O documento conta a história de Magui, uma jovem de uma aldeia tradicional que se apaixona à primeira vista por Manuel, um visitante da cidade. A paixão de Magui a deixa doente, até que uma curandeira explica que ela está apaixonada. Anos depois, Magui e Manuel se reencontram e conversam pela primeira vez, com Manuel elogiando a beleza e o nome de Magui.
O documento descreve a relação apaixonada entre duas pessoas. A narradora sente uma forte atração e conexão com o homem, que a faz voar e a transporta para outro mundo quando estão juntos. No entanto, também sente dependência e medo quando ele se vai embora, deixando-a sozinha. Apesar dos altos e baixos, o amor deles parece transcender as dificuldades da vida.
O documento conta a história de Tomasino Pereira, um homem infeliz e amargurado que se suicidou há 30 anos. Ele se queixava constantemente de sua vida, família e trabalho. Seu amigo Oscar Fraga tentou ajudá-lo com mensagens espíritas, mas Tomasino permaneceu rebelde. Uma noite, ele cometeu suicídio atirando contra a própria cabeça. Agora, seu espírito sofre em uma região escura, onde é visitado por Rogério e recebe notícias de
[1] A narraradora encontra-se em um poço de desespero e solidão, tendo apenas lembranças de sua família para confortá-la.
[2] Ela descreve sua vida na pequena cidade de Blackville no Canadá, onde mora com seus pais missionários. Apesar de inteligente, ela tem problemas de comportamento na escola.
[3] Franco Marfan, o rapaz mais bonito da cidade, é descrito como a encarnação da perfeição, contrastando com os sentimentos imperfeitos que a narradora experimenta
Este documento conta a história de Johanna, uma jovem que vive numa ilha e ajuda os pobres. Ela conhece Peter, uma criança solitária, e Andaluz, uma feiticeira amargurada. Apesar do medo inicial, Johanna e Andaluz tornam-se amigas e Andaluz converte-se ao Cristianismo, abandonando a magia negra. Juntas, ajudam os necessitados na aldeia.
O documento conta a história de um jovem apaixonado que escreveu um livro para presentear uma garota por quem se apaixonou. Ele descreve o momento em que a conheceu em uma festa e como seu amor por ela cresceu ao longo do tempo, embora seu sentimento não tenha sido correspondido inicialmente.
A última rosa - nova edição com parte 02Jean Souza
Este documento é um resumo de 3 frases ou menos da história de um jovem que escreve um livro para presentear uma garota por quem se apaixonou em uma festa. Ele descreve sua timidez, o desenrolar da festa e seu sonho de dançar com a garota. Após a festa, ele continua sonhando com ela e eventualmente eles voltam a se conversar online, onde ele demonstra seu interesse nela.
O conto descreve a relação do narrador com sua esposa Morela e depois com sua filha, que cresce de forma estranha se parecendo cada vez mais com a mãe falecida. Após a morte de Morela, o narrador passa a criar a filha em reclusão. Ao batizá-la, ele a nomeia de Morela, trazendo de volta memórias perturbadoras.
Este documento é um resumo de 3 capítulos de um livro narrado em primeira pessoa. O narrador descreve ter se apaixonado por uma menina durante a festa de 15 anos dela, mas não ter tido coragem de se declarar. Ele termina o ano alimentando sonhos não realizados sobre o que poderia ter acontecido entre eles.
O documento descreve a relação apaixonada entre duas pessoas. A narradora sente uma forte atração e conexão com o homem, que a faz voar e a transporta para outro mundo quando estão juntos. No entanto, também sente dependência e medo quando ele se vai embora, deixando-a sozinha. Apesar dos altos e baixos, o amor deles parece transcender as dificuldades da vida.
O documento conta a história de Tomasino Pereira, um homem infeliz e amargurado que se suicidou há 30 anos. Ele se queixava constantemente de sua vida, família e trabalho. Seu amigo Oscar Fraga tentou ajudá-lo com mensagens espíritas, mas Tomasino permaneceu rebelde. Uma noite, ele cometeu suicídio atirando contra a própria cabeça. Agora, seu espírito sofre em uma região escura, onde é visitado por Rogério e recebe notícias de
[1] A narraradora encontra-se em um poço de desespero e solidão, tendo apenas lembranças de sua família para confortá-la.
[2] Ela descreve sua vida na pequena cidade de Blackville no Canadá, onde mora com seus pais missionários. Apesar de inteligente, ela tem problemas de comportamento na escola.
[3] Franco Marfan, o rapaz mais bonito da cidade, é descrito como a encarnação da perfeição, contrastando com os sentimentos imperfeitos que a narradora experimenta
Este documento conta a história de Johanna, uma jovem que vive numa ilha e ajuda os pobres. Ela conhece Peter, uma criança solitária, e Andaluz, uma feiticeira amargurada. Apesar do medo inicial, Johanna e Andaluz tornam-se amigas e Andaluz converte-se ao Cristianismo, abandonando a magia negra. Juntas, ajudam os necessitados na aldeia.
O documento conta a história de um jovem apaixonado que escreveu um livro para presentear uma garota por quem se apaixonou. Ele descreve o momento em que a conheceu em uma festa e como seu amor por ela cresceu ao longo do tempo, embora seu sentimento não tenha sido correspondido inicialmente.
A última rosa - nova edição com parte 02Jean Souza
Este documento é um resumo de 3 frases ou menos da história de um jovem que escreve um livro para presentear uma garota por quem se apaixonou em uma festa. Ele descreve sua timidez, o desenrolar da festa e seu sonho de dançar com a garota. Após a festa, ele continua sonhando com ela e eventualmente eles voltam a se conversar online, onde ele demonstra seu interesse nela.
O conto descreve a relação do narrador com sua esposa Morela e depois com sua filha, que cresce de forma estranha se parecendo cada vez mais com a mãe falecida. Após a morte de Morela, o narrador passa a criar a filha em reclusão. Ao batizá-la, ele a nomeia de Morela, trazendo de volta memórias perturbadoras.
Este documento é um resumo de 3 capítulos de um livro narrado em primeira pessoa. O narrador descreve ter se apaixonado por uma menina durante a festa de 15 anos dela, mas não ter tido coragem de se declarar. Ele termina o ano alimentando sonhos não realizados sobre o que poderia ter acontecido entre eles.
Este documento fornece um resumo de três capítulos de um livro em forma de carta. O autor expressa seu amor por uma garota que conheceu em uma festa e como eles têm conversado virtualmente desde então, com o autor se declarando para ela.
Este documento é uma coletânea de 6 contos curtos sobre amor e desilusão. O primeiro conto descreve uma mulher que acreditava saber o que era amor até se decepcionar com um relacionamento. Os outros contos exploram temas como paixão, ilusão, solidão e culpa através de histórias de amor não correspondido e reencontros inesperados.
O documento descreve a história de Dona Deodata Chagas, uma mulher que gostava de dar conselhos às outras pessoas sobre seus problemas, mas que não aplicava esses mesmos conselhos à sua própria vida. Quando seu marido a abandonou, ela ficou devastada e não conseguiu seguir os próprios conselhos que dava. Após a morte, um mensageiro espiritual explicou que ela só ensinava aos outros, mas não aprendia ela mesma.
1) Dan visita Marina no hospital onde ela está se recuperando de um acidente de carro e perda de memória. Eles passam tempo juntos jogando e conversando.
2) Quase acontece um beijo entre eles, deixando o clima entre os dois muito tenso.
3) Marina receberá alta do hospital no dia seguinte e voltará para casa, para a alegria de Dan, que espera revelar seus verdadeiros sentimentos por ela.
O documento discute a importância do amor e da compaixão. Em 3 frases:
1) A compaixão é o senso de preocupação com o bem-estar de todos os seres, reconhecendo que todos têm o mesmo direito à felicidade. 2) Cultivar a compaixão traz benefícios como força interior, amigos verdadeiros e saúde melhor. 3) Embora as religiões abordem a compaixão de forma diferente, todas enfatizam a necessidade de desenvolvê-la.
Este conto Gangrel descreve o encontro de cinco Gangrel com Adriano Andreotti, uma lendária criatura das matas brasileiras. Os cinco duvidam da existência de Andreotti e o atacam, mas são derrotados facilmente por ele. Eles passam a reconhecer que Andreotti é realmente o senhor das matas.
