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Organização Geral
Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira
Cleiciane Maia Ferreira
Joana Lúcia Nelson de Oliveira
Luciana Lima de Brito Cáuper
Suziane Cordovil Bindá
Vera Lúcia Marques Edward’s
Apoio Design Gráfico
Fábio Raphael Moreira Cáuper
Colaboradores
Geanne de Oliveira Valente
Gustavo Tavares Bruce
Laura Esther Teixeira Botelho
Lucimar Reis Santana
Maria José de Araújo Abtibol
Zelinda Moraes da Costa
Revisão Ortográfica
Rosimar Sini
APOIO CULTURAL
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam
Comissão de Educação – Coed
Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (Org.)
PRÊMIO
PROFESSOR
INOVADOR
3.ª EDIÇÃO
Vol. 3 – 2021
Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira, 2021
© Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional
Editor | Isaac Maciel
Coordenação Editorial | Neiza Teixeira
Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral
Revisão | Núcleo de editoração Travessia
Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287)
2021
Editora Travessia Educacional
Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças
Cep: 69053-180 – Manaus-AM
Tel.: [92] 3213-8984
www.travessiaeducacional.com.br
O48P		 Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.)
Prêmio Professor Inovador. 3 ed. Vol. 3 – 2021. / Organizado por
Therezinha Ruiz de Oliveira. – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021.
912 p.
ISBN 978-65-88752-02-9
1. Educação – Amazonas I. Título
CDD 370.098113
22. ed.
AGRADECIMENTOS
Gratidão maior a Deus, por permitir tamanha realização, ape-
sar de todos os desafios, reiterando que, em todos os momentos,
Ele foi e sempre será o maior mestre que alguém pode conhecer.
Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os
meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não
mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên-
cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto,
que tem, hoje, a sua terceira edição do livro Professor Inovador.
Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado
do Amazonas – Aleam, à Escola do Legislativo, ao senador José
Lindoso, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, à Secretaria
de Estado de Educação e Desporto – Seduc, à Secretaria Municipal
de Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensi-
no Privado do Estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que
tornou possível a realização deste projeto.
“A gente só encanta quando se encanta.
Se eu não estiver encantado com
O meu objeto de conhecimento,
Eu não posso encantar o outro”.
(Mario Sérgio Cortella_
Deputada professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
SUMÁRIO
Apresentação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  21
Sobre o Prêmio Professor Inovador.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 23
ENSINO MÉDIO. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 27
Projeto Sem limite: o desafio de voar cada vez mais
longe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Produção de pó de chocolate da semente da seringueira
como alternativa na merenda escolar.  .  .  .  .  .  .  .  . 35
Projeto Manhã literária – um despertar para a poesia.  .  .  41
Revista escolar: “Oficina de História: Lima Barreto e a
história da primeira República brasileira”.  .  .  .  .  .  . 47
Livro: práticas e experiências de ensino de História na
Amazônia .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  51
Jogos internos Adelaide Tavares – JIAT’S.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  55
Escola de Filosofia: interações virtuais de ideias e
conceitos humanizando experiências digitais.  .  .  .  . 59
Uma nova maneira de aprender progressão aritmética.  . 65
O mapa das possibilidades, da escola à universidade.  .  .  71
PEV – Projeto “escola e vida: dialogando com a
realidade” .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  77
Projeto SIS em foco: sarau literário.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 83
Tecnologia e inovação no desenvolvimento de
irrigadores para canteiros suspensos no Estado
do Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 89
Interdisciplinaridade, Matemática e Biologia em áreas
de platô e vertentes na Reserva Ducke.  .  .  .  .  .  .  .  .  95
Manaus, ontem e hoje: uma cidade em imagens.  .  .  .  . 101
Uso de espaços de mídias ociosos na escola.  .  .  .  .  .  . 105
Geografia e musicalidade: o real imaginário do lugar
no município de Itapiranga/AM.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 109
Projeto Descomplicando a escrita e escrevendo com
a professora de Língua Portuguesa Márcia Regis.  .  .  115
Empreendedorismo orientando a sustentabilidade e
arborização no entorno da Escola Estadual Senador
Antóvila Mourão Vieira .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 119
O telejornal como recurso didático no ensino de
Matemática.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 123
Sachê perfumado .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  129
Educação Física e os avanços tecnológicos: os jogos
eletrônicos como possibilidade educativa
interdisciplinar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  133
Projeto Zoosolon: uma proposta de aprimoramento do
ensino de Biologia por meio da elaboração de coleções
zoológicas em laboratório.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  139
Projeto Mostra pedagógica on-line de Química.  .  .  .  .  145
Do lixo ao luxo: usando a criatividade para transformar
materiais recicláveis em brinquedos infantis.  .  .  .  .  149
Contos da quarentena: um estímulo à formação de
leitores e escritores.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  153
Esporte e inclusão: o esporte adaptado como fator
de inclusão social para pessoas com
necessidades especiais.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  159
Projeto Estudante Atleta.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  165
Projeto Esfera Pública na Escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  171
Uso crítico de mídias digitais na escola.  .  .  .  .  .  .  .  .  177
Projeto Sapiência: o uso de Internet e modelos didáticos
para o ensino de Ciências .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  181
Horta e jardinagem na escola: uma estratégia para
trabalhar conhecimentos científicos e populares na
promoção da conscientização ambiental .  .  .  .  .  .  . 187
A importância da doação de sangue – tipagem
sanguínea e fator RH.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  191
Dicas de estudos da semana, pelo Instagram, Facebook
e YouTube .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  195
Metodologia do ensino de História: uma experiência
exitosa na 12.ª Olimpíada Nacional de História
do Brasil.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  199
Reutilizar os papéis: construção de mapas mentais no
período de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 205
Produção de vídeo: remontando os conflitos mundiais
no TikTok .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 209
A mulher e sua representação na música: expressões
de discriminação e violência – “se liga na letra,
mulher!”.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  215
Monumento tenente Roxana Bonessi: construção
de uma abordagem artística sobre o feminicídio.  .  .  219
Saúde e Educação: monitoramento/mapeamento dos
sinais vitais na flexibilização do isolamento social.  .  223
Minutos de ondas: vídeos de curta duração no Ensino
Remoto Emergencial (ERE) de Física.  .  .  .  .  .  .  .  .  229
Matemática, contextos e aplicações: uma experiência
em homenagem ao dia do professor.  .  .  .  .  .  .  .  .  233
Atividades experimentais investigativas: possibilidades
para envolver discentes do Ensino Médio na
aprendizagem da Química e no desenvolvimento
de habilidades científicas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 237
O Panfleto, voz e expressão social .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 241
Detritos da construção civil como alternativa de
produção de adubo orgânico .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 245
Mapeamento participativo e aprendizagem significativa
na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Manaus.  .  251
Educação Ambiental e boas práticas para reduzir a
poluição.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  257
Projeto educacional/cultural Educ-Cine. .  .  .  .  .  .  .  .  . 261
A arte de desenhar letras e o exercício de empatia
e respeito .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 267
Quimicamente falando: transformação da linguagem
cotidiana em linguagem científica como
aprendizagem significativa para estudantes da Educação
de Jovens e Adultos (EJA).  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  271
Criativos na escola: protetores da infância .  .  .  .  .  .  .  . 277
Conhecendo meu município: a Bela Eva.  .  .  .  .  .  .  .  . 281
Flora presente na área verde da Escola Estadual Ruth
Prestes Gonçalves, em Manaus – Amazonas.  .  .  .  .  287
Análise sobre a evasão escolar na Educação de Jovens
e Adultos (EJA) da E. E. Marechal Hermes.  .  .  .  .  .  . 291
Projeto Nem um a menos: combatendo a evasão
escolar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  297
Olimpíada de Inglês para o futuro do trabalho.  .  .  .  .  . 301
Cruzando as fronteiras do conhecimento: a
aprendizagem pela pesquisa e inclusão nas aulas
de Geografia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  305
A cultura e religiosidade africana: desmistificando
preconceitos com estudantes da escola.  .  .  .  .  .  .  . 309
O Podcast como ferramenta de aprendizagem em
Língua Japonesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  315
Kahoot: uso do jogo interativo na língua estrangeira
moderna Espanhol.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  319
Prática sustentável de reciclagem: confecção
de papeis sementes .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 323
Produção audiovisual sobre a história das vacinas por
estudantes do 3.º ano do Ensino Médio, em uma escola
pública de Manaus. . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
A reutilização no processo de ensino e aprendizagem
da Matemática.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  333
Espaço verde escolar Lecita – promovendo atitudes
cidadãs e fortalecendo o conhecimento no ensino
presencial e à distância.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 339
A Química em ação: experimentos químicos como
modelo pedagógico de ensino-aprendizagem .  .  .  .  343
Educação profissional e técnica: os benefícios do
laboratório de informática do Cetam, na sede do
núcleo de educação profissional de Manacapuru.  .  . 347
Jornada Interdisciplinar Professor Ruy Alencar – Jipra.  .  351
Laboratório aberto: a importância da experimentação
no ensino de Química.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  355
A utilização de recursos de videoconferência nos
seminários de Biologia no período pandêmico
de 2021 .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  359
Projeto Ciência em casa: práticas pedagógicas para
o Ensino Médio em período de pandemia na
rede pública de ensino – Manaus, Amazonas.  .  .  .  . 363
O lugar na Geografia: uma reflexão a partir das
vivências de estudantes da comunidade Coliseu –
Manaus.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 367
Saúde em casa: exercício físico gera saúde.
Movimente-se!.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  371
O uso de chatbot no ensino remoto/híbrido de
Língua Inglesa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  375
Descobrindo conceitos cinemáticos e dinâmicos
por meio da interatividade e da leitura: uma prática
investigativa em Física.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  379
O estudante do Ensino Médio na Bovespa – Bolsa de
Valores do Brasil.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  383
Química orgânica tá on! O uso da plataforma
Instagram no ensino de Química na rede pública
estadual .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  387
Tempos de pandemia em 2021: ferramentas multimídias
aplicadas no processo de ensino remoto de
Química.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  391
Habilidades textual e artística usadas como estratégia
metodológica diferenciada no ensino de Física.  .  .  . 397
“Qcarreira seguir?”.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 401
JB talent: a beleza da arte e da juventude.  .  .  .  .  .  .  .  405
Educação fiscal para formação cidadã .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 409
Desenvolvendo jogos e coleção entomológica para
motivar o ensino sobre doenças tropicais
negligenciadas, transmitidas por insetos.  .  .  .  .  .  .  413
Mapeando áreas vulneráveis para a saúde humana
no entorno da Escola Cid Cabral da Silva,
Manaus-AM .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  419
Contribuição ambiental por meio de implementação de
um jardim ecológico em local de descarte incorreto
de resíduos sólidos, no município de Codajás-AM.  .  425
Informativo VTS: estudantes pesquisadores e
protagonistas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  431
Projeto aprovado pelo PCE/2020: o uso das redes
sociais e suas múltiplas possibilidades de
comunicação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 437
Conexões interdisciplinares – conhecimento
universalizado e experiência pluralizada rumo
ao futuro.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  441
O Google Sites como ferramenta pedagógica digital
em uma escola pública .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 447
O uso de mapas mentais como estratégia de estudo
da Literatura.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  453
Linguagens no Ensino Médio: interpretação e análise
morfossintática no gênero história em quadrinhos.  .  457
A leitura no contexto do novo Ensino Médio em uma
escola pública de Manaus.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  461
Projeto Amazone-se.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  467
Análise espacial da hidrografia de Manaus por meio de
geotecnologias como instrumento de auxílio ao
ensino de Geografia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  471
O estudante como protagonista em seu processo
avaliativo no ensino da Matemática .  .  .  .  .  .  .  .  .  475
Laboratório em casa: uma proposta de implementação
inovadora para o ensino de Biologia.  .  .  .  .  .  .  .  .  479
Modificação das escamas de peixes em biofibras e
biopolímeros aplicados em bioprodutos
sustentáveis.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 485
Festival de música como instrumento motivador para o
processo de ensino-aprendizagem.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  491
Oficina interativa de ensino matemático: teoria e ação
reflexiva sobre a prática pedagógica na Educação
de Jovens e Adultos da Escola Estadual Mirtes Rosas
Mendes de Mendonça Lima.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  495
Mídias sociais e formação cidadã: o combate às fake
news na pandemia de Covid-19.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  501
Projeto Mostra de literatura: a leitura como
formação do ser humano .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 507
Educação multidimensional em ciência e tecnologia
aplicada.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  511
Criação de uma estação móvel de aprendizagem.  .  .  .  515
Festival dos clássicos da Disney.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  519
Jogos digitais no ensino de História: aliando os games
ao cotidiano escolar.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  523
Amazônia e suas inovações para o desenvolvimento de
uma sociedade sustentável – uma exposição por meio
do olhar dos estudantes da EJA.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  529
Utilização do Instagram para inserção do conhecimento
de produção científica feminina no Ensino Médio.  .  533
A linguagem de programação aplicada ao ensino de
Sociologia na Escola Estadual Nathália Uchôa.  .  .  .  539
Steam e Cultura Maker na Escola Frei Mário Monacelli.  545
Ética e cidadania: um olhar sobre a adolescência no
convívio social e familiar .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 549
Educação ambiental e reciclagem de óleo de cozinha
na produção de sabão: uma experiência com
adolescentes do Centro Socioeducativo Dagmar
Feitosa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  553
Aproveitamento integral dos alimentos na merenda
escolar: uma questão de sustentabilidade.  .  .  .  .  .  . 559
Jornal digital e o contexto atual: pandemia e temas
relevantes da atualidade.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  563
Construção de experimento usando a plataforma
Arduino para simular a velocidade média de
corpo em movimento.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 567
Matemática em uma viagem pelos municípios do
Estado do Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  573
Modelagem computacional da curva de crescimento
da Covid-19 no Estado do Amazonas..  .  .  .  .  .  .  .  579
Jogos eletrônicos: as novas representações do trabalho
para os jovens da Escola Primeiro de Maio .  .  .  .  .  . 585
Literatura, Artes, História e memória: minha escola,
meu lugar no mundo. . . . . . . . . . . . . . . . . 587
O centro criativo: a dança transformadora .  .  .  .  .  .  .  . 591
A Física na tecnologia 5G.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  595
Mente sã e corpo saudável.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 599
Cory – code library.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 603
Projeto Cuidando do meio ambiente, a começar por
mim! Reciclagem de papel.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  607
Insetário virtual: biodiversidade, conservação e
Educação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 611
Música como recurso didático em tempos tecnológicos:
o som que há na Geografia em tempos remotos.  .  .  615
Construindo inclusão: um olhar sobre os PCDS e
PNES. Uso da sequência didática para leitura e
produção do texto dissertativo-argumentativo .  .  .  .  619
Democracia digital: um ensaio do protagonismo jovem
na EETI Garcitylzo.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  625
I mostra afro-indígena do projeto Diversidade em ações. 629
Educação ambiental: compostagem e horta na escola.  .  635
Explicar cálculo renal, na cristalização de oxalato de
cálcio do limão caiano, em equilíbrio químico.  .  .  . 641
O ensino da Geografia para a prática de Educação
Ambiental na Praia do Caturetê.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 647
Utilização do filme coreano A Gripe para
conscientização acerca das medidas de prevenção
contra o vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19 .  .  . 653
O ensino das classes gramaticais por meio de paródias.  659
Educação 4.0 e o pensamento computacional no
exercício da cidadania do século XXI.  .  .  .  .  .  .  .  . 663
Uso e ocupação do solo: morando em áreas de risco
ambiental.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 669
Rompendo barreiras linguísticas e criando pontes de
aprendizagem para estudantes venezuelanos na escola.  675
Ensino da Língua Espanhola por meio da música .  .  .  .  679
Um olhar diferenciado sobre o ensino da Física, visto
em casa.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 681
Prática e percepção na escola – a música em
movimento.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  685
Filosofia em tempo de pandemia: desafio da EAD no
município de Tabatinga.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 687
Uma análise físico-química referente à água consumida
na escola e sua importância para a vida.  .  .  .  .  .  .  691
Metodologias ativas no ensino de Literatura:
potencialização da aprendizagem? .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 695
Leitores e valores: um olhar mais do que literário.
Resgate histórico, linguístico & cultural por meio
da Literatura brasileira.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  701
Experimentos com materiais de baixo custo no ensino
da Física para o Ensino Médio.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  707
CATEGORIA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA.  .  .  .  .  .  .  .  .  . 711
Ensino de Física por meio de protótipo antiCovid-19 no
ambiente escolar com sistema Arduino .  .  .  .  .  .  .  . 713
A Iara e o rio poluído nos jogos de tabuleiros
desplugado infantil. . . . . . . . . . . . . . . . . . 719
Jogos digitais como mecanismo potencializador da
aprendizagem em Língua Inglesa direcionada à
educação inclusiva .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 725
Os desafios das técnicas de design gráfico visual na
aprendizagem de informática no Centro
Estadual de Convivência da Família Maria de
Miranda Leão.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 731
Storytelling: narrativas digitais com produção de um
e-book sobre o ensino de Língua Portuguesa do 5.º ano.  735
Placar motivacional tecnológico .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 741
Ampliando os horizontes: comunidade Lago do Limão,
a caminho da universidade .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 745
O ensino tecnológico em tempos de pandemia:
socializando experiências de práticas inovadoras
visando o menor índice de evasão escolar.  .  .  .  .  .  749
“A” de abelhinha: o uso das tecnologias e da ludicidade
no processo de alfabetização pelo ensino remoto .  .  753
Programa integrador de conclusão de curso:
implementação de artigo científico a nível
tecnológico.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 759
Os benefícios do laboratório de informática do Cetam
na sede do núcleo de educação profissional de
Manacapuru.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  763
O manejo florestal sustentável do açaí no distrito do
Cacau Pirêra, no município do Iranduba-AM por
meio das tecnologias. . . . . . . . . . . . . . . . . 767
Transtorno do Espectro Autista (TEA): as tecnologias da
gamificação como ferramentas de ensino e
aprendizagem para estudantes do Centro de Educação
Tecnológica do Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  773
O uso do aplicativo Google Earth em sala de aula .  .  .  . 777
Informática aplicada ao curso Técnico em
Qualidade ofertado pelo Centro de Educação
Tecnológica do Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  783
Arte e fotografia: adaptação e readaptação no contexto
do ensino remoto.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 787
A neurociência nas tecnologias digitais e assistivas
como contribuição para o processo de ensino e
aprendizagem nas práticas pedagógicas cotidianas.  . 791
Tecnologia de Informação e Comunicação (Tics): a
implantação das Tics na formação humana integral
de Ensino a Distância (EAD).  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  795
Análise e evolução da inclusão digital no projeto Jovem
cidadão, do Centro de Educação Tecnológica do
Amazonas.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  799
Computação desplugada: promovendo habilidades e o
engajamento das crianças durante o ensino remoto .  803
Canvas: ferramenta para produção de imagens para
ilustrar guia de estudos do projeto Aula em casa do
componente de Química para 1.ª série do Ensino
Médio .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  807
O uso de softwares como instrumento de alfabetização
e desenvolvimento da leitura com uma turma de
EJA do 1.º ciclo .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 811
Tecnologia, Educação e motivação: aulas remotas na
educação profissional e tecnológica do curso de
informática básica e avançada do Cetam-AM.  .  .  .  . 815
Saberes amazônicos: identificação e classificação de
plantas utilizadas como medicamentos alternativos
para tratamento de Covid-19 por famílias da
comunidade da Vila Amazônia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  819
Tecnologia na educação: criando e recriando textos e
contextos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 823
Storyboard como ferramenta de ensino, aprendizagem
e avaliação na disciplina de Português Instrumental
nos cursos tecnológicos no Cetam-AM.  .  .  .  .  .  .  .  829
As perspectivas práticas do homem do campo na
preservação das matas ciliares da comunidade do
Mato Grosso – Gleba Vila Amazônia.  .  .  .  .  .  .  .  .  833
Jogos digitais elaborados no PowerPoint como
instrumento de aprendizagem na pré-escola.  .  .  .  .  837
A utilização da metodologia Steam, com materiais
reciclados no 5.º ano .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 841
O uso de jogos com Tecnologia Assistiva na
aprendizagem de pessoas com deficiência visual.  .  . 845
Projeto Aula em casa: e-mail, uma possibilidade para
investigar a abrangência do fazer das aulas de arte .  . 849
O uso dos memes nas regras de Língua Portuguesa.  .  .  855
Educação florestal e tecnologias: práticas exitosas com
estudantes do Centro Tecnológico do Amazonas –
Cetam, no curso Técnico em Florestas.  .  .  .  .  .  .  .  861
Design de aprendizagem com o uso de Canvas como
ferramenta de ensino de redes de computadores no
curso Técnico em Informática do Ifam – campus
Maués.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  865
Gamificação matemática: jogos digitais e artesanais na
consolidação da tabuada de multiplicação na turma
de Avançar 1.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  869
Utilização do WhatsApp como ferramenta pedagógica
na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.  .  . 875
Utilizando o aplicativo Padlet como instrumento de
otimização da aprendizagem em tempos de
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 881
Conectando-se à Olimpíada de Inglês para o futuro
do trabalho .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 887
Curumins e cunhantãs protagonizando o
empreendedorismo e a inovação na produção de
artefatos digitais para auxiliar o ensino remoto e
híbrido em tempos de pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  891
Desafios da Educação Especial Inclusiva no período de
pandemia – Covid-19: atividades e métodos como
recurso facilitador da aprendizagem do estudante
autista .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  897
Trabalhando a plataforma “árvore de livros”
remotamente, no ensino da EJA, em tempos de
pandemia.  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 901
Tecnologias educacionais da plataforma Google: uma
ferramenta didática globalizante, nos processos de
ensino e aprendizagem do curso de Informática.  .  .  907
21
APRESENTAÇÃO
“O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir
outras formas constitui a criatividade.”
