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Uni. 5: ÁFRICA I
Cap. 2: ASPECTOS HUMANOS
PROF. KELVIN SOUSA
P. 217
CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO AFRICANA
• Com uma população de cerca de 1,2 bilhão de habitantes, a África é o segundo
continente mais populoso do planeta. Apresentando um crescimento populacional
acelerado, acredita-se que, em 2050, a população africana ultrapassará os 2 bilhões de
habitantes, o que trará grandes desafios a esse continente.
• O país mais populoso é a Nigéria, com mais de 200 milhões de habitantes. Etiópia, Egito
e República Democrática do Congo também estão entre os países com as maiores
populações do continente.
País População (em milhões) Crescimento populacional
Nigéria 203,4 2,5%
Etiópia 108,3 2,8%
Egito 99,4 2,3%
República Democrática do Congo 85,2 2,3%
Tanzânia 55,4 2,7%
África do Sul 55,3 0,9%
Quênia 48,3 1,5%
Sudão 43,1 2,9%
Argélia 41,6 1,6%
Uganda 40,8 3,1%
POPULAÇÃO E CRESCIMENTO POPULACIONAL DOS 10 PAÍSES MAIS POPULOSOS DA ÁFRICA (2018)
• A população africana se distribui de maneira desigual pelo território. A região do
Deserto do Saara tem baixíssima densidade demográfica, com exceção das margens
do Rio Nilo, que registram população relativa bastante elevada, principalmente no Egito;
• Outra região com densidade demográfica muito baixa é a porção do continente em que se
encontram o Deserto da Namíbia e o Kalahari, além de porções do Chifre da África
(Somália, Etiópia, Quênia,...)
• Mesmo sendo um continente com grande população rural, a concentração da população está
nas capitais e nas grandes cidades, bem como no litoral e nas margens de grandes rios
(em geral, as capitais e as maiores cidades ficam no litoral ou nas margens de grandes rios).
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO
POPULAÇÃO URBANA E POPULAÇÃO RURAL
• A África é o continente com o menor percentual de população urbana do mundo,
aproximadamente 40%. Dentre as três maiores economias do continente, apenas África do
Sul (67%) e Nigéria (52%) têm população urbana maior que a rural, pois o Egito conta com
uma população urbana de 42%.
• O continente africano está passando por um rápido processo de urbanização (sem
planejamento). Esse panorama sinaliza um grande desafio para os países da África, pois as
suas cidades não dispõem de infraestrutura necessária para abrigar esses novos habitantes.
Estudos apontam que, na África Subsaariana, 72% da população urbana vive em
condições precárias.
CRESCIMENTO VEGETATIVO
• Como já citado, os países africanos apresentam grande crescimento populacional,
impulsionado, principalmente, pelo crescimento vegetativo. Em geral, os países da
África Subsaariana registram grandes taxas de natalidade e de mortalidade. Já na
África do Norte, ambas as taxas são menores, apesar de não serem baixas.
EM TEMPO
Crescimento vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade.
Transição demográfica: refere-se ao processo de modificação das taxas de crescimento
vegetativo, de natalidade e de mortalidade, de um patamar elevado para um patamar mais
baixo, fazendo com que o crescimento vegetativo fique próximo a zero.
OBS:
Os países subdesenvolvidos, por exemplo, apresentam um elevado crescimento
vegetativo, visto que as famílias ainda têm muitos filhos, fazendo com que o número de
nascimentos seja superior ao de falecimentos.
Já os países desenvolvidos tendem a ter um crescimento vegetativo muito menor, pois
as famílias passam a ter menos filhos.
ESTRUTURA DA POPULAÇÃO E IDH
• O fato de os países africanos apresentarem taxas de crescimento vegetativo elevadas faz
com que a população seja jovem.
• A pirâmide etária apresenta uma base muito larga, o que indica uma alta taxa de
fecundidade. Das regiões africanas, a África Subsaariana é a que tem algumas das maiores
taxas de fecundidade (Políticas sanitárias possuem dificuldades de se estabelecer no
continente: métodos contraceptivos não costumam fazer parte da cultura do continente)
do mundo.
• Além disso, as pirâmides etárias dos países africanos, sobretudo os da África Subsaariana,
têm o topo muito estreito, o que indica baixa expectativa de vida. Contudo, é importante
destacar que a expectativa de vida ao nascer vem crescendo em praticamente todos os
países nos últimos anos.
