • 3. Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam Comissão de Educação – Coed Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (org.) PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR 3.ª EDIÇÃO Vol. 2 – 2021
  • 4. Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira (org.), 2021 © Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional Editor | Isaac Maciel Coordenação Editorial | Neiza Teixeira Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral Revisão | Núcleo de editoração Travessia Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287) 2021 Editora Travessia Educacional Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças Cep: 69053-180 – Manaus/AM Tel.: [92] 3213-8984 www.travessiaeducacional.com.br O48p Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.) Prêmio Professor Inovador. 3 ed. Vol. 2 – 2021. / Therezinha Ruiz de Oliveira (org.). – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021. 800 p. ISBN 978-65-88752-03-6 1. Educação – Amazonas I. Título CDD 370.098113 22. ed. Conheça mais sobre a Travessia Educacional
  • 5. AGRADECIMENTOS Gratidão maior a Deus por permitir tamanha realização, ape- sar de todos os desafios, reiterando que em todos os momentos Ele foi e sempre será o maior mestre que alguém pode conhecer. Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên- cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto que tem hoje a sua 3ª Edição do Livro Professor Inovador. Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Alem, à Escola do Legislativo, Senador José Lindo- so, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto – Seduc, a Secretaria Municipal de Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que tornou possível a realização deste projeto. Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
  • 6.
  • 7. SUMÁRIO Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Sobre o Prêmio Professor Inovador. . . . . . . . . . . . 19 CATEGORIA ENSINO FUNDAMENTAL II – ANOS INICIAIS. 23 A utilização do aplicativo/site iNaturalist como ferramenta tecnológica no ensino de Ciências. . . . . . . . . . . 25 A utilização de banco de sementes como instrumento pedagógico no ensino de Educação Ambiental . . . . 31 Holograma: a ciência matemática na tecnologia. . . . . 37 Construir/organizar um estacionamento para carros na Escola Estadual Alfredo Fernandes. . . . . . . . . . . 41 O uso das novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental do laboratório de informática do Cetam, na sede do núcleo de educação profissional de Manacapuru . . . . . . . 47 OBMEP na comunidade escolar em prol de conhecimento matemático. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Ensino do Português brasileiro para alunos venezuelanos por meio de bingo de palavras. . . . . . . . . . . . . 55 Oficina de brinquedos para a família . . . . . . . . . . . 61 A práxis artística contribuindo para a aprendizagem e a formação integral dos alunos . . . . . . . . . . . . . 67 Práticas esportivas como estratégias para a melhoria do ensino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
  • 8. O aprendizado de lógica por meio da linguagem de programação scratch no 7° ano do Ensino Fundamental do Colégio Militar da Polícia Militar – CMPM-I. . . . 79 Manifestações folclóricas e culturais do Estado do Amazonas: sob o olhar dos alunos da EJA . . . . . . . 85 Leitura criativa e interdisciplinaridade com embalagens e rótulos como gênero textual. . . . . . . . . . . . . . 89 Minha língua é minha identidade: influências indígena, africana e árabe na Língua Portuguesa. . . . . . . . . 95 Poder do empreendedorismo infantil durante a quarentena. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 1.a Mostra de máscaras africanas das turmas do 7.º ano de escolaridade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Aprendendo a fazer teatro. . . . . . . . . . . . . . . . 109 Jogos digitais e conteúdos interativos como ferramentas didáticas no ensino de Ciências . . . . . . . . . . . 113 Clube do livro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 Workshop virtual: educação na pandemia . . . . . . . . 123 Praticando a Língua Inglesa na escola. . . . . . . . . . 127 Gol com a mão: o handebol escolar na formação de campeões na vida e no esporte . . . . . . . . . . . . 133 Dominó verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 Portfólio digital – história viva. . . . . . . . . . . . . . 141 Horta escolar no Ensino Fundamental: conhecimento, vida e saúde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 Um encontro (a distância) com a Literatura do século XIX. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Práticas culturais – as lendas folclóricas vivenciadas pelos alunos da rede pública de Manaus. . . . . . . 155 A pesquisa científica em tempos de pandemia: substâncias/ervas/alimentos utilizados em casa para aumentar a imunidade do sistema respiratório. . . . 159 Estudo participativo no combate ao coronavírus (Covid-19) no ambiente escolar. . . . . . . . . . . . . . . . . 165
  • 9. Projeto biblioteca digital da Escola Estadual Antogildo Pascoal Viana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Educação e tecnologias: o uso dos recursos tecnológicos e a constituição docente em tempos de pandemia. . 177 Ensino de Ciências: o uso da gamificação como ferramenta no processo ensino e aprendizagem no ensino remoto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 Produção, manutenção e uso de filtro para água potável de baixo custo usando carvão ativado. . . . . . . . 185 Projeto de leitura e escrita: ler, refletir e escrever na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189 ¿Qué lengua hablamos? La cultura venezolana en la ciudad de Manaus. . . . . . . . . . . . . . . . . . 193 Ecologia e Educação Ambiental: o conhecimento sobre abelhas sem ferrão (meliponicultura) para fins didáticos em ciências da natureza, no Ensino Fundamental II (anos finais). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 O desafio de ser negro na Ásia. . . . . . . . . . . . . . 205 O gambito da rainha: o cinema na implementação do xadrez no cotidiano escolar . . . . . . . . . . . . . 209 Uso das TDICS no ensino e aprendizagem de Língua Inglesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 Geografia da saúde: percepção e representação do lugar e da paisagem na pandemia por meio de mapas mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219 Projeto leitura na escola. . . . . . . . . . . . . . . . . 225 Igarapé da Cachoeira Grande: conscientizar, preservar e conservar para futuras gerações. . . . . . . . . . . 231 Interculturalidade e sustentabilidade: a utilização de jogos e brincadeiras indígenas na escola. . . . . . . 237 Construindo um minhocário . . . . . . . . . . . . . . . 243 Viajando e calculando com os contos de Malba Tahan . 247 Sarau literário em casa: meu talento merece destaque . . 251
  • 10. Análise da durabilidade entre alimentos orgânicos e convencionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255 Produção de vasos autoirrigáveis como proposta de Educação Ambiental e sanitária na escola. . . . . . 259 Cassino matemático – a importância dos jogos matemáticos no Ensino Fundamental II . . . . . . . . 265 O uso de experimentos de ciências no processo de ensino aprendizagem a alunos dos anos finais da Escola Estadual Balbina Mestrinho. . . . . . . . . . 269 Educação Ambiental e sustentabilidade: introdução a consciência ambiental de forma interdisciplinar nas aulas de Geografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . 273 Programa saúde escolar – combate ao mosquito da dengue: o aluno enquanto fiscal do próprio quintal . 277 Jiu jitsu na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283 ‘Minha história em quadrinhos’. . . . . . . . . . . . . 289 Descobrindo o escritor que existe em você: da escrita tradicional a produção de livros digitais. . . . . . . 293 Matemática nos jogos: demonstrando com elementos naturais modelagens matemáticas. . . . . . . . . . 299 A nossa escola tem história: resgate da história e das memórias da Instituição Educacional Estadual Cívico-militar Professor Reinaldo Thompson. . . . . 303 Utilização da Educação Ambiental em tempo de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309 Prevenção e combate ao Aedes Aegypti na escola . . . . 313 Sala de aula invertida: uma metodologia alternativa para o modelo de ensino híbrido durante a pandemia da Covid-19. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317 Ciência viva: uma abordagem sobre reação química e o universo do Kefir. . . . . . . . . . . . . . . . . . 325 Práticas experimentais em tempos de ensino remoto com uso das TDICS. . . . . . . . . . . . . . . . . . 331
  • 11. Diagnóstico quali-quantitativo dos resíduos sólidos produzidos em ambiente escolar e consumo consciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337 Uma viagem cultura pelo Amazonas por meio das canções de Nicolas Jr. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343 Projeto renove: renovação e reutilização de materiais recicláveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349 O uso da rede social “WhatsApp” na disciplina de Ciências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353 Grupo de leitura Zulmira Bittencourt . . . . . . . . . . 359 Aprendendo ciência com consciência – a prática de ciências com experimento de baixo custo. . . . . . 363 O uso do WhatsApp para o ensino da oralidade da Língua Inglesa no EJA. . . . . . . . . . . . . . . . . 367 Mulheres no esporte: representatividade feminina em Manaus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 Desempenho da plataforma “super ensino” na Educação Escolar do Ensino Fundamental II em Ciências. . . . 377 Trabalhando a Educação Ambiental e nutricional por meio da produção de mudas de plantas alimentícias não convencionais em uma escola pública de Manaus. . 381 Manhã do Oscar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387 A Belle Époque amazonense: uma sociedade cheia de histórias para contar. . . . . . . . . . . . . . . . . 391 Tecnologia e inovação na busca do aperfeiçoamento da melhoria da leitura. . . . . . . . . . . . . . . . . . 395 13 de maio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399 Apostilas digitais e vídeos práticos para as aulas de Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403 Ciência, tecnologia e sociedade: a indústria 4.0 e sua importância na vida moderna . . . . . . . . . . . . 407 Projeto laboratório de Matemática: um espaço destinado ao aluno encantar-se pelo mundo dos números . . . 413 Educar pelo movimento: vamos movimentar!. . . . . . 419
  • 12. Pluviômetro caseiro como metodologia de ensino nas aulas de Geografia do Ensino Fundamental. . . . . . 425 A paleta de Anita, conheci o farol da vida. . . . . . . . 431 Reciclando com a matemática . . . . . . . . . . . . . . 435 Forest health: saúde da floresta – um aplicativo para divulgação e valorização das plantas medicinais e bioprodutos amazônicos. . . . . . . . . . . . . . . 439 Momento de leitura: nossa arte & nossa gente. . . . . . 445 Tábuas poligonais sinalizadas em libras: aproximando conceitos matemáticos a alunos do 9º ano durante a pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 Memórias de Manaus: a cidade por meio do relato de idosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455 O uso do gênero digital blog nas aulas de Língua Portuguesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461 Dança na escola: um olhar diferenciado para o aprendizado dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . 467 O ensino da leitura no contexto escolar: a importância pessoal do aluno para a construção do desenvolvimento da criticidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471 A leitura como elo entre escola e comunidade. . . . . . 475 O uso do instagram como ferramenta de aproximação entre escola e alunos durante a pandemia. . . . . . 479 Escola sustentável: produzindo biotecnologia e inovação para a sociedade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485 A curadoria de conteúdos de Língua Portuguesa e a elaboração de mapas mentais com alunos do Ensino Fundamental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489 Reaproveitamento do óleo saturado para um fim sustentável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 Canção ilustrada: o uso de aparelho celular na produção de ilustrações de músicas. . . . . . . . . . . . . . . 497 Uso de recursos tecnológicos para a otimização do processo do ensino-aprendizagem na escola. . . . . 501