Hugo Hofmannsthal
V
ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co-
vid-19 fez com que nos posicionássemos diferentemente
em vários setores da esfera social. Na Educação, em es-
pecial, fomos movidos pelas transformações e mudanças, pela
necessidade urgente de encontrarmos novas formas de continuar
atuando, o que nos levou a criar e reconstruir as práticas docen-
tes, para, de maneira instantânea, darmos continuidade ao traba-
lho corriqueiro, só que de forma urgente, inovadora e criativa. O
convite ao novo, sempre anunciado pelos profissionais da Edu-
cação, tornou-se imprescindível durante a pandemia. Felizmente,
esse convite foi aceito e, nesta obra, você, leitor (a), conhecerá
as iniciativas corajosas, exitosas e passíveis de uso em diversos
cenários escolares, realizadas por professoras e professores ino-
vadores. A obra Prêmio Professor Inovador (Edição 2020-2021)
é composta por 3 volumes. Neste volume 3, estão disponíveis os
projetos aplicados nas escolas públicas e privadas, no período de
2019 a 2021. São artigos que revelam diversos projetos nas mo-
dalidades de Ensino Médio (142) e Educação Tecnológica (42). As
temáticas aqui reunidas comportam abordagens interdisciplinares
e transdisciplinares, todas realizadas em pleno período pandêmi-
co, condição complexa para fomentar transformações positivas,
22
em qualquer área de atuação. Esperamos que você conheça e se
inspire nas práticas criativas e exitosas dos professores elencados
nesta obra. Acreditamos que os frutos desta edição e dos traba-
lhos nela descritos poderão germinar e se multiplicar, sendo assim,
possível concretizar, na história da Educação do Estado do Amazo-
nas, as reais transformações e evolução da atual geração, marcada
pela coragem, inovação e excelência. Agradeço a todos e todas
que têm contribuído para o processo de construção coletiva, que
apontam novos caminhos e renovam o compromisso em defesa
da Educação, da Pesquisa e da Ciência, como bens públicos e de
direito de todos os cidadãos amazonenses.
Aprecie a leitura!
Deputada Professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de
Educação da Assembleia
Legislativa do Estado do
Amazonas – Coed.
23
SOBRE O PRÊMIO
PROFESSOR INOVADOR
D
esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio Pro-
fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as
experiências educativas inovadoras de professores que,
em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo, em
sua essência, as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases
– LDB, Plano Nacional de Educação – PNE, Base Nacional Co-
mum Curricular – BNCC, e demais estruturas regulamentadoras do
processo educacional do país, expressam criatividade, transforma-
ção, impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização
(amazônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento
das habilidades e competências diversificadas e necessárias aos
estudantes, em sua integralidade de formação.
A presidente da Comissão de Educação da Aleam e deputa-
da, professora Therezinha Ruiz, lançou, em 2007, o Projeto de Lei
n.º 3.183 – Semana de Valorização do Professor. Nessa Semana,
a partir de 2015, em parceria com o Fórum de Educação do Ama-
zonas (Feam), foi realizada a primeira edição do Prêmio Professor
Inovador, com o objetivo de selecionar e premiar práticas pedagó-
gicas exitosas no cotidiano curricular, bem-sucedidas e inovado-
ras, desenvolvidas nas escolas da rede municipal de ensino de Ma-
naus. O reconhecimento dos trabalhos dos professores das redes
públicas, que, no exercício da atividade docente, contribuíram de
forma relevante para a qualidade da Educação Básica, continuou
sendo incentivado e estimulado por meio da aprovação do Projeto
24
de Lei n.º 021/2017, que criou o Prêmio Municipal Professor Ino-
vador, de autoria da professora Therezinha Ruiz.
Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as
modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi-
no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA;
Artes, Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda
edição contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti-
nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental, de-
vido à importância da abordagem tão recorrente na edição ante-
rior. Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa
do Estado do Amazonas (Coed), presidida pela deputada Therezi-
nha Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história
da Educação no Amazonas e inclui, no rol de diversas atividades
previstas, a obra Prêmio Professor Inovador, uma coletânea dos
resumos expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo
de publicação de cunho científico, nos quais os professores des-
crevem os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas eta-
pas e fundamentações. A primeira edição contemplou os resumos,
produtos dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No
ano de 2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos,
nas modalidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensi-
no Médio, Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação
Indígena.
Em 2020, ano pandêmico, a escola revelou-se, em sua es-
sência, como um “lócus aberto” às mudanças, pois incorporou
diversas experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso
de tecnologias para o desenvolvimento dos currículos e das habili-
dades, em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de
enfrentamento ao cenário tão complexo, uma vez que a prioridade
estava nos desafios de manter a segurança e a vida de todos.
Em 2021, deparamo-nos com a continuidade da pande-
mia, que se estendeu por um tempo não previsto, e, mesmo as-
sim, professores e estudantes continuaram atuando, com as no-
vas dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam
25
as estratégias híbridas de aprendizagem, principalmente, a partir
das metodologias ativas, ações que vêm logrando muito êxito no
regime remoto, imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscri-
tos 493 projetos, compreendendo as modalidades de Educação
Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental
– Anos Finais, Educação Especial, Educação Tecnológica, Educa-
ção Indígena e Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os
resumos dos anos 2020 e 2021. NesteVolume 3, estão inseridas as
modalidades: Ensino Médio e Educação Tecnológica, perfazendo
um total de 184 projetos.
Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs,
deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente
alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro-
fessores inovadores que apresento nesta obra.
Que o protagonismo inovador inspire você. Boa leitura!
Deputada professora Therezinha Ruiz
Presidente da Comissão de Educação da Assem-
bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
29
PROJETO SEM LIMITE: O DESAFIO DE VOAR
CADA VEZ MAIS LONGE
Escola Estadual de Tempo Integral Senador
Petrônio Portella
Ensino Médio – 2.ª e 3.ª série
Jailson Silva Holanda
Jailson.holanda@seducam.pro.br
Introdução – O ensino de física nas escolas precisa, cada vez
mais, ser vinculado às práticas experimentais e, assim, transpor-
tar os conteúdos ensinados para o cotidiano dos estudantes. De
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN +) – Ciên-
cias da Natureza: “É indispensável que a experimentação esteja
sempre presente ao longo de todo o processo de desenvolvimento
das competências em Física, privilegiando-se o fazer, manusear,
operar, agir, em diferentes formas e níveis. É dessa forma que se
pode garantir a construção do conhecimento pelo próprio estudan-
te, desenvolvendo sua curiosidade e o hábito de sempre indagar,
evitando a aquisição do conhecimento científico como uma ver-
dade estabelecida e inquestionável” (BRASIL, 2006). Dessa forma,
fica evidente a importância de se utilizar, nas mais diversas áreas
de conhecimento, a experimentação. Este projeto buscou adotar
os estudantes de uma postura protagonista, fazendo-os construir,
desenvolver e melhorar foguetes de garrafa PET para que, com isso,
pudessem, em outro momento, participar de olimpíadas nacionais
de lançamento de foguetes, que ocorrem no Rio de Janeiro. Se-
gundo Rezende (2012), as olimpíadas científicas veiculam a ideia
de que a construção do conhecimento científico se baseia na con-
tribuição de conhecimentos individuais, mas também na realiza-
30
ção de encontros, debates e trocas de experiências. Ainda sobre a
experimentação, Neves et al. (2006) dizem que o trabalho expe-
rimental tem uma reconhecida importância na aprendizagem de
Ciências, largamente aceita, entre a comunidade científica e pelos
professores, como metodologia de ensino. Objetivo – Construir,
adaptar e melhorar foguetes de garrafa PET, para que, em edições
futuras, possam participar do lançamento na competição nacional
da Mobfog, que ocorre na cidade do Rio de Janeiro, bem como
aplicar os conceitos da Física, Química e Matemática, durante as
etapas de desenvolvimento do projeto. Materiais e Método – Trata-
-se de uma pesquisa qualitativa, que ocorreu no segundo semestre
de 2020, com estudantes da segunda e terceira série do Ensino Mé-
dio, na escola estadual de tempo integral Senador Petrônio Portel-
la. O mesmo foi financiando pela Fundação de Amparo à pesquisa
do Estado do Amazonas (Fapeam), incluídos três estudantes bolsis-
tas, sendo dois da segunda série e uma da terceira série do Ensino
Médio. O projeto aqui apresentado foi desenvolvido em etapas,
em busca de um melhor desempenho e participação de todos os
estudantes. A primeira etapa ocorreu com os estudos prévios dos
conceitos introdutórios de mecânica e outros, como pressão, den-
sidade, centro de massa, centro de pressão, resistência do ar, en-
tre outros, todos relacionados com o desenvolvimento das demais
etapas do projeto. Nela, os estudantes reuniram-se e, em termos
práticos, buscaram aplicar conhecimentos de unidades de medida,
de lançamento oblíquo, alcance máximo atingido por um projétil,
altura máxima, velocidade de lançamento, tempo de permanência
no ar. A segunda etapa ocorreu com o início da construção da
base do foguete de garrafa PET, Após os primeiros estudos sobre os
principais conceitos de física aplicados à construção e lançamento
dos foguetes. A base foi feita, especificamente, com canos de PVC,
cola para cano, fita veda rosca, por meio de utensílios como tesou-
ra, régua, pincel, serra (para cortar os canos). Na etapa seguinte,
os estudantes começaram a construção do foguete de garrafa PET.
Nela, adaptaram algumas garrafas de dois litros e começaram a
31
cortar a montagem das estruturas, que se tornou foguetes prontos
a serem lançados (Figura 1). A próxima etapa foi resultado da fi-
nalização da construção da base de lançamento e da estrutura do
foguete de garrafa PET. Após tudo pronto, deram início às tentativas
de lançamento, melhorias e adaptações na estrutura do foguete. O
projeto na etapa final, culminou na apresentação dos resultados.
Resultados – Após seis meses de atividades desenvolvidas pelos
estudantes, desde os estudos prévios, percebeu-se que os objeti-
vos elaborados para cada etapa foram alcançados com sucesso.
Com a interdisciplinaridade, neste projeto, foi possível abordar e
aplicar conceitos de Matemática, Química e, principalmente, de
Física, perceber a autonomia e o protagonismo dos estudantes. Os
resultados foram apresentados em uma sala reservada na escola
Senador Petrônio Portella e, nessa oportunidade, toda a comuni-
dade escolar se fez presente, para prestigiar os desenvolvedores do
projeto, tanto as gestões da escola quanto os estudantes e família
dos estudantes bolsistas. Nesse momento, revelaram, com detalhe,
tanto cada etapa inerente ao projeto, quanto o resultado da base
de lançamento, adaptada e melhorada, além do foguete de garrafa
PET, também melhorado e adaptado, a fim de que pudesse atingir
maior alcance (Figura 2). Conclusões – O ensino em equipe, além
de ajudar na participação, motiva os integrantes no crescimento
individual e coletivo. Assim, O projeto “SEM LIMITE: o desafio
de voar cada vez mais longe” mostrou-se eficaz, tornando-se um
projeto contínuo naquela escola, podendo, assim, ajudar outros
estudantes, em outros momentos, a também se desenvolverem as-
pectos tanto no pessoal quanto no coletivo, tornando, ademais, a
aprendizagem mais prazerosa, nas mais diversas disciplinas. Por
fim, que este projeto sirva de incentivo para produções de outros
projetos escolares futuros, sendo modelo, para tantos outros pro-
fessores adote essa ideia facilitadora do processo de ensino apren-
dizagem e de divulgação científica.
Palavras-chave: Foguetes, Garrafa PET, Física.
32
Figura 1– Construção do foguete / foguete e base construídos.
Figura 2 – Culminância do projeto e apresentação dos resultados.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação
Básica (SEB). Orientações curriculares para o Ensino Médio: ciên-
33
cias da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, DF:
MEC/SEB, v. 2. 2006.
NEVES, M. S.; CABALLERO, C.; MOREIRA, M. A. Repensando o
papel do trabalho experimental, na aprendizagem da física, em
sala de aula – um estudo exploratório. Investigações em Ensino de
Ciências, Porto Alegre, v.11, n.º 3, 2006.
REZENDE, F.; OSTERMANN, F. Olimpíadas de ciências: uma prá-
tica em questão. Ciênc. educ., Bauru, v. 18, n.º 1, 2012.
SOBRE O AUTOR
Jailson Silva Holanda nasceu em 16 de
janeiro de 1990 na cidade de Ipixuna-
-PA. Graduou-se, em 2013, em Física
pela Universidade do Estado do Pará e
especialização em Metodologia do Ensi-
no de Matemática e Física, em 2016,
pelo Centro Universitário Internacional.
É mestre em Ensino de Física, desde
2020, pela Universidade Federal do Pará e doutorando, desde
2020, em Ciência da Educação pela UNIT – Brasil.
AGRADECIMENTO
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas –
Fapeam, pelo financiamento desta pesquisa.
35
PRODUÇÃO DE PÓ DE CHOCOLATE
DA SEMENTE DA SERINGUEIRA COMO
ALTERNATIVA NA MERENDA ESCOLAR
Escola Estadual Nossa Senhora De Nazaré
– Manacapuru/AM
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Jesiane Andrade Spíndola
jesiane_spindola15@hotmail.com
Introdução – O chocolate está entre as guloseimas favoritas das
crianças e dos adultos. Ingrediente versátil, que pode ser preparado
e utilizado nas mais variadas formas, tais como tabletes, bolos, bis-
coitos, sorvetes, cereais, caldas, entre outros. Provavelmente, existe
algo especial nele (LIMA, 2008). Segundo Cardoso (2007), é um dos
produtos mais consumidos no Brasil e no mundo. Pensando nisso,
foi produzido um novo pó, semelhante ao chocolate por meio da
semente da seringueira. Estudos estão tentando comprovar a riqueza
de nutrientes presentes na mesma. Com pouca utilidade da semen-
te, buscou-se criar um novo protótipo, para consumo, primeiramen-
te, na merenda escolar. E, ao longo da pesquisa, houve a história
da seringueira, que marcou a geração passada, com suas inúmeras
finalidades, as quais geraram grande desenvolvimento econômico
no Brasil e, principalmente, em Manaus. Um dos momentos mais
marcantes de nossa história econômica, o ciclo da borracha, gerou
emprego e renda para o Brasil. Esse período relaciona-se com a ex-
tração e comercialização da borracha. A região amazônica era uma
das maiores produtoras de látex do mundo, transformou-se em gran-
de exportadora, à época. Após esses relatos, observou-se a neces-
sidade de um aproveitamento da semente da árvore da seringueira,
36
devido à falta de utilização da amêndoa. Surgiu, então, a proposta
de produzir o pó de chocolate, com a essência e o aroma parecidos
com as características marcantes do chocolate de cacau. O produto
final foi testado como uma alternativa na merenda escolar. O estu-
do foi realizado pelos discentes da 1.ª, 2.ª e 3.ª séries (Ensino Mé-
dio), no laboratório da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré. O
tipo da pesquisa em destaque é de caráter qualitativo e quantitativo,
buscou-se inicialmente, estudar os benefícios presentes na semente
da árvore da seringueira, além de proporcionar aos estudantes o
crescimento intelectual, envolvendo-os na coleta de dados, inter-
pretação de informações, testando hipóteses, observando padrões,
analisando resultados, comparando situações, tirando conclusões e
tomando decisões. Objetivo – Transformar a semente do fruto da
seringueira em pó de chocolate para utilização na merenda escolar
dos estudantes, no município de Manacapuru, produzindo, no labo-
ratório, os protótipos e testá-los conforme as normas de qualidade
da fabricação, avaliando a relação entre a quantidade de sementes
coletadas e a sua transformação em produto final, determinando,
assim, um protocolo de produção na utilização da amêndoa da se-
ringueira. Materiais e Método – Coleta de dados – A transformação
da semente da seringueira em pó similar ao chocolate foi desenvol-
vida pelos estudantes da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré,
no Município de Manacapuru, por meio do levantamento bibliográ-
fico de artigos similares foram encontradas as informações necessá-
rias para o desenvolvimento da pesquisa. Foram coletadas 3 kg de
amêndoas das seringueiras nativas, em Manacapuru, no período de
janeiro a fevereiro de 2020. Os materiais coletados foram levados
para serem processados pelos estudantes, as amêndoas foram tri-
turadas no moedor e secadas em estufa a 100ºC. Após a secagem,
foram separadas em três porções de 1 kg para produção do pó de
chocolate, utilizando-se protocolos de produtos similares, que tive-
ram bons resultados na produção, todas essas etapas foram feitas no
laboratório da escola. Protocolo de produção: foi determinado um
protocolo para o processo de produção do pó de chocolate, pela
37
semente do fruto triturado (Figura 01). Tais produtos foram proces-
sados, em várias etapas, para obtenção de um protocolo definitivo
para as aplicações do estudo. Fez-se um fluxograma das etapas de
produção, desde sua coleta, armazenamento, transporte e proces-
samento, e verificando-se os pontos de possíveis melhoramentos
nesse processo. Quantificação dos benefícios dessa nova técnica:
Foi feito um estudo quantitativo e qualitativo para determinar os per-
centuais da matéria-prima utilizada para a fabricação do produto
final, para se obter as melhores propriedades físico-químicas. No
laboratório, foram feitos vários testes para quantificar os benefícios
desse novo produto tais como: viabilidade da matéria-prima em
quantidade suficiente e contínua para a produção local. Ao final,
houve a culminância do projeto com a mostra do trabalho execu-
tado a toda comunidade escolar. Resultados – O método adotado
para a produção do pó de endosperma foi o mesmo processo utili-
zado para a transformação da semente do cacau em chocolate puro.
Ao todo, 20 pessoas experimentaram, no primeiro teste, disseram
que precisava melhorar, e a consistência maior era da semente de
seringueira, estando com uma aparência de doce. O teste era de
aroma e sabor, alguns disseram que o gosto era parecido com o
doce de leite, outros, com o gosto de castanha, mas o sabor foi apro-
vado. Dentre as pessoas que provaram, também falaram que tinham
o sabor de brigadeiro, e com alguns grãos de castanha de caju. O
teste 3, ficou melhor, a essência predominante era a da amêndoa
e do leite, foi aprovado. O teste 4, o sabor da amêndoa de serin-
gueira não foi intenso, a textura ficou muito parecida com a textura
do chocolate, o sabor mais intenso era o leite condensado, meio
amargo. No teste 5 da produção do chocolate, a consistência estava
boa, devido ao cravo triturado, adicionado o sabor estava exótico,
diferente o aroma era do cravo. No teste 6, novamente, sentiu-se
que o pó da amêndoa tinha torrado por mais tempo e ficado então
o mais amargo de todos os protótipos. E, observando-se os testes
anteriores, a quantidade de açúcar influencia bastante na melho-
ra do sabor. O tempo na estufa é um fator predominante no sabor
38
(em relação ao amargo). Não precisa ficar muito tempo no fogo, o
processo de preparo é rápido. Teste 7, foi um dos melhores sabores
utilizando a canela em pó, a consistência dominante era da canela.
No teste 8, não se adicionou água, e formou – se uma mistura mais
consistente, com a textura parecida com a cocada. Conclusões. A
transformação das sementes de seringueira (Endosperma) em pó de
chocolate demonstrou ser proveitoso para o consumo nutritivo e
alimentar alternativo na merenda escolar. Os resultados obtidos nos
testes em laboratório foram satisfatórios e podem ser ampliados para
produção industrial alimentícia saudável, podendo contribuir na ali-
mentação dos estudantes, e, podendo gerar emprego e renda aos
moradores de Manacapuru.
Palavras-chave: Semente da seringueira, Pó de Chocolate, Alterna-
tiva, Merenda Escolar.
Figura 1 – Preparo do chocolate.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, V. Conteúdo de flúor em diversas marcas de chocola-
tes e bolachas de chocolate encontradas pelo Brasil. Revista Pes-
qui Odontol Brás. São Paulo, v. 6, n.º 12, p. 25-29, fev. 2003.
39
LIMA, R. Gastronomia com pouco açúcar. Revista Veja. São Paulo,
v. 4, n.º 9, p. 82-84, jan. 2008.
SOBRE A AUTORA
Jesiane Andrade Spíndola nasceu na ci-
dade de Manacapuru-AM. É filha de Ma-
ria Salete Nascimento de Andrade e Ber-
nís Lopes Spíndola. Cursou o Ensino
Fundamental na Escola Estadual Castelo
Branco e o Ensino Médio na Escola Esta-
dual Nossa Senhora de Nazaré, formou-
-se como professora/pesquisadora no
curso de Licenciatura em Química, no Instituto Federal de Educa-
ção, Ciências e Tecnologia do Amazonas – Ifam, em 2019. Atual-
mente, é docente concursada na Escola Estadual Nossa Senhora de
Nazaré / Seduc-AM. Coordenadora de projetos no Programa Ciên-
cias na Escola – PCE, nos anos de 2020 e 2021.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas –
Fapeam, que, por meio do Programa Ciências na Escola – PCE, nos
deu condições para a realização deste projeto. Aos meus melhores
amigos de trabalho, Fernando Coimbra, Galileu Pires, Alessandro
Couto e José Victor Bezerra, por todo apoio durante a caminhada
de realizações em prol da Educação dos nossos estudantes pes-
quisadores e por estarem ao meu lado a todo momento. Ao gestor
Salomão Alencar, por ser o nosso alicerce no desenvolvimento das
pesquisas. E, aos estudantes Érica Costa, João Victor Furtado, Luíza
Melo, Erick Breno Morais, pelo empenho em executar a proposta
e gerar bons resultados.
41
PROJETO MANHÃ LITERÁRIA – UM
DESPERTAR PARA A POESIA
Escola Estadual de Tempo Integral Maria do
Céu Vaz D’Oliveira
Ensino Médio – 1.ª e 2.ª série
Regina Adriana Silva Ferreira
regina.ferreira@Seducam.pro.br
Introdução – O projeto Manhã Literária propõe-se a despertar
o interesse dos estudantes para a escrita do gênero poema. É co-
mum, em sala de aula, encontrarmos estudantes com dificuldades
em leitura, interpretação e produção de poemas. Fato que ocor-
re pela associação do gênero ao tema “amor entre enamorados”,
apenas. Essa dificuldade de escrita está presente no dia a dia dos
estudantes e reflete um processo de ensino/aprendizagem com fa-
lhas em sua execução. O educando traz, em suas experiências es-
colares, a necessidade de uma melhora na leitura e interpretação
textual, consequentemente, a escrita torna-se algo não atrativo. O
projeto Manhã Literária busca constatar os enredamentos dos es-
tudantes e, por meio de aulas com metodologias diferenciadas,
auxiliar e despertar o interesse para a escrita. A partir do momento
em que o educando entende o que fazer, torna-se mais fácil, para
ele, o momento da escrita. A escolha do gênero poema adveio
da necessidade de recuperar a importância da produção de textos
poéticos no ambiente escolar. Ao proporcionarmos essa experiên-
cia, percebe-se o despertar do interesse do estudante pelo gênero,
algo que se foi perdido com o tempo. Objetivo – Despertar o in-
teresse do educando pela escrita de textos poéticos, assim como
um melhor desenvolvimento da escrita e interpretação do gênero.
