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Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável
Engenharia de Energias
Química Organica Aplicada a Engenharia
Discentes:
Isaías Lopes Djú
Izaque Gil Sá
Munira Gomes Sampaio
Sako Afonso M. Vuna.
Petróleo
Acarape-CE
06/08/2016
Isaías Lopes Djú
Izaque Gil Sá
Munira Gomes Sampaio
Sako Afonso M. Vuna.
Petróleo
O presente trabalho foi recomendado pelo professor na
sala de aula, com objetivo de obtenção de conhecimento e
da nota na disciplina de Química orgânica aplicada a
engenharia, no instituto de engenharia e desenvolvimento
sustentável, na universidade da integração internacional da
lusofonia afro-brasileira, (UNILAB).
Prof. Dr. Cleiton Sousa dos Santos.
Acarape-CE
06/08/2016
Sumário
1- Introdução----------------------------------------------------------------------------4
1.1- Histórico-----------------------------------------------------------------------------5
1.1.1- No Mundo-------------------------------------------------------------------------7
1.1.2- No Brasil---------------------------------------------------------------------------8
1.1.3- Nos países lusófonos------------------------------------------------------------11
2- Tipos de petróleos--------------------------------------------------------------------12
3- composição----------------------------------------------------------------------------13
3.1- Aspectos químicos-----------------------------------------------------------------15
4- Vantagens e desvantagens-------------------------------------------------------15,16
5- prospecções de Petróleo-------------------------------------------------------------17
5.1- Estudos geológicos e geofísicos-------------------------------------------------17
5.1.1- Analise por refração e por reflexão--------------------------------------------18
5.1.2- Sisma terrestre e sisma maritma-----------------------------------------------18
6- Perfuração-----------------------------------------------------------------------------19
6.1- Jazidas-------------------------------------------------------------------------------19
6.1.1- Extração---------------------------------------------------------------------------20
7- Refinaria-------------------------------------------------------------------------------21
7.1- - principais produtos provienente da refinaria do petróleo--------------------21
8- Impactos ambientais-----------------------------------------------------------------24
9- Conclusão-----------------------------------------------------------------------------26
10- Referências---------------------------------------------------------------------------27
4
Introdução.
O petróleo é um dos produtos mais utilizado e valorizado no mundo, tendo em conta
que contribui bastante na economia e desenvolvimento de um país, por isso é muito
importante que conheçamos e saibamos as suas formas de utilização, história e origem.
Ele é utlizado para fazer gasolina, querosene de aviação que é o combustivel
utilizado nos avões e querosene de iluminação que é utilizado como fonte de luz, ou
combustivel domestico, gasolina.
5
Breve Historial
O petróleo foi um dos primeiros recursos naturais que nossos antepassados
aprenderam a usar, sua participação remota a tempos bíblicos. No entanto, sua
utilização mais intensa se deu, realmente, em torno de 1847, quando um comerciante de
Pittsbourg, na Pensilvânia, EUA, começou a engarrafar e vender petróleo de
vazamentos naturais, oil seeps, para ser utilizado como lubrificante. Cinco anos depois,
em 1852, um químico canadense descobriu que o aquecimento e a destilação do
petróleo produzia querosene, um líquido que podia ser utilizado em lâmpadas. Essa
descoberta condenou as velas e as lâmpadas de óleo de baleia. Em 27 de agosto de
1859, em Titusville, Pensilvânia foi perfurada o primeiro poço de petróleo, com
profundidade de apenas 21,2metros, do qual se obteve 2 m 3 por dia de óleo. O petróleo
foi rapidamente descoberto em outros locais dos EUA, como West Virginia (1860),
Colorado (1862), Texas (1866) e Califórnia (1875).
O Petróleo e sua Origem
Do latim petra (pedra) e oleum (óleo), o petróleo no estado líquido é uma substância
oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e cor variando
entre o negro e o castanho-claro. O termo petróleo é utilizado para designar tanto o óleo
quanto o gás natural.
O petróleo é um combustível fóssil, originado da decomposição não oxidante de
matéria orgânica armazenada em sedimentos, que migra através de aqüíferos e fica
aprisionado em reservatórios. A interação dos fatores – matéria orgânicos sedimentos e
condições termoquímicas apropriadas – é fundamental para o início da cadeia de
processos que leva à formação do petróleo.
A matéria orgânica proveniente de vegetais superiores também pode dar origem ao
petróleo, todavia sua preservação torna-se mais difícil em função do meio oxidante onde
vivem. (GONÇALVES G. Raquel).
O tipo de hidrocarboneto gerado, óleo ou gás, é determinado pela constituição da
matéria orgânica original e pela intensidade do processo térmico atuante sobre ela. A
matéria orgânica proveniente do fitoplâncton, quando submetida a condições térmicas
adequadas, pode gerar hidrocarboneto líquido. O processo atuante sobre a matéria
6
orgânica vegetal lenhosa poderá ter como conseqüência a geração de hidrocarbonetos
gasosos.
A existência de acumulações de petróleo depende das características e do arranjo de
certos tipos de rochas sedimentares no subsolo. Basicamente, é preciso que existam
rochas geradoras que contenham a matéria-prima que se transforma em petróleo e
rochas- reservatório, ou seja, aquelas que possuem espaços vazios, chamados poros,
capazes de armazenar o petróleo. Essas rochas são envolvidas em armadilhas chamadas
Trapas, compartilhamentos isolados no subsolo onde não tem condições de escapar.
(BEZERRA, Francisco 2011).
Para que ocorra jazida são necessários:
 Rocha geradora;
 Temperatura e tempo suficientes para que ocorra a maturação e geração;
 Rocha reservatório;
 Estrutura de migração entre a rocha geradora e reservatório;
 Petróleo, água e gás em movimento ou com Petróleo, capacidade móvel para
ocupar os poros que promova a acumulação (armadilha);
 Rocha selante.
Figura 1
Fonte: http://www.ebah.com.br/
7
Sua descoberta
Foi um dos primeiros recursos naturais que nossos antepassados aprenderam a usar,
sua participação remota a tempos bíblicos.
Pesquisas nesta área revelam que a utilização do petróleo vem de aproximadamente
4000 a.c. Povos a exemplo da Mesopotâmia, entre outros, utilizavam-no em seu
quotidiano. O petróleo era conhecido já na antiguidade, por meio de grandes reservas
frequentes no Oriente Médio.
Em meados de 1850, a indústria petrolífera se modernizou e James Young, na
Escócia, descobriu que o petróleo poderia ser extraído do carvão e do xisto betuminoso,
criando processos de refinação. Em 1859, um americano chamado Edwin Drake
perfurou na Pensilvânia um poço à procura de petróleo, que possuía grande quantidade
para extração. Esse poço foi descoberto em uma região de pouca profundidade, de
aproximadamente 21,2 metros, ao contrário das perfurações de hoje que superam os
6.000 metros. O petróleo foi rapidamente descoberto em outros locais dos EUA, como
West Virginia (1860), Colorado (1862), Texas (1866) e Califórnia (1875) que. A
produção dos EUA que era de dois mil barris em 1859, elevou para dez milhões em
1874.
Petróleo no mundo
Calcula-se que os recursos petrolíferos localizados no Oriente Médio sejam de
aproximadamente 2/3 das reservas mundiais. Há muitos anos, no início da era cristã, os
árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) colocou em evidência a importância
estratégica do petróleo e pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesel, e o
avião surgiu como nova arma. A alteração do petróleo em utilizações de guerras e uso
de seus derivados – época em que a indústria automobilística começava a ganhar
destaque também – fizeram com que o controle deste virasse questão de interesse
nacional. O governo americano passou a incentivar empresas do país a operarem no
exterior
8
Tornou-se alvo de disputas por jazidas em vários países e, inclusive, sendo o motivo
de conflitos armados.
As maiores reservas de petróleo do mundo situam-se no Oriente Médio, logo, este é
o maior produtor e exportador petrolífero. Devido a sua importância comercial, tanto
para indústrias energéticas como para matérias-primas, o Oriente Médio é uma área
estratégica e economicamente importante para o planeta.
As principais jazidas de petróleo estão localizadas no Oriente Médio, Golfo do
México, Estado Unidos da América (EUA), Venezuela, Federação Russa, China e na
porção ocidental da África.
Gráfico 2- maiores produtores do petróleo no mundo
Fonte: Google
Petróleo no Brasil
A história do petróleo no Brasil começa em 1858, onde o decreto n° 2266 assinado
pelo Marquês de Olinda, concede a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral
betuminoso para fabricação de querosene de iluminação, em terrenos situados nas
margens do Rio Marau, na Província da Bahia.
Contudo, as primeiras notícias sobre pesquisas diretamente relacionadas ao petróleo
ocorrem em Alagoas a partir de 1891, em função da existência de sedimentos
9
betuminosos no litoral. Em 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou,
na região de Bofete (SP), o que foi considerado o primeiro poço petrolífero do país,
muito embora a iniciativa não foi coroada de êxito, visto que o poço produziu apenas
algo em torno de dois barris, além de água sulfurosa.
Além das iniciativas particulares, em 1919 foi criado o Serviço Geológico e
Mineralógico do Brasil, que perfura, sem sucesso, 63 poços nos estados do Pará,
Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM), inicia-se a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, Bahia. O
poço foi perfurado com uma sonda rotativa e encontrou petróleo a uma profundidade de
210 metros. Apesar de não ser considerado economicamente viável, os resultados do
poço foram de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades
petrolíferas no país.
O êxito obtido em Lobato reforçou a necessidade de o país diminuir a dependência
em relação às importações de petróleo. Conseqüentemente, em 1939 o governo de
Getúlio Vargas instala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), com a primeira Lei do
Petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo
de exploração de jazidas, importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de
petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimônio da União.
