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Organização Geral
Dep. Profª Therezinha Ruiz de Oliveira
Cleiciane Maia Ferreira
Joana Lúcia Nelson de Oliveira
Luciana Lima de Brito Cáuper
Suziane Cordovil Bindá
Vera Lúcia Marques Edward’s
Apoio Design Gráfico
Fábio Raphael Moreira Cáuper
Colaboradores
Geanne de Oliveira Valente
Gustavo Tavares Bruce
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Maria José de Araújo Abtibol
Zelinda Moraes da Costa
Revisão Ortográfica
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APOIO CULTURAL
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam
Comissão de Educação – Coed
Dep. prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (org.)
PRÊMIO
PROFESSOR
INOVADOR
3.ª EDIÇÃO
Vol. 1 – 2021
Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira (org.), 2021
© Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional
Editor | Isaac Maciel
Coordenação Editorial | Neiza Teixeira
Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral
Revisão | Núcleo de editoração Travessia
Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287)
2021
Editora Travessia Educacional
Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças
Cep: 69053-180 – Manaus/AM
Tel.: [92] 3213-8984
www.travessiaeducacional.com.br
O48p		 Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.)
Prêmio Professor Inovador. Vol. 1. 3 ed. / Therezinha Ruiz de
Oliveira (org.). – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021.
688 p.
ISBN 978-65-88752-01-2
1. Educação – Amazonas I. Título
CDD 370.098113
22. ed.
Conheça mais sobre a
Travessia Educacional
AGRADECIMENTOS
Gratidão maior a Deus por permitir tamanha realização, ape-
sar de todos os desafios, reiterando que em todos os momentos
Ele foi, e sempre será, o maior mestre que alguém pode conhecer.
Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os
meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não
mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên-
cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto
que tem hoje a sua 3ª edição do livro Prêmio professor Inovador.
Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado
do Amazonas – Aleam, a Escola do Legislativo, Senador José Lin-
doso, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, a Secretaria de
Estado de Educação e Desporto – Seduc, a Secretaria Municipal de
Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
Privado do estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que
tornou possível a realização deste projeto.
Deputada professora Therezinha Ruiz
Presidenta da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
SUMÁRIO
Apresentação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  17
Sobre o Prêmio professor Inovador.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 19
PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR
CATEGORIA EDUCAÇÃO INFANTIL .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 25
Pé de meia para crianças da Educação Infantil:
empreendedorismo a partir das interações e
brincadeiras com fantoches.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 27
Vivências na Educação Infantil em tempos de
isolamento social .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 31
Experienciando a afetividade como elo social em
tempos de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  35
Sustentabilidade: todos juntos pela preservação do
planeta.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  39
Quinta Literária: leitores de fraldas no contexto das
aulas remotas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 43
Trabalhando a horta na Educação Infantil utilizando
material reciclado .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  49
Reconta que encanta e as múltiplas aprendizagens na
Educação Infantil .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 53
A descoberta das cores e sua magia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  57
Brincando e fazendo arte: imaginação e diversão
por meio de materiais reciclados.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  61
Chapeuzinho vermelho e as fake news .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  65
Game zap: experiências adaptadas em casa durante a
pandemia da Covid-19.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  71
Educação de crianças do maternal III em tempos
de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  79
Atividades remotas na Educação Infantil: um relato
de experiência sobre a prática docente na Escola
Municipal Santa Rosa de Lima do rio Arari. . . . . . . 85
O currículo da pré-escola: brincando se aprende
melhor.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  89
O brincar como estratégia pedagógica no Ensino
Infantil.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  95
Ludicidade e Educação Infantil: estimulando o
desenvolvimento integral da criança.  .  .  .  .  .  .  .  .  101
Desenvolvimento do pensamento computacional na
Educação Infantil por meio de atividades
desplugadas .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  105
Educação Infantil: o desafio do ensino remoto em
tempos de pandemia em Autazes, Amazonas.  .  .  .  . 109
Ei! Deixa eu te contar! .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 115
Feira de Ciências remota na Educação Infantil: desafios
e possibilidades.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 119
Vivências dialógicas no contexto familiar mediada pela
Educação Infantil / fase creche em tempos de
isolamento social .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 123
Corpo, gestos e movimentos: a BNCC contextualizada
na psicomotricidade como fator relevante na
aprendizagem das crianças .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 129
Meu pequeno leitor virtual.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 133
Lendo por meio dos olhos de uma criança.  .  .  .  .  .  .  . 139
CATEGORIA ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS .  .  . 143
Podcast – do universo de streaming de áudio para
ferramenta de ensino em sala de aula .  .  .  .  .  .  .  .  145
Fonte de energia hidráulica: seu percurso e uso
consciente.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  151
Adição nas séries iniciais em tempos de pandemia: ler,
escrever, falar e ensinar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 155
Movimentação: prevenção do sedentarismo infantil
durante a pandemia .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  159
Projeto Pequenos Autores.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  163
Ensino remoto: integração e superação da família e
escola na sala sem parede.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  167
Datas comemorativas: compreendendo a importância
para se reafirmar os valores.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 173
Contos e encantos na alfabetização: dando asas à
imaginação por meio da leitura.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 177
Sala de aula virtual: alfabetização em tempos de
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 183
Alfabetização em tempo de pandemia: vídeo interativo
como recurso para alfabetizar no ensino remoto.  .  .  187
A psicomotricidade e o desenvolvimento da criança no
ensino híbrido.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  191
“Onde fica isso, Manaus”? .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 195
O poder da mente criativa na construção de jogos
didáticos.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  199
Lives e concursos: o uso do facebook com fins
pedagógicos.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  203
Aluno escritor e o ensino remoto no II ciclo do Ensino
Fundamental – anos iniciais (4.º e 5.º ano).  .  .  .  .  .  207
Educação Física escolar: um novo olhar em tempos de
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 211
Estratégias e práticas pedagógicas na alfabetização.  .  .  217
Educação Física: escola e família se exercitando nas
ondas do WhatsApp.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  221
Os jogos matemáticos e seu papel na construção
do ser, aprender, fazer e conviver.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 225
School & family: a super heroes league for a brighter
future.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 229
Saúde como conteúdo nas aulas de Educação Física
no Ensino Fundamental.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 233
Informação e prevenção: combate o pequeno vilão.  .  .  237
Puxirum: o espaço do corpo e da mente para a
aprendizagem de uma alimentação saudável.  .  .  .  . 241
Festival de ritmos musicais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 247
Etnomatemática no cotidiano escolar na Escola
Estadual Issac Benayon Sabbá na cidade de
Manaus/AM no ano de 2021.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  251
Educação Física escolar: a interação da criança com
o imaginário nos jogos simbólicos, nos
desenvolvimentos cognitivos, afetivos e motores.  .  .  257
Piquenique literário: incentivo à leitura na pandemia.  .  261
Bullying: a diferença é o respeito.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 265
Redes sociais e educação: o WhatsApp como sala virtual
na prática educativa em tempo de pandemia .  .  .  .  . 269
Lata alfabética.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  273
Escola e família a parceria de sucesso no ensino
remoto.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  277
Jornal Benício Leão: combate e prevenção a Covid-19
por meio do olhar infantil .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  281
Projeto: leitura começa em casa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  285
Arte mosaico e símbolos pascais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 289
Pequenos mestres cuca .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  295
O meio ambiente está em nossas mãos: cuidando do
nosso planeta por meio da coleta seletiva e
do plantio .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  299
Abordagem interdisciplinar de estímulo à leitura em
tempos de pandemia: integração entre literatura,
tecnologia e saúde pública para alunos do Ensino
Fundamental.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  303
Recursos lúdicos – pedagógicos para um atendimento
especializado em tempos de pandemia.  .  .  .  .  .  .  . 309
III Festival Cultural – Noite do Oscar – Frozen: uma
aventura congelante.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  313
Projeto brincando se aprende “leitura e escrita”.  .  .  .  .  317
Matipú: a tecnologia a favor da vivência de uma dança
indígena, em tempo de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  323
Nas trilhas da leitura no decurso do ensino remoto.  .  .  327
O ensino da Arte no processo de aprendizagem no
4.º ano do Ensino Fundamental.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 331
A utilização das lendas da Iara e do Saci-pererê como
proposta de intervenção no descarte adequado
do lixo.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  335
Projeto ler e escrever para uma visão de mundo .  .  .  .  . 341
Google forms uma nova práxis na preparação para
o Saeb.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  347
Meu inglês .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 353
As dificuldades da tabuada no processo de
ensino-aprendizagem.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 357
Sabão ecológico: alternativa sustentável na Escola
Estadual Bom Pastor.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  361
Poesia em tempo de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 365
Lendo eu aprendo a gostar de ler .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  369
A vida imita a arte: releitura de obras com fotografia .  .  373
Leitura vai, escrita vem... Formando leitores e
escritores por meio de contos amazônicos.  .  .  .  .  .  377
Aluno pipoca: “pipoca ou piruá” .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  381
As contribuições do software educacional g-compris
para a aprendizagem da operação de adição por
alunos do 4.º ano do Ensino Fundamental.  .  .  .  .  .  385
Os alunos do 3.º ano do Ensino Fundamental como
produtores e reprodutores de Arte .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  389
Caixa de poesia: despertando habilidades no incentivo
da produção lecto-escritora autônoma..  .  .  .  .  .  .  . 395
As regras dos 3 erres: reduzir, reutilizar e reciclar.  .  .  .  399
Práticas de leitura com alunos do segundo ano do
Ensino Fundamental: uma viagem pelo hemisfério
das emoções.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  403
Pequenos leitores da Amazônia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  407
Diálogo dos saberes: o conhecimento científico
e popular das plantas medicinais no ambiente
escolar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  411
Inovações tecnológicas em tempos de pandemia:
formulário avaliativo.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  415
Projeto de leitura e escrita Ensino Fundamental
séries iniciais: viajando no mundo da leitura.  .  .  .  .  419
Projeto de leitura biblioteca virtual em casa.  .  .  .  .  .  .  423
A neurociência aplicada à disciplina de Educação
Física .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 427
A importância da alimentação saudável na infância e
sua influência no desenvolvimento dos alunos dos
anos iniciais da E. E. Balbina Mestrinho .  .  .  .  .  .  .  433
Musicalização e literatura a distância: o lixo
transformado em instrumento de percussão .  .  .  .  .  437
Jogos de boliche das 4 operações de Matemática com
materiais recicláveis.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  443
Coordenação motora fina e raciocínio lógico nas aulas de
Educação Física: uma abordagem multidisciplinar.  .  447
Alfabetização e meio ambiente: alfabetizar a partir
de material pedagógico com objeto reciclável.  .  .  .  451
Lendas amazônicas: a Literatura como recurso no
desenvolvimento de práticas de leitura .  .  .  .  .  .  .  . 455
Piquenique da leitura: ler é viajar por um mundo repleto
de aventuras.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  459
Trilha da Matemática: aprendendo a solucionar
problemas matemáticos por meio dos
jogos lúdicos.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  463
Jogos com materiais reciclados .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  467
Processo de construção do dominó
da hora .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 471
O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças
e adolescentes no contexto da pandemia.  .  .  .  .  .  . 475
Aulas digitais como instrumento didático no processo de
ensino das operações básicas de Matemática.  .  .  .  . 479
Datas comemorativas nos anos iniciais: formando e
conscientizando alunos.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 483
Projeto alimentação saudável na merenda escolar .  .  .  . 487
Jornal virtual tudo bem natural.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 491
Educação intercultural: uma nova perspectiva
conceitual nas séries iniciais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  495
Projeto matelego.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 499
Escola e família uma parceria para o
combate ao abuso e exploração sexual infantil .  .  .  . 503
Cuca maluca.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 507
Valorização da alimentação saudável regional no
ambiente escolar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  513
Alfabetização e letramento a partir do ensino da Arte.  .  517
A utilização do lúdico no ensino da Matemática para
alunos do 5.º ano do Ensino Fundamental I.  .  .  .  .  . 521
Prevenção de doenças em tempo de pandemia.  .  .  .  .  525
A relevância da intervenção pedagógica em alunos
com dificuldades na leitura e na escrita .  .  .  .  .  .  .  529
Leitura livre.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  535
Leitura e escrita no processo de alfabetização.  .  .  .  .  .  539
Na visão das famílias, Educação Física e sua
contribuição para o aprendizado em Língua
Portuguesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  543
Viajando na leitura.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 547
Construindo aprendizagem significativa na educação
remota.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  551
O ensino lúdico na pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  555
Projeto de leitura da biblioteca virtual em casa.  .  .  .  .  559
Construindo uma horta vertical com os alunos do
1.º ano, sobre os cuidados ao meio ambiente,
por meio do cultivo do alho na Escola Municipal
Isaac Peres em Itacoatiara-AM.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  565
O uso das tecnologias digitais no desenvolvimento da
leitura e escrita por meio dos gêneros textuais.  .  .  .  571
A prática dos jogos cooperativos e competitivos e sua
influência no processo de alfabetização e
letramento.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  575
O processo de acolhimento em tempos de pandemia.  .  579
O processo de letramento por meio da música nos
anos iniciais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  585
A inserção da Língua Espanhola nas séries iniciais.  .  .  . 589
Conectando saberes às avaliações internas e externas.  .  593
Dia do folclore: lendas amazônicas como contexto
de leitura e interpretação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 599
A influência das metodologias ativas nos resultados
das avaliações externas .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 603
Soltando a voz eu tô melhor agora!.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  609
Brincando se aprende tabuada.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 615
Produção de poesias por meio das aulas em modelo
gradual e alternado nas séries dos anos iniciais.  .  .  . 619
Desenvolvendo habilidades de leitura e escrita em
adultos e pessoas idosas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  623
Alfabetização com um clique.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  627
Ensino das Artes: os desafios de ensinar técnicas de
artes visuais em tempos de pandemia e aulas remotas,
para alunos de séries iniciais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  633
Leitura em casa: descobrindo o gosto pela leitura.  .  .  .  637
Entre linhas, espaços e letras.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 641
O uso da ferramenta animaker na criação das aulas
de Educação Física no ensino remoto .  .  .  .  .  .  .  .  645
Resgatando as cantigas de roda no mundo mágico
de Oz.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 649
O bairro da minha escola tem história .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 653
Retratos e memórias dos 75 anos de história da
Escola Estadual Princesa Isabel.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  657
Educação fiscal por meio de jogos e da plataforma
khan academy.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  661
Circuito de Matemática descritores do Saeb.  .  .  .  .  .  .  665
Projeto contos e cantos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  669
CATEGORIA EDUCAÇÃO INDÍGENA.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  673
Comunidade Lago do Ubim: a escola como provedora
de inserção por meio de cotas – raciais e sociais.  .  .  675
Poetas indígenas Apurinã .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  679
O lúdico no ensino da Matemática: a contribuição
dos jogos matemáticos para a aprendizagem .  .  .  .  . 683
17
APRESENTAÇÃO
O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir
outras formas constitui a criatividade.
Hugo Hofmannsthal
V
ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co-
vid-19 levou a nos posicionarmos de forma diferente em
vários setores da esfera social. Na Educação, em especial,
fomos movidos às transformações e mudanças pela necessidade
urgente de encontrarmos novas formas de continuar atuando, o
que nos levou a criar e reconstruir as práticas docentes, para, de
maneira instantânea, dar continuidade ao trabalho corriqueiro, só
que de forma urgente, inovadora e criativa. O convite ao novo,
sempre anunciado pelos profissionais da Educação, tornou-se
imprescindível durante a pandemia. Felizmente, este convite foi
aceito e nesta obra você, leitor (a), irá conhecer as iniciativas co-
rajosas, exitosas e passíveis de uso em diversos cenários escolares,
realizadas por professoras e professores inovadores. A obra Prêmio
professor Inovador (Edição 2020-2021) é composta de 3 volumes.
Neste volume 1 estão disponíveis os projetos aplicados nas escolas
públicas e privadas no período de 2019 a 2021, são artigos que
revelam diversos projetos nas modalidades de Educação Infantil
(com 24 projetos), Ensino Fundamental I – Anos Iniciais (com 120
projetos) e Educação Indígena (com 3 projetos). As temáticas en-
contradas neste volume 1 comportam abordagens interdisciplina-
res e transdisciplinares e todas foram realizadas em pleno período
18
pandêmico, condição complexa para fomentar transformações
positivas, em qualquer área de atuação. Esperamos que você co-
nheça e se inspire nas práticas criativas e exitosas dos professores
elencados nesta obra. Acreditamos que os frutos desta edição e
dos trabalhos nela descritos poderão germinar e se multiplicar e,
assim, será possível concretizar na história da Educação do Estado
do Amazonas, as reais transformações e evolução da atual gera-
ção, marcada pela coragem, inovação e excelência. Agradeço a
todos que têm contribuído para o processo de construção coletiva
que apontam novos caminhos e renovam o compromisso em de-
fesa da Educação, da Pesquisa e da Ciência como bens públicos e
de direito de todos os cidadãos amazonenses.
Aprecie a leitura!
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de
Educação da Assembleia
Legislativa do Estado do Ama-
zonas – Coed.
19
SOBRE O PRÊMIO
PROFESSOR INOVADOR
D
esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio pro-
fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as
experiências educativas inovadoras de professores que,
em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo em
sua essência as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases
– LDB, Plano Nacional de Educação – PNE, Base Nacional Co-
mum Curricular – BNCC, e demais estruturas regulamentadoras do
processo educacional do país, expressam criatividade, transforma-
ção, impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização
(amazônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento
das habilidades e competências diversificadas e necessárias ao de-
senvolvimento dos alunos em sua integralidade de formação.
A presidente da Comissão de Educação da Aleam e deputa-
da, professora Therezinha Ruiz, lançou em 2007 o Projeto de Lei
nº 3.183 – Semana de Valorização do professor. Nessa Semana
de Valorização do professor, a partir de 2015, em parceria com
o Fórum de Educação do Amazonas (Feam), foi realizada a pri-
meira edição do Prêmio professor Inovador, com o objetivo de
selecionar e premiar práticas pedagógicas exitosas do cotidiano
curricular bem sucedidas e inovadoras, desenvolvidas nas escolas
da rede municipal de ensino de Manaus. O reconhecimento dos
trabalhos dos professores das redes públicas que, no exercício da
atividade docente, contribuíram de forma relevante para a quali-
dade da Educação Básica continuou sendo incentivado e estimula-
20
do por meio da aprovação do Projeto de Lei nº 021/2017 que criou
o Prêmio Municipal professor Inovador, de autoria da professora
Therezinha Ruiz.
Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as
modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi-
no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA,
Artes; Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda
edição, contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti-
nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental devi-
do à importância da abordagem tão recorrente na edição anterior.
Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do
Estado do Amazonas (Coed), presidida pela Deputada Therezinha
Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história da Edu-
cação do Amazonas e inclui no rol de diversas atividades previs-
tas, a obra Prêmio professor Inovador, uma coletânea dos resumos
expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo de pu-
blicação de cunho científico, nos quais os professores descrevem
os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas etapas e funda-
mentações. A primeira edição contemplou os resumos, produtos
dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No ano de
2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos, nas moda-
lidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensino Médio,
Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação Indígena.
Em 2020, ano pandêmico, a escola revelou-se em sua essên-
cia como “locus aberto” às mudanças, pois, incorporou diversas
experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso de tecno-
logias para o desenvolvimento dos currículos e das habilidades,
em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de enfren-
tamento do cenário tão complexo, uma vez que a prioridade esta-
va nos desafios de manter a segurança e a vida de todos.
Em 2021, nos deparamos com a continuidade da pandemia
que se estendeu por um tempo que não prevíamos e, mesmo
assim, professores e alunos continuaram atuando com as novas
dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam as
21
estratégias hibridas de aprendizagem, principalmente, a partir de
metodologias ativas, ações que vem logrando muito êxito no regi-
me remoto imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscritos 494
projetos compreendendo as modalidades de Educação Infantil,
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental – Anos
Finais, Educação Especial, Educação Tecnológica, Educação Indí-
gena e Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os resumos
dos anos 2020 e 2021. Neste Volume 1 estão inseridas as Moda-
lidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais e
Educação Indígena, perfazendo um total de 147 projetos.
Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs,
deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente
alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro-
fessores inovadores desta obra.
Que o protagonismo inovador lhe inspire. Boa leitura!
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
PRÊMIO
PROFESSOR
INOVADOR
3.ª EDIÇÃO
Vol. 1 – 2021
27
PÉ DE MEIA PARA CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL: EMPREENDEDORISMO A PARTIR
DAS INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS COM
FANTOCHES
Centro Municipal de Educação Infantil
Heliodoro Balbi
Educação Infantil – 1.º período
Diva Simões Martins
divasimoesmartins@gmail.com
Introdução – A pandemia de Covid-19 trouxe diversos pro-
blemas, muitas famílias ficaram em situação de desemprego e o
Sistema de Educação precisou mudar. Visando a necessidade de
promover meios para que os pais pudessem acompanhar a vida
escolar das suas crianças ao mesmo tempo em que fossem parti-
cipantes de um projeto no local a família e a comunidade esco-
lar, juntos e com orientação, se reinventassem para empreender,
a Escola deu início a organização de um brechó. Partindo dessa
ação, o dinheiro arrecadado foi utilizado para a compra de ma-
teriais para a criação dos seguintes objetos: cofre de gesso, vaso
de cimento, pesa de porta e bichos de cimento. Partindo de diálo-
gos e da contação de histórias com fantoches, a professora passou
orientações sobre materiais necessários, quantidades e modo de
fazer, além de transmitir cinco conceitos de Educação Financeira:
dinheiro, poupança, investimento, preço e renda, tendo em vista
que, de acordo com RCNEI (Brasil, 1998), brincar funciona como
um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar
a vida como também de transformá-la. No mesmo sentido, para
Piaget (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua
28
maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação
com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função
que a criança lhe atribui. Objetivo – Produzir objetos de artesa-
nato, a fim de estimular o empreendedorismo e a apropriação de
conceitos de educação financeira a partir das interações e brin-
cadeiras com fantoches. Materiais e Método – Primeiramente, a
professora produziu um informativo sobre o projeto e criou um
link de acesso a um grupo no aplicativo WhatsApp, para que os
responsáveis, interessados em participar do projeto, pudessem en-
trar no grupo para receber as primeiras orientações. Em seguida,
em reunião via Google Meet, a gestora e a professora informaram
os responsáveis acerca do projeto, seu objetivo, materiais a serem
utilizados, relevância e cronograma dos vídeos e atividades que
seriam compartilhados por intermédio da plataforma YouTube –
Canal professora Diva Simões e aplicativo WhatsApp (grupo do
projeto). Além disso, aqueles que não tinham acesso à internet,
receberam orientações impressas e/ou doações de material, con-
forme a necessidade. Basicamente, A Turminha de Fantoches (Fi-
gura 1) falou sobre o dinheiro e como consegui-lo por meio de um
brechó (venda de roupas doadas); poupança e de como fazer um
cofre de gesso para guardar dinheiro; investimento e como usar
o dinheiro guardado para fazer vasos de cimento; peso de porta
e como dar preço a ele; e bichinhos de cimento (Figura 2) para
vender e ajudar na renda familiar. Resultados – O projeto foi de-
senvolvido e aplicado durante o 1º semestre de 2021, nas turmas
de 1º Período da Educação Infantil (turmas A, B, C, D, E, F, G, H,
I, J), contando com a participação de 119 crianças, de ambos os
sexos, com idade entre 4 e 5 anos, e seus respectivos responsá-
veis; 7 professoras; e 2 comunitários, totalizando 247 participan-
tes. Além disso, ao final, os participantes tiveram acesso ao link
do formulário Google de avaliação do projeto, senão vejamos: 83
responsáveis, 7 professoras e 2 comunitários preencheram o link;
o brechó foi a atividade tida como a de melhor custo-benefício; os
responsáveis informaram que o cofre foi a atividade preferida das
29
crianças; a proposta do peso de porta foi sinalizada como a mais
fácil e, por outro lado, os bichos de cimento foram vistos como de
difícil confecção; todos os votantes informaram que compartilha-
riam a atividade com um amigo; e, por fim, a nota média do pro-
jeto foi 8,3. Conclusões – Denota-se que o projeto foi importante
ferramenta de socialização das crianças no contexto da pandemia
da Covid-19, estabelecendo possibilidades financeiras às famílias
e integração com o CMEI, bem como foi capaz de viabilizar a cir-
culação de riquezas na comunidade.