42
Materiais e Método – O Projeto refere-se a uma pesquisa qualitati-
va, aplicada no ano de 2019, segundo semestre. A atividade teve,
ainda, participação das disciplinas de Língua Inglesa, onde os es-
tudantes trabalharam a tradução de seus poemas para o inglês, e a
disciplina de Artes, sendo nela trabalhada toda a parte estética do
livro, envolvendo turmas de primeiro e segundo anos do Ensino
Médio. O desenvolvimento transcorreu em quatro etapas, sendo:
1.ª etapa – aula explicativa em sala de aula, leitura de poemas,
exercícios de interpretação e produção, correções e esclarecimen-
to de dúvidas sobre o gênero trabalhado. 2.ª etapa – produção do
livro, ocorrendo por partes: capa, contracapa, dedicatória, poe-
mas, autobiografia, tradução para a língua inglesa, produção das
ilustrações, auxílio do componente de Artes. 3.ª etapa – montagem
dos livros desenvolveu-se a partir das orientações de ensino de
um estudante, visto que este tinha relação com o trabalho gráfico
de colagem. Após a impressão dos livros, os estudantes reuniram-
-se no ambiente escolar (Laboratório de Ciências, pois este possui
bancadas), iniciaram a colagem de um painel por turma. Esses pai-
néis traziam informações das turmas e algumas de suas produções,
bem como fotos dos registros das aulas destinadas ao projeto. 4.ª
etapa – magnificência do projeto, aconteceu no período de um
dia. Pela parte da manhã, houve visita às mesas expositoras, apre-
sentações individuais e coletivas, envolvendo declamação de poe-
mas, músicas e danças (Figura 1). No período vespertino, deu-se
a premiação dos “estudantes destaques” e um sarau, finalizando a
realização do evento (Figura 2). Resultados – Constatou-se que o
projeto atingiu, de forma positiva, todos os envolvidos: docentes
e discentes. O ambiente escolar tornou-se palco para verdadeiros
poetas, explorando tudo o que foi proposto e aplicado no cotidia-
no escolar, durante a realização. Um dos resultados foi proporcio-
nar o encontro dos estudantes com a Literatura de forma teórica e
prática. Os estudos literários atribui ao sujeito o reconhecimento
de si, ou seja, ela é capaz de fazer com que as pessoas tomem de-
cisões e posicionar-se perante a cultura e transformá-la, pois, uma
43
vez sendo estudantes-leitores, terão de assumir pontos de vista, a
fim de se reconhecerem no outro. Realizar esse encontro dos estu-
dantes com a literatura, não é tarefa fácil ou muito menos simples,
pois o exercício da leitura é indispensável para a formação dos
estudantes, pois deve iniciar com o professor motivando o hábito
da leitura e com a produção dos poemas dos próprios estudantes,
motivou a prática do exercício da leitura. Com a realização do
projeto, além do trabalho da leitura, interpretação e produção do
gênero trabalhado, os estudantes tiveram acesso aos textos de poe-
mas de maneira significativa e não apenas com fins gramaticais.
“O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos
educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste
processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que
o conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído,
terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda
não o possui”(FREIRE, 1991). A partir da afirmação de Paulo Freire,
retornamos ao objetivo inicial do projeto: identificar as dificulda-
des dos estudantes e despertar o interesse pela produção poética.
Conclusões – Conclui-se que com a realização desse projeto, fo-
ram identificadas as dificuldades dos estudantes e despertado o in-
teresse pela produção poética, alcançado significativamente pelos
discentes, constatado por meio de produções riquíssimas de deta-
lhes, tanto no conteúdo da poesia, quanto na estética dos textos. A
leitura, interpretação e produção do gênero trabalhado impactou
o ambiente escolar, despertando, até mesmo nos estudantes mais
resistentes, o hábito da produção textual. Acentua-se, ainda, que
foram muitas as contribuições deixadas para o ambiente escolar,
como a valorização do trabalho dos estudantes e o reconhecimen-
to da dedicação dos docentes para o ensino/aprendizagem.
Palavras-chave: Leitura, Interpretação, Produção de Texto, Poema.
44
Figura 1 – Apresentação das obras produzidas pelos estudantes.
Figura 2 – Culminância da Apresentação das obras.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu-
lar. Brasília, 2018.
45
FREIRE, P. A Importância do ato de ler – em três artigos que se
completam. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1991.
AGRADECIMENTOS
Os agradecimentos se estendem às professoras Bruna Melo
e Sandra Simões, assim como a todos os docentes lotados, nesta
escola, pelo empenho e ajuda. À equipe gestora que contribuiu
imensamente para todas as etapas do desenvolvimento deste
projeto.
SOBRE A AUTORA
Regina Adriana Silva Ferreira é graduada
em Licenciatura Plena em Língua Portu-
guesa, pela Universidade Nilton Lins
(2011), e pós-graduada em Docência no
Ensino Superior, pela Faculdade Unias-
selvi (2014), atuando na Educação Bási-
ca desde 2010, como professora de Lín-
gua Portuguesa. Atualmente, está
atuando na Seduc – AM, lotada no quadro efetivo da Escola Esta-
dual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D’Oliveira, em 40 horas
semanais, e 20 horas semanais, na Escola Estadual Dom Milton
Correa Pereira, desenvolvendo projetos escolares que contribuem
para a formação de cidadãos conscientes de seu papel social e
apresentando a Língua Portuguesa, para toda a comunidade esco-
lar como essencial.
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REVISTA ESCOLAR: “OFICINA DE HISTÓRIA: LIMA
BARRETO E A HISTÓRIA DA PRIMEIRA REPÚBLICA
BRASILEIRA”
Escola Estadual Eliana de Freitas Morais – CMPMVII
Ensino Médio – 3.ª série
João Paulo dos Santos Neto
jpsneto.3@gmail.com
Introdução – Este projeto foi formulado para aproximar dos
estudantes do universo literário brasileiro, em consonância com a
pesquisa histórica para a produção e publicação de artigos cientí-
ficos em nossa revista escolar. Cada um dos estudantes participan-
tes escolheu um tema da obra de Lima Barreto (1881-1922), para
estudar sua representação no texto literário, buscando desvelar al-
guma informação acerca do passado histórico da Primeira Repú-
blica. Os temas estudados por eles foram: a condição da mulher,
do negro, do indígena e dos agentes políticos na obra de Lima
Barreto. Objetivo – Organizar uma equipe de estudantes pesqui-
sadores e redatores de artigos em formato científico para publica-
ção em revista escolar. O trabalho ofereceu-lhes uma experiência
prévia e simplificada acerca da pesquisa histórica, a partir da aná-
lise de textos literários, enquanto testemunhos de aspectos socio-
culturais da Primeira República. Materiais e Método – Em razão
da natureza desse trabalho, foi necessário selecionar um número
reduzido de estudantes para que eles pudessem ser orientados em
todo o processo. Portanto, apenas quatro compuseram a equipe
de pesquisa e redação dos trabalhos históricos, embora, inicial-
mente, tivéssemos cinco no quadro de participantes. O início do
trabalho se deu com a leitura dos romances Triste Fim de Policar-
48
po Quaresma (1911) e Recordações do Escrivão Isaias Caminha
(1909) e a escrita de uma redação de livre escolha temática. Al-
guns estudantes, encantados pela personagem Olga, sobrinha de
Policarpo, interessaram-se pelo estudo da condição feminina da
época; outros, surpresos pela subserviência copiosa de persona-
gens negros na obra, optaram por estudar questões relacionadas à
passagem da escravidão negra ao trabalho assalariado, no início
da República brasileira. Uma vez ciente da potencialidade dos
estudantes e seus campos de interesse, foi recomendado a cada
um deles uma bibliografia específica, sobre a qual discutimos em
algumas ocasiões – sobretudo nos momentos, de orientação e de
correção dos textos. Não vale a pena listá-las todas, mas as reco-
mendações variaram do clássico História das Mulheres no Bra-
sil, de Mary del Priore, a textos de síntese histórica, como Brasil:
uma biografia (SCHWARCZ, 2015) e História do Brasil (FAUSTO,
2013). No decurso de meses, discutimos e trocamos correções a
respeito dos textos, até chegarmos a uma versão definitiva do tra-
balho, cujas imagens estão anexadas abaixo. O trabalho final foi
impresso e apresentado em auditório para os estudantes de todo
o Ensino Médio da nossa escola. Duas cópias da Revista “Oficina
de História” foram depositadas na nossa biblioteca, para consulta
posterior dos estudantes. Resultados – Como produto final, con-
seguimos produzir e lançar uma revista escolar, por intermédio
de financiamento privado. Além de divulgar um material científi-
co desenvolvido pelos próprios estudantes, este trabalho também
teve importância no incentivo à formação no Ensino Superior.
Um dos estudantes participantes, por exemplo, prestou vestibu-
lar para ingressar no curso de Letras da Universidade Federal do
Amazonas, cujo resultado final estamos ansiosamente aguardan-
do. Ademais, o projeto recebeu atenção midiática, sendo matéria
de destaque em jornal local e na página do governo do Estado,
em razão das tratativas para torná-lo livro de publicação nacional,
pela editora Kawo Kabiyesile. Conclusões – Ler nossos autores
e conhecer nosso passado histórico é um ato de cidadania; eles
49
desenvolveram não só ciência, como também a si próprios. Lima
Barreto foi uma porta para o amadurecimento da consciência so-
cial de cada um deles, como também uma oportunidade para de-
senvolverem suas habilidades de comunicação e argumentação,
dentro das normas do discurso científico.
Palavras-chave: História e Literatura; Primeira República; Lima
Barreto; Revista Escolar; Iniciação científica.
Figura 1 – Capa da revista e fotos de estudantes participantes.
Figura 2 – Seção de entrevista com uma das ensaístas..
50
REFERÊNCIAS
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, (Didática. 1), 2013;
SCHWARCZ, L. M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015.
SOBRE O AUTOR
João Paulo dos Santos Neto é graduado,
mestre e doutorando em História pela
Universidade Federal do Amazonas.
Concentra seus estudos e trabalhos na
área de História, com interesse particu-
lar na história do ascetismo e da teologia
mística dos cônegos parisienses de São
Vítor. É participante ativo do grupo de
pesquisa Imaginário e Cultura no Ocidente Medieval, liderado
pelo Dr. Sínval Mello Gonçalves (Ufam).
51
LIVRO: PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS DE ENSINO
DE HISTÓRIA NA AMAZÔNIA
Escola Estadual Brigadeiro João Camarão Telles Ribeiro
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Marcos Paulo Mendes Araújo
cunhabebe@gmail.com
Introdução – Na atualidade, o que é esperado do Ensino de
História? Espera-se que os estudantes sejam capazes de desenvolver
a observação, a reflexão, além de uma visão analítica acerca do
mundo e, principalmente, possam se posicionar diante das diferen-
tes realidades sociais. E como os professores de História podem aju-
dar no sentido de formar pessoas que possam reunir esses aspectos?
É importante que os discentes aprendam a valorizar a diversidade
de ideias e diferentes pontos de vista. Aparecerão dificuldades? Sem
dúvida! É comum que haja resistência às mudanças, desvalorização
da memória, manutenção de preconceitos, entre outras coisas. Mas
isso pode ser superado? Acreditamos que sim! Principalmente, com
o uso de ações criativas. E foi justamente daí que surgiu a ideia
inicial para produção desta obra. Acreditamos que, ao reunir textos
que apresentassem experiências docentes de sala de aula de pro-
fessores de História da Região Norte do Brasil, poderíamos inspirar
outros colegas. Objetivo – Dar visibilidade ao trabalho desenvolvi-
do por professores atuantes nos diferentes níveis do Ensino de His-
tória na Amazônia. Materiais e Método – A criação do livro partiu
de uma proposta qualitativa, que buscou reunir textos de docentes
atuantes nas redes públicas dos Estados do Amazonas e de Roraima,
que fossem significativos para outros docentes da área de História.
O projeto de criação do livro teve início com um encontro meu com
52
o também professor Eduardo Gomes da Universidade Federal de
Roraima (ex-professor da Seduc e Semed, em Manaus), em 2020. A
partir dessa reunião, surgiu a ideia de criação da obra, em seguida,
fizemos alguns contatos e posteriormente, enviamos as cartas-con-
vite para os docentes que foram selecionados durante um levanta-
mento prévio que realizamos. Por fim, abrimos um prazo para o
envio dos textos, que passaram por algumas revisões e, depois, pelo
processo de editoração para publicação da obra. Resultados – Entre
os muitos resultados, o que podemos destacar é a contribuição que
uma obra dessa natureza trás para os professores de História e área
correlatas, que poderão utilizar, a título de modelo ou inspiração,
as práticas docentes descritas na obra em suas atividades docentes.
Conclusões – O livro contribui com a educação a nível nacional,
na medida que demonstra o engajamento dos professores das redes
públicas dos Estados do Amazonas e de Roraima (Amazônia Oci-
dental). Serve como uma espécie de cartão postal, pois permite que
experiências docentes desenvolvidas na Amazônia, permitam que
outros docentes brasileiros, conheçam trabalhos amazônicos e se
inspirem neles.
Palavras-chave: História, Leitura, Livro.
Figura 1 – Pôster ou banner de lançamento do livro...
53
Figura 2 – Capa do Livro.
REFERÊNCIAS
AMAZONAS. Proposta Curricular do Ensino Fundamental – do 6.º
ao 9.º Ano. Área de Ciências Humanas e Sociais. Rede Pública
Estadual do Amazonas. Seduc: Amazonas, s/d.
BRASIL. Lei n.º 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional. Promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Edi-
tora do Brasil S/A, 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ci-
clos do Ensino Fundamental (temas transversais). Brasília: MEC/
SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Minis-
tério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Brasília: MEC, 1999.
54
SOBRE O AUTOR
Marcos Paulo Mendes Araújo nasceu em
18 de novembro de 1972, na cidade de
Nova Iguaçu-RJ. Possui mestrado em
História Social pela Ufam, é especialista
em Docência do Ensino Superior pela
UFRJ, é especialista em História e Cultu-
ra Antiga pela UFF. É especialista em Di-
reito Tributário pela Faculdade Batista de
Minas Gerais. É formado, desde 1993, em História, pela Faculdade
de Filosofia de Campo Grande. É Bacharel em Ciências Jurídicas
pela Universidade Iguaçu (2000). Atualmente, atua como profes-
sor nas disciplinas de História, na Seduc (Amazonas) e Semed (Ma-
naus). Também leciona na Faculdade Fucapi. Foi coordenador de
cursos de graduação da Universidade Iguaçu, além de ter leciona-
do em diversas outras IES. Além da docência, também se dedica à
pesquisa, tendo publicado e participado de diversos livros.
55
JOGOS INTERNOS ADELAIDE TAVARES – JIAT’S
Escola Estadual Professora Adelaide Tavares de
Macedo
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Denilson Diomedes Bonates
bonates_denilson@hotmail.com
Introdução – Com o intuito de incentivar o desenvolvimento
cognitivo de nossos estudantes e manter essa tradição no cenário
esportivo do estado do Amazonas, o JIATs (Jogos Internos Adelaide
Tavares) surge como ferramenta para que essa tradição traga frutos
acadêmicos para nossos estudantes, que muitas das vezes não pos-
suem motivação para buscar um conhecimento além da sala de
aula. Lovisolo (1995) argumenta que um dos pilares da eficácia da
educação e, de modo geral, da intervenção, orientadas por valores
sociais, demanda acordos em termos de valores que proporcionem
o desenvolvimento pleno dos estudantes. Nesse sentido, o esporte
atrelado à educação pode buscar valores sociais, morais e éticos
que colaboram para esse propósito. Todavia, para que isso aconte-
ça, é necessário mudar a noção de como o esporte, muitas vezes, é
percebido: ora como uma opção para preencher a falta de aula de
outras disciplinas, ora como um fim apenas recreativo, para entre-
ter os estudantes. Como visto, o mesmo, por meio da Educação Fí-
sica, também busca o desenvolvimento cognitivo como qualquer
outra disciplina, atrelado ao currículo da Educação Básica. Obje-
tivo – Amadurecer as habilidades motoras, cognitivas e sociais do
corpo estudantil; conceituar a importância da prática de esporte
para melhora da qualidade de vida; desenvolver valores sociais e
morais; compreender e respeitar as diferentes formas de expressão.
56
Materiais e Método – Trata-se se uma pesquisa comparativa, que
ocorreu nos anos de 2018 e 2019, devido à pandemia do novo
Coronavírus, foi paralisada até o presente momento. Participaram
todos os estudantes matriculados na escola, dentro dos períodos
citados anteriormente. No primeiro ano, acontecendo no mês de
setembro e, nos dois últimos anos; no mês de abril. Mostrou,em
suma, para a comunidade escolar, que o jovem deve ser trabalha-
do como um todo, dentro do ambiente propício, e incentivado da
maneira correta. O aprimoramento da capacidade motora, aliada
a aspectos cognitivos e sociais, pode contribuir positivamente no
desenvolvimento dos indivíduos (FARIA, 1998). Deve-se, portanto,
incentivar, por meio de algo prazeroso para o jovem/adolescente,
a vontade e a curiosidade do conhecimento, quando se propõe a
entender o tema proposto e o que ele representa dentro do con-
texto. Nesse sentido, o incentivo social se realiza a partir do mo-
mento em que os envolvidos no projeto têm contato não somente
com os colegas que estão dentro de sala, mas também com os da
sala ao lado ou até mesmo, com pessoas de outro turno, que nor-
malmente eles não teriam contato em outras circunstâncias. Sob
essa dessa perspectiva, o esporte surge como ferramenta de cons-
trução de um cidadão que entende a importância das regras, que
compreende as responsabilidades que ele adquire em um esporte
coletivo e a consciência de um esporte individual. Nesse transcur-
so, supera-se muitas vezes limitações, medos ou, até, vergonha
de se envolver socialmente com outras pessoas, com as quais não
se está habituado. Este processo de ensino-aprendizagem treina-
mento dos jogos esportivos coletivos deve ser orientado por meio
do desenvolvimento das capacidades táticas, em harmonia com o
desenvolvimento integrado das capacidades coordenativas, técni-
cas, físicas, sociais e psicológicas (GRECO; BENDA, 2001). Dessa
forma, o projeto foi dividido em duas partes. A primeira consistiu
numa ação cognitiva com as modalidades de xadrez, buscando a
concentração, o planejamento e a memória, como na maratona
cultural, a prática da pesquisa dentro do tema e em que está sendo
57
apresentado. Na segunda parte, o esporte com o foco no desen-
volvimento e no amadurecimento das habilidades motoras e das
responsabilidades. Não esquecendo que o cognitivo está atrelado
às duas partes do projeto, o que tornará tudo muito mais leve para
o jovem. Resultados – Notou- se que, depois que os jogos inter-
nos foram introduzidos no calendário de realização das atividades
avaliativas da escola, existiu uma diminuição de estudantes que
não praticavam aula prática de Educação Física, a violência (Figu-
ra 1) dentro da escola também caiu e o principal: o índice de aban-
dono escolar foi a maior vitória para toda comunidade escolar.
Os jogos passaram a ser aguardados pela comunidade escolar e a
imagem de escola pública violenta passou a deixar de existir, na
região onde a mesma se encontra. O que pode ser visto na com-
paração feira na tabela 1. Conclusões – Com intuito de trazer para
a nossa realidade o projeto de Lei 1702/11, que altera a Lei Pelé,
para unir, definitivamente, o esporte e a educação em benefício
da cidadania, o jovem precisa entender que a educação é a chave
para da evolução quanto pessoa dentro da sociedade, que busca a
evolução tanto própria quanto coletiva. Compete às escolas, bem
como aos respectivos sistemas de ensino, a criação de mecanis-
mos próprios, que estejam articulados com a rede de atendimento
à criança e ao adolescente existente no município, com vistas ao
combate à evasão escolar em caráter preventivo”, portanto o pro-
jeto mostra que o local, que as vezes pode ser chato de ir todos os
dias, pode ser um lugar proveitoso e produtivo também. Depen-
dendo do ponto de vista de cada. Mostrando, verdadeiramente, a
importância da educação para o seu desenvolvimento e não sim-
plesmente jogar bola.
Palavras-chave: Jogos, Valores, Educação.
58
Figura 1 – Resultado do desempenho escolar com a introdução dos Jogos Internos
REFERÊNCIAS
FARIA, A. R. O desenvolvimento da criança e do adolescente se-
gundo Piaget. Local. Editora: 1998.
GRECO, P. J.; BENDA, R. Iniciação esportiva universal. 1 ed Minas
Gerais: Editora UFMG, 2001.
LOVISOLO, H. Escola e família: constelação imperfeita. Ciência
Hoje, São Paulo, v. 6, n.º 1, maio de 1987.
SOBRE O AUTOR
Denilson Diomedes Bonates tem 38 anos,
é natural de Manaus – AM. É formado em
Educação Física e Fisioterapia pela Uni-
Norte e formado em Pedagogia pela Está-
cio. É especialista em Docência do Ensino
Superior e Educação Física Escolar. Coor-
dena um projeto de handebol que aconte-
ce na Escola Adelaide Tavares de Macedo,
filiado à Federação de Handebol.
59
ESCOLA DE FILOSOFIA: INTERAÇÕES VIRTUAIS
DE IDEIAS E CONCEITOS HUMANIZANDO
EXPERIÊNCIAS DIGITAIS
Escola Estadual Senador Manoel Severiano Nunes.
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Clemilton de Souza Almeida
clemilton.almeida@seducam.pro.br
Introdução – A informação é fundamental na formação do
caráter do ser humano. Partindo desse pressuposto, foi possível
elaborar e implementar o projeto Escola de Filosofia: interações
virtuais de ideias e conceitos humanizando experiências digitais.
Numa época em que vivemos, a Síndrome da Fadiga da Informa-
ção. Ou seja, há um grande excedente de informações e platafor-
mas. Pensando nisso, a disciplina de Filosofia, procurou focar em
apenas duas plataformas. A primeira, www.livroselinks.com.br –
o estudante, com disponibilidade de Internet em seu aparelho
celular, interage com a Filosofia por meio de comentários dirigi-
dos. E, na segunda, https://wa.me/message/APFHBWORHAPJN1,
– o estudante que tem apenas bônus pro para o aplicativo What-
sApp (a grande maioria) participa por meio dos livros digitais.
