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Arquitetura

  1. ARQUI TETURA DEIGLISSON SANTANA RHAISSA COUTINHO TACIANA SANTANA
  2. "Arquitetura é, antes de tudo, construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente e não deve se confundir com arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germinação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção." (COSTA, LÚCIO COSTA 2002). arquiteto, urbanista e professor brasileiro.
  3. arquitetura no ANTIGO EGÍTO
  4. Trata-se da arquitetura praticada 4000 a.C a 30 a.C. e mostra em sua forma peculiar de construção e em suas arquitetura no ANTIGO EGÍTO manifestações artísticas um profundo senso de religiosidade, dando um caráter monumental aos templos e às construções mortuárias, deixando notável as famosas pirâmides. A primeira pirâmide “pirâmide de degraus” foi construída pelo arquiteto Imhotep e abriga a tumba de Djoser – fundador da terceira dinastia em Saggarah.
  5. arquitetura no ANTIGO EGÍTO PIRÂMIDE DE QUEÓPS Originalmente, a Grande Pirâmide foi coberta por pedras de revestimento que formam uma superfície externa lisa. Em algumas partes da estrutura existente hoje ainda é possível visualizar essas pedras. São muitas as teorias cientícas sobre as técnicas de construção utilizadas na época para erguer esse monumento. A hipótese que, hoje, são mais aceitas é de que a pirâmide foi erguida pela movimentação de enormes pedras de uma pedreira e arrastando e levantando outras no lugar. Estima-se que foi necessária a força de 100mil pessoas ao longo de 20 anos.
  6. arquitetura no ANTIGO EGÍTO PIRÂMIDE DE QUÉFREN A Pirâmide de Quéfren mede 143 metros de altura e suas paredes se erguem menos íngremes que as da Grande Pirâmide (Pirâmide de Queóps). O faraó Quéfren era lho do faraó Queóps e quarto rei da IV dinastia e, em seu período de governo durante os anos de 2520 e 2494 a.C. ordenou que sua pirâmide fosse erguida se congurando como a segunda maior pirâmide do antigo Egito. Majestosa e imponente teve seu revestimento feito em calcária e granito vermelho e foi chamada pelos antigos egípcios de “A Grande Quéfren”. Próximo a sua construção havia um conjunto rochoso aproveitado para a construção da Esnge de Gizé - Antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido – representando o Faraó em seu trono.
  7. A sala do faraó é ricamente ornamentada. Toda a câmara mortuária foi esculpida na rocha. A câmara mede catorze metros leste/oeste 5 metros de largura e quase 7 metros de altura. Existem cavidades retangulares de quase 30 cm de profundidade junto ao topo das arquitetura no ANTIGO EGÍTO paredes norte e sul. Na entrada inferior há um corredor vertical cavado no substrato rochoso que segue um trajeto reto até tornar-se horizontal, proporcionando um caminho bem curto ascendendo abruptamente até a seção plana. Neste corredor inferior as paredes não se encontram revestidas de granito, no entanto há uma porta levadiça de granito vermelho. Na seção horizontal, onde está localizada a parede leste, se encontra uma reentrância; no lado oposto, uma passagem em declive desemboca em uma câmara que mede 10 metros e 43 centímetros de comprimento por 3 metros de largura e 2 metros e 56 centímetros de altura.
  8. arquitetura no ANTIGO EGÍTO PIRÂMIDE DE MIQUERINOS Em questão de tamanho, é a menor e a terceira dentre as mais famosas pirâmides do mundo antigo, as Pirâmides de Gizé. Esse monumento foi construído para ser a tumba do faraó Miquerinos (em egípcio Men-Kau-Ra) – quinto soberano da IV Dinastia e lho de Quéfren. O faraó reinou por pouco tempo, por isso não teve tempo de terminar sua pirâmide. Com a sua morte, a construção foi terminada às pressas e, em consequência, foi utilizado um material inferior, várias partes caram inacabadas e seus revestimentos de granito não passaram da décima sexta la de pedras. Em seu tamanho original ela media 66 metros e 44 centímetros, ocupando uma área de 11.807 metros quadrados, hoje se sabe que esta dimensão está reduzida para 62 metros e 18 centímetros.