Uma crista de montanha plana e árida nas escarpas ocidentais da Sierra Madre, no centro do México foi o cenário de meu encontro final com Dom Juan e Dom Genaro e seus dois outros aprendizes, Pablito e Nestor. A solenidade e a importância do que lá ocorreu não deixaram dúvidas em minha mente de que os nossos aprendizados chegavam ao momento de sua conclusão, e que eu realmente via Dom Juan e Dom Genaro pela última vez. No final, nós todos nos despedimos e, depois, Pablito e eu saltamos juntos, do topo da montanha para um abismo. Antes daquele salto, Dom Juan apresentara um princípio fundamental para tudo o que me aconteceria. Segundo ele, ao saltar para o abismo eu me tomaria percepção pura, movendo-me para diante e para trás entre os dois reinos inerentes de toda a criação, o tonal e o nagual. No meu salto, a minha percepção passou por dezessete batidas elásticas entre o tonal e o nagual. Em meus movimentos em direção ao nagual, percebi que meu corpo se desintegrava. Não conseguia pensar nem sentir no sentido coerente e unificado em que costumo fazer isso, mas, não sei como, pensava e sentia. Em meus movimentos em direção ao tonal, eu atingia a unidade. Tornava-me inteiro. Minha percepção tinha coerência. Eu tinha visões de ordem. Sua força compulsiva era tão intensa, sua nitidez tão real e sua complexidade tão vasta que não consegui explicá-las satisfatoriamente para mim. Afirmar que fossem visões, sonhos vividos ou até mesmo alucinações não diz nada que esclareça a sua natureza.
Este documento descreve a jornada de Virgulino Rocha como um médium espírita que se esforçava para converter outros à doutrina espírita, mas acabou "arrastando" pessoas sem realmente ensiná-las ou inspirá-las. Após quatro anos, a família Castro que ele havia convertido só o procurava para resolver seus problemas diários em vez de aprender a doutrina. Isso acabou prejudicando o trabalho de Virgulino. Ele recebeu uma lição sobre converter com amor em vez de forçar as pessoas e decid
O documento conta a história de dois homens, Noronha e Silva, que planejam prender o ladrão que roubou da casa de Noronha. Eles esperam no quarto ao lado do cofre e prendem o filho de Silva quando ele entra, pensando ser o ladrão. No final, Silva se arrepende de sua falta de compaixão.
Este livro de poesias é dedicado ao pai da autora, Antonio Pereira Rocha, que faleceu em 2021. O livro contém 5 partes de poesias que expressam sentimentos de dor, saudade e adeus após a perda do pai. A autora usa suas poesias para lidar com a morte do pai e expressar o luto.
Este documento discute evidências para e contra a reencarnação, incluindo relatos de experiências de quase-morte e estudos de casos de crianças que relataram detalhes de vidas passadas. Críticos argumentam que tais evidências são anedóticas e não eliminam explicações alternativas, enquanto defensores afirmam que alguns estudos tentaram controlar variáveis e avaliar fatores quantitativos.
A história narra o encontro entre uma jovem de 22 anos e um homem triste e destrutivo chamado W. Ela tenta ajudá-lo e decide que o melhor caminho é se casar com ele para salvá-lo, acreditando que isso o choquearia o suficiente para parar sua tendência destrutiva. Anos depois, ela está casada com outro homem e tem um filho, ainda questionando o significado da passagem de W pelo mundo e de sua própria dor.
Alysonnoel osimortais06-infinito-130428165846-phpapp02Telma Costa
1. Ever tem um sonho recorrente sobre Damen preso em uma prisão de vidro em que ele desiste e vai para Shadowland, transformando o local em terra sombria.
2. Ever e Damen visitam o local onde Haven foi enterrada e encontram o local transformado em lama escura, indicando que suas ações afetaram Summerland.
3. Uma mulher idosa aparece e canta uma canção enigmática para Ever sobre erguer-se das profundezas e alcançar a luz, questionando se Ever permitirá isso.
O documento discute dois artigos. O primeiro fala sobre encontrar encanto nas pequenas coisas da vida e não aprisionar a beleza. O segundo artigo trata da importância de preservar a história local e cultivar o amor pela terra natal. O terceiro artigo discute a relação entre pais e filhos.
O SEGREDO DOS GIRASSÓIS - O DIÁRIO DE ANNA GOLDINAdriana Matheus
Este documento apresenta o prólogo do diário de Anna Goldin, uma mulher presa na Inquisição. No prólogo, Anna descreve como está enfraquecida após anos de prisão, e decide registrar sua vida para que outros saibam o que passou. Ela espera que seu diário seja encontrado para contar a história das injustiças e horrores que sofreu por amar e por suas origens, em uma época em que as mulheres eram oprimidas.
Este documento é uma coleção de poemas e histórias curtas sobre uma mulher chamada Maria e suas experiências de vida. Os poemas exploram temas como escolhas de vida, relacionamentos, desejos, segredos e aventuras. A narrativa descreve Maria acordando feliz um dia, sugerindo que ela tem um segredo que a faz sentir-se assim.
Maria é uma mulher que se sente insatisfeita com sua vida atual e busca novas experiências. Ela se envolve em um caso extraconjugal que a faz sentir viva novamente, mas acaba tendo que escolher entre sua relação secreta e seu compromisso familiar. Apesar de voltar para sua vida anterior, Maria continua buscando seu próprio caminho e vivendo a vida plenamente.
O Segredo dos Girassóis, da autora Adriana Matheus, narra a trajetória de três pessoas distintas entre si: uma bruxa, um monge e um jovem conde. Mas o que poderiam ter em comum três pessoas tão diferentes? Estariam eles unidos pelo amor ou pelo destino? Nessa fantástica trama de ódio, amor e intrigas, a autora transforma os horrores da Inquisição espanhola em uma magnífica estória em que a fantasia, o romance e a magia misturam-se a uma trama de mistério e sedução. Convida-se o leitor a viajar através do tempo astral com a personagem principal, Anna Goldin, em uma fantástica aventura cheia de suspense, bom humor e assassinatos misteriosos. Anna Goldin vai mostrar ao leitor que, mesmo no meio dos horrores da Inquisição, ela ainda conseguiu sonhar e ser determinada em suas ideias de liberdade e de igualdade de expressão e religião, conseguindo manter também a dignidade, honrando o valor de uma verdadeira amizade. Anna descobre que o seu único e verdadeiro amor é também o inquisidor que a condenou à fogueira na vida passada. Ela passa por várias decepções até que descobre que mais uma vez havia sido traída pelas pessoas nas quais ela mais confiava...
O documento descreve o desenvolvimento sutil de um relacionamento entre duas pessoas que começou a se aproximar de forma extraordinária. Pequenos atos e palavras certas aos poucos construíram um vínculo firme e agradável. Embora não programados, momentos compartilhados tornaram-se perfeitos e inesquecíveis. Com o tempo, a pessoa passou a servir de modelo ideal e nasceu o conceito de "Príncipe".
O documento apresenta o início da história de Anne Clair Gardner, uma jovem de 16 anos que vive com seus pais missionários em uma pequena cidade no Canadá. Ela acorda de um pesadelo e se sente deprimida, questionando o sentido da vida. Mais tarde, reflete sobre sua infância doente e complicada.
Este documento fornece um resumo de três capítulos de um livro em forma de carta. O autor expressa seu amor por uma garota que conheceu em uma festa e como eles têm conversado virtualmente desde então, com o autor se declarando para ela.
Este documento é uma coletânea de 6 contos curtos sobre amor e desilusão. O primeiro conto descreve uma mulher que acreditava saber o que era amor até se decepcionar com um relacionamento. Os outros contos exploram temas como paixão, ilusão, solidão e culpa através de histórias de amor não correspondido e reencontros inesperados.
O documento descreve a história de Dona Deodata Chagas, uma mulher que gostava de dar conselhos às outras pessoas sobre seus problemas, mas que não aplicava esses mesmos conselhos à sua própria vida. Quando seu marido a abandonou, ela ficou devastada e não conseguiu seguir os próprios conselhos que dava. Após a morte, um mensageiro espiritual explicou que ela só ensinava aos outros, mas não aprendia ela mesma.
1) Dan visita Marina no hospital onde ela está se recuperando de um acidente de carro e perda de memória. Eles passam tempo juntos jogando e conversando.
2) Quase acontece um beijo entre eles, deixando o clima entre os dois muito tenso.
3) Marina receberá alta do hospital no dia seguinte e voltará para casa, para a alegria de Dan, que espera revelar seus verdadeiros sentimentos por ela.
