Este documento apresenta diversos poemas e excertos literários que abordam temas como solidão, amor, passagem do tempo, morte e reflexões sobre a vida através de janelas, portas e outros símbolos. Os textos exploram sentimentos humanos universais de uma forma poética e filosófica.
O documento descreve a atuação de poetas de rua no Rio de Janeiro, abordando pessoas e oferecendo seus textos em troca de contribuições voluntárias. A autora reflete sobre como esse encontro a fez repensar as relações de poder e a relação entre arte e cidade. Os poetas atuam de forma autônoma e questionam valores estabelecidos ao oferecer suas obras.
Este documento é uma coletânea de poemas e trechos de poemas escritos pelo autor em diferentes fases de sua vida, divididos em quatro seções:
1) Entre 12-17 anos, com poemas da infância e adolescência.
2) Entre 18-23 anos, com poemas influenciados por cultura e ativismo social.
3) Em abril de 1970, data de aniversário do autor quando preso político.
4) Beirando os 90 anos, com um poema para sua amada.
O autor explica que reuniu es
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
José Gomes Ferreira foi um poeta português nascido no Porto que se mudou para Lisboa na infância. Dedicou sua vida à poesia e à literatura, publicando diversos livros e colaborando com revistas. Sua obra reflete seu compromisso social e político contra injustiças.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento descreve um guião para um filme de romance e drama intitulado "O comboio nunca para". A história segue Henrique enquanto relembra o seu relacionamento passado com Violeta, desde o seu primeiro encontro até à sua morte num acidente de carro. O filme explora os sentimentos de Henrique sobre o seu arrependimento por ter deixado Violeta ir embora e por não ter admitido o seu amor por ela antes de ser tarde demais.
Este documento apresenta uma lista de poetas portugueses e seus respectivos poemas que serão estudados na 9a série. A lista inclui poetas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e Carlos Drummond de Andrade.
Maria João Franco escreveu vários poemas e reflexões sobre temas como o amor, a saudade, a natureza e a condição humana. Os poemas expressam sentimentos de procura, distância, espera e nostalgia. A autora reflete também sobre a condição do poeta e a produção artística.
O documento descreve a atuação de poetas de rua no Rio de Janeiro, abordando pessoas e oferecendo seus textos em troca de contribuições voluntárias. A autora reflete sobre como esse encontro a fez repensar as relações de poder e a relação entre arte e cidade. Os poetas atuam de forma autônoma e questionam valores estabelecidos ao oferecer suas obras.
Este documento é uma coletânea de poemas e trechos de poemas escritos pelo autor em diferentes fases de sua vida, divididos em quatro seções:
1) Entre 12-17 anos, com poemas da infância e adolescência.
2) Entre 18-23 anos, com poemas influenciados por cultura e ativismo social.
3) Em abril de 1970, data de aniversário do autor quando preso político.
4) Beirando os 90 anos, com um poema para sua amada.
O autor explica que reuniu es
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
José Gomes Ferreira foi um poeta português nascido no Porto que se mudou para Lisboa na infância. Dedicou sua vida à poesia e à literatura, publicando diversos livros e colaborando com revistas. Sua obra reflete seu compromisso social e político contra injustiças.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento descreve um guião para um filme de romance e drama intitulado "O comboio nunca para". A história segue Henrique enquanto relembra o seu relacionamento passado com Violeta, desde o seu primeiro encontro até à sua morte num acidente de carro. O filme explora os sentimentos de Henrique sobre o seu arrependimento por ter deixado Violeta ir embora e por não ter admitido o seu amor por ela antes de ser tarde demais.
Este documento apresenta uma lista de poetas portugueses e seus respectivos poemas que serão estudados na 9a série. A lista inclui poetas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e Carlos Drummond de Andrade.
Maria João Franco escreveu vários poemas e reflexões sobre temas como o amor, a saudade, a natureza e a condição humana. Os poemas expressam sentimentos de procura, distância, espera e nostalgia. A autora reflete também sobre a condição do poeta e a produção artística.
Este documento contém vários poemas de amor de autores portugueses. Os poemas expressam temas como a paixão, a dor da ausência do amado/amada, a beleza da pessoa amada e a natureza enigmática do amor.
OFICINA DE POEMAS (POWER POINT, WORD E INTERNET)Mirian Souza
O documento contém vários poemas brasileiros que abordam temas como pobreza, solidão, amor, natureza e saudade. Muitos destacam a beleza simples da vida e a importância de pequenos atos de compaixão.
Miguel Ribeiro descreve sua rotina semanal de transportar bombas de um local para outro por 500 euros cada. Ele sente que sua vida está presa a esta rotina vazia e sem sentido, apenas continuando porque precisa do dinheiro. No caminho, ele reflete sobre a mecânica de seu corpo e mente funcionando como máquinas.
