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Uso de fitorreguladores em
fruteiras
Hormônios vegetais
≠
Reguladores vegetais
• Hormônio vegetal são compostos orgânicos biosintetizados
numa parte da planta e translocados a outra, onde em
reduzidas concentrações é constado efeito fisiológico
(Salisbury e Ross, 1992). Esta definição, entretanto, é, até
certo grau, restritiva ao etileno que tem sua ação no mesmo
tecido e na mesma célula onde foi produzido (Chang e
Stadler, 2001).
• Reguladores vegetais são substâncias sintéticas com efeitos
semelhantes aos dos hormônios biossintetizados pelas
plantas, e que também, em reduzidas concentrações, podem
controlar o crescimento e o desenvolvimento vegetais (Taiz e
Zeiger, 2004).
•Os hormônios vegetais conhecidos atualmente
são classificados em cinco grupos, sendo três
auxinas naturais, algumas citocininas, mais de
100 giberelinas, ácido abscíssico e etileno.
Reguladores vegetais na viticultura
• A utilização de reguladores vegetais em viticultura iniciou-se na
década de 50, na Austrália
• Passaram a fazer parte das práticas culturais habituais em
viticultura para diversas finalidades
- cianamida hidrogenada para a regularização da brotação;
- ácido giberélico para aumento do tamanho de bagas;
• Os reguladores vegetais podem ser utilizados para controle do
crescimento vegetativo, aumento da fertilidade das gemas,
incremento da fixação de frutos, desbaste de cachos, supressão
de sementes, aceleração ou retardo da maturação dos frutos,
controle do enrugamento dos bagas, enraizamento de estacas e
na micropropagação (Pires e Botelho, 2001).
Giberelinas
Os efeitos do ácido giberélico (AG3) na videira variam de acordo com a
época de aplicação e as concentrações utilizadas, podendo haver
respostas diferenciadas conforme a cultivar. Os efeitos mais
importantes são alongamento da ráquis dos cachos, raleio de flores,
aumento do tamanho de bagas e antecipação ou retardo da
maturação.
Ethephon
• Objetivo de melhorar e uniformizar a coloração de uvas tintas -
pulverizações dirigidas aos cachos no início da mudança de cor.
• No Submédio do Vale do São Francisco, a utilização de Ethrel®
720 na dose de 1,5 mL.L-1, com pH de calda 3,5, aliado à
redução da lâmina de irrigação nas duas a quatro semanas
anteriores à colheita, dependendo da cultivar e da época do
ano, resulta em melhoria da coloração de uvas como ‘Benitaka’,
‘Red Globe’ e ‘Crimson Seedless’.
• O ethephon também é utilizado para promover o
amadurecimento de ramos e a senescência de folhas,
atuando como desfolhante, aumentando o
rendimento operacional da poda e a qualidade dos
ramos. Com esta função, ele deve ser aplicado de 15 a
20 dias antes da poda, durante o período de repouso,
sendo utilizado, no Submédio do Vale do São
Francisco, o Ethrel® 720 na dose de 0,7 a 2 mL.L-1.
Ácido abscíssico
• INIBIDORES: Os inibidores naturais, AAB, promovem
retardamento no crescimento apical. Este efeito retarda o
alongamento do caule e das raízes, inibindo ainda a
germinação das sementes e o desenvolvimento das gemas.
• A finalidade é proteger a planta ou suas partes contra
condições desfavoráveis do meio ambiente como baixas
temperaturas ou deficiência hídrica.
•Todos os tratamentos que incluem AAB mostraram-se
efetivos para induzir coloração.
•Combinações de AAB com etefom em doses mais baixas
que as aplicadas pelos viticultores, são efetivas para
incrementar e adiantar o desenvolvimento da coloração.
•Não determinaram efeitos negativos do AAB na
qualidade da fruta em Crimson.
Citocininas
• Divisão celular
• Atrasa a maturação – aproximadamente 1 semana
• Época de aplicação: idêntica ao ácido giberélico
• Produtos: CPPU (Sitofex®) e thidiazuron (Dropp®)
• Dose: 5 a 15mg.L-1
• Variedades:
• Centennial Seedless: TDZ 10mg.L-1
• Vênus: TDZ 5mg.L-1 + AG 40mg.L-1
• Niagara Rosada (2 aplic/): 10g.L-1 + AG3 30g.L-1 {14 dias e 28 dias
pósflor.}
A cianamida hidrogenada (H2CN2)
• é o principal regulador de crescimento para quebra de
dormência de gemas em diversas frutíferas. O produto
comercial Dormex® contém 49% do princípio ativo e deve ser
pulverizado sobre as gemas até 48 horas após a poda.