Estes elaborados seguindo o conceito da UX (User Experience).
Sempre levando em conta que aula digital ou virtual é aula de
afeto, como isso, os impactos da pandemia na vida escolar dos
estudantes é aliviada. Estando, portanto, o ensino da Filosofia
de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Médio de Ciências Humanas e suas Tecnologias, destacam que a
filosofia no Ensino Médio consiste na formação do estudante en-
quanto ser social, crítico e humano, tudo isso relacionado ao ver-
60
dadeiro papel da filosofia que é, à luz da reflexão crítica, criativa
e criteriosa, utilizar e aguçar o pensar que será manifesto no falar
e nas ações. Objetivo – Buscar a interação virtual dos estudantes
do Ensino Médio noturno com a disciplina de Filosofia, durante
o período de fechamento da escola, por conta da pandemia do
novo coronavírus, utilizando, para isso, o site www.livroelinks.
com.br (de nossa autoria) e o aplicativo de mensagens WA Bu-
siness (https://wa.me/message/APFHBWORHAPJN1) Incentivan-
do-os a criarem novos conceitos e ideias. Materiais e Método
– Trata-se de uma modalidade de ensino de Filosofia baseada nos
novos conceitos de usuários de plataformas digitais. Consideran-
do a capacidade do estudante em relação a sua maturidade no
que se refere à competência informacional. Com isso, foi possí-
vel quebrar vários paradigmas. Surgindo assim novos conceitos.
Além disso, a consciência criada dessa nova realidade onde con-
ceitos normalmente utilizados na aula presencial não valem para
a aula virtual e/ou são reconfigurados. Como embasamento teó-
rico e metódico, utilizamos o conceito de UX (User Experience).
“O UX trata da interação do usuário com um produto, interface
digital ou serviço. Don Norman, criador do termo “UX”, explica
que nós interagimos com sistemas. Em busca de atingir um de-
terminado objetivo, nós nos perguntamos: “Como eu posso fazer
isso?” ou “O que eu posso fazer?” Depois de agirmos é hora da
avaliação. “O que aconteceu?” ou “Era isso que eu queria?” Foi
com esse embasamento que a disciplina de filosofia está sen-
do ministrado no ambiente da Internet. Tendo o estudante como
usuário de sistemas e que, o mesmo, quer uma experiência boa
e agradável (Figura 01). Todos os materiais para a execução do
projeto, são digitais. O projeto se deu em três etapas. A primeira,
resumiu-se na escolha das ferramentas, numa variedade enorme
de opções. Na segunda etapa, elaboramos as ferramentas, o site
e o WA Business. E, na terceira, foi a execução. Sendo assim, o
estudante interage no site com seus comentários e, no WA Bu-
siness, diretamente com o professor. Resultados – Tivemos mais
61
de 80% de interação, somando as duas plataformas. O estudante
criou em si, a mentalidade dessa nova realidade. Tivemos mais
de 500 comentários em apenas cinco aulas de Filosofia. Em ra-
lação ao livro digital, disponibilizado via WA Business, tivemos
ótimos resultados. Na Tabela 1, é possível notar a evolução da
interação dos estudantes. – Criou-se, com a implementação do
projeto, as seguintes discussões: 1 – As aulas virtuais levam em
conta os novos conceitos digitais? Ou a aula presencial migrou
de forma integral, para a virtual com todas suas práticas, e com
isso, causando desconforto para professores e estudantes, devido
a inadequação de conceitos? 2 – O estudante foi considerado,
na modalidade de Ensino a Distância como usuário-cliente das
plataformas educacionais digitais? 3 3 – O estudante tem com-
petência informacional? 4 – Há excesso de plataformas digitais,
e como isso, causando a Síndrome da Fadiga da informação? 5 –
Nos formulários da Seduc-AM, há campo específico para preen-
chimento com iniciativa pessoal do educador, em relação à prá-
tica de ensino de sua disciplina? 6 – Há professores nas equipes
de desenvolvedores dos aplicativos e formulários? Conclusões –
Mesmo com a volta das aulas presenciais, o projeto continuará.
Dele, nascerão outras inciativas. Tais como: Clube de filosofia
na escola; studio de filosofia em casa; leitura compartilhada dos
clássicos da filosofia; criação de um perfil de filosofia da escola
no Twitter. Além dessas possíveis e viáveis iniciativas depois da
volta para às aulas presenciais, até a presente data, a relação dos
estudantes com o site livros e links e com o WhatsApp tem sido
simples, fácil e rápido. Foi experimentado todas as outras ferra-
mentas e nenhuma foi tão eficaz quanto essas.
Palavras-chave: Filosofia, Ensino, Humanização, Evasão.
62
Figura 1: Pela escala acima, daremos mais atenção ao 1º ano
e a todas as turmas do EJA.
Tabela 1 – Quantidade de estudantes que já participaram do
projeto
EJA 9ª Etapa 10ª Etapa 11ª Etapa
26 20 18
Ensino Médio 1º Ano 2º Ano 3º Ano
12 44 52
Observação: ao todo, o projeto é voltado para 556 estudantes já
atingimos 172, um total de 31%
REFERÊNCIA
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacio-
nais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasí-
lia: MEC/ SEMTEC, 2002.
63
SOBRE O AUTOR
Clemilton de Souza Almeida nasceu em
7 de abril de 1975, na cidade de Chapa-
dinha-MA. Formou-se em Filosofia na
Faculdade Salesiana Dom Bosco. É pro-
fessor de Filosofia, na Seduc-AM, desde
de 2010. Tem especialização em Con-
troladoria e em Metodologia do Ensino
de Filosofia. Atualmente, é graduando
em Arquivologia na Uniasselvi, e cursando, também, pós-gradua-
ção em Ciência de Dados.
65
UMA NOVA MANEIRA DE APRENDER
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue
Professora Jacimar da Silva Gama
Ensino Médio – 1.ª série
Stephany Fernando de Araujo Flôres Mendonça
stephany.mendonca@Seducam.pro.br
Introdução – Muito se fala em trabalhar Matemática de
maneira dinâmica, mas o que se nota é que ainda há muito mais
da metodologia tecnicista tradicional, do que de metodologia
dinâmica, quando o assunto é ensinar matemática nas escolas
atuais. Memorizar fórmulas pode ser uma maneira eficiente, a
curto prazo, para aqueles que visam se sair bem em uma ava-
liação, mas não será capaz de fazer do estudante um agente
ativo em sua própria aprendizagem, não o estimulará a pensar
criticamente ou a refletir soluções possíveis para determinadas
situações, formará um sujeito limitado (PERRENOUD, 2000)
e, em alguns casos, contribuirá, ainda mais, para progressão
da deficiência matemática. A BNCC, ao introduzir como deve
ser o ensino de Matemática para o Ensino Médio, propõe que
este deve ter um perfil que envolva a investigação e construção
de modelos, levando o estudante a raciocinar, representar, co-
municar e argumentar sobre o que está aprendendo (BRASIL,
2018). O ensino de Progressão Aritmética na 1.ª série do Ensino
Médio, é conhecido pela série de fórmulas que o envolvem e,
uma vez que se deseja ensinar de maneira diferenciada, se faz
necessário buscar novas estratégias para conduzir os estudantes
a compreenderem de onde surgiram tais fórmulas, pois, assim,
66
ao em vez de memorizá-las, o estudante as compreende e se
torna capaz de construí-las ou resolver a problematizações sem
ter de copiar a fórmula para substituir os valores. Objetivo – In-
troduzir o ensino de Progressão Aritmética com uma aula práti-
ca, fazendo uso de legos para que os estudantes compreendam
os conceitos iniciais do conteúdo, diferenciando o ensino de
Progressão Aritmética por meio dos legos possibilitando que os
estudantes enxerguem de onde surgiram as fórmulas estimulan-
do a resolução de problemas que envolvam termo médio, da
progressão aritmética, termo geral e soma de termos, sem fazer
uso de fórmulas, mas construindo as situações com os legos.
Materiais e Método – A pesquisa apresentada foi realizada de
maneira qualitativa, com 137 estudantes da 1.ª série do Ensino
Médio, e ocorreu nos meses de setembro, outubro e novembro
de 2020, seguindo a proposta curricular vigente da Secretaria
Estadual de Educação. Os materiais utilizados foram: peças de
lego de mesmo tamanho, lápis, borracha, papel A4 e um ficha
de relatório sendo assim, não houve alto custo financeiro para
colocar o projeto em prática. Na 1.ª etapa, os estudantes foram
conduzidos a biblioteca da escola onde havia mesas mais ade-
quadas para a realização da tarefa. Foram divididos em grupos
de três participantes, onde todos deveriam colaborar, anotando
suas observações nas fichas que foram distribuídas com este in-
tuito e fazendo a montagem das colunas com as peças de lego.
As fichas possuíam orientações de como utilizar os legos para
montar as sequências e trazia uma série de perguntas que con-
duziam o estudante a refletir sobre os conceitos e definições de
uma progressão aritmética e em alguns momentos os estudantes
buscavam orientações do professor. Na 2.ª etapa, os estudantes
foram novamente conduzidos à biblioteca e o material utilizado
foi o mesmo, contudo eles deveriam avançar na experiência e
compreender o conceito de termo médio da progressão arit-
mética. As fichas traziam orientação para que eles montassem
sequências com os legos com quantidades de termos ímpares e,
67
em seguida, unissem o primeiro termo com o último e, então,
partissem a coluna formada ao meio, registrando em seguida, o
que resultou (Figura 1). O processo deveria ser repetido várias
vezes, com sequências diferentes, e eles registravam os resul-
tados nas fichas de relatório. A 3.ª etapa teve como objetivo
demonstrar a relação de uma progressão aritmética com um
retângulo, provando que a soma dos termos de uma P.A. é a
metade da área do retângulo que ela formaria se fosse dupli-
cada. Na 4.ª etapa, foi hora de colocar em prática tudo o que
haviam experienciado. Receberam uma lista de problematiza-
ções envolvendo termo médio, soma de termos e termo geral
e deveriam solucionar as questões com o conhecimento que
tinham adquirido, fazendo uso dos legos, para visualizar me-
lhor a situação, ou solucionando mentalmente por meio do que
haviam compreendido (Figura 2). Resultados – Durante a reali-
zação dessas atividades foi percebido um envolvimento quase
que total por parte dos estudantes, até mesmo daqueles que
possuem resistência para aprender matemática (Tabela 1). Após
as aulas, notou-se, também, que aqueles estudantes que não
tinham um bom desempenho, ou que se apoiavam em outros
colegas para obter melhores rendimentos em matemática se
mostraram mais motivados a tentar solucionar os problemas de
P.A., o índice de reprovação neste conteúdo reduziu bastante
em relação aos conteúdos anteriores, que foram trabalhados de
maneira expositiva (Tabela 2). O projeto foi postado nas redes
sociais da escola, sendo divulgado para toda a comunidade Eeti
Jacimar., Conclusões – A experiência mostrou que, por meio
de aulas dinâmicas e práticas, é possível conduzir todos os es-
tudantes a uma aprendizagem significativa e envolvente, além
de melhorar os resultados das turmas. As atividades em grupo
favorecem a interação entre os estudantes e os solicita em sua
zona de desenvolvimento proximal (ZDP), fazendo com que
estes enxerguem onde estão na aprendizagem e, com a contri-
buição de outros, avance um pouco mais. As aulas interativas,
68
estimulam o estudante a ir em busca de soluções e os torna
protagonistas da aprendizagem, formam o sujeito de maneira
integral, uma vez que os permite vivenciar a aprendizagem e
chegar a suas conclusões por meio de experiências. Já as aulas
expositivas focadas em memorização, considera o sujeito como
um agente oco que não tem nada a contribuir no processo de
ensino aprendizagem, resultando em desvalorização do saber
do estudante e, consequentemente em desestímulo e pensa-
mento crítico limitado.
Palavras-chave: Progressão Aritmética, Ensino, Aprendizagem, Legos.
Figura 1 – Alunos aprendendo P.A.
utilizando legos.
Figura 2 – Alunos aprendendo soma
dos termos P.A.
Tabela 1 – Índice de participação dos
alunos.
Tabela 2 – Quantidade de alunos com
baixo rendimento.
69
REFERÊNCIAS
MEC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em http://ba-
senacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/a-area-de-matemati-
ca-e-suas-tecnologias. Acesso em 27/05/2021.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Ale-
gre: ARTMED, 2000.
SOBRE A AUTORA
Stephany Fernando de Araújo Flores
Mendonça, nascida em 21 de março de
1994, em Araruama/RJ, formou-se em
Matemática, na Universidade Federal
Fluminense (UFF/RJ), se especializou em
Metodologia de Ensino da Matemática e
Física, na Faveni e, atualmente, cursa
mestrado em Educação, na UDE.
71
O MAPA DAS POSSIBILIDADES, DA ESCOLA
À UNIVERSIDADE
Escola Estadual Antônio da Encarnação Filho
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Luís Augusto Pereira Lima
luis.lima@Seducam.pro.br
Introdução – A cidade de Manaus é uma das maiores cidades
do Brasil, mas, na Amazônia, é a que mais exerce influência entre
as demais capitais amazônicas (IBGE, 2020). Para tanto, levar essa
ação, cuja cartografia soa como escolar (OLIVEIRA, 2007), uma
alternativa aos estudantes da Escola Estadual Antônio da Encar-
nação Filho, para que não desistissem dos estudos. A perspectiva
em questão, projeto Ciência na Escola, em que se construímos “O
mapa das possibilidades, da Escola à Universidade”, com as li-
nhas de ônibus, os cursos e as universidades, os bairros e a cidade
de Manaus, associou os conteúdos relativos ao componente cur-
ricular da ciência geográfica, criando uma interação com os estu-
dantes e a possibilidade de chegarem à universidade. A conexão,
nesse caso, é realizada fisicamente, pelas linhas de ônibus e, na
prática, pelos meios de seleção associados ao Enem (Exame Na-
cional do Ensino Médio), PSC (Processo Seletivo Contínuo – Ufam)
e SIS (Sistema de Ingresso Seriado – UEA). A abordagem passa pela
cartografia, teórica e prática (ALMEIDA, 2007), como instrumen-
to de aprendizagem para que os estudantes possam compreen-
der que o meio para se chegar à universidade está ao alcance. O
mapa que foi construído como uma ferramenta concreta, que eles
ajudaram a construir, está fixado num local importante da escola,
como elo de representação cartográfica (MARTINELLI, 2009) onde
72
todos podem acessar. Este mapa é o resultado prático do projeto
que outros estudantes verão, pois criou um movimento entre a
escola e a universidade. Objetivo – Construir o Mapa das Possibi-
lidades, pelos estudantes da 1.ª a 3.ª série, de modo a conectar as
linhas de ônibus, a partir dos bairros em que os estudantes moram
(zona oeste da cidade de Manaus, compreendendo os bairros Lí-
rio doVale, Nova Esperança, Planalto, Redenção, Alvorada), tendo
como referências, pontos de partida para conectá-los fisicamente,
em primeiro momento, as universidades e consecutivamente aos
meios seletivos, que podem ser visualizados no mapa. Materiais
e Método – As atividades desse projeto iniciaram-se pela seleção
dos estudantes-bolsistas em que foram dividas as atividades para
cada estudante (3 estudantes) acompanhado pelo professor coor-
denador, em 4 etapas. A primeira etapa da pesquisa compreen-
deu a realização de levantamento de informações dos processos
seletivos, das localizações das universidades, dos seus respecti-
vos cursos e das linhas de ônibus que fazem as conexões entre as
instituições e os bairros referidos. Essa etapa norteou a pesquisa,
para que os estudantes pudessem ter uma visão mais ampla para a
construção do mapa e do seu objetivo. Algumas leituras sobre as
universidades e os processos seletivos, associadas aos conteúdos
curriculares de Geografia foram discutidos de forma virtual. A se-
gunda etapa compreendeu as visitas técnicas às universidades, de
forma virtual. Nessa etapa, os estudantes não visitaram as institui-
ções de Ensino Superior, mas compartilharam suas localizações,
cursos e relações de acesso pelos meios seletivos e físicos. Na ter-
ceira etapa, consistiu de reunir as informações das universidades e
dos seus cursos, das linhas de ônibus, para iniciar a preparação da
base cartográfica, que serviu de “pano de fundo” para a construção
do mapa, como instrumento (CASTELLAR, 2011) de persuasão aos
estudantes da escola, a não desistirem. Nessa etapa os estudantes,
no auditório ou laboratório, tiveram a experiência de associar as
informações coletadas por eles, junto com o professor ao software
SIG, para a construção do mapa, bem como relacionar os tipos de
73
processos seletivos Enem, PSC e SIS, como possibilidades de aces-
sar a universidade. Dessa forma, apresentamos as experiências de
outros mapas, como o mapa dos Catadores da Cidade de Manaus
(2009), na perspectiva de elaboração do mapa da pesquisa. A
quarta e última etapa da pesquisa foi para organizar um pequeno
seminário de apresentação de “O Mapa das possibilidades, da Es-
cola à Universidade”, como resultado final, uma reunião, aberta,
no corredor amplo da escola (Figura 1), em que o mapa foi fixado
em um painel nas dependências da Escola (Figura 2), para que a
difusão das possibilidades de chegar à universidade seja objetivo
de todos os estudantes. Resultados – Os resultados desse projeto
culminaram exclusivamente com procura dos estudantes em co-
nhecer onde ficam as universidades em relação à escola em que
eles estudam, como inspiração para que eles não desistissem da
escola. Contudo, a proposta inicial era que eles não desistissem
da escola, porém, com a pandemia, ficamos satisfeitos com a pro-
cura do mapa para que vissem que a universidade está presente e
bem perto da escola. Considerando os resultados quantitativos, a
pesquisa conseguiu informações sobre seis linhas de ônibus, com
conexão a quase todas as 26 universidades, entre públicas e priva-
das, e seus mais de 645 cursos em diversas áreas. O mapa apresen-
ta diversas possibilidades de interesses aos estudantes. Isso tudo
se soma aos processos seletivos e as linhas de ônibus que podem
levá-los até lá. Conclusões – Esse projeto proporcionou trazer algo
a mais, outra possibilidade para os estudantes, neste momento de
pandemia, em que a cidade de Manaus, o Brasil e o mundo se
encontram. A expectativa que ficou foi que as possibilidades estão
ao alcance dos estudantes, e que eles podem consultar no mapa,
no corredor da escola, onde eles podem passar e ver os cursos, as
universidades, os processos seletivos para acessá-las e as linhas
de ônibus como meio físico de transporte para elas, semeando o
desejo de permanecer na escola.
Palavras-chave: Mapa, Escola, Universidade, Estudantes.
74
Figura 1 – Apresentação do Mapa
(02/12/2020).
Figura 2 – O mapa das possibilidades
(dezembro/2020).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. R. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
CASTELLAR, Sonia MariaVanzella. A cartografia e a construção do
conhecimento em contexto escolar. In: Novos rumos da cartogra-
fia escolar [S.l: s.n.º], 2011.
IBGE, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
2020. Cidades. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/. Aces-
sado em março de 2020.
MAPA. Catadores na Cidade de Manaus. 2009 In: Nova Car-
tografia Social da Amazônia: catadores na cidade de Manaus
– vida de lutas e conquistas. Série Movimentos Sociais e Confli-
tos nas Cidades da Amazônia (NR. 26)/ Alfredo Wagner Berno
de Almeida (Coord.); autores, Willas Dias da Costa...[et al]. –
Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia / UEA
Edições.
MARTINELLI, M. Mapas da Geografia e cartografia temática. 5.ª
edição. São Paulo: Contexto, 2009.
75
OLIVEIRA, L. Estudo Metodológico e Cognitivo do Mapa. In AL-
MEIDA, Rosângela R. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto.
2007.
SOBRE O AUTOR
Luís Augusto Pereira Lima é professor da
rede pública de ensino estadual e muni-
cipal (Seduc/AM e Semed/AM). É doutor
em Geografia pelo Programa de Pós-
-Graduação em Geografia da Universi-
dade Federal de Rondônia (UNIR), mes-
tre em Cartografia Social e Política da
Amazônia pelo Programa de Pós-Gra-
duação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade
Estadual do Maranhão – UEMA. Graduado em Geografia pela Uni-
versidade do Estado do Amazonas – UEA, é pesquisador do Proje-
to Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA – UEA/Ufam,
coordenador do Laboratório de Geoprocessamento e Cartografia
Social, Integra ainda, o grupo de pesquisa Gestão do Território e
Geografia Agrária da Amazônia (GTGA) e o Laboratório de Nova
Cartografia Social: Territorialização, Identidade e Movimentos So-
ciais. Atualmente, é professor de Geografia na Escola Municipal
Raimundo Theodoro Botinelly Assumpção e na Escola Estadual
Antônio da Encarnação Filho, onde desenvolve, com os estudantes
do Ensino Médio, o projeto Ciência na Escola, o Mapa das Possibi-
lidades II e o Universidade na Escola.
77
PEV – PROJETO “ESCOLA E VIDA: DIALOGANDO
COM A REALIDADE”
Escola Estadual de Tempo Integral Professora
Lecita Fonseca Ramos
Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série
Aldenize Pinto de Melo do Nascimento
aldenize.nascimento@Seducam.pro.br
Introdução – O novo Ensino Médio – EM e a BNCC pre-
conizam não só o ensino de aspectos cognitivos do processo de
aprendizagem dos estudantes, mas também ressalta a educação so-
cioemocional. As escolas Proeti e associadas ao modelo da Escola
Ativa procuram cooperar com essa formação integral do alunado.
E a educação maker, as metodologias ativas e o aprender por meio
de projetos têm sido recursos didáticos que ajudam professores e
estudantes nesse desafio de gerar um aprendizado pleno, que real-
mente “sirva” para a vida real. Nessa postura de construção coletiva
e focada na corresponsabilidade, é que o PEV – Projeto “Escola e
vida: dialogando com a realidade” foi criado, em 2018 e permane-
ce ativo até os dias de hoje. Objetivo – Despertar nos estudantes o
espírito pesquisador e protagonizador, fortalecendo o processo de
ensino-aprendizagem nas diversas disciplinas ofertadas na matriz
curricular, por meio do ensino de Filosofia por meio da elaboração
de Pré-Projetos de Iniciação Científica – PPIC, dando oportunida-
de de amadurecimento filosófico e científico para os educandos.
