O documento apresenta a biografia do poeta Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
1) Drummond nasceu em Itabira em 1902 e publicou suas primeiras obras na década de 1930, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1934 onde trabalhou no Ministério da Educação.
2) Sua obra mais conhecida, "A Rosa do Povo", foi publicada em 1945 durante o Estado Novo quando também dirigiu o jornal comunista "Tribuna Popular".
3) Drummond abordou temas como a poesia social,
Este poema descreve a busca pela poesia pura, livre de acontecimentos pessoais ou referências à vida cotidiana. A poesia existe em um nível mais elevado, além de sujeitos e objetos, sentimentos e experiências pessoais. O poeta deve penetrar no reino das palavras e conviver com os poemas em estado latente, aguardando pacientemente que cada um se realize por conta própria.
1) Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902 na cidade mineira de Itabira e se tornou um importante poeta modernista brasileiro.
2) Sua obra poética foi publicada principalmente em 19 livros reunidos em dois volumes chamados Reunião e Nova Reunião.
3) Seu livro A Rosa do Povo de 1945 consolida o Modernismo brasileiro abordando temas como a crise do indivíduo, da poesia e da sociedade com um ceticismo irônico.
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
O documento apresenta a biografia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, Drummond trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro e publicou diversas obras de poesia entre 1930-1996 que abordavam temas como o cotidiano, o amor e reflexões existenciais através do uso de formas poéticas variadas. Seu poema "Áporo" é considerado um resumo de sua obra que buscava resolver o impasse poético e existencial atrav
O documento descreve o período da segunda geração modernista no Brasil na década de 1930, marcado por crises políticas e econômicas. Apresenta poemas de Carlos Drummond de Andrade que refletem sobre o cotidiano, a política e a condição humana de forma irônica e crítica. Também destaca a poesia de Cecília Meireles, representante do intimismo e espiritualismo modernista.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902 em Minas Gerais e foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Publicou diversos livros de poesia e prosa ao longo de sua vida, incluindo "Alguma Poesia" em 1930. Faleceu em 1987 após a morte de sua filha Maria Julieta, deixando um legado poético de grande influência na literatura brasileira.
Alguma poesia carlos drummond de andrade --ww-w.livrosgratis.net--_Dante Napoli
1) O poema é uma coleção de poemas curtos que descrevem paisagens e momentos do Brasil, incluindo cidades como Belo Horizonte, Sabará e Caeté em Minas Gerais.
2) Os poemas abordam temas como a vida cotidiana, amor, política e religião de uma perspectiva brasileira.
3) A linguagem é descritiva e evocativa, capturando detalhes visuais e sons para transmitir as atmosferas dos lugares e experiências retratados.
Este poema descreve as dores e delícias da velhice de forma irônica e humorística. Em três frases, o poema brinca com a ideia de dentaduras duplas para lidar com a perda dos dentes na velhice, imaginando dentaduras cada vez mais sofisticadas que trariam calma e prazer ao envelhecer.
Este poema descreve a busca pela poesia pura, livre de acontecimentos pessoais ou referências à vida cotidiana. A poesia existe em um nível mais elevado, além de sujeitos e objetos, sentimentos e experiências pessoais. O poeta deve penetrar no reino das palavras e conviver com os poemas em estado latente, aguardando pacientemente que cada um se realize por conta própria.
1) Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902 na cidade mineira de Itabira e se tornou um importante poeta modernista brasileiro.
2) Sua obra poética foi publicada principalmente em 19 livros reunidos em dois volumes chamados Reunião e Nova Reunião.
3) Seu livro A Rosa do Povo de 1945 consolida o Modernismo brasileiro abordando temas como a crise do indivíduo, da poesia e da sociedade com um ceticismo irônico.
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
O documento apresenta a biografia do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em 3 frases:
Nascido em 1902 em Itabira, Minas Gerais, Drummond trabalhou como funcionário público no Rio de Janeiro e publicou diversas obras de poesia entre 1930-1996 que abordavam temas como o cotidiano, o amor e reflexões existenciais através do uso de formas poéticas variadas. Seu poema "Áporo" é considerado um resumo de sua obra que buscava resolver o impasse poético e existencial atrav
O documento descreve o período da segunda geração modernista no Brasil na década de 1930, marcado por crises políticas e econômicas. Apresenta poemas de Carlos Drummond de Andrade que refletem sobre o cotidiano, a política e a condição humana de forma irônica e crítica. Também destaca a poesia de Cecília Meireles, representante do intimismo e espiritualismo modernista.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902 em Minas Gerais e foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Publicou diversos livros de poesia e prosa ao longo de sua vida, incluindo "Alguma Poesia" em 1930. Faleceu em 1987 após a morte de sua filha Maria Julieta, deixando um legado poético de grande influência na literatura brasileira.