O documento é um conjunto de poemas criados por alunos do 12o ano após visitarem uma exposição de pinturas sobre Fernando Pessoa e observarem os quadros. Os poemas exploram temas como a solidão do poeta, a fuga da realidade através da escrita, e a inspiração retirada da observação das obras de arte.
O autor recebe uma ligação informando que seu melhor amigo faleceu em um acidente de carro. Ele reflete sobre a amizade deles e sobre como sempre achava que estava ocupado demais para dar atenção ao amigo, que possivelmente pedia ajuda. Agora o autor se arrepende de não ter dado mais valor ao tempo com seu amigo.
O documento apresenta uma coletânea de poemas, textos e entrevistas de diversos autores. Três poemas refletem sobre temas como a natureza, a memória e as dificuldades da vida. Uma entrevista discute a obra e influência do cantor e compositor Di Melo na música popular brasileira.
O documento apresenta vários poemas sobre o amor e as relações humanas. Em três frases, o resumo é:
O documento reúne poemas de diferentes autores tratando sobre temas como o amor, a saudade, a amizade e o dia de São Valentim, expressando sentimentos como paixão, carinho e alegria na conexão entre as pessoas. Muitos poemas descrevem de forma sensível os sentimentos gerados pelo amor e pela perda do objeto amado.
O documento contém várias frases curtas sobre a importância de sermos gentis com os outros e com nós mesmos, de valorizarmos nossos amigos e o tempo, e de não nos arrependermos de oportunidades perdidas. Aconselha a sermos carinhosos pois todos enfrentam batalhas, a não dormirmos sonhos e a valorizarmos nossas palavras.
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..Edson Marques
O documento contém vários poemas e reflexões do autor Edson Marques sobre temas como amor, liberdade, paixão e a necessidade de quebrar padrões. Marques enfatiza a importância de viver plenamente cada momento, amar profundamente e respeitar a liberdade individual de escolha.
Este documento apresenta vários poemas e contos de diferentes autores brasileiros. Inclui obras de Eric Costa sobre a criatividade humana, de André Victor Marques sobre um amor passageiro, e de Gabriela Ruggiero Nor sobre uma paixão intensa e sua dissolução.
O documento apresenta trechos de obras literárias clássicas em língua portuguesa e alemã que abordam temas como a metamorfose, a subjetividade do tempo, a solidão e a fragilidade humana. Inclui também poemas de Fernando Pessoa que refletem sobre temas como a imperfeição, a ridicularização e a busca por humanidade.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Diários do Desassossego retrata a condição da alma humana através das confissões expostas em cada um de seus poemas. Em cada verso sobressaem reflexões e uma sensibilidade que vai aflorando a cada página. Sintetiza angústias, sonhos, incertezas sem descanso.
O desassossego é parte do contexto humano. Mais que simples angústia, é a intuição da existência em toda a sua complexidade amorfa. Não existe trégua para o poeta, seu espírito apenas apreende o universo em seu vazio e o descreve conforme às próprias vistas, coisas reconhecidamente íntimas. A transformação que lhe sussurra às entranhas lhe empurra o mundo goela abaixo
A vida, um enigma a ser decifrado, não poupa a ninguém da dor. A perplexidade diante dela, que não oferece sossego aos que buscam respostas, deixa apenas o refúgio das sensações que estão atrás dos sentidos, constatações em preto e branco. Uma revelação às avessas, descobrindo a razão de todas as coisas no nada e na ausência. O desejo não tem outro papel que não o de se mover neste limbo.
A palavra desassossego refere-se a uma perturbação existencial presente na inquietação e incerteza inerentes a tudo o que é narrado. O livro assume dimensões inesperadas tal como uma bíblia sem deus, numa eterna brevidade contínua. O poeta repleto de dúvidas e hesitações parece estar sempre à procura de algo, mas não sabe exatamente o quê. Um balanço sobre a vida, a solidão, o amor, a saudade. Um livro vivo, intrigante, envolvente, interminável. Definitivamente perturbador.
Este documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros famosos. Em menos de três frases, resume-se que o documento contém excertos curtos de obras poéticas de renomados poetas e escritores brasileiros que abordam temas variados sobre a vida, o amor e a natureza humana.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
O poema "Tese Cientifica" descreve um amor perdido através de metáforas científicas como teorias das cordas e matéria escura. O poeta se vê como uma conclusão da tese do amado sobre o universo. Apesar da separação, o amor permanece dentro dele como uma força imortal.
Este documento apresenta três poemas escritos por diferentes autores. O primeiro poema fala sobre as dificuldades de escrever poesia em um momento de bloqueio criativo e frustração. O segundo poema é um soneto dedicado a uma afilhada, imaginando um mundo de fantasia para ela. O terceiro poema é uma saudação irônica à doença de Parkinson, comparando as limitações impostas pela doença com a eventual derrota da mesma.