Palavras-chave: Educação Financeira, Empreendedorismo e Edu-
cação Infantil.
Figura 1 – Professora e sua turminha. Figura 2 – Avó e netinho pin-
tando gatinho de cimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil.
Brasília: MEC / SEF, 1998. Editora UNESP, p. 7, 2000;
30
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio De Janeiro:
Zahar, 1975.
SOBRE A AUTORA
A professora Diva Simões Martins é na-
tural de Itacoatiara-AM e nasceu em 18
de junho de 1979. É formada em Peda-
gogia pelo Centro Universitário do Nor-
te, pós-graduanda em Gestão Escolar
pela FAMEESP e professora de Educação
Infantil junto a Secretaria Municipal de
Educação desde 2011. Já dedicou 17
anos de sua vida à Educação.
31
VIVÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM
TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL
Centro Municipal de Educação Infantil Dr.
Manuel Bastos Lira
Educação Infantil – 2.º período
Rayanne Braga Sampaio Fernandes
rayanne.fernandes@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – Em março de 2020, uma nova realidade ba-
teu em nossas portas. Já conversávamos com as crianças sobre a
Covid-19 nas rodinhas, pois o assunto estava em todos os jornais
e redes sociais. Sentimentos de medo, insegurança e ansiedade
começaram a aparecer diante desse novo cenário, pois os profes-
sores se encontraram com um dos seus maiores desafios profis-
sionais. No meio de tantos temores, as aulas em casa iniciaram
e assim surgiu este projeto, com sequências de atividades, que
nos ajudaram a passar pela quarentena de forma menos solitária
e mais produtiva. Objetivo – Diminuir o impacto do isolamento
social nas crianças pequenas por meio de vivências significativas
e acessíveis. Materiais e Método – As atividades foram desenvol-
vidas no CMEI Dr. Manuel Bastos Lira. Com a falta de materiais
escolares nas casas, procuramos utilizar o que havia de mais dis-
ponível, como papelão, tecidos, isopor e elementos da natureza.
Na busca de estratégias para estimular o desenvolvimento das
crianças por meio do ensino remoto, elaboramos cada etapa do
projeto pensando na real possibilidade de todos participarem ati-
vamente de um currículo vivo, no qual os eixos norteadores são
as interações e a brincadeira, com o propósito de garantir os di-
reitos de aprendizagem, foram elas: 1) Descobrir quem é o Coro-
32
navírus para entender o porquê do isolamento social e aprender
a combatê-lo por meio das medidas de prevenção e higiene; 2)
Confecção de máscaras caseiras pelas crianças, incentivando o
seu uso pelas famílias (Figura 1); Depois dessas fases foi levantado
o seguinte questionamento: o que seria necessário para continuar
interagindo com os colegas e a professora mesmo a distância?
3) Conhecendo os meios de comunicação e as suas principais
funções com a confecção de celulares e notebooks de sucata; 4)
Para que as crianças vivências sem a experiência de manipular
os meios de comunicação, agendamos com antecedência uma
festa junina virtual. Com a ajuda das famílias, as crianças se fan-
tasiaram, enfeitaram as casas e receberam ligações em tempo
real, onde puderam ver a professora e conversar com os colegas;
nessa valorização do lar, continuamos a sequência incentivando
as crianças a explorarem as suas casas, pois nesse período alguns
já demonstravam tristeza por não poderem sair para passear e ver
os amigos. 5) Conhecendo a cozinha da professora e explorando
a cozinha da sua casa por meio da produção dos biscoitos da
Vovó da Chapeuzinho Vermelho (Figura 2); 6) Conhecer os tipos
de moradias e construir uma maquete com sucata representando
os cômodos das suas casas; 7) Explorar o quintal da casa ao regar
as plantas e procurar elementos da natureza para fazer artes; 8)
Recolher pedrinhas, areia, folhas e outros recursos no quintal,
para criar poções mágicas inspiradas na Lenda da Cuca. Essa úl-
tima etapa nos surpreendeu de maneira especial, pois as crianças
apresentaram poções para curar a Covid-19, poções da alegria,
poções da inteligência, um momento comovente, que demons-
trou os anseios e emoções diretamente das produções das crian-
ças. Resultados – Os resultados se revelaram desde as primeiras
etapas, com incentivos e mensagens de gratidão dos responsáveis
evidenciando a relevância desse projeto. Uma ação que tornou
esse momento adverso em oportunidades de aproximação entre
as famílias e suas crianças, transparecendo: o fortalecimento dos
laços afetivos entre pais/crianças/professora; a reutilização de
33
materiais; o desenvolvimento das crianças; a parceria e envolvi-
mento das famílias que foi uma conquista importante, pois como
afirma o Parecer CNE/CEB nº 20/2009 (BRASIL, 2009, p.13) “[...]
o trabalho com as famílias requer que as equipes de educado-
res as compreendam como parceiras, reconhecendo-as como
criadoras de diferentes ambientes e papéis para seus membros”.
Conclusões – Na aplicação desse projeto não dividimos uma
escola, mas dividimos nossos lares, cozinhas, salas e quintais.
Compartilhamos os sentimentos, perdemos pessoas, mas nos uni-
mos por um objetivo comum: continuar. Esse relato é um diário
de sobrevivência, sobre a maneira que encontramos juntos de
não deixar ninguém para trás.
Palavras-chave: Coronavírus; Isolamento Social; Educação Infan-
til; Ensino Remoto.
Figura 1 – Confecção de máscaras
caseiras.
Figura 2 – Na cozinha com a professora.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2017;
34
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infan-
til. Parecer CNE/CEB Nº 20, de 11 de novembro de 2009.
SOBRE A AUTORA
Rayanne Braga Sampaio Fernandes se
formou em Pedagogia pela Universidade
Federal do Amazonas (Ufam). É servido-
ra pública da Secretaria Municipal de
Educação (Semed) e Pós-Graduada em
Educação Infantil. Diante do seu maior
desafio profissional em 2020, com o en-
sino remoto durante a pandemia da Co-
vid-19, criou o projeto Vivências na Educação Infantil em Tempos
de Isolamento Social. Apresentou este trabalho na VI Socialização
de Práticas Formativas, promovida pela DDPM/Semed, no eixo
linguagens, ludicidade e aprendizagem no ensino remoto. Repre-
sentou a Educação Infantil da DDZ Norte na II Expocreati 2020,
com o mesmo projeto. Essas ações renderam a professora o Prêmio
Laurel para profissionais da Educação da DDZ Norte 2020, na ca-
tegoria Educação Infantil – Pré-Escola.
35
EXPERIENCIANDO A AFETIVIDADE COMO ELO
SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
Centro Municipal de Educação Infantil
Poeta Manuel Bandeira
Educação Infantil – 2.º período
Samantha Cunha de Mesquita
samantha.mesquita@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – A seguir, será apresentada experiência de uma prá-
tica pedagógica desenvolvida no contexto “home office”, em virtude
do isolamento social oriundo durante o período da pandemia gerada
pelo Coronavírus (Covid-2019. Levando em consideração a proposta
da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual versa sobre
a necessidade de assegurar as crianças, suas primeiras experiências so-
ciais (quer seja na família, na instituição escolar, enfim, na coletividade),
afim de construírem as percepções e questionamentos sobre si e sobre
os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como
seres individuais e sociais. Objetivo – Promover, ainda que em “modo
on-line”, a possibilidade de garantia das relações sociais e dos cuidados
pessoais, com foco na afetividade, viabilizando às crianças a constru-
ção de sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de
interdependência com o meio. Materiais e Método –Tendo a premissa
para além do manter, como também fortalecer os laços afetivos e inte-
rações sociais por meio da percepção de si e do outro, no que tange ao
grupo de 24 crianças, com idades entre 5 (cinco) e 6 (seis) anos de ida-
de, da turma do 2 período, do Centro Municipal de Educação Infantil.
Desenvolveu-se a proposta de gravação de vídeos individuais e vídeo
chamadas grupais, com o pilar nas atividades envoltas à temática “Ani-
versariantes”. Partindo da identificação e valorização de cada criança,
36
seu nome e idade. A ideia dos aniversariantes, firmada ainda nos dois
primeiros meses do ano letivo, período em que as aulas ocorriam de
forma presencial, onde um dos cantinhos mais apreciados da sala era
justamente o dos aniversariantes. Nesse espaço de maior acolhimento,
ocorria a identificação do aniversariante do dia, seus gostos e desejos.
E musicalização, onde entoávamos os parabéns e celebrávamos a vida.
A partir do momento em que as aulas presenciais foram suspensas,
iniciamos então o processo de gravação e chamadas de vídeos. Re-
sultados – Dando ênfase aos aniversariantes de cada mês. No modo à
distância, levando em consideração, foram então utilizadas “caixinhas
decoradas”. Nesse encontro, foi identificado o primeiro aniversariante
do período de Pandemia, de acordo com a letra inicial do seu nome,
realizamos o “advinha de quem seria?!” Experienciando o letramento
lúdico infantil, além da linguagem matemática no que tange ao medir e
quantificar, já que o estudante havia completado cinco anos. Já na ativi-
dade seguinte, ocorreu a apresentação do mês que havíamos iniciado,
das datas comemorativas que teríamos e da aniversariante vigente. Sur-
giu então a necessidade de um espaço, ainda que no ambiente virtual,
fosse para além da disponibilização de vídeos, e troca de áudios e fotos
no grupo de WhatsApp (Figura 1). Poder testemunhar as expressões
de cada criança, a alegria em terem um contato mais próximo com os
amigos, ao verem suas fotos retratadas no jogo da memória que uti-
lizamos, foi imensurável! Conclusões – Justifica-se a necessidade de
práticas pedagógicas que viabilizem relatos de experiências como este.
No qual foi constatado o apoio das famílias e reconhecimento no en-
gajamento na proposta, diante de relatos espontâneos em nosso grupo
de trabalho. Levando em consideração as atividades desenvolvidas, ob-
serva-se como pertinente e de grande relevância a valorização da afeti-
vidade nas experiências, a qual viabiliza às crianças, maior amplitude
em seus modos de perceberem a si mesmas e aos outros, valorizando
sua identidade, respeitando o próximo e reconhecendo as diferenças e
os laços que nos constituem como seres humanos.
Palavras-chave: Autonomia, Afetividade, Pandemia.
37
Figura 1 – Vídeochamadas desenvolvendo a atividade interativa de Jogo da Memória.
Fonte Própria – 2020.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília: MEC, 2017.
JODELET, D. Lês Repretentations sociales. Paris: Presses, Universi-
taire de France, 1994.
SOBRE A AUTORA
Samantha Cunha de Mesquita nasceu
em 1988, na cidade de Manaus. Oriun-
da da rede pública de ensino, cursou Li-
cenciatura Plena em Pedagogia, pela
Faculdade de Educação da Universidade
Federal do Amazonas (Ufam). Atua
como professora de educação infantil da
Secretaria Municipal do Amazonas.
Com o título de pós-graduada em Psicopedagogia e, atualmente,
cursando Psicologia, possui um apreço especial pelo público in-
38
fantil, bem como pelos processos que permeiam essa fase do de-
senvolvimento, especialmente no que diz respeito à afetividade,
fator determinante para seu fascínio e dedicação na criação e exe-
cução do projeto Experienciando a Afetividade Como Elo Social
em Tempos de Pandemia.
39
SUSTENTABILIDADE: TODOS JUNTOS PELA
PRESERVAÇÃO DO PLANETA
Centro Municipal de Educação Infantil Professora
Rossana da Silva Gadelha
Educação Infantil – 2.º período
Jessica Mota Pereira
jessica.pereira@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – Há muito se discute a utilização de recursos na-
turais de forma consciente, nascendo com isso à sustentabilidade. O
termo Sustentabilidade é de origem latina, vem de Sustentare, que
significa sustentar, conservar, proteger e manter em equilíbrio, ou
seja, a sustentabilidade procura meios de utilizar os recursos natu-
rais de forma consciente (SILVA et al., 2016). Observou-se a necessi-
dade de aprofundar a conscientização a respeito da sustentabilidade
neste momento pandêmico, visto que as crianças estão reclusas em
casa, aumentando assim, a taxa de utilização de recursos naturais. A
BNCC (2017) assegura direitos de aprendizagem e desenvolvimento
que, por sua vez, foram desdobrados em campos de experiência.
Este projeto busca proporcionar e alcançar as diversas experiências
descritas na BNCC (2017), tendo a sustentabilidade como tema cen-
tral, o projeto perpassa por objetivos que visam alcançar a cons-
ciência crítica a respeito do tema e finaliza com a valorização da
arte amazonense por meio de um dos pilares da sustentabilidade.
Objetivo – Promover, de forma lúdica, a conscientização das crian-
ças, a respeito do desperdício de recursos naturais gerado no nosso
planeta diariamente e como elas podem contribuir para minimizar
tal fato por meio da sustentabilidade. Materiais e Método – Este
projeto ocorreu entre março e abril de 2021 e foram pautadas em
40
uma pesquisa qualitativa que permite um melhor trabalho, utilizan-
do a sequência de atividades e projetos, estratégias essas descritas
na Proposta Pedagógica Para Educação Infantil (2016). A aplicação
do projeto foi dividida em seis fases. Na primeira fase (Figura 1),
foi feita uma “rodinha” via aplicativo google meet para sondagem
a respeito do conhecimento prévio das crianças sobre os cuidados
com o planeta e práticas sustentáveis. Na segunda fase (Figura 2),
foi enviado um vídeo às crianças com conceitos sobre a susten-
tabilidade, nessa fase também foi explicada as crianças que elas
seriam agentes da natureza e teriam algumas “missões” para ajudar
a preservar o planeta, a primeira delas foi desenvolver por meio do
desenho um símbolo para o projeto, os símbolos desenhados foram
votados pelas famílias das crianças por meio do google forms, o
símbolo mais votado foi o escolhido. Na terceira fase, as crianças
ganharam crachás, com o símbolo do projeto, enviados por meio do
WhatsApp para colocarem seus nomes e identificação da turma. Na
quarta fase, foi enviado um vídeo sobre a importância da economia
de água e eletricidade, e as crianças, por sua vez, deveriam colo-
car o símbolo do projeto próximo a interruptores e torneiras para
lembrarem de desligar e preservar. Na quinta fase, tratando, mais
precisamente, da preservação das florestas, a “missão” das crianças
foi plantar um pé de feijão no algodão, observá-lo e registrar o cres-
cimento dele pelas de fotos. Na sexta e última, fase foi apresentado
às crianças por vídeo o artista plástico amazonense Rubens Belém e
suas obras, elas receberam imagens das obras e tinham por “missão”
fazer uma releitura com materiais recicláveis. Resultados – Obser-
varam-se por meio de fotos, vídeos e relatos dos pais a preocupação
das crianças em realizar as atividades (“missões”). O relato dos pais,
em especial, foi de que as crianças estavam animadas em cumprir
as missões, fiscalizando luzes acesas desnecessariamente e manten-
do torneiras fechadas. Ficaram fascinadas ao ver o crescimento do
feijão plantado e empolgaram-se em relatar os materiais utilizados
na produção da releitura das obras de Rubens Belém. As crianças
vivenciaram diversas experiências baseadas na BNCC (2017), bem
41
como conheceram um artista plástico local enquanto construíam
seu conhecimento de forma crítica e lúdica a respeito da preser-
vação do meio ambiente. Conclusões – A vivência e finalidade do
projeto foram alcançar as crianças da Educação Infantil e suas famí-
lias, na urgência que é preservar o meio em que vivemos. Em razão
da aula remota, a família envolveu-se de forma natural e atuante. E,
segundo evidências e relatos, este projeto alcançou seus objetivos
em promover a conscientização da preservação do meio ambiente
por meio da sustentabilidade.
Palavras-chave: Preservação, Sustentabilidade, Aprendizagem.
Figura 1 – Fase 1 rodinha via aplicativo meet.
Figura 2 – Fase 2 desenho escolhido
por meio da votação.
42
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília, 2017;
MANAUS, Prefeitura de. Proposta pedagógico-curricular educa-
ção infantil, creche/pré-escola, 2016;
SILVA, D. D.; ESTENDER, A. C.; MACEDO, D. L. D.; MURAROLLI,
P. L. A Importância da Sustentabilidade para a Sobrevivência das
Empresas. Empreendedorismo Gestão e Negócios. Pirassununga
(SP). o, v. 05, n. 05, p. 74-91, Mar. 2016.
SOBRE A AUTORA
Jessica Mota Pereira nasceu em 22 de ju-
nho de 1994, na cidade de Manaus, e
formou-se em 2016 na Universidade Fe-
deral do Amazonas, é pós-graduada em
Psicopedagogia Institucional e atua
como professora da Semed/Manaus e
pedagoga da Seduc/Amazonas.
43
QUINTA LITERÁRIA: LEITORES DE FRALDAS
NO CONTEXTO DAS AULAS REMOTAS
Creche Municipal Magdalena Arce Daou
Educação Infantil – Maternal I, II e III
Maria Raquel Souza dos Santos
raqueljuka2@gmail.com
Introdução – O projeto Quinta Literária: Leitores de Fraldas
no Contexto das Aulas Remotas surgiram como tentativa de fa-
zer uma conexão entre as famílias e a creche, em pleno período
pandêmico, ocasionado pelo surto de Covid-19. A partir de uma
proposta que já existia na creche, de forma presencial, foi reformu-
lada a proposta para atender as crianças no contexto do lar, no pe-
ríodo de atendimento remoto. Vivências sugestionadas de leituras
foram ofertadas as famílias no contexto do lar, para que essas pu-
dessem reproduzir e criar circunstancias, na qual as crianças fos-
sem alcançadas de forma integral, priorizando o desenvolvimento
infantil, conforme afirma a declaração dos direitos das crianças: “a
educação deverá promover a cultura geral e capacitá-la em condi-
ções iguais de oportunidades”. Com foco no aprender junto, pre-
conizando o que diz a BNCC nos seus direitos de aprendizagem:
conviver, participar e explorar. Foram contempladas muitas com-
petências previstas na Base dentre as priorizadas no projeto – re-
pertório cultural, comunicação, cultura digital, responsabilidade e
cidadania. Objetivo – Ressignificar as relações creche x família no
contexto das aulas remotas, durante o período de distanciamen-
to social ocasionada pela pandemia da Covid-19, promovendo
contextos de leitura, visando estimular a cultura leitora em bebês
e crianças bem pequenas da Creche Municipal Magdalena Arce
44
Daou. Materiais e Método – Tratou-se de uma pesquisa qualitativa
que ocorreu entre meados do primeiro semestre de 2020 e início
do segundo semestre de 2020. Seguindo todas as orientações da
BNCC, 2017, Os Guias para Quarentena elaborados pela Gerên-
cia de Creche da Semed-Manaus, Guia Vivências de crianças e
Saberes Familiares –Vivências domésticas no arranjo Curricular de
Creche 1 e 2, (MANAUS, 2020). No primeiro momento, o projeto
foi executado em uma turma piloto da creche e, posteriormente,
foi ampliado e implementado para todo coletivo de crianças aten-
didas pela creche, contabilizando um total de 200 crianças. Com
o atendimento remoto via grupos de WhatsApp, durante o perío-
do pandêmico de 2020, os pais relatavam muita ociosidade das
crianças em casa o que os deixava ora ansiosos, ora desanimados.
A equipe escolar de forma a tentar minimizar o impacto negativo
do confinamento na pandemia, resolveu reformular o projeto Ler,
Brincar e Aprender que já era executado na creche, agora para o
período de aulas remotas. Nascia assim o projeto Quinta Literária:
Leitores De Fraldas no Contexto das Aulas Remotas. Todas as quin-
tas-feiras, era o dia escolhido para ser o dia do elo de estímulo a
cultura leitora dos bebês e crianças bem pequenas da creche. Nes-
se dia, todas as turmas recebiam, simultaneamente, as gravações
dos contos. Em um primeiro momento as educadoras se encontra-
vam na creche, com todos os cuidados de profilaxia a prevenção
de contaminação da Covid-19, sendo seguido com o uso de Epis
para fazer a gravação dos contos e edição das imagens via aplica-
tivos de celular (Figura 1). Todo trabalho de curadoria de imagens
e edição foi realizado pelas educadoras, de forma bem caseira,
ainda de forma amadora, pois todas aprenderam a lidar com a tec-
nologia a partir do imperativo das aulas remotas. Em um segundo
momento, foi realizada a entrega dos kits literários em formato
de Drive Tru nas dependências da creche (Figura 2). No kit, con-
tinha o livro da historinha trabalhada durante aquela semana. Os
materiais que poderiam ser estruturados ou não, dependendo da
proposta para aquela ocasião e um bilhete das educadoras para as
45
famílias, como forma de estreitar os laços de forma afetiva no mo-
mento tão difícil que todos passavam. Cada semana uma turma era
contemplada. As famílias se mostraram bem solicitas a proposta.