  • 13. A utilização materiais concretos para construir noções matemáticas no conteúdo de frações . . . . . . . . . 505 Mídias na educação: ensino e aprendizagem por meio das práticas educacionais e a interdisciplinaridade. . . . . . . . . . . . . . . . . 509 Revista digital Zine: uma revista “funtion” com um bocado de fun & information. . . . . . . . . . . . . . . . . 515 Projeto geladeira literária: alimente-se de conhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 Autismo – as peças da inclusão se encaixam quando há o conhecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523 Jogos como recursos didáticos no ensino-aprendizagem da disciplina Matemática do 9º ano . . . . . . . . . 527 Semente materna poética. . . . . . . . . . . . . . . . 531 Produção de materiais didáticos para o ensino de Língua Portuguesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 Olhares do nosso dia a dia: contando histórias por meio da fotografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539 Jardinagem na escola para promover melhor qualidade de vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 O uso da ferramenta animaker na criação das aulas de Educação Física no ensino remoto. . . . . . . . . . 547 Reciclar para uma comunidade mais sustentável . . . . 551 Uso da tecnologia Khan Academy no ensino remoto de Matemática no Fundamental II. . . . . . . . . . . . 555 Extração de tintas da natureza. . . . . . . . . . . . . . 559 Smart schedule: (agenda inteligente) alinhando as aulas do professor pelo google Meet. . . . . . . . . . . . 563 As expressões poéticas dos autores amazonenses. . . . 569 Construindo brinquedos lúdicos reutilizando materiais recicláveis no ambiente escola. . . . . . . . . . . . 573 Projeto de gibiteca com a temática – incentivar a leitura e escrita por meio do desenho. . . . . . . . . . . . 579
  • 14. Projeto: horta na escola – Educação Ambiental e sustentabilidade com novas perspectivas de melhorias no ensino interdisciplinar. . . . . . . . . . . . . . . 583 Ensino e aprendizagem da Matemática e Ciências em áreas de platô, vertente e baixio na Reserva Ducke. . . . . 587 Do distanciamento a ação: busca ativa . . . . . . . . . 591 Projeto futsal na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . 595 CATEGORIA EDUCAÇÃO ESPECIAL. . . . . . . . . . . . . 601 Desenvolvendo as habilidades do aluno com necessidades especiais. . . . . . . . . . . . . . . . 603 Metodologias diferenciadas em sala de recursos . . . . . 607 Literatura surda: construindo o processo de leitura e escrita com alunos surdos . . . . . . . . . . . . . . 613 Estimulação psicomotora em tempos de pandemia: desafios, motivação e superação no contexto da inclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619 Projeto horta na escola. . . . . . . . . . . . . . . . . . 623 Contos e (re)contos amazônicos numa visão especial. . 627 Educação inclusiva em tempos de pandemia . . . . . . 631 Tecnologia educacional: a comunicação por meio da audiodescrição para alunos com deficiência visual nos anos iniciais do Ensino Fundamental . . . . . . . 635 Uso do Dosvox como instrumento pedagógico na sala de recursos para alunos cegos e de baixa visão de uma escola pública da zona oeste. . . . . . . . . . 641 Semana Nacional da Pessoa com Deficiência: ser diferente é normal – datas comemorativas agostina. . 647 Atividade virtual na vida da pessoa com deficiência . . . 653 Educação inclusiva: oportunidades iguais para todos e estratégias diferentes para cada um. . . . . . . . . . 657
  • 15. Jogos pedagógicos como proposta essencial no aprendizado de alunos com deficiência nas aulas remotas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 661 PAM: Programa Aprendendo pelo Movimento . . . . . . 665 Projeto gincana de Matemática para alunos surdos. . . 669 Jogos cognitivos: uma proposta lúdica na Educação Especial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 673 Recursos adaptados: construção de materiais pedagógicos para trabalhar múltiplas deficiências. . 677 O uso do computador como recurso na alfabetização na Educação Especial. . . . . . . . . . . . . . . . . 681 Tangram on-line: uma proposta para desenvolver habilidades cognitivas, lógicas e motoras em alunos com deficiência por meio do ensino remoto do EJA especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685 Projeto: brinquedo didático com material reciclável . . . 689 Libras kids. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693 Sensibilizar para incluir. . . . . . . . . . . . . . . . . 697 Soletrando e sinalizando em libras. . . . . . . . . . . . 701 Ensino remoto na Educação Especial: limites e possibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 707 Educação inclusiva em tempos de pandemia . . . . . . 711 Avaliação das condições de acessibilidade em escolas do Ensino Fundamental na DDZ Leste II (Semed/Manaus). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 715 Indicadores de sucesso na inclusão escolar: relevância pedagógica para o desenvolvimento de habilidades no EMEF Professora Regina Vitória Pires Muniz. . . . 719 Habilidades socioemocionais do estudante da sala de recursos multifuncional. . . . . . . . . . . . . . . . 725 Atendimento educacional especializado durante a pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 729 II corrida da comunidade surda de Manaus. . . . . . . 733 Horta escolar e a equidade das crianças especiais . . . . 739
  • 16. Inclusão: os desafios de ensinar alunos com deficiência durante a pandemia . . . . . . . . . . . . . . . . . 743 Oficina pedagógica de culinária: uma experiência potencializadora na sala de Educação Especial em Manaus-AM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 747 A pintura transformando vidas na Educação Especial. . 753 Metodologias ativas como prática na Educação Especial inclusiva em meio à pandemia. . . . . . . . . . . . 757 Projeto de oficina de reciclagem e sustentabilidade, como prática pedagógica em pandemia, com alunos da EMEE André Vidal de Araújo. . . . . . . . . . . . 761 Uso do podcast como alternativa para a leitura dos alunos com deficiência visual . . . . . . . . . . . . 765 Semana literária: a promoção da leitura aos alunos da sala de recurso e sala regular no ensino remoto . . . 769 Atendimento pedagógico domiciliar: uma forma diferenciada de educar. . . . . . . . . . . . . . . . 773 Jogos da Escola Augusto Carneiro dos Santos (JEACS): 30 anos desenvolvendo o esporte surdo no Amazonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 779 Ciências e meio ambiente. . . . . . . . . . . . . . . . 785 Inclusão escolar de alunos com deficiência por meio de atividades motoras e esportivas adaptadas. . . . . . 789 Educação inclusiva: oficina de jogos matemáticos . . . . 793
  • 17. 17 APRESENTAÇÃO “O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade.” Hugo Hofmannsthal V ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co- vid-19 nos levou a nos posicionarmos de forma diferente em vários setores da esfera social. Na Educação, em espe- cial, fomos movidos às transformações e mudanças pela necessi- dade urgente de encontrarmos novas formas de continuar atuan- do, o que nos levou a criar e reconstruir as práticas docentes, para, de maneira instantânea, dar continuidade ao trabalho corriqueiro, só que de forma urgente, inovadora e criativa. O convite ao novo, sempre anunciado pelos profissionais da Educação, tornou-se im- prescindível durante a pandemia. Felizmente, este convite foi acei- to e nesta obra você, leitor (a), irá conhecer as iniciativas corajosas, exitosas e passíveis de uso em diversos cenários escolares, realiza- das por professores inovadores. A obra Prêmio Professor Inovador (Edição 2020-2021) é composta de 03 volumes. Neste volume 2 estão disponíveis os projetos aplicados nas escolas públicas e pri- vadas, no período de 2019 a 2021, constituído por artigos que des- crevem diversos projetos nas modalidades de Ensino Fundamental II – Anos Finais (com 119 projetos) e Educação Especial (com 43 projetos). As temáticas encontradas neste volume 2 comportam abordagens interdisciplinares e transdisciplinares e todas foram realizadas em pleno período pandêmico, condição complexa para
  • 18. 18 fomentar transformações positivas, em qualquer área de atuação. Esperamos que você conheça e se inspire nas práticas criativas e exitosas dos professores elencados nesta obra. Acreditamos que os frutos desta edição e dos trabalhos nela descritos poderão ger- minar e se multiplicar e, assim, será possível concretizar na histó- ria da Educação do Estado do Amazonas, as reais transformações e evolução da atual geração, marcada pela coragem, inovação e excelência. Agradeço a todos e todas que têm contribuído para o processo de construção coletiva que apontam novos caminhos e renovam o compromisso em defesa da Educação, da Pesquisa e da Ciência como bens públicos e de direito de todos os cidadãos amazonenses. Aprecie a leitura! Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Ama- zonas – Coed.
  • 19. 19 SOBRE O PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR D esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio Pro- fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as experiências educativas inovadoras de professores que, em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo em sua essência as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases- -LDB, Plano Nacional de Educação-PNE, Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e demais estruturas regulamentadoras do pro- cesso educacional do país, expressam criatividade, transformação, impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização (ama- zônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento das ha- bilidades e competências diversificadas e necessárias ao desenvol- vimento dos alunos em sua integralidade de formação. A Presidente da Comissão de Educação da Alem e deputada, professora Therezinha Ruiz, lançou em 2007 o Projeto de Lei nº 3.183 – Semana deValorização do Professor. Nessa Semana deVa- lorização do Professor, a partir de 2015, em parceria com o Fórum de Educação do Amazonas (Feam), foi realizada a primeira edi- ção do Prêmio Professor Inovador, com o objetivo de selecionar e premiar práticas pedagógicas exitosas do cotidiano curricular, bem sucedidas e inovadoras, desenvolvidas nas escolas da rede municipal de ensino de Manaus. O reconhecimento dos trabalhos dos professores da rede pública que, no exercício da atividade do- cente, contribuíram de forma relevante para a qualidade da Edu- cação Básica continuou sendo incentivado e estimulado por meio
  • 20. 20 da aprovação do Projeto de Lei nº 021/2017 que criou o Prêmio Municipal Professor Inovador, de autoria da Professora Therezinha Ruiz. Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi- no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA, Artes, Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda edição, contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti- nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental devi- do à importância da abordagem tão recorrente na edição anterior. Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Coed), presidida pela Deputada Therezinha Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história da Edu- cação do Amazonas e inclui no rol de diversas atividades previs- tas, a obra Prêmio Professor Inovador, uma coletânea dos resumos expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo de pu- blicação de cunho científico, nos quais os professores descrevem os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas etapas e funda- mentações. A primeira edição contemplou os resumos, produtos dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No ano de 2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos, nas moda- lidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensino Médio, Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação Indígena. Em 2020, ano pandêmico, a escola se revelou em sua essên- cia como “lócus aberto” às mudanças, pois, incorporou diversas experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso de tecno- logias para o desenvolvimento dos currículos e das habilidades, em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de enfren- tamento do cenário tão complexo, uma vez que a prioridade esta- va nos desafios de manter a segurança e a vida de todos. Em 2021, nos deparamos com a continuidade da pandemia que se estendeu por um tempo que não prevíamos e, mesmo assim, professores e alunos continuaram atuando com as novas dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam as
  • 21. 21 estratégias hibridas de aprendizagem, principalmente, de metodo- logias ativas, ações que vem logrando muito êxito no regime re- moto imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscritos 493 pro- jetos compreendendo as modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental – Anos Finais, Educação Especial, Educação Tecnológica, Educação Indígena e Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os resumos dos anos 2020 e 2021. Neste Volume 2, estão inseridas as Modalidades: Ensino Fundamental – Anos Finais (com 119 projetos) e Educação Especial (com 43 projetos), perfazendo um total de 162 projetos. Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs, deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro- fessores inovadores desta obra. Que o protagonismo inovador lhe inspire. Boa leitura! Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
  • 22.