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
O documento apresenta a biografia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, Drummond trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro e publicou diversas obras de poesia entre 1930-1996 que abordavam temas como o cotidiano, o amor e reflexões existenciais através do uso de formas poéticas variadas. Seu poema "Áporo" é considerado um resumo de sua obra que buscava resolver o impasse poético e existencial atrav
O documento apresenta a biografia do poeta Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
1) Drummond nasceu em Itabira em 1902 e publicou suas primeiras obras na década de 1930, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1934 onde trabalhou no Ministério da Educação.
2) Sua obra mais conhecida, "A Rosa do Povo", foi publicada em 1945 durante o Estado Novo quando também dirigiu o jornal comunista "Tribuna Popular".
3) Drummond abordou temas como a poesia social,
O documento discute a importância da poesia e da arte para a vida humana. Em três poemas curtos, fala sobre como a poesia abre portas internas e ajuda as pessoas a experimentar novas perspectivas. Também reflete sobre como a literatura pode ser uma forma de grito de socorro e de reciclar-se diante das ilusões da vida.
Este documento contém vários poemas de amor de autores portugueses. Os poemas expressam temas como a paixão, a dor da ausência do amado/amada, a beleza da pessoa amada e a natureza enigmática do amor.
OFICINA DE POEMAS (POWER POINT, WORD E INTERNET)Mirian Souza
O documento contém vários poemas brasileiros que abordam temas como pobreza, solidão, amor, natureza e saudade. Muitos destacam a beleza simples da vida e a importância de pequenos atos de compaixão.
Miguel Ribeiro descreve sua rotina semanal de transportar bombas de um local para outro por 500 euros cada. Ele sente que sua vida está presa a esta rotina vazia e sem sentido, apenas continuando porque precisa do dinheiro. No caminho, ele reflete sobre a mecânica de seu corpo e mente funcionando como máquinas.
O documento é um conjunto de poemas criados por alunos do 12o ano após visitarem uma exposição de pinturas sobre Fernando Pessoa e observarem os quadros. Os poemas exploram temas como a solidão do poeta, a fuga da realidade através da escrita, e a inspiração retirada da observação das obras de arte.
O autor recebe uma ligação informando que seu melhor amigo faleceu em um acidente de carro. Ele reflete sobre a amizade deles e sobre como sempre achava que estava ocupado demais para dar atenção ao amigo, que possivelmente pedia ajuda. Agora o autor se arrepende de não ter dado mais valor ao tempo com seu amigo.
O documento apresenta uma coletânea de poemas, textos e entrevistas de diversos autores. Três poemas refletem sobre temas como a natureza, a memória e as dificuldades da vida. Uma entrevista discute a obra e influência do cantor e compositor Di Melo na música popular brasileira.
O documento apresenta vários poemas sobre o amor e as relações humanas. Em três frases, o resumo é:
O documento reúne poemas de diferentes autores tratando sobre temas como o amor, a saudade, a amizade e o dia de São Valentim, expressando sentimentos como paixão, carinho e alegria na conexão entre as pessoas. Muitos poemas descrevem de forma sensível os sentimentos gerados pelo amor e pela perda do objeto amado.
O documento contém várias frases curtas sobre a importância de sermos gentis com os outros e com nós mesmos, de valorizarmos nossos amigos e o tempo, e de não nos arrependermos de oportunidades perdidas. Aconselha a sermos carinhosos pois todos enfrentam batalhas, a não dormirmos sonhos e a valorizarmos nossas palavras.
Não espere a próxima primavera para sentir o perfume de todas as flores..Edson Marques
O documento contém vários poemas e reflexões do autor Edson Marques sobre temas como amor, liberdade, paixão e a necessidade de quebrar padrões. Marques enfatiza a importância de viver plenamente cada momento, amar profundamente e respeitar a liberdade individual de escolha.
Este documento apresenta vários poemas e contos de diferentes autores brasileiros. Inclui obras de Eric Costa sobre a criatividade humana, de André Victor Marques sobre um amor passageiro, e de Gabriela Ruggiero Nor sobre uma paixão intensa e sua dissolução.
O documento apresenta trechos de obras literárias clássicas em língua portuguesa e alemã que abordam temas como a metamorfose, a subjetividade do tempo, a solidão e a fragilidade humana. Inclui também poemas de Fernando Pessoa que refletem sobre temas como a imperfeição, a ridicularização e a busca por humanidade.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Diários do Desassossego retrata a condição da alma humana através das confissões expostas em cada um de seus poemas. Em cada verso sobressaem reflexões e uma sensibilidade que vai aflorando a cada página. Sintetiza angústias, sonhos, incertezas sem descanso.