Conseguindo o projeto alcançar um quantitativo significativo de
famílias. Em um terceiro momento, as propostas eram realizadas
pelas crianças e suas famílias no contexto do lar. Com a leitura co-
munitária das famílias para as crianças. Em cabanas de leituras im-
provisadas pelas famílias para criar um ambiente leitor. Nos fins de
tarde, no momento de dormir da criança. As imagens eram com-
partilhadas pelos grupos de WhatsApp das turmas, como feedback
para as educadoras. Em um quarto momento, após as curadorias
das imagens e dos vídeos pelas educadoras, os materiais enviados
pelas famílias eram colocados à disposição da comunidade esco-
lar, por meio das plataformas digitais de compartilhamento da cre-
che como canal no YouTube, página do Facebook e do Instagram
da creche. Para ciência dos resultados alcançados do processo por
meio do depoimento das famílias. Resultados – Percebeu-se que a
execução do projeto veio fomentar o fazer pedagógico em relação
às práticas de leituras no contexto da educação remota. Trazendo
as famílias das crianças como partícipes com a finalidade principal
de estimular a estima pela leitura nos bebês e crianças, por meio
de atividades lúdicas e significativas para a sua faixa etária onde,
a partir da escuta das vozes infantis, que emergiam do interior das
vivências de leituras no lar, pudessem perpassar todos os direitos
de aprendizagem preconizados na BNCC, como o brincar, o ex-
plorar, o conhecer-se, o participar, o expressar-se e o conviver por
meio das vivências leitoras.Tendo a brincadeira como fio condutor
desse processo, e estimulando as competências gerais fundamen-
tadas na BNCC, as quais o projeto direciona. Conclusões – Prepa-
rar a criança para a aprendizagem simbólica da leitura e da escrita,
de maneira lúdica e criativa, envolvendo a família neste contexto
estreitando as relações afetivas dentro da educação remota, tor-
nando-se presença na ausência neste período sem encontros e par-
tilhas frente a frente, mas mediatizados pelas mídias e pelas TICS.
46
Foi muito proveitoso. Trabalhando a cultura leitora desde a mais
tenra idade, pode-se oportunizar para o desenvolvimento infantil
o estímulo para as suas aptidões e sua individualidade preconiza-
dos, no âmbito do direito infantil a ser preservado. Este projeto foi
premiado como uma das 100 melhores práticas educativas do prê-
mio nacional realizado pela Fundação Maria Cecilia Solto Vidigal
em parceria com o Itaú Social. Ele foi selecionado para representar
a região Norte na Live de divulgação do site Conviva Educação
para todo território nacional, em maio de 2021.
Palavras-chave: Leitura, Aprendizagem, Educação.
Figura 1 – Vídeo do
projeto.
Figura 2 – Drive-Tru literário com as famílias.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília, 2017;
MANAUS, Prefeitura de. Vivências de Crianças Saberes Familiares:
Um guia para as famílias em Quarentena. V.1 e 2. Creche, 2020.
47
SOBRE A AUTORA
Maria Raquel Souza dos Santos nasceu
em 02 de julho de 1981 na cidade de
Manaus e formou-se em 2004 na Uni-
versidade Federal do Amazonas. É pós-
-graduada em Educação Infantil. Atual-
mente, trabalha na Creche Municipal
Magdalena Arce Daou. No ano de 2021,
conquistou o Prêmio nacional de Boas
Práticas em Educação Infantil, no contexto da pandemia, promovi-
do pela Undime/Itaú Social e Fundação Maria Cecília Souto Vidi-
gal. Representou o Amazonas em diversos eventos nacionais falan-
do do projeto Quinta Literária – Leitores de Fraldas no Contexto
das Aulas Remotas. A autora é uma entusiasta da educação públi-
ca de qualidade no contexto da primeiríssima infância, fase
Creche.
49
TRABALHANDO A HORTA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL UTILIZANDO MATERIAL RECICLADO
Creche Municipal Menino Jesus dos Mutirantes
– Itacoatiara/AM
Educação Infantil – Maternal I e II
Elizangela Moreira da Silva
elizangelamoreira717@gmail.com
Introdução – A creche municipal Menino Jesus dos Mutiran-
tes atende crianças de dois e três anos, maternal I e II. A ideia de
trabalhar com projetos na educação infantil é dar significado a
aprendizagem, proporcionando às crianças experiência exitosas
que contribuam para o seu desenvolvimento. Segundo Andrade e
Massabni (2011), as atividades práticas possibilitam a concepção
de novos conhecimentos que somente com a aula teórica não seria
possível. A horta na Educação Infantil com a utilização da recicla-
gem, nasceu da necessidade de ensinar as crianças desde a primei-
ra infância a importância de ter uma alimentação saudável com
legumes, verduras, ter contato com a natureza e principalmente
cuidar do meio ambiente, com o aproveitamento de materiais re-
cicláveis como a garrafa pet. Há indicativo de que muitas crianças
adquirem doenças como diabetes, obesidade e outras ainda na
infância por se alimentarem de forma inadequada, tornando este
tema de extrema relevância para sensibilização dos pais em ofer-
tar uma alimentação adequada aos pequenos. Ressalta-se que as
ações deste trabalho foram desenvolvidas de forma interdiscipli-
nar, que, de acordo com os campos de experiência da educação
infantil, garantam os direitos de aprendizagem das crianças. Ob-
jetivo – Promover a sensibilização da comunidade escolar acerca
50
de hábitos saudáveis na alimentação por meio da implantação da
horta escolar, bem como a utilização de material reciclável para
a preservação do meio ambiente. Materiais e Método – Tratou-se
de uma pesquisa qualitativa e quantitativa que aconteceu no pri-
meiro semestre de 2021, envolvendo toda a comunidade escolar.
Na primeira etapa, foi realizada uma reunião com a equipe gestora
da creche para tratar da proposta sobre a criação da horta escolar
(Figura 1), seguido de pesquisa bibliográfica para fundamentação
dos conhecimentos prévios dos professores para a construção do
projeto. Na segunda etapa, foi apresentado o projeto aos docentes
e solicitado aos pais que trouxessem garrafas pet de dois litros nas
salas virtuais de aula. Na terceira etapa, apresentaram-se as crian-
ças e suas famílias o projeto por meio de historinha com fantoches
dando ênfase à alimentação saudável (Figura 2). Na quarta etapa,
realizou-se a construção dos canteiros e parceria com a empresa
privada TFB (Transporte Fluvial do Brasil) para aquisição de mate-
riais e da terra preta para o plantio. Na quinta etapa, preparou-se
a terra e a inserção das sementes nos canteiros com identificação
de cada um. Na sexta etapa, ocorreram todos os cuidados diários
pelos colaboradores para o crescimento das sementes. Na sétima
etapa, aconteceu a colheita dos legumes entregando para os pais
adicionarem na alimentação das crianças. Resultados – Consta-
tou-se que o tema da horta chamou a atenção dos colaboradores
e comunidade escolar, pois a busca pelas garrafas pet mobilizou
a todos. Verificou-se ainda que os professores demonstrassem bas-
tante interesse sobre os legumes advindos da horta escolar para a
alimentação saudável da criança. O envolvimento dos professores
foi essencial para promover diferentes abordagens sobre o tema,
proporcionando às crianças uma aprendizagem significativa. Con-
clusões – A comunidade escolar, os colaboradores e professores
foram os principais protagonistas na divulgação e realização do
projeto, pois ensinar as crianças na primeira infância possibilita
que compartilhem esse conhecimento com seus familiares, além
de terem o interesse por uma alimentação adequada. Portanto,
51
este projeto trouxe grandes contribuições tanto para as crianças,
suas famílias, professores e envolvidos, isso leva a todos a repensar
suas atitudes com relação aos cuidados com alimentação e o meio
ambiente, especialmente nossas crianças, pois ambos terão uma
qualidade de vida melhor, um mundo mais humano e profícuo.
Palavras-chave: Horta, Educação, Reciclagem.
Figura 1 – Reunião com equipe gestora e
professores da creche para a criação da
horta escolar.
Figura 2 – Apresentação da historinha
com fantoche para as crianças e suas
famílias.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, D. F. D. Implementação da Educação Ambiental em
Escolas: Uma Reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio
Grande. Revista do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4, p.
12-16, 2000;
ITACOATIARA. Prefeitura de. Proposta pedagógico-curricular edu-
cação infantil, creche/ pré-escolar, 2020.
52
SOBRE A AUTORA
Elizangela Moreira da Silva é natural de
Itacoatiara (Amazonas). Nascida em 19
de abril de 1981é casada com João da
Silva Carlos e mãe de Ellis Vitória da Sil-
va Pereira e João Vitor da Silva Carlos.
Graduada em Pedagogia e pós-graduada
em Psicopedagogia com Gestão e Su-
pervisão Escolar pela Faculdade Evangé-
lica do Meio Norte – Faeme. Atualmente, exerce a função de pro-
fessora efetiva da Secretaria do Município de Itacoatiara desde
2007 e na Creche Municipal Menino Jesus dos Mutirantes
(Semed).
53
RECONTA QUE ENCANTA E AS MÚLTIPLAS
APRENDIZAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Centro Municipal de Educação Infantil Denival Leite
de Oliveira Júnior
Educação Infantil – 1.º período
Isabella Cristina Pacheco de Vasconcelos
isabellapacheco.vasconcelos@gmail.com.br
Introdução – O relato deste projeto se fundamentou da práti-
ca à teoria e não o inverso, pois muitas são as polêmicas em torno
da aprendizagem da leitura e escrita na Educação Infantil e, desse
modo surgiu a necessidade de desenvolver o projeto Reconta que
Encanta e as Múltiplas Aprendizagem na Educação Infantil, trazen-
do uma abordagem de diferentes práticas que aproximam as crian-
ças pequenas ao letramento, mas dentre todas elas, a mais signi-
ficativa e adequada de que há uma necessidade de respeito no
tempo e individualidade de cada criança, e, consequentemente, as
que também apresentam dinamismo e espontaneidade na aprendi-
zagem. Diante do contexto pandêmico pelo Coronavírus, que vem
afetando pessoas no mundo, inclusive na nossa cidade, torna-se
um tanto desafiador qualquer projeto educacional, principalmente
ao se tratar da Educação Infantil e ainda mais em se falar de uma
cultura letrada neste mundo globalizado que pareceu inicialmen-
te, um tanto desafiador ainda que saibamos de existência de mui-
tos recursos tecnológicos. Estamos imersos a uma sociedade grafo
cêntrica desde que nascemos, porém nem todos estão inseridos
com qualidade e autonomia. Objetivo – Desenvolver o proces-
so de letramento por meio da imaginação das crianças ao recon-
tar histórias diversas, orientadas pela professora de referência em
54
parceria direta e necessária dos pais, ampliando assim, múltiplas
aprendizagens na Educação Infantil. Materiais e Método – Foi ne-
cessário trabalharmos com criatividade para ensinar e assim captar
a aprendizagem das crianças da turma, na condição de um ensino
remoto. Segundo Emília Ferreiro, “Um dos maiores danos que se
pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua
própria capacidade de pensar”. Assim foi pensado em desenvolver
atividades que consistem basicamente nos pais gravarem recon-
tos das crianças, de forma bem espontânea, por meio de alguma
contação enviada pela professora; ou com orientação dos próprios
responsáveis; ou mesmo por meio das atividades relacionadas
ao Ebaa, vamos brincar! (Projeto de aula em casa). A observação
constitui elemento fundamental para a pesquisa. Por meio dessa
metodologia, “os fatos são percebidos diretamente, com pouca in-
termediação. Desse modo, a subjetividade, que permeia todo o
processo de investigação social, tende a ser reduzida” (GIL, 2090).
O principal material utilizado foi o aparelho de celular, em que fo-
ram realizados envio dos vídeos das crianças (Figura 1), visto que
alguns pais também improvisaram materiais para a contação, de
acordo com as histórias trabalhadas, com orientação da professora
de referência. Resultados – O projeto aconteceu com crianças do
1º período, e pensando que por ser o primeiro ano de ensino de-
les que deveria acontecer em um espaço formal pré-escolar, mas
que foram submetidos a um sistema de ensino remoto, indicando
um contato à distância, eu sabia que tudo tendia a acontecer de
forma mágica ou decepcionante, causando assim, uma impressão
positiva ou negativa que a professora de referência lhes passaria.
Conclusões – Foi possível receber trabalhos lindos de uma apren-
dizagem significativa por meio deste projeto e, consequentemen-
te, houve aproximação dos pais nesse sistema de ensino remoto,
ampliando, ainda mais, o processo de aprendizagem, associando
a prática à teoria, acerca do letramento na educação infantil. “Na
ausência do outro, o homem não se constrói homem”. (Nova Esco-
la, 2008). Para ampliar o êxito, posso dizer que o mais proveitoso é
55
que a aprendizagem ocorreu por meio da demonstração das crian-
ças (Figura 2), associada à sua imaginação de forma natural e sem
presunção alguma. Um projeto tendencioso ao envolvimento das
crianças com o mundo do letramento, mesmo sem falar qualquer
palavra direcionada a esse conceito.
Palavras-chave: Reconto, Aprendizagem, Letramento.
Figura 1 – Capa do vídeo de um dos trabalhos
realizados neste projeto.
Figura 2 – Montagem de fotos da turminha
recontando a história.
56
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas,
220p, 2009;
NOVA Escola, Grandes Pensadores. Edição especial, n. 19, São
Paulo: Editora Abril, 2008.
SOBRE A AUTORA
Isabella Cristina Pacheco de Vasconce-
los, natural do Amazonas, casada e mãe
de um filho. Começou a lecionar bem
antes de pensar em estudar pedagogia, o
que contribuiu significativamente para
seguir esta área da Educação. Atualmen-
te, é professora de Educação Infantil e
Ensino Fundamental, ambos os segmen-
tos em escolas municipais de Manaus (Semed). Sua maior realiza-
ção profissional consiste em desenvolver trabalhos diferenciados
que visam a aprendizagem dos seus alunos com excelência.
57
A DESCOBERTA DAS CORES E SUA MAGIA
Centro Municipal de Educação Infantil Irmã
Evelina Trindade
Educação Infantil – 1.º período
Francisca Almeida de Queiroz
franciscaqueiroz20@hotmail.com
Introdução – Este projeto está voltado para a Educação In-
fantil com crianças de 4 a 5 anos de idade e teve o intuito de
aproximar as crianças e os pais da escola, para que pudessem
ser feitas atividades em conjunto para mitigar o abandono esco-
lar e a evasão, outro ponto a ser mencionado é a possibilidade
de desenvolver o cuidado, o gosto e o respeito pelo processo de
criação, de imaginação, de dar vida à sua criatividade e de co-
nectar os assuntos ensinados nas escolas com o seu cotidiano.
A ação pedagógica teve início no primeiro semestre de 2019,
e término no segundo semestre do mesmo ano, envolvendo
todas as crianças. Objetivo – Demonstrar atividades lúdicas,
nas quais as crianças conseguissem identificar as cores, usar a
criatividade e identificá-las no seu cotidiano. Materiais e Méto-
do – Foram utilizados materiais recicláveis, sendo eles: garrafa
plástica, papelão e cano de PVC durante a prática pedagógica.
A primeira atividade desenvolvida foi a pintura de uma máscara
que estava em formato de um cartaz. Com isso, foi entregue as
tintas para que pudessem usar a sua imaginação. Além disso, fo-
ram demonstradas às crianças a possibilidade da mistura de co-
res, (Figura 1) e, dessa forma, observou-se o encanto nos olhos,
manifestando as possibilidades que cada criança poderia dar à
sua pintura de acordo com que cada uma desejava. Em seguida,
58
foi apresentada à turma um Tangram, em forma de borboleta,
as lindas esculturas identificadas na, roleta das cores (Figura
2) com o intuito de demonstrar para as crianças a magia das
cores, sendo vista em animais, objetos e as combinações que
poderiam ser feitas por elas mesmas. Além dessas atividades foi
solicitado aos responsáveis para que pudessem fazer uma ativi-
dade em casa, colorindo folhas de papel, demonstrando o que
cada um tinha em suas casas com cores, no quintal, na comida
e na natureza que viessem a ser mostradas à elas. Há relatos
de mães que adoraram as atividades propostas, pois elas viram
que tudo que estava sendo feito com as crianças despertou a
imaginação e a curiosidade de cada uma delas. Resultados –
As crianças se envolveram de maneira positiva, tendo em vista
que é possível sim, que as crianças desenvolvam dentro de seu
convívio a percepção da diversidade das cores, também sei que
juntos temos o compromisso de aguçar nessas crianças a desco-
berta de novas ideias e, principalmente, novos sonhos, de poder
se conectar com os seus parentes para que possam desenvolver
juntas atividades nas quais a imaginação e a criação passem
a ser o foco. Conclusões – Houve um efeito positivo com essa
ação pedagógica que mostrou o desenvolvimento das crianças,
como: raciocínio, fala, audição, o melhoramento motor e cog-
nitivo em suas fases iniciais de aprendizado. Comprovadamen-
te, as cores alegres e vibrantes que chamam mais a atenção com
base em observações de trabalhos feitos dentro de sala de aula,
e em casa junto com a família.
Palavras-chave: Cores, Lúdico, Cognitivo.
59
Figura 1 – Demonstração da mistura de
cores.
Figura 2 – Apresentação da roleta de
cores para as crianças.
REFERÊNCIAS
DEHEINZELIN, Monique; MONTEIRO, Priscila; CASTANHO, Ana
Flávia. Aprender Com a Criança: Experiência e conhecimento.
Autêntica: Belo Horizonte: 2018, p. 296.
SOBRE A AUTORA
Francisca Almeida de Queiroz nasceu
em 20 de abril de 1970, no interior de
Rio Branco/AC. É filha de José Lopes de
Queiroz e Maria Nazaré de Queiroz, di-
vorciada e tem dois filhos maiores de
idade. Reside em Manaus/AM desde
1982. Formada em Pedagogia pela Uni-
versidade Nilton Lins e Pós-Graduada
em Educação Especial na Faculdade Salesiana Dom Bosco. Atual-
mente, é professora da Educação Infantil e idealizadora do projeto
A Descoberta das Cores e Sua Magia, fazendo com que a família
se envolva, apoie e contribua na educação e de seus filhos.
61
BRINCANDO E FAZENDO ARTE: IMAGINAÇÃO E
DIVERSÃO POR MEIO DE MATERIAIS RECICLADOS
Creche Municipal Professora Virgínia Marília
Mello de Araújo
Educação Infantil – Maternal II
Rosinete Baraúna de Oliveira
rosinete.oliveira@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – O planeta vem sofrendo muito nos últimos
anos pelas ações indiscriminadas dos seres humanos contra a
natureza, e pouco tem sido feito para reparar esses danos. De-
vemos incentivar a prática da reciclagem desde cedo, aliada à
atividades lúdicas, pois é uma forma que as próprias crianças
possuem de promover um futuro melhor para todos. Objetivo
– Demonstrar a importância da reciclagem para a economia e
preservação do meio ambiente, elaborando atividades diversifi-
cadas com materiais produzidos manualmente. Materiais e Mé-
todo – O projeto foi realizado no período de 27 de fevereiro a
13 de março de 2020, com crianças de 2 anos do maternal 2D.
Foram utilizadas caixas pequenas de papelão em formato de pa-
ralelepípedo (dimensões aproximadas: 12cmX12cmX8cm). Esse
material foi foram preenchido com pedaços de papelão cortados
na mesma dimensão (12cmX12cm) para reforço. Após, foram
utilizadas outras caixas de papelão mais fino para fazer o reves-
timento externo dos paralelepípedos, a fim de que as crianças
pudessem pintá-los conforme desejassem. Nesse momento, foi
formada uma roda com as crianças para apresentação das caixas
e orientação sobre a pintura. Foram disponibilizadas diversas tin-
tas e os pequenos tiveram autonomia na escolha, momento que
62
puderam trabalhar a coordenação motora fina e as cores (Figura
1). Ao término da secagem, a professora dispôs os paralelepí-
pedos em linha reta e zig-zag, para que as crianças exercessem
a coordenação motora grossa, andando e se equilibrando pelo
caminho de caixas (Figura 2). Ainda, houve um espaço para os
pequenos explorassem a criatividade e a imaginação, usando as
caixas coloridas em brincadeiras diversas, como, por exemplo,
fazendo uma pilha, preparando uma cama ou usando como um
bolo de aniversário. Em outro momento, os materiais também
foram usados para demonstrar a correspondência das cores. Os
paralelepípedos coloridos foram misturados e as crianças tinham
que separá­
-los conforme suas cores correspondentes dentro de
bambolês. Resultados – A ludicidade estimula uma aprendiza-
gem com enriquecimento de experiências, pois possibilita um
trabalho interdisciplinar em que se desenvolvem habilidades de
reflexão, cooperação, enfatizando valores e conhecimento, por
meio de brincadeiras produtivas, estimulando o imaginário da
criança (MELO, 2011). A partir disso, as crianças e familiares
percebem que podem se divertir com brinquedos baratos que
eles mesmos produzem, auxiliando no desenvolvimento neurop-
sicomotor, além de criar uma consciência voltada ao cuidado
do meio ambiente. Conclusões – A arte de construir brinquedos
usando sucata poderá vir a ser uma atividade lúdica que, mais
tarde, poderá fornecer de indivíduos únicos e autênticos, seres
preparados para as incertezas de um futuro que logo se aproxima
e na construção das noções de responsabilidade com o meio
ambiente.
Palavras-chave: Pintura, Cores, Aprendizagem.
63
Figura 1 – Hora da pintura. Figura 2 – Trilha das cores.
REFERÊNCIA
MELO, F. C. M. Lúdico e Musicalização na Educação Infantil, In-
daial Uniasselvi, 272 p, 2011.
SOBRE A AUTORA
Rosinete Baraúna de Oliveira, nasceu no
município de Itapiranga/AM, no dia 11
de janeiro de 1971. Formou-se na Uni-
versidade Luterana do Brasil (Ulbra), em
2011. Pós-graduada em Educação Infan-
til e Anos Iniciais pela Uniasselvi, em
2018.
