Este documento fornece um resumo da história e cultura da Polônia e de sua capital Varsóvia. Ele descreve a localização geográfica da Polônia e sua história desde a Idade Média, passando pelo período comunista até a atualidade pós-1989. Também apresenta informações sobre a fundação e desenvolvimento de Varsóvia, com destaque para seus principais pontos turísticos como o Palácio Real e a Catedral de São João Batista.
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3. Geograficamente, chamamos de Europa Oriental a
região central do continente europeu (área amarela
no mapa ao lado), que abrange geralmente países
com nações de idiomas eslavos e religião cristã
ortodoxa.
Politicamente, todas as nações que compõem a
Europa Oriental, exceto a Grécia, adotaram em algum
período de sua histórica o sistema de economia
socialista e regime político de partido único, em
especial entre o período de 1945 a 1991.
Étnicamente, o Leste Europeu converge para povos
diversificados em língua, cultura e religião, com
origens em regiões do Oriente.
O conceito de países inclusos na chamada “Cortina de Ferro” (área
em vermelho no mapa ao lado), data do pós II Guerra Mundial , e
abrangia países de estavam sob a zona de influência política,
econômica e militar da antiga União Soviética, da qual os países do
Leste Europeu formavam a maior parte dos países “satélites” da
URSS. (formando o Pacto de Varsóvia) .
A expressão “Cortina de Ferro” foi usada pela primeira vez num
discurso público de Sir Winston Churchil (foto ao lado), prêmier
inglês, em 5/03/1946.
Leste Europeu ou
Europa Oriental (na atualidade)
5. Mapa da Polônia
Situada na parte central da Europa, o território da Polônia sempre foi alvo de conquistas de muitos povos. Tantas
foram as divisões de suas fronteiras que o país diminuiu de tamanho até chegar a formar o chamado “Corredor
Polonês” (área do leito do rio Vístula) de 1919 a 1939, disputando a soberania da região com a Alemanha.
No início da II Guerra Mundial, as tropas nazistas alemãs acabam invadindo o país inteiro, e no pós guerra até
1989, o país inteiro governado pelo regime soviético russo.
Após 1989, a Polônia retoma suas antigas fronteiras nacionais como país independente.
6. Polônia
População: 40,3 milhões de habitantes (previsão para
2010), sendo que 2,4 milhões de habitantes vivem na
capital ,Varsóvia, região da Mazóvia, e 745 mil habitantes
vivem em Cracóvia, a antiga capital da Polônia e a 3ª.
maior cidade do país. Atualmente, 98% da população do
país é polaca.
Principais cidades e seus habitantes: Lodz (831 mil);
Wroclaw (643 mil); Poznam (583 mil); Gdansk (464 mil);
Szczecin (418 mil); Bydgoszcz (385 mil); Katowice (359
mil) e Lublin (352 mil)
Área territorial: 312 mil km2, divididos em 16 províncias
a partir de 1999, porque antes eram 49 províncias. Tem
3.054 km de fronteiras terrestres com 7 países: Rússia
(210 km); Lituânia (103 km); Bielo Rússia (416 km);
Ucrânia (529 km); Eslováquia (539); Rep. Tcheca (790
km); Alemanha (467 km). Tem 528 km de litoral no Mar
Báltico.
Idiomas: Polonês ou polaco (língua oficial), inglês,
alemão e russo.
Religião: 95% da população polonesa é Católica
Apostólica Romana
O nome Polônia (Poland em inglês; Polska em polonês) tem
origem no nome da tribo eslava que originalmente habitou o atual
território polonês.
966 – Criação do primeiro estado polaco.
1025 – Tornou-se reino da Polônia.
1370 – O Rei Casimiro, o Grande, o último de sua dinastia, reina
sobre uma Polônia étnicamente unificada.
Século XIV – Fundação da cidade de Varsóvia
1413 – Varsóvia torna-se a capital da Mazóvia, a região onde está
localizada.
Século XVI – Varsóvia torna-se sede do Parlamento polonês.
1569 - 1795- Formou com o Grão Ducado da Lituânia a
Comunidade Polaco-Lituana.
1596 – 1611 – Varsóvia torna-se a capital da Polônia, com a
transferência da corte real do Rei Sigmundo III Wasa do Castelo
de Wavel, em Cracóvia, para o Castelo dos Príncipes de Mazóvia,
na cidade de Varsóvia.
1764 – 1765 – O último rei polonês STANISLAUS AUGUST
PONIATOWSKI constrói o Palácio das Águas no Parque
Lazienski, e transforma Varsóvia em grande centro cultural do
país.
1772; 1793 e 1795 – A Polônia foi divida entre a Prússiia, a Rússia
e Áustria de deixou de existir como país independente.
1807 – Varsóvia é capital do Grão Ducado de Varsóvia, formado
por Napoleão.
1850 a 1870 - Varsóvia torna-se o centro político do país.
1918 - 1939 – Após a I Guerra Mundial, a Polônia torna-se
novamente estado independente, e durante 21 anos tem uma fase
de rápida industrialização e crescimento econômico.
1939 – 1945 - A Polônia é um dos primeiros países europeus
ocupados pelas tropas nazistas alemãs. Varsóvia é atacada, 87%
da área da cidade destruída por bombardeios e guerra. O regime
nazista se implanta no país. 7 milhões de judeus da Polônia
passam a viver em guetos por ordem de Hitler.
1945 – 1989 – Terminada a II Guerra Mundial, a Polônia é
libertada por tropas russas, que implanta no país o regime
soviético.
7. Polônia pós-comunista de 1989
O Comunismo como forma de governo deu sinais de completa
exaustão em todo mundo, a partir do fim da década de 1980,
exceto em Cuba e na China.
Graças ao movimento sindical, SOLIDARNOSC (Solidariedade)
liderados pelo sindicalista polonês Lech Walesa (foto à direita)
(eletricista dos estaleiros estatais de Gdansk, prêmio Nobel da
Paz em 1983 e primeiro presidente da Polônia pós-comunista de
1990 a 1995), a Polônia torna-se o primeiro país do bloco
comunista a buscar uma nova forma de governo. O presidente
Walesa porém não teve o mesmo brilho do período em que
esteve na oposição.
1995 – As dificuldades econômicas do país levaram um ex-comunista,
Alexander Kwasniewski a eleger-se presidente, repetindo a
vitória em 2000.
1999 – A Polônia deixa o Pacto de Varsóvia e adere a OTAN.
2004 – A Polônia ingressa na União Européia.
2005 – Última das 8 visitas oficiais à Polônia do Papa João Paulo II (o
bispo polonês Karol Wojtyla – 1920 /2005), cujo pontificado
durou 26 anos (de 1978 a 2005). Adorado na Polônia, o Papa
João Paulo II teve grande influência na vida religiosa e polítca do
país. Graças a seu apoio, o regime comunista caiu na Polônia
em 1989.
2008 – Presidente Lech Kaczynski./ Primeiro-Ministro: Donald Tusk
10/04/2010 – Acidente aéreo na Rússia mata o presidente Kaczynski,
sua esposa e mais 88 altos funcionários de seu governo. A
Polônia convoca eleições presidenciais antecipadas, e o povo
sai as ruas para homenagear seu presidente nas cerimõnias
fúnebres.
O Bispo de Cracóvia, Karol Wojtyla (foto acima) (Wadowice, Polônia,
1920 – Roma Itália, 2005) foi um dos religiosos católicos poloneses mais
influentes na moderna história polonesa.
Tornou-se o 263º. Papa (o primeiro não italiano em 400 anos de história
católica) com o nome de João Paulo II em 1978 e seu pontificado durou
26 anos, até a sua morte em 2005.
Respeitadíssimo na Polônia e no mundo, João Paulo II foi importante voz
em defesa do fim do Comunismo na Polônia e em muitos outros países
do Leste Europeu.
Pacifista carismático, muitos consideram a sua capacidade de mudar a
história do mundo moderno o seu maior milagre. O povo, logo após a sua
morte em Roma, clamava a seu sucessor, o alemão Papa Bento XXI, que
o aclamasse santo o quanto antes.: Santo Subito!
8. Poloneses
famosos
Nicolau Copérnico - (1473/ 1543) famoso astrônomo e matemático polonês,
estudou em Cracóvia. Em 1537, lançou a Teoria do Heliocentrismo
(considerando o Sol e não a Terra como o centro do Universo), lançando as
bases das modernas teorias sobre Astronomia. Tal conceito era tão
revolucionário para os cientistas da época, que somente em 1700 suas idéias
passaram ser validadas pelos cientistas. Nem mesmo a Igreja Católica, onde
exerceu a função de Cônego, aceitou suas teorias e o considerava um herege.
Sua obra mais famosa sobre Astronomia só foi publicada no mesmo ano de sua
morte.
Frederic Chopin (Polonia, 1810/ Paris 1849) – maior dos compositores
poloneses de obras para piano. Filho de pai francês e mãe polaca, foi
para Paris aos 20 anos de idade e nunca mais regressou à Polônia.
Considerado o “Virtuoso do Piano”, ele inspirou-se em suas
composições nas óperas italianas (que tanto gostava) e nas músicas
folclóricas da Polônia.
O corpo de Chopin está entrerrado no cemitério Pére Lachaise, em
Paris, conforme sua vontade, assim como seu coração foi retirado e está
enterrado na Igreja de Santa Cruz, em Varsóvia. Ele temia ser enterrado
vivo.
Na foto abaixo, o monumento a Chopin no Parque Lazienky
10. Varsóvia
(em polaco, Warszawa)
População: 2,4 milhões de habitantes
Área territorial: 495 km2
Maior cidade da Polônia.
Capital da Província de Masóziva
Capital do país.
Cidade banhada pelo rio Vístula (em polaco, Wisla),
com 1.070 km de extensão e também banha a
cidade de Cracóvia. O rio nasce na vertente
dos montes Cárpatos, no sudoeste da Polônia,
e desemboca no Golf de Gdansk, no Mar
Báltico. É navegável em sua totalidade por
barcos de pouca tonelagem, e se comunica por
canais ao rio Oder.
Do rio, veio a lenda da Sereia de Varsóvia (foto),
que nasceu no Vístula e enquanto estiver
armada protegerá a cidade contra destruições.
Os irmãos pescadores Varsa e Sava (daí no
nome da cidade, Varsava) teriam pescado a
sereia no rio. Em troca de sua liberdade, a
sereia prometeu defender a cidade. A sereia é
símbolo da cidade e sua estátua está na Praça
Rynek.