Face ao aumento crescente da demanda por petróleo e derivados no país, começam a
surgir, nos aos 50, conflitos de interesses quanto à melhor política a ser adotada para
regular a exploração do petróleo. Alguns grupos políticos defendiam a liberdade da
iniciativa privada, enquanto outros eram favoráveis a um regime de monopólio estatal.
Muitas campanhas e debates forma realizados por ambas as partes, devido á importância
do assunto.
Os partidos políticos de esquerda que defendiam o monopólio estatal viram seus
anseios acolhidos, quando, após intensa campanha democrática, Getúlio Vargas, em seu
segundo governo, agora presidente eleito pelo povo, assina a Lei nº 2004, de 3 de
outubro de 1953, que instituiu a Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) como monopólio
estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.
10
As reservas e produções brasileiras de petróleo
Segundo (Nova química 2008), as reservas de petróleo já comprovadas no Brasil é
de 16 bilhões, sendo que ainda é menor em relação as reservas comprovadas em por
exemplo no Oriente médio com 362 bilhões de barris. Contudo elas são menores, mas a
produção está torno de 2,2bilhões de baris/dia que corresponde cerca de 85% do
consumo interno, entretanto, a maior parte dessa produção as bacias dos estados do Rio
Grande do Norte, Sergipe, Bahia (Recôncavo Baiano), Ceará, Espírito Santo, Alagoas e,
mais que todas elas, a bacia de Campos, no Rio de Janeiro, responsável por mais da
metade da produção nacional.
Devido ao investimento nos trabalhos de prospecção em águas profundas
principalmente no pré-sal, que as reservas do Brasil aumentaram de 760 milhões de
barris, em 1975, para o volume atual.
Gráfico 2 – Cenários para Produção, Consumo (eixo esquerdo) e Exportações
líquidas (eixo direito) de petróleo no Brasil – 2010 – 2035 (em milhões de bbl/d).
Grafico 3
Fonte: Google
11
Petróleo nos países lusófonos
Uma nova força geopolítica lusófona, segundo banco mundial, dos nove países da
CPLP, sete possuem reservas comprovadas, Brasil e Moçambique lideram esta lista em
primeiro e segundo lugar, respetivamente. Aqueles dois países concentram quase
metade das novas reservas de hidrocarbonetos da economia global: de um total estimado
de 72.700 biliões de barris de petróleo equivalente (BOE) identificados, perto de 19 mil
milhões encontram-se no gigante sul-americano e 20 mil milhões em Moçambique
(sobretudo gás natural).
Mas ainda há outra característica diferenciadora desta nova era lusófona do petróleo
e gás: a vasta maioria destas reservas (quase 60%) está localizada em águas
ultraprofundas. Portanto, a extensão da Plataforma Continental portuguesa revela-se de
acrescida importância estratégica, pois o potencial de riqueza em recursos energéticos
pode ser assinalável.
A classificação do petróleo
Segundo, GONÇALVES.G.Raquel o petróleo pode ser classificado em diferentes
classes dentre os tais:
Classe parafínica (75% ou mais de parafinas)
Nesta classe estão os óleos leves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com densidade
inferior a 0,85. A maior parte dos petróleos produzidos no Nordeste brasileiro é
classificada como parafínica.
Este tipo de petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades:
 Gasolina de baixo índice de octanagem.
 Querosene de alta qualidade.
 Óleo diesel com boas características de combustão.
 Óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade química e
alto ponto de fluidez.
 Resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina.
Classe parafínico-naftênica (50 – 70% parafinas, >20% de naftênicos)
12
Os óleos desta classe são os que apresentam densidade e viscosidade maiores do que
os parafínicos, mas ainda são moderados. A maioria dos petróleos produzidos na Bacia
de Campos, RJ, é deste tipo.
Classe naftênica (>70% de naftênicos)
Nesta classe enquadra-se um número muito pequeno de óleos. Apresentam baixo
teor de enxofre se originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico
naftênicos.
Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte pertencem a esta
classe.
O petróleo do tipo naftênico produz subprodutos com as seguintes propriedades
principais:
 Gasolina de alto índice de octonagem.
 Óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono.
 Resíduos asfálticos na refinação.
Classe aromática intermediária ( > 50% de hidrocarbonetos a aromáticos)
Compreende óleos freqüentemente pesados, contendo uma densidade usualmente é
maior que 0,85. Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Iraque,
Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo (Sicília,
Espanha e Grécia) são desta classe.
Classse aromático-naftênica (>35% de naftênicos)
Óleos deste grupo sofreram processo inicial de biodegradação, no qual foram
removidas as parafinas. Eles são derivados dos óleos parafínicos e parafínico-
naftênicos. Alguns óleos da África Ocidental são deste tipo.
Classe aromático-asfátiltica (>35% de asfaltenos e resinas)
Estes óleos são oriundos de um processo de biodegradação avançada em que
ocorreria a reunião de monocicloalcenos e oxidação. Podem também nela se enquadrar
alguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não degradados da Venezuela e África
Ocidental.
13
Entretanto, ela compreende principalmente óleos pesados e viscosos, resultantes da
alteração dos óleos aromáticos intermediários. Nesta classe encontram-se os óleos do
Canadá ocidental, Venezuela e sul da França.
Composição química do petróleo
O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos associados a pequenas
quantidades de compostos que contêm enxofre, nitrogênio e oxigênio, ou seja,
substâncias formadas somente por átomos de carbono e hidrogênio e que podem ser
subdividida em cinco grupos principal: Alcano, Alcenos, Acinos, Cicloalcanos e
Aromáticos.
Na composição do petróleo, também são encontrados compostos orgânicos que
possuem átomos de nitrogênio, oxigênio e enxofre, além de poder conter também
alguns metais. Visto que o petróleo foi formado pela decomposição lenta (milhões de
anos) de matéria orgânica (seres animais e vegetais), é de se esperar que a maior parte
de sua composição seja de hidrocarbonetos, sendo, portanto, natural que elementos
derivados da matéria orgânica encontre-se em menor quantidade no petróleo extraído
atualmente.
O problema de o petróleo conter nitrogênio e enxofre é que esses são responsáveis
pela liberação de gases tóxicos que poluem a atmosfera no momento da queima dos
combustíveis derivados do petróleo. Na combustão completa dos hidrocarbonetos, são
liberados dióxido de carbono (CO2) e água, enquanto, na queima incompleta, podem ser
liberados monóxido de carbono (CO), água e fuligem (C). O monóxido de carbono e o
dióxido de carbono são gases-estufa, ou seja, são capazes de reter parte da radiação
infravermelha do sol, aquecendo o nosso planeta. O problema é que a grande quantidade
de combustões de derivados do petróleo está elevando a concentração desses poluentes,
intensificando o efeito estufa e levando ao aquecimento global.
Além disso, os óxidos de enxofre e de nitrogênio liberados nessas combustões
reagem com a água da chuva, formando ácidos, como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico,
que são fortes e causam o fenômeno da chuva ácida.
O petróleo na sua forma bruta praticamente não é utilizado em nossa sociedade, mas
conforme mostra o texto refino do petróleo essa mistura complexa de compostos
14
orgânicos passa por um processo de refinamento em que são separadas frações com
compostos mais simples que podem ser usados para as mais diversas finalidades.
As propriedades físicas e químicas de todas as frações obtidas no refinamento do
petróleo dependem diretamente da quantidade de carbonos que forma suas
moléculas. Quanto maior a massa molar (ou quanto maior o número de átomos de
carbono na cadeia), mais pesado e viscoso será o derivado obtido. Por exemplo, o gás
natural é a fração mais leve do petróleo, isso ocorre porque ele é formado por
hidrocarbonetos que possuem de 1 a 2 carbonos apenas, principalmente o metano
(CH4 – de 70% a 99%). Por outro lado, o óleo diesel possui de 15 a 18 átomos de
carbono; a parafina, que é ainda mais pesada e viscosa, é formada por sólidos de massa
molar elevada como o C36H74; o asfalto é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos,
aromáticos e compostos heterocíclicos que contêm enxofre, nitrogênio e oxigênio.
A qualidade dos derivados do petróleo depende diretamente da sua composição
química. A gasolina, por exemplo, possui hidrocarbonetos com 6 a 10 átomos de
carbono, sendo que é praticamente impossível encontrar uma gasolina com exatamente
a mesma quantidade que outra. No texto Índice de Octanagem da Gasolina, é explicado
que quanto maior for a quantidade de isoctano (hidrocarboneto com oito carbonos e que
possui ramificações) na gasolina, maior é a sua qualidade, pois apresenta bastante
resistência à compressão no motor e explode na hora exata.
Figura 4
Molécula de isoctano
Assim, os hidrocarbonetos ramificados, bem como os alquenos e os aromáticos,
possuem melhores propriedades para a queima no interior de motores e melhoram a
qualidade da gasolina. O isoctano, bem como a maioria dos componentes da gasolina, é
um alcano, ou seja, possui somente ligações simples entre seus carbonos. A gasolina
também pode conter cicloalcanos, como o ciclo-hexano.
15
Já os alcenos ou alquenos são hidrocarbonetos que possuem uma ligação dupla entre
átomos de carbonos e estão presentes no GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), outra fração
do petróleo cujas moléculas possuem de 3 a 4 carbonos, sendo usado, por exemplo, no
gás de cozinha.
Já os alcinos ou alquinos, que são aqueles hidrocarbonetos com uma ligação tripla
entre carbonos, são menos comuns no petróleo. Os aromáticos são compostos que
possuem um anel aromático, que é um ciclo com seis átomos de carbonos com três
ligações duplas intercaladas.
Vantangens e desvantagens do petróleo
O petróleo é uma das substâncias mais importantes do mundo que fazem um papel
importante em algumas das maiores indústrias, como produtos químicos, no uso em
veículos para transportes, geração de energia, na indústria petroquímica, entre outras. A
alta densidade de energia e fácil disponibilidade fizeram a humanidade quase totalmente
dependente do petróleo. Quase todos os carros do mundo funcionam com base em
gasolina, um derivado do petróleo bruto.