Alguma poesia carlos drummond de andrade --ww-w.livrosgratis.net--_Dante Napoli
1) O poema é uma coleção de poemas curtos que descrevem paisagens e momentos do Brasil, incluindo cidades como Belo Horizonte, Sabará e Caeté em Minas Gerais.
2) Os poemas abordam temas como a vida cotidiana, amor, política e religião de uma perspectiva brasileira.
3) A linguagem é descritiva e evocativa, capturando detalhes visuais e sons para transmitir as atmosferas dos lugares e experiências retratados.
Este poema descreve as dores e delícias da velhice de forma irônica e humorística. Em três frases, o poema brinca com a ideia de dentaduras duplas para lidar com a perda dos dentes na velhice, imaginando dentaduras cada vez mais sofisticadas que trariam calma e prazer ao envelhecer.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O poema descreve as cutias, gatos e árvores da Praça da República em Brasília. As cutias e gatos não são o foco do poema, mas as árvores sim, que crescem através do concreto e se entrelaçam com a terra.
O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Destaca sua importância para a literatura nacional, tendo recebido reconhecimento único em vida, como capas de revistas e enredo de escola de samba. Sua morte causou comoção nacional. Também resume as principais fases de sua obra poética ao longo da vida, desde a influência do Modernismo até poemas mais reflexivos e eróticos em suas últimas fases.
1) O poema descreve um momento de intimidade entre a autora e seu marido limpando e preparando peixes após uma pescaria noturna. 2) A divisão das tarefas domésticas é feita de forma compartilhada e prazerosa, sem vaidades, em um gesto de companheirismo. 3) A autora sugere que pequenos momentos como esse, de dedicação mútua ao outro, são os que verdadeiramente valorizam uma relação conjugal duradoura.
Vinícius de Moraes foi um poeta brasileiro modernista cuja Antologia Poética reúne poemas de diferentes fases de sua vida e carreira. O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo no Brasil, a biografia do autor, e fornece resumos e trechos de cada uma das partes da antologia, que variam entre o transcendentalismo inicial a uma linguagem mais cotidiana e socialmente engajada.
O poema é dividido em 4 partes. A 1a parte descreve o fascínio do eu lírico por Milady. A 2a parte relata o encontro entre os dois. A 3a parte mostra o eu lírico resignado à atitude altiva de Milady. A 4a parte alerta Milady para os perigos do seu orgulho.
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeLeonardo Silva Coelho
O documento apresenta um seminário sobre a análise do poema "A Procura da Poesia", de Carlos Drummond de Andrade. O seminário contou com a participação de seis membros que discutiram aspectos do poema como sonoridade, semântica e interpretação. O texto também fornece breves comentários biográficos sobre o poeta.
O documento descreve características do Romantismo, incluindo temas como amor, morte, solidão e evasão da realidade. Detalha poetas românticos como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, destacando seus temas e estilos melancólicos e saudosistas.
O documento descreve características do Romantismo brasileiro da segunda geração, incluindo um exacerbado egocentrismo e sentimentalismo. Dois poemas exemplificam esses temas, "Lembrança de Morrer" de Álvares de Azevedo e a canção "Exagerado" de Cazuza, que expressam amor não correspondido e paixão intensa.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo seus principais autores como Gonçalves Dias, Castro Alves, Machado de Assis e Vinicius de Moraes. Brevemente descreve cada um deles e inclui um poema representativo de cada um.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
O documento resume a segunda geração da poesia romântica brasileira, destacando seus principais autores e obras. Álvares de Azevedo é apontado como o autor mais importante por seu livro "Lira dos Vinte Anos" que aborda a face solar e idealizada da vida ("Ariel") e a face noturna e irônica ("Caliban"). Bernardo Guimarães escreve poemas de visão corrosiva e irônica da vida através de obras como "A Orgia dos Duendes". Já Casimiro de Ab
Para trabalhos de Português e literatura do 3º ano do ensino médio.
Autores: Sillas Santos e Vanessa Silva - Itapetinga-BA Dez-2014
Professora: Flávia – Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Vida e Obra do poeta Carlos Drummond de Andrede
A segunda geração da literatura brasileira (1930-1945) se caracterizou por:
1) Ampliar a temática da prosa para incluir preocupações políticas, sociais, econômicas e humanas.
2) Assumir uma postura séria e responsável em relação aos problemas do mundo.
3) Buscar retratar o homem brasileiro em diversas regiões do país, dando importância ao regionalismo.