O documento discute a importância do amor e da compaixão. Em 3 frases:
1) A compaixão é o senso de preocupação com o bem-estar de todos os seres, reconhecendo que todos têm o mesmo direito à felicidade. 2) Cultivar a compaixão traz benefícios como força interior, amigos verdadeiros e saúde melhor. 3) Embora as religiões abordem a compaixão de forma diferente, todas enfatizam a necessidade de desenvolvê-la.
Este conto Gangrel descreve o encontro de cinco Gangrel com Adriano Andreotti, uma lendária criatura das matas brasileiras. Os cinco duvidam da existência de Andreotti e o atacam, mas são derrotados facilmente por ele. Eles passam a reconhecer que Andreotti é realmente o senhor das matas.
Uma crista de montanha plana e árida nas escarpas ocidentais da Sierra Madre, no centro do México foi o cenário de meu encontro final com Dom Juan e Dom Genaro e seus dois outros aprendizes, Pablito e Nestor. A solenidade e a importância do que lá ocorreu não deixaram dúvidas em minha mente de que os nossos aprendizados chegavam ao momento de sua conclusão, e que eu realmente via Dom Juan e Dom Genaro pela última vez. No final, nós todos nos despedimos e, depois, Pablito e eu saltamos juntos, do topo da montanha para um abismo. Antes daquele salto, Dom Juan apresentara um princípio fundamental para tudo o que me aconteceria. Segundo ele, ao saltar para o abismo eu me tomaria percepção pura, movendo-me para diante e para trás entre os dois reinos inerentes de toda a criação, o tonal e o nagual. No meu salto, a minha percepção passou por dezessete batidas elásticas entre o tonal e o nagual. Em meus movimentos em direção ao nagual, percebi que meu corpo se desintegrava. Não conseguia pensar nem sentir no sentido coerente e unificado em que costumo fazer isso, mas, não sei como, pensava e sentia. Em meus movimentos em direção ao tonal, eu atingia a unidade. Tornava-me inteiro. Minha percepção tinha coerência. Eu tinha visões de ordem. Sua força compulsiva era tão intensa, sua nitidez tão real e sua complexidade tão vasta que não consegui explicá-las satisfatoriamente para mim. Afirmar que fossem visões, sonhos vividos ou até mesmo alucinações não diz nada que esclareça a sua natureza.
Este documento descreve a jornada de Virgulino Rocha como um médium espírita que se esforçava para converter outros à doutrina espírita, mas acabou "arrastando" pessoas sem realmente ensiná-las ou inspirá-las. Após quatro anos, a família Castro que ele havia convertido só o procurava para resolver seus problemas diários em vez de aprender a doutrina. Isso acabou prejudicando o trabalho de Virgulino. Ele recebeu uma lição sobre converter com amor em vez de forçar as pessoas e decid
O documento conta a história de dois homens, Noronha e Silva, que planejam prender o ladrão que roubou da casa de Noronha. Eles esperam no quarto ao lado do cofre e prendem o filho de Silva quando ele entra, pensando ser o ladrão. No final, Silva se arrepende de sua falta de compaixão.
Este livro de poesias é dedicado ao pai da autora, Antonio Pereira Rocha, que faleceu em 2021. O livro contém 5 partes de poesias que expressam sentimentos de dor, saudade e adeus após a perda do pai. A autora usa suas poesias para lidar com a morte do pai e expressar o luto.
Este documento discute evidências para e contra a reencarnação, incluindo relatos de experiências de quase-morte e estudos de casos de crianças que relataram detalhes de vidas passadas. Críticos argumentam que tais evidências são anedóticas e não eliminam explicações alternativas, enquanto defensores afirmam que alguns estudos tentaram controlar variáveis e avaliar fatores quantitativos.
A história narra o encontro entre uma jovem de 22 anos e um homem triste e destrutivo chamado W. Ela tenta ajudá-lo e decide que o melhor caminho é se casar com ele para salvá-lo, acreditando que isso o choquearia o suficiente para parar sua tendência destrutiva. Anos depois, ela está casada com outro homem e tem um filho, ainda questionando o significado da passagem de W pelo mundo e de sua própria dor.
Alysonnoel osimortais06-infinito-130428165846-phpapp02Telma Costa
1. Ever tem um sonho recorrente sobre Damen preso em uma prisão de vidro em que ele desiste e vai para Shadowland, transformando o local em terra sombria.
2. Ever e Damen visitam o local onde Haven foi enterrada e encontram o local transformado em lama escura, indicando que suas ações afetaram Summerland.
3. Uma mulher idosa aparece e canta uma canção enigmática para Ever sobre erguer-se das profundezas e alcançar a luz, questionando se Ever permitirá isso.
O documento discute dois artigos. O primeiro fala sobre encontrar encanto nas pequenas coisas da vida e não aprisionar a beleza. O segundo artigo trata da importância de preservar a história local e cultivar o amor pela terra natal. O terceiro artigo discute a relação entre pais e filhos.
O SEGREDO DOS GIRASSÓIS - O DIÁRIO DE ANNA GOLDINAdriana Matheus
Este documento apresenta o prólogo do diário de Anna Goldin, uma mulher presa na Inquisição. No prólogo, Anna descreve como está enfraquecida após anos de prisão, e decide registrar sua vida para que outros saibam o que passou. Ela espera que seu diário seja encontrado para contar a história das injustiças e horrores que sofreu por amar e por suas origens, em uma época em que as mulheres eram oprimidas.
Este documento é uma coleção de poemas e histórias curtas sobre uma mulher chamada Maria e suas experiências de vida. Os poemas exploram temas como escolhas de vida, relacionamentos, desejos, segredos e aventuras. A narrativa descreve Maria acordando feliz um dia, sugerindo que ela tem um segredo que a faz sentir-se assim.
Maria é uma mulher que se sente insatisfeita com sua vida atual e busca novas experiências. Ela se envolve em um caso extraconjugal que a faz sentir viva novamente, mas acaba tendo que escolher entre sua relação secreta e seu compromisso familiar. Apesar de voltar para sua vida anterior, Maria continua buscando seu próprio caminho e vivendo a vida plenamente.
O Segredo dos Girassóis, da autora Adriana Matheus, narra a trajetória de três pessoas distintas entre si: uma bruxa, um monge e um jovem conde. Mas o que poderiam ter em comum três pessoas tão diferentes? Estariam eles unidos pelo amor ou pelo destino? Nessa fantástica trama de ódio, amor e intrigas, a autora transforma os horrores da Inquisição espanhola em uma magnífica estória em que a fantasia, o romance e a magia misturam-se a uma trama de mistério e sedução. Convida-se o leitor a viajar através do tempo astral com a personagem principal, Anna Goldin, em uma fantástica aventura cheia de suspense, bom humor e assassinatos misteriosos. Anna Goldin vai mostrar ao leitor que, mesmo no meio dos horrores da Inquisição, ela ainda conseguiu sonhar e ser determinada em suas ideias de liberdade e de igualdade de expressão e religião, conseguindo manter também a dignidade, honrando o valor de uma verdadeira amizade. Anna descobre que o seu único e verdadeiro amor é também o inquisidor que a condenou à fogueira na vida passada. Ela passa por várias decepções até que descobre que mais uma vez havia sido traída pelas pessoas nas quais ela mais confiava...
O documento descreve o desenvolvimento sutil de um relacionamento entre duas pessoas que começou a se aproximar de forma extraordinária. Pequenos atos e palavras certas aos poucos construíram um vínculo firme e agradável. Embora não programados, momentos compartilhados tornaram-se perfeitos e inesquecíveis. Com o tempo, a pessoa passou a servir de modelo ideal e nasceu o conceito de "Príncipe".
O documento apresenta o início da história de Anne Clair Gardner, uma jovem de 16 anos que vive com seus pais missionários em uma pequena cidade no Canadá. Ela acorda de um pesadelo e se sente deprimida, questionando o sentido da vida. Mais tarde, reflete sobre sua infância doente e complicada.
1) O documento descreve a história de Maria de Nazaré e seu papel como mãe de Jesus e figura maternal para os necessitados.
2) O texto também fornece informações sobre as entidades Pretos-Velhos e Vovó Cambinda na doutrina espiritualista e seu papel como guias espirituais.
3) O documento anuncia os eventos de maio de 2014 de uma organização espiritualista, incluindo estudos doutrinários, orações, palestras e feijoadas.
1) Eduardo, um padre, se apaixona por Maria Julieta e os dois iniciam um relacionamento, tendo uma filha juntos.
2) Anos depois, Maria Julieta comete suicídio devido a problemas mentais.
3) Eduardo cria a filha sozinho até o fim de sua vida, onde envia seu diário para Padre Inácio.
