O documento descreve os principais aspectos da arquitetura clássica grega e romana, incluindo suas definições, características e influências. Ele destaca como os gregos buscavam a perfeição através de cálculos matemáticos e proporções e como os romanos foram influenciados pelos gregos mas também levaram suas construções a outro nível com técnicas como o uso do concreto.
Arquitetura Clássica: Definição, Características e Influência dos Gregos e Romanos
1.
2. Fotografia de Arquitetura
Professor: Fernando Pires
Arquitetura Clássica
Alessandra Junguitu Nogueira
Luis Filipe Vargas
Marcelo Campos
Marcos Machosiki
Pedro Ferraz
2013/01
3. • Definição do Classicismo
As tentativas de delimitar a essência do classicismo foram ao longo da história da arquitetura
clássica levando a defini-la como a busca pela Harmonia inteligível entre as partes.
Essa harmonia seria representada através da construção de partes proporcionais entre si, ou
seja, que as proporções dessas partes do edifício sejam funções aritméticas e que estejam
relacionadas entre si.
• Arquitetura Clássica
Refere-se à arquitetura da Antiguidade Clássica, especificamente à arquitetura grega e de
algum modo a toda aquela nela inspirada e baseada, como a arquitetura romana, do
Renascimento ou do Neoclassicismo.
4. • Os gregos procuravam alcançar o
máximo da perfeição em tudo que
produziam e construíam , por meio de
cálculos
matemáticos, geométricos, regras, pro
porções e perspectivas.
• As esculturas, as medidas exatas dos
templos gregos, os teatros e a
organização e o planejamento das
cidades gregas destacam-se no
decorrer da história da arquitetura.
• Pela busca incessante da perfeição, e
também pela beleza que a arquitetura
grega apresenta é chamada de
clássica.
5. • Pode-se assim dizer que os elementos que compõem esse estilo arquitetônico são aplicados
em diferentes contextos daqueles para os quais foram pensados inicialmente sem, no
entanto, perderem a sua designação.
• Este gosto pela corrente clássica e consequentemente pela recriação das suas componentes
em edifícios posteriores não tem um período temporal definido e observa-se ao longo da
história da arte nos mais variados revivalismos.
6. • Uma das grandes características da arquitetura clássica é a harmonia de suas
estruturas, analisando as proporções dos elementos.
7. • As construções gregas mais famosas
foram feitas de mármore. Esse
elemento começou a ser usado no
século VI a.C., juntamente com técnicas
de encaixe semelhantes às dos egípcios
— que utilizavam madeira.
• Com o passar do tempo, após o
domínio da confecção do ferro, os
gregos substituíram o encaixe de
madeira por encaixes e dobradiças de
metal, dando mais resistência às suas
estruturas.
8. As três ordens: jônica, coríntia e dórica
• Entre os gregos, podem-se identificar três
ordens arquitetônicas clássicas:
jônica, coríntia e dórica.
•A ordem dórica tem como principal
representante o famoso Parthenon, templo
construído em homenagem à Atena, deusa da
sabedoria.
• No Parthenon, pode-se observar o uso da
técnica de êntase: as colunas das paredes do
templo se deformam e inclinam levemente.
• Ironicamente, o objetivo dessa distorção é
confundir o olho e criar a ilusão de que as
colunas são perfeitamente retas.
9. • A arquitetura romana foi bastante influenciada pelos gregos (templos, caráter
realista, preocupação com o belo).
• Também foi direcionada pelo grande espírito guerreiro e prático dos próprios romanos. Suas
conquistas eram celebradas com esculturas, monumentos, obeliscos e arcos de triunfo.
• Mas as principais marcas deixadas pelos romanos foram as estradas construídas em linha
reta — para facilitar o deslocamento rápido das legiões de guerreiros — e os aquedutos para
abastecer e desenvolver as colônias romanas espalhadas pelos territórios conquistados.
10. • Os arcos romanos
• Os arcos romanos destacam-se como elemento predominante na estrutura dos
aquedutos.
• Graças a eles, era possível levar água para o abastecimento de praticamente
qualquer lugar, superando diversas condições de terreno e declive territorial.
11. • A técnica de construção desses arcos não foi criada pelos romanos (os etruscos levam o
crédito), mas eles a dominaram perfeitamente e levaram seu uso ao extremo, permitindo
que se construíssem edificações muito altas — e não apenas nos aquedutos: Coliseu é prova
disso.
12. • O “avô” do cimento
• Os romanos não habitavam um território quente o suficiente para a produção de tijolos crus
de boa qualidade e não tinham acesso a pedreiras de mármore até conquistarem a Grécia.
Portanto, precisaram
buscar um outro tipo de
material para usar em suas
construções.
A solução encontrada foi
o opus cementicium, uma
mistura de areia vulcânica
com calcário e ladrilhos
quebrados, um “ancestral”
do cimento.
Com essa massa, eles
conseguiram construir
estruturas
monumentais, como a
cúpula do Panteão, que
tem 43,2 m de altura e
nenhum pilar de
sustentação.