As Vantagens do Petróleo
Alta Densidade de Energia – O petróleo tem uma das mais altas densidades de
energia, o que significa que uma pequena quantidade do óleo pode produzir uma grande
quantidade de energia. Isto o torna muito útil e a escolha preferida para uso como
combustível em automóveis.
Fácil disponibilidade, Infra-estrutura de Transportes e Uso – O petróleo é
amplamente distribuído em quase todas as partes do mundo. Também existe uma infra-
estrutura para o transporte para outros lugares através de navios, oleodutos e navios
petroleiros. Isto significa que o óleo está disponível em todo o mundo.
16
Figura: 5
Fonte:google
Era do Petróleo Crucial para uma ampla variedade de indústrias – além do
transporte, o petróleo é um componente crítico em uma ampla variedade de outras
indústrias. É difícil pensar em uma commodity que tem um enorme papel jogar fora
toda a sua ampla variedade de produtos para uso no dia a dia, como plástico, vaselina,
tecidos sintéticos e medicamentos apenas porque o petróleo não será mais usado.
Fácil de refinar – O petróleo não é muito difícil de refinar. O óleo está sendo extraído
ao largo das costas nos mares e também areias betuminosas. O refino também é bastante
antigo e amadurece em técnicas, podendo gerar mais produtos em pouco tempo.
Constante fonte de alimentação e confiabilidade – ao contrário da energia solar e
eólica, o óleo pode produzir energia alta e altamente confiável. Motores de óleo são uma
tecnologia madura e altamente confiável para trabalhar.
Desvantagens de Óleo
Emissões de Gases de Efeito Estufa – Uma das maiores desvantagens de óleo é que
ele libera dióxido de carbono, unido ao produto ao longo dos milhões de anos em sua
formação por estar presente nos cadáveres de plantas e animais. Isso transfere o carbono
da Terra ao Meio Ambiente, levando ao efeito do aquecimento global. Tratados globais
falharam em colocar este assunto em pauta, embora cada país tente diminuir a poluição
de alguma forma.
Poluição da Água e da Terra – O derramamento de óleo tem causado números
incríveis de poluição maciça na água, pois enormes superpetroleiros do petróleo levam
óleo e acidentes são comuns. Isso leva à morte de milhares de animais e peixes a cada
ano, ao lado devastadores acidentes com o ecossistema do local em que o derramamento
17
acontece. O derramamento de óleo BP causou bilhões de dólares em prejuízos e até hoje
pequenos derramamentos de óleo continuam acontecendo.
Fiura:6
Emissão de substâncias nocivas, como dióxido de enxofre, monóxido de
carbono, Chuva Ácida – O petróleo emite substâncias nocivas às plantas e diversas
formas de vida na terra, como dióxido de enxofre, que causa riscos à saúde entre a
população circundante e a conhecida e terrível Chuva Ácida. O uso de equipamento
moderno reduziu a emissão dessas substâncias nocivas, mas ainda é muito prejudicial
para os seres humanos.
Conduz à produção de materiais muito perigosos e tóxicos durante a refinação.
O plástico é uma das substâncias mais nocivas -. O petróleo existe graças à mistura
de hidrocarbonetos com vestígios de enxofre e de outros compostos de refinação de
petróleo, levando à produção de gases nocivos e sólidos como o monóxido de carbono e
plástico.
Prospecção de petróleo
Prospecção de petróleo: é o trabalho da sua localização, ela é feita de varias
maneiras, primeiro é realizado um estudo profundo das regiões onde há maior
probabilidade de se encontar o petróleo, esses estudos envolvem os geólogos,
geofísicos, e outros tipos de especialistas para aumentar a chance de encontrar o
petróleo.
Os estudos geológicos têm como objetivo reconstruir as condições de formação e
acumulação de hidrocarbonetos numa determinada região através de mapas de geologia
de superficie e de caracteristicas geolólicas das rochas de superficie obtidas em poços
exploratórios.
18
Os estudos geofísicos têm como principal objetivo obter informações sobre a
presença, posição e natureza das estruturas geológicas em subsuperficie, utilizando
medidas das suas propriedades físicas, através da gravimetria, magnetometria e sismica.
Figura 7- prospecção de petróleo
Fonte:google
Através da gravimetria são criado mapas de intensidade grávitico, o qual é
direitamente proporcional á densidade das formações. Permite a identificação de rochas
com densidades anómalas (igneas ou estruturas salinas), sendo que as zonas com menor
densidades são mais propicias á existencia de hidrocarbonetos.
A magnometria nos permite identificar um potencial acumulado de
hidrocarbonetos, uma vez que as rochas sedimentares têm uma suscetibilidade
magnética muito baixa.
Os estudos sismicos baseiam-se na medição dos tempos que as ondas sismicas levam
a atravessar as camadas sedimentares. Apesar de ser predominante uma ferramenta do
trabalho de exploração, os estudos sismicos evoluiram para método bastante eficaz, em
termos de custos de aperfeiçoar a produção de um campo. Estes estudos envolvem a
geração de ondas de som artificial que se propagam ao longo das rochas e dos
reservatórios, sendo depois refletidos para recetores que registam a informação
recebida.
Os métodos sismicos de prospecão dividem-se em dois tipos: a analise por refração e
analise por reflexão, sendo essa ultma a mais utilizada. A refração baseia-se na fração
imposta de uma onda que atravessa dois meios em causa a refração será maior ou
menor. Já a reflexão baseia-se no fato de que o tempo de propagação de cada tipo de
formação geológica é diferente, logo o eco medido nos microfones tem tempos de
chegada a carateristicos para cada tipo de formação.
Sisma terrestre é efetuada atraves de dinamites ou camiões de vibração que
funcionam como enissores, sendo o sinal posteriormente recebido por geofones
enterrados no solo.
19
Sisma maritma os emissores são constituidos por canhões de ar comprimidos e
rebocado pelo navio, e os receptores são os hidrofones colocados ao longo de um cabo.
Perfuração.
A perfuração é a segunda fase na busca de petróleo, essa busca ocorre nos locais
determinados pelos estudos geológicos e geofísicos, primeiro perfura-se um posso
(posso pioneiro) usando uma sonda, ou torre de perfuração. Na perfuração as rochas são
perfuradas pela ação da rotaçõa e peso aplicado a uma broca existente na extremidade
de uma coluna de perfuração, ( na qual consiste basicamente de comandos tubos de
paredes espessas) e tubos de perfuração (tubos de paredes finais) os fragmentos da
rocha são removidas continuamente através de um fluido de perfuração ou lama. O
fluido é injetado por bombas para o interior da coluna de perfuração através da cabeça
de injeção.
Figura: 8
Fonte:google
Outros poços são perfurados para se avaliar a extensão da jazida, essa avaliação é
que vai determinar se é comercialmente viavel, ou não produzi o petróleo descoberto.
Caso positivo, o número de poços perfurando forma um campo de petróleo.
Jazidas
O petróleo encontra-se na Natureza, não como uma especie de rio subterrãneo ou
camada líquida entre rochas sólidas, Ele ocorre sempre impregnado nas rochas
sedimentarees, como essas rochas são permeaveis, o oleo entra atraves delas pelo
interior da crosta terreste, se for detido por rochas impermeaveis acumula-se formando
então as jazidas. Das jazidas conhecidas, as mais importantes estão em oriente Médio,
Russia e República de Cáucaso, Estados Unidos, America Central, etc.
20
Figura 9- estrutura de uma reserva natural de hidrocarbonetos
Fonte:google
Extração
O sistema de extração de petróleo varia de acordo com a quantidade de gás
acumulado na jazida, se a quantidade do gás for grande o suficiente, sua pressão pode
expulsar por si mesma o oleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o
exterior. Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bomba de extração,
mesmo assim há perda de quase 50% do petróleo que fica retida no fundo da jazida, não
sendo possivel sua total extração. Ela pode estar nas primeiras camadas do solo ou até
em milhares de metros abaixo do nivel do mar.
Antes de começar o processo de extração, as empresas petroliferas devem se
informar se as leis em vigor na região permitem perfurar poços, além de avaliar o
impacto ambiental de suas operações. Um processo que pode demorar anos, uma vez
obtida essa autorização, inicia-se o trabalho.
Figura 4- sistema de extração terrestre e maritma
21
Figura 10
Fonte:google
Refinaria do petróleo e os seus derivados
O petróleo é um combustível fóssil formado pela decomposição de retos e planctos,
vegetais, algas e marinhos ocorridos há milhões de anos. Em estado bruto, o petróleo é
composto por moléculas de hidrogênio e carbono (os hidrocarbonetos), que tem muitas
energias e podem apresentar varias formas físicas. Os principais hidrocarbonetos brutos
são: parafinas, aromáticos e os naftenos.
Na destilação fracionada, o petróleo é aquecido, entra em ebulição se transforma em
vapor e entra nas colunas de destilação. Como cadeia de hidrocarbonetos tem ponto de
ebulições diferentes, e se condensa em ponto de coluna, é possível separa-la.
Dessa forma, certa quantidade de petróleo bruto, capaz de dar origem a diversos
outros produtos muito comum no nosso dia-dia tais como: gasolina, querosene, gases de
petróleo, diesel, óleo lubrificante e as factos. As refinarias mais modernas utilizam o
processamento químico para quebrar cadeias longas de hidrocarbonetos de outros
menores em um processo que recebe o nome de craqueamento. Assim, é possível
transformar diesel em gasolina, por exemplo, conforme a demanda no mercado. Depois
disso, as frações são tratadas e combinada para formar as substancia desejada. Dessas
misturas, saem diversos produtos de plástico, o combustível de avião que são
armazenados e entregues diretos aos compradores, que podem ser postes de gasolinas,
aeroportos ou até fabricas de produtos químicos. Além de tratar o petróleo, as refinarias
devem se preocupar cuidar dos ejetos liberados no processo, para diminuir a poluição do
ar e da água.