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  • 25. 25 A UTILIZAÇÃO DO APLICATIVO/SITE INATURALIST COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor Djalma da Cunha Batista Ensino Fundamental II – Anos Finais – 7.º ano Renata da Silva Xavier renatadasilvaxavier@yahoo.com.br Introdução – O uso de métodos ativos no ensino das Ciên- cias Naturais, como a observação e experimentação, despertam o interesse dos alunos pelos conteúdos e dão sentido à natureza e ciência, o que não é possível ao estudar Ciências Naturais apenas em um livro, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRA- SIL, 1998). A fotografia de natureza constitui um importante instru- mento de ensino e de educação ambiental, além de ser um recurso barato para tais fins. A fotografia pode sensibilizar, por meio de sua beleza, e ensinar com informações contidas nela ou pelo que o professor pode extrair analisando seu conteúdo junto aos alunos. Além de sensibilizar, a fotografia também pode estimular a curiosi- dade sobre o seu conteúdo e fazer com que o observador vá além do que a fotografia mostra, para compreender os fatos. Dessa for- ma, a fotografia é um importante recurso pedagógico e que pode ser utilizado por todas as áreas de ensino, sendo essencial para algumas delas (BORGES et al, 2010). O aplicativo/site iNaturalist (https://www.iNaturalist.org) é uma iniciativa de ciência cidadã, na qual pessoas do mundo inteiro, cientistas ou não, podem registrar seres vivos por meio de fotografias ou gravações de sons. Os re- gistros fotográficos ou sonoros são úteis para documentar a biodi-
  • 26. 26 versidade existente em todo o planeta e os cientistas que estudam aquele determinado grupo de organismos auxiliam na identifica- ção das espécies. Neste projeto, este aplicativo/site foi utilizado como uma importante ferramenta de ensino nas aulas de Ciências. Objetivo – Desenvolver o conhecimento acerca da “classificação dos seres vivos e da biodiversidade local utilizando o aplicativo/ site iNaturalist, uma importante ferramenta tecnológica para regis- tro e conhecimento da biodiversidade. Materiais e Método – Este projeto utilizou uma metodologia diferenciada no estudo dos seres vivos, por meio de aulas práticas de campo, coleta de dados sobre a biodiversidade local (registros fotográficos) e da publicação dos registros no aplicativo/site iNaturalist, conectando os alunos à co- munidade científica mundial. O projeto foi desenvolvido com os alunos da turma 7º Ano 01, no segundo semestre de 2019, como forma de atender aos conteúdos da grade curricular para esta série, e foi desenvolvido em etapas. Na primeira etapa, os alunos tiveram aulas teóricas sobre “Classificação dos seres vivos” e “Reinos dos seres vivos”, com a utilização de recursos audiovisuais em sala de aula. Na segunda etapa, foi apresentado aos alunos o site e o aplicativo iNaturalist e ensinado a eles como fazer as publicações dos registros fotográficos, dicas de segurança ao fazer a coleta de dados na natureza e dicas de como registrar adequadamente de- terminados organismos para facilitar sua posterior identificação. Na terceira etapa, os alunos realizaram a coleta de dados na área verde da escola e em suas casas, registrando o maior número de seres vivos que eles conseguissem, podendo ser registrados fun- gos, plantas e animais (Figura 1). Os alunos que não possuíam celular ou câmera fotográfica trabalharam em dupla com algum colega, para que não fossem excluídos da atividade. Na quarta etapa, os alunos publicaram seus registros no site/aplicativo iNa- turalist, identificando os organismos até o nível taxonômico que eles conseguissem e tivessem certeza (Reino, Filo ou Classe). Na quinta etapa, os alunos e a professora coordenadora do projeto monitoraram as notificações do site/aplicativo para verificarem
  • 27. 27 a identificação dos organismos registrados por eles. Nesta etapa, cientistas do mundo inteiro visualizaram as fotos e ajudaram a me- lhorar a identificação dos organismos. Resultados – Foram feitas 663 observações pelos 36 alunos participantes (Tabela 1). Dessas observações 111 foram identificadas a nível de “Reino”, 12 a nível de “Filo”, 19 a nível de “Classe”, 78 a nível de “Ordem”, 69 a nível de “Família”, 107 a nível de “Gênero” e 267 a nível de “Espécie”. O número total de espécies registradas no projeto não é possível mencionar, pois vários organismos foram fotografados por mais de um aluno ao mesmo tempo. Dessa forma, só foi possível mensurar o número de espécies documentadas por aluno ou dupla. Os alu- nos puderam conhecer uma ferramenta digital utilizada no estudo e no registro de seres vivos e tiveram a oportunidade de melhorar o seu processo de aprendizagem, uma vez que precisaram colo- car em prática o conhecimento teórico da sala de aula e do livro didático, ao observar e identificar os organismos que registraram. Foi gerado conhecimento acerca da biodiversidade local, sendo os dados dos registros fotográficos importantes para a documentação de ocorrência das espécies aqui na região de Manaus. A educação ambiental também foi trabalhada, pois os alunos aprenderam que mesmo algum ser vivo não sendo carismático ou bonitinho, ele precisa ser respeitado e possui seu valor ambiental e científico. Por fim, o interesse pela área das Ciências Biológicas também foi despertado, pois uma aluna, Thaís de Souza Mendes, continuou a utilizar o aplicativo/site, registrando mais seres vivos após o pe- ríodo do projeto, sendo suas últimas fotografias publicadas feitas em 2021 (Figura 2). Além disso, tendo os alunos aprendido a usar o site/aplicativo iNaturalist, eles foram capacitados para participar de eventos mundiais de observação e fotografia da natureza, o City Nature Challenge (Desafio Mundial da Natureza Urbana) e a Great Southern Bioblitz (Grande Bioblitz do Hemisfério Sul), sen- do Manaus e a região metropolitana participantes desses eventos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) as metodologias ativas no ensino de Ciências aumentam o
  • 28. 28 interesse dos alunos pelos conteúdos e dão sentido à natureza e ciência. Isto pode ser comprovado durante a execução do projeto, na fase da coleta de dados, onde os alunos executaram uma ativi- dade didática de forma descontraída e empolgada, gerando uma competição saudável entre eles, para ver quem registrava mais se- res vivos. A ciência cidadã consiste na participação do público em geral em atividades científicas, participando ativamente com esforço intelectual, ferramentas ou recursos (BHATTACHARJEE, 2005). Dessa forma, os alunos participantes atuaram como cida- dãos cientistas. De acordo com Bonney et al. (2009), alguns dos impactos da ciência cidadã nos participantes são: a) ganho de co- nhecimento sobre os processos científicos; b) aumento do interes- se dos participantes na Ciência, de forma divertida e significativa, por tentar algo novo ou por aumentar um interesse previamente existente; c) são excelentes para desenvolver habilidades como aprender a identificar organismos ou usar ferramentas; d) muda as atitudes dos participantes, que sentem a importância de estar par- ticipando de uma pesquisa científica e da importância do tema da pesquisa para suas vidas. Por estes motivos, consideramos exitosos os resultados alcançados com este projeto. Portanto, consideram- -se seus resultados positivos. Conclusões – Este trabalho é pioneiro no estado do Amazonas e possivelmente um dos poucos no Brasil onde um aplicativo utilizado pela comunidade científica mundial para registro e documentação da biodiversidade, o iNaturalist, foi utilizado em aulas de Ciências no Ensino Fundamental para se trabalhar de forma inovadora a “Classificação dos seres vivos” e os “Reinos dos seres vivos”. Pelos resultados alcançados no projeto, considera-se a experiência totalmente positiva. A metodologia uti- lizada neste projeto pode ser replicada em qualquer escola, pois é de baixo custo e de fácil execução, bastando apenas ter um apare- lho celular e/ou câmera fotográfica e acesso à internet, o que não é tão difícil de conseguir atualmente. Dessa forma, esperamos que nosso projeto seja um exemplo para outros professores inovarem
  • 29. 29 em suas aulas sobre esta temática, o que acarretará ganhos para os alunos participantes e para ciência. Palavras-chave: Ciências, Metodologias Ativas, iNaturalist. Figura 1 – Alunos coletando materiais. Figura 2 - Registros durante o período do projeto. REFERÊNCIAS BHATTACHARJEE, Y. Citizen scientists supplement work of Cor- nell researchers. Science, 2005; BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curri- culares nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC / SEF, 1998; BONNEY, R.; BALLARD, H.; JORDAN, R.; MCCALLIE. Public Par- ticipation in Scientific Research: Defining the Field and Asses- sing Its Potential for Informal Science Education. A CAISE Inquiry Group Report. Washington, D.C.: Center for Advancement of Infor- mal Science Education (CAISE), 2009.
  • 30. 30 SOBRE A AUTORA Renata da Silva Xavier nasceu em 18 de maio de 1986, na cidade de Ipatinga- -MG, formou-se em Ciências Biológicas (Licenciatura) no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2009) e possui mestrado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Ama- zônia (2015).