  9. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  10. O período considerado o mais importante da arquitetura grega é durante o primeiro e segundo milênios a.C., entre os século VII a.C. e IV a.C. Seu grande marco são as construções religiosas – templos – que usavam grande rigor de dimensões com proporções matematicamente precisas. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas estabelecendo características dórica, jônica e coríntia, tendo como principio a racionalidade, a ordem, a beleza e a geometria. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  11. Os templos são construídos em mármore, em sua maioria. O Parthenon erguido entre 447 e 438 a.C. – construção dedicada a Deusa Athena - na Acrópole de Atenas é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  12. Os templos são construídos em mármore, em sua maioria. O Parthenon erguido entre 447 e 438 a.C. – construção dedicada a Deusa Athena - na Acrópole de Atenas é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  13. Inicialmente a arquitetura grega era executada em madeira e posteriormente foi substituída pelo mármore. Em paralelo a alteração dos materiais, a estrutura e as proporções evoluíram. Foram estabelecidas normas e regras construtivas, valores estéticos e modelos duradouros, nos quais os aspectos decorativos tinham de se sujeitar a harmonia do conjunto. O estudo topográco do terreno, a adaptação do edifício ao relevo e a escolha criteriosa da ordem, relativo ao tipo de edifício, passaram a constar nos projetos. Produziam maquetas, com o material mais apropriado, dependendo do projeto, que eram submetidas à aprovação ocial. A concretização da obra envolvia inúmeros prossionais entre os quais estavam os arquitetos, os projetistas, os pintores, escultores e outros artesãos. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  14. ARQUITETURA ARCAÍCA Distinguia-se consoante a ordem arquitetônica. As diferenças se encontravam na coluna, cujo aspecto formal era a identidade estilística. O tipo de edifício que mais contribuiu para essa evolução foi o templo – concebido para ser a morada dos deuses. Era construído por um telhado de duas águas, duas colunas na entrada e uma parte inferior dividida em três secções. O objetivo nal desse tipo de arquitetura era buscar beleza, unidade e harmonia, e foi um modo que deixou explicito a relação do homem com o divino, o mundo e sua origem, a vida e a morte. Hoje pode se denominar essa forma de construção e valores de classicismo. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  15. ORDEM DÓRICA Teve sua origem no nal do século VII a.C. Como característica as colunas do templo eram de 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste. Cada uma dessas colunas tinham diversos tambores sobrepostos com 20 caneluras ou entalhes verticais. Estes elementos proporcionavam unidade visual, além de uidez. Esse formato de templo é chamado de carpintaria petricada, pois ao utilizarem a pedra os gregos adaptaram a técnicas antes usadas em construções com madeira. Os pilares eram espessos e salientes no centro. O formato básico de um templo dórico fundamenta-se numa estrutura retangular de mármore, cercada por uma leira dupla de colunas, com um pórtico na frente e outro atrás. Eram em geral baixos e maciços. arquitetura nA GRÉCIA ANTIGA
  16. ORDEM JÔNICA A sua característica principal encontra-se na voluta presente num capitel jônico. O fuste de cada coluna é 8 a 9 vezes maior do que seu diâmetro. Os templos jônicos parecem geralmente mais delicados do que os robustos templos dóricos. O Erectéion (421- 406 a.C.) é uma obra prima iônica sobre a acrópole.Foi construído em homenagem aos deuses Atena e Posêidon. São famosas suas cariátides, as seis estátuas de jovens mulheres esculpidas no mármore que dão sustentação ao teto (pórtico das virgens). Entre os elementos arquitetônicos que mais o caracterizam têm destaque os frisos que adornam a parte superior das fachadas frontal e dos fundos do prédio. Projeto em 2 níveis, com 4 pórticos separados e colunas de diferentes alturas, e não uma colunata contínua circundada por um peristilo. GRÉCIA ANTIGA