É chamada de refinaria de petróleo a instalação industrial construída com o objetivo
de realizar a limpeza e o dar origem refino do óleo cru extraído, transformando-o em
diferentes subprodutos derivados do petróleo, como combustíveis – gasolina, óleo
diesel, gás de cozinha, querosene; lubrificantes – óleos e graxas; matéria-prima de
antisépticos, fertilizantes, detergentes, ceras,aguarrás, asfalto, coque, diesel, gasolina, G
LP, nafta, querosene, querosene de aviação e mais uma série de produtos com destaque
para o plástico.
22
O Brasil possui hoje catorze refinarias de petróleo, que juntas são responsáveis pelo
processamento de cerca de 1,7 milhão de barris de petróleo por dia. Os especialistas
afirmam que a importância das refinarias de petróleo é tanta que estas constituem a base
industrial da Era Moderna.
O petróleo assim que é retirado do solo, porém, quase não tem utilização alguma, mas
depois de passar por diversos tratamentos químicos e físicos, torna-se de grande
utilidade. É exatamente nesse ponto que se torna indispensável o trabalho de
beneficiamento realizado pelas refinarias.
No estado em que é extraído do solo, tem pouquíssimas aplicações. É uma complexa
mistura de moléculas, compostas principalmente de carbono e hidrogênio – os
hidrocarbonetos, além de algumas impurezas. Para que o aproveitamento energético
adequado do petróleo, deve-se submetê-lo a processos de separação, conversão e
tratamentos. A presente apostila tem por objetivo fornecer algumas informações básicas
sobre o processamento de petróleo de uma refinaria.
Tipos de processos
Os processos em uma refinaria podem ser classificados em quatro grandes grupos:
 Processos de Separação;
 Processos de Conversão;
 Processos de Tratamento;
 Processos Auxiliares.
Processos de separação
São sempre de natureza física e têm por objetivo desdobrar o petróleo em suas
frações bá- sicas, ou processar uma fração previamente produzida, no sentido de retirar
dela um grupo específico de compostos. Os agentes responsáveis por estas operações
são físicos, por ação de energia (na forma de modificações de temperatura e/ou pressão)
ou de massa (na forma de relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo ou suas
frações. Uma importante característica nos processos de separação é o fato dos produtos
obtidos poderem, exceto em situações de eventuais perdas ou contaminações, quando
novamente misturados, reconstituir a carga original, uma vez que a natureza das
moléculas não é alterada. Como exemplos deste grupo de processos, podem ser citadas:
Destilação (em suas várias formas), Desasfaltação a Propano, Desaromatização a
Furfural, Desparafinação/Desoleificação a solvente (MIBC), Extração de Aromáticos e
Adsorção de N-parafinas.
Destilação
É um processo de separação dos componentes de uma mistura de líquidos miscíveis,
baseado na diferença das temperaturas de ebulição de seus componentes individuais.
Muito importante para uma refinaria, utiliza-se destilação quase que na totalidade dos
processos de refino do petróleo e derivados. As primeiras refinarias eram, na realidade,
destilarias, porque as diferentes propriedades do petróleo não eram conhecidas. O
23
processo era descontínuo, feito em bateladas e toda a carga era aquecida, sendo dividida
em parte vaporizada (topo) e parte líquida (fundo).
Tipos de destilação
 Destilação integral;
 Destilação fracionada;
 Destilação diferencial.
Processos de conversão
Os processos de conversão são sempre de natureza química e visam transformar uma
fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada
fração, de forma a melhorar sua qualidade, valorizando-a. Isto pode ser conseguido
através de reações de quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular. As reações
específicas de cada processo são conseguidas por ação conjugada de temperatura e
pressão sobre os cortes, sendo bastante frequente também a presença de um agente
promotor de reação, denominado catalisador. Conforme a presença ou ausência deste
agente, podese classificar os processos de conversão em dois subgrupos: catalíticos ou
não catalíticos. É importante ressaltar que, devido às altera- ções químicas processadas,
os produtos que saem desses processos, se misturados, não reconstituem a carga
original.
Processo de tratamento
Os processos de tratamento têm por finalidade principal eliminar as impurezas que,
estando presentes nas frações, possam comprometer suas qualidades finais; garantindo,
assim, estabilidade química ao produto acabado. Dentre as impurezas, os compostos de
enxofre e nitrogênio, por exemplo, conferem às frações propriedades indesejáveis, tais
como, corrosividade, acidez, odor desagradável, formação de compostos poluentes,
alteração de cor, etc. As quantidades e os tipos de impurezas presentes nos produtos são
extremamente variados, diferindo também conforme o tipo de petróleo processado que
gerou as frações. À medida que os cortes vão ficando mais pesados, a quantidade de
impurezas crescem proporcionalmente, o que dificulta a remoção. Os processos de
tratamento podem ser classificados em duas categorias: Processos Convencionais e
Hidroprocessamento. Os primeiros são aplicados às frações leves, enquanto o segundo
grupo é usado, principalmente, para frações mé- dias e pesadas.
Processos auxilares
São aqueles que se destinam a fornecer insumos à operação dos outros
anteriormente citados, ou a tratar rejeitos desses mesmos processos. Incluem-se, neste
grupo, a Geração de Hidrogênio (fornecimento deste gás às unidades de
hidroprocessamento), a recuperação de Enxofre (produção desse elemento a partir da
queima do gás ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água, energia elétrica, ar
24
comprimido, distribuição de gás e óleo combustível, tratamento de efluentes e tocha),
que, embora não sejam de fato unidades de processo, são imprescindíveis a eles.
Derivados de petróleo
Gás liquefeito de petróleo ou GLP: Comercializado na forma líquida, geralmente
em botijões, é utilizado, sobretudo, como combustíveis domésticos;
Gasolina: Talvez um dos derivados do petróleo mais conhecidos. É utilizado como
combustível dos automóveis de passeios que possuem motores de combustão interna
por centelhas, também chamado de motores do ciclo Otto.
Nafta petroquímica: Pouco conhecida como derivado do petróleo é uma das
matérias-primas mais importante das indústrias petroquímicas para fabricação de
plásticos, borrachas etc.
Querosene de Aviação ou QAv: Este combustível, atende a rigorosos padrões de
qualidades.
É utilizado como combustível de turbina aeronáutico, utilizado nos aviões.
Óleo diesel: Derivado do petróleo que possui a maior demanda. Ainda hoje a
autossuficiência na produção do petróleo, o Brasil é grande importador do óleo diesel.
Óleo combustível: São utilizados na sua maioria para o aquecimento industrial, em
termoelétrica ou na indústria em geral. Possuem alta viscosidade, por isso para serem
utilizados, devem ser previamente aquecidos. Atualmente a demanda de óleo
combustível vem caindo consideravelmente, sobretudo devido ao deslocamento de
mercado provocado pelo gás natural.
Figura 11
Impactos ambientais causados pelo petróleo
O petróleo é constituído por uma mistura complexa de vários compostos com
predominância de hidrocarbonetos. Uma de suas aplicações é como fonte de
combustíveis para os meios de transportes, e da geração da energia elétrica.
25
Outra aplicação é como fonte de matéria prima, ou seja, de substancias reagentes
para ação de novos produtos, tais como: plásticos, tintas, detergentes, fibras testes e
medicamentos, sejam para ser usados como combustíveis ou como matéria prima.
A essa categoria estão agregadas percepções relacionadas à: risco de acidentes e
derramamento de óleo; vazamentos; catástrofes; desastre ecológico; poluição ambiental;
degradação ambiental; desmatamento; impacto sobre ecossistemas marinhos e
terrestres; potencial poluidor de praias, de costões rochosos, de manguezais, de águas
oceânicas, das águas, dos rios; poluição do ar; estresse ambiental; alteração dos
ecossistemas vizinhos; mudanças no ecossistema marinho/ costeiro; super exploração de
recursos naturais; impactos na colocação de dutos; pesquisas sísmicas; riscos de vida;
introdução de espécies exóticas; extinção de espécies; destruição da fauna aquática em
caso de derramamento de óleo; esgotamento de jazidas; consumo e captação
desordenada de água; lançamento de resíduos; aumento do esgoto; mananciais
aterrados; pressão sobre o ambiente natural e sobre outros recursos naturais. (SILVA,
2008).
Poluição é definida pela entrada de substâncias ou energia no ambiente, sempre pela
ação humana, que podem causar danos à saúde, à estrutura e ao funcionamento dos
organismos e dos ecossistemas, ou a interferência do ambiente pelo uso (HOLDGATE,
1979).
Figura 12
Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/biologia/derramamento-petroleo.html
26
Conclusão.
Com base no trabalho feito, observamos que o petróleo é usado para varios fins,
entre os mais comuns temos: de uso energético ( gasolina, diesel, etc), asfalto para
pavimentação das estradas, tintas, borracha de silicone, plasticos, isolantes elétricos, e
até tecidos para fabricação das camisas.
27
Referencias Bibliográficas.
CAMPUS, AC, LEOTINS, petróleo & derivados, JR, Editora Técnica Ltda (1990)
FREIRE, Ricardo. Química Orgânica Volume 3- Editora Moderna- 6ª edição-são paulo,
2004.