Materiais e Método – O projeto PEV é uma pesquisa, ação com as-
pectos qualitativos (BOGDAN, 1994), que leva em consideração o
materialismo histórico dialético (DEMO, 2002). Ele é desenvolvido
por meio de oficinas e grupos de estudos, e a participação dos es-
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  • 1.
  • 2. Organização Geral Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira Cleiciane Maia Ferreira Joana Lúcia Nelson de Oliveira Luciana Lima de Brito Cáuper Suziane Cordovil Bindá Vera Lúcia Marques Edward’s Apoio Design Gráfico Fábio Raphael Moreira Cáuper Colaboradores Geanne de Oliveira Valente Gustavo Tavares Bruce Laura Esther Teixeira Botelho Lucimar Reis Santana Maria José de Araújo Abtibol Zelinda Moraes da Costa Revisão Ortográfica Rosimar Sini APOIO CULTURAL
  • 3. Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam Comissão de Educação – Coed Dep. Prof.ª Therezinha Ruiz de Oliveira (Org.) PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR 3.ª EDIÇÃO Vol. 3 – 2021
  • 4. Copyright © Therezinha Ruiz de Oliveira, 2021 © Projeto Gráfico – Editora Travessia Educacional Editor | Isaac Maciel Coordenação Editorial | Neiza Teixeira Capa e Projeto gráfico | Laís Cabral Revisão | Núcleo de editoração Travessia Normalização | Ycaro Verçosa (CRB – 11/287) 2021 Editora Travessia Educacional Rua Rio Mar, 63A, Cj. Vieiralves – Nossa Senhora das Graças Cep: 69053-180 – Manaus-AM Tel.: [92] 3213-8984 www.travessiaeducacional.com.br O48P Oliveira, Therezinha Ruiz de (org.) Prêmio Professor Inovador. 3 ed. Vol. 3 – 2021. / Organizado por Therezinha Ruiz de Oliveira. – Manaus: Editora Travessia Educacional, 2021. 912 p. ISBN 978-65-88752-02-9 1. Educação – Amazonas I. Título CDD 370.098113 22. ed.
  • 5. AGRADECIMENTOS Gratidão maior a Deus, por permitir tamanha realização, ape- sar de todos os desafios, reiterando que, em todos os momentos, Ele foi e sempre será o maior mestre que alguém pode conhecer. Gratidão e reconhecimento ao carinho e doação de todos os meus familiares, amigos, educadores e colaboradores, que não mediram esforços para aceitar a ausência, contribuir com eficiên- cia e, direta ou indiretamente, participar deste grandioso projeto, que tem, hoje, a sua terceira edição do livro Professor Inovador. Gratidão, respeito e honra à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam, à Escola do Legislativo, ao senador José Lindoso, ao Fórum de Educação do Amazonas – Feam, à Secretaria de Estado de Educação e Desporto – Seduc, à Secretaria Municipal de Educação – Semed, ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensi- no Privado do Estado do Amazonas – Sinepe, por todo o apoio que tornou possível a realização deste projeto. “A gente só encanta quando se encanta. Se eu não estiver encantado com O meu objeto de conhecimento, Eu não posso encantar o outro”. (Mario Sérgio Cortella_ Deputada professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
  • 6.
  • 7. SUMÁRIO Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Sobre o Prêmio Professor Inovador. . . . . . . . . . . . 23 ENSINO MÉDIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Projeto Sem limite: o desafio de voar cada vez mais longe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Produção de pó de chocolate da semente da seringueira como alternativa na merenda escolar. . . . . . . . . 35 Projeto Manhã literária – um despertar para a poesia. . . 41 Revista escolar: “Oficina de História: Lima Barreto e a história da primeira República brasileira”. . . . . . . 47 Livro: práticas e experiências de ensino de História na Amazônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Jogos internos Adelaide Tavares – JIAT’S. . . . . . . . . . 55 Escola de Filosofia: interações virtuais de ideias e conceitos humanizando experiências digitais. . . . . 59 Uma nova maneira de aprender progressão aritmética. . 65 O mapa das possibilidades, da escola à universidade. . . 71 PEV – Projeto “escola e vida: dialogando com a realidade” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Projeto SIS em foco: sarau literário. . . . . . . . . . . . 83 Tecnologia e inovação no desenvolvimento de irrigadores para canteiros suspensos no Estado do Amazonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
  • 8. Interdisciplinaridade, Matemática e Biologia em áreas de platô e vertentes na Reserva Ducke. . . . . . . . . 95 Manaus, ontem e hoje: uma cidade em imagens. . . . . 101 Uso de espaços de mídias ociosos na escola. . . . . . . 105 Geografia e musicalidade: o real imaginário do lugar no município de Itapiranga/AM. . . . . . . . . . . . 109 Projeto Descomplicando a escrita e escrevendo com a professora de Língua Portuguesa Márcia Regis. . . 115 Empreendedorismo orientando a sustentabilidade e arborização no entorno da Escola Estadual Senador Antóvila Mourão Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . 119 O telejornal como recurso didático no ensino de Matemática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Sachê perfumado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Educação Física e os avanços tecnológicos: os jogos eletrônicos como possibilidade educativa interdisciplinar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 Projeto Zoosolon: uma proposta de aprimoramento do ensino de Biologia por meio da elaboração de coleções zoológicas em laboratório. . . . . . . . . . . . . . 139 Projeto Mostra pedagógica on-line de Química. . . . . 145 Do lixo ao luxo: usando a criatividade para transformar materiais recicláveis em brinquedos infantis. . . . . 149 Contos da quarentena: um estímulo à formação de leitores e escritores. . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 Esporte e inclusão: o esporte adaptado como fator de inclusão social para pessoas com necessidades especiais. . . . . . . . . . . . . . . . 159 Projeto Estudante Atleta. . . . . . . . . . . . . . . . . 165 Projeto Esfera Pública na Escola. . . . . . . . . . . . . 171 Uso crítico de mídias digitais na escola. . . . . . . . . 177 Projeto Sapiência: o uso de Internet e modelos didáticos para o ensino de Ciências . . . . . . . . . . . . . . 181
  • 9. Horta e jardinagem na escola: uma estratégia para trabalhar conhecimentos científicos e populares na promoção da conscientização ambiental . . . . . . . 187 A importância da doação de sangue – tipagem sanguínea e fator RH. . . . . . . . . . . . . . . . . 191 Dicas de estudos da semana, pelo Instagram, Facebook e YouTube . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195 Metodologia do ensino de História: uma experiência exitosa na 12.ª Olimpíada Nacional de História do Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199 Reutilizar os papéis: construção de mapas mentais no período de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . 205 Produção de vídeo: remontando os conflitos mundiais no TikTok . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 A mulher e sua representação na música: expressões de discriminação e violência – “se liga na letra, mulher!”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 Monumento tenente Roxana Bonessi: construção de uma abordagem artística sobre o feminicídio. . . 219 Saúde e Educação: monitoramento/mapeamento dos sinais vitais na flexibilização do isolamento social. . 223 Minutos de ondas: vídeos de curta duração no Ensino Remoto Emergencial (ERE) de Física. . . . . . . . . 229 Matemática, contextos e aplicações: uma experiência em homenagem ao dia do professor. . . . . . . . . 233 Atividades experimentais investigativas: possibilidades para envolver discentes do Ensino Médio na aprendizagem da Química e no desenvolvimento de habilidades científicas. . . . . . . . . . . . . . . 237 O Panfleto, voz e expressão social . . . . . . . . . . . . 241 Detritos da construção civil como alternativa de produção de adubo orgânico . . . . . . . . . . . . . 245 Mapeamento participativo e aprendizagem significativa na Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Manaus. . 251
  • 10. Educação Ambiental e boas práticas para reduzir a poluição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257 Projeto educacional/cultural Educ-Cine. . . . . . . . . . 261 A arte de desenhar letras e o exercício de empatia e respeito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 267 Quimicamente falando: transformação da linguagem cotidiana em linguagem científica como aprendizagem significativa para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). . . . . . . . . . . . . . . 271 Criativos na escola: protetores da infância . . . . . . . . 277 Conhecendo meu município: a Bela Eva. . . . . . . . . 281 Flora presente na área verde da Escola Estadual Ruth Prestes Gonçalves, em Manaus – Amazonas. . . . . 287 Análise sobre a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) da E. E. Marechal Hermes. . . . . . . 291 Projeto Nem um a menos: combatendo a evasão escolar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297 Olimpíada de Inglês para o futuro do trabalho. . . . . . 301 Cruzando as fronteiras do conhecimento: a aprendizagem pela pesquisa e inclusão nas aulas de Geografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305 A cultura e religiosidade africana: desmistificando preconceitos com estudantes da escola. . . . . . . . 309 O Podcast como ferramenta de aprendizagem em Língua Japonesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315 Kahoot: uso do jogo interativo na língua estrangeira moderna Espanhol. . . . . . . . . . . . . . . . . . 319 Prática sustentável de reciclagem: confecção de papeis sementes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323 Produção audiovisual sobre a história das vacinas por estudantes do 3.º ano do Ensino Médio, em uma escola pública de Manaus. . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 A reutilização no processo de ensino e aprendizagem da Matemática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333
  • 11. Espaço verde escolar Lecita – promovendo atitudes cidadãs e fortalecendo o conhecimento no ensino presencial e à distância. . . . . . . . . . . . . . . . 339 A Química em ação: experimentos químicos como modelo pedagógico de ensino-aprendizagem . . . . 343 Educação profissional e técnica: os benefícios do laboratório de informática do Cetam, na sede do núcleo de educação profissional de Manacapuru. . . 347 Jornada Interdisciplinar Professor Ruy Alencar – Jipra. . 351 Laboratório aberto: a importância da experimentação no ensino de Química. . . . . . . . . . . . . . . . 355 A utilização de recursos de videoconferência nos seminários de Biologia no período pandêmico de 2021 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359 Projeto Ciência em casa: práticas pedagógicas para o Ensino Médio em período de pandemia na rede pública de ensino – Manaus, Amazonas. . . . . 363 O lugar na Geografia: uma reflexão a partir das vivências de estudantes da comunidade Coliseu – Manaus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367 Saúde em casa: exercício físico gera saúde. Movimente-se!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 O uso de chatbot no ensino remoto/híbrido de Língua Inglesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375 Descobrindo conceitos cinemáticos e dinâmicos por meio da interatividade e da leitura: uma prática investigativa em Física. . . . . . . . . . . . . . . . 379 O estudante do Ensino Médio na Bovespa – Bolsa de Valores do Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383 Química orgânica tá on! O uso da plataforma Instagram no ensino de Química na rede pública estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
  • 12. Tempos de pandemia em 2021: ferramentas multimídias aplicadas no processo de ensino remoto de Química. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391 Habilidades textual e artística usadas como estratégia metodológica diferenciada no ensino de Física. . . . 397 “Qcarreira seguir?”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 JB talent: a beleza da arte e da juventude. . . . . . . . 405 Educação fiscal para formação cidadã . . . . . . . . . . 409 Desenvolvendo jogos e coleção entomológica para motivar o ensino sobre doenças tropicais negligenciadas, transmitidas por insetos. . . . . . . 413 Mapeando áreas vulneráveis para a saúde humana no entorno da Escola Cid Cabral da Silva, Manaus-AM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419 Contribuição ambiental por meio de implementação de um jardim ecológico em local de descarte incorreto de resíduos sólidos, no município de Codajás-AM. . 425 Informativo VTS: estudantes pesquisadores e protagonistas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431 Projeto aprovado pelo PCE/2020: o uso das redes sociais e suas múltiplas possibilidades de comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437 Conexões interdisciplinares – conhecimento universalizado e experiência pluralizada rumo ao futuro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441 O Google Sites como ferramenta pedagógica digital em uma escola pública . . . . . . . . . . . . . . . . 447 O uso de mapas mentais como estratégia de estudo da Literatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453 Linguagens no Ensino Médio: interpretação e análise morfossintática no gênero história em quadrinhos. . 457 A leitura no contexto do novo Ensino Médio em uma escola pública de Manaus. . . . . . . . . . . . . . 461 Projeto Amazone-se. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 467
  • 13. Análise espacial da hidrografia de Manaus por meio de geotecnologias como instrumento de auxílio ao ensino de Geografia. . . . . . . . . . . . . . . . . 471 O estudante como protagonista em seu processo avaliativo no ensino da Matemática . . . . . . . . . 475 Laboratório em casa: uma proposta de implementação inovadora para o ensino de Biologia. . . . . . . . . 479 Modificação das escamas de peixes em biofibras e biopolímeros aplicados em bioprodutos sustentáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485 Festival de música como instrumento motivador para o processo de ensino-aprendizagem. . . . . . . . . . 491 Oficina interativa de ensino matemático: teoria e ação reflexiva sobre a prática pedagógica na Educação de Jovens e Adultos da Escola Estadual Mirtes Rosas Mendes de Mendonça Lima. . . . . . . . . . . . . 495 Mídias sociais e formação cidadã: o combate às fake news na pandemia de Covid-19. . . . . . . . . . . 501 Projeto Mostra de literatura: a leitura como formação do ser humano . . . . . . . . . . . . . . . 507 Educação multidimensional em ciência e tecnologia aplicada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511 Criação de uma estação móvel de aprendizagem. . . . 515 Festival dos clássicos da Disney. . . . . . . . . . . . . 519 Jogos digitais no ensino de História: aliando os games ao cotidiano escolar. . . . . . . . . . . . . . . . . 523 Amazônia e suas inovações para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável – uma exposição por meio do olhar dos estudantes da EJA. . . . . . . . . . . . 529 Utilização do Instagram para inserção do conhecimento de produção científica feminina no Ensino Médio. . 533 A linguagem de programação aplicada ao ensino de Sociologia na Escola Estadual Nathália Uchôa. . . . 539 Steam e Cultura Maker na Escola Frei Mário Monacelli. 545
  • 14. Ética e cidadania: um olhar sobre a adolescência no convívio social e familiar . . . . . . . . . . . . . . . 549 Educação ambiental e reciclagem de óleo de cozinha na produção de sabão: uma experiência com adolescentes do Centro Socioeducativo Dagmar Feitosa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553 Aproveitamento integral dos alimentos na merenda escolar: uma questão de sustentabilidade. . . . . . . 559 Jornal digital e o contexto atual: pandemia e temas relevantes da atualidade. . . . . . . . . . . . . . . 563 Construção de experimento usando a plataforma Arduino para simular a velocidade média de corpo em movimento. . . . . . . . . . . . . . . . . 567 Matemática em uma viagem pelos municípios do Estado do Amazonas. . . . . . . . . . . . . . . . . 573 Modelagem computacional da curva de crescimento da Covid-19 no Estado do Amazonas.. . . . . . . . 579 Jogos eletrônicos: as novas representações do trabalho para os jovens da Escola Primeiro de Maio . . . . . . 585 Literatura, Artes, História e memória: minha escola, meu lugar no mundo. . . . . . . . . . . . . . . . . 587 O centro criativo: a dança transformadora . . . . . . . . 591 A Física na tecnologia 5G. . . . . . . . . . . . . . . . 595 Mente sã e corpo saudável. . . . . . . . . . . . . . . . 599 Cory – code library. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603 Projeto Cuidando do meio ambiente, a começar por mim! Reciclagem de papel. . . . . . . . . . . . . . 607 Insetário virtual: biodiversidade, conservação e Educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 611 Música como recurso didático em tempos tecnológicos: o som que há na Geografia em tempos remotos. . . 615 Construindo inclusão: um olhar sobre os PCDS e PNES. Uso da sequência didática para leitura e produção do texto dissertativo-argumentativo . . . . 619
  • 15. Democracia digital: um ensaio do protagonismo jovem na EETI Garcitylzo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 I mostra afro-indígena do projeto Diversidade em ações. 629 Educação ambiental: compostagem e horta na escola. . 635 Explicar cálculo renal, na cristalização de oxalato de cálcio do limão caiano, em equilíbrio químico. . . . 641 O ensino da Geografia para a prática de Educação Ambiental na Praia do Caturetê. . . . . . . . . . . . 647 Utilização do filme coreano A Gripe para conscientização acerca das medidas de prevenção contra o vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19 . . . 653 O ensino das classes gramaticais por meio de paródias. 659 Educação 4.0 e o pensamento computacional no exercício da cidadania do século XXI. . . . . . . . . 663 Uso e ocupação do solo: morando em áreas de risco ambiental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 Rompendo barreiras linguísticas e criando pontes de aprendizagem para estudantes venezuelanos na escola. 675 Ensino da Língua Espanhola por meio da música . . . . 679 Um olhar diferenciado sobre o ensino da Física, visto em casa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681 Prática e percepção na escola – a música em movimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685 Filosofia em tempo de pandemia: desafio da EAD no município de Tabatinga. . . . . . . . . . . . . . . . 687 Uma análise físico-química referente à água consumida na escola e sua importância para a vida. . . . . . . 691 Metodologias ativas no ensino de Literatura: potencialização da aprendizagem? . . . . . . . . . . 695 Leitores e valores: um olhar mais do que literário. Resgate histórico, linguístico & cultural por meio da Literatura brasileira. . . . . . . . . . . . . . . . 701 Experimentos com materiais de baixo custo no ensino da Física para o Ensino Médio. . . . . . . . . . . . 707
  • 16. CATEGORIA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA. . . . . . . . . . 711 Ensino de Física por meio de protótipo antiCovid-19 no ambiente escolar com sistema Arduino . . . . . . . . 713 A Iara e o rio poluído nos jogos de tabuleiros desplugado infantil. . . . . . . . . . . . . . . . . . 719 Jogos digitais como mecanismo potencializador da aprendizagem em Língua Inglesa direcionada à educação inclusiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725 Os desafios das técnicas de design gráfico visual na aprendizagem de informática no Centro Estadual de Convivência da Família Maria de Miranda Leão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 731 Storytelling: narrativas digitais com produção de um e-book sobre o ensino de Língua Portuguesa do 5.º ano. 735 Placar motivacional tecnológico . . . . . . . . . . . . . 741 Ampliando os horizontes: comunidade Lago do Limão, a caminho da universidade . . . . . . . . . . . . . . 745 O ensino tecnológico em tempos de pandemia: socializando experiências de práticas inovadoras visando o menor índice de evasão escolar. . . . . . 749 “A” de abelhinha: o uso das tecnologias e da ludicidade no processo de alfabetização pelo ensino remoto . . 753 Programa integrador de conclusão de curso: implementação de artigo científico a nível tecnológico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 759 Os benefícios do laboratório de informática do Cetam na sede do núcleo de educação profissional de Manacapuru. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 763 O manejo florestal sustentável do açaí no distrito do Cacau Pirêra, no município do Iranduba-AM por meio das tecnologias. . . . . . . . . . . . . . . . . 767
  • 17. Transtorno do Espectro Autista (TEA): as tecnologias da gamificação como ferramentas de ensino e aprendizagem para estudantes do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. . . . . . . . . . . . . . 773 O uso do aplicativo Google Earth em sala de aula . . . . 777 Informática aplicada ao curso Técnico em Qualidade ofertado pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. . . . . . . . . . . . . . 783 Arte e fotografia: adaptação e readaptação no contexto do ensino remoto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 787 A neurociência nas tecnologias digitais e assistivas como contribuição para o processo de ensino e aprendizagem nas práticas pedagógicas cotidianas. . 791 Tecnologia de Informação e Comunicação (Tics): a implantação das Tics na formação humana integral de Ensino a Distância (EAD). . . . . . . . . . . . . 795 Análise e evolução da inclusão digital no projeto Jovem cidadão, do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 799 Computação desplugada: promovendo habilidades e o engajamento das crianças durante o ensino remoto . 803 Canvas: ferramenta para produção de imagens para ilustrar guia de estudos do projeto Aula em casa do componente de Química para 1.ª série do Ensino Médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 807 O uso de softwares como instrumento de alfabetização e desenvolvimento da leitura com uma turma de EJA do 1.º ciclo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 811 Tecnologia, Educação e motivação: aulas remotas na educação profissional e tecnológica do curso de informática básica e avançada do Cetam-AM. . . . . 815
  • 18. Saberes amazônicos: identificação e classificação de plantas utilizadas como medicamentos alternativos para tratamento de Covid-19 por famílias da comunidade da Vila Amazônia. . . . . . . . . . . . 819 Tecnologia na educação: criando e recriando textos e contextos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 823 Storyboard como ferramenta de ensino, aprendizagem e avaliação na disciplina de Português Instrumental nos cursos tecnológicos no Cetam-AM. . . . . . . . 829 As perspectivas práticas do homem do campo na preservação das matas ciliares da comunidade do Mato Grosso – Gleba Vila Amazônia. . . . . . . . . 833 Jogos digitais elaborados no PowerPoint como instrumento de aprendizagem na pré-escola. . . . . 837 A utilização da metodologia Steam, com materiais reciclados no 5.º ano . . . . . . . . . . . . . . . . . 841 O uso de jogos com Tecnologia Assistiva na aprendizagem de pessoas com deficiência visual. . . 845 Projeto Aula em casa: e-mail, uma possibilidade para investigar a abrangência do fazer das aulas de arte . . 849 O uso dos memes nas regras de Língua Portuguesa. . . 855 Educação florestal e tecnologias: práticas exitosas com estudantes do Centro Tecnológico do Amazonas – Cetam, no curso Técnico em Florestas. . . . . . . . 861 Design de aprendizagem com o uso de Canvas como ferramenta de ensino de redes de computadores no curso Técnico em Informática do Ifam – campus Maués. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 865 Gamificação matemática: jogos digitais e artesanais na consolidação da tabuada de multiplicação na turma de Avançar 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 869 Utilização do WhatsApp como ferramenta pedagógica na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. . . 875
  • 19. Utilizando o aplicativo Padlet como instrumento de otimização da aprendizagem em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 881 Conectando-se à Olimpíada de Inglês para o futuro do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 887 Curumins e cunhantãs protagonizando o empreendedorismo e a inovação na produção de artefatos digitais para auxiliar o ensino remoto e híbrido em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . 891 Desafios da Educação Especial Inclusiva no período de pandemia – Covid-19: atividades e métodos como recurso facilitador da aprendizagem do estudante autista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 897 Trabalhando a plataforma “árvore de livros” remotamente, no ensino da EJA, em tempos de pandemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 901 Tecnologias educacionais da plataforma Google: uma ferramenta didática globalizante, nos processos de ensino e aprendizagem do curso de Informática. . . 907
  • 20.