  • 31. 31 A UTILIZAÇÃO DE BANCO DE SEMENTES COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Escola Estadual Waldocke Fricke de Lyra – CMPM III Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.° ano João Antônio dos Santos Monteiro joaoatno@gmail.com Introdução – O Projeto Banco de Sementes de espécies na- tivas da Amazônia tem a finalidade de ajudar os alunos a cons- truírem uma consciência global das questões relativas ao meio ambiente, para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes à sua proteção e melhoria. Para isso, é impor- tante atribuir significado àquilo que aprendem sobre a ques- tão ambiental. A riqueza da flora amazônica tem sido estimada em aproximadamente 21.000 espécies, em sua grande maioria desconhecida da população, dentre essas, espécies frutíferas e não frutíferas, com caracterização, utilização e constituintes nutricionais inexplorados. O espaço escolar é propício para a realização de projetos para a educação ambiental, pois além de fazer com que os alunos conheçam os frutos nativos e os seus benefícios é possível despertar a preocupação com a preserva- ção ambiental e transmitir esses saberes para seus familiares. Assim, esse projeto buscou estimular o conhecimento e a va- lorização das espécies vegetais nativas da Amazônia por meio da confecção de um banco de sementes para conhecer a di- versidade da região Amazônica visando a educação ambiental. Objetivo – Compreender a importância do banco de sementes
  • 32. 32 para a proteção do meio ambiente e apresentar para a comu- nidade escolar o banco de sementes produzido e os benefícios das sementes nativas da Amazônia. Materiais e Método – A rea- lização deste projeto se deu por meio de estudos bibliográficos, os quais possibilitam aos bolsistas cientistas juniores realizar leitura de obras contendo temas voltados para a importância dos bancos de sementes e a utilização deles para a preservação ambiental. O tipo de abordagem utilizada foi a qualitativa, a qual não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas e sim a observação do ambiente. De acordo com Galliano (2010) “a pesquisa qualitativa lida com os fatos, observação sistemática do indivíduo, qualidade do ensino, estuda o particular e o sub- jetivo. O material vegetal utilizado na construção do banco de sementes e na produção de mudas foi coletado no Instituto Na- cional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Museu da Amazônia (Musa), conforme nos mostra a Figura 1, ambos localizados na cidade de Manaus-AM, no período de outubro a dezembro de 2020, pelos bolsistas acompanhados pelo professor responsá- vel. Resultados – Após as coletas realizadas no Inpa e Musa foi construído um banco de madeira para o armazenamento das sementes. As principais espécies vegetais encontradas foram: Astrocaryum aculeatum, Carapa guianensis, Euterpe oleracea, Mauritia flexuos e Plukenetia volubilis. O Banco de Sementes é um instrumento capaz de sensibilizar a comunidade escolar so- bre a necessidade de conhecer as espécies vegetais da Amazô- nia, visando a conservação e preservação ambiental. Com base nos resultados da pesquisa, pode-se afirmar que cada atividade executada neste projeto foi relevante para aprendizagem dos discentes, os alunos compreenderam a importância do banco de sementes para a proteção do meio ambiente. Com a reali- zação das oficinas em sala, os alunos compreenderam a impor- tância do manejo de sementes dos frutos nativos da Amazônia para a preservação das espécies. A concretização da produção do banco de sementes a comunidade escolar também contri-
  • 33. 33 buiu para o fortalecimento do projeto na escola, de maneira que houve incentivo ao plantio de espécies de sementes nativas da Amazônia, atingindo os objetivos propostos nesse projeto, conforme nos mostra a Figura 2. Conclusões – Podemos afirmar que a realização deste projeto foi de fundamental importância não só para os bolsistas, mas para toda a comunidade escolar. Com a construção do banco de sementes foi possível a aqui- sição de conhecimentos relacionados as espécies vegetais da Amazônia, educação ambiental e a valorização da flora local com o intuito de transmitir esses saberes à comunidade escolar, visando a preservação ambiental o banco de sementes foi o recurso pedagógico utilizado nas aulas de Ciências, Biologia, Geografia e outras áreas do conhecimento para auxiliar alunos e professores e assim contribuir na melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Banco de Sementes, Frutos, Amazônia. Figura 1 – Sementes coletadas e identificadas nas trilhas eco- lógicas do MUSA. Figura 2 – Apresentação do Banco de Sementes coletadas e identificadas nas trilhas ecológicas do MUSA.
  • 34. 34 REFERÊNCIAS BORUCHOVITCH, E. A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. 3 ed. petrópolis: Vozes, 2001; GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Pau- lo: Harbra, 2010. p.200; RABELO, A. Frutos nativos da Amazônia: comercializados nas fei- ras de Manaus-AM. Manaus: Inpa, 2012; TRAVASSOS, E. G. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2006; VALOIS, J. F. M. Conservação e uso de recursos fitogenéticos. In: 15o Encontro sobre Temas de Genética de melhoramento, 1998, Piracicaba. Annais: ESALQ, p.13-17, 1998. SOBRE O AUTOR João Antônio dos Santos Monteiro, nas- ceu em 05 de junho de 1995, na cidade de Manaus-AM e se formou em Ciências Biológicas em agosto de 2019, pela Uni- versidade do Estado do Amazonas/UEA. O professor João Antônio dos Santos Monteiro acredita que o banco de semen- tes será um recurso pedagógico a ser uti- lizado nas aulas de Ciências, Biologia, Geografia dentre outras áreas do conhecimento para auxiliar alunos e professores com o intuito de contribuir na melhoria do processo de ensino e aprendi- zagem para a posterioridade.
  • 35. 35 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo dom da vida, força, saúde, proteção e amor. A todos os professores da E. E. Waldocke Fricke de Lyra – CMPM III. Ao gestor, a equipe pedagógica e todos os demais funcioná- rios da escola. Aos meus queridos discentes, em especial aos que estiveram na linha de frente deste projeto. Aos nossos patrocinadores: Ao Governo do Estado do Ama- zonas por meio da Coordenadoria regional da Seduc/AM, Coorde- nação do Programa Ciência na Escola – PCE, a Coordenação da Fapeam, e Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimen- to, Ciência, Tecnologia e Inovação.
  • 36.
  • 37. 37 HOLOGRAMA: A CIÊNCIA MATEMÁTICA NA TECNOLOGIA Escola Estadual Professor José Ribamar da Costa Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano Claudia de Freitas claudia.freitas@seducam.pro.br Introdução – O trabalho aqui apresentado foi desenvolvido durante uma semana, tendo como ponto de partida a criação, em 11/06/2021, de um grupo no WhatsApp entre os Professores e os alunos participantes do projeto. Nesse grupo, em caráter in- formativo, foram disponibilizados vídeos contendo orientações sobre o que iríamos realizar no desenvolvimento do projeto e quais materiais seriam utilizados. O Projeto foi realizado no dia 18 de junho de 2021, em sala de aula, e os alunos comparti- lharam os resultados obtidos no grupo. Objetivo – Demonstrar que a tecnologia, além da representação da linguagem matemá- tica, está presente em tudo que nos rodeia, até mesmo em seus objetos favoritos, como celulares, computadores, entre outros. Materiais e Método – O material utilizado na confecção dos hologramas foi o acetato (material encontrado em embalagens descartáveis e em garrafas PET), tesoura, régua, fita adesiva e caneta. A metodologia aplicada se deu da seguinte forma: após assistirem aos informativos e explicações publicados no grupo de WhatsApp, os alunos se reuniram na escola para a realiza- ção do projeto, na qual foi explanada pelo professor Manoel Ju- nior Gonçalves da Silva, de Artes, a importância da reciclagem. A Professora de Matemática, Claudia de Freitas, explicou sobre
  • 38. 38 a ligação da matemática e os avanços tecnológicos presentes na construção do holograma e como os alunos iriam fazer uso de medidas, ângulos, proporção, ou seja, o uso da matemática se daria na prática. Logo após, a professora de Ciências, Estefanie Melo Duchene, fez a demonstração do holograma, explicando cientificamente como ocorre a holografia. Depois das explica- ções, os alunos fizeram seus hologramas. Resultados – Os re- sultados foram impressionantes ao se observar o encantamento dos alunos com uso dos hologramas confeccionados por eles, cientes de que só foi possível fazê-los com o uso da matemática. Obtivemos êxito no uso da tecnologia como elo entre os alunos e matemática, além de falar da importância da reciclagem ao reutilizar material descartável para fazer o hologram, desmis- tificando como ocorre a holografia por meio da Matemática e da Ciência. A discussão mediada pelos professores demonstrou que os alunos, ao serem questionados sobre quem gostava de Matemática e de Tecnologia. O resultado evidenciou a prefe- rência por Tecnologia, isso nos faz refletir sobre metodologias que estamos usando em sala de aula que se limitam a quadro e pincel. Conclusões – Concluímos que se faz necessário trans- formar aquela Matemática de contas e números em algo con- creto, real e de utilização prática, não bastando apenas ensinar uma equação. É preciso demonstrar sua aplicação no cotidiano. Concluiu-se que a tecnologia presente no nosso cotidiano pode ser utilizada como uma excelente ferramenta didática para o ensino de matemática. Palavras-chave: Matemática, Tecnologias, Holograma.
  • 39. 39 Figura 1 – professores explanando e orientando os alunos sobre o projeto. Figura 2 – Alunos confeccionando o Holograma. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília: MEC, 2017; BAIRRAL, M. A. (ORG.) Tecnologias Informáticas, Sala de Aula e Aprendizagens Matemáticas. Rio de Janeiro: Editora da UFRRJ, 2010;
  • 40. 40 CLÁUDIO, D. M.; CUNHA M. L. As Novas Tecnologias na Forma- ção de Professores de Matemática. In: CURRY, H. N. (ORG.). For- mação de professores de matemática: Uma visão multifacetada. Porto Alegre: Edipus, 2001; LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2003. SOBRE A AUTORA Claudia de Freitas, licenciada em Mate- mática e cursou Magistério e Libras, pro- fessora desde 2007. A professora Claudia de Freitas acredita que demonstrar que a tecnologia é uma representação da lin- guagem matemática e está presente em tudo que nos rodeia, até mesmo em seus objetos favoritos, como celulares, com- putadores é essencial.