Idade Média - Origens da cidade de Varsóvia, no
núcleo de uma fortaleza (Barbacã, palavra de
origem árabe), reconstruída e que cerca o
bairro histórico também restaurado após os
bombardeios nazistas da II Guerra Mundial
(1939 – 1945).
Centro histórico da cidade, Rynek (praça do mercado),
Palácio Real e Catedral da Cidade de Varsóvia São João
Batista, todas as construções antigas são réplicas
restauradas após a II Guerra Mundial.
Cerca de 23 pinturas feitas pelo pintor Bernardo Belloto
(também conhecido pelo nome artístico de Canaleto) em
1790, e retratando as antigas ruas, praças e prédios de
Varsóvia serviram de modelo para os resturadores da
arquitetura do centro histórico, incluindo o Palácio Real
(cuja restauração foi premiada pela Unesco). Literalmente,
a realidade imitou a arte, e o que vemos na atualidade são
as fachadas dos prédios copiados dos modelos nas
pinturas antigas.
Palácio Real (foto abaixo) – Construído em várias etapas
a partir do século XIV, inicialmente pelo Duque Casimiro I
(1341 a 1355), tornando-se a primeira construção em tijolo
na cidade. A partir de 1556, o rei Sigismundo II da Polônia
passou a reunir no castelo de Varsóvia os membros dos
parlamentos reais. A primeira constituição nacional
moderna da Europa e a segunda do mundo, chamada de
Constituição Polaca, foi proclamada no palácio em
3/5/1791. Restaurado a partir de 1945 é atualmente museu
nacional.
11.
12. Varsóvia –
pontos turísticos
Catedral de São João Batista (foto ao lado) -
(século XV e reconstruída na década de 1950),
localizada no centro histórico, também conhecida
como Catedral dos Príncipes da Mazóvia pois estão
guardados ali os sarcófagos dos príncipes e o do
último rei da Polônia, Stanislau August Poniatowski.
Catedral de São Fernando (foto abaixo)– é a
segunda catedral católica de Varsóvia, construída na
outra margem do rio Vístula, com suas altas torres.
Parque Lazienky e o Castelo das Águas - antigo
castelo do último rei polonês, que reinou no século
XIX.
Palácio Belvedere - é o segundo maior palácio no
parque Lazienky, próximo aos prédios das
embaixadas da Rússia e Suécia. Durante a II Guerra
Mundial foi ocupado pelo atlo comando das Tropas
Nazistas.
Monumento a Sublevação de Varsóvia (foto acima,
à direita) - de estilo moderno, marca o movimento de
resistência da população da cidade contra as
invasões de tropas nazistas alemãs em 1939 a 1945.
Monumento ao Gueto de Varsóvia (foto abaixo, à
direita) – o atual parque era nas décadas de 1930 e
1940 um bairro muito pobre onde os nazistas
transformaram em reduto de moradia da população
judia de Varsóvia.
13. Varsóvia, memórias da II Guerra
Monumento ao Holocausto, representando um vagão de trem cheio de cruzes, em
homenagem aos quase 11 milhões de pessoas que foram transportados em trens para
campos de concentração, trabalhos forçados e extermínio por ordens de Hitler entre 1941
e 1945.
Monumento ao Soldado
Desconhecido relembra
os inúmeros poloneses
que participaram das
inúmeras guerras que
passou a história da
Polônia, em especial a II
Guerra Mundial.
14. Palácio da Cultura e Ciência de Varsóvia
( o mais alto prédio da Polônia)
O prédio imenso, construído no centro comercial de Varsóvia, durante o período do
governo comunista na Polônia (1945 a 1989), é uma réplica de prédios estatais
construídos para Universidade Estatal em Moscou no período do Comunismo
Soviético.
Construído entre 1952 e 1955, com 42 andares e altura total de 231 metros, com
projetos feitos na União Soviética, de onde vieram também os 3.500 operários que
chegaram à Varsóvia somente para construí-lo.
Até 1957, era considerado o mais alto prédio da Europa (atualmente é o 8º. prédio
mais alto da União Européia). Ainda hoje, é o mais alto prédio da Polônia.
O prédio projetado pelo soviético Led Rudnev, era um “presente” da Rússia à
Polônia, mas os custos de sua construção foram pagos pelos poloneses. Serviu de
sede para o 1º. Congresso da Juventude e de Estudantes (comunistas) de 1955.
Recebeu o nome em homenagem ao estadista soviético Joseph Stalin, mas após
1989 manteve o nome apenas de Palácio da Cultura e Ciência.
15. Restaurante Podwale 25 - Varsóvia
A antiga fábrica de cerveja Podwale 25, localizada nas
imediações do Barbacã de Varsóvia, foi transformada no
ano 2000 num restaurante e cervejaria.
Toda a decoração da casa aproveita os antigos objetos
industrais da cervejaria, até mesmo um antigo caminhão
de entregas fica estacionado na calçada.
É um dos restaurantes de maior capacidade na cidade,
tem cardápios em inglês e garçons que falam inglês
também (profissionais raros na maioria dos restaurantes
poloneses).
Preços moderados e boa comida.
Para grupos, as contas são fechadas por mesas, o que
complica um pouco o pagamento das contas.
www.podwale25.pl
16. JASNA GORA
AUSCHWITZ & BIERKNAU
WADOWICE – MUSEU JOÃO PAULO II
Visitas durante a viagem entre Varsóvia e Cracóvia
17. Monastério de Jasna Gora
(Ordem dos Irmãos Paulinos)
Os Irmãos
Paulinos estão
na Polônia
desde o século
XIII.
O país tem
fortes
tradições
católicas e o
monastério é a
capital cristã
dos poloneses.
18. Jasna Gora
(em português, Montes Claros)
& Madona Negra de Czestohowa
Jasna Gora é um santuário mariano unido à história da Polônia há mais
de 6 séculos. Seu ícone mais famoso é o da Madona Negra de
Czestohowa (foto), exposto na nave principal do Convento da Ordem
dos Paulinos, cujo patrono é São Paulo.
O convento tem uma torre com 106 metros de altura, na cidade de
Czestochowa (250 mil habitantes).
15 de Agosto – Dia da Assunção de Nossa Senhora, e Jasna Gora
recebe 4 milhões de peregrinos num dia.
Século XIII – Foi fundada na Hungria a Ordem dos Paulinos, que foi
estabelecer um convento na Polônia, onde nesta época tinha
considerável população húngara.
1382 – Criado o Convento da Ordem dos Paulinos, com religiosos da
Hungria, e sob a proteção do Duque Ladislao Opole, que recebeu o
famoso ícone mariano na Rússia por serviços militares prestados, e o
doou ao Convento dos Paulinos.
Acredita-se que o ícone tenha sido pintado durante o século V, em
Bizâncio (atual cidade de Istambul, na Turquia).
1430 – Os Husitas (protestantes seguidores de João Hus, do Império
Austro Húngaro) invadem ,saqueiam o convento e danificam o ícone com
uma espada. A marca do dano dá-se na altura da face da Madona, ( que
já se incorporaram à sua imagem e sua mística).
1434 – Após 4 anos de tentativas infrutíferas de restauração dos danos
do ícone feitas em Cracóvia, uma grande procissão leva o ícone de volta à
Jasna Gora.
Século XVII – Temendo novos ataques, os religiosos erguem uma
muralha fortificada em torno do convento.
1655 – A muralha do convento resiste ao ataque de 3 mil
soldados suecos por 40 dias consecutivos.
A Suécia dominava a Polônia, mas neste episódio os
poloneses viram que os suecos não eram invencíveis.
Mesmo assim ao longo da sua história, o Convento foi sitiado
várias vezes.
1656 - O rei polonês João Casimiro proclama a Virgem
Maria como Rainha Espiritual da Polônia, mas somente em
8/9/1717 é coroada oficialmente.
O Papa João Paulo II visitou Jasna Gora diversas vezes, por
que era devoto da santa. Parte de suas vestes, que ele usava
em Roma quando sofreu um atentado a sua vida em 13 de
maio de 1981 (dia de N.S de Fátima), foi doado ao santuário
polonês. Uma das balas disparadas pelo turco Ali Agca foi
doada ao Santuário de Fátima (em Portugal), e está
inscrustada na coroa da imagem.
O Papa Bento XVI também visitou Jasna Gora em
28/05/2006.
19. Auschwitz & Bierknau (ou
Auschwitz II)
Os 2 mais tenebrosos campos de concentração de
prisioneiros judeus e opositores do regime nazista não são
pontos turísticos, mas referências histórias do passado
recente de uma das mais cruéis guerras vividas pela
Humanidade.
1939 – As tropas nazistas alemãs de Adolf Hitler invadem
e ocupam a Polônia.
1940 – A cidade polonesa de Oswiecim, na região da
Silésia, é escolhida para a implantação do primeiro campo
de prisioneiros, num antigo quartel do exército austro-
húngaro e que passou ao exército polonês. Os nazistas o
batizam de Auschwitz e recebe os primeiros 280
prisioneiros poloneses. Oswiecim foi escolhida por estar
localizada numa área no centro da Europa, dispor de rede
de ferrovias, ser afastada de grandes centros urbanos, e
já contar com as instalações do quartel que originou o
primeiro campo de concentração.
1941 – O alto comando nazista decide criar novos
campos de concentração de prisoneiros, campos de
trabalhos forçados e campos de extermínio (com câmaras
de gás). O plano recebe o nome de “Solução Final”. Os
nazistas consideravam os judeus (em particular) e os
opositores do regime nazista, de “raça inferior” e
consideravam que deveria ser aniquilada no mundo.
Bierknau foi construído próximo a Auschitz, com barracões
de madeira e maior capacidade de extermínio de
prisioneiros.
1945 – Tropas soviéticas libertam a Polônia e tomam os
campos de prisoneiros, libertando-os, e encontrando
terríveis provas dos fatos hediondos e dos crimes ali
cometidos.
20. Bierknau I e II
Bierknau foi um dos maiores e mais
tenebrosos campos de extermínio de
prisioneiros do regime nazista alemão,
durante a II Guerra Mundial.
Na prática, foi uma área de ampliação das
operações de assassinato em massa que já
ocorriam no campo de prisioneiros originial
de Auschwitz, já que está localizado a
poucos quilômetros do primeiro.
Ambos formam o complexo museu de
campos de concentração, onde se tenta
explicar a barbárie humana que dizimou
quase 11 milhões de pessoas, em câmaras
de gás e depois incinerados no local.
O imenso portal e torre de vigia de Bierknau
são o símbolo deste período de terror, já
que os demais alojamentos (feitos de
madeira) não resistiram ao tempo e os que
lá existem são construções restauradas
para serem exibidas aos visitantes atuais.
