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TREINAMENTO BÁSICO DE PRIMEIRO SOCORROS
LEI LUCAS Nº 13.722
LEI Nº 13.722 DE 4 DE OUTUBRO DE 2018
Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e
funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de
estabelecimentos de recreação infantil.
Lucas Begalli era uma criança com apenas 10 anos quando perdeu a vida em uma excursão da
escola que frequentava, em Campinas. Motivo: asfixia mecânica que ocorreu em questão de
minutos. Ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro quente que serviram no
lanche. Mas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada.
Lucas chegou a transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas acabou falecendo. Ele
sofreu sete paradas cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação.
O ACIDENTE DE LUCAS BEGALLI
É possível que, se houvesse tentativas de reanimá-lo antes da chegada da UTI móvel, talvez
ele estivesse vivo — o tempo nesses casos é um dos mais importantes fatores para a
sobrevivência do paciente, pois os primeiros minutos são decisivos.
Além do cumprimento da Lei Lucas, é muito importante que as escolas se equipem com
itens de segurança que, em muitos casos, são essenciais para salvar vidas. A prevenção
contra problemas inesperados não é apenas saber agir nos primeiros socorros, ela inclui
também estar equipado para várias situações que podem se apresentar — principalmente
para as emergenciais como uma parada cardíaca — bem como dar estrutura para um
atendimento mais rápido.
Muitos problemas, principalmente os relacionados ao coração, não dão muita margem de
tempo para esperar ajuda. O atendimento deve ser rápido e ágil para aumentar as chances
de salvar a vida da vítima.
GARANTINDO SEGURANÇA NAS ESCOLAS
O QUE É PRIMEIROS SOCORROS ?
Primeiros Socorros é a prestação e assistência médica imediata a uma pessoa que tenha sido
vítima de algum trauma físico ou psicológico até à chegada de ajuda profissional. Todas as
atividades devem ter o caráter técnico ou médico de prestação de socorro a vitima.
OBJETIVOS
DOS
PRIMEIROS
SOCORROS
PREVINIR
ALERTAR
SOCORRER
EMERGÊNCIA
São situações que
apresentam alterações do
estado de saúde, com risco
iminente de vida. O tempo
para resolução é
extremamente curto,
normalmente quantificado
em minutos.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Observe a figura a seguir, nela podemos verificar as diferenças entre situações de
urgência e emergência.
São situações que
apresentam alterações do
estado de saúde porém SEM
RISCO iminente de vida, e
que, por sua gravidade,
desconforto ou dor,
requerem atendimento
médico com a maior
brevidade possível.
URGÊNCIA
Por mais que as situações de emergência requerem atenção imediata por acarretar
riscos à vida do sujeito, uma ocorrência de urgência também necessita de uma solução
em curto prazo. Observe o quadro a seguir, nele apresentamos exemplos de nosso
cotidiano que caracterizam as situações de urgência e emergência
Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde
(pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de
ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do
contrário, sofrerá complicações penais.
“ARTIGO 135”
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Detenção, de
1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único. “A pena é aumentada de metade, se da
omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte."
OMISSÃO DE SOCORRO
ATENDIMENTO INICIAL
"Garantir que a ajuda esteja chegando é tão importante quanto realizar os primeiros
socorros"
 PEÇA AJUDA;
 AVALIE O LOCAL;
 AVALIE A VÍTIMA.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP
Identificar uma PCR;
Pedir ajuda (tragam o DEA);
Começar a massagens cardíacas.
ADULTOS/ADOLESCENTES LACTENTES/NEONATOS
CRIANÇAS
PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
Crianças uma mão 5 cm de profundidade
Bebês dois dedos 4 cm de profundidade
QUANTIDADE DE COMPRESSÃO VENTILAÇÃO
CRIANÇAS
30:2 -1 socorrista
15:2 -2 socorristas
BEBÊS
30:2 – 1 socorrista
15:2 – 2 socorristas
CICLOS
PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
Adolescentes
Duas mãos
Adultos
Quantidade de Compressão Ventilação
Adolescentes
Adultos
30:2 -1 socorrista
Forneça RCP.
Reinicie RCP.
Se indicado,
aplique o choque.
Quando disponível,
use o DEA
imediatamente.