• No Submédio do Vale do São Francisco, concentrações de
2,45% de H2CN2 são recomendados nos meses mais quentes
do ano (setembro-abril) e de 2,94% nos de clima mais ameno
(maio-agosto).
Fitorreguladores em macieira
• O manejo de fitorreguladores na produção de macieiras, objetivando
o adequado balanço entre o desenvolvimento vegetativo e produtivo,
pode ser realizado pelo uso de fitorreguladores com ação direta sob o
desenvolvimento. Além disso, o uso de fitorreguladores que atuam no
aumento da frutificação efetiva pode, indiretamente, controlar o
desenvolvimento vegetativo das plantas.
• Deve-se considerar, entretanto, que o efeito dos reguladores de
crescimento é muito influenciado por diversos fatores, como
temperatura, umidade relativa do ar, cultivar, vigor, frutificação
efetiva, idade da planta, momento de aplicação, luz, Fig. 22. Silhueta
da copa de uma planta de macieira utilizada para determinar a
capacidade de produção (CP).
• Estimulação de floração abundante e uniforme: o uso de ethephon 5 a 6
semanas após a plena floração pode contribuir para a melhor floração em
plantas jovens ou adultas em alternância
• Raleio químico: ANA (Ácido naftalenoacé- tico), ANAm (Ácido
Naftalenoacetamida), Carbaryl, Ethephon, 6-Benziladenina e Ácido
Giberélico.
• Aumento da frutificação efetiva: em algumas situações, pode ocorrer uma
baixa frutificação efetiva natural e o seu aumento pode ser obtido com a
aplicação de Thidiazuron (Dropp®) em concentrações de 5 a 10 ppm,
durante a floração.
• Aumento do tamanho e melhoria da forma da fruta: com esta finalidade,
pode ser empregada a Promalina®(GA4+7 + Benziladenina), entre o início e
a plena floração, a 2,5 L/ha.
• Estímulo do desenvolvimento de gemas floríferas: inibidores do
crescimento, como as anti-giberelinas (Paclobutrazol, Uniconazole e
Proexadione Ca), apresentam-se promissores para a redução do vigor
e consequente aumento da atividade reprodutiva (floração e
frutificação).
- O Ethephon, quando empregado em concentrações de 250 a 500
ppm, também proporciona a redução do crescimento de ramos.
• Controle da queda prematura das frutas: com este objetivo, podem
ser utilizadas auxinas, como o ANA (20 ppm) e a
Aminoethoxivinilglicina (Retain®). O ANA, porém, apresenta o
inconveniente de acelerar a maturação e afetar negativamente a
firmeza das frutas
• Manejo da maturação das frutas: além da redução da queda de
frutas em pré-colheita, o Retain® atua atrasando a maturação,
retardando a perda de firmeza da fruta na frigoconservação.
Citricultura
• Visando controlar o processo de florescimento o ácido giberélico (GA3) é
recomendado para reduzir e até inibir o florescimento com aplicações no
período de indução floral (inverno).
• Para a cultivar de lima ácida “Tahiti” (Limão “Tahiti”) esta aplicação é
determinante para aumentar a produção da entressafra.
• Esta técnica também é importante quando o objetivo é reduzir o número
de flores em “Murcote” e “Ponkan”.
• ANA - Raleio químico que diminui a competição entre frutos e promovem
maior desenvolvimento dos que permanecem.
• Também é observado efeito direto da auxina sobre o desenvolvimento do
fruto, aumentando a capacidade de absorção do fruto (força dreno).
Nestas pulverizações quanto maior a concentração e precocidade da
aplicação, maior será o efeito de raleio.
• GA3 visando manter a coloração verde da casca
e resistência, o que melhora sua conservação.
• O 2,4-D também pode ser usado para aumentar a
força de retenção do fruto na árvore evitando que o
mesmo caia.
• Em pós-colheita o 2,4-D mantém o cálice das frutas
fixo e verde por período maior melhorando seu
aspecto e condições de conservação. É possível
atrasar o período de colheita em 1-2 meses.
• Citrus, informações contraditórias
• A 200 mg L-1 , o ethephon não exerceu ação de raleio de frutos.
• O 2,4-DP com pulverização de 50 mg L-1 não modificou o tamanho
dos frutos.
• O AG3 , na concentração de 10 mg L-1, aplicado em maio, não inibiu a
diferenciação floral.