1) O poema descreve o autor sentindo uma emoção ao lembrar de um homem pobre e brasileiro que vive longe. 2) Outro poema fala sobre a saudade do autor por sua cidade natal e o desejo de ser enterrado lá. 3) O último poema descreve a solidão que restou após a morte de Macunaíma e o fim de sua tribo, com ninguém restando para contar suas façanhas.
O documento resume a primeira geração da poesia romântica no Brasil, destacando autores e obras. A poesia de Gonçalves Dias celebra o indígena e a natureza brasileira, enquanto a de Gonçalves de Magalhães promove o nacionalismo e a formação da identidade nacional. Ambos contribuíram para a consolidação do Romantismo no país.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Álvares de Azevedo, um dos principais representantes do romantismo no Brasil. Ele nasceu em 1831 em São Paulo, estudou direito e faleceu prematuramente aos 21 anos após um acidente de cavalo. Sua obra mais conhecida é a Lira dos Vinte Anos, na qual predominam temas como a melancolia, o pessimismo e o tédio.
Um dos Slides mais lindo sobre a querida e feminista Adelia Prado. P.s.: Usei fontes especificas, mas provavelmente você não terá em seu computador, então, se achar melhor, atualize as fontes que deverão ser arial. ;)
O documento descreve o período da segunda geração modernista no Brasil na década de 1930, marcado por crises políticas e econômicas. Apresenta poemas de Carlos Drummond de Andrade que refletem sobre o cotidiano, a solidão e a política do período, criticando o fascismo. Também resume a poesia de Cecília Meireles, focada na transitoriedade da vida e no silêncio.
O documento resume as principais fases e características da obra do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. A primeira fase, chamada de "Gauche", é marcada por humor, ironia e linguagem coloquial. A segunda fase, "Social", mostra o poeta preocupado com os problemas sociais do mundo. A terceira fase é mais filosófica e universal, abordando temas como vida e morte. Por fim, a quarta fase é uma síntese das anteriores, com retomada dos temas em forma mais aprofundada. O documento
[1] Carlos Drummond de Andrade foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX, reconhecido por sua poesia modernista. [2] Sua obra pode ser dividida em quatro fases que acompanham a evolução do Modernismo no Brasil. [3] Drummond manteve uma carreira discreta como funcionário público, mas também escreveu poemas eróticos de forma privada.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O poema descreve as cutias, gatos e árvores da Praça da República em Brasília. As cutias e gatos não são o foco do poema, mas as árvores sim, que crescem através do concreto e se entrelaçam com a terra.
O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Destaca sua importância para a literatura nacional, tendo recebido reconhecimento único em vida, como capas de revistas e enredo de escola de samba. Sua morte causou comoção nacional. Também resume as principais fases de sua obra poética ao longo da vida, desde a influência do Modernismo até poemas mais reflexivos e eróticos em suas últimas fases.
1) O poema descreve um momento de intimidade entre a autora e seu marido limpando e preparando peixes após uma pescaria noturna. 2) A divisão das tarefas domésticas é feita de forma compartilhada e prazerosa, sem vaidades, em um gesto de companheirismo. 3) A autora sugere que pequenos momentos como esse, de dedicação mútua ao outro, são os que verdadeiramente valorizam uma relação conjugal duradoura.
Vinícius de Moraes foi um poeta brasileiro modernista cuja Antologia Poética reúne poemas de diferentes fases de sua vida e carreira. O documento descreve o contexto histórico e literário do modernismo no Brasil, a biografia do autor, e fornece resumos e trechos de cada uma das partes da antologia, que variam entre o transcendentalismo inicial a uma linguagem mais cotidiana e socialmente engajada.
O poema é dividido em 4 partes. A 1a parte descreve o fascínio do eu lírico por Milady. A 2a parte relata o encontro entre os dois. A 3a parte mostra o eu lírico resignado à atitude altiva de Milady. A 4a parte alerta Milady para os perigos do seu orgulho.
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeLeonardo Silva Coelho
O documento apresenta um seminário sobre a análise do poema "A Procura da Poesia", de Carlos Drummond de Andrade. O seminário contou com a participação de seis membros que discutiram aspectos do poema como sonoridade, semântica e interpretação. O texto também fornece breves comentários biográficos sobre o poeta.
O documento descreve características do Romantismo, incluindo temas como amor, morte, solidão e evasão da realidade. Detalha poetas românticos como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, destacando seus temas e estilos melancólicos e saudosistas.