O desassossego é parte do contexto humano. Mais que simples angústia, é a intuição da existência em toda a sua complexidade amorfa. Não existe trégua para o poeta, seu espírito apenas apreende o universo em seu vazio e o descreve conforme às próprias vistas, coisas reconhecidamente íntimas. A transformação que lhe sussurra às entranhas lhe empurra o mundo goela abaixo
A vida, um enigma a ser decifrado, não poupa a ninguém da dor. A perplexidade diante dela, que não oferece sossego aos que buscam respostas, deixa apenas o refúgio das sensações que estão atrás dos sentidos, constatações em preto e branco. Uma revelação às avessas, descobrindo a razão de todas as coisas no nada e na ausência. O desejo não tem outro papel que não o de se mover neste limbo.
A palavra desassossego refere-se a uma perturbação existencial presente na inquietação e incerteza inerentes a tudo o que é narrado. O livro assume dimensões inesperadas tal como uma bíblia sem deus, numa eterna brevidade contínua. O poeta repleto de dúvidas e hesitações parece estar sempre à procura de algo, mas não sabe exatamente o quê. Um balanço sobre a vida, a solidão, o amor, a saudade. Um livro vivo, intrigante, envolvente, interminável. Definitivamente perturbador.
Este documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros famosos. Em menos de três frases, resume-se que o documento contém excertos curtos de obras poéticas de renomados poetas e escritores brasileiros que abordam temas variados sobre a vida, o amor e a natureza humana.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
O poema "Tese Cientifica" descreve um amor perdido através de metáforas científicas como teorias das cordas e matéria escura. O poeta se vê como uma conclusão da tese do amado sobre o universo. Apesar da separação, o amor permanece dentro dele como uma força imortal.
Este documento apresenta três poemas escritos por diferentes autores. O primeiro poema fala sobre as dificuldades de escrever poesia em um momento de bloqueio criativo e frustração. O segundo poema é um soneto dedicado a uma afilhada, imaginando um mundo de fantasia para ela. O terceiro poema é uma saudação irônica à doença de Parkinson, comparando as limitações impostas pela doença com a eventual derrota da mesma.
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
O documento apresenta a biografia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, Drummond trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro e publicou diversas obras de poesia entre 1930-1996 que abordavam temas como o cotidiano, o amor e reflexões existenciais através do uso de formas poéticas variadas. Seu poema "Áporo" é considerado um resumo de sua obra que buscava resolver o impasse poético e existencial atrav
O documento apresenta a biografia do poeta Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
1) Drummond nasceu em Itabira em 1902 e publicou suas primeiras obras na década de 1930, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1934 onde trabalhou no Ministério da Educação.
2) Sua obra mais conhecida, "A Rosa do Povo", foi publicada em 1945 durante o Estado Novo quando também dirigiu o jornal comunista "Tribuna Popular".
3) Drummond abordou temas como a poesia social,
O documento discute a importância da poesia e da arte para a vida humana. Em três poemas curtos, fala sobre como a poesia abre portas internas e ajuda as pessoas a experimentar novas perspectivas. Também reflete sobre como a literatura pode ser uma forma de grito de socorro e de reciclar-se diante das ilusões da vida.
Acre 004 (ago set-out de 2014) e-book revista de arte e poesia em geral circ...AMEOPOEMA Editora
Versão em E-Book da 3ª edição do Suplemento Acre (Agosto a Outubro de 2014)
Nesta edição: Carl Solomon, Joannes Jesus, Maria Apparecida S. Coquemala, Paçoca Psicodélica, Abílio Dantas, Naíma Silva, José Callado, Ana Maria Ferreira, Tom Zé, Robson Letiere, Sarah Ferreira, Flávio Ferreira, Bárbara Zul, Rômulo Ferreira, Conrado Gonçalves, Thiago de Mello, Brasil Barreto, Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô, Beatriz Azavedo, Alexandre Nodari, Henrique Santos, Intervenções AMEOPOEMA, Faça você mesmo sua página, Luisa Condé, Lívia Uchôa, Ricardo Moreno
Nota Importante Aos Participantes:
Quem optar pela versão impressa (montada e com acabamento em stencil e impressa em papel artesanal), poderá solicitar via email, ou mensagem (www.facebook.com/ameopoema), ao custo de (*vide tabela abaixo).
(correio incluso para todo Brasil)
Participe da 4ª edição, envie seu trabalho (gravura, desenho, poema, conto, foto, prosa, etc...) para::
outrasdimensoes@gmail.com no assunto coloque ACRE 04. (IMPORTANTE COLOCAR O ASSUNTO)
TABELA DE INVESTIMENTOS: (Solicite conta para depósito, no Banco do Brasil ou Santander)
(o dinheiro arrecadado, garante a circulação em dia da revista e proporciona maior alcance de circulação, podendo, colabore!)