DESEMPREGO E INFORMALIDADE
• O perfil demográfico dos países africanos, sobretudo os da África Subsaariana, oferece outro
grande desafio referente à população em idade ativa (10 a 65 anos). Teoricamente, há
cada vez mais pessoas procurando emprego, já que a população em idade ativa está
crescendo em todos os países do continente. Por outro lado, grande parte da economia
dos países não apresenta crescimento suficiente para que todos os trabalhadores
consigam empregos. O que se vê são taxas de desemprego muito altas, além de elevada
informalidade nos três setores da economia (Primário – Extrativista | Secundário –
Indústria/Transformação | Terciário – Serviços/Comércio).
• A falta de emprego, aliada a economias desestruturadas e baseadas na exploração de recursos
naturais faz com que a África concentre grande parte da população pobre do mundo.
• Segundo a ONU, há 18 países no mundo com parte significativa de sua população vivendo
em situação de extrema pobreza (renda diária inferior a um dólar americano). Desses, 14
ficam na África.
PROBLEMAS SOCIOECONÔMICOS
A FOME
• A fome, a desnutrição e a insegurança alimentar são problemas crônicos nos países africanos,
sobretudo na África Subsaariana, que tendem a ser agravados pelas mudanças climáticas.
Evento(s) climático(s) – Desastres naturais Países afetados (*também afetado por conflitos)
Secas
*Burundi, Djibouti, Suazilândia, Quênia, Lesoto,
Namíbia, *Somália
Períodos secos/baixa precipitação Angola, *Chade, Sudão do Sul, Uganda
Variabilidade sazonal (início tardio da estação
chuvosa)
*Sudão, Zâmbia
Início tardio da estação chuvosa e períodos de
seca/chuvas irregulares
Camarões, Gâmbia, Mauritânia
(estação chuvosa que cessou de forma precoce), Níger,
Tanzânia
Início tardio da estação chuvosa e
inundações
*Guiné-Bissau
Secas e outros eventos climáticos
Malawi (secas e inundações), *Etiópia (secas e
inundações repentinas), Zimbábue (secas e
tempestades), *República Democrática do Congo
(secas e períodos secos), Madagascar e Moçambique
(secas, tempestades e inundações)
Eventos climáticos que contribuíram para situações de crise alimentar na África em 2017
SAÚDE
• O quadro de pobreza contribui para a existência de graves problemas de saúde na África
Subsaariana. Segundo o Programa das Nações Unidas de Combate à AIDS (UNAIDS), das
36,7 milhões de pessoas que vivem com AIDS no mundo, 25,5 milhões vivem na
África Subsaariana. O maior número está na África Austral e na África Oriental: 19,4
milhões.
• A África Subsaariana também é a região com o maior registro de novos infectados (1,16
milhão por ano) e de mortes associadas ao vírus HIV (730 mil por ano).
SAÚDE
• No entanto, a AIDS não é o único problema de saúde de grande alcance e repercussão na
África. As doenças tropicais, como malária, febre amarela, dengue e doença de Chagas
são bastante comuns no continente.
• Outra grave doença é o ebola, que ocorre em surtos (períodos de vários casos seguidos
por outros).
IDH
• Os problemas nas áreas de saúde, educação e renda refletem-se no Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) dos países africanos. Destes, apenas Seychelles apresenta
IDH muito alto.
Ranking mundial País IDH
IDH muito alto
62.o Seychelles 0,801
IDH alto
66.o Maurício 0,796
82.o Argélia 0,759
91.o Tunísia 0,739
IDH médio
121.° Marrocos 0,676
126.° Cabo Verde 0,651
130.° Namíbia 0,645
IDH baixo
156.o Comores 0,538
157.o Ruanda 0,536
158.° Nigéria 0,534
FLUXOS MIGRATÓRIOS
• A história das migrações na África é bastante antiga. Como o continente é considerado o
berço da civilização, acredita-se que as primeiras emigrações para outros continentes
ocorreram partindo dele. Esse deslocamento foi permitido pela proximidade entre África,
Europa e Ásia (separados por mares estreitos e canais).