O documento descreve características do Romantismo brasileiro da segunda geração, incluindo um exacerbado egocentrismo e sentimentalismo. Dois poemas exemplificam esses temas, "Lembrança de Morrer" de Álvares de Azevedo e a canção "Exagerado" de Cazuza, que expressam amor não correspondido e paixão intensa.
O documento resume o Romantismo no Brasil, incluindo seus principais autores como Gonçalves Dias, Castro Alves, Machado de Assis e Vinicius de Moraes. Brevemente descreve cada um deles e inclui um poema representativo de cada um.
Este documento descreve alguns poemas do poeta português António Nobre. Resume alguns dos temas recorrentes na sua poesia como a saudade, o exílio, a pátria e a infância. Apresenta também excertos de dois dos seus poemas, "Memória" e "Lusitânia no Bairro Latino", que refletem sobre a nostalgia da terra natal e a vida como exilado em Paris.
O documento resume a segunda geração da poesia romântica brasileira, destacando seus principais autores e obras. Álvares de Azevedo é apontado como o autor mais importante por seu livro "Lira dos Vinte Anos" que aborda a face solar e idealizada da vida ("Ariel") e a face noturna e irônica ("Caliban"). Bernardo Guimarães escreve poemas de visão corrosiva e irônica da vida através de obras como "A Orgia dos Duendes". Já Casimiro de Ab
Para trabalhos de Português e literatura do 3º ano do ensino médio.
Autores: Sillas Santos e Vanessa Silva - Itapetinga-BA Dez-2014
Professora: Flávia – Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Vida e Obra do poeta Carlos Drummond de Andrede
A segunda geração da literatura brasileira (1930-1945) se caracterizou por:
1) Ampliar a temática da prosa para incluir preocupações políticas, sociais, econômicas e humanas.
2) Assumir uma postura séria e responsável em relação aos problemas do mundo.
3) Buscar retratar o homem brasileiro em diversas regiões do país, dando importância ao regionalismo.
1) O poema descreve o autor sentindo uma emoção ao lembrar de um homem pobre e brasileiro que vive longe. 2) Outro poema fala sobre a saudade do autor por sua cidade natal e o desejo de ser enterrado lá. 3) O último poema descreve a solidão que restou após a morte de Macunaíma e o fim de sua tribo, com ninguém restando para contar suas façanhas.
O documento resume a primeira geração da poesia romântica no Brasil, destacando autores e obras. A poesia de Gonçalves Dias celebra o indígena e a natureza brasileira, enquanto a de Gonçalves de Magalhães promove o nacionalismo e a formação da identidade nacional. Ambos contribuíram para a consolidação do Romantismo no país.
O documento resume a vida e obra do escritor brasileiro Álvares de Azevedo, um dos principais representantes do romantismo no Brasil. Ele nasceu em 1831 em São Paulo, estudou direito e faleceu prematuramente aos 21 anos após um acidente de cavalo. Sua obra mais conhecida é a Lira dos Vinte Anos, na qual predominam temas como a melancolia, o pessimismo e o tédio.
Um dos Slides mais lindo sobre a querida e feminista Adelia Prado. P.s.: Usei fontes especificas, mas provavelmente você não terá em seu computador, então, se achar melhor, atualize as fontes que deverão ser arial. ;)
O documento descreve o período da segunda geração modernista no Brasil na década de 1930, marcado por crises políticas e econômicas. Apresenta poemas de Carlos Drummond de Andrade que refletem sobre o cotidiano, a solidão e a política do período, criticando o fascismo. Também resume a poesia de Cecília Meireles, focada na transitoriedade da vida e no silêncio.
O documento resume as principais fases e características da obra do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. A primeira fase, chamada de "Gauche", é marcada por humor, ironia e linguagem coloquial. A segunda fase, "Social", mostra o poeta preocupado com os problemas sociais do mundo. A terceira fase é mais filosófica e universal, abordando temas como vida e morte. Por fim, a quarta fase é uma síntese das anteriores, com retomada dos temas em forma mais aprofundada. O documento
[1] Carlos Drummond de Andrade foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX, reconhecido por sua poesia modernista. [2] Sua obra pode ser dividida em quatro fases que acompanham a evolução do Modernismo no Brasil. [3] Drummond manteve uma carreira discreta como funcionário público, mas também escreveu poemas eróticos de forma privada.
Manuel Bandeira foi um poeta modernista brasileiro. Ao longo de sua carreira, publicou diversos livros de poemas que cristalizaram o movimento modernista, como "Libertinagem" e "Estrela da Manhã". Bandeira também atuou como professor e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde se destacou por sua vasta obra poética ao longo de mais de 50 anos de carreira.