Um Exemplar >>>>>>> 7,00
Dois exemplares >>>>> 10,00
Três exemplares >>>>> 15,00
Quatro exemplares >>> 20,00
Cinco exemplares >>>> 25,00
Seis exemplares >>>>> 30,00
Sete exemplares >>>>> 35,00
Oito exemplares >>>>> 40,00
Nove exemplares >>>> 45,00
Dez exemplares >>>>> 50,00
20 exemplares >>>>>>>85,00
O poema descreve o entardecer visto por um observador solitário em um jardim. A tarde cai mansamente e o observador sente o frio, enquanto os pássaros do jardim o olham com espanto ou anseio. Ele se sente sozinho, mas em paz, escutando música e refletindo sobre o silêncio dentro de si. Com o fim da tarde, ele envelhece mas se sente feliz, tendo desfrutado da serenidade do momento.
O documento descreve a aldeia de Monsaraz no Alentejo, Portugal, com suas casas, ruas e poço central. Fala também sobre a paisagem rural circundante e a sensação de tranquilidade e isolamento da aldeia.
Três frases que resumem o documento:
O documento descreve a paisagem rural de Monsaraz no Alentejo, com descrições de casas, campos e montanhas vista da aldeia. Vários trechos de poemas retratam a serenidade e a passagem do tempo nas paisagens e casas alentejanas.
O documento apresenta vários poemas de autores portugueses e brasileiros. Três poemas destacam a fuga do tempo e a necessidade de aproveitar o presente, a dor da perda de um ente querido, e a busca pelo amor em meio às dificuldades da vida.
1) Daniel é levado pelo pai a um misterioso cemitério de livros esquecidos onde cada livro tem uma alma;
2) Daniel escolhe o livro "A Sombra do Vento" de um autor desconhecido para si;
3) O livro parece ter estado à espera de Daniel naquele lugar durante anos.
Trabalho realizado por alunos do terceiro ano da Escola Estadual Professor João Cruz, no qual visa ressaltar a modernidade dentro da literatura do Brasil, suas influências e seus respectivos autores.
Alunos:
Andressa Rosa
Gabriel Nunes
Ítalo Delavechia
Este documento é um zine independente chamado AMEOPOEMA que contém poesias, contos e artigos de diferentes autores. O editorial discute a importância da independência e da livre expressão artística fora dos grandes meios de comunicação. Há também uma seção com informações sobre outros zines e contatos para participar deste e de outros projetos literários.
Este documento é um zine independente chamado AMEOPOEMA que contém poesias, contos e artigos de diferentes autores. O editorial discute a importância da independência e da livre expressão artística fora dos grandes meios de comunicação. Há também uma seção com informações sobre outros zines e como apoiá-los.
Este documento apresenta informações sobre o livro "A Volta ao Dia em 80 Mundos" de Julio Cortázar, incluindo dados sobre a tradução, edição e revisão da obra. Além disso, contém trechos introdutórios que descrevem o estilo e conteúdo do livro, com referências a diversos artistas e ideias.
Nesse diário, olhos surpreendidos escrevem sobre mundos tão distantes quanto próximos.
De Barcelona ao norte da Índia, saindo de um posto de gasolina sem ter nada pensado e voltando quando o dinheiro se acaba.
Os protagonistas dessa história são pessoas comuns das montanhas do Paquistão, dos desertos sírios, dos vales do Himalaya, da eterna Damasco ou da bela Peshawar; também de Istambul, Teerã, Esfahan e das planícies da Turquia Oriental.
O diário abre as portas dos lares e mostra cartões postais cotidianos tão estranhos quanto reconhecíveis. Cantos, tertúlias, cafés-da-manhã e jantares; estradas, mulheres e caminhões; mundos particulares e comuns.
Este documento fornece informações sobre vários poetas brasileiros e sobre a poesia em geral. Resume poemas curtos e conceitos sobre poesia. Também fornece breves biografias de poetas como José Paulo Paes, Henriqueta Lisboa, Mário Quintana e Vinícius de Moraes.
O documento descreve o Parque dos Poetas em Oeiras, Portugal, que presta homenagem a 20 poetas portugueses do século XX através de esculturas. Excertos de poemas de cada um dos poetas homenageados são apresentados, fornecendo exemplos de sua obra e estilo poético.
O documento descreve o Parque dos Poetas em Oeiras, Portugal, que presta homenagem a 20 poetas portugueses do século XX através de esculturas. Excertos de poemas de cada um dos poetas homenageados são apresentados, fornecendo exemplos de sua obra e estilo poético.
O documento apresenta poemas e reflexões sobre temas como a noite, a loucura, os sonhos e a liberdade. Em três frases ou menos, o documento explora diferentes perspectivas sobre esses temas de forma poética e filosófica.
Este documento fornece informações sobre diversos poetas brasileiros e resumos de alguns de seus poemas. Em poucas frases, apresenta José Paulo Paes, Henriqueta Lisboa, Mário Quintana e Vinícius de Moraes, além de resumir brevemente alguns de seus poemas sobre temas como gente, animais, coisas, lugares e tempo.