• Outro movimento emigratório significativo ocorreu de maneira forçada, por meio do tráfico
de pessoas escravizadas, tendo início com as Grandes Navegações promovidas pelas
potências europeias, levando africanos para a América.
• O Império Árabe começou a conquista da região em 647, tornando a etnia árabe a maioria
em todos os países de região (porção Norte), inclusive exterminando ou reduzindo
significativamente outras etnias locais.
EMIGRAÇÕES
• Por ser um continente com alto índice de pobreza e com poucas perspectivas econômicas
para a sua população, a África é uma zona repulsora de migrantes. Outro importante
fator para as emigrações do continente são os constantes e intensos conflitos em
muitos países.
• Muitos emigrantes africanos vão para a Europa, mas há fluxos importantes para a América
do Norte e para o Oriente Médio. Os países mais procurados são os desenvolvidos,
sobretudo os antigos colonizadores, em virtude da facilidade linguística e da maior
comunidade de migrantes.
MIGRAÇÕES INTERNAS
• Os principais fluxos migratórios na África são os internos. Nos países, há um intenso êxodo
rural, motivado pela crise econômica no campo e por questões ambientais.
• Um desses fluxos migratórios entre países é o rural-rural, em que as pessoas se deslocam
em busca de terras ou atividades ligadas à mineração ou ao extrativismo mineral
(garimpo, busca de jazidas etc.). Há também êxodo rural entre países e migrações urbano-
urbano, principalmente para cidades maiores e mais ricas, ou de um país em conflito
para um país que não esteja em conflito.
• A África do Norte é a região com maior movimentação de migrantes. No entanto, ao contrário
das demais regiões, prevalece a emigração para outros continentes, sobretudo para a Europa,
em virtude da proximidade e da perspectiva econômica.
REFUGIADOS E DESLOCAMENTOS INTERNOS
• Muitos dos migrantes citados até agora são considerados refugiados, ou seja, pessoas que
saíram forçadamente de seus países de origem por perseguição (étnica, política, religiosa etc.)
e/ou por correrem risco de morte (questões climáticas, conflitos).
• Em 2018, o Sudão do Sul ficou entre os três países do mundo de onde mais saíram
refugiados (2,3 milhões). Países Africanos onde mais
saem refugiados
1º Sudão do Sul
2º Uganda
3º Sudão
5º Somália
•SE CUIDEM.
•OBRIGADO!

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  • 1. Uni. 5: ÁFRICA I Cap. 2: ASPECTOS HUMANOS PROF. KELVIN SOUSA P. 217
  • 2. CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO AFRICANA • Com uma população de cerca de 1,2 bilhão de habitantes, a África é o segundo continente mais populoso do planeta. Apresentando um crescimento populacional acelerado, acredita-se que, em 2050, a população africana ultrapassará os 2 bilhões de habitantes, o que trará grandes desafios a esse continente. • O país mais populoso é a Nigéria, com mais de 200 milhões de habitantes. Etiópia, Egito e República Democrática do Congo também estão entre os países com as maiores populações do continente.
  • 3. País População (em milhões) Crescimento populacional Nigéria 203,4 2,5% Etiópia 108,3 2,8% Egito 99,4 2,3% República Democrática do Congo 85,2 2,3% Tanzânia 55,4 2,7% África do Sul 55,3 0,9% Quênia 48,3 1,5% Sudão 43,1 2,9% Argélia 41,6 1,6% Uganda 40,8 3,1% POPULAÇÃO E CRESCIMENTO POPULACIONAL DOS 10 PAÍSES MAIS POPULOSOS DA ÁFRICA (2018)
  • 4. • A população africana se distribui de maneira desigual pelo território. A região do Deserto do Saara tem baixíssima densidade demográfica, com exceção das margens do Rio Nilo, que registram população relativa bastante elevada, principalmente no Egito; • Outra região com densidade demográfica muito baixa é a porção do continente em que se encontram o Deserto da Namíbia e o Kalahari, além de porções do Chifre da África (Somália, Etiópia, Quênia,...) • Mesmo sendo um continente com grande população rural, a concentração da população está nas capitais e nas grandes cidades, bem como no litoral e nas margens de grandes rios (em geral, as capitais e as maiores cidades ficam no litoral ou nas margens de grandes rios). DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO
  • 5. POPULAÇÃO URBANA E POPULAÇÃO RURAL • A África é o continente com o menor percentual de população urbana do mundo, aproximadamente 40%. Dentre as três maiores economias do continente, apenas África do Sul (67%) e Nigéria (52%) têm população urbana maior que a rural, pois o Egito conta com uma população urbana de 42%. • O continente africano está passando por um rápido processo de urbanização (sem planejamento). Esse panorama sinaliza um grande desafio para os países da África, pois as suas cidades não dispõem de infraestrutura necessária para abrigar esses novos habitantes. Estudos apontam que, na África Subsaariana, 72% da população urbana vive em condições precárias.