Moreira; daniel augusto nunes linhas delicadasAcervo_DAC
Este relatório apresenta os resultados de um projeto de arte sobre fadas realizado através da técnica de gravura em água-forte. O documento aborda a origem e características das fadas, o processo de gravura em água-forte, incluindo preparação da placa e impressão, e a produção de papel artesanal utilizado. Imagens de fadas foram gravadas e impressas em papel artesanal para representar estas criaturas mágicas em seu habitat natural.
Saulo amava as tortas feitas na confeitaria do Seu Joaquim. Uma torta o trazia paz e o fazia se sentir amado, mesmo que por um momento. Naquele dia, Saulo foi até a confeitaria após não ir trabalhar, ansiando pela torta que amava. Ao comê-la, sentiu contentamento e amor.
O documento discute livros espirituais e ensinamentos sobre espiritualidade. Apresenta histórias sobre caminhos espirituais, a lei do karma, e a jornada de aprendizado de um personagem chamado Pedro. Também fala sobre entidades espirituais como Exu, Pomba Gira, Caboclos e Preto Velho.
Este documento descreve o encontro entre duas pessoas apaixonadas. A narradora sente uma forte atração pelo homem de olhos azuis que a faz voar e esquecer todos os seus problemas. Ele a protege e aquece, mas também a deixa obcecada e dependente do seu amor.
O Rapaz está sob influência de entidades perturbadas que o atraiu no contato com a prostituição, dificultando seu desenvolvimento espiritual. Sua mãe também está sob influência do ex-marido que não se preocupou com seu crescimento espiritual. Alexandre explica que só eles mesmos podem romper esses laços, embora recebam ajuda, mas ainda esperam por milagres.
O conto descreve a história de um jovem rebelde que se afastou da mãe devido a más influências. Ele começou a beber e se envolver com atividades criminosas, levando a mãe à tristeza. Anos depois, ele a assassinou sem reconhecê-la durante um assalto. Sua rebelião o levou ao crime e à loucura.
O documento descreve a jornada interior de uma pessoa que está passando por momentos difíceis e se sentindo sozinha. Ela tem dúvidas sobre o que é amor e como lidar com os obstáculos da vida. Em um sonho, ela vê um mundo belo onde as pessoas são humildes, mas acorda e percebe que ainda está enfrentando a realidade sombria.
O homem reflete sobre sua jornada diária e percebe que os que pareciam gigantes na verdade eram frágeis. Ele entende que os "anões" ao seu lado o ajudaram a se tornar uma pessoa melhor, e que não deve temer a noite.
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Este documento contém um resumo de três histórias criadas por alunos durante as sessões de um clube de escrita criativa: 1) A história de uma criança que parte em busca de uma pedra mágica para ser feliz e acaba derrotando um gigante mau. 2) A história de um camponês que não consegue sorrir e parte em uma aventura com um goblin mágico para encontrar a cura. 3) A história de um camponês que parte em busca do que lhe falta sem saber o que é.
O conto descreve o encontro emocional entre uma menina ruiva e um cachorro basset também ruivo. Embora se conectem profundamente, eles são forçados a se separar quando o cachorro precisa seguir sua dona. A menina fica com uma sensação de perda por algo que mal teve a chance de experimentar.
Este resumo descreve o início do romance "Fallen", apresentando os personagens principais Luce e Daniel em seu primeiro dia na escola reformatória Sword & Cross. Luce se sente atraída por Daniel desde o primeiro momento, embora ele pareça querer mantê-la à distância. O livro também inclui um prólogo histórico sobre um romance proibido entre dois amantes em 1854 na Inglaterra.
O documento descreve uma alegoria sobre diferentes abordagens à advocacia social. Três pessoas tentam salvar pessoas que estão se afogando em um rio. A primeira tira as pessoas da água, a segunda ensina-as a nadar, e a terceira vai atrás de quem está empurrando as pessoas para o rio.
Este documento propõe um regime jurídico para contas bancárias em Moçambique com o objetivo de:
1) Criar regras para contas bancárias já que atualmente não existe um regime;
2) Reduzir a idade mínima e limites de responsabilidade para contas individuais;
3) Estabelecer contas básicas para promover inclusão financeira, especialmente nas zonas rurais.
AUTONOMIA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS NA PRODUÇÃO DE PROGRAMAS EDUCATIVOS: Caso d...Rogério Marques Júnior
O presente trabalho visa verificar a autonomia das Rádios Comunitárias (RCs) em relação a produção de programas educativos. A pesquisa focaliza-se em 4 RCs, das quais, duas filiadas ao FORCOM (Millennium FM e Voz Coop) e outras duas vinculadas ao ICS (Magude e Vilankulo). A partir da observação das dificuldades de operação (sustentabilidade, dependência financeira, recursos humanos, condição técnica dos seus equipamentos) enfrentadas pelas RCs em Moçambique verificou-se a necessidade da produção e publicação deste trabalho. Para a sua concepção utiliza-se uma metodologia comparativa, métodos quantitativos e qualitativos com base em questionários, análise de conteúdos e observação. Os resultados da pesquisa mostram que as RCs apresentam, regra geral, na sua grelha de programação, um maior número de programas educativos em detrimento dos recreativos; uma pequena franja dos programas educativos tem origem exterior às RCs se comparado com o número de programas internos; as condições de trabalho pelas quais as RCs operam são bastante diferenciadas entre si; em algumas RCs nota-se uma tendência de priorizar os programas educativos externos e relegar os programas internos. Com base nestes resultados conclui-se que, devido a factores internos (equipamentos de trabalho, perfil dos produtores, subsídios de colaboração, etc.) e externos (influência dos financiadores na linhagem ideológica de certos programas educativos), tanto as RCs filiadas ao ICS quanto às filiadas ao FORCOM apresentam uma autonomia parcial na produção dos seus programas educativos, ficando à mercê de agendas daqueles que financiam os programas educativos o que, em certa medida, pode não corroborar às necessidades de desenvolvimento da comunidade onde se localiza a rádio.
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...Rogério Marques Júnior
1) O documento discute o contributo da educação para a inserção dos jovens moçambicanos no mercado de trabalho atual, reconhecendo o papel da educação em reduzir o desemprego.
2) Apesar dos esforços do governo moçambicano para promover uma educação de qualidade, a taxa de desemprego em Moçambique em 2015 foi de 25,3%, afetando desproporcionalmente os jovens entre 15-19 anos.
3) O documento analisa os desafios do sistema educacional moçambicano
O documento discute as negociações de paz entre o governo moçambicano e a Renamo. O académico João Pereira acredita que o novo formato das negociações, com menos intervenientes, pode levar a uma resolução mais rápida dos problemas. No entanto, a desconfiança entre as partes e quem deve ceder primeiro ainda é um desafio. Pereira também adverte que o governo não deve mostrar arrogância na retirada das tropas da Gorongosa para não comprometer o processo.
O presente artigo faz uma análise bibliográfica procurando compreender o conceito de petróleo, olhando para as etapas da sua exploração e os impactos sociais bem como o quadro legal que rege a sua utilização em Moçambique. Em geral, concluímosque o petróleo é uma matéria escura e oleosa que pode ser líquida, sólida ou gasosa. A sua exploração obedece quatro etapas a saber: (1) Levantamentos geológicos e sísmicos, (2) Perfurações exploratórias, (3) Perfuração de desenvolvimento e (4) Extracção do petróleo. Percebe-se também que de forma recorrente, têm sido divulgados pelos órgãos de Comunicação Social a ocorrência massiva em Moçambique de Recursos Naturais, com destaque para o gás e o petróleo com potência comercial. Com isso, as instituições do estado procuram encontrar mecanismos que orientem a sua exploração para o benefício do estado e da comunidade onde é explorada. Igualmente, as Instituições de Educação têm criado cursos do ramo de hidrocarbonetos para que, no futuro breve, os moçambicanos, eles próprios, preencham os requisitos de qualificação para a ocupação de uma vaga de emprego no sector petrolífero. Num contexto em que a crise económica em Moçambique agrava-se, com uma divida pública a chegar aos 130% do Produto Interno Bruto (PIB), espera-se que este recurso impulsione e melhore as condições gerais e individuais dos Moçambicanos.
Palavras-chave: Recursos Naturais, Petróleo, Legislação petrolífera
1) Muitos ônibus e caminhões foram atacados na estrada N1, afetando negativamente o transporte interprovincial.
2) O número de viagens diárias entre Maputo e as províncias do norte e centro foi reduzido de 40 para apenas 2 devido aos ataques.