2. Nenhum homem é uma ilha, completa em si mesma; todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se tivesse perdido um promontório, ou perdido o solar de um teu amigo, ou o teu próprio. A morte de qualquer homem diminui a mim, porque na humanidade me encontro envolvido; por isso, nunca mandes indagar por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. John Donne (Londres-Inglaterra 1572-1631 Londres-Inglaterra), em Meditação XVII, tradução de Paulo Vizioli
3. A passagem Que me deixem passar - eis o que peço diante da porta ou diante do caminho. E que ninguém me siga na passagem. Não tenho companheiros de viagem nem quero que ninguém fique ao meu lado. Para passar, exijo estar sozinho, somente de mim mesmo acompanhado. Mas caso me proíbam de passar por ser eu diferente ou indesejado mesmo assim eu passarei. Inventarei a porta e o caminho e passarei sozinho. Lêdo Ivo (Maceió-AL, n. 1924)
4. Eu amei... mas é melhor não mexer nisso. Vejamos... Amo também os bichos - tu os crias, em teus parques? Pois, toma-me para guarda dos bichos. Gosto deles. Basta-me ver um desses cães vadios, como aquele de junto à padaria, um verdadeiro vira-lata! E no entanto, por ele, arrancaria meu próprio fígado: "toma, querido, sem cerimônia, come!" Vladimir Maiakóvski (Bagdádi, hoje Maiakóvski- Rússia 1893- 1930 Moscou- Rússia), em A propósito disto, de 1923
5. Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxaguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer. Graciliano Ramos (Quebrangulo-AL 1892 -1953 Rio de Janeiro-RJ), em entrevista a um jornal, em 1948
6. Janela sobre uma mulher I Essa mulher é uma casa secreta. Em seus cantos, guarda vozes e esconde fantasmas. Nas noites de inverno, jorra fumaça. Quem entra nela, dizem, não sai nunca mais. Eu atravesso o fosso profundo que a rodeia. Nessa casa serei habitado. Nela me espera o vinho que me beberá. Muito suavemente bato à porta, e espero. Eduardo Galeano (Montevidéu-Uruguai, n. 1940)
7. Janela sobre uma mulher II Ninguém conseguirá matar aquele tempo, ninguém vai conseguir jamais: nem nós. Digo: enquanto você existir, onde quer que esteja, ou enquanto eu existir. Diz o almanaque que aquele tempo, aquele pequeno tempo, já não existe; mas nesta noite meu corpo nu está transpirando você. Eduardo Galeano (Montevidéu-Uruguai, n. 1940)
8. Se alguém bater um dia à tua porta, Dizendo que é um emissário meu, Não acredites, nem que seja eu; Que o meu vaidoso orgulho não comporta Bater sequer à porta irreal do céu. Mas se, naturalmente, e sem ouvir Alguém bater, fores a porta abrir E encontrares alguém como que à espera De ousar bater, medita um pouco. Esse era Meu emissário e eu e o que comporta O meu orgulho do que desespera. Abre a quem não bater à tua porta ! Fernando Pessoa (Lisboa-Portugal 1888-1935 Lisboa-Portugal), em 1934
9. À Janela de Garcia de Rezende Janela antiga sobre a rua plana... Ilumina-a o luar com o seu clarão... Dantes, a descansar de luta insana, Fui, talvez, flor no poético balcão... Dantes! Da minha glória altiva e ufana, Talvez... Quem sabe?... Tonto de ilusão, Meu rude coração de alentejana Me palpitasse ao luar nesse balcão... Mística dona, em outras Primaveras, Em refulgentes horas de outras eras, Vi passar o cortejo ao sol doirado... Bandeiras! Pajens! O pendão real! E na tua mão, vermelha, triunfal, Minha divisa: um coração chagado!... Florbela Espanca (Vila Viçosa-Portugal 1894-1930 Matosinhos-Portugal)
10. S erenata Uma noite de lua pálida e gerânios ele viria com boca e mãos incríveis tocar flauta no jardim. Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa. Eu que rejeito e exprobo o que não for natural como sangue e veias descubro que estou chorando todo dia, os cabelos entristecidos, a pele assaltada de indecisão. Quando ele vier, porque é certo que ele vem, de que modo vou chegar ao balcão sem juventude? A lua, os gerânios e ele serão os mesmos - só a mulher entre as coisas envelhece. De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa? Adélia Prado (Divinópolis-MG, n. 1935)
11. Chamo-a Mulher Selvagem porque essas exatas palavras, mulher e selvagem, criam llamar o tocar a la puerta , a batida dos contos de fadas à porta da psique profunda da mulher. Llamar o tocar a la puerta significa literalmente tocar o instrumento do nome para abrir uma porta. Significa usar palavras para obter a abertura de uma passagem. Não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, ela compreende as palavras selvagem e mulher intuitivamente. Clarissa Pinkola Estés (Indiana- Estados Unidos, n. 1943), em Mulheres que correm com os lobos
12.