O documento resume as principais características da poesia e prosa da 2a geração do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. A poesia se caracterizou pelo amadurecimento das conquistas formais de 1922, pesquisa estética e uso do verso livre. Os principais poetas foram Drummond, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. A prosa modernista se caracterizou pelo romance regionalista e social, destino do homem e prosa intimista, com autores como Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Jorge Am
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento apresenta informações sobre a segunda fase do Modernismo brasileiro, com ênfase na poesia. Apresenta características e exemplos da obra de três importantes poetas desta fase: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. Destaca a preocupação com temas sociais e a liberdade formal nesta fase do Modernismo.
O documento resume o período do Modernismo brasileiro entre 1930-1945, conhecido como segunda fase. Apresenta características como literatura engajada e denúncia da opressão social, além de interpretes como José Américo de Almeida que abordavam a problemática social do sertão nordestino através de obras realistas. Destaca também estudos sobre a sociedade brasileira de autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
O documento resume a vida e obra de três importantes poetas modernistas brasileiros: Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes e Manuel Bandeira. Carlos Drummond de Andrade é conhecido por sua poesia que questiona a realidade e explora temas como o tempo e a efemeridade da vida. Vinícius de Moraes escreveu sobre amor, erotismo e também criticou a guerra em poemas como "Rosa de Hiroshima". Já Manuel Bandeira abordou temas como morte, desilusão e realidade imprecisa em sua
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em três frases. Conta que ele nasceu em 1902 em Minas Gerais, formou-se em farmácia e trabalhou no serviço público no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais influentes do Brasil no século XX, publicando vários livros de poesia e prosa marcados por ironia social e uma visão melancólica da vida.
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade em três frases. Conta que ele nasceu em 1902 em Minas Gerais, formou-se em farmácia e trabalhou no serviço público no Rio de Janeiro. Foi um dos poetas mais influentes do Brasil no século XX, publicando diversos livros de poesia e prosa marcados por ironia, pessimismo e comentários sociais.
O documento resume a vida e obra do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Dividiu sua carreira poética em quatro fases, cada uma caracterizada por temas e visões de mundo diferentes. A primeira fase é marcada por pessimismo e individualismo, enquanto a segunda aborda temas sociais. A terceira fase é mais metafísica e a quarta incorpora elementos materiais da linguagem.
O documento discute a poesia de Carlos Drummond de Andrade e sua relação com o modernismo brasileiro. Apresenta três fases da obra de Drummond: uma inicial pessimista e individualista, uma fase social comprometida com transformar o mundo, e uma final reflexiva sobre temas universais como vida e morte e cheia de memórias.
O documento resume a vida e obra de importantes escritores e poetas negros brasileiros como Solano Trindade, Lino Guedes, Machado de Assis e Maria Firmina dos Reis. Detalha seus contextos de vida, gêneros literários abordados e contribuições para a literatura e o abolicionismo no Brasil.
Este documento descreve a poesia da 2a geração do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. A poesia desta época se caracterizou pelo retorno ao lirismo com temas como amor, angústia e o social. Os principais poetas desta geração foram Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes, que exploraram temas como a fragilidade da vida, o autoconhecimento e a celebração do amor.
O documento apresenta uma breve história da literatura brasileira, desde o Trovadorismo até o Pós-Modernismo, com ênfase no Modernismo. Apresenta também biografias resumidas e obras de alguns dos principais autores modernistas brasileiros como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.
O documento descreve a poesia de Carlos Drummond de Andrade, poeta da segunda geração do modernismo brasileiro. Suas obras se caracterizam pela ironia, preocupação filosófica e social, e elaboração linguística. Poemas como "Cidadezinha Qualquer" e "Sentimento do Mundo" apresentam uma visão crítica e irônica do mundo através do lirismo e da descrição aguda do cotidiano.
Trabalho realizado por alunos do terceiro ano da Escola Estadual Professor João Cruz, no qual visa ressaltar a modernidade dentro da literatura do Brasil, suas influências e seus respectivos autores.
Alunos:
Andressa Rosa
Gabriel Nunes
Ítalo Delavechia
O documento discute a poesia brasileira entre 1930-1945, mencionando poetas como Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Apresenta poemas destes e de outros autores, comentando suas temáticas e estilos, como a irreverência da fase inicial ou a angústia existencial posterior. Também aborda a poesia de cunho político inspirada na Inconfidência Mineira.