21. Wadovice - Polônia
Casa onde nasceu Karol
Wojtylia (foto) em 18 de
maio de 1920 e ali viveu
até 1938, quando mudou-
se para Cracóvia aos 18
anos de idade, onde
continuaria seus estudos e
mais tarde seria ordenado
padre, consagrado Bispo
da cidade e em outrubro
de 1978 assumiu o
Papado com o nome de
João Paulo II até falecer
em Roma em 2 de abril de
2005. O Museu do Papa
abre em 2012.
22. Karol Józef Wojtylia
(Papa e Beato João Paulo II)
18 mai 1920 – Nasceu em Wadovice, 3º. filho do polonês
Karol Wojtylia e da lituana Emilia Kaczorowska.
13 abr 1929 – Faleceu Emília, sua mãe, quando o menino
tinha apenas 8 anos de idade.
Na adolescência, gostava de esportes e jogou futebol como
goleiro em peladas entre times de católicos e judeus
(jogando muitas vezes nos times judeus).
1938 – Ele, aos 18 anos de idade, e seu pai mudaram de
Wadovice para Cracóvia. Seus 2 irmãos mais velhos já eram
falecidos. Ele foi estudar na Universidade Jaguelônica em
Cracóvia. Participou de grupo de teator amador onde
aprendeu 12 línguas estrangeiras, além da língua nativa
polonesa.
1939 – Tropas nazistas ocupam a Polonia, fecham a
Universidade, e Karol vai trabalhar em diversos empregos
como operário para não ser deportado para a Alemanha.
1941 – Falece seu pai, que era sub-oficial do exército
polonês e último membro de sua família. Karol passa a
considerar a ingressar na vida religiosa, o que faz em
outubro de 1942, tendo aulas num seminário católico
clandestino.
1 nov 1946 – Foi ordenado padre, e depois foi estudar em
Roma.
1948 - Retorna à Polônia.
4 jul 1958 – É elevado a condição de bispo-auxiliar de
Cracóvia., e em 28 set do mesmo é sagrado bispo, aos 38
anos de idade (o mais novo bispo da Polônia)
16 out 1978 – É eleito como o 264º. Papa da
Igreja Católica em Roma, substituindo João
Paulo I, que esteve no cargo por 33 dias e
faleceu. Em homenagem ao antecessor adota
o nome de João Paulo II.
Como Papa, visitou 129 países e mais de 100
viagens pastorais. Foi um dos principais
articuladores políticos para a queda do regime
comunista na Europa nos anos 1990.
1980/ 1991/ 1997 – Visitou o Brasil por 3
vezes.
2004 – Nomeado para o prêmio Nobel da
Paz.
2 abr 2005 – Faleceu em Roma após 26 anos
de pontificado. Seu funeral foi assistido por 4
milhões de pessoas em Roma, que clamavam
“Santo Subito”, tendo sido enterrado na
Basílica de São Pedro.
1 mai 2011 – Elevado a Beato pelo Papa
Bento XVI, seu sucessor.
24. Cracóvia
População: 754 mil habitantes
Área territorial: 327 km2 (2ª.
Maior cidade e a mais antiga da
Polônia)
Cidade banhada pelo rio Vístula,
cujo símbolo é um Dragão.
Antiga capital da Polônia por 5
séculos.
965 - a Cidade fortificada do
castelo do Monte Wawel dá origem
a Cracóvia.
1038 a 1596 – Capital da Polônia e
centro cultural de grande
importância acadêmica.
1846 – 1918 – Capital do Grão
Ducado da Cracóvia.
1939 – Capital do Governo Alemão
na Polônia, e toda a população
judia da cidade foi confinada numa
área pobre sem estrutura urbana,
denominada “Gueto de Varsóvia”.
1978 – Cracóvia é incluída como
Patrimônio da Humanidade pela
Unesco. O Bispo da cidade torna-
se o Papa João Paulo II em 1978.
Castelo de Wawel (foto à esquerda)- construído sobre o monte do
mesmo nome no século X, foi o palácio da realeza da Polônia, onde
também está a Catedral dos Reis, sede do bispado de Cracóvia e antiga
catedral da monarquia. O castelo é o ponto de origem da cidade
fortificada que era Cracóvia.
Rynek Glowny (praça principal do mercado) (foto à direita) – Cracóvia
tem uma das maiores praças medievais da Europa, um quadrado de 40
mil metros quadrados de área (200 m X 200 m), cujo mercado foi
construído a partir do século XIV (possivelmente foi um dos primeiros
shopping centers do mundo). Há várias igrejas medievais na praça; Igreja
de Santo Hetalberto (de 998); Igreja Mariana ou de Santa Maria e sua
torre com o corneteiro (de 1241). A cidade tem cerca de 130 igrejas,
sendo 100 delas no centro antigo.
25. Cracóvia
Aspectos
turísticos
Colegius Maius (em latim, Colégio Maior) (foto acima) -
Foi fundado no século XV pela Rainha Edwiges e é uma
das mais antigas instituições de ensino da Polônia. Integra
a atual Universidade de Cracóvia.
Aqui estudou Astronomia e Matemática o famoso
astronomo polonês Nicolau Copérnico, cujos estudos
auxiliaram na implantação do chamado Calendário
Gregoriano (adotado oficialmente no mundo após
decreto do Papa Gregório XIII em 1582). Há um museu
com os instrumentos matemáticos de Copérnico.
As universidades medievais eram centros de estudos
mantidos pela igreja católica e suas instalações eram
semelhantes a conventos e construções religiosas. O
ensino laico só desenvolveu-se na Europa com o
Iluminismo do século XVIII.
O Castelo de Wawel e o rio Vístula (foto acima à
direita) e o mapa do centro, tendo a praça do mercado
(foto ao lado)
26. Kazimierz
(em latim, Casemira)
O atual distrito da cidade de Cracóvia foi estabelecido
na Idade Média numa ilha do rio Vístula (atualmente
aterrada).
Foi uma cidade criada em 1335 pelo rei polonês
Casimiro III, que protegia a comunidade judaica que
passou a viver na cidade junto com a comunidade
católica.
Durante o século XV, uma onda de sentimento anti-
semita levou muitos judeus a ir morar em Casemira,
onde construiram uma fortaleza sinagoga, para sua
própria proteção.
Um incêndio destriu Cracóvia em 1494, e boa parte da
população atribiu aos judeus a culpa do incêndio,
gerando ataques às comunidades judias.
Em 1495, o então rei polonês João Alberto I expulsou
todos os judeus de Cracóvia, fazendo Casimira crescer
ainda mais e tornar-se uma cidade fortificada, contra os
ataques dos cristãos.
A cidade dos judeus viveu sua éra de ouro até 1782, e
em 1791 pe4rdeu o status de cidade, incorporando-se
como distrito de Cracóvia.
Por volta de 1930, a cidade de Cracóvia tinha
oficialmente 120 sinagogas. Após a II Guerra Mundial,
o distrito estava pouco habitado e mal conservado. E,m
1993, o diretor Steve Spileberg filma ali locações do
filme “A Lista de Schindler” (foto ao lado), o que gera
o interesse em renovar todo o bairro e transformá-lo em
área turística.
27. Minas de Sal
de
Cracóvia
Wieliczka
Salt Mine
Uma das mais antigas minas de sal do mundo, produziu sal do século XIII até o
ano de 2007, embora sua produção comercial tenha declinado a partir de 1996,
devido aos baixos preços do sal. Foi declarada Patrimônio da Humanidade em
1978, sendo visitada anualmente por 1,2 milhões de turistas.
Tem 3 mil câmaras no interior da mina e 300 km de galerias subterrâneas, em
3 níveis de profundidade: 65, 90 e 135 metros abaixo do solo. O piso (o 8º.)
mais profundo está a 327 metros abaixo do solo.
O ar dentro das câmaras é fornecido naturalmente, sendo considerado um dos
mais saudáveis do mundo, e de temperatura constante. A descida por ser feito
por um elevador de mineiros ou por uma escada de madeira de 400 degraus.
O diretor de teatro Ziembinski nasceu nesta cidade em 1908 e emigrou em
1941 para o Brasil aos 33 anos de idade.
29. Hungria
(República da... ou República Magyar)
População: 10 milhões de habitantes (2007)
Área: 93 mil km2 (é um dos maiores países europeus), faz
fronteira com 7 países mas não tem litoral marítimo.
Densidade demográfica: 109 hab/km2
Capital: Budapeste (2,5 milhões de habitantes)
Altitude: apenas 2% do território hungaro está acima de 300
metros de altitude. O ponto culminante do país é o monte
Kékes (1.014 metros de altitude), localizado a nordeste de
Budapeste.
Origem do topônimo: Hungria em português originou-se da
palavra francesa Hongrie, que por sua vez foi criado no
século VII, quando tribos magiares integravam uma aliança
com os búlgaros, chamada de On Ogur, que na língua turco-
búlgara significa “Dez Flechas”.
Regime de governo: Presidencialista parlamentar (com
Presidente e Primeiro Ministro).
O país é formado por 7 regiões administrativas, que se sub-
dividem em 19 condados (municípios) e a capital do país,
Budapeste.
Moeda: Florin Húngaro (Forinto) HUF
Membro da Comunidade Européia desde 1/1/2004, mas só
deve adotar o Euro como moeda nacional em 2010 ou 2014.
No Brasil vivem cerca de 40 mil a 60 mil húngaros e
descendentes.
30. História da Hungria
Até o Século IV – Os romanos chamavam a região a oeste do Rio
Danúbio de Panônia, e ali estabeleceram uma colônia com o
mesmo nome.
Século IV – Grandes levas de imigração de Hunos passa pela
região da Hungria, mas este grande império entra em colapso no
ano 455.
476 – Com a queda do Império Romano, outras levas de
imigrantes passam pela região:germanos, eslavos, ávaros,
francos, búlgaros.
890 – Os Magiares fundam a cidade de Buda (nas montanhas)
895 – Tribos de Magiares, vindos do Oriente, atravessam os
montes Cárpatos e chegam à região da atual Hungria.
1000 – O Rei Santo Estevão I funda o Reino da Hungria, com o
apoio do Papa e extermina os opositores da fé cristã.
1090 – Os Magiares criam a cidade de Pest na área de planície
1241-1242 – Invasões de Mongóis arrasa o reino da Hungria. O
Rei Bela IV manda construir castelos de pedra para proteger-se
contra novos ataques.