  • 21. 21 APRESENTAÇÃO “O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade.” Hugo Hofmannsthal V ivemos uma época muito desafiadora. A pandemia da Co- vid-19 fez com que nos posicionássemos diferentemente em vários setores da esfera social. Na Educação, em es- pecial, fomos movidos pelas transformações e mudanças, pela necessidade urgente de encontrarmos novas formas de continuar atuando, o que nos levou a criar e reconstruir as práticas docen- tes, para, de maneira instantânea, darmos continuidade ao traba- lho corriqueiro, só que de forma urgente, inovadora e criativa. O convite ao novo, sempre anunciado pelos profissionais da Edu- cação, tornou-se imprescindível durante a pandemia. Felizmente, esse convite foi aceito e, nesta obra, você, leitor (a), conhecerá as iniciativas corajosas, exitosas e passíveis de uso em diversos cenários escolares, realizadas por professoras e professores ino- vadores. A obra Prêmio Professor Inovador (Edição 2020-2021) é composta por 3 volumes. Neste volume 3, estão disponíveis os projetos aplicados nas escolas públicas e privadas, no período de 2019 a 2021. São artigos que revelam diversos projetos nas mo- dalidades de Ensino Médio (142) e Educação Tecnológica (42). As temáticas aqui reunidas comportam abordagens interdisciplinares e transdisciplinares, todas realizadas em pleno período pandêmi- co, condição complexa para fomentar transformações positivas,
  • 22. 22 em qualquer área de atuação. Esperamos que você conheça e se inspire nas práticas criativas e exitosas dos professores elencados nesta obra. Acreditamos que os frutos desta edição e dos traba- lhos nela descritos poderão germinar e se multiplicar, sendo assim, possível concretizar, na história da Educação do Estado do Amazo- nas, as reais transformações e evolução da atual geração, marcada pela coragem, inovação e excelência. Agradeço a todos e todas que têm contribuído para o processo de construção coletiva, que apontam novos caminhos e renovam o compromisso em defesa da Educação, da Pesquisa e da Ciência, como bens públicos e de direito de todos os cidadãos amazonenses. Aprecie a leitura! Deputada Professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
  • 23. 23 SOBRE O PRÊMIO PROFESSOR INOVADOR D esde a sua ideia e concepção para criação, o Prêmio Pro- fessor Inovador busca identificar, valorizar e divulgar as experiências educativas inovadoras de professores que, em consonância com o Sistema Nacional de Educação, tendo, em sua essência, as diretrizes emanadas pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB, Plano Nacional de Educação – PNE, Base Nacional Co- mum Curricular – BNCC, e demais estruturas regulamentadoras do processo educacional do país, expressam criatividade, transforma- ção, impacto social, aplicabilidade, eficiência, contextualização (amazônica), interdisciplinaridade, inclusão e desenvolvimento das habilidades e competências diversificadas e necessárias aos estudantes, em sua integralidade de formação. A presidente da Comissão de Educação da Aleam e deputa- da, professora Therezinha Ruiz, lançou, em 2007, o Projeto de Lei n.º 3.183 – Semana de Valorização do Professor. Nessa Semana, a partir de 2015, em parceria com o Fórum de Educação do Ama- zonas (Feam), foi realizada a primeira edição do Prêmio Professor Inovador, com o objetivo de selecionar e premiar práticas pedagó- gicas exitosas no cotidiano curricular, bem-sucedidas e inovado- ras, desenvolvidas nas escolas da rede municipal de ensino de Ma- naus. O reconhecimento dos trabalhos dos professores das redes públicas, que, no exercício da atividade docente, contribuíram de forma relevante para a qualidade da Educação Básica, continuou sendo incentivado e estimulado por meio da aprovação do Projeto
  • 24. 24 de Lei n.º 021/2017, que criou o Prêmio Municipal Professor Ino- vador, de autoria da professora Therezinha Ruiz. Em 2015, foram inscritos 41 projetos que compreendiam as modalidades da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensi- no Fundamental, Educação Tecnológica, Educação Especial, EJA; Artes, Educação Física e Educação Indígena. Em 2017, a segunda edição contou com 64 projetos inscritos. As modalidades conti- nuavam as mesmas e foi acrescentada a Educação Ambiental, de- vido à importância da abordagem tão recorrente na edição ante- rior. Em 2019, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Coed), presidida pela deputada Therezi- nha Ruiz, dá um passo significativo e importante para a história da Educação no Amazonas e inclui, no rol de diversas atividades previstas, a obra Prêmio Professor Inovador, uma coletânea dos resumos expandidos, adequados aos padrões inerentes a todo tipo de publicação de cunho científico, nos quais os professores des- crevem os projetos submetidos ao prêmio em todas as suas eta- pas e fundamentações. A primeira edição contemplou os resumos, produtos dos projetos inovadores, dos anos de 2015 e 2017. No ano de 2019, na segunda edição, foram inscritos 134 projetos, nas modalidades de Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais, Ensi- no Médio, Educação Tecnológica, Educação Especial e Educação Indígena. Em 2020, ano pandêmico, a escola revelou-se, em sua es- sência, como um “lócus aberto” às mudanças, pois incorporou diversas experiências vividas no cotidiano, dentre as quais o uso de tecnologias para o desenvolvimento dos currículos e das habili- dades, em especial, as emocionais, aplicadas como ferramenta de enfrentamento ao cenário tão complexo, uma vez que a prioridade estava nos desafios de manter a segurança e a vida de todos. Em 2021, deparamo-nos com a continuidade da pande- mia, que se estendeu por um tempo não previsto, e, mesmo as- sim, professores e estudantes continuaram atuando, com as no- vas dinâmicas de ensinar e aprender. Nas escolas, já aconteciam
  • 25. 25 as estratégias híbridas de aprendizagem, principalmente, a partir das metodologias ativas, ações que vêm logrando muito êxito no regime remoto, imposto pela pandemia. Neste ano, foram inscri- tos 493 projetos, compreendendo as modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Ensino Fundamental – Anos Finais, Educação Especial, Educação Tecnológica, Educa- ção Indígena e Ensino Médio. Esta terceira edição contempla os resumos dos anos 2020 e 2021. NesteVolume 3, estão inseridas as modalidades: Ensino Médio e Educação Tecnológica, perfazendo um total de 184 projetos. Apesar dos caminhos incertos que a pandemia nos impôs, deixamos para você, leitor (a), contribuições ao debate, fartamente alimentados pelos resumos expandidos das professoras e dos pro- fessores inovadores que apresento nesta obra. Que o protagonismo inovador inspire você. Boa leitura! Deputada professora Therezinha Ruiz Presidente da Comissão de Educação da Assem- bleia Legislativa do Estado do Amazonas – Coed.
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  • 29. 29 PROJETO SEM LIMITE: O DESAFIO DE VOAR CADA VEZ MAIS LONGE Escola Estadual de Tempo Integral Senador Petrônio Portella Ensino Médio – 2.ª e 3.ª série Jailson Silva Holanda Jailson.holanda@seducam.pro.br Introdução – O ensino de física nas escolas precisa, cada vez mais, ser vinculado às práticas experimentais e, assim, transpor- tar os conteúdos ensinados para o cotidiano dos estudantes. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN +) – Ciên- cias da Natureza: “É indispensável que a experimentação esteja sempre presente ao longo de todo o processo de desenvolvimento das competências em Física, privilegiando-se o fazer, manusear, operar, agir, em diferentes formas e níveis. É dessa forma que se pode garantir a construção do conhecimento pelo próprio estudan- te, desenvolvendo sua curiosidade e o hábito de sempre indagar, evitando a aquisição do conhecimento científico como uma ver- dade estabelecida e inquestionável” (BRASIL, 2006). Dessa forma, fica evidente a importância de se utilizar, nas mais diversas áreas de conhecimento, a experimentação. Este projeto buscou adotar os estudantes de uma postura protagonista, fazendo-os construir, desenvolver e melhorar foguetes de garrafa PET para que, com isso, pudessem, em outro momento, participar de olimpíadas nacionais de lançamento de foguetes, que ocorrem no Rio de Janeiro. Se- gundo Rezende (2012), as olimpíadas científicas veiculam a ideia de que a construção do conhecimento científico se baseia na con- tribuição de conhecimentos individuais, mas também na realiza-
  • 30. 30 ção de encontros, debates e trocas de experiências. Ainda sobre a experimentação, Neves et al. (2006) dizem que o trabalho expe- rimental tem uma reconhecida importância na aprendizagem de Ciências, largamente aceita, entre a comunidade científica e pelos professores, como metodologia de ensino. Objetivo – Construir, adaptar e melhorar foguetes de garrafa PET, para que, em edições futuras, possam participar do lançamento na competição nacional da Mobfog, que ocorre na cidade do Rio de Janeiro, bem como aplicar os conceitos da Física, Química e Matemática, durante as etapas de desenvolvimento do projeto. Materiais e Método – Trata- -se de uma pesquisa qualitativa, que ocorreu no segundo semestre de 2020, com estudantes da segunda e terceira série do Ensino Mé- dio, na escola estadual de tempo integral Senador Petrônio Portel- la. O mesmo foi financiando pela Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), incluídos três estudantes bolsis- tas, sendo dois da segunda série e uma da terceira série do Ensino Médio. O projeto aqui apresentado foi desenvolvido em etapas, em busca de um melhor desempenho e participação de todos os estudantes. A primeira etapa ocorreu com os estudos prévios dos conceitos introdutórios de mecânica e outros, como pressão, den- sidade, centro de massa, centro de pressão, resistência do ar, en- tre outros, todos relacionados com o desenvolvimento das demais etapas do projeto. Nela, os estudantes reuniram-se e, em termos práticos, buscaram aplicar conhecimentos de unidades de medida, de lançamento oblíquo, alcance máximo atingido por um projétil, altura máxima, velocidade de lançamento, tempo de permanência no ar. A segunda etapa ocorreu com o início da construção da base do foguete de garrafa PET, Após os primeiros estudos sobre os principais conceitos de física aplicados à construção e lançamento dos foguetes. A base foi feita, especificamente, com canos de PVC, cola para cano, fita veda rosca, por meio de utensílios como tesou- ra, régua, pincel, serra (para cortar os canos). Na etapa seguinte, os estudantes começaram a construção do foguete de garrafa PET. Nela, adaptaram algumas garrafas de dois litros e começaram a
  • 31. 31 cortar a montagem das estruturas, que se tornou foguetes prontos a serem lançados (Figura 1). A próxima etapa foi resultado da fi- nalização da construção da base de lançamento e da estrutura do foguete de garrafa PET. Após tudo pronto, deram início às tentativas de lançamento, melhorias e adaptações na estrutura do foguete. O projeto na etapa final, culminou na apresentação dos resultados. Resultados – Após seis meses de atividades desenvolvidas pelos estudantes, desde os estudos prévios, percebeu-se que os objeti- vos elaborados para cada etapa foram alcançados com sucesso. Com a interdisciplinaridade, neste projeto, foi possível abordar e aplicar conceitos de Matemática, Química e, principalmente, de Física, perceber a autonomia e o protagonismo dos estudantes. Os resultados foram apresentados em uma sala reservada na escola Senador Petrônio Portella e, nessa oportunidade, toda a comuni- dade escolar se fez presente, para prestigiar os desenvolvedores do projeto, tanto as gestões da escola quanto os estudantes e família dos estudantes bolsistas. Nesse momento, revelaram, com detalhe, tanto cada etapa inerente ao projeto, quanto o resultado da base de lançamento, adaptada e melhorada, além do foguete de garrafa PET, também melhorado e adaptado, a fim de que pudesse atingir maior alcance (Figura 2). Conclusões – O ensino em equipe, além de ajudar na participação, motiva os integrantes no crescimento individual e coletivo. Assim, O projeto “SEM LIMITE: o desafio de voar cada vez mais longe” mostrou-se eficaz, tornando-se um projeto contínuo naquela escola, podendo, assim, ajudar outros estudantes, em outros momentos, a também se desenvolverem as- pectos tanto no pessoal quanto no coletivo, tornando, ademais, a aprendizagem mais prazerosa, nas mais diversas disciplinas. Por fim, que este projeto sirva de incentivo para produções de outros projetos escolares futuros, sendo modelo, para tantos outros pro- fessores adote essa ideia facilitadora do processo de ensino apren- dizagem e de divulgação científica. Palavras-chave: Foguetes, Garrafa PET, Física.
  • 32. 32 Figura 1– Construção do foguete / foguete e base construídos. Figura 2 – Culminância do projeto e apresentação dos resultados. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Orientações curriculares para o Ensino Médio: ciên-
  • 33. 33 cias da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC/SEB, v. 2. 2006. NEVES, M. S.; CABALLERO, C.; MOREIRA, M. A. Repensando o papel do trabalho experimental, na aprendizagem da física, em sala de aula – um estudo exploratório. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v.11, n.º 3, 2006. REZENDE, F.; OSTERMANN, F. Olimpíadas de ciências: uma prá- tica em questão. Ciênc. educ., Bauru, v. 18, n.º 1, 2012. SOBRE O AUTOR Jailson Silva Holanda nasceu em 16 de janeiro de 1990 na cidade de Ipixuna- -PA. Graduou-se, em 2013, em Física pela Universidade do Estado do Pará e especialização em Metodologia do Ensi- no de Matemática e Física, em 2016, pelo Centro Universitário Internacional. É mestre em Ensino de Física, desde 2020, pela Universidade Federal do Pará e doutorando, desde 2020, em Ciência da Educação pela UNIT – Brasil. AGRADECIMENTO À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – Fapeam, pelo financiamento desta pesquisa.
  • 34.
  • 35. 35 PRODUÇÃO DE PÓ DE CHOCOLATE DA SEMENTE DA SERINGUEIRA COMO ALTERNATIVA NA MERENDA ESCOLAR Escola Estadual Nossa Senhora De Nazaré – Manacapuru/AM Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Jesiane Andrade Spíndola jesiane_spindola15@hotmail.com Introdução – O chocolate está entre as guloseimas favoritas das crianças e dos adultos. Ingrediente versátil, que pode ser preparado e utilizado nas mais variadas formas, tais como tabletes, bolos, bis- coitos, sorvetes, cereais, caldas, entre outros. Provavelmente, existe algo especial nele (LIMA, 2008). Segundo Cardoso (2007), é um dos produtos mais consumidos no Brasil e no mundo. Pensando nisso, foi produzido um novo pó, semelhante ao chocolate por meio da semente da seringueira. Estudos estão tentando comprovar a riqueza de nutrientes presentes na mesma. Com pouca utilidade da semen- te, buscou-se criar um novo protótipo, para consumo, primeiramen- te, na merenda escolar. E, ao longo da pesquisa, houve a história da seringueira, que marcou a geração passada, com suas inúmeras finalidades, as quais geraram grande desenvolvimento econômico no Brasil e, principalmente, em Manaus. Um dos momentos mais marcantes de nossa história econômica, o ciclo da borracha, gerou emprego e renda para o Brasil. Esse período relaciona-se com a ex- tração e comercialização da borracha. A região amazônica era uma das maiores produtoras de látex do mundo, transformou-se em gran- de exportadora, à época. Após esses relatos, observou-se a neces- sidade de um aproveitamento da semente da árvore da seringueira,
  • 36. 36 devido à falta de utilização da amêndoa. Surgiu, então, a proposta de produzir o pó de chocolate, com a essência e o aroma parecidos com as características marcantes do chocolate de cacau. O produto final foi testado como uma alternativa na merenda escolar. O estu- do foi realizado pelos discentes da 1.ª, 2.ª e 3.ª séries (Ensino Mé- dio), no laboratório da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré. O tipo da pesquisa em destaque é de caráter qualitativo e quantitativo, buscou-se inicialmente, estudar os benefícios presentes na semente da árvore da seringueira, além de proporcionar aos estudantes o crescimento intelectual, envolvendo-os na coleta de dados, inter- pretação de informações, testando hipóteses, observando padrões, analisando resultados, comparando situações, tirando conclusões e tomando decisões. Objetivo – Transformar a semente do fruto da seringueira em pó de chocolate para utilização na merenda escolar dos estudantes, no município de Manacapuru, produzindo, no labo- ratório, os protótipos e testá-los conforme as normas de qualidade da fabricação, avaliando a relação entre a quantidade de sementes coletadas e a sua transformação em produto final, determinando, assim, um protocolo de produção na utilização da amêndoa da se- ringueira. Materiais e Método – Coleta de dados – A transformação da semente da seringueira em pó similar ao chocolate foi desenvol- vida pelos estudantes da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré, no Município de Manacapuru, por meio do levantamento bibliográ- fico de artigos similares foram encontradas as informações necessá- rias para o desenvolvimento da pesquisa. Foram coletadas 3 kg de amêndoas das seringueiras nativas, em Manacapuru, no período de janeiro a fevereiro de 2020. Os materiais coletados foram levados para serem processados pelos estudantes, as amêndoas foram tri- turadas no moedor e secadas em estufa a 100ºC. Após a secagem, foram separadas em três porções de 1 kg para produção do pó de chocolate, utilizando-se protocolos de produtos similares, que tive- ram bons resultados na produção, todas essas etapas foram feitas no laboratório da escola. Protocolo de produção: foi determinado um protocolo para o processo de produção do pó de chocolate, pela
  • 37. 37 semente do fruto triturado (Figura 01). Tais produtos foram proces- sados, em várias etapas, para obtenção de um protocolo definitivo para as aplicações do estudo. Fez-se um fluxograma das etapas de produção, desde sua coleta, armazenamento, transporte e proces- samento, e verificando-se os pontos de possíveis melhoramentos nesse processo. Quantificação dos benefícios dessa nova técnica: Foi feito um estudo quantitativo e qualitativo para determinar os per- centuais da matéria-prima utilizada para a fabricação do produto final, para se obter as melhores propriedades físico-químicas. No laboratório, foram feitos vários testes para quantificar os benefícios desse novo produto tais como: viabilidade da matéria-prima em quantidade suficiente e contínua para a produção local. Ao final, houve a culminância do projeto com a mostra do trabalho execu- tado a toda comunidade escolar. Resultados – O método adotado para a produção do pó de endosperma foi o mesmo processo utili- zado para a transformação da semente do cacau em chocolate puro. Ao todo, 20 pessoas experimentaram, no primeiro teste, disseram que precisava melhorar, e a consistência maior era da semente de seringueira, estando com uma aparência de doce. O teste era de aroma e sabor, alguns disseram que o gosto era parecido com o doce de leite, outros, com o gosto de castanha, mas o sabor foi apro- vado. Dentre as pessoas que provaram, também falaram que tinham o sabor de brigadeiro, e com alguns grãos de castanha de caju. O teste 3, ficou melhor, a essência predominante era a da amêndoa e do leite, foi aprovado. O teste 4, o sabor da amêndoa de serin- gueira não foi intenso, a textura ficou muito parecida com a textura do chocolate, o sabor mais intenso era o leite condensado, meio amargo. No teste 5 da produção do chocolate, a consistência estava boa, devido ao cravo triturado, adicionado o sabor estava exótico, diferente o aroma era do cravo. No teste 6, novamente, sentiu-se que o pó da amêndoa tinha torrado por mais tempo e ficado então o mais amargo de todos os protótipos. E, observando-se os testes anteriores, a quantidade de açúcar influencia bastante na melho- ra do sabor. O tempo na estufa é um fator predominante no sabor
  • 38. 38 (em relação ao amargo). Não precisa ficar muito tempo no fogo, o processo de preparo é rápido. Teste 7, foi um dos melhores sabores utilizando a canela em pó, a consistência dominante era da canela. No teste 8, não se adicionou água, e formou – se uma mistura mais consistente, com a textura parecida com a cocada. Conclusões. A transformação das sementes de seringueira (Endosperma) em pó de chocolate demonstrou ser proveitoso para o consumo nutritivo e alimentar alternativo na merenda escolar. Os resultados obtidos nos testes em laboratório foram satisfatórios e podem ser ampliados para produção industrial alimentícia saudável, podendo contribuir na ali- mentação dos estudantes, e, podendo gerar emprego e renda aos moradores de Manacapuru. Palavras-chave: Semente da seringueira, Pó de Chocolate, Alterna- tiva, Merenda Escolar. Figura 1 – Preparo do chocolate. REFERÊNCIAS CARDOSO, V. Conteúdo de flúor em diversas marcas de chocola- tes e bolachas de chocolate encontradas pelo Brasil. Revista Pes- qui Odontol Brás. São Paulo, v. 6, n.º 12, p. 25-29, fev. 2003.
  • 39. 39 LIMA, R. Gastronomia com pouco açúcar. Revista Veja. São Paulo, v. 4, n.º 9, p. 82-84, jan. 2008. SOBRE A AUTORA Jesiane Andrade Spíndola nasceu na ci- dade de Manacapuru-AM. É filha de Ma- ria Salete Nascimento de Andrade e Ber- nís Lopes Spíndola. Cursou o Ensino Fundamental na Escola Estadual Castelo Branco e o Ensino Médio na Escola Esta- dual Nossa Senhora de Nazaré, formou- -se como professora/pesquisadora no curso de Licenciatura em Química, no Instituto Federal de Educa- ção, Ciências e Tecnologia do Amazonas – Ifam, em 2019. Atual- mente, é docente concursada na Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré / Seduc-AM. Coordenadora de projetos no Programa Ciên- cias na Escola – PCE, nos anos de 2020 e 2021. AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – Fapeam, que, por meio do Programa Ciências na Escola – PCE, nos deu condições para a realização deste projeto. Aos meus melhores amigos de trabalho, Fernando Coimbra, Galileu Pires, Alessandro Couto e José Victor Bezerra, por todo apoio durante a caminhada de realizações em prol da Educação dos nossos estudantes pes- quisadores e por estarem ao meu lado a todo momento. Ao gestor Salomão Alencar, por ser o nosso alicerce no desenvolvimento das pesquisas. E, aos estudantes Érica Costa, João Victor Furtado, Luíza Melo, Erick Breno Morais, pelo empenho em executar a proposta e gerar bons resultados.
  • 40.