3. Itabira, 1902 Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. (...) Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói! A família: fazendeiros em decadência
11. Mangueira de mãos dadas com a poesia traz para os braços do povo este poeta genial Carlos Drumond de Andrade suas obras são palavras de um reino de verdade Itabira em seus versos ele tanto exaltou com amor eis aí a verde e rosa cantando em verso e prosa o que ao poeta inspirou É Dom Quixote ô é Zé Pereira é Charlie Chaplin no embalo da Mangueira Mangueira: O Reino das Palavras – 1987 – Rody, Verinha e Bira do Ponto Olha as carrancas do rio São Francisco rema rema remador primavera vem chegando inspirando amor o rio toma forma de sambista como o artista imaginou N a ilusão de um sonho achei o elefante que eu imaginei bis bis bis
34. “ a poesia está nas palavras, se faz com palavras e não com idéias ou sentimentos” Manuel Bandeira
35.
36.
37. Inseto – insectum : radical sec/se Um in SE to cava cava SE m alarme perfurando a terra SE m achar ES cape .
38. Metamorfoses do radical: ze, ex, is, ce, iz e es: Que fa ZE r, EX au S to, em pa ÍS bloqueado enla CE de noite ra IZ e minério? e IS que o labirinto (oh ra Z ão, m IS tério) pr ES to SE d ES ata:
39. Terceto final: libertação da sílaba se em verde , so ZI nha, antieuclidiana uma orquídea forma- SE .
40. Um in SE to cava cava SE m alarme perfurando a terra SEm achar ES cape. Que fa ZE r, EX au S to, em pa ÍS bloqueado enla CE de noite ra IZ e minério? e IS que o labirinto (oh ra Z ão, m IS tério) pr ES to SE d ES ata: em verde, so ZI nha, antieuclidiana uma orquídea forma- SE .
41.
42. O poema ÁPORO como resumo da obra Áporo: resolução do impasse 1- poético 2- existencial 3- social
43. Fabrico um elefante de meus poucos recursos. Um tanto de madeira tirado a velhos móveis talvez lhe dê apoio. E o encho de algodão, de paina, de doçura. Eis meu pobre elefante pronto para sair à procura de amigos num mundo enfastiado que já não crê nos bichos e duvida das coisas. O ELEFANTE
44. Vai o meu elefante pela rua povoada, mas não o querem ver nem mesmo para rir da cauda que ameaça deixá-lo ir sozinho. E já tarde da noite, volta meu elefante, mas volta fatigado, as patas vacilantes se desmancham no pó. Ele não encontrou o de que carecia, o de que carecemos, eu e meu elefante, em que amo disfarçar-me.
45. Exausto de pesquisa, caiu-lhe o vasto engenho como simples papel. A cola se dissolve e todo seu conteúdo de perdão, de carícia, de pluma, de algodão, jorra sobre o tapete, qual mito desmontado. Amanhã recomeço.
48. Meu leiteiro tão sutil de passo maneiro e leve, antes desliza que marcha. É certo que algum rumor sempre se faz: passo errado, vaso de flor no caminho, cão latindo por princípio, ou um gato quizilento. E há sempre um senhor que acorda, resmunga e torna a dormir. Mas este acordou em pânico (ladrões infestam o bairro), não quis saber de mais nada. O revólver da gaveta saltou para sua mão. Ladrão? se pega com tiro. Os tiros na madrugada liquidaram meu leiteiro. Se era noivo, se era virgem, se era alegre, se era bom, não sei, é tarde para saber. Mas o homem perdeu o sono de todo, e foge pra rua. Meu Deus, matei um inocente. Bala que mata gatuno também serve pra furtar a vida de nosso irmão. Quem quiser que chame médico, polícia não bota a mão neste filho de meu pai. Está salva a propriedade. A noite geral prossegue, a manhã custa a chegar, mas o leiteiro estatelado, ao relento, perdeu a pressa que tinha.
49. Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite, sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora.
50.
51.
52.
53. Sai pensando na morte, mas a morte não chegava. Andei pelas cinco ruas, passei ponte, passei rio, visitei vossos parentes, não comia, não falava, tive uma febre terçã, mas a morte não chegava. Fiquei fora de perigo, fiquei de cabeça branca, perdi meus dentes, meus olhos, costurei, lavei, fiz doce, minhas mãos se escalavraram, meus anéis se dispersaram, Mas posso ficar com ele se a senhora fizer gosto, só pra lhe satisfazer, não por mim, não quero homem. Olhei para vosso pai, os olhos dele pediam. Olhei para a dona ruim, os olhos dela gozavam. O seu vestido de renda, de colo mui devassado, mais mostrava que escondia as partes da pecadora. Eu fiz meu pelo-sinal, me curvei... disse que sim.