3) Empresas de transporte como a Nagi Investimentos paralisaram parte de suas frotas por causa dos prejuízos causados pela guerra.
Este documento discute as reformas de descentralização necessárias para uma paz sustentável em Moçambique. A descentralização atual é incompleta, incoerente, cara e gera conflitos. É necessário repensar o sistema político-administrativo para que responda melhor aos cidadãos e promova o desenvolvimento inclusivo. Isso requer uma redistribuição significativa de poder e recursos para governos locais autônomos.
Este documento fornece uma lista de centros de mídia comunitária (CMCs), telecentros e rádios comunitárias em Moçambique, incluindo seus nomes, localizações e contatos. A lista está organizada por província e fornece detalhes sobre mais de 100 organizações de mídia comunitária em todo o país.
1) A cidade de Ilha de Moçambique planeja processar fertilizantes orgânicos a partir de resíduos sólidos para uso na agricultura. Eles assinarão acordos para fornecer esses fertilizantes e usarão os lucros para pagar jovens e manter equipamentos.
2) Um estudo recomenda reclassificar espécies florestais em Moçambique de acordo com níveis de exploração e demanda para melhor gerenciar os recursos florestais.
3) A aplicação deficiente da lei florestal em Moç
Neste jornal contém uma matéria produzida a luz do programa Jornalismo de Dados promovida pelo Centro de Estudos Interdiscipinares de Comunicação -CEC
www.cec.org.mz
O documento discute os vários usos terapêuticos da água termal na dermatologia, incluindo a estimulação da renovação celular e hidratação da pele, melhoria da cicatrização de feridas, efeitos queratolíticos, atividade anti-inflamatória, efeitos antibacterianos e antifúngicos, tratamento de acne e oleosidade da pele, e reforço do sistema antioxidante e proteção contra raios UV.
Este documento descreve 10 maravilhas da província da Zambézia em Moçambique, incluindo a Praia de Zalala, a Cordilheira dos Montes Namuli, e o famoso Carnaval de Quelimane. Outros locais destacados são as Cascadas de Gurué, a Catedral Velha de Quelimane, as Águas Termais de Muzo, a rica gastronomia local, a Reserva Nacional do Gilé, o Festival de Zalala, e a Dança das Cobras.
A Direção Provincial da Cultura e Turismo da Zambézia é responsável por promover a cultura e o turismo na província. Sua missão é assegurar o funcionamento das áreas de cultura e turismo e coordenar suas atividades nos distritos, prestando serviços excelentes e centrados nas necessidades dos cidadãos. A estrutura da Direção inclui departamentos de patrimônio cultural, turismo, indústrias criativas e planejamento.
Stuart Hall discute a representação e como ela evoluiu de uma reflexão da realidade para um elemento constitutivo dos eventos. Ele define cultura como o principal fator de significado e explica como usamos mapas conceituais para classificar e dar sentido ao mundo. A linguagem e comunicação são essenciais para exteriorizarmos nossas representações.
Tratamento da Mulher na Imprensa diária de Moçambique no dia 7 de Abril de 2015Rogério Marques Júnior
O presente trabalho pretende estudar o tratamento que a mulher tem na imprensa diária de Moçambique no dia 7 de Abril de 2015, dia da mulher moçambicana. Sem querer ser conclusivo neste tópico diverso, pautou-se por escolher apenas um dia de análise, aspecto consequente do tempo da pesquisa, o aspecto referente ao tempo de pesquisa não compromete o carácter de ser representativo do trabalho nem os objectivos aqui pretendidos.
A pergunta orientadora é: de que forma a Imprensa Diária moçambicana trata a mulher no dia 7 de abril? Para tal, se adianta em forma de hipóteses algumas ideias; h1). Por se tratar do dia 7 de Abril, a mulher ganha maior visibilidade na imprensa diária em todas as temáticas; (h2). A imprensa diária exalta o acto comemorativo per si e deixa de relatar os problemas referente a género.
Desejamos ao leitor, uma óptima leitura!
Este relatório analisa a situação das crianças em Moçambique em 2014. Resume que:
1) Nos últimos anos, houve progressos no bem-estar infantil, como reduções na mortalidade e no acesso a serviços básicos, porém desafios permanecem como a alta desnutrição e baixa conclusão escolar.
2) Existem grandes disparidades entre zonas urbanas e rurais e entre províncias no acesso a serviços e indicadores de saúde das crianças.
3) Fatores como a pobreza, mudanças climá
2. Índice
PREFÁCIO ............................................................................ 3
TEMPOS EXPERIMENTAIS ............................................ 7
A PAIXÃO INQUEBRÁVEL.............................................. 7
É O FIM? ............................................................................ 12
REUNIÃO FAMILIAR..................................................... 21
O APAGAR DO SOL E A VINDA DA LUA................... 25
A TENTAÇÃO DOS RAPAZES DO BAIRRO.............. 31
A FESTA DO LOBOLO .................................................... 37
DESFECHO......................................................................... 39
GLOSSÁRIO...................................................................... 41
3. PREFÁCIO
Como alguns e algumas a Magui nasceu numa
família residente em DOMELA, um nome que
acordando a língua local, na sua tradução em
português significa “Coisas que Crescem” pela
simplicidade humildade e pura realeza vivia a
família da Magui. Mergulhando o sentimentalismo
e o humanismo nas descendentes. Magui era
ordinalmente terceira e penúltima filha de casa,
caracterizada pela criatividade, buscadora de
soluções, activa e muitas outras características
que a faziam ser desigual com as outras.
Enquanto outras procuravam ocupar o tempo com
coisas que para ela eram “uma perca de tempo”
ela preferia sentar no seu incomparável e
estranho silêncio, olhando pelas cavalgadas que a
rodeavam e sempre ao fim do dia a Magui levava
contigo uma lição de vida.
4. A Magui foi ficando adulta, mas sempre na
mesma perspectiva educacional, porque nunca se
deixava levar pelos caminhos transgressores da
sua cultura, hábitos e costumes da sua
comunidade. E uma rapariga assim, era cobiçada
pelos próximos, pelo simples facto de ela ser
exemplo para todos.
A comunidade em que estava inserida a Magui,
era muito calma e, sobretudo em que os
princípios ditados tinham que ser cumpridos,
queira sim ou não, como são os casos dos ritos de
iniciação, lobolo (dote oferecido à família da
noiva pelo marido, como forma de marcar um
garante infinito da sua relação), etc., como forma
de fazer com que a tradição lá vivida não fosse
para água abaixo, facto que fazia com que maior
parte dos rapazes e raparigas na idade
5. adolescente, se caracterizassem pela
solidariedade, pelo respeito e que fossem
hospitaleiros.
Brilhante como a rara joia, era a sua beleza e
incomparável era o seu jeito característico.
Os rapazes do bairro admiravam-na
incansavelmente, com um forte desejo de vê-la
sempre e isto se devia ao simples facto de ela
possuir um estilístico corpo modelo. Como já era
tradição que todas as meninas não se casariam
sem o lobolo, com a Magui não foi menos
tradicional. Ela tal como todas passou pelo mesmo
caminho, só que antes de mais, Foram tantos os
pretendentes desejando-a como esposa, mas
porque a Magui era inquebrável perante os seus
princípios, ninguém a tinhaalcançado. Ela era
apaixonada por um jovem da cidade e simples
6. visitante da sua Avó naquela comunidade, este
vinha sempre nos finais dos meses. O rapaz, que
roubou e descomandou com a máxima
incabulabilidade o coração da MaguiChamava-se
Manuel. Ora a disparidade social, cultural e
económicafazia com que ela fosse habitada de
medo perante o seu apaixonado.
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“Tens um sonho? Persiga-o dando o seu melhor
para obtê-lo e realiza-lo.”
Autor:Rogério Marques B. Júnior
7. TEMPOS EXPERIMENTAIS
Desde cedo, a Magui, que assim era considerada,
conheceu, aprendeu, e viveu momentos
adjudicados ao sofrimento bem como a amargura.
Sobremaneira, pouco era a felicidade pela
aparência emocional tanto como espiritual, e
difícil era prever o sofrimento que carregava.
