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O islamismo pretende conquistar o mundo para Alá. E por isso quer reprimir os cristãos e judeus 
onde quer que os encontre. Sem dúvida há muçulmanos que estão se convertendo a Jesus 
Cristo! Na Indonésia, em Bangladesh e na África Ocidental milhares de ex-muçulmanos estão 
sendo transformados pelo Evangelho; inclusive nos países fechados, como é o caso do Irã 
Iraque, Turquia, Arábia Saudita e Paquistão. 
Agora é o tempo da colheita! 
A Irmandade Muçulmana, (em árabe جمعية الخوان المسلمون , Jamiat al-Ikhwan al-Muslimun, 
literalmente "Sociedade de Irmãos Muçulmanos", conhecida popularmente apenas como 
الخوان , Al-Ikhwān, "A Irmandade") é uma organização islâmica radical e que pretende 
"retomar" os ensinamentos do Corão, rejeitando qualquer tipo de influência ocidental. 
A Irmandade Muçulmana, que luta para estabelecer a sharia (leis do islamismo) como base para 
governos, a Irmandade Muçulmana também tem o objetivo de unificar os países de população 
muçulmana 2 e opõe-se às tendências seculares de algumas nações islâmicas (ex: Turquia, 
Líbano, Egito, Marrocos) assim como rejeita as influências Sufi e o chamado "islamismo 
moderado". 
Ela tem origem na mesma seita islâmica radical wahabita, sunita, base da sociedade da Arábia 
Saudita e que inspirou a milícia do Taleban e a rede terrorista Al-Qaeda.2 
Seu objectivo era o de libertar a pátria islâmica do controle dos estrangeiros e infiéis (kafir) e 
estabelecer um estado islâmico unificado.3 Duas figuras exercem um influência poderosa sobre 
o pensamento da Irmandade: o seu fundador Hassan al-Banna e o escritor Sayed Outb.4 
O lema da organização é: "Deus é o único objetivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A 
jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Deus é a nossa única esperança".[carece de 
fontes] 
O seu símbolo heráldico são: duas espadas de ouro sob o Alcorão com o slogan "Prepare-se".4
História 
A organização foi fundada por Hassan al Banna, em 1928, e surge após o fim do Império OA 
Irmandade Muçulmana, afastada pelo então presidente Gamal Abdel-Nasser de qualquer 
influência no novo regime que ajudaram a implantar, aderiram à luta armada para derrubá-lo. 
Em fevereiro de 1954, a Irmandade foi tornada ilegal e em outubro do mesmo ano seus 
membros tentaram assassinar Nasser. 
Em 1954, o presidente Gamal Abdel-Nasser proibiu a Irmandade após culpá-la por uma 
fracassada tentativa de assassinato contra ele. Líderes foram executados e milhares de seus 
membros presos, muitas vezes submetidos a tortura.4 Qutb, seu principal líder, foi sentenciado 
a dez anos de prisão.3 
O seu sucessor Muhammad al-Mahmud al-Hudeibi, gerindo o seu movimento de forma 
politicamente mais moderada,3 em 1973, estabelece um acordo com o novo presidente da 
república do Egipto, Anwar Sadat, ao renunciarem formalmente ao uso da violência. Isso 
inicialmente deu ao grupo algum espaço de manobra, embora tenham sido prendido muitos 
deles. Após o assassinato de Sadat, em 1981, foram libertados por Hosni Mubarak, que assumiu 
o poder.4 
Na metade dos anos 80 foi autorizada a candidatura em partidos políticos e no início de 1990, 
eles tiveram um bom desempenho nas eleições sindicais, ganhando o controle da liderança de 
vários. Aí Mubarak atacou de volta, suspendendo as lideranças sindicais e prendendo membros 
da Irmandade. 
Nos anos 2000, o grupo voltou para a política, concorrendo com candidatos independentes nas 
eleições parlamentares e sua maior vitória veio em 2005, quando seus candidatos ganharam um 
quinto das cadeiras do Parlamento, apesar de confrontos quando as forças de segurança que 
tentaram impedi-los de votar. Aí regime de Mubarak acusou o grupo de ter sido ele a criar a 
violência prendendo alguns de seus principais líderes, incluindo al-Shater. 
