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I.E.E. MARCÍLIO DIAS “EDUCANDO PARA VIDA”
Nomes: ___________________________________ Turma: ______ Data: ___________ Profª Tatiana Branco
TRABALHO DE LITERATURA
SonetoDoMaiorAmor
Vinicius de Moraes
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
1- O que o eu lírico leva em consideração para definir o seu amor como um amor “estranho”? Exemplifique.
2- Que estrofe contém a idéia de que a graça do amor é a conquista e de que é melhor arriscar-se no amor do
que levar uma vida sem graça? Justifique, destacando as expressões que opõem uma possibilidade à outra.
3- O poema lírico deve ser rico em musicalidade. Que recurso sonoro se destaca na terceira estrofe deste
soneto?
4- Que afirmações do eu lírico nos permitem declarar que, além da pessoa amada, ele ama o próprio sentimento
de amar?
5- Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
Muitos jovens tendem a ver uma paixão passageira como o grande amor de suas vidas. Quando vem a
separação, sofrem, mas acabam descobrindo, em uma outra paixão, o “amor definitivo” e assim
sucessivamente. O escritor português Ramalho Ortigão afirmou: “O amor é um estado essencialmente
transitório. É como uma enfermidade: tem sua fase de incubação, o seu período agudo, sua declinação e sua
convalescença.” E você como exemplificaria cada uma dessas fases?
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
6- Que figura de linguagem predominante nesse soneto de Camões, um dos principais expoentes do
Classicismo português, também predomina no soneto de Vinícius de Moraes?
Bom Trabalho!
Observação: O trabalho deverá ser respondido totalmente a caneta preta ou azul e ser entregue
impreterivelmente no dia12/11/12. Peso 20 pontos.

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O estranho amor do eu lírico

  • 1. I.E.E. MARCÍLIO DIAS “EDUCANDO PARA VIDA” Nomes: ___________________________________ Turma: ______ Data: ___________ Profª Tatiana Branco TRABALHO DE LITERATURA SonetoDoMaiorAmor Vinicius de Moraes Maior amor nem mais estranho existe Que o meu, que não sossega a coisa amada E quando a sente alegre, fica triste E se a vê descontente, dá risada. E que só fica em paz se lhe resiste O amado coração, e que se agrada Mais da eterna aventura em que persiste Que de uma vida mal-aventurada. Louco amor meu, que quando toca, fere E quando fere vibra, mas prefere Ferir a fenecer - e vive a esmo Fiel à sua lei de cada instante Desassombrado, doido, delirante Numa paixão de tudo e de si mesmo. 1- O que o eu lírico leva em consideração para definir o seu amor como um amor “estranho”? Exemplifique. 2- Que estrofe contém a idéia de que a graça do amor é a conquista e de que é melhor arriscar-se no amor do que levar uma vida sem graça? Justifique, destacando as expressões que opõem uma possibilidade à outra. 3- O poema lírico deve ser rico em musicalidade. Que recurso sonoro se destaca na terceira estrofe deste soneto? 4- Que afirmações do eu lírico nos permitem declarar que, além da pessoa amada, ele ama o próprio sentimento de amar? 5- Maior amor nem mais estranho existe Que o meu, que não sossega a coisa amada Muitos jovens tendem a ver uma paixão passageira como o grande amor de suas vidas. Quando vem a separação, sofrem, mas acabam descobrindo, em uma outra paixão, o “amor definitivo” e assim sucessivamente. O escritor português Ramalho Ortigão afirmou: “O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade: tem sua fase de incubação, o seu período agudo, sua declinação e sua convalescença.” E você como exemplificaria cada uma dessas fases? Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder. É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade; Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís de Camões 6- Que figura de linguagem predominante nesse soneto de Camões, um dos principais expoentes do Classicismo português, também predomina no soneto de Vinícius de Moraes? Bom Trabalho! Observação: O trabalho deverá ser respondido totalmente a caneta preta ou azul e ser entregue impreterivelmente no dia12/11/12. Peso 20 pontos.