THOMAS, José Eduardo. Fundamentos da Engenharia de Petróleo (2ª edição)- editora
Interciência-Rio de janeiro, 2004.
http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/processos_de_refino.pdf
http://www.maxwell.vrac.pucrio.br/11898/11898_4.PDFhttp://www.infoescola.com/qui
mica/refinaria-de-petroleo/
http://escolakids.uol.com.br/separacao-dos-componentes-petroleo.htm
http://skile.pt/website/wp-content/uploads/2015/05/5-Julho-Artigo-Impactos-
ambientais-da-ind%C3%BAstria-do-petr%C3%B3leo-em-produ%C3%A7%C3%A3o-
offshore.pdf
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11898/11898_5.PDF
https://www.google.com.br/search?q=petroleo+perfura%C3%A7%C3%A3o+po%C3%
A7os&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXzrbG9
ZnOAhULjJAKHRe-BDIQ_AUIBigB#imgrc=HG7oXrx_h3zOMM%3A. Acesso em
29/07/2016
https://www.google.com.br/search?q=busca+do+petroleo&biw=1366&bih=623&source
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  • 1. Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável Engenharia de Energias Química Organica Aplicada a Engenharia Discentes: Isaías Lopes Djú Izaque Gil Sá Munira Gomes Sampaio Sako Afonso M. Vuna. Petróleo Acarape-CE 06/08/2016
  • 2. Isaías Lopes Djú Izaque Gil Sá Munira Gomes Sampaio Sako Afonso M. Vuna. Petróleo O presente trabalho foi recomendado pelo professor na sala de aula, com objetivo de obtenção de conhecimento e da nota na disciplina de Química orgânica aplicada a engenharia, no instituto de engenharia e desenvolvimento sustentável, na universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira, (UNILAB). Prof. Dr. Cleiton Sousa dos Santos. Acarape-CE 06/08/2016
  • 3. Sumário 1- Introdução----------------------------------------------------------------------------4 1.1- Histórico-----------------------------------------------------------------------------5 1.1.1- No Mundo-------------------------------------------------------------------------7 1.1.2- No Brasil---------------------------------------------------------------------------8 1.1.3- Nos países lusófonos------------------------------------------------------------11 2- Tipos de petróleos--------------------------------------------------------------------12 3- composição----------------------------------------------------------------------------13 3.1- Aspectos químicos-----------------------------------------------------------------15 4- Vantagens e desvantagens-------------------------------------------------------15,16 5- prospecções de Petróleo-------------------------------------------------------------17 5.1- Estudos geológicos e geofísicos-------------------------------------------------17 5.1.1- Analise por refração e por reflexão--------------------------------------------18 5.1.2- Sisma terrestre e sisma maritma-----------------------------------------------18 6- Perfuração-----------------------------------------------------------------------------19 6.1- Jazidas-------------------------------------------------------------------------------19 6.1.1- Extração---------------------------------------------------------------------------20 7- Refinaria-------------------------------------------------------------------------------21 7.1- - principais produtos provienente da refinaria do petróleo--------------------21 8- Impactos ambientais-----------------------------------------------------------------24 9- Conclusão-----------------------------------------------------------------------------26 10- Referências---------------------------------------------------------------------------27
  • 4. 4 Introdução. O petróleo é um dos produtos mais utilizado e valorizado no mundo, tendo em conta que contribui bastante na economia e desenvolvimento de um país, por isso é muito importante que conheçamos e saibamos as suas formas de utilização, história e origem. Ele é utlizado para fazer gasolina, querosene de aviação que é o combustivel utilizado nos avões e querosene de iluminação que é utilizado como fonte de luz, ou combustivel domestico, gasolina.
  • 5. 5 Breve Historial O petróleo foi um dos primeiros recursos naturais que nossos antepassados aprenderam a usar, sua participação remota a tempos bíblicos. No entanto, sua utilização mais intensa se deu, realmente, em torno de 1847, quando um comerciante de Pittsbourg, na Pensilvânia, EUA, começou a engarrafar e vender petróleo de vazamentos naturais, oil seeps, para ser utilizado como lubrificante. Cinco anos depois, em 1852, um químico canadense descobriu que o aquecimento e a destilação do petróleo produzia querosene, um líquido que podia ser utilizado em lâmpadas. Essa descoberta condenou as velas e as lâmpadas de óleo de baleia. Em 27 de agosto de 1859, em Titusville, Pensilvânia foi perfurada o primeiro poço de petróleo, com profundidade de apenas 21,2metros, do qual se obteve 2 m 3 por dia de óleo. O petróleo foi rapidamente descoberto em outros locais dos EUA, como West Virginia (1860), Colorado (1862), Texas (1866) e Califórnia (1875). O Petróleo e sua Origem Do latim petra (pedra) e oleum (óleo), o petróleo no estado líquido é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e cor variando entre o negro e o castanho-claro. O termo petróleo é utilizado para designar tanto o óleo quanto o gás natural. O petróleo é um combustível fóssil, originado da decomposição não oxidante de matéria orgânica armazenada em sedimentos, que migra através de aqüíferos e fica aprisionado em reservatórios. A interação dos fatores – matéria orgânicos sedimentos e condições termoquímicas apropriadas – é fundamental para o início da cadeia de processos que leva à formação do petróleo. A matéria orgânica proveniente de vegetais superiores também pode dar origem ao petróleo, todavia sua preservação torna-se mais difícil em função do meio oxidante onde vivem. (GONÇALVES G. Raquel). O tipo de hidrocarboneto gerado, óleo ou gás, é determinado pela constituição da matéria orgânica original e pela intensidade do processo térmico atuante sobre ela. A matéria orgânica proveniente do fitoplâncton, quando submetida a condições térmicas adequadas, pode gerar hidrocarboneto líquido. O processo atuante sobre a matéria
  • 6. 6 orgânica vegetal lenhosa poderá ter como conseqüência a geração de hidrocarbonetos gasosos. A existência de acumulações de petróleo depende das características e do arranjo de certos tipos de rochas sedimentares no subsolo. Basicamente, é preciso que existam rochas geradoras que contenham a matéria-prima que se transforma em petróleo e rochas- reservatório, ou seja, aquelas que possuem espaços vazios, chamados poros, capazes de armazenar o petróleo. Essas rochas são envolvidas em armadilhas chamadas Trapas, compartilhamentos isolados no subsolo onde não tem condições de escapar. (BEZERRA, Francisco 2011). Para que ocorra jazida são necessários:  Rocha geradora;  Temperatura e tempo suficientes para que ocorra a maturação e geração;  Rocha reservatório;  Estrutura de migração entre a rocha geradora e reservatório;  Petróleo, água e gás em movimento ou com Petróleo, capacidade móvel para ocupar os poros que promova a acumulação (armadilha);  Rocha selante. Figura 1 Fonte: http://www.ebah.com.br/
  • 7. 7 Sua descoberta Foi um dos primeiros recursos naturais que nossos antepassados aprenderam a usar, sua participação remota a tempos bíblicos. Pesquisas nesta área revelam que a utilização do petróleo vem de aproximadamente 4000 a.c. Povos a exemplo da Mesopotâmia, entre outros, utilizavam-no em seu quotidiano. O petróleo era conhecido já na antiguidade, por meio de grandes reservas frequentes no Oriente Médio. Em meados de 1850, a indústria petrolífera se modernizou e James Young, na Escócia, descobriu que o petróleo poderia ser extraído do carvão e do xisto betuminoso, criando processos de refinação. Em 1859, um americano chamado Edwin Drake perfurou na Pensilvânia um poço à procura de petróleo, que possuía grande quantidade para extração. Esse poço foi descoberto em uma região de pouca profundidade, de aproximadamente 21,2 metros, ao contrário das perfurações de hoje que superam os 6.000 metros. O petróleo foi rapidamente descoberto em outros locais dos EUA, como West Virginia (1860), Colorado (1862), Texas (1866) e Califórnia (1875) que. A produção dos EUA que era de dois mil barris em 1859, elevou para dez milhões em 1874. Petróleo no mundo Calcula-se que os recursos petrolíferos localizados no Oriente Médio sejam de aproximadamente 2/3 das reservas mundiais. Há muitos anos, no início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) colocou em evidência a importância estratégica do petróleo e pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesel, e o avião surgiu como nova arma. A alteração do petróleo em utilizações de guerras e uso de seus derivados – época em que a indústria automobilística começava a ganhar destaque também – fizeram com que o controle deste virasse questão de interesse nacional. O governo americano passou a incentivar empresas do país a operarem no exterior
  • 8. 8 Tornou-se alvo de disputas por jazidas em vários países e, inclusive, sendo o motivo de conflitos armados. As maiores reservas de petróleo do mundo situam-se no Oriente Médio, logo, este é o maior produtor e exportador petrolífero. Devido a sua importância comercial, tanto para indústrias energéticas como para matérias-primas, o Oriente Médio é uma área estratégica e economicamente importante para o planeta. As principais jazidas de petróleo estão localizadas no Oriente Médio, Golfo do México, Estado Unidos da América (EUA), Venezuela, Federação Russa, China e na porção ocidental da África. Gráfico 2- maiores produtores do petróleo no mundo Fonte: Google Petróleo no Brasil A história do petróleo no Brasil começa em 1858, onde o decreto n° 2266 assinado pelo Marquês de Olinda, concede a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene de iluminação, em terrenos situados nas margens do Rio Marau, na Província da Bahia. Contudo, as primeiras notícias sobre pesquisas diretamente relacionadas ao petróleo ocorrem em Alagoas a partir de 1891, em função da existência de sedimentos
  • 9. 9 betuminosos no litoral. Em 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfurou, na região de Bofete (SP), o que foi considerado o primeiro poço petrolífero do país, muito embora a iniciativa não foi coroada de êxito, visto que o poço produziu apenas algo em torno de dois barris, além de água sulfurosa. Além das iniciativas particulares, em 1919 foi criado o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, que perfura, sem sucesso, 63 poços nos estados do Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), inicia-se a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, Bahia. O poço foi perfurado com uma sonda rotativa e encontrou petróleo a uma profundidade de 210 metros. Apesar de não ser considerado economicamente viável, os resultados do poço foram de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades petrolíferas no país. O êxito obtido em Lobato reforçou a necessidade de o país diminuir a dependência em relação às importações de petróleo. Conseqüentemente, em 1939 o governo de Getúlio Vargas instala o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), com a primeira Lei do Petróleo do país, para estruturar e regularizar as atividades envolvidas, desde o processo de exploração de jazidas, importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados. Este decreto tornou o recurso patrimônio da União. Face ao aumento crescente da demanda por petróleo e derivados no país, começam a surgir, nos aos 50, conflitos de interesses quanto à melhor política a ser adotada para regular a exploração do petróleo. Alguns grupos políticos defendiam a liberdade da iniciativa privada, enquanto outros eram favoráveis a um regime de monopólio estatal. Muitas campanhas e debates forma realizados por ambas as partes, devido á importância do assunto. Os partidos políticos de esquerda que defendiam o monopólio estatal viram seus anseios acolhidos, quando, após intensa campanha democrática, Getúlio Vargas, em seu segundo governo, agora presidente eleito pelo povo, assina a Lei nº 2004, de 3 de outubro de 1953, que instituiu a Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados.