54. minha corrente de ouro pagou conta de farmácia. Vosso pais sumiu no mundo. O mundo é grande e pequeno. Um dia a dona soberba me aparece já sem nada, pobre, desfeita, mofina, com sua trouxa na mão. Dona, me disse baixinho, não te dou vosso marido, que não sei onde ele anda. Mas te dou este vestido, última peça de luxo que guardei como lembrança daquele dia de cobra, da maior humilhação. Eu não tinha amor por ele, ao depois amor pegou. Mas então ele enjoado confessou que só gostava de mim como eu era dantes. Me joguei a suas plantas, fiz toda sorte de dengo, no chão rocei minha cara, me puxei pelos cabelos, me lancei na correnteza, me cortei de canivete, me atirei no sumidouro,
55. bebi fel e gasolina, rezei duzentas novenas, dona, de nada valeu: vosso marido sumiu. Aqui trago minha roupa que recorda meu malfeito de ofender dona casada pisando no seu orgulho. Recebei esse vestido e me dai vosso perdão. Olhei para a cara dela, quede os olhos cintilantes? quede graça de sorriso, quede colo de camélia? quede aquela cinturinha delgada como jeitosa? quede pezinhos calçados com sandálias de cetim? Olhei muito para ela, boca não disse palavra. Peguei o vestido, pus nesse prego da parede. Ela se foi de mansinho e já na ponta da estrada vosso pai aparecia. Olhou pra mim em silêncio, mal reparou no vestido e disse apenas: — Mulher,
56. põe mais um prato na mesa. Eu fiz, ele se assentou, comeu, limpou o suor, era sempre o mesmo homem, comia meio de lado e nem estava mais velho. O barulho da comida na boca, me acalentava, me dava uma grande paz, um sentimento esquisito de que tudo foi um sonho, vestido não há... nem nada. Minhas filhas, eis que ouço vosso pai subindo a escada.
57.
58. D. Casmurro “ Caso do vestido” Adultério Bentinho / Capitu pai / mãe Bentinho / pai Capitu / mãe
59. “ A morte do leiteiro” “ Caso do vestido” Cotidiano dramas formas diversas de violência
62. Não saberei? Só pegando, Pedindo: Dona, desculpe... O seu vestido esconde algo? Tem coxas reais? Cintura? (...) Sou eu, o poeta precário Que fez de Fulana um mito, Nutrindo-me de Petrarca, Ronsard, Camões e Capim.
63. Toada do Amor E o amor sempre nessa toada: briga perdoa perdoa briga. Não se deve xingar a vida, a gente vive, depois esquece. Só o amor volta para brigar, para perdoar, amor cachorro bandido trem. Mas, se não fosse ele, também que graça que a vida tinha? Mariquita, dá cá o pito, no teu pito está o infinito.
67. Mário de Andrade desce aos infernos O meu amigo era tão de tal modo extraordinário, cabia numa só carta, esperava-me na esquina, e já um poste depois ia descendo o amazonas, entre cantares de amigo pairava na renda fina dos sete saltos, na serrania mineira, no mangue, no seringal, nos mais diversos brasis, e para além dos brasis, nas regiões inventadas, países a que aspiramos, fantásticos, mas certos, inelutáveis. terra de João invencível, a rosa do povo aberta...
69. I Era preciso que um poeta brasileiro, não dos maiores, porém dos mais expostos à galhofa, (...) para dizer-te algumas coisas, sobcolor de poema. Para dizer-te como os brasileiros te amam e que nisso, como em tudo mais, nossa gente se parece com qualquer gente do mundo - inclusive os pequenos judeus de bengalinha e chapéu-coco, sapatos compridos, olhos melancólicos,
70. vagabundos que o mundo repeliu, mas zombam e vivem nos filmes, nas ruas tortas com tabuletas: Fábrica, Barbeiro, Polícia, e vencem a fome, iludem a brutalidade, prolongam o amor como um segredo dito no ouvido de um homem do povo caído na rua.
71. Falam por mim os que estavam sujos de tristeza e feroz desgosto de tudo, que entraram no cinema com a aflição de ratos fugindo da vida, são duas horas de anestesia, ouçamos um pouco de música, visitemos no escuro as imagens - e te descobriram e salvaram-se.
72. Ó palavras desmoralizadas, entretanto salvas, ditas de novo. Poder da voz humana inventando novos vocábulos e dando sopros aos exaustos. Dignidade da boca, aberta em ira justa e amor profundo, crispação do ser humano, árvore irritada, contra a miséria e a fúria dos ditadores,
73. ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode caminham numa estrada de pó e de esperança.