Inicialmente os protestos em massa contra Mubarak, em 25 de janeiro de 2011, a sua liderança
não aderiu mas os membros mais jovens fizeram-no, e depois de alguns dias na rua acedeu 
apoiar. Logo após a queda de Mubarak em 11 de fevereiro de 2011, os militares que tomaram o 
poder suspenderam a proibição. A Irmandade, então, rapidamente formou seu primeiro partido 
político, o Partido Liberdade e Justiça.4 
Estrutura 
A irmandade tem representantes em 70 países. Eles afirmam ter tido ação relevante na maioria 
dos conflitos pró-islâmicos, desde as guerras árabes-israelitas e a guerra da independência 
argelina até os recentes conflitos no Afeganistão e na Caxemira. 
No topo da hierarquia está o "guia geral", no Egipto, actualmente Mohammed Badie. A 
liderança executiva é exercida pelo "Conselho de Orientação", composto de 16 a 19 membros. O 
guia geral e os membros do conselho de orientação são escolhidos pelo "Conselho Shoura", a 
versão do grupo para uma legislatura composta de 75 a 90 membros escolhidos pelos conselhos 
regionais de todo o país.4 
Em 2012 nas primeiras eleições livres no Egipto, na era pós-Hosni Mubarack, foi eleito para 
ocupar o cargo de presidente do país, Mohammed Morsi, um representante da Irmandade 
Muçulmana depois de 84 anos de existência e de anos na clandestinidade. 
No doze meses depois um golpe de estado protagonizado pelo exército militar derruba-o. 
O homem que acredita-se seja o membro mais poderoso era o vice de Badie, Khairat el-Shater, 
um rico empresário que era inicialmente o candidato da Irmandade para presidência até ser 
desclassificado por causa de ter estado preso.4 
Comunidade[editar | editar código-fonte] 
Os membros da Irmandade fazem um juramento para "ouvir e obedecer" a liderança do grupo e 
são organizados em uma hierarquia rígida. Na base estão os "usra" ou "família", um grupo 
pequeno o suficiente para que seus membros possam se reunir regularmente, construir laços 
pessoais, e discutir os ensinamentos do grupo sobre o Islã. Cada uma das milhares de "famílias" 
em todo o país reporta-se uma pirâmide de autoridade e recebe instruções de cima.
As famílias, no sentido de laços sanguíneos, tendem a se casar dentro da organização, conviver 
juntos em sua rede de mesquitas, clubes e escolas, e criar seus filhos no grupo. Seus membros 
incluem uma ampla gama de profissionais liberais e empresários, cujos lucros ajudam a financiar 
o grupo. 
O grupo também realiza muitos trabalhos de caridade, prestação de cuidados médicos gratuitos 
ou baratos, alimentação e outros serviços para os pobres.4tomano com a extinção oficial do 
califado turco, em 1924 em consequência da I Guerra Mundial, numa altura que o mundo árabe 
tinha se fragmentado em movimentos nacionalistas que lutavam contra o controle imperialista 
franco-britânico na região e o sionismo.3 
O seu fundador, era um professor egípcio que, na época, denunciava "a doença que reduziu a 
Ummah (comunidade muçulmana) ao seu estado atual", o que o motivou, juntamente com 
outros cinco jovens – todos na faixa dos vinte anos – a criar a Irmandade.3 
Limitada inicialmente à reforma moral e espiritual, a Irmandade cresceu de modo 
impressionante e tornou-se a mais importante organização político-integrista do mundo. Entre 
os anos 30 e 40, contava com cerca de 500 mil membros no Egipto, além de afiliados em todo 
Oriente Médio. Quando a II Guerra Mundial terminou, a Irmandade era uma força política 
expressiva no Egito e jogou papel fundamental na luta contra a antiga ordem colonial dos 
britânicos e franceses.3 
Essa estrutura não era, entretanto, inspirado nos "camisas negras" de Mussolini chegou a 
organizar um braço paramilitar (cujo slogan era "acção, obediência, silêncio, fé e luta"). Na 
realidade, constituía um aparato secreto (al-jihaz al-sirri) e uma agência de inteligência para 
coordenar ataques terroristas e assassinatos.3 
Em 1948, depois de desempenhar papel central na mobilização de voluntários para lutarem na 
guerra contra os sionistas na Palestina, para impedir a criação de um estado judeu, lançasse 