DESFIBRILAÇÃO - CRIANÇAS
DESMAIO
É a perda súbita da consciência e do tônus postural, com recuperação espontânea
 Verifique a existência de possíveis lesões causadas pela queda e em caso de
sangramento;
 Deite-a no chão, de barriga para cima, e coloque as pernas dela mais altas que o corpo e
a cabeça;
 Coloque a cabeça da criança de lado para facilitar a respiração e evitar asfixia devido ao
risco de vômito;
 Afrouxe as roupas para facilitar a respiração;
 Comunique-se com a criança, mesmo que ela não responda, fale que você está ali para
ajudá-la;
 E não se esqueça de ficar com a vítima até a hora da ambulância chegar, evitando
aglomeração de pessoas, o que dificulta a respiração da vítima.
ENGASGO
Sinal universal de alerta mais comuns de engasgo incluem:
 Tosse ou respiração ruidosa;
 Lábios ou pele azuladas;
 Esforço grande para respirar;
 Eventual perda de consciência
MANOBRA EM BEBÊ
 Coloque a criança deitada de barriga para baixo em seu antebraço
com a cabeça mais baixa que o corpo.
 O dedo indicador e médio deve manter a boca da criança aberta
para que o objeto ser expulso.
 Você pode fazer essa manobra em pé ou sentado, deve observar a
posição mais confortável para você e para criança.
 Com uma das mãos usando a palma você vai dar 5 batidas
consecutivas impulsionando para frente.
 Vire a criança e faça 5 compressões com dois dedos no meio do
peito, entre os mamilos.
 Cada compressão deve ter 4 centímetro 2 a 3 de profundidade.
MANOBRA COM CRIANÇAS ACIMA DE 2 ANOS
 Você deve colocar a criança sentada no seu joelho
(a posição mais confortável para você);
 Firme a outra perna no chão;
 A criança deve estar de costa para você; Feche
uma mão e mantenha a outra aberta;
 Com a mão aberta você irá impulsionar (para
cima) a mão fechada no tórax da criança fazendo
a manobra.
Caso a criança ou bebê perca a consciência, realizar a manobra de RCP!
MANOBRA PARA ADOLESCENTES E ADULTOS
 Entrelace seus braços sobre o tórax do adolescente ou adulto;
 Firme sua pernas no chão;
 A vitima deve estar de costa para você;
 Feche uma mão e mantenha a outra aberta;
 Com a mão aberta você irá impulsionar (para cima) a mão fechada no tórax da vítima
fazendo a manobra.
CONVULSÃO
Convulsões são contrações musculares violentas, involuntárias que
afetam uma grande parte do corpo.
 Acionar o serviço móvel de emergência;
 Solicitar para que as pessoas se afastem (especialmente outras crianças);
 Lateralizar a vítima, isso permitirá a saída da saliva e melhora da respiração;
 Retirar objetos que possam machucar (óculos, pulseiras, relógios);
 Afastar carteiras, mesas ou outros objetos que a vitima possa se machucar;
 Garantir a privacidade da vítima (durante o episódio de convulsão poderá ocorrer a
perda de fezes e urina)
 Toda convulsão deverá ser avaliada por um médico, mas é importante que anote ou
observe o momento da crise para informar ao médico plantonista, nesse caso a
avalição primaria é importante.
O QUE FAZER EM CASO DE CONVULSÃO
As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser
classificadas em abertas ou fechadas;
FRATURAS
A luxação é uma lesão em que uma articulação é deslocada da posição normal.
LUXAÇÃO
AMPUTAÇÃO
É a remoção de uma extremidade do corpo mediante cirurgia ou acidente.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
OBJETOS ENCRAVADOS
São ferimentos por objetos encravados que penetram a pele e se fixam criando orifícios
não naturais ao corpo, como em regiões do abdômen, do tórax ou em uma das pernas;
Os ferimentos por objetos empalados, são aqueles que penetram por orifícios naturais
do corpo e nele permanecem, como: nariz, olhos e boca.
 Use água e sabão para lavar as mãos e a área ao redor do objeto perfurante,
limpando o local do ferimento;
 Inspecione a ferida para verificar se o objeto está logo abaixo da superfície da pele;
 Esterilize com álcool um conjunto de pinças para auxiliar na retirada das farpas;
 Retire as farpas com a pinça, com firmeza, mas cuidadosamente
para não romper mais as feridas;
 Após a retirada de todos os corpos estranhos,
lave novamente a ferida e seque-a com uma toalha limpa.
OBJETOS ENCRAVADOS PEQUENOS
QUEIMADURAS
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor.
 Queimaduras térmicas: são provocadas por fontes de calor como o fogo, líquidos
ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol;
 Queimaduras químicas: são provocadas por substância química em contato com a
pele ou mesmo através das roupas;
 Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas elétricas
A classificação das queimaduras são feitas em 4 tipos de grau.
1º GRAU – Queimadura
superficial, atinge apenas a
camada mais externa da
pele, é reconhecida pela
vermelhidão e dor local.
2º GRAU – Atinge a derme e
epiderme, é reconhecida pela
formação de bolhas.
3º GRAU – Atinge a
camada mais
profunda da pele e
nervos, não há dor.
4º GRAU – Atinge
órgãos internos e
ossos.
O QUE NUNCA FAZER EM CASO DE QUEIMADURAS
 Nunca toque a queimadura com as mãos;
 Nunca fure bolhas;
 Nunca tente descolar tecidos grudados na pele queimada;
 Nunca retire corpos estranhos do local queimado;
 Nunca coloque manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre
a queimadura;
 Somente o médico sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.
As hemorragias nada mais são do que o extravasamento de sangue.
Existem dois tipos de hemorragias:
EXTERNA: Quando o sangue extravasa para fora do corpo, e muitas vezes podem
ser controladas com procedimentos simples.
INTERNA: Essa deve ser considerada grave, é identificada por aumento da
temperatura no local do ferimento, vermelhidão e enrijecimento, e seu tratamento
tem que ser feito somente em hospital.
HEMORRAGIA
 ARTERIAL: Saída intermitente, sangue vermelho brilhante.
 VENOSA: Saída continua, vermelho escuro.
 CAPILAR: Saída de sangue em pequena quantidade.
CLASSIFICAÇÃO DE HEMORRAGIA
AFOGAMENTO
O afogamento é asfixia gerada pela aspiração de liquido que passa a inundar o aparelho
respiratório deixando a vítima incapaz de respirar oxigênio. O afogamento é a quarta
causa de morte acidental em adultos e a terceira em crianças e adolescentes em todo o
mundo. Infelizmente de acordo com as pesquisa do Sobrasa (Sociedade Brasileira de
Salvamento Aquático) 52% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em
piscinas e residências.
CRITÉRIOS PARA VOCÊ AGIR EM CASOS DE AFOGAMENTO
 Sabe nadar bem.
 Verifique se existe apoio como: boias, cordas ou qualquer matéria
que flutue na agua;
 Ao tentar resgatar uma vítima na agua certifique-se que ela esteja
de costa para você;
 Em vítimas consciente mantenha a comunicação para tranquiliza-
la;
 Se for possível resgatar a vítima sem entrar na água para não se
pôr em risco, faça.
 Peça ajuda ou ligue para o serviço de resgate;
 Veja se a criança está respirando. Se estiver coloque-o de lado para expelir a água que bebeu;
 Se não estiver respirando, aplique a respiração boca a boca e massageie o tórax da criança. (Repita até que
volte a respirar) Recuperar a respiração o mais rápido possível é muito importante para evitar que a criança
sofra alguma lesão cerebral.
 Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive. A Posição Lateral de Segurança (PLS) deve ser utilizada nas
pessoas inconscientes que mantenham a ventilação. Esta posição previne a obstrução das vias aéreas
superiores, permitindo uma melhor ventilação.
 Aquecimento, estender o pescoço, Limpar secreção Nasal e Bucal.
 Procure deixar a cabeça da criança numa posição mais baixa que o peito para evitar que se afogue com seu
próprio vômito.
 Leve a criança para um lugar mais quentinho e seco mais próximo possível e coloque cobertores ou algo
que a aqueça.
 A criança deve receber ajuda médica imediatamente, coloque-a em posição de recuperação e controle sua
respiração até o médico chegue. Acalme a criança.
 Em casos de vítimas inconsciente, comece a manobra de ressuscitação com respiração boca-boca, 30
compressões e 2 ventilações até a chegada da ventilação mecânica.
O QUE FAZER EM CASO DE AFOGAMENTO
Grau de afogamento de acordo com a gravidade da vítima.
GRAU SINAIS E SINTOMAS CONDUTA
1. Tosse sem espuma na boca ou nariz: Repouso, aquecimento e medidas que visem o
conforto e tranquilidade do banhista. Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização
2. Pouca espuma na boca e/ou nariz: Oxigênio nasal a 5 litros/min/. Aquecimento corporal,
repouso, tranquilização. Observação hospitalar por 24h
3. Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável: Oxigênio por máscara facial
a 15 litros/min no local do acidente.
4. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito: Internação hospitalar para tratamento
em CTI.
5. Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável: Oxigênio por máscara a 15
litros/min no local do acidente. Observe a respiração com atenção, pode haver parada da
respiração. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito. Ambulância urgente para
melhor ventilação e infusão venosa de líquidos. Internação em CTI com urgência.
6. Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente
Ventilação boca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca. Após retornar a
respiração espontânea - trate como grau 4.
7. Parada Cardiorrespiratória (PCR Reanimação Cardiopulmonar (RCP) (2 boca-
a-boca + 30 compressões cardíaca com 1 socorrista.
8. Já cadáver PCR com tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou
decomposição corporal e/ou livores. Não inicie RCP, acione o Instituto Médico
Legal.
O KIT DE PRIMEIROS SOCORROS PODE CONTER
 Esparadrapo
 Micropore
 Luvas de procedimentos
 Respirador descartável
 Tesoura de cortar tecido
 Colar cervical
 Antisséptico
 Pinça esterilizada
 Papel alumínio para queimaduras
 Mochila ou caixa de P.S
 Álcool
 Termômetros
 Bolsas de compressas gelada e quente
 Talas de mobilização
 Soro fisiológico
 Água oxigenada
 Gases
 Ataduras
 Band Aid
 BVM (bolsa válvula máscara)
 Maca ou Prancha de imobilização
ATENÇÃO
Não é indicado realizar a
automedicação. Faça uso
apenas dos medicamentos que
você tem sobre prescrição
médica
CHOQUE ELÉTRICO
São abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo humano.
Os danos ao corpo humano são causados pela conversão da energia elétrica em calor
durante a passagem da eletricidade.
A gravidade depende de: tipo de corrente, resistência, duração do contato, magnitude da
energia aplicada e caminho percorrido pela corrente elétrica.
A partir de 50 volts, o corpo humano já sente os efeitos de uma descarga elétrica, ou seja,
um choque acima desse valor pode ser fatal, dependendo do caminho que ele percorra no
corpo e a sua duração.
As principais consequências decorrentes do choque elétrico são:
• parada cardiorrespiratória;
• queimaduras.
As condutas a serem realizadas quando ocorrem acidentes com choque elétrico são:
• Antes de iniciar qualquer procedimento, ligue para o corpo de bombeiros ou qualquer
outro atendimento especializado.
• Avaliar a segurança da cena;
• Desligar a fonte de energia;
• Se possível, interromper o contato da vítima com
a fonte de eletricidade;
• Em caso de queimadura, proceder como indicado anteriormente.
2 GRANDES GRUPOS
 Álcalis (soda caustica, hidróxido de potássio e cosméticos)
 Ácidos (ácido clorídrico, sulfúrico, acético)
Sensação de queimadura, edema e hiperemia nos lábios, boca e faringe, odinofagia, disfagia,
sialorreia, vômitos e hemorragias.
ABORDAGEM INICIAL
 Assegurar vias aéreas
 Face e boca devem ser lavadas com água fria
 Não induzir vômitos
 A neutralização é contraindicada
ACIDENTE CÁUSTICO
As substâncias cáusticas são aquelas que causam danos funcionais e histológicos ao contato
com as superfícies do corpo. Muitos produtos químicos domésticos e industriais têm
potencial cáustico. As drogas cáusticas são amplamente classificadas como alcalinas ou ácidas.
 Avaliação radiológica (pneumonite)
 Exames complementares
 Endoscopia entre 12-48 horas após a
ingestão
A movimentação ou transporte de um acidentado ou doente devem ser feitos com cuidado a
fim de não complicar as lesões existentes.
PROCEDIMENTO PARA REMOÇÃO
 Controle a hemorragia, caso houver;
 Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas;
 Mantenha o corpo em linha reta, se não der curva o corpo;
 Evite ou controle o estado de choque;
 Coloque a vítima na maca com auxílio de demais socorrista;
 Levar ao hospital mais próximo.
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
Como você pode ver, existem formas de manter os locais que frequentamos mais seguros.
Principalmente ao capacitar os funcionários para atendimentos de primeiros socorros até que
chegue um atendimento médico. Logo, é importante que a lei seja seguida pelas instituições
de ensino, buffets, centros recreativos entre outros espaços.
São neles que as nossas crianças permanecem por grande parte do tempo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• CANETTI, .et.al MANUAL BÁSICO DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA. 2 ed. editora: Atheneu,2007
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM AMBIENTES DE SAÚDE.
Disponível em : https://www.ufmg.br/prorh/wp- content/uploads/2018/02/Apostila-dePrimeiros-Socorros-
DAST.pdf.
• FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual de Primeiros S o c o r - ros. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossocorros.pdf.
• MATTOS, Ubirajara. et al. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO. 8. ed. Rio de Janeiro, 2011. 420 p
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e
Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2019
• Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2020 - Ano Base 2019 . Abracopel
• PHTLS 9º Edição
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Primeiros socorros básicos

  • 1. TREINAMENTO BÁSICO DE PRIMEIRO SOCORROS LEI LUCAS Nº 13.722
  • 2. LEI Nº 13.722 DE 4 DE OUTUBRO DE 2018 Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.
  • 3. Lucas Begalli era uma criança com apenas 10 anos quando perdeu a vida em uma excursão da escola que frequentava, em Campinas. Motivo: asfixia mecânica que ocorreu em questão de minutos. Ele se engasgou com um pedaço de salsicha do cachorro quente que serviram no lanche. Mas não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada. Lucas chegou a transferido em uma UTI móvel para o hospital, mas acabou falecendo. Ele sofreu sete paradas cardíacas em 50 minutos de tentativas de ressuscitação. O ACIDENTE DE LUCAS BEGALLI É possível que, se houvesse tentativas de reanimá-lo antes da chegada da UTI móvel, talvez ele estivesse vivo — o tempo nesses casos é um dos mais importantes fatores para a sobrevivência do paciente, pois os primeiros minutos são decisivos.
  • 4. Além do cumprimento da Lei Lucas, é muito importante que as escolas se equipem com itens de segurança que, em muitos casos, são essenciais para salvar vidas. A prevenção contra problemas inesperados não é apenas saber agir nos primeiros socorros, ela inclui também estar equipado para várias situações que podem se apresentar — principalmente para as emergenciais como uma parada cardíaca — bem como dar estrutura para um atendimento mais rápido. Muitos problemas, principalmente os relacionados ao coração, não dão muita margem de tempo para esperar ajuda. O atendimento deve ser rápido e ágil para aumentar as chances de salvar a vida da vítima. GARANTINDO SEGURANÇA NAS ESCOLAS
  • 5. O QUE É PRIMEIROS SOCORROS ? Primeiros Socorros é a prestação e assistência médica imediata a uma pessoa que tenha sido vítima de algum trauma físico ou psicológico até à chegada de ajuda profissional. Todas as atividades devem ter o caráter técnico ou médico de prestação de socorro a vitima. OBJETIVOS DOS PRIMEIROS SOCORROS PREVINIR ALERTAR SOCORRER
  • 6. EMERGÊNCIA São situações que apresentam alterações do estado de saúde, com risco iminente de vida. O tempo para resolução é extremamente curto, normalmente quantificado em minutos. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Observe a figura a seguir, nela podemos verificar as diferenças entre situações de urgência e emergência. São situações que apresentam alterações do estado de saúde porém SEM RISCO iminente de vida, e que, por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento médico com a maior brevidade possível. URGÊNCIA
  • 7. Por mais que as situações de emergência requerem atenção imediata por acarretar riscos à vida do sujeito, uma ocorrência de urgência também necessita de uma solução em curto prazo. Observe o quadro a seguir, nele apresentamos exemplos de nosso cotidiano que caracterizam as situações de urgência e emergência
  • 8. Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde (pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário, sofrerá complicações penais. “ARTIGO 135” Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único. “A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte." OMISSÃO DE SOCORRO
  • 9. ATENDIMENTO INICIAL "Garantir que a ajuda esteja chegando é tão importante quanto realizar os primeiros socorros"  PEÇA AJUDA;  AVALIE O LOCAL;  AVALIE A VÍTIMA.
  • 10. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP Identificar uma PCR; Pedir ajuda (tragam o DEA); Começar a massagens cardíacas. ADULTOS/ADOLESCENTES LACTENTES/NEONATOS CRIANÇAS
  • 11. PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS Crianças uma mão 5 cm de profundidade Bebês dois dedos 4 cm de profundidade QUANTIDADE DE COMPRESSÃO VENTILAÇÃO CRIANÇAS 30:2 -1 socorrista 15:2 -2 socorristas BEBÊS 30:2 – 1 socorrista 15:2 – 2 socorristas CICLOS
  • 12. PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS Adolescentes Duas mãos Adultos Quantidade de Compressão Ventilação Adolescentes Adultos 30:2 -1 socorrista
  • 13.
  • 14. Forneça RCP. Reinicie RCP. Se indicado, aplique o choque. Quando disponível, use o DEA imediatamente. DESFIBRILAÇÃO - CRIANÇAS
  • 15. DESMAIO É a perda súbita da consciência e do tônus postural, com recuperação espontânea  Verifique a existência de possíveis lesões causadas pela queda e em caso de sangramento;  Deite-a no chão, de barriga para cima, e coloque as pernas dela mais altas que o corpo e a cabeça;  Coloque a cabeça da criança de lado para facilitar a respiração e evitar asfixia devido ao risco de vômito;  Afrouxe as roupas para facilitar a respiração;  Comunique-se com a criança, mesmo que ela não responda, fale que você está ali para ajudá-la;  E não se esqueça de ficar com a vítima até a hora da ambulância chegar, evitando aglomeração de pessoas, o que dificulta a respiração da vítima.
  • 16. ENGASGO Sinal universal de alerta mais comuns de engasgo incluem:  Tosse ou respiração ruidosa;  Lábios ou pele azuladas;  Esforço grande para respirar;  Eventual perda de consciência
  • 17. MANOBRA EM BEBÊ  Coloque a criança deitada de barriga para baixo em seu antebraço com a cabeça mais baixa que o corpo.  O dedo indicador e médio deve manter a boca da criança aberta para que o objeto ser expulso.  Você pode fazer essa manobra em pé ou sentado, deve observar a posição mais confortável para você e para criança.  Com uma das mãos usando a palma você vai dar 5 batidas consecutivas impulsionando para frente.  Vire a criança e faça 5 compressões com dois dedos no meio do peito, entre os mamilos.  Cada compressão deve ter 4 centímetro 2 a 3 de profundidade.
  • 18. MANOBRA COM CRIANÇAS ACIMA DE 2 ANOS  Você deve colocar a criança sentada no seu joelho (a posição mais confortável para você);  Firme a outra perna no chão;  A criança deve estar de costa para você; Feche uma mão e mantenha a outra aberta;  Com a mão aberta você irá impulsionar (para cima) a mão fechada no tórax da criança fazendo a manobra. Caso a criança ou bebê perca a consciência, realizar a manobra de RCP!
  • 19. MANOBRA PARA ADOLESCENTES E ADULTOS  Entrelace seus braços sobre o tórax do adolescente ou adulto;  Firme sua pernas no chão;  A vitima deve estar de costa para você;  Feche uma mão e mantenha a outra aberta;  Com a mão aberta você irá impulsionar (para cima) a mão fechada no tórax da vítima fazendo a manobra.
  • 20. CONVULSÃO Convulsões são contrações musculares violentas, involuntárias que afetam uma grande parte do corpo.
  • 21.  Acionar o serviço móvel de emergência;  Solicitar para que as pessoas se afastem (especialmente outras crianças);  Lateralizar a vítima, isso permitirá a saída da saliva e melhora da respiração;  Retirar objetos que possam machucar (óculos, pulseiras, relógios);  Afastar carteiras, mesas ou outros objetos que a vitima possa se machucar;  Garantir a privacidade da vítima (durante o episódio de convulsão poderá ocorrer a perda de fezes e urina)  Toda convulsão deverá ser avaliada por um médico, mas é importante que anote ou observe o momento da crise para informar ao médico plantonista, nesse caso a avalição primaria é importante. O QUE FAZER EM CASO DE CONVULSÃO
  • 22. As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas em abertas ou fechadas; FRATURAS
  • 23. A luxação é uma lesão em que uma articulação é deslocada da posição normal. LUXAÇÃO
  • 24. AMPUTAÇÃO É a remoção de uma extremidade do corpo mediante cirurgia ou acidente.
  • 26. OBJETOS ENCRAVADOS São ferimentos por objetos encravados que penetram a pele e se fixam criando orifícios não naturais ao corpo, como em regiões do abdômen, do tórax ou em uma das pernas; Os ferimentos por objetos empalados, são aqueles que penetram por orifícios naturais do corpo e nele permanecem, como: nariz, olhos e boca.
  • 27.  Use água e sabão para lavar as mãos e a área ao redor do objeto perfurante, limpando o local do ferimento;  Inspecione a ferida para verificar se o objeto está logo abaixo da superfície da pele;  Esterilize com álcool um conjunto de pinças para auxiliar na retirada das farpas;  Retire as farpas com a pinça, com firmeza, mas cuidadosamente para não romper mais as feridas;  Após a retirada de todos os corpos estranhos, lave novamente a ferida e seque-a com uma toalha limpa. OBJETOS ENCRAVADOS PEQUENOS
  • 28. QUEIMADURAS Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor.  Queimaduras térmicas: são provocadas por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol;  Queimaduras químicas: são provocadas por substância química em contato com a pele ou mesmo através das roupas;  Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas elétricas
  • 29. A classificação das queimaduras são feitas em 4 tipos de grau. 1º GRAU – Queimadura superficial, atinge apenas a camada mais externa da pele, é reconhecida pela vermelhidão e dor local. 2º GRAU – Atinge a derme e epiderme, é reconhecida pela formação de bolhas. 3º GRAU – Atinge a camada mais profunda da pele e nervos, não há dor. 4º GRAU – Atinge órgãos internos e ossos.
  • 30. O QUE NUNCA FAZER EM CASO DE QUEIMADURAS  Nunca toque a queimadura com as mãos;  Nunca fure bolhas;  Nunca tente descolar tecidos grudados na pele queimada;  Nunca retire corpos estranhos do local queimado;  Nunca coloque manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura;  Somente o médico sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.
  • 31. As hemorragias nada mais são do que o extravasamento de sangue. Existem dois tipos de hemorragias: EXTERNA: Quando o sangue extravasa para fora do corpo, e muitas vezes podem ser controladas com procedimentos simples. INTERNA: Essa deve ser considerada grave, é identificada por aumento da temperatura no local do ferimento, vermelhidão e enrijecimento, e seu tratamento tem que ser feito somente em hospital. HEMORRAGIA
  • 32.  ARTERIAL: Saída intermitente, sangue vermelho brilhante.  VENOSA: Saída continua, vermelho escuro.  CAPILAR: Saída de sangue em pequena quantidade. CLASSIFICAÇÃO DE HEMORRAGIA
  • 33. AFOGAMENTO O afogamento é asfixia gerada pela aspiração de liquido que passa a inundar o aparelho respiratório deixando a vítima incapaz de respirar oxigênio. O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e a terceira em crianças e adolescentes em todo o mundo. Infelizmente de acordo com as pesquisa do Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) 52% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em piscinas e residências.
  • 34. CRITÉRIOS PARA VOCÊ AGIR EM CASOS DE AFOGAMENTO  Sabe nadar bem.  Verifique se existe apoio como: boias, cordas ou qualquer matéria que flutue na agua;  Ao tentar resgatar uma vítima na agua certifique-se que ela esteja de costa para você;  Em vítimas consciente mantenha a comunicação para tranquiliza- la;  Se for possível resgatar a vítima sem entrar na água para não se pôr em risco, faça.
  • 35.  Peça ajuda ou ligue para o serviço de resgate;  Veja se a criança está respirando. Se estiver coloque-o de lado para expelir a água que bebeu;  Se não estiver respirando, aplique a respiração boca a boca e massageie o tórax da criança. (Repita até que volte a respirar) Recuperar a respiração o mais rápido possível é muito importante para evitar que a criança sofra alguma lesão cerebral.  Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive. A Posição Lateral de Segurança (PLS) deve ser utilizada nas pessoas inconscientes que mantenham a ventilação. Esta posição previne a obstrução das vias aéreas superiores, permitindo uma melhor ventilação.  Aquecimento, estender o pescoço, Limpar secreção Nasal e Bucal.  Procure deixar a cabeça da criança numa posição mais baixa que o peito para evitar que se afogue com seu próprio vômito.  Leve a criança para um lugar mais quentinho e seco mais próximo possível e coloque cobertores ou algo que a aqueça.  A criança deve receber ajuda médica imediatamente, coloque-a em posição de recuperação e controle sua respiração até o médico chegue. Acalme a criança.  Em casos de vítimas inconsciente, comece a manobra de ressuscitação com respiração boca-boca, 30 compressões e 2 ventilações até a chegada da ventilação mecânica. O QUE FAZER EM CASO DE AFOGAMENTO
  • 36. Grau de afogamento de acordo com a gravidade da vítima. GRAU SINAIS E SINTOMAS CONDUTA 1. Tosse sem espuma na boca ou nariz: Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranquilidade do banhista. Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização 2. Pouca espuma na boca e/ou nariz: Oxigênio nasal a 5 litros/min/. Aquecimento corporal, repouso, tranquilização. Observação hospitalar por 24h 3. Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável: Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do acidente. 4. Posição Lateral de Segurança sob o lado direito: Internação hospitalar para tratamento em CTI. 5. Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável: Oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente. Observe a respiração com atenção, pode haver parada da respiração. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito. Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos. Internação em CTI com urgência.
  • 37. 6. Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente Ventilação boca-a-Boca. Não faça compressão cardíaca. Após retornar a respiração espontânea - trate como grau 4. 7. Parada Cardiorrespiratória (PCR Reanimação Cardiopulmonar (RCP) (2 boca- a-boca + 30 compressões cardíaca com 1 socorrista. 8. Já cadáver PCR com tempo de submersão > 1 h, ou Rigidez cadavérica, ou decomposição corporal e/ou livores. Não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal.
  • 38. O KIT DE PRIMEIROS SOCORROS PODE CONTER  Esparadrapo  Micropore  Luvas de procedimentos  Respirador descartável  Tesoura de cortar tecido  Colar cervical  Antisséptico  Pinça esterilizada  Papel alumínio para queimaduras  Mochila ou caixa de P.S  Álcool  Termômetros  Bolsas de compressas gelada e quente  Talas de mobilização  Soro fisiológico  Água oxigenada  Gases  Ataduras  Band Aid  BVM (bolsa válvula máscara)  Maca ou Prancha de imobilização
  • 39. ATENÇÃO Não é indicado realizar a automedicação. Faça uso apenas dos medicamentos que você tem sobre prescrição médica
  • 40. CHOQUE ELÉTRICO São abalos musculares causados pela passagem de corrente elétrica pelo corpo humano. Os danos ao corpo humano são causados pela conversão da energia elétrica em calor durante a passagem da eletricidade. A gravidade depende de: tipo de corrente, resistência, duração do contato, magnitude da energia aplicada e caminho percorrido pela corrente elétrica. A partir de 50 volts, o corpo humano já sente os efeitos de uma descarga elétrica, ou seja, um choque acima desse valor pode ser fatal, dependendo do caminho que ele percorra no corpo e a sua duração. As principais consequências decorrentes do choque elétrico são: • parada cardiorrespiratória; • queimaduras.
  • 41. As condutas a serem realizadas quando ocorrem acidentes com choque elétrico são: • Antes de iniciar qualquer procedimento, ligue para o corpo de bombeiros ou qualquer outro atendimento especializado. • Avaliar a segurança da cena; • Desligar a fonte de energia; • Se possível, interromper o contato da vítima com a fonte de eletricidade; • Em caso de queimadura, proceder como indicado anteriormente.
  • 42. 2 GRANDES GRUPOS  Álcalis (soda caustica, hidróxido de potássio e cosméticos)  Ácidos (ácido clorídrico, sulfúrico, acético) Sensação de queimadura, edema e hiperemia nos lábios, boca e faringe, odinofagia, disfagia, sialorreia, vômitos e hemorragias. ABORDAGEM INICIAL  Assegurar vias aéreas  Face e boca devem ser lavadas com água fria  Não induzir vômitos  A neutralização é contraindicada ACIDENTE CÁUSTICO As substâncias cáusticas são aquelas que causam danos funcionais e histológicos ao contato com as superfícies do corpo. Muitos produtos químicos domésticos e industriais têm potencial cáustico. As drogas cáusticas são amplamente classificadas como alcalinas ou ácidas.  Avaliação radiológica (pneumonite)  Exames complementares  Endoscopia entre 12-48 horas após a ingestão
  • 43. A movimentação ou transporte de um acidentado ou doente devem ser feitos com cuidado a fim de não complicar as lesões existentes. PROCEDIMENTO PARA REMOÇÃO  Controle a hemorragia, caso houver;  Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas;  Mantenha o corpo em linha reta, se não der curva o corpo;  Evite ou controle o estado de choque;  Coloque a vítima na maca com auxílio de demais socorrista;  Levar ao hospital mais próximo. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
  • 44. Como você pode ver, existem formas de manter os locais que frequentamos mais seguros. Principalmente ao capacitar os funcionários para atendimentos de primeiros socorros até que chegue um atendimento médico. Logo, é importante que a lei seja seguida pelas instituições de ensino, buffets, centros recreativos entre outros espaços. São neles que as nossas crianças permanecem por grande parte do tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 45. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • CANETTI, .et.al MANUAL BÁSICO DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA. 2 ed. editora: Atheneu,2007 • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM AMBIENTES DE SAÚDE. Disponível em : https://www.ufmg.br/prorh/wp- content/uploads/2018/02/Apostila-dePrimeiros-Socorros- DAST.pdf. • FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual de Primeiros S o c o r - ros. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossocorros.pdf. • MATTOS, Ubirajara. et al. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO. 8. ed. Rio de Janeiro, 2011. 420 p • SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2019 • Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2020 - Ano Base 2019 . Abracopel • PHTLS 9º Edição
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