65
CHAPEUZINHO VERMELHO E AS FAKE NEWS
Centro Municipal de Educação Infantil Professora
Anália Franco
Educação Infantil – 2.º período
Gerusa Moraes de Souza
gerusa.souza@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – Com o advento das redes sociais as notícias
falsas, denominadas de Fake News, popularizaram-se e ficaram
mais acentuadas na pandemia da Covid-19, tal fenômeno tem
sido uma grande preocupação. As Fake News “[...] servem para
desmobilizar, criar confusões, mascarar realidades, e como é in-
formação rápida, as pessoas acabam por consumi-las sem uma
pesquisa ou busca em outras fontes, tomando isto como verdade
(PIETROBON, 2020).” Em janeiro do ano corrente, um áudio foi
compartilhado nas redes sociais divulgando uma informação fal-
sa sobre o fechamento total dos comércios no Amazonas, com
isso pessoas se aglomeraram, em filas, desde o início da manhã
nos principais supermercados de Manaus para fazerem compras.
As Fake News se configuram como um fenômeno prejudicial
para a sociedade pois, espalham boatos, propagam mentiras e
disseminam o ódio. Diante do exposto convém indagar, qual a
função social da escola diante deste fenômeno? De acordo com
Pietrobon (2020): “o processo educacional, desde a infância,
deveria ser pensado como espaço de leitura da realidade”. En-
tendendo-se que desde a infância precisamos preparar nossas
crianças para analisar e discutir diferentes informações, com o
intuito de desenvolver reflexões sobre a realidade. Paulo Freire
(1977) afirma que a educação é comunicação e diálogo, na me-
66
dida em que não é transferência de saber. Ele destaca ainda que
“[...] ser dialógico é não invadir, não manipular, é não slogonizar.
Ser dialógico é empenhar-se na transformação da realidade”. Na
mesma perspectiva, Dourado (2008) destaca que a escola “[...]
no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos
históricos, constitui-se em um espaço de sociabilidade, possibi-
litando a construção e a socialização do conhecimento vivo”.
Objetivo – Conscientizar e sensibilizar os alunos, famílias e fun-
cionários da escola sobre o fenômeno das Fake News. Materiais
e Método – A pesquisa foi desenvolvida com os alunos do 2°
período do turno vespertino. Por se tratar de um tema que ocor-
re no ambiente virtual optou-se por aplicar a primeira atividade
de forma remota. A primeira parte da atividade foi aplicada no
dia 18 de junho de 2021, as famílias foram orientadas no grupo
de pais, pelo WhatsApp, sobre como ocorreria a atividade. No
primeiro momento, a família de cada criança foi convidada a
ler com ela o livro Chapeuzinho Vermelho, disponibilizado de
forma digital pela professora. Após a contação de história reali-
zada pelas famílias as crianças foram convidadas a confeccionar
no palito de picolé os personagens principais da história (Figura
1) – A Chapeuzinho Vermelho e o lobo. Em seguida, foi solicita-
do que as crianças recontassem a história (Figura 2). A professo-
ra enfatizou, no grupo do WhatsApp, que na história do livro o
Lobo deu uma informação errada para a Chapeuzinho, ele disse
que o caminho mais perto era o da floresta, mas era uma infor-
mação falsa. E, a partir daí, foi explicado para as crianças o que
é uma Fake News e como ela pode prejudicar a nossa realidade.
Foi disponibilizado o episódio do programa de rádio A Vez do
Plenarinho da Câmara dos Deputados, que explica o que é a Fake
News para crianças. Em seguida elas recontaram, com o auxílio
dos personagens confeccionados no palito, a parte da história em
que o Lobo passa uma informação errada para a Chapeuzinho.
No dia 21, a continuação da atividade ocorreu de forma semi-
presencial, com os alunos na sala de aula e com os alunos que
67
não puderam retornar à escola. A professora disponibilizou para
as crianças e suas famílias um vídeo relembrando a história, e
explicando sobre as consequências das Fake News, em seguida
as famílias receberam um folder com 3 notícias sobre a história
da Chapeuzinho Vermelho. Foi solicitado ao adulto que estava
acompanhando a criança, em casa, que fizesse a leitura das in-
formações para as crianças e, elas teriam que identificar se a in-
formação era verdadeira ou falsa. A mesma atividade foi aplicada
pela professora na sala de aula aos alunos do semipresencial. Foi
elaborado um panfleto destinado para as famílias e funcionários
da escola, e compartilhado com as famílias no grupo de pais no
WhatsApp. Ao final da atividade as crianças, que estavam partici-
pando de forma presencial, distribuíram, junto com a professora,
o panfleto para os funcionários da escola e para as crianças das
outras turmas entregarem às suas famílias. Resultados – Perce-
beu-se durante a realização do projeto o interesse das famílias,
crianças e funcionários da escola pela temática trabalhada. Foi
possível perceber, ainda, que nas atividades trabalhadas as crian-
ças levantaram hipóteses e desenvolveram argumentação e refle-
xão sobre a realidade. Conclusões – O projeto contribuiu signi-
ficativamente para as crianças, famílias e funcionários da escola,
oportunizando tomada de consciência sobre a realidade. O pro-
jeto possui impacto social por oportunizar aos participantes do
projeto reflexão e conscientização sobre as Fake News e, a serem
semeadores de boas ideias e informações, tendo consciência e
observando atentamente as formas de comunicação das pessoas
e os efeitos dela sobre a realidade.
Palavras-chave: Conscientização, Sensibilização, Fake News.
68
Figura 1 – Confeccionando os
personagens da história.
Figura 2 – Recontando a história.
REFERÊNCIAS
DOURADO, L. F. Gestão da Educação Escolar. 3. ed. Brasília:
Universidade de Brasília: Centro de Educação a Distância, 2008;
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1977;
PIETROBON, S. R. G. O fenômeno das Fake News e a Função
Social da Escola. In: ABREU, Janaina M; PADILHA, Paulo Roberto.
(Org.). Paulo Freire em tempos de Fake News. São Paulo, SP: Insti-
tuto Paulo Freire, p. 259-267, 2020.
69
SOBRE A AUTORA
Gerusa Moraes de Souza, nasceu em 19
de novembro de 1994, no município de
Codajás no Estado do Amazonas, e for-
mou-se em Pedagogia na Faculdade de
Educação da Universidade Federal do
Amazonas Faced/Ufam, no ano de 2019.
Atualmente, é professora na Secretaria
Municipal de Educação – Semed/Ma-
naus e mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade
Federal do Amazonas PPGE/Ufam.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos os funcionários do CMEI professora Anália e
as famílias dos alunos por terem abraçado e apoiado este projeto.
71
GAME ZAP: EXPERIÊNCIAS ADAPTADAS EM
CASA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
Centro Municipal de Educação Infantil Professor Caio
Carlos Frota de Medeiros
Educação Infantil – 1.º período
Michelle Nunes da Silva
michelle.silva@semed.manaus.am.gov.br
Introdução – Ano de 2020 ficará marcado na história da Edu-
cação como antes e o durante a pandemia. Ocorreu a necessidade
do lockdown. O Estado do Amazonas tomou a decisão de retornar
às aulas de forma remotas, com o projeto Aula em Casa, no qual
está sendo transmitido pela Tv, YouTube e aplicativo Mano. O pri-
meiro passo foi reunir a equipe pedagógica e professores por meio
de vídeo chamada, para elaborar como seria a continuidade do ano
letivo de forma remota. Primeiramente, fomos mergulhar no perfil
das famílias da escola, quais seriam suas dificuldades para interagir
com os recursos tecnológicos e como faríamos a ponte da aula em
casa e as famílias. As aulas remotas na educação trouxeram novas
experiências de como planejar e orientar a aprendizagem das crian-
ças na sala virtual. Além disso, houve a experiência de autocrítica
e reflexão sobre as abordagens dos conteúdos. Um segundo olhar
foi para questão das crianças que já tinham criado vínculos com os
colegas pois passaram um mês e meio na escola, e essa interação
não poderia se perder, ou seja, era necessário motivar a participa-
ção das crianças junto a família nas atividades remotas e manter
a comunicação entre as crianças das turmas do CMEI. Segundo o
Plano Nacional de Educação – PNE, em sua Meta e estratégia 1.12
E 1.14, no que se refere a Educação Infantil, há necessidade de con-
72
ceber, durante o atendimento educacional, de um olhar para elas
como cidadãs, que devem ter asseguradas condições para um pleno
desenvolvimento, em sua integralidade. Objetivo – Promover ex-
periências adaptadas nas residências entre as crianças por meio do
aplicativo WhatsApp, fortalecendo o vínculo criado na sala de refe-
rência com a criança antes da pandemia e desenvolver um Gammy
desplugado para o reconhecimento das letras do primeiro nome de
forma lúdica. Materiais e Método – O projeto pautou-se em uma
pesquisa qualitativa que foi aplicada no período de abril/2020 a no-
vembro/2020, envolvendo 24 crianças do turno matutino e 24 no
turno vespertino do 1° período, com 4 anos, e as famílias como
aplicadoras das experiências. A atividade foi aplicada a partir de
uma sequência didática conforme a Proposta Pedagógica Municipal
da Educação Infantil e com a supervisão e orientação do Projeto de
Robótica Procurumim. Na primeira fase, ao final de fevereiro, ainda
na sala de referência, foi solicitado que cada criança produzisse o
primeiro nome colado em tampa de garrafas Pet. Na segunda fase,
já nas residências, foi resgatado este material, e foi transmitido um
vídeo da internet criando um alfabeto móvel utilizando o material
reciclado, a cartela de ovos, utilizando materiais encontrado na re-
sidência, para não se contaminar com a Covid-19. Na terceira fase,
as famílias se tornaram monitores para aplicar as regras do Gamme
Zap, assim faziam a simulação do jogo para criança igual como
seria na competição que foi comunicado com antecedência a ta-
bela das duplas que iriam competir, feito uma vídeo chamada pelo
WhatsApp com 2 crianças com os nomes e quantidade de letras
iguais; estiveram presentes a professora, 2 juízes representados pela
gestora e as duas coordenadoras do Procurumim. O jogo: A crianças
teriam que estar com alfabeto móvel pronto e placas com o nome
em um lugar visível para a vídeo chamada; competição consistia
em três fases: a 1° Fase, achar as letras do nome e cobrir a placa,
vence quem conseguir terminar a atividade primeiro; 2° Fase, co-
locar o alfabeto fora de ordem, e novamente encontrar as letras do
nome; 3° Fase, colocar o alfabeto fora de ordem e, sem apoio da
73
placa, montar o nome sem ajuda nenhuma (Figura 1). Foi aplica-
do nas duas turmas separadamente no horário estabelecido pelas
famílias, teve competição durante manhã, tarde e noite, para que
nenhuma criança deixasse de participar. Em paralelo, foram apli-
cados os conceitos do clube de robótica, no qual a professora é
coordenadora e representante do CMEI, nesse clube é desenvolvido
o Pensamento Computacional Desplugado, com enfoque em jogos
e a caracterização do jogo do Zap, foi pautado nos quatro pilares
do pensamento computacional, que trabalha com decomposição,
reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos. Na execução,
as famílias reconhecem padrões de problemas, como nomes com
letras dobradas, tendo necessidade de produzir mais letras iguais.
Também, foi verificado a adaptação do jogo com outros materiais
de melhor manuseio, por parte de uma criança com necessidades
especiais. Segundo o campo de experiência Escuta, Fala Pensamen-
to e Imaginação, um dos seus objetivos é “levantar hipóteses sobre
gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura” (BNCC, 2015). A
tecnologia possui um papel fundamental na BNCC (Base Nacional
Comum Curricular), de forma que a sua compreensão e uso são tão
importantes que um dos pilares da BNCC é a cultura digital e como
ela deve ser inserida no processo de ensino e aprendizagem. Re-
sultados – Vamos iniciar com os erros, a primeira tentativa ocorreu
falhas, a internet móvel das famílias, era muito fraca, desse modo
foi feito em um primeiro momento, só as duas primeiras fases para
que todas as crianças participassem. A questão do horário também
foi flexível, pois tinha famílias que só poderiam fazer a chamada
à noite, devido ao celular ser um para família toda e, nesse caso,
quando o responsável da criança chegava do trabalho que era pos-
sível fazer a ligação. Fomos concertados os primeiros problemas,
foram feitas as competições, contudo não foram gravadas, pois os
celulares das vídeos chamadas não conseguiram gravar. Passado as
competições, as famílias utilizam o alfabeto móvel, para ensinar as
letras e fixar as grafias dos nomes e estimular os primeiros desenhos
74
das letras, principalmente o primeiro nome, apresentando resulta-
dos satisfatórios. Essa prática desenvolvida pela professora, devido
ao seu sucesso participou do EDUconecta 21, no canal do YouTu-
be, representando o Amazonas a nível nacional, as famílias também
participaram com imagem e relato no Programa Papo Reto no eixo
Educação e Tecnologia, que, no final do ano, tornou-se o primeiro
Livro Papo Reto (Figura 2), no qual essa experiência faz parte. Outro
resultado observado foram as adaptações de materiais para as crian-
ças especiais, pois as turmas tinham crianças autistas, deficientes
intelectuais, e foi significante as alternativas criadas pelas famílias
para que as crianças participassem do jogo que foi divulgado para
outras professoras do CMEI que adaptaram também para o reconhe-
cimento de números e palavras. O projeto pode ser aplicado em
qualquer espaço, na escola, residência ou quem sabe brincado na
calçada da rua, por isso é um jogo desplugado. No final do ano, foi
perguntado às famílias qual a experiência que mais marcou durante
o período, as famílias apontaram o Game Zap, pois compreenderam
como podiam, de forma lúdica, ajudar seus filhos a reconhecer as
letras e o nome. Conclusões – O ano de 2020 veio a pandemia, mas
veio o repensar das práticas educativas, o professor passou a pensar
como fazer as experiências desenvolvidas na sala de referência por
meio da tecnologia. Não era só enviar as atividades, era pensar que
do outro lado tem uma família que não têm as práticas que professor
tem, também considerar todas as questões emocionais e econômi-
cas que todos estavam passando. O que ocorreu foi a resiliência por
parte da escola, professor e famílias, pois conseguiram lidar com
problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à
pressão de situações adversas que geraram conhecimento nas resi-
dências, assim conseguimos caminhar de forma remota, porém não
deixamos de fazer as brincadeiras e interações da Educação Infantil.
Palavras-chave: Isolamento social, Interação infantil, WhatsApp.
75
Figura 1 – Simulação dos jogos.
Figura 2 – Programa Papo Reto.
76
REFERÊNCIAS
Alfabeto com Caixa de Ovos: Mamãe Pedagoga. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=otvgFdFcsEI. Aces-
so em 05 maio 2021.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em 14 jan 2021.
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Disponível em http://pne.
mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso
em 10 maio 2021.
SOBRE A AUTORA
Michelle Nunes da Silva, nascida em
Manaus, concluiu o Magistério no Insti-
tuto de Educação do Amazonas IEA em
1988, graduada em Pedagogia pela Uni-
versidade do Estado do Amazonas –
UEA, especialista em Educação, Pobreza
e Desigualdade social, na Universidade
Federal do Amazonas. Concursada pela
Secretaria Municipal de Educação – Semed. Idealizadora do Proje-
to Mão na Roda: Brincadeira Inclusiva no espaço escolar, projeto
desenvolvido em 2015; com adaptações de brinquedos no parqui-
nho da escola para crianças com deficiências intelectuais e múlti-
plas, no conjunto Residencial Viver Melhor. Prêmio professor Ino-
vador 2015 na categoria Educação Especial; 9° lugar no Prêmio
professora de 2015 e no 1° lugar geral, na categoria da Educação
Infantil; Galeria de honra da Semed 2015; Mérito escolar 2015
pela Seduc, por representar o Amazonas; Placa da Assembleia Le-
gislativa do Amazonas como professoras destaque no Brasil 2016;
77
Condutora da tocha olímpica Rio 2016, em Manaus, em homena-
gem à sua história com o projeto inclusivo; Prêmio Professo Inova-
dor 2017 categoria Educação Ambiental; 2019 professor Inovador
1° lugar, na categoria Educação Tecnológica. De 2015 a 2020,
participa das Boas Prática pedagógicas da Semed e ainda atuou
como voluntária da Fifa, em Manaus. Atualmente, é Mestranda em
Educação da Universidade do Estado do Amazonas UEA. Seu lema
é: “Ensinar é um ato de doar e quem absorver leva um pedaço
desse conhecimento para vida”.
79
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS DO MATERNAL III
EM TEMPOS DE PANDEMIA
Creche Municipal Professora Virgínia Marília
de Mello Araújo
Educação Infantil – Maternal III
Darlyng Maria Gomes Tavares
darlyng.tavares.dt@gmail.com
Introdução – Em razão de emergência de saúde pública de
importância mundial declarada pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, pela incidência do novo
Coronavírus (Covid-19); em razão do Decreto Nº 4.787 de 23 de
março de 2020, que declarou estado de calamidade pública no
Município de Manaus em enfrentamento da pandemia; a Prefeitu-
ra de Manaus decretou a suspensão das aulas presenciais no ano
de 2020. Dia 24 de março de 2020, a Secretaria Municipal de
Educação (Semed) firmou uma cooperação técnica com a Secre-
taria Estadual de Educação (Seduc) para oferecer o projeto Aula
em casa via TV, Youtube e aplicativo Mano para todas as etapas da
Educação Básica. Nesse contexto de pandemia e teletrabalho, a
Educação Infantil (0-5 anos de idade) é uma das etapas da educa-
ção que necessita de atenção redobrada, pois as crianças são su-
jeitas em desenvolvimento, que as creches, os centros Municipais
de Educação Infantil (CMEI) e escolas trabalham para proporcionar
educação integral por meio da garantia dos direitos de aprendi-
zagem de brincar/interagir/expressar/conviver/participar/explorar/
conhecer e conhecer-se, inclusive, durante esse período delicado.
Objetivo – Investigar o processo de ensino-aprendizagem do Ma-
ternal III, durante a Covid-19, período de abril a junho de 2021,
80
em tempos de educação remota. Específicos, analisando o pla-
nejamento produzido pela professora no contexto de pandemia,
observando o processo de ensino-aprendizagem no contexto de
pandemia. Materiais e Método – Considerando esse cenário, os
professores tem autorização para realizar aulas remotas por meio
de recursos tecnológicos. Para manter o contato com os pais e
responsáveis das crianças foram utilizados grupos de WhatsApp
e contato telefônico. A investigação da educação remota ocorreu
em uma turma do maternal 3, turma “D”, que apresentavam crian-
ças com idades entre 3 a 4 anos. Foram utilizados documentos
produzidos pela professora, especificamente, dos planejamentos
semanais aplicados no período de 12 semanas, e registros foto-
gráficos, conforme a Figura 1. Para Lakatos e Marconi (2003), o
levantamento de dados pode ser realizado por meio da pesquisa
documental, conhecidas como fontes primárias. Diante disso, a
observação do processo de ensino-aprendizagem na creche ocor-
reu entre os meses de abril a junho de 2021. Para Lakatos e Marco-
ni (2003), “a observação ajuda o pesquisado a identificar e a obter
provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não
têm consciência, mas que orientam seu comportamento”, além
de proporcionar o contato direto com a realidade. Resultados – A
análise dos planejamento semanais revelam que a professora reali-
zou atividades diárias com as crianças, que consideraram os trinta
e três aspectos experienciais 1, conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Infantil (DCN-EI), e os cinco campos de
experiências 2 da Base Nacional Curricular da Educação Infantil
(BNCC-EI), estruturadas pelos eixos de interações e brincadeiras,
com a finalidade de garantir os direitos de aprendizagem de brin-
car/ interagir/ expressar/ conviver/ participar/ explorar/ conhecer
e conhecer-se indicados pela DCN-EI e pela BNCC-EI. Com base
nas observações diárias referente a turma no grupo do WhatsApp,
verificou-se que a professor enviava vídeos de produções próprias;
vídeos apoio do Youtube e vídeos do projeto EBA. Foi possível
contemplar que a maioria das crianças já estavam habituadas ao
81
contexto escolar remoto, à medida que são oriundas da própria
instituição e presenciaram essa realidade no ano anterior. Por via
das interações, brincadeiras, acolhimento e a rotina diária por meio
remoto, as demais crianças foram se adaptando com o decorrer do
tempo, demonstrando-se participativas nas atividades propostas.
São crianças em fase de desenvolvimento cognitivo, emocional, fí-
sico, social e outros aspectos que compõem o ser humano integral,
sendo assim, necessitam de estímulos. Souza e Veríssimo (2015)
destacam que: “o desenvolvimento Infantil (DI) é parte fundamen-
tal do desenvolvimento humano, destacando-se que, nos primei-
ros anos, é moldada a arquitetura cerebral, a partir da interação
entre herança genética e influências do meio em que a criança
vive”. Por meio da observação e das interações entre professora e
pais e/ou responsáveis verificou-se situações em que alguns pais e/
ou responsáveis ausentaram-se das interações, justificando a falta
por conta de doenças, viagens ou outros motivos que impediam a
participação. Os registros fotográficos evidenciam a intensa parti-
cipação de muitos pais. Esses registros revelam a participação das
crianças da turma, embora dependentes, realizavam as atividades
propostas (disponibilizadas vias TV: quadro EBA! Vamos brincar, e
via virtual: no grupo de WhatsApp) com o acompanhamento dos
pais e responsáveis que retornavam os registros das interações e
brincadeiras por meio de fotografias, vídeos, narrativas e áudios.
Para Silva e Silva (2021), o ensino remoto exige a implantação de
políticas educacionais que incluam os sujeitos amazônicos, com
o objetivo de diminuir as desigualdades educacionais, com apoio
dos professores, com a ampliação de condições de acesso à inter-
net e a equipamentos, com a participação das famílias e estudan-
tes para propor soluções. Conclusões – As crianças demonstraram-
-se participativas nas atividades propostas via interação remota.
Nessa relação, desenvolve-se a criança como ser humano integral
ao contarem com o acompanhamento dos pais presencialmente e
da professora, nos seus aspectos físicos, cognitivos, emocionais,
psicológicos, em todas as possibilidades de desenvolvimento, ao
82
promover a inclusão educacional, racial, social, formação ética,
cultural e cidadã, na qual todas as crianças tem acesso à educação
escolar, mesmo em tempos de pandemia.
Palavras-chave: Pandemia, Interação Remota, Aprendizagem.
Figura 1 – Interações e brincadeiras realizadas pelo Maternal 3 “D”.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília, 2018;
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. D. A. Fundamentos de Metodolo-
gia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003;
SILVA, I. R. D; SILVA, C. R. D. O projeto ‘Aulas em Casa’ e a Edu-
cação Remota durante a Pandemia da Covid-19: Análise da Expe-
riência do Estado do Amazonas. Revista Educar Mais, v. 5, Nº 1.