numa tentativa de golpe de estado contra a monarquia egípcia. Em 18 de dezembro desse ano, 
o primeiro-ministro do rei Faruque, Nuqrashi Pasha estancou-a. Menos de três semanas depois, 
a Irmandade retaliou e assassinou-o. O governo, por sua vez, desencadeou uma perseguição à 
Irmandade, assassinando Al Banna e muitos de seus agentes em 12 de fevereiro de 1949.3
Mesmo assim estava longe de ser destruída, sob a liderança do ainda mais radical de Sayyid 
Qutb, ela continuou a lutar pela tomada do poder e reorganizou-se. Em 1952, com a ajuda da 
agência americana CIA, apoiaram os "Oficiais Livres" liderados por Gamal Abdel Nasser, 
Mohamed Naguid e Anuar El Sadat, na destituição a monarquia do Rei Faruque, que abandonou 
o Egito e foi substituído por seu filho Ahmad Fouad, cuja posição de monarca tornou-se 
meramente decorativa, porque o país passou a ser controlado pelos militares nacionalistas. Em 
1953, Fouad foi finalmente deposto, a monarquia extinta e criada a actual república, com 
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Trabalho de geografia parte 3 irmandade muçulmana

  • 1. O islamismo pretende conquistar o mundo para Alá. E por isso quer reprimir os cristãos e judeus onde quer que os encontre. Sem dúvida há muçulmanos que estão se convertendo a Jesus Cristo! Na Indonésia, em Bangladesh e na África Ocidental milhares de ex-muçulmanos estão sendo transformados pelo Evangelho; inclusive nos países fechados, como é o caso do Irã Iraque, Turquia, Arábia Saudita e Paquistão. Agora é o tempo da colheita! A Irmandade Muçulmana, (em árabe جمعية الخوان المسلمون , Jamiat al-Ikhwan al-Muslimun, literalmente "Sociedade de Irmãos Muçulmanos", conhecida popularmente apenas como الخوان , Al-Ikhwān, "A Irmandade") é uma organização islâmica radical e que pretende "retomar" os ensinamentos do Corão, rejeitando qualquer tipo de influência ocidental. A Irmandade Muçulmana, que luta para estabelecer a sharia (leis do islamismo) como base para governos, a Irmandade Muçulmana também tem o objetivo de unificar os países de população muçulmana 2 e opõe-se às tendências seculares de algumas nações islâmicas (ex: Turquia, Líbano, Egito, Marrocos) assim como rejeita as influências Sufi e o chamado "islamismo moderado". Ela tem origem na mesma seita islâmica radical wahabita, sunita, base da sociedade da Arábia Saudita e que inspirou a milícia do Taleban e a rede terrorista Al-Qaeda.2 Seu objectivo era o de libertar a pátria islâmica do controle dos estrangeiros e infiéis (kafir) e estabelecer um estado islâmico unificado.3 Duas figuras exercem um influência poderosa sobre o pensamento da Irmandade: o seu fundador Hassan al-Banna e o escritor Sayed Outb.4 O lema da organização é: "Deus é o único objetivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Deus é a nossa única esperança".[carece de fontes] O seu símbolo heráldico são: duas espadas de ouro sob o Alcorão com o slogan "Prepare-se".4
  • 2. História A organização foi fundada por Hassan al Banna, em 1928, e surge após o fim do Império OA Irmandade Muçulmana, afastada pelo então presidente Gamal Abdel-Nasser de qualquer influência no novo regime que ajudaram a implantar, aderiram à luta armada para derrubá-lo. Em fevereiro de 1954, a Irmandade foi tornada ilegal e em outubro do mesmo ano seus membros tentaram assassinar Nasser. Em 1954, o presidente Gamal Abdel-Nasser proibiu a Irmandade após culpá-la por uma fracassada tentativa de assassinato contra ele. Líderes foram executados e milhares de seus membros presos, muitas vezes submetidos a tortura.4 Qutb, seu principal líder, foi sentenciado a dez anos de prisão.3 O seu sucessor Muhammad al-Mahmud al-Hudeibi, gerindo o seu movimento de forma politicamente mais moderada,3 em 1973, estabelece um acordo com o novo presidente da república do Egipto, Anwar Sadat, ao renunciarem formalmente ao uso da violência. Isso inicialmente deu ao grupo algum espaço de manobra, embora tenham sido prendido muitos deles. Após o assassinato de Sadat, em 1981, foram libertados por Hosni Mubarak, que assumiu o poder.4 Na metade dos anos 80 foi