  • 41. 41 PROJETO MANHÃ LITERÁRIA – UM DESPERTAR PARA A POESIA Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D’Oliveira Ensino Médio – 1.ª e 2.ª série Regina Adriana Silva Ferreira regina.ferreira@Seducam.pro.br Introdução – O projeto Manhã Literária propõe-se a despertar o interesse dos estudantes para a escrita do gênero poema. É co- mum, em sala de aula, encontrarmos estudantes com dificuldades em leitura, interpretação e produção de poemas. Fato que ocor- re pela associação do gênero ao tema “amor entre enamorados”, apenas. Essa dificuldade de escrita está presente no dia a dia dos estudantes e reflete um processo de ensino/aprendizagem com fa- lhas em sua execução. O educando traz, em suas experiências es- colares, a necessidade de uma melhora na leitura e interpretação textual, consequentemente, a escrita torna-se algo não atrativo. O projeto Manhã Literária busca constatar os enredamentos dos es- tudantes e, por meio de aulas com metodologias diferenciadas, auxiliar e despertar o interesse para a escrita. A partir do momento em que o educando entende o que fazer, torna-se mais fácil, para ele, o momento da escrita. A escolha do gênero poema adveio da necessidade de recuperar a importância da produção de textos poéticos no ambiente escolar. Ao proporcionarmos essa experiên- cia, percebe-se o despertar do interesse do estudante pelo gênero, algo que se foi perdido com o tempo. Objetivo – Despertar o in- teresse do educando pela escrita de textos poéticos, assim como um melhor desenvolvimento da escrita e interpretação do gênero.
  • 42. 42 Materiais e Método – O Projeto refere-se a uma pesquisa qualitati- va, aplicada no ano de 2019, segundo semestre. A atividade teve, ainda, participação das disciplinas de Língua Inglesa, onde os es- tudantes trabalharam a tradução de seus poemas para o inglês, e a disciplina de Artes, sendo nela trabalhada toda a parte estética do livro, envolvendo turmas de primeiro e segundo anos do Ensino Médio. O desenvolvimento transcorreu em quatro etapas, sendo: 1.ª etapa – aula explicativa em sala de aula, leitura de poemas, exercícios de interpretação e produção, correções e esclarecimen- to de dúvidas sobre o gênero trabalhado. 2.ª etapa – produção do livro, ocorrendo por partes: capa, contracapa, dedicatória, poe- mas, autobiografia, tradução para a língua inglesa, produção das ilustrações, auxílio do componente de Artes. 3.ª etapa – montagem dos livros desenvolveu-se a partir das orientações de ensino de um estudante, visto que este tinha relação com o trabalho gráfico de colagem. Após a impressão dos livros, os estudantes reuniram- -se no ambiente escolar (Laboratório de Ciências, pois este possui bancadas), iniciaram a colagem de um painel por turma. Esses pai- néis traziam informações das turmas e algumas de suas produções, bem como fotos dos registros das aulas destinadas ao projeto. 4.ª etapa – magnificência do projeto, aconteceu no período de um dia. Pela parte da manhã, houve visita às mesas expositoras, apre- sentações individuais e coletivas, envolvendo declamação de poe- mas, músicas e danças (Figura 1). No período vespertino, deu-se a premiação dos “estudantes destaques” e um sarau, finalizando a realização do evento (Figura 2). Resultados – Constatou-se que o projeto atingiu, de forma positiva, todos os envolvidos: docentes e discentes. O ambiente escolar tornou-se palco para verdadeiros poetas, explorando tudo o que foi proposto e aplicado no cotidia- no escolar, durante a realização. Um dos resultados foi proporcio- nar o encontro dos estudantes com a Literatura de forma teórica e prática. Os estudos literários atribui ao sujeito o reconhecimento de si, ou seja, ela é capaz de fazer com que as pessoas tomem de- cisões e posicionar-se perante a cultura e transformá-la, pois, uma
  • 43. 43 vez sendo estudantes-leitores, terão de assumir pontos de vista, a fim de se reconhecerem no outro. Realizar esse encontro dos estu- dantes com a literatura, não é tarefa fácil ou muito menos simples, pois o exercício da leitura é indispensável para a formação dos estudantes, pois deve iniciar com o professor motivando o hábito da leitura e com a produção dos poemas dos próprios estudantes, motivou a prática do exercício da leitura. Com a realização do projeto, além do trabalho da leitura, interpretação e produção do gênero trabalhado, os estudantes tiveram acesso aos textos de poe- mas de maneira significativa e não apenas com fins gramaticais. “O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído, terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não o possui”(FREIRE, 1991). A partir da afirmação de Paulo Freire, retornamos ao objetivo inicial do projeto: identificar as dificulda- des dos estudantes e despertar o interesse pela produção poética. Conclusões – Conclui-se que com a realização desse projeto, fo- ram identificadas as dificuldades dos estudantes e despertado o in- teresse pela produção poética, alcançado significativamente pelos discentes, constatado por meio de produções riquíssimas de deta- lhes, tanto no conteúdo da poesia, quanto na estética dos textos. A leitura, interpretação e produção do gênero trabalhado impactou o ambiente escolar, despertando, até mesmo nos estudantes mais resistentes, o hábito da produção textual. Acentua-se, ainda, que foram muitas as contribuições deixadas para o ambiente escolar, como a valorização do trabalho dos estudantes e o reconhecimen- to da dedicação dos docentes para o ensino/aprendizagem. Palavras-chave: Leitura, Interpretação, Produção de Texto, Poema.
  • 44. 44 Figura 1 – Apresentação das obras produzidas pelos estudantes. Figura 2 – Culminância da Apresentação das obras. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricu- lar. Brasília, 2018.
  • 45. 45 FREIRE, P. A Importância do ato de ler – em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1991. AGRADECIMENTOS Os agradecimentos se estendem às professoras Bruna Melo e Sandra Simões, assim como a todos os docentes lotados, nesta escola, pelo empenho e ajuda. À equipe gestora que contribuiu imensamente para todas as etapas do desenvolvimento deste projeto. SOBRE A AUTORA Regina Adriana Silva Ferreira é graduada em Licenciatura Plena em Língua Portu- guesa, pela Universidade Nilton Lins (2011), e pós-graduada em Docência no Ensino Superior, pela Faculdade Unias- selvi (2014), atuando na Educação Bási- ca desde 2010, como professora de Lín- gua Portuguesa. Atualmente, está atuando na Seduc – AM, lotada no quadro efetivo da Escola Esta- dual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D’Oliveira, em 40 horas semanais, e 20 horas semanais, na Escola Estadual Dom Milton Correa Pereira, desenvolvendo projetos escolares que contribuem para a formação de cidadãos conscientes de seu papel social e apresentando a Língua Portuguesa, para toda a comunidade esco- lar como essencial.
  • 46.
  • 47. 47 REVISTA ESCOLAR: “OFICINA DE HISTÓRIA: LIMA BARRETO E A HISTÓRIA DA PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA” Escola Estadual Eliana de Freitas Morais – CMPMVII Ensino Médio – 3.ª série João Paulo dos Santos Neto jpsneto.3@gmail.com Introdução – Este projeto foi formulado para aproximar dos estudantes do universo literário brasileiro, em consonância com a pesquisa histórica para a produção e publicação de artigos cientí- ficos em nossa revista escolar. Cada um dos estudantes participan- tes escolheu um tema da obra de Lima Barreto (1881-1922), para estudar sua representação no texto literário, buscando desvelar al- guma informação acerca do passado histórico da Primeira Repú- blica. Os temas estudados por eles foram: a condição da mulher, do negro, do indígena e dos agentes políticos na obra de Lima Barreto. Objetivo – Organizar uma equipe de estudantes pesqui- sadores e redatores de artigos em formato científico para publica- ção em revista escolar. O trabalho ofereceu-lhes uma experiência prévia e simplificada acerca da pesquisa histórica, a partir da aná- lise de textos literários, enquanto testemunhos de aspectos socio- culturais da Primeira República. Materiais e Método – Em razão da natureza desse trabalho, foi necessário selecionar um número reduzido de estudantes para que eles pudessem ser orientados em todo o processo. Portanto, apenas quatro compuseram a equipe de pesquisa e redação dos trabalhos históricos, embora, inicial- mente, tivéssemos cinco no quadro de participantes. O início do trabalho se deu com a leitura dos romances Triste Fim de Policar-
  • 48. 48 po Quaresma (1911) e Recordações do Escrivão Isaias Caminha (1909) e a escrita de uma redação de livre escolha temática. Al- guns estudantes, encantados pela personagem Olga, sobrinha de Policarpo, interessaram-se pelo estudo da condição feminina da época; outros, surpresos pela subserviência copiosa de persona- gens negros na obra, optaram por estudar questões relacionadas à passagem da escravidão negra ao trabalho assalariado, no início da República brasileira. Uma vez ciente da potencialidade dos estudantes e seus campos de interesse, foi recomendado a cada um deles uma bibliografia específica, sobre a qual discutimos em algumas ocasiões – sobretudo nos momentos, de orientação e de correção dos textos. Não vale a pena listá-las todas, mas as reco- mendações variaram do clássico História das Mulheres no Bra- sil, de Mary del Priore, a textos de síntese histórica, como Brasil: uma biografia (SCHWARCZ, 2015) e História do Brasil (FAUSTO, 2013). No decurso de meses, discutimos e trocamos correções a respeito dos textos, até chegarmos a uma versão definitiva do tra- balho, cujas imagens estão anexadas abaixo. O trabalho final foi impresso e apresentado em auditório para os estudantes de todo o Ensino Médio da nossa escola. Duas cópias da Revista “Oficina de História” foram depositadas na nossa biblioteca, para consulta posterior dos estudantes. Resultados – Como produto final, con- seguimos produzir e lançar uma revista escolar, por intermédio de financiamento privado. Além de divulgar um material científi- co desenvolvido pelos próprios estudantes, este trabalho também teve importância no incentivo à formação no Ensino Superior. Um dos estudantes participantes, por exemplo, prestou vestibu- lar para ingressar no curso de Letras da Universidade Federal do Amazonas, cujo resultado final estamos ansiosamente aguardan- do. Ademais, o projeto recebeu atenção midiática, sendo matéria de destaque em jornal local e na página do governo do Estado, em razão das tratativas para torná-lo livro de publicação nacional, pela editora Kawo Kabiyesile. Conclusões – Ler nossos autores e conhecer nosso passado histórico é um ato de cidadania; eles
  • 49. 49 desenvolveram não só ciência, como também a si próprios. Lima Barreto foi uma porta para o amadurecimento da consciência so- cial de cada um deles, como também uma oportunidade para de- senvolverem suas habilidades de comunicação e argumentação, dentro das normas do discurso científico. Palavras-chave: História e Literatura; Primeira República; Lima Barreto; Revista Escolar; Iniciação científica. Figura 1 – Capa da revista e fotos de estudantes participantes. Figura 2 – Seção de entrevista com uma das ensaístas..
  • 50. 50 REFERÊNCIAS FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, (Didática. 1), 2013; SCHWARCZ, L. M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. SOBRE O AUTOR João Paulo dos Santos Neto é graduado, mestre e doutorando em História pela Universidade Federal do Amazonas. Concentra seus estudos e trabalhos na área de História, com interesse particu- lar na história do ascetismo e da teologia mística dos cônegos parisienses de São Vítor. É participante ativo do grupo de pesquisa Imaginário e Cultura no Ocidente Medieval, liderado pelo Dr. Sínval Mello Gonçalves (Ufam).
  • 51. 51 LIVRO: PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE HISTÓRIA NA AMAZÔNIA Escola Estadual Brigadeiro João Camarão Telles Ribeiro Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Marcos Paulo Mendes Araújo cunhabebe@gmail.com Introdução – Na atualidade, o que é esperado do Ensino de História? Espera-se que os estudantes sejam capazes de desenvolver a observação, a reflexão, além de uma visão analítica acerca do mundo e, principalmente, possam se posicionar diante das diferen- tes realidades sociais. E como os professores de História podem aju- dar no sentido de formar pessoas que possam reunir esses aspectos? É importante que os discentes aprendam a valorizar a diversidade de ideias e diferentes pontos de vista. Aparecerão dificuldades? Sem dúvida! É comum que haja resistência às mudanças, desvalorização da memória, manutenção de preconceitos, entre outras coisas. Mas isso pode ser superado? Acreditamos que sim! Principalmente, com o uso de ações criativas. E foi justamente daí que surgiu a ideia inicial para produção desta obra. Acreditamos que, ao reunir textos que apresentassem experiências docentes de sala de aula de pro- fessores de História da Região Norte do Brasil, poderíamos inspirar outros colegas. Objetivo – Dar visibilidade ao trabalho desenvolvi- do por professores atuantes nos diferentes níveis do Ensino de His- tória na Amazônia. Materiais e Método – A criação do livro partiu de uma proposta qualitativa, que buscou reunir textos de docentes atuantes nas redes públicas dos Estados do Amazonas e de Roraima, que fossem significativos para outros docentes da área de História. O projeto de criação do livro teve início com um encontro meu com
  • 52. 52 o também professor Eduardo Gomes da Universidade Federal de Roraima (ex-professor da Seduc e Semed, em Manaus), em 2020. A partir dessa reunião, surgiu a ideia de criação da obra, em seguida, fizemos alguns contatos e posteriormente, enviamos as cartas-con- vite para os docentes que foram selecionados durante um levanta- mento prévio que realizamos. Por fim, abrimos um prazo para o envio dos textos, que passaram por algumas revisões e, depois, pelo processo de editoração para publicação da obra. Resultados – Entre os muitos resultados, o que podemos destacar é a contribuição que uma obra dessa natureza trás para os professores de História e área correlatas, que poderão utilizar, a título de modelo ou inspiração, as práticas docentes descritas na obra em suas atividades docentes. Conclusões – O livro contribui com a educação a nível nacional, na medida que demonstra o engajamento dos professores das redes públicas dos Estados do Amazonas e de Roraima (Amazônia Oci- dental). Serve como uma espécie de cartão postal, pois permite que experiências docentes desenvolvidas na Amazônia, permitam que outros docentes brasileiros, conheçam trabalhos amazônicos e se inspirem neles. Palavras-chave: História, Leitura, Livro. Figura 1 – Pôster ou banner de lançamento do livro...
  • 53. 53 Figura 2 – Capa do Livro. REFERÊNCIAS AMAZONAS. Proposta Curricular do Ensino Fundamental – do 6.º ao 9.º Ano. Área de Ciências Humanas e Sociais. Rede Pública Estadual do Amazonas. Seduc: Amazonas, s/d. BRASIL. Lei n.º 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na- cional. Promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Edi- tora do Brasil S/A, 1996. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ci- clos do Ensino Fundamental (temas transversais). Brasília: MEC/ SEF, 1998. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Minis- tério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, 1999.
  • 54. 54 SOBRE O AUTOR Marcos Paulo Mendes Araújo nasceu em 18 de novembro de 1972, na cidade de Nova Iguaçu-RJ. Possui mestrado em História Social pela Ufam, é especialista em Docência do Ensino Superior pela UFRJ, é especialista em História e Cultu- ra Antiga pela UFF. É especialista em Di- reito Tributário pela Faculdade Batista de Minas Gerais. É formado, desde 1993, em História, pela Faculdade de Filosofia de Campo Grande. É Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade Iguaçu (2000). Atualmente, atua como profes- sor nas disciplinas de História, na Seduc (Amazonas) e Semed (Ma- naus). Também leciona na Faculdade Fucapi. Foi coordenador de cursos de graduação da Universidade Iguaçu, além de ter leciona- do em diversas outras IES. Além da docência, também se dedica à pesquisa, tendo publicado e participado de diversos livros.
  • 55. 55 JOGOS INTERNOS ADELAIDE TAVARES – JIAT’S Escola Estadual Professora Adelaide Tavares de Macedo Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Denilson Diomedes Bonates bonates_denilson@hotmail.com Introdução – Com o intuito de incentivar o desenvolvimento cognitivo de nossos estudantes e manter essa tradição no cenário esportivo do estado do Amazonas, o JIATs (Jogos Internos Adelaide Tavares) surge como ferramenta para que essa tradição traga frutos acadêmicos para nossos estudantes, que muitas das vezes não pos- suem motivação para buscar um conhecimento além da sala de aula. Lovisolo (1995) argumenta que um dos pilares da eficácia da educação e, de modo geral, da intervenção, orientadas por valores sociais, demanda acordos em termos de valores que proporcionem o desenvolvimento pleno dos estudantes. Nesse sentido, o esporte atrelado à educação pode buscar valores sociais, morais e éticos que colaboram para esse propósito. Todavia, para que isso aconte- ça, é necessário mudar a noção de como o esporte, muitas vezes, é percebido: ora como uma opção para preencher a falta de aula de outras disciplinas, ora como um fim apenas recreativo, para entre- ter os estudantes. Como visto, o mesmo, por meio da Educação Fí- sica, também busca o desenvolvimento cognitivo como qualquer outra disciplina, atrelado ao currículo da Educação Básica. Obje- tivo – Amadurecer as habilidades motoras, cognitivas e sociais do corpo estudantil; conceituar a importância da prática de esporte para melhora da qualidade de vida; desenvolver valores sociais e morais; compreender e respeitar as diferentes formas de expressão.
  • 56. 56 Materiais e Método – Trata-se se uma pesquisa comparativa, que ocorreu nos anos de 2018 e 2019, devido à pandemia do novo Coronavírus, foi paralisada até o presente momento. Participaram todos os estudantes matriculados na escola, dentro dos períodos citados anteriormente. No primeiro ano, acontecendo no mês de setembro e, nos dois últimos anos; no mês de abril. Mostrou,em suma, para a comunidade escolar, que o jovem deve ser trabalha- do como um todo, dentro do ambiente propício, e incentivado da maneira correta. O aprimoramento da capacidade motora, aliada a aspectos cognitivos e sociais, pode contribuir positivamente no desenvolvimento dos indivíduos (FARIA, 1998). Deve-se, portanto, incentivar, por meio de algo prazeroso para o jovem/adolescente, a vontade e a curiosidade do conhecimento, quando se propõe a entender o tema proposto e o que ele representa dentro do con- texto. Nesse sentido, o incentivo social se realiza a partir do mo- mento em que os envolvidos no projeto têm contato não somente com os colegas que estão dentro de sala, mas também com os da sala ao lado ou até mesmo, com pessoas de outro turno, que nor- malmente eles não teriam contato em outras circunstâncias. Sob essa dessa perspectiva, o esporte surge como ferramenta de cons- trução de um cidadão que entende a importância das regras, que compreende as responsabilidades que ele adquire em um esporte coletivo e a consciência de um esporte individual. Nesse transcur- so, supera-se muitas vezes limitações, medos ou, até, vergonha de se envolver socialmente com outras pessoas, com as quais não se está habituado. Este processo de ensino-aprendizagem treina- mento dos jogos esportivos coletivos deve ser orientado por meio do desenvolvimento das capacidades táticas, em harmonia com o desenvolvimento integrado das capacidades coordenativas, técni- cas, físicas, sociais e psicológicas (GRECO; BENDA, 2001). Dessa forma, o projeto foi dividido em duas partes. A primeira consistiu numa ação cognitiva com as modalidades de xadrez, buscando a concentração, o planejamento e a memória, como na maratona cultural, a prática da pesquisa dentro do tema e em que está sendo
  • 57. 57 apresentado. Na segunda parte, o esporte com o foco no desen- volvimento e no amadurecimento das habilidades motoras e das responsabilidades. Não esquecendo que o cognitivo está atrelado às duas partes do projeto, o que tornará tudo muito mais leve para o jovem. Resultados – Notou- se que, depois que os jogos inter- nos foram introduzidos no calendário de realização das atividades avaliativas da escola, existiu uma diminuição de estudantes que não praticavam aula prática de Educação Física, a violência (Figu- ra 1) dentro da escola também caiu e o principal: o índice de aban- dono escolar foi a maior vitória para toda comunidade escolar. Os jogos passaram a ser aguardados pela comunidade escolar e a imagem de escola pública violenta passou a deixar de existir, na região onde a mesma se encontra. O que pode ser visto na com- paração feira na tabela 1. Conclusões – Com intuito de trazer para a nossa realidade o projeto de Lei 1702/11, que altera a Lei Pelé, para unir, definitivamente, o esporte e a educação em benefício da cidadania, o jovem precisa entender que a educação é a chave para da evolução quanto pessoa dentro da sociedade, que busca a evolução tanto própria quanto coletiva. Compete às escolas, bem como aos respectivos sistemas de ensino, a criação de mecanis- mos próprios, que estejam articulados com a rede de atendimento à criança e ao adolescente existente no município, com vistas ao combate à evasão escolar em caráter preventivo”, portanto o pro- jeto mostra que o local, que as vezes pode ser chato de ir todos os dias, pode ser um lugar proveitoso e produtivo também. Depen- dendo do ponto de vista de cada. Mostrando, verdadeiramente, a importância da educação para o seu desenvolvimento e não sim- plesmente jogar bola. Palavras-chave: Jogos, Valores, Educação.
  • 58. 58 Figura 1 – Resultado do desempenho escolar com a introdução dos Jogos Internos REFERÊNCIAS FARIA, A. R. O desenvolvimento da criança e do adolescente se- gundo Piaget. Local. Editora: 1998. GRECO, P. J.; BENDA, R. Iniciação esportiva universal. 1 ed Minas Gerais: Editora UFMG, 2001. LOVISOLO, H. Escola e família: constelação imperfeita. Ciência Hoje, São Paulo, v. 6, n.º 1, maio de 1987. SOBRE O AUTOR Denilson Diomedes Bonates tem 38 anos, é natural de Manaus – AM. É formado em Educação Física e Fisioterapia pela Uni- Norte e formado em Pedagogia pela Está- cio. É especialista em Docência do Ensino Superior e Educação Física Escolar. Coor- dena um projeto de handebol que aconte- ce na Escola Adelaide Tavares de Macedo, filiado à Federação de Handebol.