2021, p. 25-34. Disponível em http://periodicos.ifsul.edu.br/index.
php/educarmais/article/view/2220/1683. Acesso em 22 jun. 2021;
83
SOUZA, J. M. S. VERÍSSIMO, M. L. Ó R. Desenvolvimento Infantil:
Análise de um Novo Conceito. Ver. Latino-Am. Enfermagem, v.
26, nº 6, nov.-dez. 2015, p 1097-1104.
SOBRE A AUTORA
Darlyng Maria Gomes Tavares nasceu
em Óbidos, Pará. Atualmente, reside em
Manaus. Doutoranda em Educação pelo
Programa de Pós-graduação em Educa-
ção da Universidade Federal do Amazo-
nas. Mestra em Educação pelo Programa
de Pós-graduação em Educação da Uni-
versidade Federal do Amazonas (2019).
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas
(2017). Pesquisadora do tema financiamento da educação no Bra-
sil. Membra do Grupo de Pesquisa Gênero, Trabalho e Educação.
Parte da equipe do Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramen-
to e à Gestão de Programas Educacionais Amazonas (CECAMPE-
-AM). E professora do Instituto Metropolitano de Ensino (IME) e da
Secretaria Municipal de Educação (Semed).
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  • 1.
  • 2. Organização Geral Dep. Profª Therezinha Ruiz de Oliveira Cleiciane Maia Ferreira Joana Lúcia Nelson de Oliveira Luciana Lima de Brito Cáuper Suziane Cordovil Bindá Vera Lúcia Marques Edward’s Apoio Design Gráfico Fábio Raphael Moreira Cáuper Colaboradores Geanne de Oliveira Valente Gustavo Tavares Bruce Laura Esther Teixeira Botelho Lucimar Reis Santana Maria José de Araújo Abtibol Zelinda Moraes da Costa Revisão Ortográfica Rosimar Sini APOIO CULTURAL
  • 3. Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam Comissão de Educação – Coed Dep. prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (org.) PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR 3.ª EDIÇÃO Vol. 1 – 2021
  • 4. Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira (org.), 2021 © Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional Editor | Isaac Maciel Coordenação Editorial | Neiza Teixeira Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral Revisão | Núcleo de editoração Travessia Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287) 2021 Editora Travessia Educacional Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças Cep: 69053-180 – Manaus/AM Tel.: [92] 3213-8984 www.travessiaeducacional.com.br O48p Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.) Prêmio Professor Inovador. Vol. 1. 3 ed. / Therezinha Ruiz de Oliveira (org.). – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021. 688 p. ISBN 978-65-88752-01-2 1. Educação – Amazonas I. Título CDD 370.098113 22. ed. Conheça mais sobre a Travessia Educacional
  • 5. AGRADECIMENTOS Gratidão maior a Deus por permitir tamanha realização, ape- sar de todos os desafios, reiterando que em todos os momentos Ele foi, e sempre será, o maior mestre que alguém pode conhecer. Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên- cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto que tem hoje a sua 3ª edição do livro Prêmio professor Inovador. Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam, a Escola do Legislativo, Senador José Lin- doso, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto – Seduc, a Secretaria Municipal de Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que tornou possível a realização deste projeto. Deputada professora Therezinha Ruiz Presidenta da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
  • 6.
  • 7. SUMÁRIO Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Sobre o Prêmio professor Inovador. . . . . . . . . . . . 19 PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR CATEGORIA EDUCAÇÃO INFANTIL . . . . . . . . . . . . . 25 Pé de meia para crianças da Educação Infantil: empreendedorismo a partir das interações e brincadeiras com fantoches. . . . . . . . . . . . . . 27 Vivências na Educação Infantil em tempos de isolamento social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Experienciando a afetividade como elo social em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Sustentabilidade: todos juntos pela preservação do planeta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Quinta Literária: leitores de fraldas no contexto das aulas remotas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Trabalhando a horta na Educação Infantil utilizando material reciclado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Reconta que encanta e as múltiplas aprendizagens na Educação Infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 A descoberta das cores e sua magia. . . . . . . . . . . . 57 Brincando e fazendo arte: imaginação e diversão por meio de materiais reciclados. . . . . . . . . . . . 61
  • 8. Chapeuzinho vermelho e as fake news . . . . . . . . . . 65 Game zap: experiências adaptadas em casa durante a pandemia da Covid-19. . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Educação de crianças do maternal III em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Atividades remotas na Educação Infantil: um relato de experiência sobre a prática docente na Escola Municipal Santa Rosa de Lima do rio Arari. . . . . . . 85 O currículo da pré-escola: brincando se aprende melhor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 O brincar como estratégia pedagógica no Ensino Infantil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Ludicidade e Educação Infantil: estimulando o desenvolvimento integral da criança. . . . . . . . . 101 Desenvolvimento do pensamento computacional na Educação Infantil por meio de atividades desplugadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Educação Infantil: o desafio do ensino remoto em tempos de pandemia em Autazes, Amazonas. . . . . 109 Ei! Deixa eu te contar! . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Feira de Ciências remota na Educação Infantil: desafios e possibilidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 Vivências dialógicas no contexto familiar mediada pela Educação Infantil / fase creche em tempos de isolamento social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Corpo, gestos e movimentos: a BNCC contextualizada na psicomotricidade como fator relevante na aprendizagem das crianças . . . . . . . . . . . . . . 129 Meu pequeno leitor virtual. . . . . . . . . . . . . . . . 133 Lendo por meio dos olhos de uma criança. . . . . . . . 139
  • 9. CATEGORIA ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS . . . 143 Podcast – do universo de streaming de áudio para ferramenta de ensino em sala de aula . . . . . . . . 145 Fonte de energia hidráulica: seu percurso e uso consciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Adição nas séries iniciais em tempos de pandemia: ler, escrever, falar e ensinar. . . . . . . . . . . . . . . . 155 Movimentação: prevenção do sedentarismo infantil durante a pandemia . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 Projeto Pequenos Autores. . . . . . . . . . . . . . . . 163 Ensino remoto: integração e superação da família e escola na sala sem parede. . . . . . . . . . . . . . 167 Datas comemorativas: compreendendo a importância para se reafirmar os valores. . . . . . . . . . . . . . 173 Contos e encantos na alfabetização: dando asas à imaginação por meio da leitura. . . . . . . . . . . . 177 Sala de aula virtual: alfabetização em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 Alfabetização em tempo de pandemia: vídeo interativo como recurso para alfabetizar no ensino remoto. . . 187 A psicomotricidade e o desenvolvimento da criança no ensino híbrido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 “Onde fica isso, Manaus”? . . . . . . . . . . . . . . . . 195 O poder da mente criativa na construção de jogos didáticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 Lives e concursos: o uso do facebook com fins pedagógicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 Aluno escritor e o ensino remoto no II ciclo do Ensino Fundamental – anos iniciais (4.º e 5.º ano). . . . . . 207 Educação Física escolar: um novo olhar em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Estratégias e práticas pedagógicas na alfabetização. . . 217
  • 10. Educação Física: escola e família se exercitando nas ondas do WhatsApp. . . . . . . . . . . . . . . . . 221 Os jogos matemáticos e seu papel na construção do ser, aprender, fazer e conviver. . . . . . . . . . . 225 School & family: a super heroes league for a brighter future. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229 Saúde como conteúdo nas aulas de Educação Física no Ensino Fundamental. . . . . . . . . . . . . . . . 233 Informação e prevenção: combate o pequeno vilão. . . 237 Puxirum: o espaço do corpo e da mente para a aprendizagem de uma alimentação saudável. . . . . 241 Festival de ritmos musicais. . . . . . . . . . . . . . . . 247 Etnomatemática no cotidiano escolar na Escola Estadual Issac Benayon Sabbá na cidade de Manaus/AM no ano de 2021. . . . . . . . . . . . . 251 Educação Física escolar: a interação da criança com o imaginário nos jogos simbólicos, nos desenvolvimentos cognitivos, afetivos e motores. . . 257 Piquenique literário: incentivo à leitura na pandemia. . 261 Bullying: a diferença é o respeito. . . . . . . . . . . . . 265 Redes sociais e educação: o WhatsApp como sala virtual na prática educativa em tempo de pandemia . . . . . 269 Lata alfabética. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273 Escola e família a parceria de sucesso no ensino remoto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 Jornal Benício Leão: combate e prevenção a Covid-19 por meio do olhar infantil . . . . . . . . . . . . . . 281 Projeto: leitura começa em casa. . . . . . . . . . . . . 285 Arte mosaico e símbolos pascais. . . . . . . . . . . . . 289 Pequenos mestres cuca . . . . . . . . . . . . . . . . . 295 O meio ambiente está em nossas mãos: cuidando do nosso planeta por meio da coleta seletiva e do plantio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
  • 11. Abordagem interdisciplinar de estímulo à leitura em tempos de pandemia: integração entre literatura, tecnologia e saúde pública para alunos do Ensino Fundamental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303 Recursos lúdicos – pedagógicos para um atendimento especializado em tempos de pandemia. . . . . . . . 309 III Festival Cultural – Noite do Oscar – Frozen: uma aventura congelante. . . . . . . . . . . . . . . . . 313 Projeto brincando se aprende “leitura e escrita”. . . . . 317 Matipú: a tecnologia a favor da vivência de uma dança indígena, em tempo de pandemia. . . . . . . . . . 323 Nas trilhas da leitura no decurso do ensino remoto. . . 327 O ensino da Arte no processo de aprendizagem no 4.º ano do Ensino Fundamental. . . . . . . . . . . . 331 A utilização das lendas da Iara e do Saci-pererê como proposta de intervenção no descarte adequado do lixo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335 Projeto ler e escrever para uma visão de mundo . . . . . 341 Google forms uma nova práxis na preparação para o Saeb. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347 Meu inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353 As dificuldades da tabuada no processo de ensino-aprendizagem. . . . . . . . . . . . . . . . . 357 Sabão ecológico: alternativa sustentável na Escola Estadual Bom Pastor. . . . . . . . . . . . . . . . . 361 Poesia em tempo de pandemia. . . . . . . . . . . . . . 365 Lendo eu aprendo a gostar de ler . . . . . . . . . . . . 369 A vida imita a arte: releitura de obras com fotografia . . 373 Leitura vai, escrita vem... Formando leitores e escritores por meio de contos amazônicos. . . . . . 377 Aluno pipoca: “pipoca ou piruá” . . . . . . . . . . . . 381 As contribuições do software educacional g-compris para a aprendizagem da operação de adição por alunos do 4.º ano do Ensino Fundamental. . . . . . 385
  • 12. Os alunos do 3.º ano do Ensino Fundamental como produtores e reprodutores de Arte . . . . . . . . . . 389 Caixa de poesia: despertando habilidades no incentivo da produção lecto-escritora autônoma.. . . . . . . . 395 As regras dos 3 erres: reduzir, reutilizar e reciclar. . . . 399 Práticas de leitura com alunos do segundo ano do Ensino Fundamental: uma viagem pelo hemisfério das emoções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403 Pequenos leitores da Amazônia. . . . . . . . . . . . . 407 Diálogo dos saberes: o conhecimento científico e popular das plantas medicinais no ambiente escolar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 411 Inovações tecnológicas em tempos de pandemia: formulário avaliativo. . . . . . . . . . . . . . . . . 415 Projeto de leitura e escrita Ensino Fundamental séries iniciais: viajando no mundo da leitura. . . . . 419 Projeto de leitura biblioteca virtual em casa. . . . . . . 423 A neurociência aplicada à disciplina de Educação Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427 A importância da alimentação saudável na infância e sua influência no desenvolvimento dos alunos dos anos iniciais da E. E. Balbina Mestrinho . . . . . . . 433 Musicalização e literatura a distância: o lixo transformado em instrumento de percussão . . . . . 437 Jogos de boliche das 4 operações de Matemática com materiais recicláveis. . . . . . . . . . . . . . . . . 443 Coordenação motora fina e raciocínio lógico nas aulas de Educação Física: uma abordagem multidisciplinar. . 447 Alfabetização e meio ambiente: alfabetizar a partir de material pedagógico com objeto reciclável. . . . 451 Lendas amazônicas: a Literatura como recurso no desenvolvimento de práticas de leitura . . . . . . . . 455 Piquenique da leitura: ler é viajar por um mundo repleto de aventuras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459
  • 13. Trilha da Matemática: aprendendo a solucionar problemas matemáticos por meio dos jogos lúdicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 Jogos com materiais reciclados . . . . . . . . . . . . . 467 Processo de construção do dominó da hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471 O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto da pandemia. . . . . . . 475 Aulas digitais como instrumento didático no processo de ensino das operações básicas de Matemática. . . . . 479 Datas comemorativas nos anos iniciais: formando e conscientizando alunos. . . . . . . . . . . . . . . . 483 Projeto alimentação saudável na merenda escolar . . . . 487 Jornal virtual tudo bem natural. . . . . . . . . . . . . . 491 Educação intercultural: uma nova perspectiva conceitual nas séries iniciais. . . . . . . . . . . . . 495 Projeto matelego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499 Escola e família uma parceria para o combate ao abuso e exploração sexual infantil . . . . 503 Cuca maluca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507 Valorização da alimentação saudável regional no ambiente escolar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513 Alfabetização e letramento a partir do ensino da Arte. . 517 A utilização do lúdico no ensino da Matemática para alunos do 5.º ano do Ensino Fundamental I. . . . . . 521 Prevenção de doenças em tempo de pandemia. . . . . 525 A relevância da intervenção pedagógica em alunos com dificuldades na leitura e na escrita . . . . . . . 529 Leitura livre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 Leitura e escrita no processo de alfabetização. . . . . . 539 Na visão das famílias, Educação Física e sua contribuição para o aprendizado em Língua Portuguesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 Viajando na leitura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547
  • 14. Construindo aprendizagem significativa na educação remota. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551 O ensino lúdico na pandemia. . . . . . . . . . . . . . 555 Projeto de leitura da biblioteca virtual em casa. . . . . 559 Construindo uma horta vertical com os alunos do 1.º ano, sobre os cuidados ao meio ambiente, por meio do cultivo do alho na Escola Municipal Isaac Peres em Itacoatiara-AM. . . . . . . . . . . . 565 O uso das tecnologias digitais no desenvolvimento da leitura e escrita por meio dos gêneros textuais. . . . 571 A prática dos jogos cooperativos e competitivos e sua influência no processo de alfabetização e letramento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575 O processo de acolhimento em tempos de pandemia. . 579 O processo de letramento por meio da música nos anos iniciais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 585 A inserção da Língua Espanhola nas séries iniciais. . . . 589 Conectando saberes às avaliações internas e externas. . 593 Dia do folclore: lendas amazônicas como contexto de leitura e interpretação . . . . . . . . . . . . . . . 599 A influência das metodologias ativas nos resultados das avaliações externas . . . . . . . . . . . . . . . . 603 Soltando a voz eu tô melhor agora!. . . . . . . . . . . 609 Brincando se aprende tabuada. . . . . . . . . . . . . . 615 Produção de poesias por meio das aulas em modelo gradual e alternado nas séries dos anos iniciais. . . . 619 Desenvolvendo habilidades de leitura e escrita em adultos e pessoas idosas. . . . . . . . . . . . . . . 623 Alfabetização com um clique. . . . . . . . . . . . . . 627 Ensino das Artes: os desafios de ensinar técnicas de artes visuais em tempos de pandemia e aulas remotas, para alunos de séries iniciais. . . . . . . . . . . . . 633 Leitura em casa: descobrindo o gosto pela leitura. . . . 637 Entre linhas, espaços e letras. . . . . . . . . . . . . . . 641
  • 15. O uso da ferramenta animaker na criação das aulas de Educação Física no ensino remoto . . . . . . . . 645 Resgatando as cantigas de roda no mundo mágico de Oz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 649 O bairro da minha escola tem história . . . . . . . . . . 653 Retratos e memórias dos 75 anos de história da Escola Estadual Princesa Isabel. . . . . . . . . . . . 657 Educação fiscal por meio de jogos e da plataforma khan academy. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 661 Circuito de Matemática descritores do Saeb. . . . . . . 665 Projeto contos e cantos . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 CATEGORIA EDUCAÇÃO INDÍGENA. . . . . . . . . . . . 673 Comunidade Lago do Ubim: a escola como provedora de inserção por meio de cotas – raciais e sociais. . . 675 Poetas indígenas Apurinã . . . . . . . . . . . . . . . . 679 O lúdico no ensino da Matemática: a contribuição dos jogos matemáticos para a aprendizagem . . . . . 683
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  • 17. 17 APRESENTAÇÃO O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade. Hugo Hofmannsthal V ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co- vid-19 levou a nos posicionarmos de forma diferente em vários setores da esfera social. Na Educação, em especial, fomos movidos às transformações e mudanças pela necessidade urgente de encontrarmos novas formas de continuar atuando, o que nos levou a criar e reconstruir as práticas docentes, para, de maneira instantânea, dar continuidade ao trabalho corriqueiro, só que de forma urgente, inovadora e criativa. O convite ao novo, sempre anunciado pelos profissionais da Educação, tornou-se imprescindível durante a pandemia. Felizmente, este convite foi aceito e nesta obra você, leitor (a), irá conhecer as iniciativas co- rajosas, exitosas e passíveis de uso em diversos cenários escolares, realizadas por professoras e professores inovadores. A obra Prêmio professor Inovador (Edição 2020-2021) é composta de 3 volumes. Neste volume 1 estão disponíveis os projetos aplicados nas escolas públicas e privadas no período de 2019 a 2021, são artigos que revelam diversos projetos nas modalidades de Educação Infantil (com 24 projetos), Ensino Fundamental I – Anos Iniciais (com 120 projetos) e Educação Indígena (com 3 projetos). As temáticas en- contradas neste volume 1 comportam abordagens interdisciplina- res e transdisciplinares e todas foram realizadas em pleno período
  • 18. 18 pandêmico, condição complexa para fomentar transformações positivas, em qualquer área de atuação. Esperamos que você co- nheça e se inspire nas práticas criativas e exitosas dos professores elencados nesta obra. Acreditamos que os frutos desta edição e dos trabalhos nela descritos poderão germinar e se multiplicar e, assim, será possível concretizar na história da Educação do Estado do Amazonas, as reais transformações e evolução da atual gera- ção, marcada pela coragem, inovação e excelência. Agradeço a todos que têm contribuído para o processo de construção coletiva que apontam novos caminhos e renovam o compromisso em de- fesa da Educação, da Pesquisa e da Ciência como bens públicos e de direito de todos os cidadãos amazonenses. Aprecie a leitura! Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Ama- zonas – Coed.