  • 10. 10 As reservas e produções brasileiras de petróleo Segundo (Nova química 2008), as reservas de petróleo já comprovadas no Brasil é de 16 bilhões, sendo que ainda é menor em relação as reservas comprovadas em por exemplo no Oriente médio com 362 bilhões de barris. Contudo elas são menores, mas a produção está torno de 2,2bilhões de baris/dia que corresponde cerca de 85% do consumo interno, entretanto, a maior parte dessa produção as bacias dos estados do Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia (Recôncavo Baiano), Ceará, Espírito Santo, Alagoas e, mais que todas elas, a bacia de Campos, no Rio de Janeiro, responsável por mais da metade da produção nacional. Devido ao investimento nos trabalhos de prospecção em águas profundas principalmente no pré-sal, que as reservas do Brasil aumentaram de 760 milhões de barris, em 1975, para o volume atual. Gráfico 2 – Cenários para Produção, Consumo (eixo esquerdo) e Exportações líquidas (eixo direito) de petróleo no Brasil – 2010 – 2035 (em milhões de bbl/d). Grafico 3 Fonte: Google
  • 11. 11 Petróleo nos países lusófonos Uma nova força geopolítica lusófona, segundo banco mundial, dos nove países da CPLP, sete possuem reservas comprovadas, Brasil e Moçambique lideram esta lista em primeiro e segundo lugar, respetivamente. Aqueles dois países concentram quase metade das novas reservas de hidrocarbonetos da economia global: de um total estimado de 72.700 biliões de barris de petróleo equivalente (BOE) identificados, perto de 19 mil milhões encontram-se no gigante sul-americano e 20 mil milhões em Moçambique (sobretudo gás natural). Mas ainda há outra característica diferenciadora desta nova era lusófona do petróleo e gás: a vasta maioria destas reservas (quase 60%) está localizada em águas ultraprofundas. Portanto, a extensão da Plataforma Continental portuguesa revela-se de acrescida importância estratégica, pois o potencial de riqueza em recursos energéticos pode ser assinalável. A classificação do petróleo Segundo, GONÇALVES.G.Raquel o petróleo pode ser classificado em diferentes classes dentre os tais: Classe parafínica (75% ou mais de parafinas) Nesta classe estão os óleos leves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com densidade inferior a 0,85. A maior parte dos petróleos produzidos no Nordeste brasileiro é classificada como parafínica. Este tipo de petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades:  Gasolina de baixo índice de octanagem.  Querosene de alta qualidade.  Óleo diesel com boas características de combustão.  Óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade química e alto ponto de fluidez.  Resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina. Classe parafínico-naftênica (50 – 70% parafinas, >20% de naftênicos)
  • 12. 12 Os óleos desta classe são os que apresentam densidade e viscosidade maiores do que os parafínicos, mas ainda são moderados. A maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos, RJ, é deste tipo. Classe naftênica (>70% de naftênicos) Nesta classe enquadra-se um número muito pequeno de óleos. Apresentam baixo teor de enxofre se originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico naftênicos. Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte pertencem a esta classe. O petróleo do tipo naftênico produz subprodutos com as seguintes propriedades principais:  Gasolina de alto índice de octonagem.  Óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono.  Resíduos asfálticos na refinação. Classe aromática intermediária ( > 50% de hidrocarbonetos a aromáticos) Compreende óleos freqüentemente pesados, contendo uma densidade usualmente é maior que 0,85. Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Iraque, Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia) são desta classe. Classse aromático-naftênica (>35% de naftênicos) Óleos deste grupo sofreram processo inicial de biodegradação, no qual foram removidas as parafinas. Eles são derivados dos óleos parafínicos e parafínico- naftênicos. Alguns óleos da África Ocidental são deste tipo. Classe aromático-asfátiltica (>35% de asfaltenos e resinas) Estes óleos são oriundos de um processo de biodegradação avançada em que ocorreria a reunião de monocicloalcenos e oxidação. Podem também nela se enquadrar alguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não degradados da Venezuela e África Ocidental.
  • 13. 13 Entretanto, ela compreende principalmente óleos pesados e viscosos, resultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários. Nesta classe encontram-se os óleos do Canadá ocidental, Venezuela e sul da França. Composição química do petróleo O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos associados a pequenas quantidades de compostos que contêm enxofre, nitrogênio e oxigênio, ou seja, substâncias formadas somente por átomos de carbono e hidrogênio e que podem ser subdividida em cinco grupos principal: Alcano, Alcenos, Acinos, Cicloalcanos e Aromáticos. Na composição do petróleo, também são encontrados compostos orgânicos que possuem átomos de nitrogênio, oxigênio e enxofre, além de poder conter também alguns metais. Visto que o petróleo foi formado pela decomposição lenta (milhões de anos) de matéria orgânica (seres animais e vegetais), é de se esperar que a maior parte de sua composição seja de hidrocarbonetos, sendo, portanto, natural que elementos derivados da matéria orgânica encontre-se em menor quantidade no petróleo extraído atualmente. O problema de o petróleo conter nitrogênio e enxofre é que esses são responsáveis pela liberação de gases tóxicos que poluem a atmosfera no momento da queima dos combustíveis derivados do petróleo. Na combustão completa dos hidrocarbonetos, são liberados dióxido de carbono (CO2) e água, enquanto, na queima incompleta, podem ser liberados monóxido de carbono (CO), água e fuligem (C). O monóxido de carbono e o dióxido de carbono são gases-estufa, ou seja, são capazes de reter parte da radiação infravermelha do sol, aquecendo o nosso planeta. O problema é que a grande quantidade de combustões de derivados do petróleo está elevando a concentração desses poluentes, intensificando o efeito estufa e levando ao aquecimento global. Além disso, os óxidos de enxofre e de nitrogênio liberados nessas combustões reagem com a água da chuva, formando ácidos, como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico, que são fortes e causam o fenômeno da chuva ácida. O petróleo na sua forma bruta praticamente não é utilizado em nossa sociedade, mas conforme mostra o texto refino do petróleo essa mistura complexa de compostos
  • 14. 14 orgânicos passa por um processo de refinamento em que são separadas frações com compostos mais simples que podem ser usados para as mais diversas finalidades. As propriedades físicas e químicas de todas as frações obtidas no refinamento do petróleo dependem diretamente da quantidade de carbonos que forma suas moléculas. Quanto maior a massa molar (ou quanto maior o número de átomos de carbono na cadeia), mais pesado e viscoso será o derivado obtido. Por exemplo, o gás natural é a fração mais leve do petróleo, isso ocorre porque ele é formado por hidrocarbonetos que possuem de 1 a 2 carbonos apenas, principalmente o metano (CH4 – de 70% a 99%). Por outro lado, o óleo diesel possui de 15 a 18 átomos de carbono; a parafina, que é ainda mais pesada e viscosa, é formada por sólidos de massa molar elevada como o C36H74; o asfalto é uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos, aromáticos e compostos heterocíclicos que contêm enxofre, nitrogênio e oxigênio. A qualidade dos derivados do petróleo depende diretamente da sua composição química. A gasolina, por exemplo, possui hidrocarbonetos com 6 a 10 átomos de carbono, sendo que é praticamente impossível encontrar uma gasolina com exatamente a mesma quantidade que outra. No texto Índice de Octanagem da Gasolina, é explicado que quanto maior for a quantidade de isoctano (hidrocarboneto com oito carbonos e que possui ramificações) na gasolina, maior é a sua qualidade, pois apresenta bastante resistência à compressão no motor e explode na hora exata. Figura 4 Molécula de isoctano Assim, os hidrocarbonetos ramificados, bem como os alquenos e os aromáticos, possuem melhores propriedades para a queima no interior de motores e melhoram a qualidade da gasolina. O isoctano, bem como a maioria dos componentes da gasolina, é um alcano, ou seja, possui somente ligações simples entre seus carbonos. A gasolina também pode conter cicloalcanos, como o ciclo-hexano.
  • 15. 15 Já os alcenos ou alquenos são hidrocarbonetos que possuem uma ligação dupla entre átomos de carbonos e estão presentes no GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), outra fração do petróleo cujas moléculas possuem de 3 a 4 carbonos, sendo usado, por exemplo, no gás de cozinha. Já os alcinos ou alquinos, que são aqueles hidrocarbonetos com uma ligação tripla entre carbonos, são menos comuns no petróleo. Os aromáticos são compostos que possuem um anel aromático, que é um ciclo com seis átomos de carbonos com três ligações duplas intercaladas. Vantangens e desvantagens do petróleo O petróleo é uma das substâncias mais importantes do mundo que fazem um papel importante em algumas das maiores indústrias, como produtos químicos, no uso em veículos para transportes, geração de energia, na indústria petroquímica, entre outras. A alta densidade de energia e fácil disponibilidade fizeram a humanidade quase totalmente dependente do petróleo. Quase todos os carros do mundo funcionam com base em gasolina, um derivado do petróleo bruto. As Vantagens do Petróleo Alta Densidade de Energia – O petróleo tem uma das mais altas densidades de energia, o que significa que uma pequena quantidade do óleo pode produzir uma grande quantidade de energia. Isto o torna muito útil e a escolha preferida para uso como combustível em automóveis. Fácil disponibilidade, Infra-estrutura de Transportes e Uso – O petróleo é amplamente distribuído em quase todas as partes do mundo. Também existe uma infra- estrutura para o transporte para outros lugares através de navios, oleodutos e navios petroleiros. Isto significa que o óleo está disponível em todo o mundo.