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Uso de fitorreguladores em fruteiras para controle de crescimento e qualidade da produção

  • 1. Uso de fitorreguladores em fruteiras
  • 3. • Hormônio vegetal são compostos orgânicos biosintetizados numa parte da planta e translocados a outra, onde em reduzidas concentrações é constado efeito fisiológico (Salisbury e Ross, 1992). Esta definição, entretanto, é, até certo grau, restritiva ao etileno que tem sua ação no mesmo tecido e na mesma célula onde foi produzido (Chang e Stadler, 2001). • Reguladores vegetais são substâncias sintéticas com efeitos semelhantes aos dos hormônios biossintetizados pelas plantas, e que também, em reduzidas concentrações, podem controlar o crescimento e o desenvolvimento vegetais (Taiz e Zeiger, 2004).
  • 4. •Os hormônios vegetais conhecidos atualmente são classificados em cinco grupos, sendo três auxinas naturais, algumas citocininas, mais de 100 giberelinas, ácido abscíssico e etileno.
  • 5. Reguladores vegetais na viticultura • A utilização de reguladores vegetais em viticultura iniciou-se na década de 50, na Austrália • Passaram a fazer parte das práticas culturais habituais em viticultura para diversas finalidades - cianamida hidrogenada para a regularização da brotação; - ácido giberélico para aumento do tamanho de bagas; • Os reguladores vegetais podem ser utilizados para controle do crescimento vegetativo, aumento da fertilidade das gemas, incremento da fixação de frutos, desbaste de cachos, supressão de sementes, aceleração ou retardo da maturação dos frutos, controle do enrugamento dos bagas, enraizamento de estacas e na micropropagação (Pires e Botelho, 2001).
  • 6. Giberelinas Os efeitos do ácido giberélico (AG3) na videira variam de acordo com a época de aplicação e as concentrações utilizadas, podendo haver respostas diferenciadas conforme a cultivar. Os efeitos mais importantes são alongamento da ráquis dos cachos, raleio de flores, aumento do tamanho de bagas e antecipação ou retardo da maturação.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Ethephon • Objetivo de melhorar e uniformizar a coloração de uvas tintas - pulverizações dirigidas aos cachos no início da mudança de cor. • No Submédio do Vale do São Francisco, a utilização de Ethrel® 720 na dose de 1,5 mL.L-1, com pH de calda 3,5, aliado à redução da lâmina de irrigação nas duas a quatro semanas anteriores à colheita, dependendo da cultivar e da época do ano, resulta em melhoria da coloração de uvas como ‘Benitaka’, ‘Red Globe’ e ‘Crimson Seedless’.
  • 11. • O ethephon também é utilizado para promover o amadurecimento de ramos e a senescência de folhas, atuando como desfolhante, aumentando o rendimento operacional da poda e a qualidade dos ramos. Com esta função, ele deve ser aplicado de 15 a 20 dias antes da poda, durante o período de repouso, sendo utilizado, no Submédio do Vale do São Francisco, o Ethrel® 720 na dose de 0,7 a 2 mL.L-1.
  • 12. Ácido abscíssico • INIBIDORES: Os inibidores naturais, AAB, promovem retardamento no crescimento apical. Este efeito retarda o alongamento do caule e das raízes, inibindo ainda a germinação das sementes e o desenvolvimento das gemas. • A finalidade é proteger a planta ou suas partes contra condições desfavoráveis do meio ambiente como baixas temperaturas ou deficiência hídrica.
  • 13.
  • 14.
  • 15. •Todos os tratamentos que incluem AAB mostraram-se efetivos para induzir coloração. •Combinações de AAB com etefom em doses mais baixas que as aplicadas pelos viticultores, são efetivas para incrementar e adiantar o desenvolvimento da coloração. •Não determinaram efeitos negativos do AAB na qualidade da fruta em Crimson.
  • 16. Citocininas • Divisão celular • Atrasa a maturação – aproximadamente 1 semana • Época de aplicação: idêntica ao ácido giberélico • Produtos: CPPU (Sitofex®) e thidiazuron (Dropp®) • Dose: 5 a 15mg.L-1 • Variedades: • Centennial Seedless: TDZ 10mg.L-1 • Vênus: TDZ 5mg.L-1 + AG 40mg.L-1 • Niagara Rosada (2 aplic/): 10g.L-1 + AG3 30g.L-1 {14 dias e 28 dias pósflor.}
  • 17. A cianamida hidrogenada (H2CN2) • é o principal regulador de crescimento para quebra de dormência de gemas em diversas frutíferas. O produto comercial Dormex® contém 49% do princípio ativo e deve ser pulverizado sobre as gemas até 48 horas após a poda. • No Submédio do Vale do São Francisco, concentrações de 2,45% de H2CN2 são recomendados nos meses mais quentes do ano (setembro-abril) e de 2,94% nos de clima mais ameno (maio-agosto).