1458 – 1490 – O Rei Matias Corvino consegue repelir a invasão
dos Otomanos, tornando a Hungria um centro cultural no
Renascimento.
1526 – Os Otomanos invadem e ocupam a Hungria durante 150
anos. Dividem o reino em 3 partes, sob controle dos Otomanos e
da dinastia Habsburg.
1848 – A nobreza húngara faz uma revolução para reconquistar a
independência. Os húngaros tentam impor sua cultura sobre as
demais etnias, gerando o nacionalismo eslovaco, sérvio e romeno.
1867 -1918 – De um acordo entre as nobrezas austríaca e húngara,
nasce o Império Austro-Hungaro, sob a liderança da Dinastia dos
Habsburg (que reinou por 600 anos na Austria), que será dissolvido
ao fim da I Guerra Mundial em 1918. Seu território era de 678 mil
km2 e 52,5 milhões de habitantes. Budapeste era a segunda maior
cidade do império com 882 mil habitantes em 1910.
1873 – As cidades de Buda (na área de montanhas às margens do
Rio Danúbio) e Pest (na outra margem e na área plana) unem-se
numa só cidade e formam a capital da Hungria. Durante o século
XIX a maioria de seus mais belos edifícios forma construídos.
1920 – Pelo Tratado de Trianon, a Hungria independente perdia
71% de seu território e 66% de sua população, além do único porto
marítimo (Rijeka, na atual Croácia). Perdeu áreas de fontes de
importantes matérias primas.
1914-1918 – I Guerra Mundial. Ao final da guerra, o Império Austro-
Húngaro termina. A Hungria volta a ser estado independente.
1930 – A Hungria alia-se aos nazistas alemães durante a Recessão
econômica, numa tenativa de recuperar seus territórios perdidos e
os retoma em parte de 1938 a 1941.
1941 – 1945 – II Guera Mundial. Hitler invade a Hungria, mas as
tropas nazistas alemãs são derrotadas em 1944.
1945 a 1980 – A Hungria é um estado comunista soviético,
controlado por Moscou.
1989 – Última divisão de fronteiras, com a queda do regime
comunista e criação da Eslováquia, que se dividiu da
Tchecoslováquia.
31. Budapeste (Hungria)
Capital da Hungria
População: 2,5 milhões de habitantes na área metropolitana e 1,8 milhões de
habitantes na cidade.
Área: 525 Km2, divididos em 23 distritos. Buda ocupa 1/3 da área e Pest tem os
2/3 restantes.
106 – Os antigos romanos estabeleceram na região a Província de Pannonia, cuja capital
era Aquinciun (na área de Buda).
450 – Átila, o rei dos Hunos, toma a cidade romana de Aquincium e monta a sede de seu
império.
890 – Tribos Magiares fundam a cidade de Buda nas montanhas, às margens do Rio
Danúbio.
1090 – Os Magiares expandem-se para as terras de planície da outra margem do Rio
Danúbio, criando a cidade de Pest.
1873 – As cidades de Buda e Pest unem-se e formam a cidade de Budapeste, formando
a capital do país.
1896 – Ano da comemoração do Milênio da Hungria, época em que foram erguidos a
maioria dos prédios históricos da cidade.
1945 – 1965 – Budapeste foi severamente bombardeada durante a II Guerra Mundial, e a
maior parte de seus prédios foi totalmente destruído, tendo levado 20 anos o período de
reconstrução.
Budapeste é também chamada de
“Paris do Leste”.
A cidade é resultado da união de
4 antigas cidades que existiram
às margens do Rio Danúbio. A
antiga Buda (nas montanhas),
Pest (na plánície), Aquincium
(antiga cidade romana) e Obuda.
O nome atual Budapeste foi
adotado a partir de 1873.
Budapeste é considerada a 5ª.
Cidade do mundo mais visitada
por turistas estrangeiros depois
de Praga, Paris, Nova Iorque e
Cairo.
33. Budapeste
Parlamento Húngaro – prédio construído em estilo neo-
góticoa partir de 1885, inaugurado em 1896 mas
concluído finalmente em 1904. É o maior prédio da
Hungria e o segundo mair parlamento da Europa. Há
somente mais 2 edifícios parlamentares com
características semelhantes no mundo: o parlamento de
Londres, na Inglaterra e o de Ottawa no Canadá. Está
localizado na Praça Kossuth Lajos na cidade de Pest, às
margens do Rio Danúbio. Obra do arquiteto húngaro
Imre Steindl, que usou na obra 40 milhões de tijolos,
meio milhão de pedras preciosas e 40kg de ouro, e mão
de obra de mil operários.
Castelo de Buda – Histórico castelo dos reis da
Hungria, localizado na colina do Castelo em Buda.
Desde 1987 é considerado pela Unesco como
Patrimônio da Humanidade. Acredita-se que as
primeiras residências ali tenham sido construídas
entre 1247 e 1265, pelo Rei Bela IV. A parte mais
antiga do atual palácio data do século XIV. Era
considerado o maior palácio em estilo gótico até o fim
da Idade Média. Atualmente, sua cúpula abriga a
Biblioteca Nacional da Hungria, além de ser também
o palácio do presidente da República.
34. Budapeste
Bastião dos Pescadores – Na praça em frente a Igreja Matias, no
bairro do Castelo em Buda, temos o Monumento a Santo Estevão (o
primeiro rei húngaro) e uma construção decorativa de 1896, o Bastião
dos Pescadores, para a celebração do Milênio da Hungria. As sete
torres simbolizam as sete tribos Magiares que formaram o a base
étnica do país. O local está na montanha acima da margem do Rio
Danúbio. Eram os pescadores, que trabalhavam nas margens do
Danúbio, responsáveis pela primeira linha de defesa do castelo de
Buda (sede do reino húngaro) durante as muitas invasões que o país
sofreu na Idade Média. O bastião é uma homenagem aos pescadores.
Ponte das Correntes – na cor verde com 2 mil
lâmpadas – Foi a primeira ponte em pedra
sobre o rio Danúbio entre Buda e Pest,
construída em 1842 e inaugurada em 1849.
Projeto do engenheiro inglês William Thiernay
Clark. Só havia outra ponte sobre o Danúbio em
Viena, na Áustria. A atual ponte é uma
reconstrução, pois a ponte original foi
severamente bombardeada em 1945 durante os
ataques alemães da II Guerra Mundial.
35. Igreja de São Matias
(Buda)
As pinturas da Igreja de São Matias passam por
trabalhos de restauração para devolver a beleza das
cores pintadas na Idade Média.
Igreja de São Matias - Construída originalmente na Idade
Média em homenagem ao rei húngaro Matias Corvino, que
combateu os invasores turcos otomanos (que ficaram no país
por 150 anos). A igreja foi reconstruída no estilo neo-gótico no
século XIX, que recriou pinturas turcas do século XIII. As
telhas do telhado formam figuras geométricas. Visitas são
pagas, e feitas parcialmente devido a obras de restauração
que estão sendo feitas internamente.
36. Budapeste
(Pest)
Mercado Municipal – Aberto de Seg. a Sáb –das 10 às 17,30hs. O
maior mercado coberto da Hungria está num prédio restaurado em
1994 de uma antiga estação ferroviária, construída no século XIX. No
primeiro andar há barracas de vendas de produtos alimentícios. No
segundo andar, estão os bares, restaurantes e lojas de artesanato em
couro, bonecas, comidas e bebidas típicas do país. Localiza-se em
Pest, próximo ao acesso da Ponte das Correntes, e em frente ao final
da Rua Váci (a a rua do comércio).
Praça do Milenium – Construída em Pest, ao final da Avenida
Andrassy no ano de 1896 para as celebrações do Milênio da
Hungria. No centro está o Arco do Anjo Gabriel, ladeado com
estátuas dos Reis Magiares. Também chamada de Praça dos
Heróis. Ao lado da praça, está o Museu Nacional de Belas Artes
da Hungria.
37. Budapeste
(Pest)
Basílica de São Estevão - Localizada em Pest, e
construída entre 1851 e 1905, sua cúpula tem 96 metros de
altura (para lembrar a conquista da Hungria pelos Magiares
em 896), a mesma altura da cúpula do Parlamento Húngaro.
São Estevão foi o primeiro rei da Hungria, coroado pelo
Papa e depois santificado. Na capela dentro da Basílica há a
mão direita (mumificada) de São Estevão.
Avenida Andrassy – Construída no século XIX, é uma das
mais sofisticadas e charmosas ruas da cidade. Seus belos
prédios abrigam embaixadas, clubes e escritórios
governamentais e até mesmo o Teatro da Ópera de
Budapeste (foto acima). Foi construída ali em 1896 a
primeira linha de metrô do continente europeu. A primeira
linha que existia estava em Londres. O músico húngaro
Kodai, criador do método de solfejo no ensino de música,
tinha um estúdio na avenida. A Unesco considera a avenida
Patrimônio da Humanidade desde 2002. Lá está a Ópera de
Budapeste.
38. Ópera de
Budapeste
(Pest)
O prédio da Ópera Real
Húngara começou a ser
construído em 11/10/1875, e
levou 9 anos para ser
concluído. Inicialmente era
todo iluminado por lâmpadas
a gás, mas pouco depois já
tinha inovações de
tecnologia, como o uso da
lâmpada elétrica a partir de
1895 (a lâmpada elétrica só
foi inventada por Thomas
Edison em 1879, ano em
que a construção da
alvenaria foi terminada).
Seu famoso candelabro de
2,5 toneladas de 220
lâmpadas elétricas foi
instalado no auditório em
1884.
39. Rua Vaci
(Pest)
A Rua Vaci (Vaci Utca) é a rua de pedestres mais famosa de
Budapeste, onde concentram-se lojas de souvenirs, artigos de
griffes, bares e restaurantes todos focados no mercado de
turismo da cidade.
O comércio aos domingos permanece fechado, com exceção
de pequenas lojas de souvenirs.
Não se deve confundir com outra rua da cidade, Vaci Ut que é
outra rua da cidade, completamente diferente.
40. Ponte da Liberdade ou Ponte Francisco José
Foi a terceira e mais curta ponte das que cruzam o
Danúbio entre Buda e Pest. Construída entre 1894 e
1896, foi inaugurada em 4/10/1896, durante a
comemoração do Milênio da Hungria.
O primeiro nome da ponte homenageava o Imperador
Austro-Húngaro, Francisco José I (foto abaixo à
direita), marido da Imperatriz Sissi.
János Feketeházy (foto abaixo) foi o engenheiro de
ferrovias húngaro que a projetou, para uso de linhas
de bonde, o que foi feito a partir de 1898.