autorizada a candidatura em partidos políticos e no início de 1990, eles tiveram um bom desempenho nas eleições sindicais, ganhando o controle da liderança de vários. Aí Mubarak atacou de volta, suspendendo as lideranças sindicais e prendendo membros da Irmandade. Nos anos 2000, o grupo voltou para a política, concorrendo com candidatos independentes nas eleições parlamentares e sua maior vitória veio em 2005, quando seus candidatos ganharam um quinto das cadeiras do Parlamento, apesar de confrontos quando as forças de segurança que tentaram impedi-los de votar. Aí regime de Mubarak acusou o grupo de ter sido ele a criar a violência prendendo alguns de seus principais líderes, incluindo al-Shater. Inicialmente os protestos em massa contra Mubarak, em 25 de janeiro de 2011, a sua liderança
  • 3. não aderiu mas os membros mais jovens fizeram-no, e depois de alguns dias na rua acedeu apoiar. Logo após a queda de Mubarak em 11 de fevereiro de 2011, os militares que tomaram o poder suspenderam a proibição. A Irmandade, então, rapidamente formou seu primeiro partido político, o Partido Liberdade e Justiça.4 Estrutura A irmandade tem representantes em 70 países. Eles afirmam ter tido ação relevante na maioria dos conflitos pró-islâmicos, desde as guerras árabes-israelitas e a guerra da independência argelina até os recentes conflitos no Afeganistão e na Caxemira. No topo da hierarquia está o "guia geral", no Egipto, actualmente Mohammed Badie. A liderança executiva é exercida pelo "Conselho de Orientação", composto de 16 a 19 membros. O guia geral e os membros do conselho de orientação são escolhidos pelo "Conselho Shoura", a versão do grupo para uma legislatura composta de 75 a 90 membros escolhidos pelos conselhos regionais de todo o país.4 Em 2012 nas primeiras eleições livres no Egipto, na era pós-Hosni Mubarack, foi eleito para ocupar o cargo de presidente do país, Mohammed Morsi, um representante da Irmandade Muçulmana depois de 84 anos de existência e de anos na clandestinidade. No doze meses depois um golpe de estado protagonizado pelo exército militar derruba-o. O homem que acredita-se seja o membro mais poderoso era o vice de Badie, Khairat el-Shater, um rico empresário que era inicialmente o candidato da Irmandade para presidência até ser desclassificado por causa de ter estado preso.4 Comunidade[editar | editar código-fonte] Os membros da Irmandade fazem um juramento para "ouvir e obedecer" a liderança do grupo e são organizados em uma hierarquia rígida. Na base estão os "usra" ou "família", um grupo pequeno o suficiente para que seus membros possam se reunir regularmente, construir laços pessoais, e discutir os ensinamentos do grupo sobre o Islã. Cada uma das milhares de "famílias" em todo o país reporta-se uma pirâmide de autoridade e recebe instruções de cima.
  • 4. As famílias, no sentido de laços sanguíneos, tendem a se casar dentro da organização, conviver juntos em sua rede de mesquitas, clubes e escolas, e criar seus filhos no grupo. Seus membros incluem uma ampla gama de profissionais liberais e empresários, cujos lucros ajudam a financiar o grupo. O grupo também realiza muitos trabalhos de caridade, prestação de cuidados médicos gratuitos ou baratos, alimentação e outros serviços para os pobres.4tomano com a extinção oficial do califado turco, em 1924 em consequência da I Guerra Mundial, numa altura que o mundo árabe tinha se fragmentado em movimentos nacionalistas que lutavam contra o controle imperialista franco-britânico na região e o sionismo.3 O seu fundador, era um professor egípcio que, na época, denunciava "a doença que reduziu a Ummah (comunidade muçulmana) ao seu estado atual", o que o motivou, juntamente com outros cinco jovens – todos na faixa dos vinte anos – a criar a Irmandade.3 Limitada inicialmente à reforma moral e espiritual, a Irmandade cresceu de modo impressionante e tornou-se a mais importante organização político-integrista do mundo. Entre os anos 30 e 40, contava com cerca de 500 mil membros no Egipto, além de afiliados em todo Oriente Médio. Quando a II Guerra Mundial terminou, a