  • 59. 59 ESCOLA DE FILOSOFIA: INTERAÇÕES VIRTUAIS DE IDEIAS E CONCEITOS HUMANIZANDO EXPERIÊNCIAS DIGITAIS Escola Estadual Senador Manoel Severiano Nunes. Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Clemilton de Souza Almeida clemilton.almeida@seducam.pro.br Introdução – A informação é fundamental na formação do caráter do ser humano. Partindo desse pressuposto, foi possível elaborar e implementar o projeto Escola de Filosofia: interações virtuais de ideias e conceitos humanizando experiências digitais. Numa época em que vivemos, a Síndrome da Fadiga da Informa- ção. Ou seja, há um grande excedente de informações e platafor- mas. Pensando nisso, a disciplina de Filosofia, procurou focar em apenas duas plataformas. A primeira, www.livroselinks.com.br – o estudante, com disponibilidade de Internet em seu aparelho celular, interage com a Filosofia por meio de comentários dirigi- dos. E, na segunda, https://wa.me/message/APFHBWORHAPJN1, – o estudante que tem apenas bônus pro para o aplicativo What- sApp (a grande maioria) participa por meio dos livros digitais. Estes elaborados seguindo o conceito da UX (User Experience). Sempre levando em conta que aula digital ou virtual é aula de afeto, como isso, os impactos da pandemia na vida escolar dos estudantes é aliviada. Estando, portanto, o ensino da Filosofia de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio de Ciências Humanas e suas Tecnologias, destacam que a filosofia no Ensino Médio consiste na formação do estudante en- quanto ser social, crítico e humano, tudo isso relacionado ao ver-
  • 60. 60 dadeiro papel da filosofia que é, à luz da reflexão crítica, criativa e criteriosa, utilizar e aguçar o pensar que será manifesto no falar e nas ações. Objetivo – Buscar a interação virtual dos estudantes do Ensino Médio noturno com a disciplina de Filosofia, durante o período de fechamento da escola, por conta da pandemia do novo coronavírus, utilizando, para isso, o site www.livroelinks. com.br (de nossa autoria) e o aplicativo de mensagens WA Bu- siness (https://wa.me/message/APFHBWORHAPJN1) Incentivan- do-os a criarem novos conceitos e ideias. Materiais e Método – Trata-se de uma modalidade de ensino de Filosofia baseada nos novos conceitos de usuários de plataformas digitais. Consideran- do a capacidade do estudante em relação a sua maturidade no que se refere à competência informacional. Com isso, foi possí- vel quebrar vários paradigmas. Surgindo assim novos conceitos. Além disso, a consciência criada dessa nova realidade onde con- ceitos normalmente utilizados na aula presencial não valem para a aula virtual e/ou são reconfigurados. Como embasamento teó- rico e metódico, utilizamos o conceito de UX (User Experience). “O UX trata da interação do usuário com um produto, interface digital ou serviço. Don Norman, criador do termo “UX”, explica que nós interagimos com sistemas. Em busca de atingir um de- terminado objetivo, nós nos perguntamos: “Como eu posso fazer isso?” ou “O que eu posso fazer?” Depois de agirmos é hora da avaliação. “O que aconteceu?” ou “Era isso que eu queria?” Foi com esse embasamento que a disciplina de filosofia está sen- do ministrado no ambiente da Internet. Tendo o estudante como usuário de sistemas e que, o mesmo, quer uma experiência boa e agradável (Figura 01). Todos os materiais para a execução do projeto, são digitais. O projeto se deu em três etapas. A primeira, resumiu-se na escolha das ferramentas, numa variedade enorme de opções. Na segunda etapa, elaboramos as ferramentas, o site e o WA Business. E, na terceira, foi a execução. Sendo assim, o estudante interage no site com seus comentários e, no WA Bu- siness, diretamente com o professor. Resultados – Tivemos mais
  • 61. 61 de 80% de interação, somando as duas plataformas. O estudante criou em si, a mentalidade dessa nova realidade. Tivemos mais de 500 comentários em apenas cinco aulas de Filosofia. Em ra- lação ao livro digital, disponibilizado via WA Business, tivemos ótimos resultados. Na Tabela 1, é possível notar a evolução da interação dos estudantes. – Criou-se, com a implementação do projeto, as seguintes discussões: 1 – As aulas virtuais levam em conta os novos conceitos digitais? Ou a aula presencial migrou de forma integral, para a virtual com todas suas práticas, e com isso, causando desconforto para professores e estudantes, devido a inadequação de conceitos? 2 – O estudante foi considerado, na modalidade de Ensino a Distância como usuário-cliente das plataformas educacionais digitais? 3 3 – O estudante tem com- petência informacional? 4 – Há excesso de plataformas digitais, e como isso, causando a Síndrome da Fadiga da informação? 5 – Nos formulários da Seduc-AM, há campo específico para preen- chimento com iniciativa pessoal do educador, em relação à prá- tica de ensino de sua disciplina? 6 – Há professores nas equipes de desenvolvedores dos aplicativos e formulários? Conclusões – Mesmo com a volta das aulas presenciais, o projeto continuará. Dele, nascerão outras inciativas. Tais como: Clube de filosofia na escola; studio de filosofia em casa; leitura compartilhada dos clássicos da filosofia; criação de um perfil de filosofia da escola no Twitter. Além dessas possíveis e viáveis iniciativas depois da volta para às aulas presenciais, até a presente data, a relação dos estudantes com o site livros e links e com o WhatsApp tem sido simples, fácil e rápido. Foi experimentado todas as outras ferra- mentas e nenhuma foi tão eficaz quanto essas. Palavras-chave: Filosofia, Ensino, Humanização, Evasão.
  • 62. 62 Figura 1: Pela escala acima, daremos mais atenção ao 1º ano e a todas as turmas do EJA. Tabela 1 – Quantidade de estudantes que já participaram do projeto EJA 9ª Etapa 10ª Etapa 11ª Etapa 26 20 18 Ensino Médio 1º Ano 2º Ano 3º Ano 12 44 52 Observação: ao todo, o projeto é voltado para 556 estudantes já atingimos 172, um total de 31% REFERÊNCIA BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacio- nais – Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasí- lia: MEC/ SEMTEC, 2002.
  • 63. 63 SOBRE O AUTOR Clemilton de Souza Almeida nasceu em 7 de abril de 1975, na cidade de Chapa- dinha-MA. Formou-se em Filosofia na Faculdade Salesiana Dom Bosco. É pro- fessor de Filosofia, na Seduc-AM, desde de 2010. Tem especialização em Con- troladoria e em Metodologia do Ensino de Filosofia. Atualmente, é graduando em Arquivologia na Uniasselvi, e cursando, também, pós-gradua- ção em Ciência de Dados.
  • 64.
  • 65. 65 UMA NOVA MANEIRA DE APRENDER PROGRESSÃO ARITMÉTICA Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professora Jacimar da Silva Gama Ensino Médio – 1.ª série Stephany Fernando de Araujo Flôres Mendonça stephany.mendonca@Seducam.pro.br Introdução – Muito se fala em trabalhar Matemática de maneira dinâmica, mas o que se nota é que ainda há muito mais da metodologia tecnicista tradicional, do que de metodologia dinâmica, quando o assunto é ensinar matemática nas escolas atuais. Memorizar fórmulas pode ser uma maneira eficiente, a curto prazo, para aqueles que visam se sair bem em uma ava- liação, mas não será capaz de fazer do estudante um agente ativo em sua própria aprendizagem, não o estimulará a pensar criticamente ou a refletir soluções possíveis para determinadas situações, formará um sujeito limitado (PERRENOUD, 2000) e, em alguns casos, contribuirá, ainda mais, para progressão da deficiência matemática. A BNCC, ao introduzir como deve ser o ensino de Matemática para o Ensino Médio, propõe que este deve ter um perfil que envolva a investigação e construção de modelos, levando o estudante a raciocinar, representar, co- municar e argumentar sobre o que está aprendendo (BRASIL, 2018). O ensino de Progressão Aritmética na 1.ª série do Ensino Médio, é conhecido pela série de fórmulas que o envolvem e, uma vez que se deseja ensinar de maneira diferenciada, se faz necessário buscar novas estratégias para conduzir os estudantes a compreenderem de onde surgiram tais fórmulas, pois, assim,
  • 66. 66 ao em vez de memorizá-las, o estudante as compreende e se torna capaz de construí-las ou resolver a problematizações sem ter de copiar a fórmula para substituir os valores. Objetivo – In- troduzir o ensino de Progressão Aritmética com uma aula práti- ca, fazendo uso de legos para que os estudantes compreendam os conceitos iniciais do conteúdo, diferenciando o ensino de Progressão Aritmética por meio dos legos possibilitando que os estudantes enxerguem de onde surgiram as fórmulas estimulan- do a resolução de problemas que envolvam termo médio, da progressão aritmética, termo geral e soma de termos, sem fazer uso de fórmulas, mas construindo as situações com os legos. Materiais e Método – A pesquisa apresentada foi realizada de maneira qualitativa, com 137 estudantes da 1.ª série do Ensino Médio, e ocorreu nos meses de setembro, outubro e novembro de 2020, seguindo a proposta curricular vigente da Secretaria Estadual de Educação. Os materiais utilizados foram: peças de lego de mesmo tamanho, lápis, borracha, papel A4 e um ficha de relatório sendo assim, não houve alto custo financeiro para colocar o projeto em prática. Na 1.ª etapa, os estudantes foram conduzidos a biblioteca da escola onde havia mesas mais ade- quadas para a realização da tarefa. Foram divididos em grupos de três participantes, onde todos deveriam colaborar, anotando suas observações nas fichas que foram distribuídas com este in- tuito e fazendo a montagem das colunas com as peças de lego. As fichas possuíam orientações de como utilizar os legos para montar as sequências e trazia uma série de perguntas que con- duziam o estudante a refletir sobre os conceitos e definições de uma progressão aritmética e em alguns momentos os estudantes buscavam orientações do professor. Na 2.ª etapa, os estudantes foram novamente conduzidos à biblioteca e o material utilizado foi o mesmo, contudo eles deveriam avançar na experiência e compreender o conceito de termo médio da progressão arit- mética. As fichas traziam orientação para que eles montassem sequências com os legos com quantidades de termos ímpares e,
  • 67. 67 em seguida, unissem o primeiro termo com o último e, então, partissem a coluna formada ao meio, registrando em seguida, o que resultou (Figura 1). O processo deveria ser repetido várias vezes, com sequências diferentes, e eles registravam os resul- tados nas fichas de relatório. A 3.ª etapa teve como objetivo demonstrar a relação de uma progressão aritmética com um retângulo, provando que a soma dos termos de uma P.A. é a metade da área do retângulo que ela formaria se fosse dupli- cada. Na 4.ª etapa, foi hora de colocar em prática tudo o que haviam experienciado. Receberam uma lista de problematiza- ções envolvendo termo médio, soma de termos e termo geral e deveriam solucionar as questões com o conhecimento que tinham adquirido, fazendo uso dos legos, para visualizar me- lhor a situação, ou solucionando mentalmente por meio do que haviam compreendido (Figura 2). Resultados – Durante a reali- zação dessas atividades foi percebido um envolvimento quase que total por parte dos estudantes, até mesmo daqueles que possuem resistência para aprender matemática (Tabela 1). Após as aulas, notou-se, também, que aqueles estudantes que não tinham um bom desempenho, ou que se apoiavam em outros colegas para obter melhores rendimentos em matemática se mostraram mais motivados a tentar solucionar os problemas de P.A., o índice de reprovação neste conteúdo reduziu bastante em relação aos conteúdos anteriores, que foram trabalhados de maneira expositiva (Tabela 2). O projeto foi postado nas redes sociais da escola, sendo divulgado para toda a comunidade Eeti Jacimar., Conclusões – A experiência mostrou que, por meio de aulas dinâmicas e práticas, é possível conduzir todos os es- tudantes a uma aprendizagem significativa e envolvente, além de melhorar os resultados das turmas. As atividades em grupo favorecem a interação entre os estudantes e os solicita em sua zona de desenvolvimento proximal (ZDP), fazendo com que estes enxerguem onde estão na aprendizagem e, com a contri- buição de outros, avance um pouco mais. As aulas interativas,
  • 68. 68 estimulam o estudante a ir em busca de soluções e os torna protagonistas da aprendizagem, formam o sujeito de maneira integral, uma vez que os permite vivenciar a aprendizagem e chegar a suas conclusões por meio de experiências. Já as aulas expositivas focadas em memorização, considera o sujeito como um agente oco que não tem nada a contribuir no processo de ensino aprendizagem, resultando em desvalorização do saber do estudante e, consequentemente em desestímulo e pensa- mento crítico limitado. Palavras-chave: Progressão Aritmética, Ensino, Aprendizagem, Legos. Figura 1 – Alunos aprendendo P.A. utilizando legos. Figura 2 – Alunos aprendendo soma dos termos P.A. Tabela 1 – Índice de participação dos alunos. Tabela 2 – Quantidade de alunos com baixo rendimento.
  • 69. 69 REFERÊNCIAS MEC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em http://ba- senacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/a-area-de-matemati- ca-e-suas-tecnologias. Acesso em 27/05/2021. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Ale- gre: ARTMED, 2000. SOBRE A AUTORA Stephany Fernando de Araújo Flores Mendonça, nascida em 21 de março de 1994, em Araruama/RJ, formou-se em Matemática, na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ), se especializou em Metodologia de Ensino da Matemática e Física, na Faveni e, atualmente, cursa mestrado em Educação, na UDE.
  • 70.
  • 71. 71 O MAPA DAS POSSIBILIDADES, DA ESCOLA À UNIVERSIDADE Escola Estadual Antônio da Encarnação Filho Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Luís Augusto Pereira Lima luis.lima@Seducam.pro.br Introdução – A cidade de Manaus é uma das maiores cidades do Brasil, mas, na Amazônia, é a que mais exerce influência entre as demais capitais amazônicas (IBGE, 2020). Para tanto, levar essa ação, cuja cartografia soa como escolar (OLIVEIRA, 2007), uma alternativa aos estudantes da Escola Estadual Antônio da Encar- nação Filho, para que não desistissem dos estudos. A perspectiva em questão, projeto Ciência na Escola, em que se construímos “O mapa das possibilidades, da Escola à Universidade”, com as li- nhas de ônibus, os cursos e as universidades, os bairros e a cidade de Manaus, associou os conteúdos relativos ao componente cur- ricular da ciência geográfica, criando uma interação com os estu- dantes e a possibilidade de chegarem à universidade. A conexão, nesse caso, é realizada fisicamente, pelas linhas de ônibus e, na prática, pelos meios de seleção associados ao Enem (Exame Na- cional do Ensino Médio), PSC (Processo Seletivo Contínuo – Ufam) e SIS (Sistema de Ingresso Seriado – UEA). A abordagem passa pela cartografia, teórica e prática (ALMEIDA, 2007), como instrumen- to de aprendizagem para que os estudantes possam compreen- der que o meio para se chegar à universidade está ao alcance. O mapa que foi construído como uma ferramenta concreta, que eles ajudaram a construir, está fixado num local importante da escola, como elo de representação cartográfica (MARTINELLI, 2009) onde
  • 72. 72 todos podem acessar. Este mapa é o resultado prático do projeto que outros estudantes verão, pois criou um movimento entre a escola e a universidade. Objetivo – Construir o Mapa das Possibi- lidades, pelos estudantes da 1.ª a 3.ª série, de modo a conectar as linhas de ônibus, a partir dos bairros em que os estudantes moram (zona oeste da cidade de Manaus, compreendendo os bairros Lí- rio doVale, Nova Esperança, Planalto, Redenção, Alvorada), tendo como referências, pontos de partida para conectá-los fisicamente, em primeiro momento, as universidades e consecutivamente aos meios seletivos, que podem ser visualizados no mapa. Materiais e Método – As atividades desse projeto iniciaram-se pela seleção dos estudantes-bolsistas em que foram dividas as atividades para cada estudante (3 estudantes) acompanhado pelo professor coor- denador, em 4 etapas. A primeira etapa da pesquisa compreen- deu a realização de levantamento de informações dos processos seletivos, das localizações das universidades, dos seus respecti- vos cursos e das linhas de ônibus que fazem as conexões entre as instituições e os bairros referidos. Essa etapa norteou a pesquisa, para que os estudantes pudessem ter uma visão mais ampla para a construção do mapa e do seu objetivo. Algumas leituras sobre as universidades e os processos seletivos, associadas aos conteúdos curriculares de Geografia foram discutidos de forma virtual. A se- gunda etapa compreendeu as visitas técnicas às universidades, de forma virtual. Nessa etapa, os estudantes não visitaram as institui- ções de Ensino Superior, mas compartilharam suas localizações, cursos e relações de acesso pelos meios seletivos e físicos. Na ter- ceira etapa, consistiu de reunir as informações das universidades e dos seus cursos, das linhas de ônibus, para iniciar a preparação da base cartográfica, que serviu de “pano de fundo” para a construção do mapa, como instrumento (CASTELLAR, 2011) de persuasão aos estudantes da escola, a não desistirem. Nessa etapa os estudantes, no auditório ou laboratório, tiveram a experiência de associar as informações coletadas por eles, junto com o professor ao software SIG, para a construção do mapa, bem como relacionar os tipos de
  • 73. 73 processos seletivos Enem, PSC e SIS, como possibilidades de aces- sar a universidade. Dessa forma, apresentamos as experiências de outros mapas, como o mapa dos Catadores da Cidade de Manaus (2009), na perspectiva de elaboração do mapa da pesquisa. A quarta e última etapa da pesquisa foi para organizar um pequeno seminário de apresentação de “O Mapa das possibilidades, da Es- cola à Universidade”, como resultado final, uma reunião, aberta, no corredor amplo da escola (Figura 1), em que o mapa foi fixado em um painel nas dependências da Escola (Figura 2), para que a difusão das possibilidades de chegar à universidade seja objetivo de todos os estudantes. Resultados – Os resultados desse projeto culminaram exclusivamente com procura dos estudantes em co- nhecer onde ficam as universidades em relação à escola em que eles estudam, como inspiração para que eles não desistissem da escola. Contudo, a proposta inicial era que eles não desistissem da escola, porém, com a pandemia, ficamos satisfeitos com a pro- cura do mapa para que vissem que a universidade está presente e bem perto da escola. Considerando os resultados quantitativos, a pesquisa conseguiu informações sobre seis linhas de ônibus, com conexão a quase todas as 26 universidades, entre públicas e priva- das, e seus mais de 645 cursos em diversas áreas. O mapa apresen- ta diversas possibilidades de interesses aos estudantes. Isso tudo se soma aos processos seletivos e as linhas de ônibus que podem levá-los até lá. Conclusões – Esse projeto proporcionou trazer algo a mais, outra possibilidade para os estudantes, neste momento de pandemia, em que a cidade de Manaus, o Brasil e o mundo se encontram. A expectativa que ficou foi que as possibilidades estão ao alcance dos estudantes, e que eles podem consultar no mapa, no corredor da escola, onde eles podem passar e ver os cursos, as universidades, os processos seletivos para acessá-las e as linhas de ônibus como meio físico de transporte para elas, semeando o desejo de permanecer na escola. Palavras-chave: Mapa, Escola, Universidade, Estudantes.
  • 74. 74 Figura 1 – Apresentação do Mapa (02/12/2020). Figura 2 – O mapa das possibilidades (dezembro/2020). REFERÊNCIAS ALMEIDA, R. R. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2007. CASTELLAR, Sonia MariaVanzella. A cartografia e a construção do conhecimento em contexto escolar. In: Novos rumos da cartogra- fia escolar [S.l: s.n.º], 2011. IBGE, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2020. Cidades. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/. Aces- sado em março de 2020. MAPA. Catadores na Cidade de Manaus. 2009 In: Nova Car- tografia Social da Amazônia: catadores na cidade de Manaus – vida de lutas e conquistas. Série Movimentos Sociais e Confli- tos nas Cidades da Amazônia (NR. 26)/ Alfredo Wagner Berno de Almeida (Coord.); autores, Willas Dias da Costa...[et al]. – Manaus: Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia / UEA Edições. MARTINELLI, M. Mapas da Geografia e cartografia temática. 5.ª edição. São Paulo: Contexto, 2009.
  • 75. 75 OLIVEIRA, L. Estudo Metodológico e Cognitivo do Mapa. In AL- MEIDA, Rosângela R. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto. 2007. SOBRE O AUTOR Luís Augusto Pereira Lima é professor da rede pública de ensino estadual e muni- cipal (Seduc/AM e Semed/AM). É doutor em Geografia pelo Programa de Pós- -Graduação em Geografia da Universi- dade Federal de Rondônia (UNIR), mes- tre em Cartografia Social e Política da Amazônia pelo Programa de Pós-Gra- duação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Graduado em Geografia pela Uni- versidade do Estado do Amazonas – UEA, é pesquisador do Proje- to Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA – UEA/Ufam, coordenador do Laboratório de Geoprocessamento e Cartografia Social, Integra ainda, o grupo de pesquisa Gestão do Território e Geografia Agrária da Amazônia (GTGA) e o Laboratório de Nova Cartografia Social: Territorialização, Identidade e Movimentos So- ciais. Atualmente, é professor de Geografia na Escola Municipal Raimundo Theodoro Botinelly Assumpção e na Escola Estadual Antônio da Encarnação Filho, onde desenvolve, com os estudantes do Ensino Médio, o projeto Ciência na Escola, o Mapa das Possibi- lidades II e o Universidade na Escola.
  • 76.
  • 77. 77 PEV – PROJETO “ESCOLA E VIDA: DIALOGANDO COM A REALIDADE” Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos Ensino Médio – 1.ª, 2.ª e 3.ª série Aldenize Pinto de Melo do Nascimento aldenize.nascimento@Seducam.pro.br Introdução – O novo Ensino Médio – EM e a BNCC pre- conizam não só o ensino de aspectos cognitivos do processo de aprendizagem dos estudantes, mas também ressalta a educação so- cioemocional. As escolas Proeti e associadas ao modelo da Escola Ativa procuram cooperar com essa formação integral do alunado. E a educação maker, as metodologias ativas e o aprender por meio de projetos têm sido recursos didáticos que ajudam professores e estudantes nesse desafio de gerar um aprendizado pleno, que real- mente “sirva” para a vida real. Nessa postura de construção coletiva e focada na corresponsabilidade, é que o PEV – Projeto “Escola e vida: dialogando com a realidade” foi criado, em 2018 e permane- ce ativo até os dias de hoje. Objetivo – Despertar nos estudantes o espírito pesquisador e protagonizador, fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem nas diversas disciplinas ofertadas na matriz curricular, por meio do ensino de Filosofia por meio da elaboração de Pré-Projetos de Iniciação Científica – PPIC, dando oportunida- de de amadurecimento filosófico e científico para os educandos. Materiais e Método – O projeto PEV é uma pesquisa, ação com as- pectos qualitativos (BOGDAN, 1994), que leva em consideração o materialismo histórico dialético (DEMO, 2002). Ele é desenvolvido por meio de oficinas e grupos de estudos, e a participação dos es-