Tudo começa assim:
A PAIXÃO INQUEBRÁVEL
Num dia como todos, em que a Magui tinha que
fazer todas as suas actividades em formatos de
deveres de casa, foi apanhar lenha numa dessas
serrações que se localizava bem próxima da sua
residência. Lentamente ela andava algures da sua
região, cantando, dançando e, era sempre assim
quando ela saía. Nas mais lentas e sedutoras
caminhadas, os seus passos progrediam em
8. direcção a serração, o cenário antes visto
tropeça nos seus olhos, quando se depara com
uma formidável beleza masculina, o coração batia
mais depressa, o espaço temporal intricicavaa
saudade de vê-lo sempre, sentia frio
acompanhado de calor, quando o cheiro do rapaz
em formato da Madressilva, trespassavam o seu
sistema emocional. - “ O que vem a ser isso? Deve
ser um feitiço”- disse a si mesma. Prolepsando o
cenário, estava sozinha, e bem longe da
masculinidade que a encantara. Mas a ideia de
desvendar o puzzle sentimental não a largava,
pois ela estava apanhando a lenha: cantando para
disfarçar o pensamento que a marcara, e olhem
que nem por um segundo este o largou, com o ar
preocupado, carregou a lenha e foi
apressadamente para sua casa: “ um
9. comportamento jamais visto”. Chegou a casa
malmente respirando.
- O que foi?
- Estás Doente?
- TchineMuanaga? A família dela questionavam-na
espantadas, mas a Magui que sempre carregava
contigo um monte de palavras, neste momento
encontrava-se de lábios trancados, olhando as
pessoas com um olhar que dizia mais de mil
palavras. A sua mãe Jardiana, os Seus Irmãos
Graciel, Júlia e Zelenha, continuavam com mentes
vazias e longe da causa que afligia a Magui. Desta
vez, racionalmente, pois, para eles, algo assim era
combinada a uma manifestação divina e, só o
Mulaula, tinha o poder de interpretar.
10. Esses detentores de poderes espirituais não
eram fáceis de serem encontrados, porque
caracterizam-se pela isolação, ficavam em zonas
perigosas e bem distantes da povoação. A família
da Magui incansavelmente procurava por uma
solução urgente, para devolverem a harmonia no
íntimo da Magui, mas sem sucessos. Passou-se um
dia, uma semana, um mês e o sentimento da Magui
crescia bruscamente feito uma mágica semente.
Enchia-se o coração com o ar da paixão e, quase
que explodira. Não existindo outra saída, houve
uma urgente necessidade de levarem-na a um
Ñanga, esta que foi fácil de encontrar.
- Dona Ñanga, a minha irmã não se alimenta e
está sempre pensativa, olhem só para ela está
tão magra comparada aos palitos de Macubar. Ela
não estava assim, era gorda bonita, era uma
11. menina invejada por todos, de repente o ser dela
desapareceu, desde o dia que ela vinha da
serração. O que é,Ñanga?
- humm, deixe-me cá pegar as tuas mãos Magui –
Pediu a Ñanga. Amedrontadamente a Magui
Levantou-as e pousou-as nas mãos da bruxa. – Oh!
Nabuyawaga, não se passa nada de grave com ela,
pois eu vejo uma tristeza no coração dela, em que
a felicidade mora numa masculinidade formosa e
bonita.
– O que quer dizer com isso? Curiositou a Magui
querendo ouvir mais coisas. Acreditem que ela, já
estava cansada de viver daquele jeito diferente.
– Tranquilize-te, esta é uma fase inicial da tua
felicidade, confie nos teus princípios e
alcançaras o rapaz ladrão do teu coração, agora
prometa-me uma coisa!
12. - Sim Ñanga.
- Faça o que o coração te manda fazer, mantenha
o teu espírito de criatividade e boa disposição,
porque o que tens, é um sentimento grande, mas
pequeno na sua Silábica, se chama AMOR à
primeira vista.
Os tempos já se tornavam normais e o sorriso, a
boa disposição voltou a habitar no seio da família
da Magui.
É O FIM?
Estava tudo voltando ao bom grado pela calma de
todos. A Magui já podia abrir os seus sábios
lábios, falando com a mais alta emotividade no
âmbito do compartilhamento das suas emoções e
sentimentos. Ela já não duvidava de si, desde o
dia que aÑanga disse-lhe para que não duvidasse
13. do que pensava. A vida andava com muita
naturalidade no progresso do tempo, e tudo
quanto era vivo também crescia. “Toda pessoa
que cresce muda de comportamento, mau ou bom,
vice versando a moral”, desigual a este princípio
foi a Magui. Esta que crescia genuinamente
dentro de uma invejável pureza e, longe dela
estava: a maldade, o orgulho e o ódio.
As cavalgadas do dia corriam numa velocidade de
cavalo, passaram-se dezenas de luas, dezena de
sóis, num vaivém, facto que trazia mudanças no
espírito mental da Magui, já estava mais crescida
como quem diz, mais pronta para levar a sua
própria vida. Numa interjeição passou pela frente
da Magui uma figura que vulcanizou os seus
desejos, deixando-a numa tremenda quentura
capaz de cozer os alimentos e, porquê não! De
14. abrasear o ferro. Foi nesse momento que aquela
doença caracterizada por quatro letras (AMOR)
começou a invadir por completo o sistema
amoroso da Magui e, da ponta dos cabelos aos
dedos dos pés era a demarcação por onde ela
passava, os dedos começavam a tremer, o
coração ficava frágil à tentação do receio e,
esconder-se ou fugir daquela marcante figura
optava a condição unívoca de se ver livre
daqueles sentimentos. O palpitar do coração era
fora do normal.
Este todo mistério era trazido por uma simples
figura masculina. Tudo que a Magui queria
naquele instante, era não ter aqueles
sentimentos, mais não tinha como abandona-los
porque não encontrara a chave certa para abrir a
15. porta certa, de onde podia sair, e voltar a sentir-
se dona dela, sem nenhuma subordinação.
Desta vez, perece que já tinha reflectido ao
pormenor, até que se lembrou do que a ÑANGA
tinha-lhe dito.
O tempo passava e a Magui nada fazia, porque
nessa altura longe da coragem ela se encontrava,
e direpente, foi quando sem querer a sua boca se
abriu e suaves palavras voaram para o céu e
infectaram aquele lugar.
– Porquê tu me olhas tanto? Foi a questão
lançada. E o Manuel Ouvindo Aquilo, ficou menos
surpreso, ele sabia que cedo ou tarde aquela
mulher o faria uma genérica pergunta, afinal
também percebia que os olhares dela carregavam
milhões de palavras expressas numa só visão.
16. - Bem, te olho tanto porque a tua cara dá-se
muito bem com a minha, há uma dúvida que me diz
que não és estranha. Já agora posso saber quem
tu és?
A Magui, não acreditava daquela realidade, não
acreditava que estava a ouvir aquela voz roca e
carregada de uma viva macheza. Ali ficou de boca
aberta por alguns minutos, pois ela tentava falar
o seu nome, mas bem nessa altura, as palavras
voaram para bem longe dela e precisava de
grande corrida mental para encontra-las. Manuel
esperava ansioso e espantado com tamanha
timidez morando numa só formosura.
Na medida em que os olhares acidentavam-se,
mais trancados ficavam os lábios da Magui. Não
tinha mais jeito, um deles tinha que ser forte e
17. dizer: „Sai vergonha‟. Quem assim agiu, foi o
Manuel:
- Vá-la, não queres dizer o seu nome? Tudo bem,
eu digo o meu. Daqui é o Manuel. Prazer em
conhecê-la, e... Posso chamá-la de...
Desconhecida? Ou Silêncio?
Nesse momento, Manuel sorria malandramente
para ver se conseguia roubar dela apenas um
sorriso, de modo a fazer com que ela se sentisse
mais à vontade e com a consciência menos
pesada. Desta vez conseguiu, pois ele viu um
sorriso donzelo, um sorriso humilde no rosto
dela.
- Acho que agora tu estás um pouco calma. Sinta-
se à vontade, eu não sou um monstro em pessoa,
mais sim alguém que quer te ver bem. Disse o
Manuel
18. Com estas palavras, parece que ele tentava
acender uma luz que na verdade já estava acesa,
parece que tentava garantir o que na verdade
estava garantido, ou mesmo até di-la que a sua
amizade para com ela é eternizada. Claramente a
Magui, já estava a sentir-se maravilhada e
lisonjeada pelo rapaz, facto que lhe fez ter azas
e voar para voar atrás das palavras outrora
perdidas.
- O meu nome é Magui.
- Diga? O teu nome é Nargarida? Esta pergunta o
Manuel impôs-lhe para ver se na verdade ela
sentia-se detentora das palavras e afugentadora
do medo tímido. Combinando com que ele estava a
pensar, surgiu-lhe tal e qual.