  17. ORDEM CORÍNTIA O Helenismo deu ao mundo antigo várias de suas 7 maravilhas, o farol de Alexandria (279 a.C.), foi o mais alto jamais construído, uma escultura de mármore de 4 andares gradualmente afunilados (122m). O espetáculo, a ostentação e as exageradas dimensões substituíram a moderação da Grécia clássica. Foi a época do desenvolvimento do urbanismo: Os pórticos multiplicaram-se e as ruas cruzaram-se em ângulo reto, frequentemente anqueadas por colunatas. O plano das ágoras (praças) tornou-se regular, com construções consagradas às reuniões populares. Outras estruturas públicas, como o Bouleuterion (sala de reuniões com acomodação coberta para 1200 pessoas, onde eram decididos assuntos de estado), basílicas, termas públicas, ginásios, estádios. O anteatro em Epidauro ainda está em uso. Consiste em 55 leiras semicirculares e assento de pedra para 14 000 espectadores (350 a.C.). GRÉCIA ANTIGA
  18. arquitetura islâmicataj mahal
  19. ARQUITETURA ISLÂMICA: TAJ MAHAL Um estilo arquitetônico islâmico facilmente reconhecível se desenvolveu pouco depois da morte do profeta Maomé, formado a partir de modelos romanos, egípcios, persas e bizantinos. A rapidez de seu surgimento teve como marco o ano 691, com a nalização do Domo da Rocha (Qubbat al-Sakhrah), em Jerusalém, que apresenta traços abobadados, um domo circular, e o uso de estilizados e repetitivos padrões decorativos (arabesco). A Basílica de Santa Soa, em Istambul, também inuenciou a arte islâmica, ao agregar elementos da arquitetura bizantina. Quando os otomanos capturaram a cidade dos bizantinos, converteram-na de basílica em mesquita, sendo atualmente um museu. Essa igreja também serviu de modelo para muitas outras mesquitas otomanas, como a Mesquita Sehzade e a Mesquita de Süleymaniye. arquitetura islâmicataj mahal
  20. O TAJ MAHAL A obra foi feita entre 1632 e 16532 com a força de cerca de 20 mil homens,3 trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal (A jóia do palácio). Ela morreu após dar à luz o 14º lho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com os de ouro. O edifício é anqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes. Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus lhos. arquitetura islâmicataj mahal
  21. CHINESA ARQUITETURA
  22. A maior parte dos princípios estruturais da arquitetura chinesa permanecem inalterados, e as principais variações se dando apenas nos detalhes decorativos. Desde a dinastia Tang a arquitetura chinesa teve uma inuência decisiva nos estilos arquitetônicos do Japão, da Coreia e do Vietnã. Ao contrário de outros materiais de construção, as antigas estruturas de madeira dicilmente sobreviveram, pois eram mais vulneráveis às intempéries, incêndios e estavam sujeitas naturalmente à decomposição ao longo do tempo. CHINESA ARQUITETURA
  23. O Pagode Songyue, construído em 523, é o mais antigo ainda em existência na China; seu uso de tijolos em vez de madeira teve muito a ver com sua durabilidade ao longo dos séculos. A partir da dinastia Tang (618–907) a arquitetura com tijolo e pedra gradualmente se tornou mais comum e substituiu os antigos edifícios de madeira. Um dos primeiros exemplos desta transição pode ser visto em projetos como a Ponte de Zhaozhou, completada em 605, ou o pagode de Xumi, construído em 636; sabe-se, no entanto, que tijolos e pedras já eram usados em edicações anteriores, como na arquitetura das tumbas subterrâneas de dinastias anteriores CHINESA ARQUITETURA
  24. A arquitetura chinesa enfatiza o impacto visual da largura dos prédios. Os salões e palácios da Cidade Proibida, por exemplo, têm tetos relativamente baixos se comparados aos edifícios equivalentes no Ocidente, porém a sua aparência externa sugere a natureza onicompreensiva da China imperial. Estas ideias aos poucos também foram levadas à arquitetura ocidental moderna. CHINESA ARQUITETURA
  25. Outra característica importante é sua ênfase na articulação e simetria bilateral, que indica equilíbrio. A simetria bilateral e a articulação dos edifícios é onipresente na arquitetura chinesa, de complexos palacianos à humildes casas de fazenda. Quando possível, projetos de reformas e extensões de uma casa procuram seguir e manter esta simetria, se o proprietário CHINESA ARQUITETURA puder custear esta manutenção. Contrastando com seus edifícios, os jardins chineses são uma exceção notável, tendendo a ser assimétricos. O princípio que está sob a composição dos jardins é o de criar um uxo duradouro e emular a natureza.