  • 19. 19 SOBRE O PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR D esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio pro- fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as experiências educativas inovadoras de professores que, em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo em sua essência as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB, Plano Nacional de Educação – PNE, Base Nacional Co- mum Curricular – BNCC, e demais estruturas regulamentadoras do processo educacional do país, expressam criatividade, transforma- ção, impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização (amazônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento das habilidades e competências diversificadas e necessárias ao de- senvolvimento dos alunos em sua integralidade de formação. A presidente da Comissão de Educação da Aleam e deputa- da, professora Therezinha Ruiz, lançou em 2007 o Projeto de Lei nº 3.183 – Semana de Valorização do professor. Nessa Semana de Valorização do professor, a partir de 2015, em parceria com o Fórum de Educação do Amazonas (Feam), foi realizada a pri- meira edição do Prêmio professor Inovador, com o objetivo de selecionar e premiar práticas pedagógicas exitosas do cotidiano curricular bem sucedidas e inovadoras, desenvolvidas nas escolas da rede municipal de ensino de Manaus. O reconhecimento dos trabalhos dos professores das redes públicas que, no exercício da atividade docente, contribuíram de forma relevante para a quali- dade da Educação Básica continuou sendo incentivado e estimula-
  • 20. 20 do por meio da aprovação do Projeto de Lei nº 021/2017 que criou o Prêmio Municipal professor Inovador, de autoria da professora Therezinha Ruiz. Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi- no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA, Artes; Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda edição, contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti- nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental devi- do à importância da abordagem tão recorrente na edição anterior. Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Coed), presidida pela Deputada Therezinha Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história da Edu- cação do Amazonas e inclui no rol de diversas atividades previs- tas, a obra Prêmio professor Inovador, uma coletânea dos resumos expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo de pu- blicação de cunho científico, nos quais os professores descrevem os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas etapas e funda- mentações. A primeira edição contemplou os resumos, produtos dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No ano de 2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos, nas moda- lidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensino Médio, Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação Indígena. Em 2020, ano pandêmico, a escola revelou-se em sua essên- cia como “locus aberto” às mudanças, pois, incorporou diversas experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso de tecno- logias para o desenvolvimento dos currículos e das habilidades, em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de enfren- tamento do cenário tão complexo, uma vez que a prioridade esta- va nos desafios de manter a segurança e a vida de todos. Em 2021, nos deparamos com a continuidade da pandemia que se estendeu por um tempo que não prevíamos e, mesmo assim, professores e alunos continuaram atuando com as novas dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam as
  • 21. 21 estratégias hibridas de aprendizagem, principalmente, a partir de metodologias ativas, ações que vem logrando muito êxito no regi- me remoto imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscritos 494 projetos compreendendo as modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental – Anos Finais, Educação Especial, Educação Tecnológica, Educação Indí- gena e Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os resumos dos anos 2020 e 2021. Neste Volume 1 estão inseridas as Moda- lidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Educação Indígena, perfazendo um total de 147 projetos. Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs, deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro- fessores inovadores desta obra. Que o protagonismo inovador lhe inspire. Boa leitura! Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
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  • 27. 27 PÉ DE MEIA PARA CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: EMPREENDEDORISMO A PARTIR DAS INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS COM FANTOCHES Centro Municipal de Educação Infantil Heliodoro Balbi Educação Infantil – 1.º período Diva Simões Martins divasimoesmartins@gmail.com Introdução – A pandemia de Covid-19 trouxe diversos pro- blemas, muitas famílias ficaram em situação de desemprego e o Sistema de Educação precisou mudar. Visando a necessidade de promover meios para que os pais pudessem acompanhar a vida escolar das suas crianças ao mesmo tempo em que fossem parti- cipantes de um projeto no local a família e a comunidade esco- lar, juntos e com orientação, se reinventassem para empreender, a Escola deu início a organização de um brechó. Partindo dessa ação, o dinheiro arrecadado foi utilizado para a compra de ma- teriais para a criação dos seguintes objetos: cofre de gesso, vaso de cimento, pesa de porta e bichos de cimento. Partindo de diálo- gos e da contação de histórias com fantoches, a professora passou orientações sobre materiais necessários, quantidades e modo de fazer, além de transmitir cinco conceitos de Educação Financeira: dinheiro, poupança, investimento, preço e renda, tendo em vista que, de acordo com RCNEI (Brasil, 1998), brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. No mesmo sentido, para Piaget (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua
  • 28. 28 maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui. Objetivo – Produzir objetos de artesa- nato, a fim de estimular o empreendedorismo e a apropriação de conceitos de educação financeira a partir das interações e brin- cadeiras com fantoches. Materiais e Método – Primeiramente, a professora produziu um informativo sobre o projeto e criou um link de acesso a um grupo no aplicativo WhatsApp, para que os responsáveis, interessados em participar do projeto, pudessem en- trar no grupo para receber as primeiras orientações. Em seguida, em reunião via Google Meet, a gestora e a professora informaram os responsáveis acerca do projeto, seu objetivo, materiais a serem utilizados, relevância e cronograma dos vídeos e atividades que seriam compartilhados por intermédio da plataforma YouTube – Canal professora Diva Simões e aplicativo WhatsApp (grupo do projeto). Além disso, aqueles que não tinham acesso à internet, receberam orientações impressas e/ou doações de material, con- forme a necessidade. Basicamente, A Turminha de Fantoches (Fi- gura 1) falou sobre o dinheiro e como consegui-lo por meio de um brechó (venda de roupas doadas); poupança e de como fazer um cofre de gesso para guardar dinheiro; investimento e como usar o dinheiro guardado para fazer vasos de cimento; peso de porta e como dar preço a ele; e bichinhos de cimento (Figura 2) para vender e ajudar na renda familiar. Resultados – O projeto foi de- senvolvido e aplicado durante o 1º semestre de 2021, nas turmas de 1º Período da Educação Infantil (turmas A, B, C, D, E, F, G, H, I, J), contando com a participação de 119 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 4 e 5 anos, e seus respectivos responsá- veis; 7 professoras; e 2 comunitários, totalizando 247 participan- tes. Além disso, ao final, os participantes tiveram acesso ao link do formulário Google de avaliação do projeto, senão vejamos: 83 responsáveis, 7 professoras e 2 comunitários preencheram o link; o brechó foi a atividade tida como a de melhor custo-benefício; os responsáveis informaram que o cofre foi a atividade preferida das
  • 29. 29 crianças; a proposta do peso de porta foi sinalizada como a mais fácil e, por outro lado, os bichos de cimento foram vistos como de difícil confecção; todos os votantes informaram que compartilha- riam a atividade com um amigo; e, por fim, a nota média do pro- jeto foi 8,3. Conclusões – Denota-se que o projeto foi importante ferramenta de socialização das crianças no contexto da pandemia da Covid-19, estabelecendo possibilidades financeiras às famílias e integração com o CMEI, bem como foi capaz de viabilizar a cir- culação de riquezas na comunidade. Palavras-chave: Educação Financeira, Empreendedorismo e Edu- cação Infantil. Figura 1 – Professora e sua turminha. Figura 2 – Avó e netinho pin- tando gatinho de cimento. REFERÊNCIAS BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC / SEF, 1998. Editora UNESP, p. 7, 2000;
  • 30. 30 PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio De Janeiro: Zahar, 1975. SOBRE A AUTORA A professora Diva Simões Martins é na- tural de Itacoatiara-AM e nasceu em 18 de junho de 1979. É formada em Peda- gogia pelo Centro Universitário do Nor- te, pós-graduanda em Gestão Escolar pela FAMEESP e professora de Educação Infantil junto a Secretaria Municipal de Educação desde 2011. Já dedicou 17 anos de sua vida à Educação.
  • 31. 31 VIVÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL Centro Municipal de Educação Infantil Dr. Manuel Bastos Lira Educação Infantil – 2.º período Rayanne Braga Sampaio Fernandes rayanne.fernandes@semed.manaus.am.gov.br Introdução – Em março de 2020, uma nova realidade ba- teu em nossas portas. Já conversávamos com as crianças sobre a Covid-19 nas rodinhas, pois o assunto estava em todos os jornais e redes sociais. Sentimentos de medo, insegurança e ansiedade começaram a aparecer diante desse novo cenário, pois os profes- sores se encontraram com um dos seus maiores desafios profis- sionais. No meio de tantos temores, as aulas em casa iniciaram e assim surgiu este projeto, com sequências de atividades, que nos ajudaram a passar pela quarentena de forma menos solitária e mais produtiva. Objetivo – Diminuir o impacto do isolamento social nas crianças pequenas por meio de vivências significativas e acessíveis. Materiais e Método – As atividades foram desenvol- vidas no CMEI Dr. Manuel Bastos Lira. Com a falta de materiais escolares nas casas, procuramos utilizar o que havia de mais dis- ponível, como papelão, tecidos, isopor e elementos da natureza. Na busca de estratégias para estimular o desenvolvimento das crianças por meio do ensino remoto, elaboramos cada etapa do projeto pensando na real possibilidade de todos participarem ati- vamente de um currículo vivo, no qual os eixos norteadores são as interações e a brincadeira, com o propósito de garantir os di- reitos de aprendizagem, foram elas: 1) Descobrir quem é o Coro-
  • 32. 32 navírus para entender o porquê do isolamento social e aprender a combatê-lo por meio das medidas de prevenção e higiene; 2) Confecção de máscaras caseiras pelas crianças, incentivando o seu uso pelas famílias (Figura 1); Depois dessas fases foi levantado o seguinte questionamento: o que seria necessário para continuar interagindo com os colegas e a professora mesmo a distância? 3) Conhecendo os meios de comunicação e as suas principais funções com a confecção de celulares e notebooks de sucata; 4) Para que as crianças vivências sem a experiência de manipular os meios de comunicação, agendamos com antecedência uma festa junina virtual. Com a ajuda das famílias, as crianças se fan- tasiaram, enfeitaram as casas e receberam ligações em tempo real, onde puderam ver a professora e conversar com os colegas; nessa valorização do lar, continuamos a sequência incentivando as crianças a explorarem as suas casas, pois nesse período alguns já demonstravam tristeza por não poderem sair para passear e ver os amigos. 5) Conhecendo a cozinha da professora e explorando a cozinha da sua casa por meio da produção dos biscoitos da Vovó da Chapeuzinho Vermelho (Figura 2); 6) Conhecer os tipos de moradias e construir uma maquete com sucata representando os cômodos das suas casas; 7) Explorar o quintal da casa ao regar as plantas e procurar elementos da natureza para fazer artes; 8) Recolher pedrinhas, areia, folhas e outros recursos no quintal, para criar poções mágicas inspiradas na Lenda da Cuca. Essa úl- tima etapa nos surpreendeu de maneira especial, pois as crianças apresentaram poções para curar a Covid-19, poções da alegria, poções da inteligência, um momento comovente, que demons- trou os anseios e emoções diretamente das produções das crian- ças. Resultados – Os resultados se revelaram desde as primeiras etapas, com incentivos e mensagens de gratidão dos responsáveis evidenciando a relevância desse projeto. Uma ação que tornou esse momento adverso em oportunidades de aproximação entre as famílias e suas crianças, transparecendo: o fortalecimento dos laços afetivos entre pais/crianças/professora; a reutilização de
  • 33. 33 materiais; o desenvolvimento das crianças; a parceria e envolvi- mento das famílias que foi uma conquista importante, pois como afirma o Parecer CNE/CEB nº 20/2009 (BRASIL, 2009, p.13) “[...] o trabalho com as famílias requer que as equipes de educado- res as compreendam como parceiras, reconhecendo-as como criadoras de diferentes ambientes e papéis para seus membros”. Conclusões – Na aplicação desse projeto não dividimos uma escola, mas dividimos nossos lares, cozinhas, salas e quintais. Compartilhamos os sentimentos, perdemos pessoas, mas nos uni- mos por um objetivo comum: continuar. Esse relato é um diário de sobrevivência, sobre a maneira que encontramos juntos de não deixar ninguém para trás. Palavras-chave: Coronavírus; Isolamento Social; Educação Infan- til; Ensino Remoto. Figura 1 – Confecção de máscaras caseiras. Figura 2 – Na cozinha com a professora. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2017;
  • 34. 34 BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infan- til. Parecer CNE/CEB Nº 20, de 11 de novembro de 2009. SOBRE A AUTORA Rayanne Braga Sampaio Fernandes se formou em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É servido- ra pública da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Pós-Graduada em Educação Infantil. Diante do seu maior desafio profissional em 2020, com o en- sino remoto durante a pandemia da Co- vid-19, criou o projeto Vivências na Educação Infantil em Tempos de Isolamento Social. Apresentou este trabalho na VI Socialização de Práticas Formativas, promovida pela DDPM/Semed, no eixo linguagens, ludicidade e aprendizagem no ensino remoto. Repre- sentou a Educação Infantil da DDZ Norte na II Expocreati 2020, com o mesmo projeto. Essas ações renderam a professora o Prêmio Laurel para profissionais da Educação da DDZ Norte 2020, na ca- tegoria Educação Infantil – Pré-Escola.
  • 35. 35 EXPERIENCIANDO A AFETIVIDADE COMO ELO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA Centro Municipal de Educação Infantil Poeta Manuel Bandeira Educação Infantil – 2.º período Samantha Cunha de Mesquita samantha.mesquita@semed.manaus.am.gov.br Introdução – A seguir, será apresentada experiência de uma prá- tica pedagógica desenvolvida no contexto “home office”, em virtude do isolamento social oriundo durante o período da pandemia gerada pelo Coronavírus (Covid-2019. Levando em consideração a proposta da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual versa sobre a necessidade de assegurar as crianças, suas primeiras experiências so- ciais (quer seja na família, na instituição escolar, enfim, na coletividade), afim de construírem as percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Objetivo – Promover, ainda que em “modo on-line”, a possibilidade de garantia das relações sociais e dos cuidados pessoais, com foco na afetividade, viabilizando às crianças a constru- ção de sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Materiais e Método –Tendo a premissa para além do manter, como também fortalecer os laços afetivos e inte- rações sociais por meio da percepção de si e do outro, no que tange ao grupo de 24 crianças, com idades entre 5 (cinco) e 6 (seis) anos de ida- de, da turma do 2 período, do Centro Municipal de Educação Infantil. Desenvolveu-se a proposta de gravação de vídeos individuais e vídeo chamadas grupais, com o pilar nas atividades envoltas à temática “Ani- versariantes”. Partindo da identificação e valorização de cada criança,
  • 36. 36 seu nome e idade. A ideia dos aniversariantes, firmada ainda nos dois primeiros meses do ano letivo, período em que as aulas ocorriam de forma presencial, onde um dos cantinhos mais apreciados da sala era justamente o dos aniversariantes. Nesse espaço de maior acolhimento, ocorria a identificação do aniversariante do dia, seus gostos e desejos. E musicalização, onde entoávamos os parabéns e celebrávamos a vida. A partir do momento em que as aulas presenciais foram suspensas, iniciamos então o processo de gravação e chamadas de vídeos. Re- sultados – Dando ênfase aos aniversariantes de cada mês. No modo à distância, levando em consideração, foram então utilizadas “caixinhas decoradas”. Nesse encontro, foi identificado o primeiro aniversariante do período de Pandemia, de acordo com a letra inicial do seu nome, realizamos o “advinha de quem seria?!” Experienciando o letramento lúdico infantil, além da linguagem matemática no que tange ao medir e quantificar, já que o estudante havia completado cinco anos. Já na ativi- dade seguinte, ocorreu a apresentação do mês que havíamos iniciado, das datas comemorativas que teríamos e da aniversariante vigente. Sur- giu então a necessidade de um espaço, ainda que no ambiente virtual, fosse para além da disponibilização de vídeos, e troca de áudios e fotos no grupo de WhatsApp (Figura 1). Poder testemunhar as expressões de cada criança, a alegria em terem um contato mais próximo com os amigos, ao verem suas fotos retratadas no jogo da memória que uti- lizamos, foi imensurável! Conclusões – Justifica-se a necessidade de práticas pedagógicas que viabilizem relatos de experiências como este. No qual foi constatado o apoio das famílias e reconhecimento no en- gajamento na proposta, diante de relatos espontâneos em nosso grupo de trabalho. Levando em consideração as atividades desenvolvidas, ob- serva-se como pertinente e de grande relevância a valorização da afeti- vidade nas experiências, a qual viabiliza às crianças, maior amplitude em seus modos de perceberem a si mesmas e aos outros, valorizando sua identidade, respeitando o próximo e reconhecendo as diferenças e os laços que nos constituem como seres humanos. Palavras-chave: Autonomia, Afetividade, Pandemia.
  • 37. 37 Figura 1 – Vídeochamadas desenvolvendo a atividade interativa de Jogo da Memória. Fonte Própria – 2020. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília: MEC, 2017. JODELET, D. Lês Repretentations sociales. Paris: Presses, Universi- taire de France, 1994. SOBRE A AUTORA Samantha Cunha de Mesquita nasceu em 1988, na cidade de Manaus. Oriun- da da rede pública de ensino, cursou Li- cenciatura Plena em Pedagogia, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atua como professora de educação infantil da Secretaria Municipal do Amazonas. Com o título de pós-graduada em Psicopedagogia e, atualmente, cursando Psicologia, possui um apreço especial pelo público in-
  • 38. 38 fantil, bem como pelos processos que permeiam essa fase do de- senvolvimento, especialmente no que diz respeito à afetividade, fator determinante para seu fascínio e dedicação na criação e exe- cução do projeto Experienciando a Afetividade Como Elo Social em Tempos de Pandemia.
  • 39. 39 SUSTENTABILIDADE: TODOS JUNTOS PELA PRESERVAÇÃO DO PLANETA Centro Municipal de Educação Infantil Professora Rossana da Silva Gadelha Educação Infantil – 2.º período Jessica Mota Pereira jessica.pereira@semed.manaus.am.gov.br Introdução – Há muito se discute a utilização de recursos na- turais de forma consciente, nascendo com isso à sustentabilidade. O termo Sustentabilidade é de origem latina, vem de Sustentare, que significa sustentar, conservar, proteger e manter em equilíbrio, ou seja, a sustentabilidade procura meios de utilizar os recursos natu- rais de forma consciente (SILVA et al., 2016). Observou-se a necessi- dade de aprofundar a conscientização a respeito da sustentabilidade neste momento pandêmico, visto que as crianças estão reclusas em casa, aumentando assim, a taxa de utilização de recursos naturais. A BNCC (2017) assegura direitos de aprendizagem e desenvolvimento que, por sua vez, foram desdobrados em campos de experiência. Este projeto busca proporcionar e alcançar as diversas experiências descritas na BNCC (2017), tendo a sustentabilidade como tema cen- tral, o projeto perpassa por objetivos que visam alcançar a cons- ciência crítica a respeito do tema e finaliza com a valorização da arte amazonense por meio de um dos pilares da sustentabilidade. Objetivo – Promover, de forma lúdica, a conscientização das crian- ças, a respeito do desperdício de recursos naturais gerado no nosso planeta diariamente e como elas podem contribuir para minimizar tal fato por meio da sustentabilidade. Materiais e Método – Este projeto ocorreu entre março e abril de 2021 e foram pautadas em
  • 40. 40 uma pesquisa qualitativa que permite um melhor trabalho, utilizan- do a sequência de atividades e projetos, estratégias essas descritas na Proposta Pedagógica Para Educação Infantil (2016). A aplicação do projeto foi dividida em seis fases. Na primeira fase (Figura 1), foi feita uma “rodinha” via aplicativo google meet para sondagem a respeito do conhecimento prévio das crianças sobre os cuidados com o planeta e práticas sustentáveis. Na segunda fase (Figura 2), foi enviado um vídeo às crianças com conceitos sobre a susten- tabilidade, nessa fase também foi explicada as crianças que elas seriam agentes da natureza e teriam algumas “missões” para ajudar a preservar o planeta, a primeira delas foi desenvolver por meio do desenho um símbolo para o projeto, os símbolos desenhados foram votados pelas famílias das crianças por meio do google forms, o símbolo mais votado foi o escolhido. Na terceira fase, as crianças ganharam crachás, com o símbolo do projeto, enviados por meio do WhatsApp para colocarem seus nomes e identificação da turma. Na quarta fase, foi enviado um vídeo sobre a importância da economia de água e eletricidade, e as crianças, por sua vez, deveriam colo- car o símbolo do projeto próximo a interruptores e torneiras para lembrarem de desligar e preservar. Na quinta fase, tratando, mais precisamente, da preservação das florestas, a “missão” das crianças foi plantar um pé de feijão no algodão, observá-lo e registrar o cres- cimento dele pelas de fotos. Na sexta e última, fase foi apresentado às crianças por vídeo o artista plástico amazonense Rubens Belém e suas obras, elas receberam imagens das obras e tinham por “missão” fazer uma releitura com materiais recicláveis. Resultados – Obser- varam-se por meio de fotos, vídeos e relatos dos pais a preocupação das crianças em realizar as atividades (“missões”). O relato dos pais, em especial, foi de que as crianças estavam animadas em cumprir as missões, fiscalizando luzes acesas desnecessariamente e manten- do torneiras fechadas. Ficaram fascinadas ao ver o crescimento do feijão plantado e empolgaram-se em relatar os materiais utilizados na produção da releitura das obras de Rubens Belém. As crianças vivenciaram diversas experiências baseadas na BNCC (2017), bem
  • 41. 41 como conheceram um artista plástico local enquanto construíam seu conhecimento de forma crítica e lúdica a respeito da preser- vação do meio ambiente. Conclusões – A vivência e finalidade do projeto foram alcançar as crianças da Educação Infantil e suas famí- lias, na urgência que é preservar o meio em que vivemos. Em razão da aula remota, a família envolveu-se de forma natural e atuante. E, segundo evidências e relatos, este projeto alcançou seus objetivos em promover a conscientização da preservação do meio ambiente por meio da sustentabilidade. Palavras-chave: Preservação, Sustentabilidade, Aprendizagem. Figura 1 – Fase 1 rodinha via aplicativo meet. Figura 2 – Fase 2 desenho escolhido por meio da votação.
  • 42. 42 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília, 2017; MANAUS, Prefeitura de. Proposta pedagógico-curricular educa- ção infantil, creche/pré-escola, 2016; SILVA, D. D.; ESTENDER, A. C.; MACEDO, D. L. D.; MURAROLLI, P. L. A Importância da Sustentabilidade para a Sobrevivência das Empresas. Empreendedorismo Gestão e Negócios. Pirassununga (SP). o, v. 05, n. 05, p. 74-91, Mar. 2016. SOBRE A AUTORA Jessica Mota Pereira nasceu em 22 de ju- nho de 1994, na cidade de Manaus, e formou-se em 2016 na Universidade Fe- deral do Amazonas, é pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e atua como professora da Semed/Manaus e pedagoga da Seduc/Amazonas.
  • 43. 43 QUINTA LITERÁRIA: LEITORES DE FRALDAS NO CONTEXTO DAS AULAS REMOTAS Creche Municipal Magdalena Arce Daou Educação Infantil – Maternal I, II e III Maria Raquel Souza dos Santos raqueljuka2@gmail.com Introdução – O projeto Quinta Literária: Leitores de Fraldas no Contexto das Aulas Remotas surgiram como tentativa de fa- zer uma conexão entre as famílias e a creche, em pleno período pandêmico, ocasionado pelo surto de Covid-19. A partir de uma proposta que já existia na creche, de forma presencial, foi reformu- lada a proposta para atender as crianças no contexto do lar, no pe- ríodo de atendimento remoto. Vivências sugestionadas de leituras foram ofertadas as famílias no contexto do lar, para que essas pu- dessem reproduzir e criar circunstancias, na qual as crianças fos- sem alcançadas de forma integral, priorizando o desenvolvimento infantil, conforme afirma a declaração dos direitos das crianças: “a educação deverá promover a cultura geral e capacitá-la em condi- ções iguais de oportunidades”. Com foco no aprender junto, pre- conizando o que diz a BNCC nos seus direitos de aprendizagem: conviver, participar e explorar. Foram contempladas muitas com- petências previstas na Base dentre as priorizadas no projeto – re- pertório cultural, comunicação, cultura digital, responsabilidade e cidadania. Objetivo – Ressignificar as relações creche x família no contexto das aulas remotas, durante o período de distanciamen- to social ocasionada pela pandemia da Covid-19, promovendo contextos de leitura, visando estimular a cultura leitora em bebês e crianças bem pequenas da Creche Municipal Magdalena Arce
  • 44. 44 Daou. Materiais e Método – Tratou-se de uma pesquisa qualitativa que ocorreu entre meados do primeiro semestre de 2020 e início do segundo semestre de 2020. Seguindo todas as orientações da BNCC, 2017, Os Guias para Quarentena elaborados pela Gerên- cia de Creche da Semed-Manaus, Guia Vivências de crianças e Saberes Familiares –Vivências domésticas no arranjo Curricular de Creche 1 e 2, (MANAUS, 2020). No primeiro momento, o projeto foi executado em uma turma piloto da creche e, posteriormente, foi ampliado e implementado para todo coletivo de crianças aten- didas pela creche, contabilizando um total de 200 crianças. Com o atendimento remoto via grupos de WhatsApp, durante o perío- do pandêmico de 2020, os pais relatavam muita ociosidade das crianças em casa o que os deixava ora ansiosos, ora desanimados. A equipe escolar de forma a tentar minimizar o impacto negativo do confinamento na pandemia, resolveu reformular o projeto Ler, Brincar e Aprender que já era executado na creche, agora para o período de aulas remotas. Nascia assim o projeto Quinta Literária: Leitores De Fraldas no Contexto das Aulas Remotas. Todas as quin- tas-feiras, era o dia escolhido para ser o dia do elo de estímulo a cultura leitora dos bebês e crianças bem pequenas da creche. Nes- se dia, todas as turmas recebiam, simultaneamente, as gravações dos contos. Em um primeiro momento as educadoras se encontra- vam na creche, com todos os cuidados de profilaxia a prevenção de contaminação da Covid-19, sendo seguido com o uso de Epis para fazer a gravação dos contos e edição das imagens via aplica- tivos de celular (Figura 1). Todo trabalho de curadoria de imagens e edição foi realizado pelas educadoras, de forma bem caseira, ainda de forma amadora, pois todas aprenderam a lidar com a tec- nologia a partir do imperativo das aulas remotas. Em um segundo momento, foi realizada a entrega dos kits literários em formato de Drive Tru nas dependências da creche (Figura 2). No kit, con- tinha o livro da historinha trabalhada durante aquela semana. Os materiais que poderiam ser estruturados ou não, dependendo da proposta para aquela ocasião e um bilhete das educadoras para as
  • 45. 45 famílias, como forma de estreitar os laços de forma afetiva no mo- mento tão difícil que todos passavam. Cada semana uma turma era contemplada. As famílias se mostraram bem solicitas a proposta. Conseguindo o projeto alcançar um quantitativo significativo de famílias. Em um terceiro momento, as propostas eram realizadas pelas crianças e suas famílias no contexto do lar. Com a leitura co- munitária das famílias para as crianças. Em cabanas de leituras im- provisadas pelas famílias para criar um ambiente leitor. Nos fins de tarde, no momento de dormir da criança. As imagens eram com- partilhadas pelos grupos de WhatsApp das turmas, como feedback para as educadoras. Em um quarto momento, após as curadorias das imagens e dos vídeos pelas educadoras, os materiais enviados pelas famílias eram colocados à disposição da comunidade esco- lar, por meio das plataformas digitais de compartilhamento da cre- che como canal no YouTube, página do Facebook e do Instagram da creche. Para ciência dos resultados alcançados do processo por meio do depoimento das famílias. Resultados – Percebeu-se que a execução do projeto veio fomentar o fazer pedagógico em relação às práticas de leituras no contexto da educação remota. Trazendo as famílias das crianças como partícipes com a finalidade principal de estimular a estima pela leitura nos bebês e crianças, por meio de atividades lúdicas e significativas para a sua faixa etária onde, a partir da escuta das vozes infantis, que emergiam do interior das vivências de leituras no lar, pudessem perpassar todos os direitos de aprendizagem preconizados na BNCC, como o brincar, o ex- plorar, o conhecer-se, o participar, o expressar-se e o conviver por meio das vivências leitoras.Tendo a brincadeira como fio condutor desse processo, e estimulando as competências gerais fundamen- tadas na BNCC, as quais o projeto direciona. Conclusões – Prepa- rar a criança para a aprendizagem simbólica da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa, envolvendo a família neste contexto estreitando as relações afetivas dentro da educação remota, tor- nando-se presença na ausência neste período sem encontros e par- tilhas frente a frente, mas mediatizados pelas mídias e pelas TICS.