  • 41. 41 CONSTRUIR/ORGANIZAR UM ESTACIONAMENTO PARA CARROS NA ESCOLA ESTADUAL ALFREDO FERNANDES Escola Estadual Alfredo Fernandes Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano Antônio Moreira da Silva Neto amoreiraneto01@gmail.com Introdução – O mundo não será mais o mesmo, nem a Edu- cação, uma vez que esta é um produto das construções sociais. Segundo Santos (2020), o fato de se utilizar as ferramentas e a po- tencialidade da internet em tempos de globalização não significa novas formas ou práticas pedagógicas de ensino. Nesse período, não se estabeleceu formas de ensino que impulsionem a cria- tividade dos alunos ou uma educação que valorize a reflexão. Pelo contrário, viam-se as listas de exercícios para que os alunos resolvessem sozinhos em casa. Tal argumento, é reforçado por Demo (2001), “o uso das novas tecnologias, em especial da inter- net, pode facilitar ainda mais o instrucionismo: nela nada se cria tudo se copia.” Porém, aprendizagem não é apenas transferência de informação. Envolve uma cadeia complexa de relações. Go- win (2005) destaca a relação como uma tríade entre professor, material educativo e aluno. Segundo Moreira (2011), um episó- dio de ensino e aprendizagem se caracteriza pelo compartilhar significados entre aluno e professor, a respeito de conhecimentos veiculados por materiais educativos do currículo. Antes da pan- demia, reclamava-se da pedagogia marcada pelo instrucionismo avassalador. Durante a pandemia, os espaços formais (sala de aula) sumiram, mas as metodologias tradicionais que priorizam
  • 42. 42 o instrucionismo permaneceram. Têm-se os espaços formais de volta, no entanto, quem não mudou foi o instrucionismo. O pre- sente projeto apresenta uma atividade de matemática, que trans- põe a barreira do ensino tradicional em favor de uma opção mais criativa e consequente, ou seja, um ensino não linear, não lite- ral. A atividade aconteceu com diversas pesquisas nas quais se buscaram alternativas para a renovação pedagógica, dentre as metodologias pesquisadas, destaca-se a modelagem matemática. Segundo estas pesquisas, o ensino-aprendizagem com Modela- gem Matemática cria um ambiente favorável à capacitação de indivíduos com perfis adequados para as exigências do século XXI. Para Bassanezi (2015), o uso da modelagem matemática no processo de ensino-aprendizagem propicia a oportunidade de exercer a criatividade não somente em relação às aplicações das habilidades matemáticas, mas, principalmente, na formulação de problemas originais, uma etapa tão estimulante quanto à da resolução. Segundo Biembengut (2016), Modelagem Matemáti- ca é um método para solucionar alguma situação-problema ou para compreender um fenômeno se utilizando de alguma teo- ria matemática. O projeto apresenta uma proposta de atividade: construir um estacionamento para carros na Escola Estadual Al- fredo Fernandes, pois o mesmo não está atendendo a demanda, e com frequência não têm vagas para os carros dos funcionários. Surge, assim, as seguintes questões norteadoras: quantos carros cabem no estacionamento da escola? Para que o estacionamen- to alcance sua capacidade máxima seria necessária alguma re- forma? Quanto isso custaria? Objetivo – Aprimorar os conhe- cimentos matemáticos e as habilidades de modelar dos alunos participantes, discutindo a aplicação de conteúdos matemáticos via atividades de Modelagem Matemática, elaborando modelos matemáticos de situações inicialmente extramatemáticas e co- nhecendo influências e intenções das aplicações da Matemática na sociedade. Materiais e Método – Para realizar essas ativida- des, orientamo-nos pelas fases propostas por Biembengut (2016),
  • 43. 43 a percepção e apreensão; compreensão e explicitação e signi- ficação e expressão. As turmas serão divididas em grupos, para facilitar as discussões e, consequentemente, reflexões de como melhor modelar (Figuras 1 e 2). Na primeira fase, percepção e apreensão, levar-se-á os participantes a perceberem os diver- sos elementos da situação proposta e, a seguir, levantar dados e aprender o melhor possível para poder formulá-los. Por exem- plo, quais os tamanhos dos carros e suas respectivas quantidades. Isso implica, segundo Biembebgut (2016), “inteirar da situação e levantar formas para obter dados; listar meios para a busca de dados e para a solução; usar as questões-guia e complementá-las com outras questões; planejar como e quando levantar os dados, formular, resolver avaliar”. A segunda fase, compreensão e ex- plicitação, giram em torno da compreensão das relações entre os dados obtidos para explicitá-los por meio de uma represen- tação. Sobre isso, Biembebgut (2016) recomenda “estabelecer uma ordem às questões” a serem respondidas: das que requerem conceitos mais elementares para resolução às mais abrangentes; ler e compreender as questões e os dados obtidos e efetuar uma interpretação destes para uma linguagem matemática, fazendo uma espécie de glossário; formular cada uma das questões na tentativa de se obter melhor solução. Na terceira fase, “signifi- cação e expressão, formulados os dados ou um modelo, temos que resolver a questão em termos do modelo, dispor de uma significação”. Essa significação explicitará a validade do modelo proposto. Como nesse projeto os grupos darão diversas soluções. Segundo Biembebgut (2016), “inteirar das soluções dadas pelos demais membros ou grupo; comparar a formulação e respecti- vo resultado de cada questão proposta, com as deles; avaliar a validade a partir de alguns modelos ou propostas semelhantes existentes em produções”. Resultados – Foi significativo poder trabalhar a Modelagem Matemática como estratégia de ensino, que permitiu aos alunos aprenderem não apenas conhecimentos matemáticos, mas os que faziam/ fazem parte de seu cotidiano,
  • 44. 44 levando-os a refletir sobre suas atitudes, escolhas, e formas de vi- ver uma Matemática necessária à vida. Acreditamos que, nas es- colas, muitas vezes, não se tem mostrado como, onde e quando o conteúdo matemático pode ser utilizado. Embora nem sempre seja possível estabelecer essa relação, traçar uma ponte entre os saberes e a realidade, sempre que o assunto permitir, representa um grande avanço. Refletindo sobre as limitações de uma práti- ca de Modelagem Matemática no 9º ano do Ensino Fundamen- tal, elencamos apenas um fator que foi possível presenciar, mas que, ao mesmo tempo, não pode ser tomado como parâmetro, e parte do processo de futuras práticas pedagógicas envolvendo a Modelagem Matemática em experimentações vindouras. As- sim, pensamos que fatos ocorridos nesta prática poderão não se repetir em outras situações ou não produzir os mesmos efeitos. A resistência dos alunos diante de algumas propostas que neces- sitavam de maior reflexão, argumentação e envolvimento de sua parte. Foi algo que pode ter sido comum nas aulas de matemática experienciadas por eles. Conclusões – Acreditamos alcançarmos o objetivo, pois elaboramos e desenvolvemos a prática pedagógi- ca em conjunto com os alunos; avaliamos as suas contribuições de acordo com as reflexões sobre questões sociais; utilizamos diferentes conhecimentos matemáticos, não matemáticos e do cotidiano dos participantes ao longo da prática pedagógica in- vestigativa. Esperamos ter contribuído para futuras pesquisas no campo da Modelagem Matemática. Enfatizamos a importância deste estudo por termos a certeza de que ele possibilitou inúme- ras reflexões, experiências, saberes. Palavras-chave: Modelagem Matemática, Ensino, Educação Básica.
  • 45. 45 Figura 1 – Atividades desenvolvidas no decorrer do projeto. Figura 2 – Atividades desenvolvidas no decorrer do projeto. REFERÊNCIAS BASSANEZI, R. C. Modelagem Matemática: Teoria e Prática. São Paulo: Contexto, 2015; DEMO, P. Formação permanente e tecnologias educacionais. 2º Edição. petrópolis, RJ: Vozes, 2011; GOWIN, D. B.; Alvarez, M. A. The Art of Educanting with V Dia- grams. Cambridge University Press, 2005; MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. 2 ed. ampl. São Paulo: EPU, 2011; BIEMBENGUT, M. S. Modelagem na Educação Matemática e na Ciência. São Paulo: Editora livraria da Física, 2016; SANTOS, C. S. Educação Escolar no Contexto de Pandemia. Revis- ta Gestão & Tecnologia, v. 1, n. 30, p. 44-47, 2020.
  • 46. 46 SOBRE O AUTOR Antônio Moreira da Silva Neto é gradua- do em Matemática (2008-2011). Profes- sor efetivo da rede pública estadual de ensino há dez anos. Especializado em En- sino de Matemática e mestrando em Ensi- no de Ciências em Matemáticas. Ministra aulas que desenvolva a capacidade cog- nitiva e, em especial, o raciocínio mate- mático e lógico.
  • 47. 47 O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DO CETAM, NA SEDE DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE MANACAPURU Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) – Manacapuru Ensino Fundamental II – Anos Finais – 7.° e 8.° anos Jayme Salz Odilon jayme.salz@hotmail.com Eugênia Aires da Rocha ear.tet19@uea.edu.br Simone Helen Drumond Ischkanian simone_drumond@hotmail.com Introdução – Educar em uma sociedade da informação sig- nifica mais que treinar pessoas para o uso das tecnologias de informação e comunicação. Trata-se de investir na criação de competências amplas que lhes permitam ter uma atuação afeti- va na produção de bens e serviços, tomar decisões fundamen- tadas no conhecimento, operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar as novas mí- dias, seja em usos simples e rotineiros, em aplicações mais so- fisticadas. Objetivo – Evidenciar o uso dos novos dispositivos são apresentados aos estudantes, deve ser mostrado como eles podem ser integrados à rotina de cada um, e não apenas como um acessório pedagógico no contexto escolar do laboratório de informática do Cetam, na sede do Núcleo de Educação Profis-
  • 48. 48 sional de Manacapuru. Materiais e Método – A tecnologia e a educação caminham juntas e são mecanismos que auxiliam na formação do aluno, disponibilizando e sistematizando informa- ções no processo de comunicação e interação, servindo como base de apoio, possibilitando e conduzindo para a estruturação ou construção/reconstrução dos conhecimentos. A tecnologia aliada à educação proporciona aos alunos o acesso às infor- mações de forma dinâmica. Resultados – Trabalhando com os recursos tecnológicos na perspectiva educacional, o professor cria condições para que o aluno, em contato crítico com as tecnologias na escola, aproprie-se delas como sujeito histórico. As “Diretrizes para o uso de Tecnologias Educacionais”, enca- minhadas às escolas públicas, preconizam as finalidades dos meios no processo de ensino e da aprendizagem, e devem estar expressas nos planos de ensino dos professores e no Projeto Político Pedagógico das instituições. As Tecnologias de Infor- mação e Comunicação podem potencializar a articulação do conhecimento das diversas áreas, de modo a promover a inte- gração das disciplinas e o envolvimento dos alunos e professo- res em atividades socialmente relevantes e significativas. Con- clusões – O uso das novas tecnologias no processo de ensino-o aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental no laborató- rio de informática do Cetam, na sede do Núcleo de Educação Profissional de Manacapuru (Figura 1 e 2), trouxe à tona que a inserção das tecnologias em uma realidade local, compreen- dendo os impactos positivos da sua utilização nas atividades de professores e na apropriação pelos alunos, principais usuários destas ferramentas. O trabalho se fundamentou nas discussões teóricas de Ischkanian (2012), acerca da utilização dos recur- sos tecnológicos no contexto escolar. Os estudos ocorreram em uma perspectiva de análise crítico e reflexiva da realidade vivenciada nestes tempos de pandemia, objetivando o desen- volvimento de práticas adequadas quanto ao uso de recursos tecnológicos, condizentes com a realidade escolar e social. O
  • 49. 49 professor dedicou no delineamento das atividades e nas pers- pectivas das programações aulas, permitindo que a crescente inovação das ferramentas tecnológicas no universo educacional tornasse fundamental nas contribuições para o processo de en- sino e aprendizagem. Palavras-chave: Educação Básica, Tecnologias, Desafios. Figura 1 – Atividades desenvolvidas no laboratório de informática. Figura 2 – Exposição das atividades desenvolvidas no decorrer do projeto.
  • 50. 50 REFERÊNCIA ISCHKANIAN, S. H. D. As Tecnologias Touch Screem na Educa- ção. Disponível em https://docplayer.com.br/amp/82934563-Tec- nologias-digitais-criancas-e-parentalidade-desafios-da-educacao- -informal.html. Acesso em 20 fev 2021. SOBRE O AUTOR Jayme Salz Odilon, educador atuante no cotidiano na área de Tecnologias Digitais. Especialista em Tecnologias Educacionais para a Docência em Educação Profissio- nal e Tecnológica pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA); professor de Informática no Centro Tecnológico do Amazonas.