  26. MURALHA DA CHINA Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam de acordo com a região em que os diferentes trechos estão construídos. Devido a diferenças de materiais, condições de relevo, projetos e técnicas de construção, e mesmo da situação militar vivida por cada dinastia, os trechos da muralha apresentam variações. Perto de Pequim, por exemplo, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos, onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio. Segundo anunciaram cientistas chineses em abril de 2009, o comprimento total da muralha é de 8.850 km.5 CHINESA ARQUITETURA
  27. CHINESA ARQUITETURA
  28. arquitetura no brasil
  29. A arquitetura do Brasil desenvolveu a maior parte de sua história sob a inspiração europeia. Território conquistado a povos indígenas que praticamente não possuíam arquitetura a não ser a habitacional, e mesmo assim de caráter tradicional, mais ou menos imutável, ao receber os conquistadores portugueses o Brasil passou a integrar uma cultura nova. Apesar da estreita dependência do país para com Portugal, a arquitetura civil foi sempre a expressão mais livre e descompromissada, buscando antes a satisfação de necessidades básicas do que o luxo e o conforto, abrindo-se ao improviso e a materiais da terra, e mesmo a alguma inuência de hábitos indígenas, e por isso é a parte mais diversicada do conjunto. arquitetura no brasil
  30. Esteticamente, os primeiros tempos foram marcados pela introdução de uma arquitetura tardo-renascentista, de grande regularidade, solidez e austeridade externa, mas que podia ser ricamente decorada nos interiores. Porém, a arquitetura do período colonial é de estudo complexo. Circunstâncias peculiares no processo de formação do Brasil levaram a um desenvolvimento arquitetônico pouco regular, com a duradoura persistência de padrões que em Portugal caíam em desuso. Grande parte dos edifícios antigos sofreu reformas ao longo do tempo, que alteraram suas feições primitivas e os tornaram conjuntos híbridos, com elementos de várias épocas e estilos diferentes. Por esses motivos, os exemplares sobreviventes muitas vezes são de caracterização e datação difíceis e controversas. arquitetura no brasil
  31. Esteticamente, os primeiros tempos foram marcados pela introdução de uma arquitetura tardo-renascentista, de grande regularidade, solidez e austeridade externa, mas que podia ser ricamente decorada nos interiores. Porém, a arquitetura do período colonial é de estudo complexo. Circunstâncias peculiares no processo de formação do Brasil levaram a um desenvolvimento arquitetônico pouco regular, com a duradoura persistência de padrões que em Portugal caíam em desuso. Grande parte dos edifícios antigos sofreu reformas ao longo do tempo, que alteraram suas feições primitivas e os tornaram conjuntos híbridos, com elementos de várias épocas e estilos diferentes. Por esses motivos, os exemplares sobreviventes muitas vezes são de caracterização e datação difíceis e controversas. arquitetura no brasil
  32. Forte Rei dos Magos (Natal) Real Forte Príncipe da Beira (Margem do Rio Guaporé) arquitetura no brasil
  33. ARQUITETURA CIVIL A arquitetura civil deixou relativamente poucos edifícios de maior vulto, ainda que tenha se vericado grande variedade, em geral dentro das linhas dominantes do Barroco. As primeiras residências erguidas nas frentes de conquista do território e expansão agrícola eram sumárias, não passavam de cabanas ans às ocas indígenas, e se resumiam essencialmente a um aposento de uso múltiplo, podendo contar com um menor anexo para a cozinha, um modelo que nos séculos posteriores foi o único possível para a população mais humilde, como os índios aculturados e os escravos, e até hoje é encontrado em muitas regiões interioranas. arquitetura no brasil
  34. Essas residências urbanas se caracterizavam por apresentar fachadas com aberturas simples de vergas frequentemente curvas, em madeira ou mais raramente em pedra, às vezes fechadas por gelosias ou gradeados, e um telhado igualmente simples com beiral, que pode ter alguma ornamentação discreta como uma suave curvatura e telhas em bico nos cantos do telhado. Em muitos locais do litoral são comuns as fachadas revestidas de azulejos, particularmente abundantes em São Luís do Maranhão. arquitetura no brasil