  • 46. 46 Foi muito proveitoso. Trabalhando a cultura leitora desde a mais tenra idade, pode-se oportunizar para o desenvolvimento infantil o estímulo para as suas aptidões e sua individualidade preconiza- dos, no âmbito do direito infantil a ser preservado. Este projeto foi premiado como uma das 100 melhores práticas educativas do prê- mio nacional realizado pela Fundação Maria Cecilia Solto Vidigal em parceria com o Itaú Social. Ele foi selecionado para representar a região Norte na Live de divulgação do site Conviva Educação para todo território nacional, em maio de 2021. Palavras-chave: Leitura, Aprendizagem, Educação. Figura 1 – Vídeo do projeto. Figura 2 – Drive-Tru literário com as famílias. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília, 2017; MANAUS, Prefeitura de. Vivências de Crianças Saberes Familiares: Um guia para as famílias em Quarentena. V.1 e 2. Creche, 2020.
  • 47. 47 SOBRE A AUTORA Maria Raquel Souza dos Santos nasceu em 02 de julho de 1981 na cidade de Manaus e formou-se em 2004 na Uni- versidade Federal do Amazonas. É pós- -graduada em Educação Infantil. Atual- mente, trabalha na Creche Municipal Magdalena Arce Daou. No ano de 2021, conquistou o Prêmio nacional de Boas Práticas em Educação Infantil, no contexto da pandemia, promovi- do pela Undime/Itaú Social e Fundação Maria Cecília Souto Vidi- gal. Representou o Amazonas em diversos eventos nacionais falan- do do projeto Quinta Literária – Leitores de Fraldas no Contexto das Aulas Remotas. A autora é uma entusiasta da educação públi- ca de qualidade no contexto da primeiríssima infância, fase Creche.
  • 48.
  • 49. 49 TRABALHANDO A HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL UTILIZANDO MATERIAL RECICLADO Creche Municipal Menino Jesus dos Mutirantes – Itacoatiara/AM Educação Infantil – Maternal I e II Elizangela Moreira da Silva elizangelamoreira717@gmail.com Introdução – A creche municipal Menino Jesus dos Mutiran- tes atende crianças de dois e três anos, maternal I e II. A ideia de trabalhar com projetos na educação infantil é dar significado a aprendizagem, proporcionando às crianças experiência exitosas que contribuam para o seu desenvolvimento. Segundo Andrade e Massabni (2011), as atividades práticas possibilitam a concepção de novos conhecimentos que somente com a aula teórica não seria possível. A horta na Educação Infantil com a utilização da recicla- gem, nasceu da necessidade de ensinar as crianças desde a primei- ra infância a importância de ter uma alimentação saudável com legumes, verduras, ter contato com a natureza e principalmente cuidar do meio ambiente, com o aproveitamento de materiais re- cicláveis como a garrafa pet. Há indicativo de que muitas crianças adquirem doenças como diabetes, obesidade e outras ainda na infância por se alimentarem de forma inadequada, tornando este tema de extrema relevância para sensibilização dos pais em ofer- tar uma alimentação adequada aos pequenos. Ressalta-se que as ações deste trabalho foram desenvolvidas de forma interdiscipli- nar, que, de acordo com os campos de experiência da educação infantil, garantam os direitos de aprendizagem das crianças. Ob- jetivo – Promover a sensibilização da comunidade escolar acerca
  • 50. 50 de hábitos saudáveis na alimentação por meio da implantação da horta escolar, bem como a utilização de material reciclável para a preservação do meio ambiente. Materiais e Método – Tratou-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa que aconteceu no pri- meiro semestre de 2021, envolvendo toda a comunidade escolar. Na primeira etapa, foi realizada uma reunião com a equipe gestora da creche para tratar da proposta sobre a criação da horta escolar (Figura 1), seguido de pesquisa bibliográfica para fundamentação dos conhecimentos prévios dos professores para a construção do projeto. Na segunda etapa, foi apresentado o projeto aos docentes e solicitado aos pais que trouxessem garrafas pet de dois litros nas salas virtuais de aula. Na terceira etapa, apresentaram-se as crian- ças e suas famílias o projeto por meio de historinha com fantoches dando ênfase à alimentação saudável (Figura 2). Na quarta etapa, realizou-se a construção dos canteiros e parceria com a empresa privada TFB (Transporte Fluvial do Brasil) para aquisição de mate- riais e da terra preta para o plantio. Na quinta etapa, preparou-se a terra e a inserção das sementes nos canteiros com identificação de cada um. Na sexta etapa, ocorreram todos os cuidados diários pelos colaboradores para o crescimento das sementes. Na sétima etapa, aconteceu a colheita dos legumes entregando para os pais adicionarem na alimentação das crianças. Resultados – Consta- tou-se que o tema da horta chamou a atenção dos colaboradores e comunidade escolar, pois a busca pelas garrafas pet mobilizou a todos. Verificou-se ainda que os professores demonstrassem bas- tante interesse sobre os legumes advindos da horta escolar para a alimentação saudável da criança. O envolvimento dos professores foi essencial para promover diferentes abordagens sobre o tema, proporcionando às crianças uma aprendizagem significativa. Con- clusões – A comunidade escolar, os colaboradores e professores foram os principais protagonistas na divulgação e realização do projeto, pois ensinar as crianças na primeira infância possibilita que compartilhem esse conhecimento com seus familiares, além de terem o interesse por uma alimentação adequada. Portanto,
  • 51. 51 este projeto trouxe grandes contribuições tanto para as crianças, suas famílias, professores e envolvidos, isso leva a todos a repensar suas atitudes com relação aos cuidados com alimentação e o meio ambiente, especialmente nossas crianças, pois ambos terão uma qualidade de vida melhor, um mundo mais humano e profícuo. Palavras-chave: Horta, Educação, Reciclagem. Figura 1 – Reunião com equipe gestora e professores da creche para a criação da horta escolar. Figura 2 – Apresentação da historinha com fantoche para as crianças e suas famílias. REFERÊNCIAS ANDRADE, D. F. D. Implementação da Educação Ambiental em Escolas: Uma Reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4, p. 12-16, 2000; ITACOATIARA. Prefeitura de. Proposta pedagógico-curricular edu- cação infantil, creche/ pré-escolar, 2020.
  • 52. 52 SOBRE A AUTORA Elizangela Moreira da Silva é natural de Itacoatiara (Amazonas). Nascida em 19 de abril de 1981é casada com João da Silva Carlos e mãe de Ellis Vitória da Sil- va Pereira e João Vitor da Silva Carlos. Graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia com Gestão e Su- pervisão Escolar pela Faculdade Evangé- lica do Meio Norte – Faeme. Atualmente, exerce a função de pro- fessora efetiva da Secretaria do Município de Itacoatiara desde 2007 e na Creche Municipal Menino Jesus dos Mutirantes (Semed).
  • 53. 53 RECONTA QUE ENCANTA E AS MÚLTIPLAS APRENDIZAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Centro Municipal de Educação Infantil Denival Leite de Oliveira Júnior Educação Infantil – 1.º período Isabella Cristina Pacheco de Vasconcelos isabellapacheco.vasconcelos@gmail.com.br Introdução – O relato deste projeto se fundamentou da práti- ca à teoria e não o inverso, pois muitas são as polêmicas em torno da aprendizagem da leitura e escrita na Educação Infantil e, desse modo surgiu a necessidade de desenvolver o projeto Reconta que Encanta e as Múltiplas Aprendizagem na Educação Infantil, trazen- do uma abordagem de diferentes práticas que aproximam as crian- ças pequenas ao letramento, mas dentre todas elas, a mais signi- ficativa e adequada de que há uma necessidade de respeito no tempo e individualidade de cada criança, e, consequentemente, as que também apresentam dinamismo e espontaneidade na aprendi- zagem. Diante do contexto pandêmico pelo Coronavírus, que vem afetando pessoas no mundo, inclusive na nossa cidade, torna-se um tanto desafiador qualquer projeto educacional, principalmente ao se tratar da Educação Infantil e ainda mais em se falar de uma cultura letrada neste mundo globalizado que pareceu inicialmen- te, um tanto desafiador ainda que saibamos de existência de mui- tos recursos tecnológicos. Estamos imersos a uma sociedade grafo cêntrica desde que nascemos, porém nem todos estão inseridos com qualidade e autonomia. Objetivo – Desenvolver o proces- so de letramento por meio da imaginação das crianças ao recon- tar histórias diversas, orientadas pela professora de referência em
  • 54. 54 parceria direta e necessária dos pais, ampliando assim, múltiplas aprendizagens na Educação Infantil. Materiais e Método – Foi ne- cessário trabalharmos com criatividade para ensinar e assim captar a aprendizagem das crianças da turma, na condição de um ensino remoto. Segundo Emília Ferreiro, “Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”. Assim foi pensado em desenvolver atividades que consistem basicamente nos pais gravarem recon- tos das crianças, de forma bem espontânea, por meio de alguma contação enviada pela professora; ou com orientação dos próprios responsáveis; ou mesmo por meio das atividades relacionadas ao Ebaa, vamos brincar! (Projeto de aula em casa). A observação constitui elemento fundamental para a pesquisa. Por meio dessa metodologia, “os fatos são percebidos diretamente, com pouca in- termediação. Desse modo, a subjetividade, que permeia todo o processo de investigação social, tende a ser reduzida” (GIL, 2090). O principal material utilizado foi o aparelho de celular, em que fo- ram realizados envio dos vídeos das crianças (Figura 1), visto que alguns pais também improvisaram materiais para a contação, de acordo com as histórias trabalhadas, com orientação da professora de referência. Resultados – O projeto aconteceu com crianças do 1º período, e pensando que por ser o primeiro ano de ensino de- les que deveria acontecer em um espaço formal pré-escolar, mas que foram submetidos a um sistema de ensino remoto, indicando um contato à distância, eu sabia que tudo tendia a acontecer de forma mágica ou decepcionante, causando assim, uma impressão positiva ou negativa que a professora de referência lhes passaria. Conclusões – Foi possível receber trabalhos lindos de uma apren- dizagem significativa por meio deste projeto e, consequentemen- te, houve aproximação dos pais nesse sistema de ensino remoto, ampliando, ainda mais, o processo de aprendizagem, associando a prática à teoria, acerca do letramento na educação infantil. “Na ausência do outro, o homem não se constrói homem”. (Nova Esco- la, 2008). Para ampliar o êxito, posso dizer que o mais proveitoso é
  • 55. 55 que a aprendizagem ocorreu por meio da demonstração das crian- ças (Figura 2), associada à sua imaginação de forma natural e sem presunção alguma. Um projeto tendencioso ao envolvimento das crianças com o mundo do letramento, mesmo sem falar qualquer palavra direcionada a esse conceito. Palavras-chave: Reconto, Aprendizagem, Letramento. Figura 1 – Capa do vídeo de um dos trabalhos realizados neste projeto. Figura 2 – Montagem de fotos da turminha recontando a história.
  • 56. 56 REFERÊNCIAS GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 220p, 2009; NOVA Escola, Grandes Pensadores. Edição especial, n. 19, São Paulo: Editora Abril, 2008. SOBRE A AUTORA Isabella Cristina Pacheco de Vasconce- los, natural do Amazonas, casada e mãe de um filho. Começou a lecionar bem antes de pensar em estudar pedagogia, o que contribuiu significativamente para seguir esta área da Educação. Atualmen- te, é professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental, ambos os segmen- tos em escolas municipais de Manaus (Semed). Sua maior realiza- ção profissional consiste em desenvolver trabalhos diferenciados que visam a aprendizagem dos seus alunos com excelência.
  • 57. 57 A DESCOBERTA DAS CORES E SUA MAGIA Centro Municipal de Educação Infantil Irmã Evelina Trindade Educação Infantil – 1.º período Francisca Almeida de Queiroz franciscaqueiroz20@hotmail.com Introdução – Este projeto está voltado para a Educação In- fantil com crianças de 4 a 5 anos de idade e teve o intuito de aproximar as crianças e os pais da escola, para que pudessem ser feitas atividades em conjunto para mitigar o abandono esco- lar e a evasão, outro ponto a ser mencionado é a possibilidade de desenvolver o cuidado, o gosto e o respeito pelo processo de criação, de imaginação, de dar vida à sua criatividade e de co- nectar os assuntos ensinados nas escolas com o seu cotidiano. A ação pedagógica teve início no primeiro semestre de 2019, e término no segundo semestre do mesmo ano, envolvendo todas as crianças. Objetivo – Demonstrar atividades lúdicas, nas quais as crianças conseguissem identificar as cores, usar a criatividade e identificá-las no seu cotidiano. Materiais e Méto- do – Foram utilizados materiais recicláveis, sendo eles: garrafa plástica, papelão e cano de PVC durante a prática pedagógica. A primeira atividade desenvolvida foi a pintura de uma máscara que estava em formato de um cartaz. Com isso, foi entregue as tintas para que pudessem usar a sua imaginação. Além disso, fo- ram demonstradas às crianças a possibilidade da mistura de co- res, (Figura 1) e, dessa forma, observou-se o encanto nos olhos, manifestando as possibilidades que cada criança poderia dar à sua pintura de acordo com que cada uma desejava. Em seguida,
  • 58. 58 foi apresentada à turma um Tangram, em forma de borboleta, as lindas esculturas identificadas na, roleta das cores (Figura 2) com o intuito de demonstrar para as crianças a magia das cores, sendo vista em animais, objetos e as combinações que poderiam ser feitas por elas mesmas. Além dessas atividades foi solicitado aos responsáveis para que pudessem fazer uma ativi- dade em casa, colorindo folhas de papel, demonstrando o que cada um tinha em suas casas com cores, no quintal, na comida e na natureza que viessem a ser mostradas à elas. Há relatos de mães que adoraram as atividades propostas, pois elas viram que tudo que estava sendo feito com as crianças despertou a imaginação e a curiosidade de cada uma delas. Resultados – As crianças se envolveram de maneira positiva, tendo em vista que é possível sim, que as crianças desenvolvam dentro de seu convívio a percepção da diversidade das cores, também sei que juntos temos o compromisso de aguçar nessas crianças a desco- berta de novas ideias e, principalmente, novos sonhos, de poder se conectar com os seus parentes para que possam desenvolver juntas atividades nas quais a imaginação e a criação passem a ser o foco. Conclusões – Houve um efeito positivo com essa ação pedagógica que mostrou o desenvolvimento das crianças, como: raciocínio, fala, audição, o melhoramento motor e cog- nitivo em suas fases iniciais de aprendizado. Comprovadamen- te, as cores alegres e vibrantes que chamam mais a atenção com base em observações de trabalhos feitos dentro de sala de aula, e em casa junto com a família. Palavras-chave: Cores, Lúdico, Cognitivo.
  • 59. 59 Figura 1 – Demonstração da mistura de cores. Figura 2 – Apresentação da roleta de cores para as crianças. REFERÊNCIAS DEHEINZELIN, Monique; MONTEIRO, Priscila; CASTANHO, Ana Flávia. Aprender Com a Criança: Experiência e conhecimento. Autêntica: Belo Horizonte: 2018, p. 296. SOBRE A AUTORA Francisca Almeida de Queiroz nasceu em 20 de abril de 1970, no interior de Rio Branco/AC. É filha de José Lopes de Queiroz e Maria Nazaré de Queiroz, di- vorciada e tem dois filhos maiores de idade. Reside em Manaus/AM desde 1982. Formada em Pedagogia pela Uni- versidade Nilton Lins e Pós-Graduada em Educação Especial na Faculdade Salesiana Dom Bosco. Atual- mente, é professora da Educação Infantil e idealizadora do projeto A Descoberta das Cores e Sua Magia, fazendo com que a família se envolva, apoie e contribua na educação e de seus filhos.
  • 60.
  • 61. 61 BRINCANDO E FAZENDO ARTE: IMAGINAÇÃO E DIVERSÃO POR MEIO DE MATERIAIS RECICLADOS Creche Municipal Professora Virgínia Marília Mello de Araújo Educação Infantil – Maternal II Rosinete Baraúna de Oliveira rosinete.oliveira@semed.manaus.am.gov.br Introdução – O planeta vem sofrendo muito nos últimos anos pelas ações indiscriminadas dos seres humanos contra a natureza, e pouco tem sido feito para reparar esses danos. De- vemos incentivar a prática da reciclagem desde cedo, aliada à atividades lúdicas, pois é uma forma que as próprias crianças possuem de promover um futuro melhor para todos. Objetivo – Demonstrar a importância da reciclagem para a economia e preservação do meio ambiente, elaborando atividades diversifi- cadas com materiais produzidos manualmente. Materiais e Mé- todo – O projeto foi realizado no período de 27 de fevereiro a 13 de março de 2020, com crianças de 2 anos do maternal 2D. Foram utilizadas caixas pequenas de papelão em formato de pa- ralelepípedo (dimensões aproximadas: 12cmX12cmX8cm). Esse material foi foram preenchido com pedaços de papelão cortados na mesma dimensão (12cmX12cm) para reforço. Após, foram utilizadas outras caixas de papelão mais fino para fazer o reves- timento externo dos paralelepípedos, a fim de que as crianças pudessem pintá-los conforme desejassem. Nesse momento, foi formada uma roda com as crianças para apresentação das caixas e orientação sobre a pintura. Foram disponibilizadas diversas tin- tas e os pequenos tiveram autonomia na escolha, momento que
  • 62. 62 puderam trabalhar a coordenação motora fina e as cores (Figura 1). Ao término da secagem, a professora dispôs os paralelepí- pedos em linha reta e zig-zag, para que as crianças exercessem a coordenação motora grossa, andando e se equilibrando pelo caminho de caixas (Figura 2). Ainda, houve um espaço para os pequenos explorassem a criatividade e a imaginação, usando as caixas coloridas em brincadeiras diversas, como, por exemplo, fazendo uma pilha, preparando uma cama ou usando como um bolo de aniversário. Em outro momento, os materiais também foram usados para demonstrar a correspondência das cores. Os paralelepípedos coloridos foram misturados e as crianças tinham que separá­ -los conforme suas cores correspondentes dentro de bambolês. Resultados – A ludicidade estimula uma aprendiza- gem com enriquecimento de experiências, pois possibilita um trabalho interdisciplinar em que se desenvolvem habilidades de reflexão, cooperação, enfatizando valores e conhecimento, por meio de brincadeiras produtivas, estimulando o imaginário da criança (MELO, 2011). A partir disso, as crianças e familiares percebem que podem se divertir com brinquedos baratos que eles mesmos produzem, auxiliando no desenvolvimento neurop- sicomotor, além de criar uma consciência voltada ao cuidado do meio ambiente. Conclusões – A arte de construir brinquedos usando sucata poderá vir a ser uma atividade lúdica que, mais tarde, poderá fornecer de indivíduos únicos e autênticos, seres preparados para as incertezas de um futuro que logo se aproxima e na construção das noções de responsabilidade com o meio ambiente. Palavras-chave: Pintura, Cores, Aprendizagem.
  • 63. 63 Figura 1 – Hora da pintura. Figura 2 – Trilha das cores. REFERÊNCIA MELO, F. C. M. Lúdico e Musicalização na Educação Infantil, In- daial Uniasselvi, 272 p, 2011. SOBRE A AUTORA Rosinete Baraúna de Oliveira, nasceu no município de Itapiranga/AM, no dia 11 de janeiro de 1971. Formou-se na Uni- versidade Luterana do Brasil (Ulbra), em 2011. Pós-graduada em Educação Infan- til e Anos Iniciais pela Uniasselvi, em 2018.
  • 64.