  • 51. 51 OBMEP NA COMUNIDADE ESCOLAR EM PROL DE CONHECIMENTO MATEMÁTICO Escola Estadual Dra. Zilda Arns Neumann Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.º ao 9.º ano Francisco Douglas Lira Pereira douglaslira.mat@gmail.com Introdução – A matemática é uma ciência de interdiscipli- naridade com todas as outras de extrema importância, possuindo aplicabilidade de suas definições em diversas áreas do conheci- mento, com isso se pretende aplicar tais conhecimentos por meio da participação em provas de concursos, vestibulares e até mesmo a OBMEP. Porém, existe uma lacuna entre os conhecimentos e saberes matemáticos ensinados no contexto da sala de aula e os conteúdos cobrados na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), propiciando uma dificuldade nas reso- luções de suas questões, causando desânimos nos alunos em par- ticipar dessas seleções. Dessa forma, este projeto surge como uma nova prática pedagógica com intuito de tornar a aprendizagem matemática mais significativa e atrativa, divulgando e difundindo a mesma com recursos materiais olímpicos específicos, tais como problemas de olimpíadas e atividades lúdicas que possam desper- tar a criatividade, astúcia e a capacidade de análise crítica dos alunos. Objetivo – Desenvolver atividades e dinâmicas que des- pertem a motivação e a concentração dos alunos, utilizando um ensino de matemática aplicada à realidade da comunidade escolar e realizando atividades, buscando despertar o interesse dos alunos por geometria, estatística, álgebra, grandezas e medidas e outras áreas da matemática. Materiais e Método – Realizou-se a pesquisa
  • 52. 52 qualitativa no primeiro e segundo semestre de 2021. Os alunos foram atendidos em horário extraclasse, conforme seu interesse, os grupos têm no máximo 21 alunos que trabalham por duas horas nos dias de sexta-feira (Figura 1). A escola disponibiliza uma sala exclusiva para o projeto, para realizar o atendimento (Figura 2). Para o andamento das atividades estão sendo realizadas atividades resolução de problemas, trabalho com multimídia e construção de material concreto. Resultados – Percebeu-se que o treinamento matemático tem sido um instrumento que está fortalecendo e con- solidando os conhecimentos matemáticos, demonstrando a sua importância para vida, com aplicações matemáticas no cotidiano. Verifica-se que os alunos estão demonstrando um interesse maior pela disciplina, pois a proposta é fazer com que os alunos possam resolver os cálculos mais rápido e de forma eficaz com o devido rigor matemático. Conclusões – Os alunos estão demonstrando interesse em conhecer a matemática e melhorando seus desempe- nhos nas resoluções de exercícios. O presente projeto se encontra em andamento e tem como meta principal desenvolver ações que possam fazer com que os alunos obtenham excelente desempenho na segunda fase da OBMEP, recebendo medalhas. Palavras-chave: OBMPE, Capacitação, Matemática. Figura 1 – Ações desenvolvidas antes da Pandemia.
  • 53. 53 Figura 2 – Ações desenvolvidas antes da Pandemia. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Funda- mental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Cur- riculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf>. Aces- so em 09 mar. 2020; BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em http://basenacionalcomum. mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em 02 mar. 2020.
  • 54. 54 SOBRE O AUTOR Francisco Douglas Lira Pereira nasceu em 05 de setembro de 1991 na cidade de Ei- runepé-AM e se formou em Licenciatura em Matemática tendo seu mestrado em Educação em Ciências na Amazônia na Universidade do Estado do Amazonas.
  • 55. 55 ENSINO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO PARA ALUNOS VENEZUELANOS ATRAVÉS DE BINGO DE PALAVRAS Escola Estadual Nathália Uchôa Ensino Fundamental II – Anos Finais – 6.º ano (01, 02, 03) Anderson Pimenta Rodrigues anderson.pimenta.rodrigues@seducam.pro.br Introdução – A aquisição do idioma Português já é um de- safio para alunos brasileiros, dado o sistema linguístico avançado que ele apresenta, avalia-se, então, o quão desafiador seja para venezuelanos recém-chegados ao Brasil, sobretudo, ao Amazo- nas. Destarte, alunos imigrantes da Venezuela, do 6º Ano do En- sino Fundamental (Anos Finais), demonstraram dificuldades em aprender a pronúncia e a escrita em Língua Portuguesa, e por es- ses motivos, podem apresentar insucessos na utilização da língua na escola e fora dela. A iniciativa não é de desprestigiar ensinos modernos muito adotados em alguns espaços educacionais, com o uso de tecnologias ativas, mas de aproximar o aluno do idio- ma Português, motivando à aprendizagem, por meio de técnicas que suscitem nele a exteriorização da criatividade, do trabalho manual, da manuscrita, do trabalho em grupo e do protagonismo no ensino e aprendizagem (BNCC, 2020). Objetivo – Promover a aquisição do léxico do Português do Brasil nos alunos venezuela- nos e o seu protagonismo infantil utilizando a criação, produção e gamificação de bingo de palavras com sílabas complexas. Mate- riais e Método – Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qua- litativa, de caráter bibliográfico e de pesquisa-ação. No que tange o entendimento de Gerhardt e Silveira (2009) a respeito da pri- meira abordagem, a preocupação com o caráter subjetivo, adqui-
  • 56. 56 rido por determinado grupo, deve estar calcada na compreensão aprofundada produzida por ele. Já a pesquisa bibliográfica tende a tangenciar o conhecimento acerca da eficácia da gamificação de jogos como auxiliadores nos processos de aquisição de segunda língua. Por última, mas não menos importante, a pesquisa-ação conectará a investigação social à resolução de problema. O pri- meiro momento da concretização do projeto foi o levantamento bibliográfico a respeito da utilização de jogos nas aulas de Língua Portuguesa para estrangeiros. Os alunos foram expostos aos textos sobre o tema, em Português, com o auxílio do professor; a segun- da etapa se constituiu na realização de oficinas para a produção do manual do bingo de palavras (regras, pontuação, número de jogadores, duração da partida, entre outros), das cartelas de bingo e de suas peças. Nessas oficinas, os alunos conheceram noções de jogo, de competição, de técnicas artísticas que capacitem a elaboração e utilização de jogos, culminando com a utilização e compartilhamento em linguagem acessível aos outros educandos; na terceira etapa, foram realizadas as partidas de bingo de pala- vras, a fim de se investigar a eficácia da aprendizagem nos alunos venezuelanos (Figura 1). Nesse momento, os alunos verificaram o funcionamento do jogo, bem como seu eficaz contributo para o ensino-aprendizagem; na quarta etapa, foi realizada uma sessão de experimento com outros alunos venezuelanos, na brinquedo- teca, a fim de democratizar a utilização da ferramenta, em sessões pré-agendadas, em consonância com os planejamentos dos ou- tros professores, salvaguardando o processo formativo, contínuo e dialógico da aprendizagem dos alunos (Figura 2). Resultados – Os alunos venezuelanos entenderam o léxico do Português Brasi- leiro, motivando-se, também, à pesquisa, uma vez que as etapas propostas foram capazes de desenvolver capacidades tais como a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem da língua; o desenvolvimento de habilidades de criação, a possibilidade de aprender fazendo e o aumento da motivação para participar, resul- tado do protagonismo, além de ter estimulado o raciocínio lógico,
  • 57. 57 as habilidades de fala e escrita, a capacidade de socialização e integração, do senso de cooperação e compartilhamento de co- nhecimentos adquiridos. Conclusões – Os alunos alvos da pesqui- sa demonstraram a capacidade de apreender o idioma Português Brasileiro, fonética e morfologicamente, impactando-os quanto à motivação para permanecerem ativos durante as aulas. Evitou-se a evasão por falta de interação, em decorrência da falta de domínio do idioma. Também observamos a promoção da desenvoltura dos educandos quanto às suas habilidades artístico-linguísticas. Palavras-chave: Aprendizagem, Jogos, Palavras. Figura 1 – Equipe de alunos bolsistas e instrutores da gamificação de palavras. Figura 2 – Apresentação das estraté- gias de jogo e dos seus objetivos. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Funda- mental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Cur- riculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf>. Aces- so em fev. 2020;
  • 58. 58 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em http://basenacionalcomum. mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em 10 fev. 2020; CHOMSKY, N. A. Propósitos das Estruturas Cognitivas e de seu Desenvolvimento: Uma Resposta a Piaget. In: PIATELLI-PALMA- RINI, M. (Org.). Teorias da Linguagem, Teorias da Aprendizagem: O Debate entre Jean Piaget e Noam Chomsky. São Paulo: Cultrix, 1983. p. 50-73; GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de Pesquisa. Porto Ale- gre: Editora da UFRGS, 2009; PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janei- ro: Zahar, 1975; SCHUTZ, R. A Evolução do Aprendizado de Línguas ao Longo de um Século. English made in Brazil. 2012. Disponível em <http:// www.sk.com.br/sk-apren.html>. Acesso em 02 mar. 2020. SOBRE O AUTOR Anderson Pimenta Rodrigues nasceu em 16 de agosto de 1987, na cidade de Ma- naus – Amazonas. Formado em Letras – Língua Portuguesa e Suas Literaturas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e especialista em Docência do En- sino Superior, pela Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Leciona desde 2012, na rede pública estadual como estatutário. Ganhou desta- que nos projetos como professor bolsista da Fapeam, desde 2009.
  • 59. 59 Atuou como professor no Senai– Amazonas de Educação Profissio- nal e Professor de Educação Tecnológica no Cetam. Atualmente é orientador de projetos como PCE – Programa Ciência na Escola, incentivado pela Fapeam, dos concursos promovidos pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, Concurso Internacional de Redação de Cartas, do Projeto da TechCamp do Amazonas, voltados às temáti- cas de Cultura Digital e Formação de Professores.
  • 60.