  • 16. 16 Figura: 5 Fonte:google Era do Petróleo Crucial para uma ampla variedade de indústrias – além do transporte, o petróleo é um componente crítico em uma ampla variedade de outras indústrias. É difícil pensar em uma commodity que tem um enorme papel jogar fora toda a sua ampla variedade de produtos para uso no dia a dia, como plástico, vaselina, tecidos sintéticos e medicamentos apenas porque o petróleo não será mais usado. Fácil de refinar – O petróleo não é muito difícil de refinar. O óleo está sendo extraído ao largo das costas nos mares e também areias betuminosas. O refino também é bastante antigo e amadurece em técnicas, podendo gerar mais produtos em pouco tempo. Constante fonte de alimentação e confiabilidade – ao contrário da energia solar e eólica, o óleo pode produzir energia alta e altamente confiável. Motores de óleo são uma tecnologia madura e altamente confiável para trabalhar. Desvantagens de Óleo Emissões de Gases de Efeito Estufa – Uma das maiores desvantagens de óleo é que ele libera dióxido de carbono, unido ao produto ao longo dos milhões de anos em sua formação por estar presente nos cadáveres de plantas e animais. Isso transfere o carbono da Terra ao Meio Ambiente, levando ao efeito do aquecimento global. Tratados globais falharam em colocar este assunto em pauta, embora cada país tente diminuir a poluição de alguma forma. Poluição da Água e da Terra – O derramamento de óleo tem causado números incríveis de poluição maciça na água, pois enormes superpetroleiros do petróleo levam óleo e acidentes são comuns. Isso leva à morte de milhares de animais e peixes a cada ano, ao lado devastadores acidentes com o ecossistema do local em que o derramamento
  • 17. 17 acontece. O derramamento de óleo BP causou bilhões de dólares em prejuízos e até hoje pequenos derramamentos de óleo continuam acontecendo. Fiura:6 Emissão de substâncias nocivas, como dióxido de enxofre, monóxido de carbono, Chuva Ácida – O petróleo emite substâncias nocivas às plantas e diversas formas de vida na terra, como dióxido de enxofre, que causa riscos à saúde entre a população circundante e a conhecida e terrível Chuva Ácida. O uso de equipamento moderno reduziu a emissão dessas substâncias nocivas, mas ainda é muito prejudicial para os seres humanos. Conduz à produção de materiais muito perigosos e tóxicos durante a refinação. O plástico é uma das substâncias mais nocivas -. O petróleo existe graças à mistura de hidrocarbonetos com vestígios de enxofre e de outros compostos de refinação de petróleo, levando à produção de gases nocivos e sólidos como o monóxido de carbono e plástico. Prospecção de petróleo Prospecção de petróleo: é o trabalho da sua localização, ela é feita de varias maneiras, primeiro é realizado um estudo profundo das regiões onde há maior probabilidade de se encontar o petróleo, esses estudos envolvem os geólogos, geofísicos, e outros tipos de especialistas para aumentar a chance de encontrar o petróleo. Os estudos geológicos têm como objetivo reconstruir as condições de formação e acumulação de hidrocarbonetos numa determinada região através de mapas de geologia de superficie e de caracteristicas geolólicas das rochas de superficie obtidas em poços exploratórios.
  • 18. 18 Os estudos geofísicos têm como principal objetivo obter informações sobre a presença, posição e natureza das estruturas geológicas em subsuperficie, utilizando medidas das suas propriedades físicas, através da gravimetria, magnetometria e sismica. Figura 7- prospecção de petróleo Fonte:google Através da gravimetria são criado mapas de intensidade grávitico, o qual é direitamente proporcional á densidade das formações. Permite a identificação de rochas com densidades anómalas (igneas ou estruturas salinas), sendo que as zonas com menor densidades são mais propicias á existencia de hidrocarbonetos. A magnometria nos permite identificar um potencial acumulado de hidrocarbonetos, uma vez que as rochas sedimentares têm uma suscetibilidade magnética muito baixa. Os estudos sismicos baseiam-se na medição dos tempos que as ondas sismicas levam a atravessar as camadas sedimentares. Apesar de ser predominante uma ferramenta do trabalho de exploração, os estudos sismicos evoluiram para método bastante eficaz, em termos de custos de aperfeiçoar a produção de um campo. Estes estudos envolvem a geração de ondas de som artificial que se propagam ao longo das rochas e dos reservatórios, sendo depois refletidos para recetores que registam a informação recebida. Os métodos sismicos de prospecão dividem-se em dois tipos: a analise por refração e analise por reflexão, sendo essa ultma a mais utilizada. A refração baseia-se na fração imposta de uma onda que atravessa dois meios em causa a refração será maior ou menor. Já a reflexão baseia-se no fato de que o tempo de propagação de cada tipo de formação geológica é diferente, logo o eco medido nos microfones tem tempos de chegada a carateristicos para cada tipo de formação. Sisma terrestre é efetuada atraves de dinamites ou camiões de vibração que funcionam como enissores, sendo o sinal posteriormente recebido por geofones enterrados no solo.
  • 19. 19 Sisma maritma os emissores são constituidos por canhões de ar comprimidos e rebocado pelo navio, e os receptores são os hidrofones colocados ao longo de um cabo. Perfuração. A perfuração é a segunda fase na busca de petróleo, essa busca ocorre nos locais determinados pelos estudos geológicos e geofísicos, primeiro perfura-se um posso (posso pioneiro) usando uma sonda, ou torre de perfuração. Na perfuração as rochas são perfuradas pela ação da rotaçõa e peso aplicado a uma broca existente na extremidade de uma coluna de perfuração, ( na qual consiste basicamente de comandos tubos de paredes espessas) e tubos de perfuração (tubos de paredes finais) os fragmentos da rocha são removidas continuamente através de um fluido de perfuração ou lama. O fluido é injetado por bombas para o interior da coluna de perfuração através da cabeça de injeção. Figura: 8 Fonte:google Outros poços são perfurados para se avaliar a extensão da jazida, essa avaliação é que vai determinar se é comercialmente viavel, ou não produzi o petróleo descoberto. Caso positivo, o número de poços perfurando forma um campo de petróleo. Jazidas O petróleo encontra-se na Natureza, não como uma especie de rio subterrãneo ou camada líquida entre rochas sólidas, Ele ocorre sempre impregnado nas rochas sedimentarees, como essas rochas são permeaveis, o oleo entra atraves delas pelo interior da crosta terreste, se for detido por rochas impermeaveis acumula-se formando então as jazidas. Das jazidas conhecidas, as mais importantes estão em oriente Médio, Russia e República de Cáucaso, Estados Unidos, America Central, etc.
  • 20. 20 Figura 9- estrutura de uma reserva natural de hidrocarbonetos Fonte:google Extração O sistema de extração de petróleo varia de acordo com a quantidade de gás acumulado na jazida, se a quantidade do gás for grande o suficiente, sua pressão pode expulsar por si mesma o oleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o exterior. Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bomba de extração, mesmo assim há perda de quase 50% do petróleo que fica retida no fundo da jazida, não sendo possivel sua total extração. Ela pode estar nas primeiras camadas do solo ou até em milhares de metros abaixo do nivel do mar. Antes de começar o processo de extração, as empresas petroliferas devem se informar se as leis em vigor na região permitem perfurar poços, além de avaliar o impacto ambiental de suas operações. Um processo que pode demorar anos, uma vez obtida essa autorização, inicia-se o trabalho. Figura 4- sistema de extração terrestre e maritma
  • 21. 21 Figura 10 Fonte:google Refinaria do petróleo e os seus derivados O petróleo é um combustível fóssil formado pela decomposição de retos e planctos, vegetais, algas e marinhos ocorridos há milhões de anos. Em estado bruto, o petróleo é composto por moléculas de hidrogênio e carbono (os hidrocarbonetos), que tem muitas energias e podem apresentar varias formas físicas. Os principais hidrocarbonetos brutos são: parafinas, aromáticos e os naftenos. Na destilação fracionada, o petróleo é aquecido, entra em ebulição se transforma em vapor e entra nas colunas de destilação. Como cadeia de hidrocarbonetos tem ponto de ebulições diferentes, e se condensa em ponto de coluna, é possível separa-la. Dessa forma, certa quantidade de petróleo bruto, capaz de dar origem a diversos outros produtos muito comum no nosso dia-dia tais como: gasolina, querosene, gases de petróleo, diesel, óleo lubrificante e as factos. As refinarias mais modernas utilizam o processamento químico para quebrar cadeias longas de hidrocarbonetos de outros menores em um processo que recebe o nome de craqueamento. Assim, é possível transformar diesel em gasolina, por exemplo, conforme a demanda no mercado. Depois disso, as frações são tratadas e combinada para formar as substancia desejada. Dessas misturas, saem diversos produtos de plástico, o combustível de avião que são armazenados e entregues diretos aos compradores, que podem ser postes de gasolinas, aeroportos ou até fabricas de produtos químicos. Além de tratar o petróleo, as refinarias devem se preocupar cuidar dos ejetos liberados no processo, para diminuir a poluição do ar e da água. É chamada de refinaria de petróleo a instalação industrial construída com o objetivo de realizar a limpeza e o dar origem refino do óleo cru extraído, transformando-o em diferentes subprodutos derivados do petróleo, como combustíveis – gasolina, óleo diesel, gás de cozinha, querosene; lubrificantes – óleos e graxas; matéria-prima de antisépticos, fertilizantes, detergentes, ceras,aguarrás, asfalto, coque, diesel, gasolina, G LP, nafta, querosene, querosene de aviação e mais uma série de produtos com destaque para o plástico.