Tem 334 metros de extensão total, e 20 metros de
largura.
As aves que decoram os pilares são Turuls, um típico
falcão da mitologia húngara que representa a força do
país.
Foi destruída pelas tropas alemãs em 16/02/1945,
que fugiam de Budapeste ao final da II Guerra
Mundial. Também foi a primeira ponte a ser
reconstruída no pós guerra e reaberta ao público em
20/08/1946 com o nome de Ponte da Liberdade.
41. Parque das Estátuas em Budapeste
Depois das mudanças do regime comunista para o
capitalista entre 1989 e 1990, o governo húngaro
resolveu retirar todas as estátuas que o regime
soviético havia colocado em quase todas as praças da
cidade de Budapeste, numa tentativa de “apagar” as
memórias do regime comunista.
Todas as estátuas, que conceitualmente formavam a
arte do “realismo social” (concepção estética oficial do
regime soviético, baseado em linhas simples de fácil
compreensão pelas populações analfabetas e incultas),
em especial a de Lenin, foram reunidas num parque ao
sul de Budapeste, onde foi criado um museu sobre o
período da ditadura comunista na Hungria.
Inicialmente, as estátuas foram execradas pela opinião
pública húngara que queria livrar-se do regime e de
tudo o que ele representasse. Hoje, são apreciadas
como objetos que contam uma fase da história da
Hungria.
Chega-se ao parque com ônibus que sai diariamente ás
11 horas da estação de metrô Deak (Metro 1, 2 e 3).
Ingresso + Tkt de ônibus = HUF 2.450 por pessoa.
42. Termas Gellert
Os antigos romanos já conheciam e aproveitaram as fontes
termais que existem na região de Budapeste. Na época,
chamavam a província romana de Panonia, e a cidade de
Aquincium era sua capital.
O balneário Gellert foi construído entre 1912 e 1918, no
mesmo local onde funcionou um hospital na Idade
Média e uma casa de banhos turcos, durante a
ocupação Otomana.
Sua decoração é em estilo art-nouveau, e embora meio
decadente, ainda é um referencial entre os balneários
hidrotermais da Hungria.
O termalismo (uso de banhos termais) esteve bastante em
moda na Europa no século XIX, e fez surgir inúmeros
balneários na Hungria.
Os ricos e nobres eram seus principais freqüentadores, o
que fez surgir balneários suntuosos. No período
comunista, estes mesmos locais passaram a ser
frequentados por trabalhadores de empresas estatais,
com períodos de férias pagas pelo estado. O que de
certa forma popularizou os balneários como destinos
turísticos entre a classe média húngara, após a queda
do regime comunista.
43. Confeitaria
Gerbeaud
A mais famosa confeitaria e café da cidade de
Budapeste e tem mais de 150 anos de existência.
1858 - - Henrik Kugler funda a confeitaria e seu
futuro proprietário Emil Gerbeaud a torna
mundialmente famosa em 1990
A confeitaria Gerbeaud produz os famosos doces
húngaros, uma das tradições culinárias do país.
O prédio em que está instalada e sua decoração
interna no estilo art-nouveau.
44. Vadaspark étterem
O restaurante Vadaspark está localizado nos
arredores de Budapeste dentro de uma reserva de
caça e floresta natural. A especialidade do
restaurante é a gastronomia húngara, com shows
diários de música e dança folclórica do país.
Poderemos saborear o licor de frutas tradiconal da
Hungria, a Palinka, que é servida num copo de louça
moldado artesanalmente como um pequeno boneco,
o Miguelito.
O show de música e danças ciganas é uma das fortes e antigas
tradições culturais populares húngaras, que inicialmente se
difundiu nas aldeias agrícolas do país, representando festas de
matrimônios, nascimento s de crianças na comunidade ou
agradecimentos pelo bom trabalho das colheitas.
45. Restaurante Gundel
(Gundel étterem)
O menú do Sunday Brunch do Gundel custa em média Euros 30 por
pessoa , sendo uma das melhores opções de culinária húngara e
internacional na cidade.
O Gundel oferece também salões com decoração requintada e um
amplo pátio, para refeições ao ar livre.
Address: 1146 Állatkerti út 2
City: Budapest
Area: District 14.
Phone: +36-1-468-40-40
Fax: +36-1-363-19-17
Opening Hours: Every day 12:00 - 16:00; 18:30 - 24:00
O Restaurante Gundel foi fundado em 1894 (com outro nome) e em 1910 foi comprado por Gundel Karoly (foto acima)
que o transformou numa referência da gastronomia da Hungria e um dos mais conceituados restaurantes da Europa. Na
exposição Mundial de 1937, em Nova York, o Gundel era o restaurante oficial do pavilhão da Hungria. Foi nacionalizado
(durante o regime comuniista do país) em 1949, e sua qualidade caiu completamente.
Em 1991, após a queda do regime comunista, o restaurante foi privatizado, passou por uma completa reforma e reabriu no
ano de 1992, e em 2000 recebeu o seu milhonésimo cliente. Retomou a sua trajetória de culinária de altíssima qualidade e
é considerado hoje o melhor restaurante do país, e um dos melhores de toda Europa.
Kalman Kalla é o chef de cozinha desde outubro de 1991.
46. Restaurante
Belcanto
O Restaurante Belcanto está localizado no quarteirão
vizinho ao Teatro da Ópera de Budapeste, próximo à
Avenida Andrassy.
Além de sua gastronomia refinada e oferecida com
vinhos de boa qualidade, há shows quase todas as
noites com a equipe de garçons, que também são
cantores de ópera.
O espetáculo é sempre de música ao vivo, e a platéia
também pode participar (se quiser).
47. O RIO DANÚBIO E SUAS
PONTES EM BUDAPESTE
O SEGUNDO MAIOR RIO DA EUROPA
48. Rio Danúbio
Rio Duna (nome em húngaro)
Extensão: 2.850 a 2.888 km. É o
segundo maior rio da Europa. O primeiro
é o Volga
Nascente: Floresta Negra, na Alemanha.
Flui de oeste para leste.
Foz: Delta do Danúbio (região alagada e
de pântanos desabitados atravessados
por elevações arbóreas e importante
reserva natural), na Romênia,
desaguando no Mar Negro.
Banha 8 países atualmente: Alemanha,
Aústria, Eslováquia, Hungria (por 418
km), Croácia, Bósnia-Herzegovina,
Eslovênia,Sérvia, Bulgária e Romênia.
Bacia hidrográfica de 796 mil km2.
Principais afluentes: Inn, Morava, Drava,
Tisza, Sava e Prut.
Forma o Lago Balaton (592 km2 de
área), o maior lago da Hungria (também
chamado de Mar Húngaro) e da Europa
Central.
Navegável por embarcações
transoceânicas do Mar Negro a Braila, na
Romênia, e por embarcações fluviais até
Ulm, na Alemanha.
Há canais que ligam o Danúbio aos rios
Main, Reno e Oder.
Sempre foi o caminho natural entre o Mar Negro
para a Europa Central e a Europa do Leste. Muitos
povos usaram o leito do rio como caminho de suas
invasões aos reinos europeus.
Século III – O leito do rio Danúbio formava o limite
setentrional do Império Romano no sudeste
europeu.
1991 – Considerado pela Unesco como Patrimônio
Mundial da Humanidade.
49. Ponte das Correntes (a mais antiga das 9 pontes
de Budapeste sobre o Rio Danúbio)
Ponte das Correntes (foto acima ao lado direito) –
Inaugurada em 20/11/1849, tendo o início de sua
construção em 1839, foi a primeira a cruzar o Danúbio na
Hungria.
Só existia outra ponte no mesmo rio em Viena, na Áustria.
Tem 380 metros de extensão, 14,5 metros de largura e foi
construída sob cabos de sustentação. Suas pontas são
Praça Roosevelt (em Pest) e Praça Adam Clark (em Buda)
(nome do engenheiro escossês que supervisionou a
construção da ponte).
Era considerada uma das maravilhas do mundo moderno
quando foi construída, por que tinha a segunda maior área
livre suspensa já construída até então no mundo. A atual
ponte é uma reconstrução da original, que foi danificada
durante a II Guerra Mundial, e reaberta ao público em
20/11/1949, exatos cem anos de sua inauguração.
A primeira vez em que foram instaladas lâmpadas na
ponte foi em 1937 em homenagem a visita do rei da
Itália, Victor Emanuel III, à cidade de Budapeste. O engenheiro inglês William Tierney Clark
(à esquerda) projetou a ponte em 1839 e o
escossês Adam Clark (à direita)
supervisionou a obra de construção.
50. Ponte Elizabeth/ ou
Ponte Isabel/ ou
Ponte Sissi
A primeira ponte Sissi (foto ao lado) , nome dado em homenagem
à esposa do Imperador Fernando José I, do Império Austro-
Húngaro, assassinada em Genebra em 1898 (foto à direita),
foi construída sobre o rio Danúbio entre 1897 a 1903, com
290 metros de extensão de vão livre e 380 de extensão total
e 18 metros de largura.
Durante 23 anos, foi a construção de maior vão livre no mundo.
Foi inaugurada a 10/10/1903 e bombardeada pelas tropas alemãs
de Hitler em 18/01/1945 na II Guerra Mundial.
A segunda e mais moderna ponte Sissi (foto abaixo) só surgiu no
mesmo lugar da primeira entre 1960 e e 21/11/1964,
durante o regime comunista, também com 380 metros de
extensão total e 290 metros de vão livre, e 27 metros de
largura.
Foi a única ponte que não foi reconstruída logo no pós guerra.
Foram usados os mesmos pilares, mas suas linha são de
concepção moderna do arquiteto húngaro Pal Savoly.
52. Eslováquia
(República da ...) SK
Área: 49 mil km2. Maior parte coberta por florestas e
pelos Montes Cárpatos.
População: 5,4 milhões de habitantes em 2008 (72%
de cristãos, 85% de eslovacos e 9 % de húngaros)
Língua oficial: Eslovaca
Capital: Bratislava ( 428 mil habitantes)
Sistema político: Presidencialismo parlamentar, com
presidente e primeiro-ministro.
Moeda: Euro (desde 01/01/2009) e antes desta data
era a Coroa Eslovaca (SKK)
Séculos V e VI – Nações de eslovacos chegam e
ocupam o território do atual país da Eslováquia. Cria-
se o Império Samu (o primeiro dos povos eslovacos)
e depois a Grande Morávia, reino da Hungria, o
Império Austro-Húngaro e a Tchecoeslováquia.