  • 6. CRESCIMENTO VEGETATIVO • Como já citado, os países africanos apresentam grande crescimento populacional, impulsionado, principalmente, pelo crescimento vegetativo. Em geral, os países da África Subsaariana registram grandes taxas de natalidade e de mortalidade. Já na África do Norte, ambas as taxas são menores, apesar de não serem baixas. EM TEMPO Crescimento vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Transição demográfica: refere-se ao processo de modificação das taxas de crescimento vegetativo, de natalidade e de mortalidade, de um patamar elevado para um patamar mais baixo, fazendo com que o crescimento vegetativo fique próximo a zero. OBS: Os países subdesenvolvidos, por exemplo, apresentam um elevado crescimento vegetativo, visto que as famílias ainda têm muitos filhos, fazendo com que o número de nascimentos seja superior ao de falecimentos. Já os países desenvolvidos tendem a ter um crescimento vegetativo muito menor, pois as famílias passam a ter menos filhos.
  • 7. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO E IDH • O fato de os países africanos apresentarem taxas de crescimento vegetativo elevadas faz com que a população seja jovem. • A pirâmide etária apresenta uma base muito larga, o que indica uma alta taxa de fecundidade. Das regiões africanas, a África Subsaariana é a que tem algumas das maiores taxas de fecundidade (Políticas sanitárias possuem dificuldades de se estabelecer no continente: métodos contraceptivos não costumam fazer parte da cultura do continente) do mundo. • Além disso, as pirâmides etárias dos países africanos, sobretudo os da África Subsaariana, têm o topo muito estreito, o que indica baixa expectativa de vida. Contudo, é importante destacar que a expectativa de vida ao nascer vem crescendo em praticamente todos os países nos últimos anos.
  • 8. DESEMPREGO E INFORMALIDADE • O perfil demográfico dos países africanos, sobretudo os da África Subsaariana, oferece outro grande desafio referente à população em idade ativa (10 a 65 anos). Teoricamente, há cada vez mais pessoas procurando emprego, já que a população em idade ativa está crescendo em todos os países do continente. Por outro lado, grande parte da economia dos países não apresenta crescimento suficiente para que todos os trabalhadores consigam empregos. O que se vê são taxas de desemprego muito altas, além de elevada informalidade nos três setores da economia (Primário – Extrativista | Secundário – Indústria/Transformação | Terciário – Serviços/Comércio).
  • 9. • A falta de emprego, aliada a economias desestruturadas e baseadas na exploração de recursos naturais faz com que a África concentre grande parte da população pobre do mundo. • Segundo a ONU, há 18 países no mundo com parte significativa de sua população vivendo em situação de extrema pobreza (renda diária inferior a um dólar americano). Desses, 14 ficam na África. PROBLEMAS SOCIOECONÔMICOS
  • 10. A FOME • A fome, a desnutrição e a insegurança alimentar são problemas crônicos nos países africanos, sobretudo na África Subsaariana, que tendem a ser agravados pelas mudanças climáticas. Evento(s) climático(s) – Desastres naturais Países afetados (*também afetado por conflitos) Secas *Burundi, Djibouti, Suazilândia, Quênia, Lesoto, Namíbia, *Somália Períodos secos/baixa precipitação Angola, *Chade, Sudão do Sul, Uganda Variabilidade sazonal (início tardio da estação chuvosa) *Sudão, Zâmbia Início tardio da estação chuvosa e períodos de seca/chuvas irregulares Camarões, Gâmbia, Mauritânia (estação chuvosa que cessou de forma precoce), Níger, Tanzânia Início tardio da estação chuvosa e inundações *Guiné-Bissau Secas e outros eventos climáticos Malawi (secas e inundações), *Etiópia (secas e inundações repentinas), Zimbábue (secas e tempestades), *República Democrática do Congo (secas e períodos secos), Madagascar e Moçambique (secas, tempestades e inundações) Eventos climáticos que contribuíram para situações de crise alimentar na África em 2017
  • 11. SAÚDE • O quadro de pobreza contribui para a existência de graves problemas de saúde na África Subsaariana. Segundo o Programa das Nações Unidas de Combate à AIDS (UNAIDS), das 36,7 milhões de pessoas que vivem com AIDS no mundo, 25,5 milhões vivem na África Subsaariana. O maior número está na África Austral e na África Oriental: 19,4 milhões. • A África Subsaariana também é a região com o maior registro de novos infectados (1,16 milhão por ano) e de mortes associadas ao vírus HIV (730 mil por ano).