  • 65. 65 CHAPEUZINHO VERMELHO E AS FAKE NEWS Centro Municipal de Educação Infantil Professora Anália Franco Educação Infantil – 2.º período Gerusa Moraes de Souza gerusa.souza@semed.manaus.am.gov.br Introdução – Com o advento das redes sociais as notícias falsas, denominadas de Fake News, popularizaram-se e ficaram mais acentuadas na pandemia da Covid-19, tal fenômeno tem sido uma grande preocupação. As Fake News “[...] servem para desmobilizar, criar confusões, mascarar realidades, e como é in- formação rápida, as pessoas acabam por consumi-las sem uma pesquisa ou busca em outras fontes, tomando isto como verdade (PIETROBON, 2020).” Em janeiro do ano corrente, um áudio foi compartilhado nas redes sociais divulgando uma informação fal- sa sobre o fechamento total dos comércios no Amazonas, com isso pessoas se aglomeraram, em filas, desde o início da manhã nos principais supermercados de Manaus para fazerem compras. As Fake News se configuram como um fenômeno prejudicial para a sociedade pois, espalham boatos, propagam mentiras e disseminam o ódio. Diante do exposto convém indagar, qual a função social da escola diante deste fenômeno? De acordo com Pietrobon (2020): “o processo educacional, desde a infância, deveria ser pensado como espaço de leitura da realidade”. En- tendendo-se que desde a infância precisamos preparar nossas crianças para analisar e discutir diferentes informações, com o intuito de desenvolver reflexões sobre a realidade. Paulo Freire (1977) afirma que a educação é comunicação e diálogo, na me-
  • 66. 66 dida em que não é transferência de saber. Ele destaca ainda que “[...] ser dialógico é não invadir, não manipular, é não slogonizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação da realidade”. Na mesma perspectiva, Dourado (2008) destaca que a escola “[...] no desempenho de sua função social de formadora de sujeitos históricos, constitui-se em um espaço de sociabilidade, possibi- litando a construção e a socialização do conhecimento vivo”. Objetivo – Conscientizar e sensibilizar os alunos, famílias e fun- cionários da escola sobre o fenômeno das Fake News. Materiais e Método – A pesquisa foi desenvolvida com os alunos do 2° período do turno vespertino. Por se tratar de um tema que ocor- re no ambiente virtual optou-se por aplicar a primeira atividade de forma remota. A primeira parte da atividade foi aplicada no dia 18 de junho de 2021, as famílias foram orientadas no grupo de pais, pelo WhatsApp, sobre como ocorreria a atividade. No primeiro momento, a família de cada criança foi convidada a ler com ela o livro Chapeuzinho Vermelho, disponibilizado de forma digital pela professora. Após a contação de história reali- zada pelas famílias as crianças foram convidadas a confeccionar no palito de picolé os personagens principais da história (Figura 1) – A Chapeuzinho Vermelho e o lobo. Em seguida, foi solicita- do que as crianças recontassem a história (Figura 2). A professo- ra enfatizou, no grupo do WhatsApp, que na história do livro o Lobo deu uma informação errada para a Chapeuzinho, ele disse que o caminho mais perto era o da floresta, mas era uma infor- mação falsa. E, a partir daí, foi explicado para as crianças o que é uma Fake News e como ela pode prejudicar a nossa realidade. Foi disponibilizado o episódio do programa de rádio A Vez do Plenarinho da Câmara dos Deputados, que explica o que é a Fake News para crianças. Em seguida elas recontaram, com o auxílio dos personagens confeccionados no palito, a parte da história em que o Lobo passa uma informação errada para a Chapeuzinho. No dia 21, a continuação da atividade ocorreu de forma semi- presencial, com os alunos na sala de aula e com os alunos que
  • 67. 67 não puderam retornar à escola. A professora disponibilizou para as crianças e suas famílias um vídeo relembrando a história, e explicando sobre as consequências das Fake News, em seguida as famílias receberam um folder com 3 notícias sobre a história da Chapeuzinho Vermelho. Foi solicitado ao adulto que estava acompanhando a criança, em casa, que fizesse a leitura das in- formações para as crianças e, elas teriam que identificar se a in- formação era verdadeira ou falsa. A mesma atividade foi aplicada pela professora na sala de aula aos alunos do semipresencial. Foi elaborado um panfleto destinado para as famílias e funcionários da escola, e compartilhado com as famílias no grupo de pais no WhatsApp. Ao final da atividade as crianças, que estavam partici- pando de forma presencial, distribuíram, junto com a professora, o panfleto para os funcionários da escola e para as crianças das outras turmas entregarem às suas famílias. Resultados – Perce- beu-se durante a realização do projeto o interesse das famílias, crianças e funcionários da escola pela temática trabalhada. Foi possível perceber, ainda, que nas atividades trabalhadas as crian- ças levantaram hipóteses e desenvolveram argumentação e refle- xão sobre a realidade. Conclusões – O projeto contribuiu signi- ficativamente para as crianças, famílias e funcionários da escola, oportunizando tomada de consciência sobre a realidade. O pro- jeto possui impacto social por oportunizar aos participantes do projeto reflexão e conscientização sobre as Fake News e, a serem semeadores de boas ideias e informações, tendo consciência e observando atentamente as formas de comunicação das pessoas e os efeitos dela sobre a realidade. Palavras-chave: Conscientização, Sensibilização, Fake News.
  • 68. 68 Figura 1 – Confeccionando os personagens da história. Figura 2 – Recontando a história. REFERÊNCIAS DOURADO, L. F. Gestão da Educação Escolar. 3. ed. Brasília: Universidade de Brasília: Centro de Educação a Distância, 2008; FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977; PIETROBON, S. R. G. O fenômeno das Fake News e a Função Social da Escola. In: ABREU, Janaina M; PADILHA, Paulo Roberto. (Org.). Paulo Freire em tempos de Fake News. São Paulo, SP: Insti- tuto Paulo Freire, p. 259-267, 2020.
  • 69. 69 SOBRE A AUTORA Gerusa Moraes de Souza, nasceu em 19 de novembro de 1994, no município de Codajás no Estado do Amazonas, e for- mou-se em Pedagogia na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas Faced/Ufam, no ano de 2019. Atualmente, é professora na Secretaria Municipal de Educação – Semed/Ma- naus e mestranda do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas PPGE/Ufam. AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os funcionários do CMEI professora Anália e as famílias dos alunos por terem abraçado e apoiado este projeto.
  • 70.
  • 71. 71 GAME ZAP: EXPERIÊNCIAS ADAPTADAS EM CASA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 Centro Municipal de Educação Infantil Professor Caio Carlos Frota de Medeiros Educação Infantil – 1.º período Michelle Nunes da Silva michelle.silva@semed.manaus.am.gov.br Introdução – Ano de 2020 ficará marcado na história da Edu- cação como antes e o durante a pandemia. Ocorreu a necessidade do lockdown. O Estado do Amazonas tomou a decisão de retornar às aulas de forma remotas, com o projeto Aula em Casa, no qual está sendo transmitido pela Tv, YouTube e aplicativo Mano. O pri- meiro passo foi reunir a equipe pedagógica e professores por meio de vídeo chamada, para elaborar como seria a continuidade do ano letivo de forma remota. Primeiramente, fomos mergulhar no perfil das famílias da escola, quais seriam suas dificuldades para interagir com os recursos tecnológicos e como faríamos a ponte da aula em casa e as famílias. As aulas remotas na educação trouxeram novas experiências de como planejar e orientar a aprendizagem das crian- ças na sala virtual. Além disso, houve a experiência de autocrítica e reflexão sobre as abordagens dos conteúdos. Um segundo olhar foi para questão das crianças que já tinham criado vínculos com os colegas pois passaram um mês e meio na escola, e essa interação não poderia se perder, ou seja, era necessário motivar a participa- ção das crianças junto a família nas atividades remotas e manter a comunicação entre as crianças das turmas do CMEI. Segundo o Plano Nacional de Educação – PNE, em sua Meta e estratégia 1.12 E 1.14, no que se refere a Educação Infantil, há necessidade de con-
  • 72. 72 ceber, durante o atendimento educacional, de um olhar para elas como cidadãs, que devem ter asseguradas condições para um pleno desenvolvimento, em sua integralidade. Objetivo – Promover ex- periências adaptadas nas residências entre as crianças por meio do aplicativo WhatsApp, fortalecendo o vínculo criado na sala de refe- rência com a criança antes da pandemia e desenvolver um Gammy desplugado para o reconhecimento das letras do primeiro nome de forma lúdica. Materiais e Método – O projeto pautou-se em uma pesquisa qualitativa que foi aplicada no período de abril/2020 a no- vembro/2020, envolvendo 24 crianças do turno matutino e 24 no turno vespertino do 1° período, com 4 anos, e as famílias como aplicadoras das experiências. A atividade foi aplicada a partir de uma sequência didática conforme a Proposta Pedagógica Municipal da Educação Infantil e com a supervisão e orientação do Projeto de Robótica Procurumim. Na primeira fase, ao final de fevereiro, ainda na sala de referência, foi solicitado que cada criança produzisse o primeiro nome colado em tampa de garrafas Pet. Na segunda fase, já nas residências, foi resgatado este material, e foi transmitido um vídeo da internet criando um alfabeto móvel utilizando o material reciclado, a cartela de ovos, utilizando materiais encontrado na re- sidência, para não se contaminar com a Covid-19. Na terceira fase, as famílias se tornaram monitores para aplicar as regras do Gamme Zap, assim faziam a simulação do jogo para criança igual como seria na competição que foi comunicado com antecedência a ta- bela das duplas que iriam competir, feito uma vídeo chamada pelo WhatsApp com 2 crianças com os nomes e quantidade de letras iguais; estiveram presentes a professora, 2 juízes representados pela gestora e as duas coordenadoras do Procurumim. O jogo: A crianças teriam que estar com alfabeto móvel pronto e placas com o nome em um lugar visível para a vídeo chamada; competição consistia em três fases: a 1° Fase, achar as letras do nome e cobrir a placa, vence quem conseguir terminar a atividade primeiro; 2° Fase, co- locar o alfabeto fora de ordem, e novamente encontrar as letras do nome; 3° Fase, colocar o alfabeto fora de ordem e, sem apoio da
  • 73. 73 placa, montar o nome sem ajuda nenhuma (Figura 1). Foi aplica- do nas duas turmas separadamente no horário estabelecido pelas famílias, teve competição durante manhã, tarde e noite, para que nenhuma criança deixasse de participar. Em paralelo, foram apli- cados os conceitos do clube de robótica, no qual a professora é coordenadora e representante do CMEI, nesse clube é desenvolvido o Pensamento Computacional Desplugado, com enfoque em jogos e a caracterização do jogo do Zap, foi pautado nos quatro pilares do pensamento computacional, que trabalha com decomposição, reconhecimento de padrões, abstração e algoritmos. Na execução, as famílias reconhecem padrões de problemas, como nomes com letras dobradas, tendo necessidade de produzir mais letras iguais. Também, foi verificado a adaptação do jogo com outros materiais de melhor manuseio, por parte de uma criança com necessidades especiais. Segundo o campo de experiência Escuta, Fala Pensamen- to e Imaginação, um dos seus objetivos é “levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura” (BNCC, 2015). A tecnologia possui um papel fundamental na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), de forma que a sua compreensão e uso são tão importantes que um dos pilares da BNCC é a cultura digital e como ela deve ser inserida no processo de ensino e aprendizagem. Re- sultados – Vamos iniciar com os erros, a primeira tentativa ocorreu falhas, a internet móvel das famílias, era muito fraca, desse modo foi feito em um primeiro momento, só as duas primeiras fases para que todas as crianças participassem. A questão do horário também foi flexível, pois tinha famílias que só poderiam fazer a chamada à noite, devido ao celular ser um para família toda e, nesse caso, quando o responsável da criança chegava do trabalho que era pos- sível fazer a ligação. Fomos concertados os primeiros problemas, foram feitas as competições, contudo não foram gravadas, pois os celulares das vídeos chamadas não conseguiram gravar. Passado as competições, as famílias utilizam o alfabeto móvel, para ensinar as letras e fixar as grafias dos nomes e estimular os primeiros desenhos
  • 74. 74 das letras, principalmente o primeiro nome, apresentando resulta- dos satisfatórios. Essa prática desenvolvida pela professora, devido ao seu sucesso participou do EDUconecta 21, no canal do YouTu- be, representando o Amazonas a nível nacional, as famílias também participaram com imagem e relato no Programa Papo Reto no eixo Educação e Tecnologia, que, no final do ano, tornou-se o primeiro Livro Papo Reto (Figura 2), no qual essa experiência faz parte. Outro resultado observado foram as adaptações de materiais para as crian- ças especiais, pois as turmas tinham crianças autistas, deficientes intelectuais, e foi significante as alternativas criadas pelas famílias para que as crianças participassem do jogo que foi divulgado para outras professoras do CMEI que adaptaram também para o reconhe- cimento de números e palavras. O projeto pode ser aplicado em qualquer espaço, na escola, residência ou quem sabe brincado na calçada da rua, por isso é um jogo desplugado. No final do ano, foi perguntado às famílias qual a experiência que mais marcou durante o período, as famílias apontaram o Game Zap, pois compreenderam como podiam, de forma lúdica, ajudar seus filhos a reconhecer as letras e o nome. Conclusões – O ano de 2020 veio a pandemia, mas veio o repensar das práticas educativas, o professor passou a pensar como fazer as experiências desenvolvidas na sala de referência por meio da tecnologia. Não era só enviar as atividades, era pensar que do outro lado tem uma família que não têm as práticas que professor tem, também considerar todas as questões emocionais e econômi- cas que todos estavam passando. O que ocorreu foi a resiliência por parte da escola, professor e famílias, pois conseguiram lidar com problemas, adaptar-se a mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas que geraram conhecimento nas resi- dências, assim conseguimos caminhar de forma remota, porém não deixamos de fazer as brincadeiras e interações da Educação Infantil. Palavras-chave: Isolamento social, Interação infantil, WhatsApp.
  • 75. 75 Figura 1 – Simulação dos jogos. Figura 2 – Programa Papo Reto.
  • 76. 76 REFERÊNCIAS Alfabeto com Caixa de Ovos: Mamãe Pedagoga. Disponível em https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=otvgFdFcsEI. Aces- so em 05 maio 2021. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em 14 jan 2021. BRASIL. Plano Nacional de Educação. Disponível em http://pne. mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em 10 maio 2021. SOBRE A AUTORA Michelle Nunes da Silva, nascida em Manaus, concluiu o Magistério no Insti- tuto de Educação do Amazonas IEA em 1988, graduada em Pedagogia pela Uni- versidade do Estado do Amazonas – UEA, especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade social, na Universidade Federal do Amazonas. Concursada pela Secretaria Municipal de Educação – Semed. Idealizadora do Proje- to Mão na Roda: Brincadeira Inclusiva no espaço escolar, projeto desenvolvido em 2015; com adaptações de brinquedos no parqui- nho da escola para crianças com deficiências intelectuais e múlti- plas, no conjunto Residencial Viver Melhor. Prêmio professor Ino- vador 2015 na categoria Educação Especial; 9° lugar no Prêmio professora de 2015 e no 1° lugar geral, na categoria da Educação Infantil; Galeria de honra da Semed 2015; Mérito escolar 2015 pela Seduc, por representar o Amazonas; Placa da Assembleia Le- gislativa do Amazonas como professoras destaque no Brasil 2016;
  • 77. 77 Condutora da tocha olímpica Rio 2016, em Manaus, em homena- gem à sua história com o projeto inclusivo; Prêmio Professo Inova- dor 2017 categoria Educação Ambiental; 2019 professor Inovador 1° lugar, na categoria Educação Tecnológica. De 2015 a 2020, participa das Boas Prática pedagógicas da Semed e ainda atuou como voluntária da Fifa, em Manaus. Atualmente, é Mestranda em Educação da Universidade do Estado do Amazonas UEA. Seu lema é: “Ensinar é um ato de doar e quem absorver leva um pedaço desse conhecimento para vida”.
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  • 79. 79 EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS DO MATERNAL III EM TEMPOS DE PANDEMIA Creche Municipal Professora Virgínia Marília de Mello Araújo Educação Infantil – Maternal III Darlyng Maria Gomes Tavares darlyng.tavares.dt@gmail.com Introdução – Em razão de emergência de saúde pública de importância mundial declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, pela incidência do novo Coronavírus (Covid-19); em razão do Decreto Nº 4.787 de 23 de março de 2020, que declarou estado de calamidade pública no Município de Manaus em enfrentamento da pandemia; a Prefeitu- ra de Manaus decretou a suspensão das aulas presenciais no ano de 2020. Dia 24 de março de 2020, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou uma cooperação técnica com a Secre- taria Estadual de Educação (Seduc) para oferecer o projeto Aula em casa via TV, Youtube e aplicativo Mano para todas as etapas da Educação Básica. Nesse contexto de pandemia e teletrabalho, a Educação Infantil (0-5 anos de idade) é uma das etapas da educa- ção que necessita de atenção redobrada, pois as crianças são su- jeitas em desenvolvimento, que as creches, os centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e escolas trabalham para proporcionar educação integral por meio da garantia dos direitos de aprendi- zagem de brincar/interagir/expressar/conviver/participar/explorar/ conhecer e conhecer-se, inclusive, durante esse período delicado. Objetivo – Investigar o processo de ensino-aprendizagem do Ma- ternal III, durante a Covid-19, período de abril a junho de 2021,
  • 80. 80 em tempos de educação remota. Específicos, analisando o pla- nejamento produzido pela professora no contexto de pandemia, observando o processo de ensino-aprendizagem no contexto de pandemia. Materiais e Método – Considerando esse cenário, os professores tem autorização para realizar aulas remotas por meio de recursos tecnológicos. Para manter o contato com os pais e responsáveis das crianças foram utilizados grupos de WhatsApp e contato telefônico. A investigação da educação remota ocorreu em uma turma do maternal 3, turma “D”, que apresentavam crian- ças com idades entre 3 a 4 anos. Foram utilizados documentos produzidos pela professora, especificamente, dos planejamentos semanais aplicados no período de 12 semanas, e registros foto- gráficos, conforme a Figura 1. Para Lakatos e Marconi (2003), o levantamento de dados pode ser realizado por meio da pesquisa documental, conhecidas como fontes primárias. Diante disso, a observação do processo de ensino-aprendizagem na creche ocor- reu entre os meses de abril a junho de 2021. Para Lakatos e Marco- ni (2003), “a observação ajuda o pesquisado a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento”, além de proporcionar o contato direto com a realidade. Resultados – A análise dos planejamento semanais revelam que a professora reali- zou atividades diárias com as crianças, que consideraram os trinta e três aspectos experienciais 1, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCN-EI), e os cinco campos de experiências 2 da Base Nacional Curricular da Educação Infantil (BNCC-EI), estruturadas pelos eixos de interações e brincadeiras, com a finalidade de garantir os direitos de aprendizagem de brin- car/ interagir/ expressar/ conviver/ participar/ explorar/ conhecer e conhecer-se indicados pela DCN-EI e pela BNCC-EI. Com base nas observações diárias referente a turma no grupo do WhatsApp, verificou-se que a professor enviava vídeos de produções próprias; vídeos apoio do Youtube e vídeos do projeto EBA. Foi possível contemplar que a maioria das crianças já estavam habituadas ao
  • 81. 81 contexto escolar remoto, à medida que são oriundas da própria instituição e presenciaram essa realidade no ano anterior. Por via das interações, brincadeiras, acolhimento e a rotina diária por meio remoto, as demais crianças foram se adaptando com o decorrer do tempo, demonstrando-se participativas nas atividades propostas. São crianças em fase de desenvolvimento cognitivo, emocional, fí- sico, social e outros aspectos que compõem o ser humano integral, sendo assim, necessitam de estímulos. Souza e Veríssimo (2015) destacam que: “o desenvolvimento Infantil (DI) é parte fundamen- tal do desenvolvimento humano, destacando-se que, nos primei- ros anos, é moldada a arquitetura cerebral, a partir da interação entre herança genética e influências do meio em que a criança vive”. Por meio da observação e das interações entre professora e pais e/ou responsáveis verificou-se situações em que alguns pais e/ ou responsáveis ausentaram-se das interações, justificando a falta por conta de doenças, viagens ou outros motivos que impediam a participação. Os registros fotográficos evidenciam a intensa parti- cipação de muitos pais. Esses registros revelam a participação das crianças da turma, embora dependentes, realizavam as atividades propostas (disponibilizadas vias TV: quadro EBA! Vamos brincar, e via virtual: no grupo de WhatsApp) com o acompanhamento dos pais e responsáveis que retornavam os registros das interações e brincadeiras por meio de fotografias, vídeos, narrativas e áudios. Para Silva e Silva (2021), o ensino remoto exige a implantação de políticas educacionais que incluam os sujeitos amazônicos, com o objetivo de diminuir as desigualdades educacionais, com apoio dos professores, com a ampliação de condições de acesso à inter- net e a equipamentos, com a participação das famílias e estudan- tes para propor soluções. Conclusões – As crianças demonstraram- -se participativas nas atividades propostas via interação remota. Nessa relação, desenvolve-se a criança como ser humano integral ao contarem com o acompanhamento dos pais presencialmente e da professora, nos seus aspectos físicos, cognitivos, emocionais, psicológicos, em todas as possibilidades de desenvolvimento, ao
  • 82. 82 promover a inclusão educacional, racial, social, formação ética, cultural e cidadã, na qual todas as crianças tem acesso à educação escolar, mesmo em tempos de pandemia. Palavras-chave: Pandemia, Interação Remota, Aprendizagem. Figura 1 – Interações e brincadeiras realizadas pelo Maternal 3 “D”. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília, 2018; LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. D. A. Fundamentos de Metodolo- gia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003; SILVA, I. R. D; SILVA, C. R. D. O projeto ‘Aulas em Casa’ e a Edu- cação Remota durante a Pandemia da Covid-19: Análise da Expe- riência do Estado do Amazonas. Revista Educar Mais, v. 5, Nº 1. 2021, p. 25-34. Disponível em http://periodicos.ifsul.edu.br/index. php/educarmais/article/view/2220/1683. Acesso em 22 jun. 2021;
  • 83. 83 SOUZA, J. M. S. VERÍSSIMO, M. L. Ó R. Desenvolvimento Infantil: Análise de um Novo Conceito. Ver. Latino-Am. Enfermagem, v. 26, nº 6, nov.-dez. 2015, p 1097-1104. SOBRE A AUTORA Darlyng Maria Gomes Tavares nasceu em Óbidos, Pará. Atualmente, reside em Manaus. Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educa- ção da Universidade Federal do Amazo- nas. Mestra em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Uni- versidade Federal do Amazonas (2019). Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas (2017). Pesquisadora do tema financiamento da educação no Bra- sil. Membra do Grupo de Pesquisa Gênero, Trabalho e Educação. Parte da equipe do Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramen- to e à Gestão de Programas Educacionais Amazonas (CECAMPE- -AM). E professora do Instituto Metropolitano de Ensino (IME) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed).