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CONVULSÃO
CREDENCIAIS DOS AUTORES
ORGANIZADORES
02
CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES
CRÍTICAS E AO PROJETO DE EXTENSÃO FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE PRIMEIROS
SOCORROS– UFPB
Sônia Maria Josino dos Santos: Docente do Departamento de Enfermagem Clinica do
Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em
Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestre em Enfermagem Saúde
Pública pela UFPB.
Emmily Ferreira de Farias: Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal da
Paraíba. Membro do Grupo de Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas.
Extensionista no projeto Fisiologia nas Escolas. Monitora voluntária no projeto Formação
de Multiplicadores de Primeiros Socorros para Capacitação de Professores de Educação
Básica.
Tiago Rufino da Cruz Santos: Graduando em enfermagem na Universidade Federal de
Paraíba,, monitor bolsista no projeto de extensão RCP para todos.
AUTORES
02
EMMILY FERREIRA DE FARIAS
SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS
TIAGO RUFINO DA CRUZ SANTOS
AURILENE JOSEFA CARTAXO GOMES DE ARRUDA
MARINA JOSINO DA SILVA SOUZA
CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES
CRÍTICAS E AO PROJETO DE EXTENSÃO FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE PRIMEIROS
SOCORROS– UFPB
CARO LEITOR,
02
Esta cartilha foi elaborada com o objetivo de orientá-lo quanto os cuidados de
primeiros socorros relacionados a Convulsão. Neste volume, você encontrará
informações e condutas básicas que devem ser seguidas por você, familiares e
comunidade, até que chegue o serviço de emergência. Ademais, o conteúdo aqui
apresentado lhe orientará quanto ao que é Convulsão e suas potenciais causas;
classificação e o que é possível ser feito nestas situações, entre outros tópicos
importantes.
Aprenda primeiros socorros e ajude a salvar vidas.
SUMÁRIO
❏ ESTATÍSTICAS DA CONVULSÃO
❏ IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS
❏ O QUE É CONVULSÃO?
❏ ASPECTOS NEUROLÓGICOS
❏ CONVULSÃO X EPILEPSIA
Aproveite a leitura!
❏ SINAIS E SINTOMAS
❏ COMO PROCEDER? BÔNUS: Convulsão na Pediatria
ESTATÍSTICAS
8 a 10% da população mundial será acometida por pelo menos
uma crise convulsiva no decorrer da vida, e deste total apenas 1%
são atendidos nas emergências, sendo 25% destas a primeira crise.
A OMS (Organização Mundial da
Saúde) estima que 10% da
população mundial sofre com
crises convulsivas.
IMPORTÂNCIA DOS
PRIMEIROS SOCORROS
Saber como auxiliar em um crise
convulsiva possibilita a preservação da
vida e possíveis traumas relacionados
ao evento, em especial os de
obstrução de vias aéreas, evitando
principalmente o atendimento
prejudicial de pessoas mal informadas
que podem acarretar a morte da
vítima.
O QUE É CONVULSÃO?
É definida como um aumento excessivo da
atividade elétrica neuronal do cérebro.
Essa alteração gera sinais e sintomas
involuntários e súbitos, tais como
mudanças na consciência, ou eventos
motores, sensitivos/sensoriais,
autonômicos ou psíquicos.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS
A partir de um desequilíbrio de inibição-excitação, ocorre a
convulsão. Dependendo do local de origem no encéfalo, podemos
classificá-las em: focais (ou parcial), quando a atividade elétrica
atinge apenas um hemisfério cerebral e generalizadas, quando se
estendem para os dois hemisférios.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS
CONVULSÕES FOCAIS:
São caracterizadas por um início súbito e manutenção da consciência do
indivíduo, podem ser acompanhados ou não por distúrbios motores,
psíquicos ou autonômicos podendo provocar além dos tremores,
alucinações visuais e sensações olfatórias. Pode ainda ser dividida em
simples e complexa, conforme o agravamento dos sintomas.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS
CONVULSÕES GENERALIZADAS:
São mais conhecidas e os movimentos desordenados são visualizados
por todo o corpo do indivíduo acometido, a liberação dos esfíncteres e a
salivação excessiva são comuns, e a perda da consciência está presente.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS
CRISES DE AUSÊNCIA:
Faz parte das convulsões generalizadas,
que se apresentam como a perda de
consciência de curta duração de 10 a 30
segundos e logo após há o retorno
normal. A pessoa se encontra
“mentalmente ausente” e não responde
a um estímulo verbal. Crianças e
adolescentes são os mais acometidos
por esse tipo de convulsão.
CONVULSÃO x EPILEPSIA
Uma crise convulsiva pode ser desencadeada por hipocalemia,
diabetes, hipoglicemia, etc, causando contrações musculares
involuntárias Já a epilepsia é uma desordem neurológica que
aumenta a probabilidade de crises convulsivas de maneira
persistente.
TODA CONVULSÃO É EPILEPSIA - MITO
CONVULSÃO x EPILEPSIA
EXEMPLO: Podemos citar um indivíduo com uma
hipoglicemia mal tratada pode ter predisposição a
apresentar convulsões, porém, se o controle desta
glicemia for realizado de forma correta as crises
convulsivas cessarão. No caso da epilepsia as causas
são manifestações clínicas que refletem disfunção
temporária de um conjunto de neurônios
principalmente os localizados nas regiões dos lobos
temporais do cérebro.
SINAIS E SINTOMAS
❖ Queda desamparada, sem qualquer reflexo ou esforço da vítima para evitar
lesões e impactos.
❖ Perda abrupta da consciência;
❖ Suor;
❖ Trismo ou ranger de dentes;
❖ Midríase (pupila dilatada);
❖ Salivação excessiva (sialorréia);
❖ Perda do controle urinário e/ou defecação;
❖ Movimentos involuntários e desordenados dos membros;
❖ Olhar vago, fixo ou revirar dos olhos;
❖ Lábios cianóticos.
COMO PROCEDER?
❖ Tentar evitar que a vÍtima caia violentamente no
chão para que não sofra traumatismos cranianos.
❖ Deite a vítima no chão para melhor acomodá-la,
apoiando sua cabeça em uma almofada;
❖ Afrouxar roupas apertadas, e retirar objetos como
próteses dentárias, anéis, óculos ou instrumentos
que possam ferir a vítima.
❖ Remover de próximo a vítima cadeiras, facas, fogo
ou máquinas em funcionamento, além de afastá-la
de locais potencialmente perigosos, como piscina e
escadas.
COMO PROCEDER?
❖ Virar o rosto da vítima para o lado
(lateralização) de maneira a evitar que a
mesma aspire vômitos ou saliva que podem
ocasionar uma parada cardiorespiratória.
❖ CHAME O SAMU -192
❖ Quando a crise passar, manter a vítima
deitada até que ela retorne a plena
consciência e controle.
O QUE NÃO FAZER:
➔Não interferir nas contrações involuntárias utilizando da
força para conter os movimentos
➔Não inserir a mão ou dedos nem nenhum objeto na boca da
vítima ou entre os dentes, essa atitude pode ocasionar
sérias lesões tanto a vítima como a pessoa que está
prestando os primeiros socorros.
➔Não jogar água fria no rosto da vítima ou líquidos para
beber durante a crise convulsiva
CONVULSÃO NA PEDIATRIA
Em geral as crises convulsivas em
crianças são decorrentes de estados
febris. Apesar de ser uma condição
que impressiona e torna os pais
apreensivos, a convulsão febril em
geral não apresenta complicações ou
danos posteriores.
O QUE FAZER?
❖ Colocar a criança em uma superfície plana e sem risco de quedas, não
tente segurar nos braços pois pode ocasionar quedas durante os
movimentos involuntários da criança;
❖ Afrouxe roupas apertadas e afaste objetos que podem machucar a criança
enquanto esta se debate;
❖ Lateralizar a criança de lado a fim de evitar acúmulo de secreções ou
vômitos que possam ser broncoaspirados pela criança;
❖ Não tente segurar ou conter o movimento da criança;
❖ Não tente colocar a criança em água fria afim de baixar a febre;
❖ Após a crise administre antipiréticos para ajudar a baixar a febre, porém,
tenha em consciência que mesmo com a febre baixa uma nova crise
convulsiva febril pode ocorrer
O QUE FAZER?
Procure atendimento de saúde imediato
se esta for a primeira convulsão febril da
criança e leve a criança ao médico assim
que a convulsão terminar para verificar a
causa da febre. Isso é especialmente
urgente se a criança apresentar sintomas
de pescoço duro, letargia extrema ou
vômitos abundantes, que podem ser
sinais de meningite, uma infecção sobre a
superfície cerebral.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Manual de Primeiros Socorros.
Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003.
FERNANDES, Maria José da Silva. Epilepsia do lobo temporal: mecanismos e
perspectivas. estudos avançados, v. 27, n. 77, p. 85-98, 2013.
HONJOYA et al. Crise convulsiva: relato de um treinamento. Brazilian Journal of
Surgery and Clinical Research. V.20, n.1, pp.104-107. 2017
LIMA, Mariana et al. Protocolo crises convulsivas. 2019.
OMS. Organização Mundial da Saúde. Dados sobre crise Convulsiva. Disponível em URL:
http://www.who.int/countries/bra/es/ - 2014.

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Convulsão: primeiros socorros

  • 2.
  • 3. CREDENCIAIS DOS AUTORES ORGANIZADORES 02 CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES CRÍTICAS E AO PROJETO DE EXTENSÃO FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE PRIMEIROS SOCORROS– UFPB Sônia Maria Josino dos Santos: Docente do Departamento de Enfermagem Clinica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestre em Enfermagem Saúde Pública pela UFPB. Emmily Ferreira de Farias: Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. Membro do Grupo de Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas. Extensionista no projeto Fisiologia nas Escolas. Monitora voluntária no projeto Formação de Multiplicadores de Primeiros Socorros para Capacitação de Professores de Educação Básica. Tiago Rufino da Cruz Santos: Graduando em enfermagem na Universidade Federal de Paraíba,, monitor bolsista no projeto de extensão RCP para todos.
  • 4. AUTORES 02 EMMILY FERREIRA DE FARIAS SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS TIAGO RUFINO DA CRUZ SANTOS AURILENE JOSEFA CARTAXO GOMES DE ARRUDA MARINA JOSINO DA SILVA SOUZA CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES CRÍTICAS E AO PROJETO DE EXTENSÃO FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE PRIMEIROS SOCORROS– UFPB
  • 5. CARO LEITOR, 02 Esta cartilha foi elaborada com o objetivo de orientá-lo quanto os cuidados de primeiros socorros relacionados a Convulsão. Neste volume, você encontrará informações e condutas básicas que devem ser seguidas por você, familiares e comunidade, até que chegue o serviço de emergência. Ademais, o conteúdo aqui apresentado lhe orientará quanto ao que é Convulsão e suas potenciais causas; classificação e o que é possível ser feito nestas situações, entre outros tópicos importantes. Aprenda primeiros socorros e ajude a salvar vidas.
  • 6. SUMÁRIO ❏ ESTATÍSTICAS DA CONVULSÃO ❏ IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS ❏ O QUE É CONVULSÃO? ❏ ASPECTOS NEUROLÓGICOS ❏ CONVULSÃO X EPILEPSIA Aproveite a leitura! ❏ SINAIS E SINTOMAS ❏ COMO PROCEDER? BÔNUS: Convulsão na Pediatria
  • 7. ESTATÍSTICAS 8 a 10% da população mundial será acometida por pelo menos uma crise convulsiva no decorrer da vida, e deste total apenas 1% são atendidos nas emergências, sendo 25% destas a primeira crise. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 10% da população mundial sofre com crises convulsivas.
  • 8. IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS Saber como auxiliar em um crise convulsiva possibilita a preservação da vida e possíveis traumas relacionados ao evento, em especial os de obstrução de vias aéreas, evitando principalmente o atendimento prejudicial de pessoas mal informadas que podem acarretar a morte da vítima.
  • 9. O QUE É CONVULSÃO? É definida como um aumento excessivo da atividade elétrica neuronal do cérebro. Essa alteração gera sinais e sintomas involuntários e súbitos, tais como mudanças na consciência, ou eventos motores, sensitivos/sensoriais, autonômicos ou psíquicos.
  • 10. ASPECTOS NEUROLÓGICOS A partir de um desequilíbrio de inibição-excitação, ocorre a convulsão. Dependendo do local de origem no encéfalo, podemos classificá-las em: focais (ou parcial), quando a atividade elétrica atinge apenas um hemisfério cerebral e generalizadas, quando se estendem para os dois hemisférios.
  • 11. ASPECTOS NEUROLÓGICOS CONVULSÕES FOCAIS: São caracterizadas por um início súbito e manutenção da consciência do indivíduo, podem ser acompanhados ou não por distúrbios motores, psíquicos ou autonômicos podendo provocar além dos tremores, alucinações visuais e sensações olfatórias. Pode ainda ser dividida em simples e complexa, conforme o agravamento dos sintomas.
  • 12. ASPECTOS NEUROLÓGICOS CONVULSÕES GENERALIZADAS: São mais conhecidas e os movimentos desordenados são visualizados por todo o corpo do indivíduo acometido, a liberação dos esfíncteres e a salivação excessiva são comuns, e a perda da consciência está presente.
  • 13. ASPECTOS NEUROLÓGICOS CRISES DE AUSÊNCIA: Faz parte das convulsões generalizadas, que se apresentam como a perda de consciência de curta duração de 10 a 30 segundos e logo após há o retorno normal. A pessoa se encontra “mentalmente ausente” e não responde a um estímulo verbal. Crianças e adolescentes são os mais acometidos por esse tipo de convulsão.
  • 14. CONVULSÃO x EPILEPSIA Uma crise convulsiva pode ser desencadeada por hipocalemia, diabetes, hipoglicemia, etc, causando contrações musculares involuntárias Já a epilepsia é uma desordem neurológica que aumenta a probabilidade de crises convulsivas de maneira persistente. TODA CONVULSÃO É EPILEPSIA - MITO
  • 15. CONVULSÃO x EPILEPSIA EXEMPLO: Podemos citar um indivíduo com uma hipoglicemia mal tratada pode ter predisposição a apresentar convulsões, porém, se o controle desta glicemia for realizado de forma correta as crises convulsivas cessarão. No caso da epilepsia as causas são manifestações clínicas que refletem disfunção temporária de um conjunto de neurônios principalmente os localizados nas regiões dos lobos temporais do cérebro.
  • 16. SINAIS E SINTOMAS ❖ Queda desamparada, sem qualquer reflexo ou esforço da vítima para evitar lesões e impactos. ❖ Perda abrupta da consciência; ❖ Suor; ❖ Trismo ou ranger de dentes; ❖ Midríase (pupila dilatada); ❖ Salivação excessiva (sialorréia); ❖ Perda do controle urinário e/ou defecação; ❖ Movimentos involuntários e desordenados dos membros; ❖ Olhar vago, fixo ou revirar dos olhos; ❖ Lábios cianóticos.
  • 17. COMO PROCEDER? ❖ Tentar evitar que a vÍtima caia violentamente no chão para que não sofra traumatismos cranianos. ❖ Deite a vítima no chão para melhor acomodá-la, apoiando sua cabeça em uma almofada; ❖ Afrouxar roupas apertadas, e retirar objetos como próteses dentárias, anéis, óculos ou instrumentos que possam ferir a vítima. ❖ Remover de próximo a vítima cadeiras, facas, fogo ou máquinas em funcionamento, além de afastá-la de locais potencialmente perigosos, como piscina e escadas.
  • 18. COMO PROCEDER? ❖ Virar o rosto da vítima para o lado (lateralização) de maneira a evitar que a mesma aspire vômitos ou saliva que podem ocasionar uma parada cardiorespiratória. ❖ CHAME O SAMU -192 ❖ Quando a crise passar, manter a vítima deitada até que ela retorne a plena consciência e controle.
  • 19. O QUE NÃO FAZER: ➔Não interferir nas contrações involuntárias utilizando da força para conter os movimentos ➔Não inserir a mão ou dedos nem nenhum objeto na boca da vítima ou entre os dentes, essa atitude pode ocasionar sérias lesões tanto a vítima como a pessoa que está prestando os primeiros socorros. ➔Não jogar água fria no rosto da vítima ou líquidos para beber durante a crise convulsiva
  • 20. CONVULSÃO NA PEDIATRIA Em geral as crises convulsivas em crianças são decorrentes de estados febris. Apesar de ser uma condição que impressiona e torna os pais apreensivos, a convulsão febril em geral não apresenta complicações ou danos posteriores.
  • 21. O QUE FAZER? ❖ Colocar a criança em uma superfície plana e sem risco de quedas, não tente segurar nos braços pois pode ocasionar quedas durante os movimentos involuntários da criança; ❖ Afrouxe roupas apertadas e afaste objetos que podem machucar a criança enquanto esta se debate; ❖ Lateralizar a criança de lado a fim de evitar acúmulo de secreções ou vômitos que possam ser broncoaspirados pela criança; ❖ Não tente segurar ou conter o movimento da criança; ❖ Não tente colocar a criança em água fria afim de baixar a febre; ❖ Após a crise administre antipiréticos para ajudar a baixar a febre, porém, tenha em consciência que mesmo com a febre baixa uma nova crise convulsiva febril pode ocorrer
  • 22. O QUE FAZER? Procure atendimento de saúde imediato se esta for a primeira convulsão febril da criança e leve a criança ao médico assim que a convulsão terminar para verificar a causa da febre. Isso é especialmente urgente se a criança apresentar sintomas de pescoço duro, letargia extrema ou vômitos abundantes, que podem ser sinais de meningite, uma infecção sobre a superfície cerebral.
  • 23. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. FERNANDES, Maria José da Silva. Epilepsia do lobo temporal: mecanismos e perspectivas. estudos avançados, v. 27, n. 77, p. 85-98, 2013. HONJOYA et al. Crise convulsiva: relato de um treinamento. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. V.20, n.1, pp.104-107. 2017 LIMA, Mariana et al. Protocolo crises convulsivas. 2019. OMS. Organização Mundial da Saúde. Dados sobre crise Convulsiva. Disponível em URL: http://www.who.int/countries/bra/es/ - 2014.