Idade Média – A Eslováquia era rica em matérias
primas, sendo o maior produtor de prata e o segundo
maior produtor de ouro em toda Europa. Durante as
invasões turcas no Reino da Hungria (da qual a
Eslováquia era parte) foram travados nos territórios
eslovacos as principais batalhas com os Turcos-
otomanos.
1939 a 1944 – Tornou-se estado independente,
porém aliado ao nazismo alemão.
1945 a 1993 – Tornou-se parte da
Tchecoseslováquia, da qual se separou de forma
pacífica, criando o atual país e a República Tcheca.
Episódio conhecido na história dos 2 países como o
“Divórcio de Veludo”
2004 – Ingressou como país membro da Comunidade
Européia.
1/1/2009 – Adotou o Euro como moeda nacional, em
substituição à Coroa Eslovaca. Sua economia, embora
pequena em relação aos demais países europeus é uma das
que registram maior crescimento nos últimos anos.
Geralmente o país é confundido com a Eslovenia (antigo país
do Reino da Ioguslávia) ou a Eslavonia (província da atual
República da Croácia), ambos na região dos Balcãs, e que
também tiveram seus povos com origens dos povos eslavos,
resultando na semelhança de nomes. A Eslováquia nunca fez
parte do antigo reino da Ioguslávia.
No Brasil, o número de imigrantes eslovacos não passa de 1
mil pessoas.
Banhada pelo rio Danúbio e está apenas a 60 Km de Viena,
Austria, e a 62 Km da fronteira com a Rep. Tcheca e a 196 km
de Budapeste. A cordilheira dos Cárpatos (Pequenos
Cárpatos) começa na cidade.
5 mil anos AC – Vestígios de ocupação humana na região.
200 AC – A tribo celta Boii fundou o primeiro assentamento
humano significativo ali.
Séculos 1 a 4 – Ocupação dos romanos.
Séculos 5 a 6 – Período da migração para a região de povos
eslavos, com o estabelecimento do Império Samos (o primeiro
organizado por povos eslavos).
Século 10 – Tornou-se parte do reino da Hungria.
1291 – O rei húngaro concede privilégios especiais à cidade.
1536 – Bratislava foi declarada capital da Hungria, devido
53. Bratislava (antiga Presburg)
Capital da República da Eslováquia.
População: 428 mil habitantes (2008). É a maior cidade do país de 5,4
milhões de habitantes.
Área: 367 km2
54. Bratislava
Castelo de Bratislava - construído numa
meseta a 85 metros acima do nível de água do
rio Danúbio. A colina já vinha sendo habitada
por tribos desde a Idade da Pedra, mas o
castelo começou a ser construído no século X
(ano 907), quando fazia parte do Reino da
Hungria. Foi o centro político, militar e religioso
da Grande Morávia. Em 1430 foi convertido em
fortaleza. Foi modificado várias vezes, inclusive
pela Imperatriz Maria Teresa, que o tornou
numa prestigiada sede real. Foi destruído em
1811, ficando em ruínas por 150 anos até a
década de 1950, quando foi reconstruído em
1968 no estilo de época da Imperatriz Maria
Teresa. Em 2003, passou por nova
reconstrução. É a atual residência oficial do
presidente da república. Está fechado para
obras até 2011.
Portão e torre de São Miguel (foto
acima) - no centro antigo da cidade.
Ponte Nova (Novy most) ou Ponte
do Levante Nacional da
Eslováquia (foto abaixo) –
Construída entre 1967 e 1972 sobre
o rio Danúbio em estilo moderno
com uma torre de 85 metros de
altura, onde há uma plataforma de
observação (ingresso custa Euros
6,50 por pessoa, aberto diariamente
das 10 às 23 horas) em forma de
disco voador com um restaurante
panorâmico (UFO) e torre de TV. Foi
construída em homenagem aos
participantes da resistência eslovaca
contra o regime nazista alemão.
Arquiteto J. Lacko e engenheiro A.
Tesar criaram o projeto. A ponte tem
431 metros de extensão e 21 metros
de largura.. E um elevador para 10
pessoas. Inaugurada a 26/09/1972..
Menú de almoço Euros 30 por pax.
Reservas fone 00421 2 62520300.
info@u-f-o.sk www.u-f-o.sk
56. Área territorial: 83,8 mil km2 (não tem litoral marítimo e faz
fronteiras terrestres com a Alemanha, República Tcheca,
Eslováquia, Hungria, Eslovênia, Itália, Suíça e o Principado de
Linchenstein)
População: 8,1 milhões de habitantes (é um dos menores
países da Europa e mais densamente povoado). Formada pela
interação de 3 culturas diferentes; Românica, Eslava e
Germânica.
Idioma: Alemão
Membro da União Européia desde 1995.
Sistema de governo: República Parlamentarista formada por 9
estados federados; Burgeland, Carinthia, Baixa Austria, Alta
Austria,Salzburg,Styria, Tyrol, Voranberg e Viena
A Áustria de hoje tem mais de 2 mil anos de história, sendo o atual
território nacional e suas fronteiras atuais são o resultado de uma das
divisões do poderoso Império Austro-Húngaro, dominado por 600 anos
pela Dinastia dos Habsburg, após o término da I Guerra Mundial em
1918. O antigo Império Austro-Húngaro reunia 12 das principais nações
européias até a I Guerra Mundial.
Devido sua localização geográfica, no centro da Europa, o território
austríaco tem sido um ponto de cruzamento das grandes rotas
migratórias da Ásia para a Europa: os povos eslavos, os povos
românicos e os povos germanicos.
O reinado do Imperador Carlos Magno, da dinastia dos Babenberg,
inicia também a história da Áustria como nação, mas seu território tem
mais de 2 mil anos de história. Os Babenbergs venceram as lutas
travadas com os Ávaros (da Hungria) e estabeleceram-se às margens
do rio Danúbio, na parte oeste do território do Sacro Império Romano
(Ostarichi), palavra que foi modificada para Osterreich (o nome da
Austria, em alemão; o Império do Oeste)
Áustria
57. Sacro
Império
Romano
Germânico
e
Império
Austro-
Húngaro
976 – Leopold I von Babenberg funda a primeira das
duas grandes dinastias que juntas dominaram o centro
da Europa por 942 anos. Os Babenbergs mudaram a
capital do império diversas vezes, até chegarem á
cidade de Viena. Os membros da dinastia dos
Babenbergs foram também fundadores das maiores
catedrais que até hoje existem no país.
1246 – Com a morte do último membro da dinastia
Babenberg, inicia-se um período de lutas pelo poder no
império. Rudolf Von Habsburg emergiu vitorioso nas
disputas e acaba fundando a dinastia dos Habsburg
(dos quais 20 imperadores e reis dominaram o Sacro
Império Romano (mapa) até sua abolição em 1806 e
continuram no Império Austro-Húngaro até o final da I
Guerra Mundial em 1918). No período áureo, os
territórios do império chegavam a oeste da Espanha até
o norte da Holanda.
Século XVII - nas Artes, o estilo barroco disseminou-se por
toda a Europa, sendo a Austria o país que mais se
identificou com este estilo, adotondo-o como padrão de
suas construções e ornamentos.
Século XVIII - Ascendeu ao trono do Império Austro-
Húngaro (bandeira em destaque) em 1740, a Imperatriz
Maria Tereza (1717 – 1780) (foto), filha mais velha do
Imperador Carlos III , uma das mulheres mais poderosas da
Europa de seu tempo e líder de grande visão. Seu governo
implantou inúmeras reformas; nas finanças do estado e na
implantação da educação pública obrigatória (1774).
Tornou-se uma das imperatrizes mais populares do país.
Ela casou-se com o Duque de Lorena, teve 5 filhos e 11
filhasm (todas com nome de Maria), e foi a única mulher a
reinar nos 650 anos de poder dos Habsburg na Europa.
1780 - 1790 – José II (1741 – 1790), filho de Maria Tereza,
sucedeu a mãe mas com menos eficácia do que ela. Porém
em seu governo, Viena viveu os anos dourados da música
clássica e erudita, com músicos como Mozart, Gluck,
Haydn, mais tarde seguido por Beethoven e outros
compositores talentosos.
58. Francisco José I
Imperador da Áustria por 68 anos.
O imperador nasceu no Palácio Schonbrun, em Viena, em
18/08/1830, foi imperador da Áustria de 1848 a 1916 (68 anos de
governo – o terceiro mais longo da história européia, depois de
Luis XIV da França e João II de Lichenstein), e rei da Hungria de
1867 a 1916, e o último governante influente da Dinastia dos
Habsburgo.
Apesar do luxo dos palácios vienenses, adotou um estilo de vida
muito austero, quase espartano. Considerava-se o funcionário
público No.1 da Áustria. Casou-se com a Imperatriz Sissi.
Faleceu aos 86 anos de idade, em 21/11/1916, em seu quarto, no
mesmo Palácio onde nasceu.
Nas fotos acima, o Imperador na juventude e em seus últimos
anos.
A Áustria governada por Francisco José I teve grande
influência até 1866 na política alemã, mas viveu
momentos políticos tumultados, devido a diversidade
étnica que compunham os países que formavam o Império
Austro-Húngaro.
A Alemanha e a Prússia sairam vitoriosas das batalhas, e
cresceram economica e políticamente frente ao Império
Austro-Húngaro, na época de Francisco José I.
A influência de Francisco José I era tamanha que até
mesmo teve participação decisiva na eleição de 1906 do
Papa Pio X, no Vaticano.
No entanto as mudanças sociais, e o crescimento das
ideologias nacionalistas nos países europeus, provocaram
revoltas locais, que acabaram desencadeando o
envolvimento dos principais países da Europa na I Guerra
Mundial, em 1914.
Foram 4 anos de guerras, que enlutaram o Império Austro-
Húngaro e o enfraqueceram a ponto de exterminá-lo. As
fronteiras nacionais de vários países da Europa Central
foram redesenhadas a partir de 1918, eliminando-se
alguns como a poderosa Prússia (atual parte da
Alemanha).
A Europa que surgiu dos escombros da I Guerra no entanto
ainda era cheia de ressentimentos pelos episódios
belicosos do passado, que acabriam vertendo numa II
Guerra Mundial, ainda mais violenta e cruel.
A partir de 1945, a Europa busca unir-se pelas afinidades e
esquecer os conflitos entre seus povos. O único meio de
continuar existindo e crescendo.