13. Serei sempre o que não nasceu para isso; Serei sempre só o que tinha qualidades; Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta . Fernando Pessoa (heterônimo: Álvaro de Campos), em Tabacaria, de 1928
14. U mbral ...mas eis que havia , no fundo daquele quase infindável corredor de meu sonho, uma porta com a seguinte placa: BATA SEM ENTRAR. É sempre assim, pensei, o mistério só existe do outro lado das portas. Minto. O mistério está mesmo é do lado de cá. Para que procurar o outro mundo, se o nosso já é tão incompreensível como ele? Incompreensível mas evidente. Como qualquer milagre. Como qualquer revelação. Mário Quintana (Alegrete-RS 1906-1994 Porto Alegre-RS)
15. O m undo é g rande O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade (Itabira do Mato Dentro-MG 1902- 1987 Rio de Janeiro-RJ)
16. Por isso não é certo dizer que é no domingo que melhor se vê a cidade - as fachadas de azulejo, a Rua do Sol vazia, as janelas trançadas no silêncio - quando ela parada parece flutuar. Ferreira Gullar (São Luís-MA, n. 1930 ), em Poema sujo, de 1975
17. E me arrastei e te arranhei E me agarrei nos teus cabelos No s teu s pe l o s , teu pijama Nos teus pés ao pé da cama Sem carinho, sem coberta No tapete atrás da porta Reclamei baixinho Chico Buarque (Rio de Janeiro-RJ, n. 1944), em Atrás da porta
18. Um montão disforme. Taipas e pedras, abraçadas a grossas aroeiras, toscamente esquadriadas. Folhas de janelas. Pedaços de batentes. Almofadados de portas. Vidraças estilhaçadas. Ferragens retorcidas. Abandono. Silêncio. Desordem. Ausência, sobretudo. (...) Fechado. Largado. O velho sobrado colonial de cinco sacadas, de ferro forjado, cede. (...) Quem se lembra? Quem se esquece? Cora Coralina (Cidade de Goiás-GO 1889- 1985 Goiânia-GO), em Velho sobrado
19. É que sinto que nós chegamos ao limiar de portas que estavam abertas ... e por medo , ou pelo que não sei, não atravessamos plenamente essas portas , q ue no entanto têm nelas já gravado o nosso nome. Cada pessoa tem uma porta com seu nome gravado, Tom, e é só através dela que essa pessoa perdida pode entrar e se achar. Clarice Lispector em uma conversa com Tom Jobim, em julho de 1971
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21. Libertação Menino doido, olhei em roda, e vi-me Fechado e só na grande sala escura. (Abrir a porta, além de ser um crime, Era impossível para a minha altura...) Como passar o tempo?... E diverti-me Desta maneira trágica e segura: Pegando em mim, rasguei-me, abri, parti-me, Desfiz trapos, arames, serradura... Ah, meu menino histérico e precoce! Tu, sim! Que tens mãos trágicas de posse, E tens a inquietação da Descoberta! O menino, por fim, tombou cansado; O seu boneco aí jaz esfarelado... E eu acho, nem sei como, a porta aberta! José Régio (Vila do Conde-Portugal 1901- 1969 Vila do Conde-Portugal)
22. Convite Não sou a areia onde se desenha um par de asas ou grades diante de uma janela. Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo, em cada praia renascendo outra. Sou a orelha encostada na concha da vida, sou construção e desmoronamento, servo e senhor, e sou mistério... A quatro mãos escrevemos este roteiro para o palco de meu tempo: o meu destino e eu. Nem sempre estamos afinados, nem sempre nos levamos a sério. Lya Luft (Santa Cruz do Sul-RS, n. 1938)
23. Nós perdemos também este crepúsculo. Ninguém nos viu à tarde com as mãos unidas enquanto a noite azul caía sobre o mundo. Vi, de minha janela, a festa do poente nos montes distantes. Às vezes, qual moeda, acendia-se um pouco de sol em minhas mãos. Eu te recordava com alma apertada por essa tristeza que conheces em mim. Então, onde estarias? Junto a que gente? Dizendo que palavras? Por que me há de vir todo este amor de um golpe quando me sinto triste e te sinto distante? Caiu-me o livro que sempre se escolhe ao crepúsculo, e como um cão ferido rolou-me aos pés a capa. Sempre, sempre te afastas pela tarde até onde o crepúsculo corre apagando estátuas. Pablo Neruda (Parral-Chile 1904-1973 Santiago-Chile ), em Vinte poemas de amor e uma canção desesperada
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25. Abre a janela formosa mulher Cantava o poeta trovador Abre a janela formosa mulher Da velha Lapa que passou Ary do Cavaco e Rubens, em Lapa em três tempos