Irmandade era uma força política expressiva no Egito e jogou papel fundamental na luta contra a antiga ordem colonial dos britânicos e franceses.3 Essa estrutura não era, entretanto, inspirado nos "camisas negras" de Mussolini chegou a organizar um braço paramilitar (cujo slogan era "acção, obediência, silêncio, fé e luta"). Na realidade, constituía um aparato secreto (al-jihaz al-sirri) e uma agência de inteligência para coordenar ataques terroristas e assassinatos.3 Em 1948, depois de desempenhar papel central na mobilização de voluntários para lutarem na guerra contra os sionistas na Palestina, para impedir a criação de um estado judeu, lançasse numa tentativa de golpe de estado contra a monarquia egípcia. Em 18 de dezembro desse ano, o primeiro-ministro do rei Faruque, Nuqrashi Pasha estancou-a. Menos de três semanas depois, a Irmandade retaliou e assassinou-o. O governo, por sua vez, desencadeou uma perseguição à Irmandade, assassinando Al Banna e muitos de seus agentes em 12 de fevereiro de 1949.3
  • 5. Mesmo assim estava longe de ser destruída, sob a liderança do ainda mais radical de Sayyid Qutb, ela continuou a lutar pela tomada do poder e reorganizou-se. Em 1952, com a ajuda da agência americana CIA, apoiaram os "Oficiais Livres" liderados por Gamal Abdel Nasser, Mohamed Naguid e Anuar El Sadat, na destituição a monarquia do Rei Faruque, que abandonou o Egito e foi substituído por seu filho Ahmad Fouad, cuja posição de monarca tornou-se meramente decorativa, porque o país passou a ser controlado pelos militares nacionalistas. Em 1953, Fouad foi finalmente deposto, a monarquia extinta e criada a actual república, com Mohamed Naguid colocado na presidência.3 A Irmandade Muçulmana, afastada pelo então presidente Gamal Abdel-Nasser de qualquer influência no novo regime que ajudaram a implantar, aderiram à luta armada para derrubá-lo. Em fevereiro de 1954, a Irmandade foi tornada ilegal e em outubro do mesmo ano seus membros tentaram assassinar Nasser. Em 1954, o presidente Gamal Abdel-Nasser proibiu a Irmandade após culpá-la por uma fracassada tentativa de assassinato contra ele. Líderes foram executados e milhares de seus membros presos, muitas vezes submetidos a tortura.4 Qutb, seu principal líder, foi sentenciado a dez anos de prisão.3 O seu sucessor Muhammad al-Mahmud al-Hudeibi, gerindo o seu movimento de forma politicamente mais moderada,3 em 1973, estabelece um acordo com o novo presidente da república do Egipto, Anwar Sadat, ao renunciarem formalmente ao uso da violência. Isso inicialmente deu ao grupo algum espaço de manobra, embora tenham sido prendido muitos deles. Após o assassinato de Sadat, em 1981, foram libertados por Hosni Mubarak, que assumiu o poder.4 Comunidade Os membros da Irmandade fazem um juramento para "ouvir e obedecer" a liderança do grupo e são organizados em uma hierarquia rígida. Na base estão os "usra" ou "família", um grupo pequeno o suficiente para que seus membros possam se reunir regularmente, construir laços pessoais, e discutir os ensinamentos do grupo sobre o Islã. Cada uma das milhares de "famílias" em todo o país reporta-se uma pirâmide de autoridade e recebe instruções de cima.
  • 6. As famílias, no sentido de laços sanguíneos, tendem a se casar dentro da organização, conviver juntos em sua rede de mesquitas, clubes e escolas, e criar seus filhos no grupo. Seus membros incluem uma ampla gama de profissionais liberais e empresários, cujos lucros ajudam a financiar o grupo. O grupo também realiza muitos trabalhos de caridade, prestação de cuidados médicos gratuitos ou baratos, alimentação e outros serviços para os pobres.4
  • 7. As famílias, no sentido de laços sanguíneos, tendem a se casar dentro da organização, conviver juntos em sua rede de mesquitas, clubes e escolas, e criar seus filhos no grupo. Seus membros incluem uma ampla gama de profissionais liberais e empresários, cujos lucros ajudam a financiar o grupo. O grupo também realiza muitos trabalhos de caridade, prestação de cuidados médicos gratuitos ou baratos, alimentação e outros serviços para os pobres.4