59. Áustria III –
Século XX
Século XX – A grandeza do Império Austro-
Húngaro, no centro da Europa, era motivo
para os contínuos conflitos sociais e
políticos nos demais países, que também
alemejavam alcançar o mesmo status. Um
atentado à vida do Arquiduque Franz
Ferdinand (herdeiro do do trono do Império
Austro-Húngaro e filho do então Imperador
Francisco José I) e sua esposa, perpetrado
em Saravejo (capital da Bósnia) em 1914,
feito por um estudante, acabou
desencadeando as ações que levaram a
Europa à I Guerra Mundial.
1918 – Terminada a I Guerra Mundial, o
Imperador abdicou, e o Império Austro-
Húngaro teve seu território dividido,
formando inicialmente 4 novos países:
Áustria (brazão de armas e bandeira nacional em
destaque), Tchecoslováquia (que dividu-se
em 2 países em 1990), Ioguslávia (que
após 1991 dividiu-se em 5 países, e em
2003 aboliu este nome) e Hungria.
1918 – 1939 – O período entre a I e II Guera
Mundial foram de dificuldades políticas e
econômicas, gerando um clima social que
culiminou com a anexação da Áustria à Alemanha
nazista. Adolf Hitler, o líder político da Alemanha
nazista, era austríaco e imaginava recompor as
forças imperiais (criando o III Reich – o terceiro
império) do defunto Sacro Império Romano,
unificando os povos germânicos, baseado na etnia
da raça ariana. Os austríacos, acreditando nos
ideais nazistas, tornam-se aliados dos alemães.
1945 – Depois da II Guerra Mundial, o território da
Áustria passa a ser ocupado por forças militares
dos 4 países Aliados (EUA, Grã-Bretanha, França
e União Soviética). É declarada a 2ª. República da
Áustria, afastando-se os líderes pró-nazistas do
governo.
1955 – Termina formalmente a ocupação aliada no
país, e Áustria emerge novamente como nação
independente.
1995 - País torna-se membro da Comunidade
Européia.
61. Viena
População: 1,6 milhões de habitantes (2008)
Área territorial - 414 km2
O nome da capital da Áustria teve origem no nom e de
uma aldeia celta – VINDOBONA – onde viveu a tribo
Vinide. Há também a teoria que seria originada na
palavra celta – VEDUNIA – que significa “rio nos
bosques”, em alusão ao rio Danúbio, que banha a
cidade.
A ocupação dos territórios da atual cidade de Viena
remonta ao período pré-cristão da era medieval, quando
os primeiros membros da dinastia dos Babenbergs
transformou a vila em capital do império. Foram
construídas fortificações na cidade que permitiram a
cidade de Viena resistir aos constantes ataques dos
Turcos Otomanos , liderados pelo Sultão Solimão, o
Magnífico( nos anos de 1526, 1529 e 1532).
Século XVII - Já no período da dinastia dos Habsburg
e após a vitória contra os turcos, a cidade de Viena
começa a expandir-se para além das fortificações. É
também nesta época, que surge nas artes, na
arquitetura e na música o estilo Barroco, e destacam-se
os grande compositores da música clássica. São
construídos os magníficos palácios de Hofburg (palácio
de inverno no centro de Viena), o Schonbrun (palácio de
verão nos arredores de Viena) e o Belvedere (palácio
mais próximo do Hofburg).
1857 - No governo do Imperador Francisco José I,
Viena conheceu sua segunda grande era da arquitetura
imperial. As muralhas que circundavam o centro de
Viena foram retiradas para dar lugar a construção da
Ringstrasse (que em forma de ferradura criou um bairro
de belos palácios ao redor do centro). Atualmente, a
cidade tem 27 bairros (designados pela numeração de
suas placas, sendo o bairro central o de número 1).
O rio Danúbio com 2,8 mil km de extensão é o
segundo mais longo da Europa (depois do rio Volga) e
banha a cidade de Viena, assim como cidades na
Eslováquia, Alemanha, Hungria, Romênia, Bulgária e
outros países do Leste Europeu. Tem sua nascente na
Floresta Negra na Alemanha e deságua na cidade de
Constança, na Romênia, no Mar Negro. O leito do
Danúbio foi o caminho natural usado pelos turcos para
tentar invadir Viena, vindos do Mar Negro.
Ao contrário do que se imagina, as águas do rio Danúbio
nunca foram azuis. O grande compositor de valsas Johan
Strauss (filho) (foto), considerado o Rei da Valsa, compôs a
famosa peça para orquestra An der schünen blauen
Donau (em alemão; No belo Danúbio Azul), que estreou no
baile de Carnaval de salão, em Viena, em 15/02/1867. O
sucesso foi estrondoso entre o público, e a música passou a
ser conhecida popularmente como Donauwalzer (em alemão;
valsa do Danúbio), mas em português passou a ser
conhecida como Danúbio Azul. Tornou-se o “hino” oficioso
da Áustria.
62.
63. Cafés vienenses
Os famosos cafés de Viena surgiram por volta do século XVI,
após a expulsão dos turcos otomanos da cidade que lá
deixaram uma saca com grãos de café, planta original da
África.
Entre os cafés mais famosos de Viena temos o Sachert e o
Demell (o preferido da nobreza e do Imperador), ambos ainda
em funcionamento, e considerados locais de grande prestígio
pela alta sociedade imperial desde dos Habsburg.
O café é originário do Sudão, na África, e seu consumo como
bebida disseminou-se inicialmente no Egito, e após o século
VII, com a expansão do islamismo aos territórios do norte da
África, litoral mediterrâneo, passou também a ser apreciado
no mundo árabe, incluindo o Império Turco Otomano.
A bebida chega à Europa através dos costumes árabes,
trazidos por comerciantes do Oriente e meso pela invasão dos
turcos otomanos aos países do Leste Europeu e do
Mediterrâneo (na Itália, em especial).
O costume de “tomar café” era visto na Europa do século
XVI como uma prática islâmica, e portanto vedada aos
cristãos europeus (que combatiam duramente as práticas
consideradas muçulmanas).
Em 1570, quando o café foi introduzido na Itália, o Papa
Clemente VIII (foto), ao provar a bebida, liberou o consumo
de café para os cristãos, o que contribuiu para irradiar o
costume de “beber café” na Europa, e posteriormente em todo
o mundo.
O café tradicional em Viena é sempre acompanhando
de um copo de água, costume de serví-lo como era
feito pelos povos árabes.
64. Viena – Catedral de Santo Estevão
A cidade de Viena, no século XII, já era um importante centro da
civilização alemã no centro da Europa, e almejava alcançar o status de
Bispado, mas isso só era possível se a cidade tivesse a sua catedral,
apesar da cidade já contar com 4 outras igrejas católicas. Em 1137, o
Tratado de Mautern concede o direito de sediar um bispado na cidade
e em 1147 começou a ser construída a a Catedral de Santo Estevão,
por ordem do imperador, da dinastia dos Babenberg., sendo terminada
em 1160.
Santo Estevão foi um dos primeiros mártires da Igreja Católica. Viveu
no século I, e foi apedrejado até a morte na cidade de Jerusalém no
ano 35 DC. Fato curioso é que a multidão que o apedrejou foi
incentivada por Saulo, de Tarso, que mais tarde se converteria ao
cristianismo e tornar-se-ia também santo, São Paulo, responsável
pela evangelização dos povos não judeus.
1359 – O imperador Rodolfo IV, considerado o fundador da catedral,
amplia o prédio da igreja.
1469 – O Papa Paulo II estabelece o Bispado de Viena , tendo como
sede a Catedral de Santo Estevão.
1722 – O Papa Inocêncio XIII cria o Arcebispado de Viena tendo a
catedral como sede.
Durante 600 anos foram feitos diversos acréscimos e ampliações na
catedral. Foi destruída durante a II Guerra Mundial e reconstruída
depois.
Seu grande sino de 22 toneladas (Adlertum) está no alto da torre norte
a 137 metros de altura, e os outros dois sinos (Pummerin e Boomer)
foram feitos com metal derretido de 2 canhões turcos do século XVI
65. Viena -
Hofburg
Hofburg - foi o palácio de inverno e sede oficial da dinastia dos Babenberg do
Sacro Império Romano e dos Habsburgs do Império Austro-Húngaro, e atualmente é
parcialmente utilizado como sede da Presidência da República da Áustria. Sua
construção começou como uma fortaleza no século XIII, e durante 600 anos foi
sendo ampliado (sua última ala foi o Neueburg – Castelo Novo – terminada em
1913), com prédios em diferentes estilos arquitetônicos, que recebem nomes
específicos. Hoje o complexo do palácio tem 2.600 salas e ocupa um terreno de 20
hectares (incluindo os jardins) no centro de Viena. Há 3 museus históricos instalados
nas alas do palácio. Maria Antonieta, que foi casada com o Imperador francês Luiz
XVI (em 1774), nasceu neste palácio em 1755.
Mas foi a Imperatriz Sissi (Isabel da Baviera, depois Isabel da Áustria - 1837 –
1898) (foto acima), que ao casar-se em 1854, aos 16 anos de idade, com o
Imperador Francisco José I (então com 38 anos de idade), tornou-se a mais popular
das imperatrizes da Áustria, após ser coroada em 1867. No palácio há o museu (foto
abaixo da entrada do museu) com os aposentos de Sissi (que não gostava da vida da
corte, e passava mais tempo fora de Viena, em outros palácios do império Austro-
Húngaro, na atual Hungria). A impetariz foi assassinada em Genebra, aos 61 anos de
idade, pelo anarquista italiano Luigi Lucheni. Na década de 1950, o filme de Ernst
Marischka, protagonizado pela jovem atriz Romy Schneider (foto ao lado),
imortalizou o mito de Sissi pelo mundo.
66. Viena – Hofburg II
Escola de Equitação Espanhola de Viena – Apesar do
nome, a escola é uma instituição vienense, onde os primeiros
cavalos chegaram à Áustria no século XVI. Em 1580, o
Arquiduque Carlos estabeleceu um estábulo na cidade de
Lippiza (atualmente localizada no território da Itália), surgiundo
daí o nome da raça de cavalos Lippizaners. Os primeiros
animais eram de origem espanhola.
Depois da I Guerra Munidal, em 1918, o Império Austro
Húngaro terminou, e alguns cavalos foram salvos da cidade
de Lippiza e trazidos à Viena. Os cavalos nascem com
pelagem negra, mas aos 4 ou 8 anos de idade tornam-se
brancos (cor do pêlo mais conhecida publicamente).
Após a II Guerra Mundial, mais uma vez os cavalos seriam
perdidos, desta vez para os russos. O comandante militar
norte-americano das tropas aliadas na Europa, General
George C. Patton (que era um entusiasta por cavalos),
encontrou meios de manter os cavalos em Viena.