  • 18. Fitorreguladores em macieira • O manejo de fitorreguladores na produção de macieiras, objetivando o adequado balanço entre o desenvolvimento vegetativo e produtivo, pode ser realizado pelo uso de fitorreguladores com ação direta sob o desenvolvimento. Além disso, o uso de fitorreguladores que atuam no aumento da frutificação efetiva pode, indiretamente, controlar o desenvolvimento vegetativo das plantas. • Deve-se considerar, entretanto, que o efeito dos reguladores de crescimento é muito influenciado por diversos fatores, como temperatura, umidade relativa do ar, cultivar, vigor, frutificação efetiva, idade da planta, momento de aplicação, luz, Fig. 22. Silhueta da copa de uma planta de macieira utilizada para determinar a capacidade de produção (CP).
  • 19. • Estimulação de floração abundante e uniforme: o uso de ethephon 5 a 6 semanas após a plena floração pode contribuir para a melhor floração em plantas jovens ou adultas em alternância • Raleio químico: ANA (Ácido naftalenoacé- tico), ANAm (Ácido Naftalenoacetamida), Carbaryl, Ethephon, 6-Benziladenina e Ácido Giberélico. • Aumento da frutificação efetiva: em algumas situações, pode ocorrer uma baixa frutificação efetiva natural e o seu aumento pode ser obtido com a aplicação de Thidiazuron (Dropp®) em concentrações de 5 a 10 ppm, durante a floração. • Aumento do tamanho e melhoria da forma da fruta: com esta finalidade, pode ser empregada a Promalina®(GA4+7 + Benziladenina), entre o início e a plena floração, a 2,5 L/ha.
  • 20. • Estímulo do desenvolvimento de gemas floríferas: inibidores do crescimento, como as anti-giberelinas (Paclobutrazol, Uniconazole e Proexadione Ca), apresentam-se promissores para a redução do vigor e consequente aumento da atividade reprodutiva (floração e frutificação). - O Ethephon, quando empregado em concentrações de 250 a 500 ppm, também proporciona a redução do crescimento de ramos. • Controle da queda prematura das frutas: com este objetivo, podem ser utilizadas auxinas, como o ANA (20 ppm) e a Aminoethoxivinilglicina (Retain®). O ANA, porém, apresenta o inconveniente de acelerar a maturação e afetar negativamente a firmeza das frutas • Manejo da maturação das frutas: além da redução da queda de frutas em pré-colheita, o Retain® atua atrasando a maturação, retardando a perda de firmeza da fruta na frigoconservação.
  • 21.
  • 22. Citricultura • Visando controlar o processo de florescimento o ácido giberélico (GA3) é recomendado para reduzir e até inibir o florescimento com aplicações no período de indução floral (inverno). • Para a cultivar de lima ácida “Tahiti” (Limão “Tahiti”) esta aplicação é determinante para aumentar a produção da entressafra. • Esta técnica também é importante quando o objetivo é reduzir o número de flores em “Murcote” e “Ponkan”. • ANA - Raleio químico que diminui a competição entre frutos e promovem maior desenvolvimento dos que permanecem. • Também é observado efeito direto da auxina sobre o desenvolvimento do fruto, aumentando a capacidade de absorção do fruto (força dreno). Nestas pulverizações quanto maior a concentração e precocidade da aplicação, maior será o efeito de raleio.
  • 23. • GA3 visando manter a coloração verde da casca e resistência, o que melhora sua conservação. • O 2,4-D também pode ser usado para aumentar a força de retenção do fruto na árvore evitando que o mesmo caia. • Em pós-colheita o 2,4-D mantém o cálice das frutas fixo e verde por período maior melhorando seu aspecto e condições de conservação. É possível atrasar o período de colheita em 1-2 meses.
  • 24. • Citrus, informações contraditórias • A 200 mg L-1 , o ethephon não exerceu ação de raleio de frutos. • O 2,4-DP com pulverização de 50 mg L-1 não modificou o tamanho dos frutos. • O AG3 , na concentração de 10 mg L-1, aplicado em maio, não inibiu a diferenciação floral.