  35. Em alguns centros urbanos maiores como Salvador e São Luís, sobrevivem muitos exemplares de até quatro pisos. Algumas técnicas de construção e o uso de materiais locais foram aprendidos com os índios, especialmente nos primeiros tempos. Na categoria dos prédios ociais, os exemplos coloniais mais típicos foram as Casas de Câmara, mas poucas sobreviveram sem alterações. Uma das mais signicativas é a antiga Casa da Câmara e Cadeia de Ouro Preto, hoje o Museu da Incondência, com uma rica fachada com um pórtico com colunas, escadaria, uma torre, estátuas ornamentais e estrutura em cantaria. arquitetura no brasil
  36. Os primeiros templos construídos no Brasil seguiam os parâmetros da arquitetura chã, uma interpretação tardia — também dita maneirista — e tipicamente portuguesa do modelo renascentista, inspirado ultimamente no templo grego clássico. Esta estética austera caracteriza-se pelas fachadas compostas por guras geométricas básicas, frontões triangulares, janelas que tendem ao formato quadrado e paredes marcadas pelo contraste entre a pedra e as superfícies brancas, com volumes pouco projetados. arquitetura no brasil
  37. Geralmente há pelo menos uma torre sineira lateral pegada ao corpo do edifício. A decoração de fachada é escassa e circunscrita em geral aos portais, ainda que os interiores dos exemplares mais majestosos possam ser ricos em altares entalhados, com estatuária que pode incluir anjos, atlantes e cariátides e profusa ornamentação to e zoomórca, além de pinturas e azulejos. Hoje em dia resta pouco da arquitetura quinhentista no Brasil, uma vez que boa parte das edicações mais antigas foi ou destruída, pilhada ou reformada, até mesmo em tempos recentes, como foi o caso da importante igreja jesuítica do Morro do Castelo no Rio, de 1567, foi demolida em 1922 na reurbanização da área. arquitetura no brasil
  38. ARQUITETURA PERNAMBUCANA Até a chegada dos holandeses a Pernambuco (1630), as igrejas permaneciam, pelo menos em seu aspecto exterior, com as mesmas características do século XVI – frontão triangular suportado por um entablamento clássico e este, por sua vez, suportado por cunhais de pedra a guisa de colunas dóricas, com uma composição formada por óculo, duas janelas e uma porta – o que leva, a princípio, à constatação de que o barroco não foi utilizado até a época posterior à saída dos holandeses do território brasileiro (1654). arquitetura no brasil
  39. A maioria das igrejas construídas antes do período holandês foi remodelada ao nal do século XVII e ao longo do século XVIII de acordo com a estética barroca. Todavia, a igrejas de Nossa Senhora do Desterro, ao lado do convento de Santa Teresa, em Olinda, e a de Nossa Senhora do Pilar, em Recife, ambas erguidas no nal do século XVII, mantiveram a feição quinhentista. É importante salientar que as igrejas levaram décadas para serem construídas, como foram os casos da basílica de Nossa Senhora do Carmo (1687-1767) e da concatedral de São Pedro dos Clérigos (1728-1782), incorporando modicações sucessivas de estilo ao partirem de um barroco mais primitivo, simultaneamente alcançando resultados mais rebuscados dentro do que se denominou barroco-rococó. arquitetura no brasil
  40. Já a segunda fase – que se estende do nal da década de 1720, com o início da construção da Concatedral de São Pedro dos Clérigos, em 1728, até aproximadamente a década de 1840 ( já fora, portanto, da era colonial), com a conclusão do frontispício da igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Goiana, em 1836 –, revela uma maior exuberância de formas nos frontispícios, torres e altares. O frontão é progressivamente substituído por um jogo de volutas cada vez mais altas, gerando frontispícios esguios (Carmo do Recife, Rosário dos Pretos do Recife, São Pedro dos Clérigos) ou as formas características da arquitetura franciscana, com frontispícios movimentados. arquitetura no brasil
  41. A ambientação decorativa das igrejas do rococó pernambucano repetiu, de forma bem mais nítida do que em outras regiões brasileiras, a típica associação portuguesa de talha, azulejos e pinturas. As decorações do rococó pernambucano incluem pinturas de tetos com perspectivas ilusionistas e pelo menos duas tipologias diferentes: a primeira, empregada em tetos planos ou de fraca curvatura, composta de painéis gurativos independentes, com molduras ornamentais exuberantes; a segunda desenvolve composições unitárias de pinturas perspectivistas como na fase barroca, deixando, porém, um amplo espaço vazio na parte central, reservado à representação de personagens celestiais. Na igreja do Rosário dos Pretos, no Recife, há uma bela pintura deste tipo, do qual se conservam poucos exemplares em Pernambuco, tanto pela falta de conservação adequada quanto pelas remodelações efetuadas no decorrer do século XIX. arquitetura no brasil
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