- Não me chamo Nargarida, mas sim Magui.
19. - Hum, ok com M? Mar-ga-ri-da, dizia o Manuel
soletrando. – Confesso que é um nome bonito, um
nome que rima com o ar, com o calor e rima com a
Vida, Ho! Magui.
Profanavam-se as palavras com tanta poesia e
musicalidade e paralelamente a isso, a Magui
ficava sem jeito, pela primeira vez ela via uma
pessoa tão extrovertida e ouvia palavras tão
galantes e bonitas.
Aquilo passou, e a Magui, voltou para casa como
nunca a tinham visto, ela estava hiper alegre, uma
alegria que contagiava todos os que ao seu redor
estavam, e a sua irmã Júlia, ficou curiosa em
querer saber se a Magui estava a sentir-se bem
ou, simplesmente o motivo daquela alegria
exacerbada.
20. - Impressão minha? Ou estás muito feliz hoje?
Perguntou Júlia.
A Magui ficou calada por algum instante,
inteligentemente pensou e disse baixinho para
que a sua mãe não pudesse saber:
- Júlia, eu te conto logo anoite o que aconteceu
comigo hoje e porquê estou felicíssima. Esta
bem?
A Júlia compreendeu a sua irmã e ambas foram
preparar o almoço, a tradição da região em que
vivia a Magui era de que as meninas tinham que
cuidar e fazer os trabalhos domésticos e os
rapazes fazerem outros trabalhos como a caça, a
pesca, etc, facto que caracterizava
desigualmente estes dois géneros, estando uns
aptos para uma determinada área de trabalho e
21. outro não,uma espécie de divisão social de
trabalho.
REUNIÃO FAMILIAR
Já era meio-dia, o almoço já estava
confeccionado, as barrigas já começavam a
reclamar de fome por causa do efeito do bom
cheiro que das panelas saia. O almoço, já deve
estar servido, e tal como muitos esta refeição
era olhada com muito carisma e respeito, pois,
era através dele que a família que passava o dia a
trabalhar, tinha a oportunidade de reunir-se com
os outros membros, normalmente, a hora de
almoço, é um período em que ninguém poderia
estar ausente, era falta de respeito quem assim
procedesse.
A mesa era rudimentar, as cadeiras eram
fabricadas de troncos de coqueiro, tudo bem
22. organizado por baixo da sombra de uma frondosa
mangueira que ficava no quintal da família da
Magui, neste ambiente super natural, com os
cantares das aves e uma brisa inimiga do calor,
decorria o almoço.
Senhor Alfaiate, pai da Magui, gostava de
perguntar as suas filhas o que lhes acontecera
durante o dia, mas antes abria, sempre, abria o
almoço com uma historia, depois iam para as
orações antes das refeições do “pão da vida”, e
finalmente almoçavam, e é durante a refeição
que muita coisa se fala, mas o mais fundamental
assunto que nunca falhava, eram as advertências
que os parentes da Magui faziam para que os
seus filhos tivessem cuidado com as coisas
mundanas, que não se deixassem enganar por
ninguém, neste caso, o Senhor Alfaiate,
23. particularizava a advertência para as meninas,
afirmando que estas tivessem cuidado com os
rapazes, principalmente os que vinham da cidade.
- minhas filhas, vocês já são adultas, e,
naturalmente, eu sei que devem estar no período
das pequenas paixões por rapazes. Eu não quero
interferir na vossa vida, mas, uma coisa é certa,
casem-se com homens da vossa terra, aqui onde
nasceram, e nada de rapazes da cidade...
Aconselhava o Pai da Magui, que durante o
discurso, foi interrompido por suas filhas.
- Porquê pai? Perguntou a Magui com um ar
carregado de muitos segredos.
O seu pai, que percebera que aquela pergunta
tinha uma origem na paixão da Magui por um
rapaz incerto, foi cuidadoso e declarativo ao
responder.
24. - Magui, é por simples motivo, que não o deves
fazer, os rapazes e as meninas da cidade
estudam e vocês aqui, somente cuidam da casa e
vão a machamba, tu serás vista como burra e
parva nos olhos destes rapazes, porque acima de
tudo eles também são espertos. E, eu como vosso
pai, não quero que isso aconteça com vocês. Eu
quero um genro que vá comigo ao campo caçar e
vá comigo aos mares pescar. Intenderam?
Todos acenaram a cabeça acompanhada ao som
da voz que confirmava a pergunta. Em meio de
tudo, a Magui, sentiu-se mal com essas
declarações feitas pelo seu pai, pois, como
sabem, ela estava apaixonada por um rapaz que
concidentemente vivia na cidade.
25. O APAGAR DO SOL E A VINDA DA LUA
Magui, que foi abalada pelos ditos do seu pai,
ficou com um ar pensativo, reflectia dentro de si,
tentava encontrar uma solução para aquele
problema, passou pela sua mente que seria
melhor abrir o jogo para o pai, e contar tudo o
que estava a acontecer, infelizmente a ideia virou
uma utopia, porque ela lembrou que existia um
principio moral que dizia que “O conselho de um
pai, é como uma corrente libertada do teu
pescoço, quem não acatar viverá até o fim dos
seus dias preso pela mesma corrente”. O
conformismo batia o coração da Magui, mas a
esperança reativava-a, porque bem ao fundo ela
percebia que “não ha regras sem excepções”.
- “até porque se eu for sincera com o pai, ele
poderá compreender, será? Ops! Deixa estar”...
Pensava a Magui meditadamente.
26. O sol já dizia adeus ao dia e dava umas boas
vindas à noite, eram já dezessete horas e trinta
minutos, normalmente a este hora, nas zonas
recônditas as pessoas ja deviam estar a preparar
o “jantar”. Dezoito horas, eram horas para matar
o bicho da noite que com ele não pegamos sono e
acordamos fraquinhos e cansados. Após este
solene momento do dia, os rapazes e raparigas,
juntavam-se a volta da fogueira viva e bem acesa
para cautelosamente ouvirem histórias contadas
por pessoas mais vividas, historias estas que
demarcam a sua realidade social. Era quase
sempre assim, risos, perguntas a mistura
caracterizava-os, depois, todos meio cansados e
sábios com as histórias, apetecia era um leito
para se deitar. A Margaria e a sua irmã Julia,
pensavam também assim, daí que levantaram-se
adultamente, despediram os que ali estavam e
27. ambas rumaram para o quarto. Chegados lá, a
Julia não se esquecera da promessa da Magui.
- Magui, tu sabes que me deves uma explicação.
Não? Perguntava a Julia.
Fazendo-se de esquecida, a Magui Feedbackou
dizendo que não se lembrava da tal divida.
- Chegaste muito feliz hoje, bem, eu achei, ti fiz
uma pergunta e garantidamente, tu disseste que
me contarias anoite o motivo daquela felicidade,
a noite chegou e eu, curiosa ainda, quero saber.
Então? Vais ou não contar?
A Magui soltou umas gargalhadas.
-estava a brincar, apenas queria ver se estavas
mesmo interessada em saber isso.
28. -Olha Magui, eu como a tua irmã mais velha devo
saber o que acontece contigo, por isso não devia
e não devo esquecer-me disso.
Nesta altura em que elas conversavam, sacudiam
os lençóis e arrumavam a cama para se deitarem,
estando tudo como devia ser, prosseguiu-se o
descanso temporário, por cima de uma cagala e
por baixo dos lençóis. Bem nesse momento,
Magui, batia os lábios, contando oque acontecera.
- É o seguinte Julia minha irmã querida, hoje eu
encontrei-me com aquele rapaz que me deixava
toda mal naquele dia. Lembra-se?
- Com certeza que me lembro. Respondeu a Julia,
com o ar de quem queria ouvir mais coisas. – oque
mais aconteceu? Acrescentou perguntando.
29. - nós ficamos por um longo tempo olhando um ao
outro, e eu perguntei para ele porquê me olhava
tanto, ele, aproximou-se e começamos a
conversar, O nome dele é Manuel, ele é cômico,
mas sério, tem uma voz roca, eish! Mana, há
muita coisa boa que eu posso falar sobre ele.
- então tu ficaste feliz por isso? Insistiu a Júlia.
- Sabes mana, eu percebi que gosto dele, apenas
descobri, depois daquele trocar de conversa que
tivemos, é como se depois daquilo eu sentisse-me
muito mais leve, tranquila, mais dona de mim, etc,
até mesmo agora que falo, já sinto saudades dele.
Só que tem algum inconveniente.
Triste, Entretantou a Magui.
- Porquê? Que inconveniente é este?