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27. Janela sobre a cidade Estou sozinho na cidade estrangeira, e não conheço ninguém, e não entendo a língua que falam. Mas, alguém brilha, de repente, no meio da multidão, como de repente brilha uma palavra perdida na página ou uma graminha qualquer na cabeleira da terra. Eduardo Galeano (Montevidéu-Uruguai, n. 1940)
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29. Pode haver uma janela alta de onde eu veja o céu e o mar, mas deve haver um canto bem sossegado onde eu possa ficar sozinho, quieto, pensando minhas coisas, um canto sossegado onde um dia eu possa morrer. A mocidade pode viver nessas alegres barracadas de cimento, nós precisamos de sólidas fortalezas; a casa deve ser antes de tudo o asilo inviolável do cidadão triste; onde ele possa bradar, sem medo nem vergonha, o nome de sua amada: Joana, JOANA! - certo de que ninguém ouvirá; casa é o lugar de andar nu de corpo e de alma, e sítio para falar sozinho. Rubem Braga (Cachoeiro de Itapemirim-ES 1913-1990 Rio de Janeiro-RJ), em A casa, de 1957
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31. Romeu: Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Se ela soubesse disso! William Shakespeare (Stratford-Avon-Inglaterra 1564-1616 Stratford-Avon-Inglaterra), em Romeu e Julieta, entre 1591 e 1595
32. Eras Antes a gente falava: faz de conta que este sapo é pedra. E o sapo eras. Faz de conta que o menino é um tatu. A gente agora parou de fazer comunhão de Pessoas com bicho, de entes com coisa. A gente hoje faz imagens. Tipo assim: Encostado na Porta da Tarde estava um Caramujo. Estavas um caramujo – disse o menino Porque a Tarde é oca e não pode ter porta. A porta eras. Então é tudo faz de conta como antes? Manoel de Barros (Cuiabá-MT, n. 1916)
33. O sertão não tem janelas nem portas... ele está em toda a parte. E a regra é assim: ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa. Viver – não é? – é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo. O que eu não entendo hoje, naquele tempo eu não sabia. O sertão me produz, depois me eng o liu, depois me cuspiu do quente da boca... a travessei meus fantasmas? O senhor crê minha narração? No que narrei, o senhor talvez até ache mais do que eu, a minha verdade. Fim que foi. Sei de mim? Cumpro. Guimarães Rosa (Cordisburgo-MG 1908-1967 Rio de Janeiro-RJ), em Grande sertão: veredas
34. Uma porta fechada, qualquer coisa que espreita, atrás. Ela não se abrirá se eu não me mexer. Não mexer. Jamais. Parar o tempo e a vida. Mas eu sei que mexerei. A porta se abrirá lentamente e eu verei o que tem detrás. É o futuro. A porta do futuro vai se abrir. Lentamente. Implacavelmente. Estou no limiar. Só existe esta porta e o que espreita atrás dela. Tenho medo. E não posso chamar ninguém por socorro. Simone de Beauvoir (Paris-França 1908-1986 Paris-França), em A mulher desiludida
35. Entre as prendas com que a natureza Alegrou este mundo onde há tanta tristeza A beleza das flores realça em primeiro lugar É um milagre do aroma florido Mais lindo que todas as graças do céu E até mesmo do mar Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro-RJ 1913-1980 Rio de Janeiro-RJ), em Rancho das flores
36. Pinturas: Rogério Martins Rogério Martins nasceu em Recife, Pernambuco, em 1956. Mudou-se para São Luís do Maranhão aos 20 anos. Após sua primeira exposição individual, ainda como amador, realizada em 1980, na Secretaria da Cultura do Estado do Maranhão, sua pintura passa a frequentar os mais importantes espaços de arte de São Luís, Recife, Fortaleza, Teresina, Salvador, Brasília, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1986 seguiu para Portugal, Espanha e França, em viagens de estudo. Em 1990 realizou sua primeira exposição internacional em Viena, na Áustria. Rogério é conhecido principalmente por pintar detalhes arquitetônicos de cidades históricas em pormenores, fazendo destes sua “marca registrada”. Em 2009 mudou-se para a capital da arte de Minas Gerais, Tiradentes. E em menos de dois meses suas obras foram reconhecidas e admiradas por muitos turistas que viajavam em busca de obras de alta qualidade. As sacadas, casarões, portais, janelas coloniais e fachadas de azulejos portugueses ganham textura, forma e vida na ponta da espátula deste artista que transforma a realidade em arte. Fonte: http://artistarogeriomartins.blogspot.com/ Música: River of Dreams, Ernesto Cortázar (Tampico-México, 1897-1953) Idealização, pesquisa e realização: Heloisa Guimarães Janeiro de 2010