  • 22. 22 O Brasil possui hoje catorze refinarias de petróleo, que juntas são responsáveis pelo processamento de cerca de 1,7 milhão de barris de petróleo por dia. Os especialistas afirmam que a importância das refinarias de petróleo é tanta que estas constituem a base industrial da Era Moderna. O petróleo assim que é retirado do solo, porém, quase não tem utilização alguma, mas depois de passar por diversos tratamentos químicos e físicos, torna-se de grande utilidade. É exatamente nesse ponto que se torna indispensável o trabalho de beneficiamento realizado pelas refinarias. No estado em que é extraído do solo, tem pouquíssimas aplicações. É uma complexa mistura de moléculas, compostas principalmente de carbono e hidrogênio – os hidrocarbonetos, além de algumas impurezas. Para que o aproveitamento energético adequado do petróleo, deve-se submetê-lo a processos de separação, conversão e tratamentos. A presente apostila tem por objetivo fornecer algumas informações básicas sobre o processamento de petróleo de uma refinaria. Tipos de processos Os processos em uma refinaria podem ser classificados em quatro grandes grupos:  Processos de Separação;  Processos de Conversão;  Processos de Tratamento;  Processos Auxiliares. Processos de separação São sempre de natureza física e têm por objetivo desdobrar o petróleo em suas frações bá- sicas, ou processar uma fração previamente produzida, no sentido de retirar dela um grupo específico de compostos. Os agentes responsáveis por estas operações são físicos, por ação de energia (na forma de modificações de temperatura e/ou pressão) ou de massa (na forma de relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo ou suas frações. Uma importante característica nos processos de separação é o fato dos produtos obtidos poderem, exceto em situações de eventuais perdas ou contaminações, quando novamente misturados, reconstituir a carga original, uma vez que a natureza das moléculas não é alterada. Como exemplos deste grupo de processos, podem ser citadas: Destilação (em suas várias formas), Desasfaltação a Propano, Desaromatização a Furfural, Desparafinação/Desoleificação a solvente (MIBC), Extração de Aromáticos e Adsorção de N-parafinas. Destilação É um processo de separação dos componentes de uma mistura de líquidos miscíveis, baseado na diferença das temperaturas de ebulição de seus componentes individuais. Muito importante para uma refinaria, utiliza-se destilação quase que na totalidade dos processos de refino do petróleo e derivados. As primeiras refinarias eram, na realidade, destilarias, porque as diferentes propriedades do petróleo não eram conhecidas. O
  • 23. 23 processo era descontínuo, feito em bateladas e toda a carga era aquecida, sendo dividida em parte vaporizada (topo) e parte líquida (fundo). Tipos de destilação  Destilação integral;  Destilação fracionada;  Destilação diferencial. Processos de conversão Os processos de conversão são sempre de natureza química e visam transformar uma fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada fração, de forma a melhorar sua qualidade, valorizando-a. Isto pode ser conseguido através de reações de quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular. As reações específicas de cada processo são conseguidas por ação conjugada de temperatura e pressão sobre os cortes, sendo bastante frequente também a presença de um agente promotor de reação, denominado catalisador. Conforme a presença ou ausência deste agente, podese classificar os processos de conversão em dois subgrupos: catalíticos ou não catalíticos. É importante ressaltar que, devido às altera- ções químicas processadas, os produtos que saem desses processos, se misturados, não reconstituem a carga original. Processo de tratamento Os processos de tratamento têm por finalidade principal eliminar as impurezas que, estando presentes nas frações, possam comprometer suas qualidades finais; garantindo, assim, estabilidade química ao produto acabado. Dentre as impurezas, os compostos de enxofre e nitrogênio, por exemplo, conferem às frações propriedades indesejáveis, tais como, corrosividade, acidez, odor desagradável, formação de compostos poluentes, alteração de cor, etc. As quantidades e os tipos de impurezas presentes nos produtos são extremamente variados, diferindo também conforme o tipo de petróleo processado que gerou as frações. À medida que os cortes vão ficando mais pesados, a quantidade de impurezas crescem proporcionalmente, o que dificulta a remoção. Os processos de tratamento podem ser classificados em duas categorias: Processos Convencionais e Hidroprocessamento. Os primeiros são aplicados às frações leves, enquanto o segundo grupo é usado, principalmente, para frações mé- dias e pesadas. Processos auxilares São aqueles que se destinam a fornecer insumos à operação dos outros anteriormente citados, ou a tratar rejeitos desses mesmos processos. Incluem-se, neste grupo, a Geração de Hidrogênio (fornecimento deste gás às unidades de hidroprocessamento), a recuperação de Enxofre (produção desse elemento a partir da queima do gás ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água, energia elétrica, ar
  • 24. 24 comprimido, distribuição de gás e óleo combustível, tratamento de efluentes e tocha), que, embora não sejam de fato unidades de processo, são imprescindíveis a eles. Derivados de petróleo Gás liquefeito de petróleo ou GLP: Comercializado na forma líquida, geralmente em botijões, é utilizado, sobretudo, como combustíveis domésticos; Gasolina: Talvez um dos derivados do petróleo mais conhecidos. É utilizado como combustível dos automóveis de passeios que possuem motores de combustão interna por centelhas, também chamado de motores do ciclo Otto. Nafta petroquímica: Pouco conhecida como derivado do petróleo é uma das matérias-primas mais importante das indústrias petroquímicas para fabricação de plásticos, borrachas etc. Querosene de Aviação ou QAv: Este combustível, atende a rigorosos padrões de qualidades. É utilizado como combustível de turbina aeronáutico, utilizado nos aviões. Óleo diesel: Derivado do petróleo que possui a maior demanda. Ainda hoje a autossuficiência na produção do petróleo, o Brasil é grande importador do óleo diesel. Óleo combustível: São utilizados na sua maioria para o aquecimento industrial, em termoelétrica ou na indústria em geral. Possuem alta viscosidade, por isso para serem utilizados, devem ser previamente aquecidos. Atualmente a demanda de óleo combustível vem caindo consideravelmente, sobretudo devido ao deslocamento de mercado provocado pelo gás natural. Figura 11 Impactos ambientais causados pelo petróleo O petróleo é constituído por uma mistura complexa de vários compostos com predominância de hidrocarbonetos. Uma de suas aplicações é como fonte de combustíveis para os meios de transportes, e da geração da energia elétrica.
  • 25. 25 Outra aplicação é como fonte de matéria prima, ou seja, de substancias reagentes para ação de novos produtos, tais como: plásticos, tintas, detergentes, fibras testes e medicamentos, sejam para ser usados como combustíveis ou como matéria prima. A essa categoria estão agregadas percepções relacionadas à: risco de acidentes e derramamento de óleo; vazamentos; catástrofes; desastre ecológico; poluição ambiental; degradação ambiental; desmatamento; impacto sobre ecossistemas marinhos e terrestres; potencial poluidor de praias, de costões rochosos, de manguezais, de águas oceânicas, das águas, dos rios; poluição do ar; estresse ambiental; alteração dos ecossistemas vizinhos; mudanças no ecossistema marinho/ costeiro; super exploração de recursos naturais; impactos na colocação de dutos; pesquisas sísmicas; riscos de vida; introdução de espécies exóticas; extinção de espécies; destruição da fauna aquática em caso de derramamento de óleo; esgotamento de jazidas; consumo e captação desordenada de água; lançamento de resíduos; aumento do esgoto; mananciais aterrados; pressão sobre o ambiente natural e sobre outros recursos naturais. (SILVA, 2008). Poluição é definida pela entrada de substâncias ou energia no ambiente, sempre pela ação humana, que podem causar danos à saúde, à estrutura e ao funcionamento dos organismos e dos ecossistemas, ou a interferência do ambiente pelo uso (HOLDGATE, 1979). Figura 12 Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/biologia/derramamento-petroleo.html
  • 26. 26 Conclusão. Com base no trabalho feito, observamos que o petróleo é usado para varios fins, entre os mais comuns temos: de uso energético ( gasolina, diesel, etc), asfalto para pavimentação das estradas, tintas, borracha de silicone, plasticos, isolantes elétricos, e até tecidos para fabricação das camisas.
  • 27. 27 Referencias Bibliográficas. CAMPUS, AC, LEOTINS, petróleo & derivados, JR, Editora Técnica Ltda (1990) FREIRE, Ricardo. Química Orgânica Volume 3- Editora Moderna- 6ª edição-são paulo, 2004. THOMAS, José Eduardo. Fundamentos da Engenharia de Petróleo (2ª edição)- editora Interciência-Rio de janeiro, 2004. http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/processos_de_refino.pdf http://www.maxwell.vrac.pucrio.br/11898/11898_4.PDFhttp://www.infoescola.com/qui mica/refinaria-de-petroleo/ http://escolakids.uol.com.br/separacao-dos-componentes-petroleo.htm http://skile.pt/website/wp-content/uploads/2015/05/5-Julho-Artigo-Impactos- ambientais-da-ind%C3%BAstria-do-petr%C3%B3leo-em-produ%C3%A7%C3%A3o- offshore.pdf http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11898/11898_5.PDF https://www.google.com.br/search?q=petroleo+perfura%C3%A7%C3%A3o+po%C3% A7os&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXzrbG9 ZnOAhULjJAKHRe-BDIQ_AUIBigB#imgrc=HG7oXrx_h3zOMM%3A. Acesso em 29/07/2016 https://www.google.com.br/search?q=busca+do+petroleo&biw=1366&bih=623&source =lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjZ5vX595nOAhWKiZAKHToVAAI Q_AUIBygC#tbm=isch&q=extra%C3%A7%C3%A3o+de+petr%C3%B3leo&imgrc=D kd9ecXrHjKp5M%3A