  • 61. 61 OFICINA DE BRINQUEDOS PARA A FAMÍLIA Escola Estadual Josephina de Melo Ensino Fundamental II – Anos Finais – EJA 6.ª etapa Luciana Soares Véras luciana.veras@seducam.pro.br Introdução – A demanda do alunado do socioeducativo é di- ferente do ensino regular, quer seja público ou privado. Eles são provenientes de famílias desestruturadas em quase todas as dimen- sões, como econômica, estrutural, psicológica, e requerem olhares diferenciados no aprendizado, principalmente por se tratarem de jovens acima dos 15 anos em conflito com a lei. Inclusive com alguns já estando na condição de pais e mães de novas famílias (SILVA). O público-alvo está imerso na dinâmica do consumo des- regrado, na busca por reconhecimento e aceitação social. Numa maioria dos casos estão envolvidos com o tráfico de entorpecen- tes, com vícios não apenas em drogas, mas em álcool, sexo e di- nheiro. Essas situações resultam em jovens excluídos das deman- das sociais e científicas quanto à natureza e sociedade. Entretanto, dentre os socioeducandos não é regra que todos sejam oriundos de classes sociais desfavorecidas e ou jovens moradores de rua, ainda há os jovens que sofrem abandono parental, muito embo- ra com condições financeiras diferentes dos que acreditam que a pobreza resulta em pessoas envolvidas com o crime (GALLO). Neste sentido, a sensibilização para a importância da família no desenvolvimento humano, assim como a necessidade de reutilizar materiais descartáveis, poupando o meio ambiente de impactos e produzindo com estes brinquedos com materiais diversos recicla- dos. Lembrando que tanto o material humano quanto o material
  • 62. 62 descartável podem ser transformados com dedicação, disciplina, técnica e cuidados. Objetivo – Reconstruir a ideia de família, reu- tilizando materiais recicláveis na construção de brinquedos que remontem a vida doméstica no resgate da civilidade de jovens en- volvidos com a barbárie do crime. Materiais e Método – A pesqui- sa utilizou o método qualitativo da interação simbólica, Segundo Haguette (2010), descreve que com o interacionismo simbólico “permite uma instintiva investigação compreensiva de aspectos do comportamento”. É importante salientar que o desenvolvimento humano depende de toda a atividade grupal, onde a compreen- são dos significados das ações é interpretada e importante para as respostas em forma de ações dentro das relações. Dentre outros autores do interacionismo como Blumer, Meltzer e outros da linha Parsoniana, entendem que o grupo é o referencial, pois cada ação possui um ‘arco reflexo’ que irão basear o ‘self’. Na primeira etapa do projeto foi feita a sensibilização com as socioeducandas sobre os conceitos de família e o papel de cada membro, em seguida o papel da família na escola. E contando com a parceria da Psi- cóloga do Centro de Internação Feminina (Sejusc), que acredita na eficácia de uma ação conjunta. Na segunda etapa do proje- to, foi trabalhada a construção de brinquedos que representaram a vida doméstica por meio de oficinas. Tais como: casinhas de bonecas, cozinhas em miniatura, utensílios com cestaria de jor- nal e revistas, conjuntos que refletem o lugar da família na so- ciedade. A confecção dos brinquedos foi organizada e orientada pela coordenadora do projeto que por meio de oficinas trouxeram técnicas de reciclagem diversas como cestaria, que foi utilizada na fabricação de utensílios e revestimento com diversos tipos de materiais como tecido e papel contact. No terceiro passo, foram feitos questionamentos que corroboraram com a compreensão das novas organizações familiares que temos visto. Problemas sociais que acometem a família e sua desestruturação. E com o recurso lúdico, possibilitar a ressignificação de alguns pontos da vida das socioeducandas. Se as peças tiverem o devido capricho e interes-
  • 63. 63 ses poderiam ser vendidos e proporcionar um ganho extra. No quarto passo, foram convidadas as famílias das socioeducandas para socializarem junto com as mesmas e verem os brinquedos trabalhados em grupo. Algumas questões que foram levantadas no encontro anterior apenas com as socioeducandas. A finalização do projeto se deu com a doação dos brinquedos para as famílias e o ensino das técnicas de artesanato e reciclagem para as edu- candas. Resultados – No primeiro encontro, os resultados foram lindos helicópteros que funcionam a bateria e construídos com materiais recicláveis. No segundo encontro, o resultado foi o re- conhecimento da aceitação de si mesmo, a oportunidade de outra forma, e ainda de se olharem como pessoas humildes, divertidas e cheias de possibilidades. Durante a dinâmica do espelho uma delas chorou e não conseguiu descrever suas qualidades, a outra, porém teve dificuldades de descrever suas qualidades. No terceiro encontro, o resultado foi o reconhecimento da importância dos pais, a possibilidade de encontrar suas próprias fragilidades de ma- neira diferente até aquele momento. No quesito “tipos de amor”, avaliamos o amor em sua profundidade diante das dificuldades, e da desconstrução de que é perfeito e aceitável; evocamos a ques- tão do perdão em todos os sentidos, não apenas em relação aos outros, mas também a si mesmo. No quarto encontro, o resulta- do superou as expectativas com o aumento do número de pais. A princípio, os trabalhos se dariam apenas com os responsáveis dos bolsistas, no entanto, o Dagmar Feitosa abriu a oportunidade de apresentação para todos os responsáveis dos internos. O mais interessante foi a presença dos familiares deles, pois por serem humildes as dificuldades financeiras seria um empecilho, por ou- tro lado foi possível a presença e o reconhecimento deles de ver que estavam evoluindo quanto indivíduos em processo de resso- cialização. No quinto encontro, foi feito o balanço das atividades que até aquele momento foram desenvolvidas e partiram para a conclusão da construção da árvore de natal que estava em anda- mento. Esta por sinal foi um dos últimos produtos do projeto, assim
  • 64. 64 como o presépio. Conclusões – Apesar das críticas iniciais, vimos que realmente foi proveitoso para eles e se ainda poderiam ganhar algo de ordem prática, mas esses jovens um dia seriam pais, em- bora os mesmos estivessem a caminho de serem adultos. Portanto, trazer-lhes a oportunidade de refletir sobre a infância e trazer a memória da importância de bases tão significativas quanto a famí- lia e o conjunto estrutural que forma o ser humano um cidadão, pode refletir para e nas gerações futuras uma ruptura das histórias que temos vistos no centro desde o ingresso no sistema socioedu- cativo: o de gerações crescidas e acompanhadas pelo tráfico de drogas. Pensar na importância de todos os papéis e inclusive dos trabalhos domésticos que precisam ser valorizados e redistribuídos de forma que todos possam se desenvolver e ser realizarem como seres humanos e acima de tudo cidadãos. Nestes tempos pandê- micos pensar humanisticamente nunca foi tão primordial quanto agora, porque é a partir da família onde tudo começa. Lugar onde desenvolvemos toda uma história, um rito, um complexo cultural e político, de relações que vão compor a sociedade como um todo. Temos muito ainda o que pensar. Pensar que tipo de sociedade e país que queremos Palavras-chave: Socioeducandas, Reciclagem, Reconstrução. Figura 1 – Encenação o Filho Pródigo Figura 2 – Helicóptero de Material Reciclado.
  • 65. 65 REFERÊNCIAS ADORNO. T. W. Educação para Emancipação. Tradução: Wolf- gang Leo Maar. Editora Paz e Terra: São Paulo, 1999; GALLO, R. Crime do Abandono. Revista Sociologia, Ciência e Vida. Ano 1. Número 10. Editora Escala. São Paulo, 2007; HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 12ª edição. Editora Vozes. Rio de Janeiro.2010; LEAL, B.; RODRIGUES, L. S. (ORG.) Oficina das Emoções: Teoria e Prática. APMC: São Paulo, 2019; OLIVEIRA, P. S. As Instituições Sociais. In: Introdução à Sociolo- gia. Ensino Médio. Volume único. Editora Ática. São Paulo. 2008; REIS, J. F. A Judicialização da Política e o Sistema de Garantia de Direitos. In: VELOSO, B. R.; ABDALLA, J.; BARBOSA, M (ORGS.). Ações socioeducativas: sistema de garantia de direitos e justiça restaurativa. 1ª edição. Degase. Rio de Janeiro, 2018; SILVA, P. B. A Educação Formal e a Socioeducação. In:VELOSO, B. R; ABDALLA, J.; BARBOSA, M. (ORGS.). Ações Socioeducativas: Sistema de Garantia de Direitos e Justiça Restaurativa. Degase: Rio de Janeiro, 2018; VINUTO, J. Discussões Atuais Sobre Redução Da Maioridade Pe- nal: Ecos de uma História. Revista Sociologia, Ciência e Vida. Ano 8. Número 73. Editora Escala. São Paulo. 2015. Disponível em https://www.anoreg.org.br/site/2020/08/10/). Acesso em 09 maio 2021.
  • 66. 66 SOBRE A AUTORA Luciana Soares Véras nasceu em 29 de dezembro na cidade do Rio de Janeiro-RJ, em 1978. Formou-se em bacharel em Ciências Sociais na Universidade Federal do Amazonas – Ufam 2010. Formou-se em Licenciatura em Sociologia na Uni- versidade Leonardo Da Vinci, em 2014. Mestre em Sociologia na Universidade Federal do Amazonas, em 2015.
  • 67. 67 A PRÁXIS ARTÍSTICA CONTRIBUINDO PARA A APRENDIZAGEM E A FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ALUNOS Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor Djalma da Cunha Batista Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano Francisco Jayme Cordeiro da Costa francisco.jayme.costa@gmail.com Introdução – O projeto foi desenvolvido numa escola lo- calizada na zona centro-sul de Manaus, o público (alunos) da escola é diversificado de diferentes classes sociais. O projeto usou o potencial transformador e reflexivo das artes no intuito de melhorar e conscientizar os alunos colocando-os como pro- tagonistas, criando espaços de troca deixando-os como sujeitos ativos na construção de conhecimentos, para isso empregou-se a interdisciplinaridade das artes de modo a desenvolver as di- versas inteligências na visão de Gardner (1995) como a linguís- tica, a lógica e a matemática espacial, a musica, o corporal e a cinestésica naturalista intrapessoal e a interpessoal. Refletindo nesta mesma perspectiva de Gardner (1995), surgiu a questão norteadora: As inteligências múltiplas dos alunos são estimula- das artisticamente no cotidiano escolar? Partindo dessa proble- mática, este focou nos aspectos mencionados anteriormente e nos valores sociais e culturais, vendo o ser humano como sujeito composto por diversas inteligências inter-relacionadas, buscan- do o desenvolvimento nos aspectos cognitivos juntamente com afetivo, social e físico. Reconhecendo o ser humano como um todo e não como um Ser fragmentado, no intuito de desenvolver
  • 68. 68 o aluno de forma completa, tendo um cenário de aprendizagem além da sala de aula, mas reorganizando os espaços e conteúdo para a formação integral. Objetivo – Promover as inteligências múltiplas por meio da práxis artística. Materiais e Método – O método de abordagem do projeto foi a pesquisa-ação, pois busca entender e identificar as lacunas dos alunos envolvidos para poder propor estímulos e assim promover as inteligências múltiplas por meio das Artes. A pesquisa-ação “consiste em dar aos pesquisadores e grupos de participantes os meios de se tor- narem capazes de responder com maior eficiência aos proble- mas da situação em que vivem, em particular sobre forma de diretrizes de ação transformadora”. A pesquisa caracteriza-se como dialética, criando uma discussão a partir do processo e dos resultados que foram produzidos de forma quali-quantita- tivos, pois se fez observação, análise, interpretação e registro dos números de trabalhos produzido pelos alunos e de outras variáveis do processo. O loco da pesquisa foi a E.E.T.I. Bilíngue Prof. Djalma da Cunha Batista, localizada na cidade de Ma- naus. O primeiro passo antes de iniciarmos a primeira atividade foi a aplicação de um questionário de sondagem baseado em trabalhos de Howard Gardner, Celso Antunes e Inês Olivares, que consiste em perguntas sobre todos os tipos inteligências, mostrando aquela que foi mais desenvolvida e a que foi menos desenvolvida. O projeto teve duração de um ano e os encontros ocorreram diariamente na sala de vídeo e em outros espaços pedagógicos para aulas teóricas e práticas, levantamento biblio- gráfico, discussões, debate e reflexões, atividades, verificação de aprendizagem, acompanhamento do desenvolvimento e dos trabalhos artísticos dos alunos. Ocorrendo dessa forma um pro- cesso com atividades realizadas, como descriminadas a seguir: 1ª etapa: Leitura bibliográfica, discussão e contextualização do projeto; 2ª etapa: Oficinas e palestras para o aperfeiçoamento artístico teórico-prático dos alunos; 3ª etapa: Preparação artísti- ca direcionada para o estímulo cognitivo; 4ª etapa: Práxis artís-
  • 69. 69 tica para cada tipo de inteligência; 5ª etapa: Atividades interdis- ciplinares voltadas para conscientização e formação cidadã; 6ª etapa: Apresentação final dos resultados da pesquisa realizada pelos educandos. Resultados – Durante as atividades diárias do projeto foi possível observar que o objetivo proposto foi alcan- çado antes mesmo de finalizar o projeto, pois se fez notória a influência do estudo nas atividades cotidianas dos educandos na escola, como: nas atividades em sala solicitadas por outros professores, atenção, melhor interação, criatividade e entre ou- tras que foram enaltecidas nas atividades desenvolvidas pelo estudo. Como resultado do projeto observou-se a mudanças nos alunos participantes do projeto em suas atitudes, falas, nos inte- resses dos educandos e como essa vivência também atingiu aos outros alunos que por verem os colegas falando da experiência no projeto acabaram tendo interesse em participar e conhecer pesquisas. Consegue-se perceber a maior diferença no desen- volvimento e crescimento em uma das alunas que acabou se destacando por seu envolvimento, dedicação, crescimento pes- soal e demonstrando todos os benefícios que foram propostos no projeto no seu cotidiano escolar. A educanda que já pos- suía muitas habilidades, mas não as tinha desenvolvido, teve a oportunidade e demonstrou desenvolvimento principalmente nas inteligências: musical, lógico e matemática e a interpessoal que foram as mais evidentes ao término do processo. Conclu- sões – Ao finalizar o projeto concluímos que todas as pessoas nascem com o potencial das inteligências múltiplas, porém em condições socioambientais (família, grupos sociais, localidade, entre outros). Todas as atividades foram satisfatórias, pois além de cumprir o objetivo do projeto foi possível dar um retorno à sociedade contribuindo com o conhecimento; com as ações que alcançaram a comunidade escolar; agregou conhecimento e valores para os alunos no enaltecimento das suas inteligên- cias, melhorando no rendimento escolar, no desempenho cog- nitivo, nas suas relações, na vida diária e escolar. O resultado
  • 70. 70 desse trabalho foi bastante positivo para comunidade escolar, recebeu premiações, teve reconhecimento em feiras locais e se- lecionado para representar o Estado do Amazonas na Feira Nor- destina de Ciências e Tecnologia – FENECIT/2019. Concluiu-se que somente com trabalho coletivo (com os alunos, outros edu- cadores, pedagogos, gestor e secretária de educação e outros órgãos) é possível transformar o mundo em que vivemos. Os educandos foram instigados a serem protagonistas e a saírem da zona de conforto para empreenderem ações corajosas, seja em suas vidas diárias, na escola ou na comunidade (bairro onde vivem) com outras pessoas, para defender o patrimônio natural, os rios e florestas, respeitar as pessoas e suas diversidades, tor- nar as cidades melhores para se viver e garantir um ambiente saudável e com qualidade de vida para todos. Palavras-chave: Inteligências múltiplas, Educação Integral, Ensino de artes. Figura 1 – Desenvolvimento da Ativi- dade com instrumento musical. Figura 2 – Desenvolvimento da Atividade com instrumento musical e canto.