  • 12. SAÚDE • No entanto, a AIDS não é o único problema de saúde de grande alcance e repercussão na África. As doenças tropicais, como malária, febre amarela, dengue e doença de Chagas são bastante comuns no continente. • Outra grave doença é o ebola, que ocorre em surtos (períodos de vários casos seguidos por outros).
  • 13. IDH • Os problemas nas áreas de saúde, educação e renda refletem-se no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países africanos. Destes, apenas Seychelles apresenta IDH muito alto. Ranking mundial País IDH IDH muito alto 62.o Seychelles 0,801 IDH alto 66.o Maurício 0,796 82.o Argélia 0,759 91.o Tunísia 0,739 IDH médio 121.° Marrocos 0,676 126.° Cabo Verde 0,651 130.° Namíbia 0,645 IDH baixo 156.o Comores 0,538 157.o Ruanda 0,536 158.° Nigéria 0,534
  • 14. FLUXOS MIGRATÓRIOS • A história das migrações na África é bastante antiga. Como o continente é considerado o berço da civilização, acredita-se que as primeiras emigrações para outros continentes ocorreram partindo dele. Esse deslocamento foi permitido pela proximidade entre África, Europa e Ásia (separados por mares estreitos e canais). • Outro movimento emigratório significativo ocorreu de maneira forçada, por meio do tráfico de pessoas escravizadas, tendo início com as Grandes Navegações promovidas pelas potências europeias, levando africanos para a América. • O Império Árabe começou a conquista da região em 647, tornando a etnia árabe a maioria em todos os países de região (porção Norte), inclusive exterminando ou reduzindo significativamente outras etnias locais.
  • 15. EMIGRAÇÕES • Por ser um continente com alto índice de pobreza e com poucas perspectivas econômicas para a sua população, a África é uma zona repulsora de migrantes. Outro importante fator para as emigrações do continente são os constantes e intensos conflitos em muitos países. • Muitos emigrantes africanos vão para a Europa, mas há fluxos importantes para a América do Norte e para o Oriente Médio. Os países mais procurados são os desenvolvidos, sobretudo os antigos colonizadores, em virtude da facilidade linguística e da maior comunidade de migrantes.
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  • 19. MIGRAÇÕES INTERNAS • Os principais fluxos migratórios na África são os internos. Nos países, há um intenso êxodo rural, motivado pela crise econômica no campo e por questões ambientais. • Um desses fluxos migratórios entre países é o rural-rural, em que as pessoas se deslocam em busca de terras ou atividades ligadas à mineração ou ao extrativismo mineral (garimpo, busca de jazidas etc.). Há também êxodo rural entre países e migrações urbano- urbano, principalmente para cidades maiores e mais ricas, ou de um país em conflito para um país que não esteja em conflito. • A África do Norte é a região com maior movimentação de migrantes. No entanto, ao contrário das demais regiões, prevalece a emigração para outros continentes, sobretudo para a Europa, em virtude da proximidade e da perspectiva econômica.
  • 20. REFUGIADOS E DESLOCAMENTOS INTERNOS • Muitos dos migrantes citados até agora são considerados refugiados, ou seja, pessoas que saíram forçadamente de seus países de origem por perseguição (étnica, política, religiosa etc.) e/ou por correrem risco de morte (questões climáticas, conflitos). • Em 2018, o Sudão do Sul ficou entre os três países do mundo de onde mais saíram refugiados (2,3 milhões). Países Africanos onde mais saem refugiados 1º Sudão do Sul 2º Uganda 3º Sudão 5º Somália