30. - Ele morra na cidade, e pelos vistos é alguém de
uma elite social e o pai diz que não quer que nos
casemos com alguém da cidade. Eu gosto dele,
não posso deixa-lo assim, sem mais e nem menos.
Nesta explicação a Magui, deixou rolar lagrimas
no seu rosto, pois, sentia-se triste e abatida com
o que ouvira do teu pai. A Júlia que
cuidadosamente escutava-a teve que tomar
posição de mais velha dizendo o seguinte:
-Minha irmã, não fiques triste por isso, temos
que nos adequar a nossa realidade, tens que
esquecer isso, olhe para o teu redor, existem
tantos rapazes bons, educados e trabalhadores
que gostam de ti e que são desta comunidade.
A conversa duraria mais tempo, mas porque o
sono lhes pedia licença, ambas não fecharam as
portas, permitiram que este entrasse e lhes
31. concedesse um descanso profundo e bem
gostoso.
A TENTAÇÃO DOS RAPAZES DO BAIRRO
A manha chegou, era um dia fresco, com uma
temperatura amena, o relógio indicava quatro
horas e como de habito, as pessoas daquela zona
acordavam àquela hora, já era possível vê-las
caminhando para a labuta, umas com enxadas,
outras com redes de pesca e ainda as mais novas,
levavam vassouras para limpar o quintal e balde
para cartar a agua.
Assim, também a Magui e a sua família já
estavam acordados prontos para mais um dia de
muita labuta. Durante o dia, a Magui foi
submetida a uma provação sentimental que
aconteceu aleatoriamente e muito longe de um
combino, pois, era como que os rapazes da sua
32. comunidade se apercebessem do que estava a
acontecer coma Magui.
Então, quando ela se dirigia para o poço cartar a
agua, estava também neste local umrapazque
admirava-a imensamente, ele, sempre procurou
umaoportunidadedeconversar com a Magui, para
exprimir todos os teus sentimentos, mas nunca
antes teve e naquela manha fresca em que
estavam apenas eles dois naquele poço, o Rapaz
que se identifica pelo nome de Pedro, procurou
pela coragem e a encontrou,sem demoras,
cumprimentou sorridente para a Magui:
- Bom dia Margaria, wamugumi?
Como já devem imaginar as pessoas da
comunidade da Magui, poucos sabiam falar
perfeitamente o português, e um deles foi o
Pedro.
33. - estou bem obrigado. Você? Responde a Magui.
Enquanto ela terminava a resposta, o Pedro vivia
emoções de uma paixão condenada por muito
tempo, este sentimento que muitas vezes é mais
forte do que nós, também o Pedro não foi tão
forte.
- Magui você dele és muito bonitinha. Muitos
pessoas aqui no bairro gosta de você, eu também
gosta vadhidy de você.
Foi com este elogio, atropelador do português,
que ele começava por convencer a Magui. Ela que
naquele momento levantava o cabungo cheio de
agua, espantou-se, largou o cabungo de volta para
o poço. Lembrou-se da conversa que teve na noite
passada com a tua Irmã Julia (... olhe para o teu
redor, existem tantos rapazes bons, educados e
34. trabalhadores que gostam de ti e que são desta
comunidade) imaginava a Magui extasiada.
- Magui estas a me ouvir? Perguntou Pedro.
A Magui num silêncio pensativo despertou-se com
o chamativo do Pedro, e este, por sua vez olhava
para ela esperando por algum retorno a respeito
doque disse.
- Sim estou a ouvir, mas por que me dizes isso
hoje? Por acaso a Minha Irma Julia disse-te
alguma coisa?
O Pedro assustado e ao mesmo tempo surpreso
respondeu.
- Não, ela não falar nada com eu. Agora é oquê?
Desta forma, respondia ele a Magui, e nesta
ordem, ela tentou de todas procurando por uma
35. resposta que satisfaria a causa daquela sua
pergunta.
- Nada não, estava a viajar mesmo, não leve a
serio ok?... e... Obrigado pelo elogio, tenho que ir.
Neste momento, apressada saia a Magui em
direcção a sua casa para achar um refugio para a
vergonha que passara e uma resposta doque o
Pedro lhe dira.
Acreditem que ela, estava neste momento a
passar por momentos difíceis, pois, estava
encoberta da palavra decisão, isto é, entre a sua
vontade e a do seu pai, qual é que devia ser
cumprida e levada a cabo? Na verdade esta era a
pergunta que não queria calar.
As horas foram passando, e o sol dizia adeus ao
dia e saudava a vinda das estrelas e da lua. Neste
36. período era comum verem-se famílias daquela
região reunida durante o jantar e neste momento
a Magui queria abrir-se com os teus pais doque
acontecera. Domada de coragem, ela começa a
contar a sua família e porque o seu pai e a sua
mãe já conheciam bem o enredo do Pedro,
mostraram-se felizes pela historia que ela
contara e em função disso, incentivaram a Magui
a abrir as portas para ele.
Eles esqueciam que a vontade sentimental da
Magui não era aquela que diziam, mas porque a
sociedade a condenava de gostar de alguém
“Estranho”, ela sentia-se muito mal com aquela
toda situação, facto que lhe obrigou a aceitar
aquilo que a maioria queria.
Daí para frente, Magui, começou a evitar
encontrar-se com o Manuel de forma a diminuir a
37. paixão que nutria por ele. Não foi uma tarefa
fácil, pois, como sabemos, o coração é o nosso
maior comando e difícil é comanda-lo em favor do
nosso intelecto, nesta ordem, a Magui, passou
momentos de subordinação total ao seu coração,
até que um dia o cenário mudou.
Ela esqueceu-se do Manuel e começou a levar uma
vida normal e nova com os galanteios do Pedro.
O mesmo aconteceu com Manuel, este percebeu
que a Magui já não lhe dava atenção, até que
também decidiu esquecer-se dela e levar a sua
vida normalmente.
A FESTA DO LOBOLO
Passado o tempo de reconstrução intelectual, já
se tornara normal os encontros entre Pedro e a
Magui.
38. Atenção que estes encontros eram feitos
perante uma variedade de normas culturais. O
Pedro que loucamente amava a Magui, vice-versa,
ambos tinham sintomas de casamento e por isso,
chegou-se a um acordo da apresentação do Pedro
à família da Magui para um possível desfecho.
Como tradição da região de Domela localidade de
Nicoadala, província da Zambézia, para fazer-se
um casamento era necessário um lobolo vindo da
família do homem.
Neste caso, os produtos variavam entre
capulanas para as senhoras, factos para os
Senhores, bebidas tradicionais, e muitas outras
coisas.
Deste paradigma, o Pedro não focou alheio, pois,
lobolou a Magui, fazendo uma festa de arrombar
onde comeu-se, bebeu-se, divertiu-se e demasia.
39. DESFECHO
Assim como um conto de fadas, a história
termina com casamentos em ambos, vivendo vidas
indesejadas, vidas em que cada um confundia no
seu intelecto a imagem do seu parceiro como
sendo do verdadeiro amado.
Com tudo isto, fica claro que nem sempre a vida
nos dá aquilo que realmente queremos, pois,
tempos há em que devemos nos adaptar com o
que a realidade nos fornece, pois, assim
estaremos a abrir uma porta que nos conduzirá a
uma felicidade se calhar melhor do que aquela
que teríamos com as coisas que gostamos.
Magui e Manuel agiram assim, esqueceram aquele
passado agarrando-se no que o presente lhes
proporcionara e como resultado, ambos foram
40. muito felizes apesar das suas vidas estarem
divididas.
Tenho dito que muita das vezes a felicidade mora
onde o coração nunca antes imaginou palpitar.
41. GLOSSÁRIO
MADRESILVA- Trepadeira caprifoliácea de
flores perfumadas, e sua flor
TCHINE MUANAGA? – Lingua e-chuabo que em
português quer dizer “Oque foi minha filha?”
MULAULA – e-Chuabo, Nome atribuído aos
curandeiros mais poderosos
MACUBAR – Folhas do palmar/coqueiro
NABUYAWAGA – é uma das línguas da província
da Zambézia, denominada E-Chuabo e que em
portugues significa “Meu Deus”
SILABICO- Adj. Em sílabas, ou relativo a elas.
MACHAMBA- Sinónimo de campo
CAGALA – E-Chuabo, em português é “ Esteira”
WAMUGUMI – em português: “Estas bem?”
VADHIDY – e-Chuabo, Muito
CABUNGO - um pote com o qual é retirada a água
do fundo do poço .