75. Anoitecer É a hora em que o sino toca, mas aqui não há sinos; há somente buzinas, sirenes roucas, apitos aflitos, pungentes, trágicos, uivando escuro segredo; desta hora tenho medo. É a hora em que o pássaro volta, mas de há muito não há pássaros; só multidões compactas escorrendo exaustas como espesso óleo que impregna o lajedo; desta hora tenho medo. É a hora do descanso, mas o descanso vem tarde, o corpo não pede sono, depois de tanto rodar; pede paz – morte – mergulho no poço mais ermo e quedo; desta hora tenho medo. Hora de delicadeza, gasalho , sombra, silêncio. Haverá disso no mundo? É antes a hora dos corvos, bicando em mim, meu passado, meu futuro, meu degredo; dessa hora, sim, tenho medo.
76. Desfile O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. (...) Vinte anos ou pouco mais, tudo estará terminado. O tempo flui sem dor. O rosto no travesseiro, fecho os olhos, para ensaio.
77. Os últimos dias Que a terra há de comer. Mas não coma já. (...) E a matéria se veja acabar: adeus, composição que um dia se chamou Carlos Drummond de Andrade. Adeus, minha presença, meu olhar e minhas veias grossas, meus sulcos no travesseiro, minha sombra no muro, Sinal meu no rosto, olhos míopes, objetos de uso pessoal, [idéia de justiça, revolta e sono, adeus, vida aos outros legada.
78. Resíduo De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco. (...) Se de tudo fica um pouco, mas por que não ficaria um pouco de mim? (...) fica sempre um pouco de tudo. Às vezes um botão. Às vezes um rato.
80. Tempos sombrios... O medo A Antonio Candido "Porque há para todos nós um problema sério... Este problema é o do medo." (Antonio Candido, Plataforma de Uma Geração ) Em verdade temos medo. (...) E fomos educados para o medo. Cheiramos flores de medo. Vestimos panos de medo. De medo, vermelhos rios vadeamos.
81. (...) Faremos casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos, ruas só de medo e calma. (...) Nossos filhos tão felizes... Fiéis herdeiros do medo, eles povoam a cidade. Depois da cidade, o mundo. Depois do mundo, as estrelas, dançando o baile do medo.
82. “ morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.” ( Sentimento do Mundo )
83. Nosso tempo I Este é tempo de partido, tempo de homens partidos. (...) Calo-me, espero, decifro. As coisas talvez melhorem. São tão fortes as coisas! (...) Mas eu não sou as coisas e me revolto. Tenho palavras em mim buscando canal, são roucas e duras, irritadas, enérgicas, comprimidas há tanto tempo, perderam o sentido, apenas querem explodir. O horror capitalista
84. VIII O poeta declina de toda responsabilidade na marcha do mundo capitalista e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas promete ajudar a destruí-lo como uma pedreira, uma floresta, um verme.
86. Carta a Stalingrado Stalingrado... Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades! O mundo não acabou, pois que entre as ruínas outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora, e o hálito selvagem da liberdade dilata os seus peitos, Stalingrado, seus peitos que estalam e caem enquanto outros, vingadores, se elevam. O horror da guerra
87. A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais. Os telegramas de Moscou repetem Homero. Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo que nós, na escuridão, ignorávamos. Fomos encontrá-lo em ti, cidade destruída, na paz de tuas ruas mortas mas não conformadas, no teu arquejo de vida mais forte que o estouro das bombas, na tua fria vontade de resistir
88. (...) Uma criatura que não quer morrer e combate, contra o céu, a água, o metal a criatura combate, contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate, e vence.
89. As cidades podem vencer, Stalingrado! Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma fumaça subindo do Volga. Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão contra tudo. Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres, a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem.
90. “ Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres, A grande Cidade de amanhã erguera a sua nova Ordem.”
91. A flor e a náusea Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. (...) Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor. (...) Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos, movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio. Perspectiva de uma nova sociedade
92. Cidade Prevista Irmãos, cantai esse mundo que não verei, mas virá um dia, dentro em mil anos, talvez mais... não tenho pressa. Um mundo enfim ordenado, uma pátria sem fronteiras, sem leis e regulamentos, uma terra sem bandeiras, sem igrejas nem quartéis, sem dor, sem febre, sem ouro, um jeito só de viver, mas nesse jeito a variedade, a multiplicidade toda que há dentro de cada um.
93. Uma cidade sem portas, de casas sem armadilha, um país de riso e glória como nunca houve nenhum. Este país não é meu nem vosso ainda, poetas. Mas ele será um dia o país de todo homem.
94. amargura, visão cética e desencantada engajamento, adesão às utopias esquerdistas A Rosa do Povo pessimismo esperança
95. ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode caminham numa estrada de pó e de esperança.