  • 71. 71 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília, 2017; LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2003. GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática. Porto Alegre: Artmed, 1995. SOBRE O AUTOR Francisco Jayme Cordeiro da Costa nas- ceu em 27 de março de 1985, no municí- pio de Tefé-AM, e se formou em música (2015) na Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Possui especialização em Educação Musical. Mestrando em Ar- tes pela Universidade Federal do Amazo- nas – Ufam. Desde 2016 é professor esta- tutário da Seduc-AM. Pesquisador atuante, trabalha como instrumentista, professor de música e compositor. Desenvolve ativi- dades e projetos de Arte e possui artigos publicados no maior con- gresso do Brasil na sua área de formação, o congresso ANPPOM. O professor teve seu projeto aprovado num dos maiores eventos cien- tíficos escolares da América Latina, sendo o único projeto selecio- nado a representar o Estado do Amazonas na Fenecit 2019.
  • 72.
  • 73. 73 PRÁTICAS ESPORTIVAS COMO ESTRATÉGIAS PARA A MELHORIA DO ENSINO Escola Estadual Professor Sebastião Augusto Loureiro Filho Ensino Fundamental II – Anos Finais – 9.º ano Moisés Barbosa da Silva moisesbarbosauea@gmail.com Introdução – Este trabalho é resultado de ações realizadas desde o ano de 2019. Foram unidas as disciplinas de Geografia e Educação Física para trazer benefícios para o rendimento es- colar. O trabalho em parceria com estas disciplinas, os projetos de pesquisas financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e a participação em compe- tições estaduais e nacionais têm refletido no comportamento e nos valores morais dos estudantes participantes. Isto vem sendo comprovado a partir da observação da aprovação dos alunos em todas as disciplinas. Objetivo – Demonstrar por meio de atividades interdisciplinares a relação entre Geografia e Edu- cação Física para a formação de cidadãos críticos. Materiais e Método – O conjunto de ações foi planejado para melhorar o rendimento escolar e formar cidadãos críticos. Como meio de incentivo, os alunos em companhia dos professores, utilizam a quadra da escola no horário de 17h:20 até as 19h:00 em treinos aeróbicos, de futsal e para lazer. Os treinos de atletismo acon- tecem em uma parte da Avenida Governador José Lindoso, mais conhecida como Avenida das Flores. A nota das disciplinas dos alunos é monitorada com a ajuda dos seus professores, que por sua vez, repassa ao professor responsável pelo projeto. Em caso
  • 74. 74 de nota baixa o pai e/ou responsável é chamado na escola para se comprometer a trabalhar junto em prol à melhoria do alu- no. Resultados – O projeto tem características interdisciplina- res com grande probabilidade de obter resultados satisfatórios. A Geografia pode contribuir com seus conhecimentos sobre a leitura do espaço geográfico e o aluno pode ser um crítico da produção desigual do espaço urbano. Praticando pesquisas e atividades esportivas, o professor trabalha com os alunos a distribuição espacial das modalidades esportivas pelo territó- rio, pois segundo Frank (2014), “como todo fenômeno social, apresenta padrões de difusão e institucionalização, suas formas manifestas no espaço são testemunhas oculares das variações verificadas no interior do processo de desenvolvimento regio- nal. Na Educação Física, por meio do uso das regras existente nas modalidades, o professor pode trabalhar os aspectos físi- cos, psicológicos e sociais que são importantes para melhorar o rendimento de qualquer escola. Um dos autores da Educação que vem contribuir com a importância deste trabalho interdis- ciplinar é Garanhani (2012), ao afirmar que as aulas de todas as disciplinas são mais proveitosas quando realizadas em parceria com os demais professores, para isto os docentes devem juntos propor, orientar, desenvolver projetos pedagógicos, organizar ambientes de aprendizagem, selecionar materiais e equipamen- tos educativos e planejar práticas educativas. Utilizando-se dos benefícios que os trabalhos feitos da união de duas ou mais disciplinas, este projeto foi direcionado naquilo que mais cha- ma atenção dos alunos, “esportes”, e isso está sendo positivo porque os alunos desenvolvem ações no que sentem prazer, tanto como atividade escolar quanto prática esportiva e de la- zer. A atividade teve início no ano de 2019, após reunião com o gestor, onde foi proposto utilizar a quadra da escola no horá- rio de 17h:20 até as 19h para oferecer atividade de futsal para alunos. Inicialmente era apenas para ocupar o tempo ocioso dos alunos após o horário das aulas do turno vespertino, além
  • 75. 75 de tentar lhes afastar da situação de vulnerabilidade social, mas logo em seguida foi colocado como critério bom rendimento escolar. A ideia foi boa porque os que já estavam participan- do se esforçaram mais ainda para não perder o tempo de uso da quadra e como a iniciativa estava dando bons resultados os alunos sugeriram a dar um nome a essa equipe, assim surgiu o Caxiri Esporte Clube. Desde então, o projeto vem oferecen- do um horário a mais de atividades esportivas na modalidade futsal e atletismo para os alunos da escola que possuem bons rendimentos escolares e para aqueles que não têm o professor conversa com os mesmos e também com seus responsáveis, e incentiva a se esforçar para melhorar a média das notas, a partir disto poderão participar das atividades esportivas e competi- ções. Como forma de incentivá-los, cada vez foi proposto que participassem de seu jogo e dos demais colegas de outras disci- plinas que tem projetos aprovados no edital do Programa Ciên- cia na Escola (PCE) financiado pela Fapeam. No ano de 2019, o professor responsável por este trabalho teve projeto de pesquisa aprovado no Edital nº 003/2019 intitulado “A dinâmica urbana analisada a partir das práticas esportivas” e em 2020 foi aprova- do no Edital nº 001/2020 a pesquisa “Distribuição Espacial de Equipamentos Públicos de Esporte e Lazer: quem os utiliza?”, ambos desenvolvidos com alunos do Ensino Fundamental anos finais – 9º ano. As modalidades esportivas oferecidas nesta ação interdisciplinar são de futsal e atletismo (Figura 1). Inicialmente, as atividades eram apenas de futsal, mas na primeira tentativa de participar da modalidade atletismo a equipe ficou em 5º lu- gar geral no 41º Jogos Escolares do Amazonas (Jeas) no ano de 2018. No ano de 2019, a partir do excelente resultado obtido ano anterior, a equipe participou da Copa de Base do Amazonas de futsal realizado no ginásio Casemiro de Abreu, e na modali- dade atletismo participaram de diversas competições estaduais e da 42ª Edição do Jeas onde terminaram os jogos com a tercei- ra colocação geral e ainda conseguiram índice para participar
  • 76. 76 dos Jogos Escolares da Juventude realizado em Blumenau, Santa Catarina. No ano de 2020, a equipe participou de três compe- tições estaduais, o último foi o Campeonato Amazonense Caixa de Atletismo, onde obtiveram excelentes resultados o qual lhes deu classificação para participar do Campeonato Brasileiro Cai- xa de Atletismo Sub-18 em Bragança Paulista, São Paulo (Figura 1). Atualmente, fazem parte do projeto mais de 50 alunos. Des- tes, 15 atletas são federados junto à Federação Desportiva de Atletismo do Estado do Amazonas (Fedaeam). O trabalho reali- zado tem refletido no comportamento e nos valores morais dos estudantes participantes, isto vem sendo comprovado a partir da observação da aprovação dos alunos em todas as disciplinas e do índice de aprovação que a escola possui. Conclusões – A Geografia por meio da análise do espaço e a Educação Física utilizando-se das regras de jogo, são disciplinas que tem poten- cial de construir cidadãos críticos e responsáveis. O desafio que ambas enfrentam é transpor a ideia para os alunos de que a jun- ção das duas não significa um simples horário de lazer. O pro- jeto desenvolvido vem tendo bons resultados que se mostram no rendimento dos alunos aprovados nas disciplinas e nos bons resultados nas participações em eventos esportivos estaduais e nacionais. Ao mesmo tempo em que atividades esportivas ocu- pam o tempo ocioso dos alunos, propõem benefícios físicos, emocionais e morais. A Geografia contribui com a leitura crítica do espaço. Ambas as disciplinas formam indivíduos dotados de ciência e capazes de atuarem na sua comunidade. Palavras-chave: Práticas Esportivas, Interdisciplinaridade, Valores Morais.