Os 60 cavalos executam manobras ao som de música
barroca. Diariamente, pela manhã, são realizados treinos na
arena de areia (localizada num dos prédios do Palácio
Hofburg).
A arte de treinar cavalos era uma forma de criar uma arma de
guerra, pois os cavalos executavam manobras e tinham
melhor performance nos campos de batalha.
Coro dos Meninos de Viena – Aos domingos pela manhã, de
setembro a junho, as missas na Capela do Palácio Hofburg
são cantadas pelo Coro de Meninos de Viena, e pelos
músicos da Orquestra Filarmônica de Viena. O coro foi
fundado em 1498 pelo Imperador Maximilliano I e funcionou
regularmente (exclusivamente para cantar nas missas da
capela imperial) até 1918, quando caiu o Império Austro-
Húngaro. Durante este tempo, o coro teve a participação de
grandes mestres da Música, tais como Haydn, Mozart,
Schubert e Bruckner. O coro caiu em ostracismo de 1918 a
1924, e daí em diante passou a ser reorganizado pelo capelão
Josef Schinitt (que apesar das mudanças políticas, continuou
a exercer no palácio às funções de capelão da corte após
1918). O coro de meninos cantores de Viena são uma espécie
de marca registrada da Áustria, reconhecidos mundialmente
pela qualidade musical de suas performances.
O coro é formado por 14 a 20 meninos, que no período
Imperial usavam um uniforme de cadete. Após 1948,
adotaram o tradicional uniforme de marinheiros na cor azul
escura.
67. Viena – Palácio Belvedere
Há no mesmo local 2 palácios distintos:
Belvedere Inferior (foto acima) - foi o primeiro
palácio construído na propriedade, comprada
em 1697. Sua construção em estilo barroco
austríaco começou em 1714 e terminou em
1716, por ordem do Príncipe Eugênio de
Savoya, com o objetivo de ser uma estufa de
laranjeiras (Orangerie), uma vila de jardins, e
uma galeria de arte, porém com aposentos para
que fosse habitado como uma casa de campo.,
embora esteja localizado no bairro No. 3 de
Viena (próximo ao centro).
Belvedere Superior (foto abaixo) – construído
entre 1720 e 1723, com projeto do mesmo
arquiteto do primeiro palácio, Johan Lukas von
Hildebrandt.
O complexo inclui uma belíssimo jardim, em
estilo francês (com desenhos geométricos).
Toda a propriedade, com os dois palácios, foi
vendida em 1752 para a Imperatriz Maria
tereza da Áustria pelos herdeiros do Príncipe
Eugênio de Savoya. Desde 1775, os palácios
tornaram-se na galeria de arte do Imperador
Josef II.
Devido aos danos sofridos durante a II Guerra
Mundial, os palácios foram reconstruídos após
1945.
68. Viena –
Palácio
Schonbrun
Schonbrun em alemão significa “a bela fonte de água”,
que realmente existe na propriedade, desde que foi
comprada em 1569 pelo Imperador Maximiliano II e
transformada numa fazenda do estado e em campo de
caça (tiergarten – jardim de animais) para a nobreza da
época. Lá existia, a mansão Katterburg (construção de
1548), que serviu de residência de 1638 a 1643 a
Eleonora Gonzaga, viúva de Ferdinando II.
1642 – O nome de Schonbrun é usado pela primeira
vez na propriedade.
1695 – Implantação dos jardins em estilo francês e um
labirinto de sebes. Posteriormente, foram criados
recnatos decorativos como a Ruína Romana (do século
XVII) e a Ruína Egípcia (do século XVIII).
1696 – O imperador Leopoldo I ordena a construção de
umk novo palácio, nos moldes do palácio de Versailles,
na França (na época a referência de palácios
suntuosos).
1740 - A Imperatriz Maria Tereza assume o trono e recebe a
propriedade de presente de seu pai. Manda fazer novas
obras e ampliações, que praticamente eliminaram as
construções anteriores, e lhe deu as atuais características.
Transforma o palácio em sede do governo no verão.
1752 - é criado nos jardins do palácio o Tiergarten, considerado
o primeiro jardin zoológico do mundo, e em funcionamento
até os nossos dias.
1755 – é construída a Orangerie (uma estufa para laranjeiras
durante o inverno), local usado atualmente para eventos
culturais e concertos musicais.
1797 - Nasce no palácio a futura, Imperatriz Leopoldina que
em 1816 casou-se com o imperador brasileiro Dom Pedro I.
1815 - O Congresso de Viena é realizado no palácio,
estabelecendo as novas fronteiras de países europeus,
após a derrota das forças de Napoleão, imperador francês.
Século XIX – O imperador Francisco José I (que nasceu no
palácio), vive e passa a maior parte de seus 68 anos de
reinado no palácio (até morrer em seu apartamento no
palácio em 1916). Nesta época, o palácio torna-se
monumental, e retrato da grandeza do império.
1996 – Incluído na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da
Unesco.
69. Imperatriz Maria Leopoldina
Princesa e Imperatriz Maria Leopoldina . Foi a
sexta filha do segundo casamento do imperador
austríaco Francisco I. Nasceu em 22/01/1797 no
Palácio Schonbrun, em Viena, casando-se em maio
de 1817 (por procuração, como era de costume)
com o herdeiro do trono de Portugal e futuro
imperador do Brasil, Dom Pedro I, e viveu no Rio de
Janeiro, tornando-se importante figura na política
brasileira, e no processo de independência do
Brasil.
A Imperatriz Maria Leopoldina, uma descendente
da dinastia dos Habsburg, viveu apenas 9 anos no
Brasil, vindo a falecer no Plaácio de São Cristovão,
no Rio de Janeiro, em 11/12/1826, com apenas 29
anos de idade.
Leopoldina tinha um nível cultural altíssimo,
desenvolvido desde a sua infância em Viena. Falava
também francês e italiano, e ao saber que iria
casar-se com um nobre no Brasil, também aprendeu
a falar português. Era muito popular no Brasil.
1817 – Leopoldina chega ao Rio de Janeiro para conhecer pessoalmente seu marido, o futuro
imperador Pedro I. Ambos se apaixonam a primeira vista, porém Dom Pedro I jamais seria um
marido fiel, e muito menos era tão culto quanto ela.
A princesa austríaca ficou muito impressionada com a vida do Rio de Janeiro e da corte portuguesa
que ali residia desde 1808,; muito diferente da vida que conhecia em Viena.
Em nove anos de casamento com Dom Pedro I, ela ficou grávida 9 vezes, tendo 2 abortos e 7 filhos,
entre eles o futuro imperador Dom Pedro II (o filho caçula, nascido em 1825)
1820 – A Revolução do Porto, em Portugal, exige o retorno do rei Dom João VI e seu filho Dom
Pedro para Lisboa. O rei retorna para garantir o trono, mas seu filho permanece no Brasil.
1822 - Em 9 de janeiro, Dom Pedro I manifesta públicamente que não sairá do Brasil (dia do “Fico”),
desrespeitando as ordens das cortes portuguesas para que retorne à Lisboa. Em 7 de setembro do
mesmo ano, em resposta às pressões, declara a Independência do Brasil, após receber
comunicação da Princesa Leopoldina (que na ausência de Pedro I, era a primeira princesa regente
do Brasil desde 13 de agosto de 1822) que já havia assinado no dia 2 de setembro 1822 o decreto
real que tornava o Brasil país separado de Portugal.
Enquanto aguardava o retorno de Dom Pedro I ao Rio de Janeiro, a Princesa tornara-se na
primeira governante interina do Brasil independente, e idealizou junto com o pintor francês
Jean Baptiste Debret o desenho da bandeira do Brasil Imperial (foto abaixo): o retângulo na cor
verde, representava a cor heráldica da Casa Real Portuguesa de Bragança; o losângulo na cor
amarela representava a cor da Casa Imperial da Áustria da dinastia Habsburg, contendo um brasão
monárquico com as armas imperiais, uma homenagem de Dom Pedro I a Napoleão Bonaparte.
Esta bandeira foi modificada após a Proclamação da República no Brasil, no final do século XIX,
substituindo em 1989 o brasão de armas pelo círculo do céu estrelado (cada estrela representando
um mestado do país) e a frase positivista “Ordem e Progresso”.
70. Concertos na Orangerie do Palácio
Schonbrunn
No passado, a Orangerie era uma estufa para abrigar as
árvores (em geral, laranjeiras) dos jardins do palácio durante
o inverno ou abrigar os cavalos das nobres carruagens .
Hoje, o mesmo local é usado como centro cultural, com
apresentação diária de concertos clássicos, em especial das
obras de Mozart (foto menor).
71. Viena -
Staatoper
O Teatro da Ópera de Viena (Wien Saatoper),
administrado pelo estado austríaco, é uma das mais
famosas casas de espetáculos de música clássica do
mundo.
O primeiro teatro de ópera de Viena foi construído no
estilo Neo-Renascentista entre 1861 a 1869, e
chamava-se Teatro da Corte de Viena (Wien Hofoper)
até 1920, quando recebeu o atual nome.
Os músicos da Orquestra Filarmônica de Viena são
recrutados no elenco da orquestra do teatro.
25 maio 1869 – Inauguração do Staatoper com a
apresentação da peça “Don Giovani” de Mozart.
12 março 1945 – Durante a II Guerra Mundial, um
bombardeio das forças aliadas (Força Aérea dos EUA),
que deveria acertar uma refinaria na cidade, acabou
danificando e incendiando o teatro, destruindo cenários
de 120 óperas e e mais de 150 mil figurinos (roupas de
cena). O processo de reconstrução e restauração do
teatro durou de 1948 a 1956.
72. Atrações de Viena I
Roda Gigante do Prater – Parque do
Prater (área moderna da cidade).
Funciona diariamente das 10 às
24 horas, exceto em fevereiro.
Foi construída entre1896/97 pelo
engenheiro inglês Walter B.
Basset, que também construiu
outras em Londres, Blackpoll e
Paris, mas somente a de Viena
permaneceu montada até hoje.
Tem 64,75 metros de altura (a
roda em si tem 61 metros de
diâmetro), com um eixo de quse
11 metros de comprimento. O
peso total da estrutura e a roda
são de 244,5 toneladas. Ela gira
a uma velocidade de 0,75 metros
por segundo.
Os bombardeios durante a II
Guerra Mundial danificaram
completamente todos os vagões
e os mecanismos. Foi
reconstruída após 1945 e voltou
a operar em 1947, mas com
menor número de vagões.
Hundertwasserhaus – 3º. Distrito de Viena
(Kegelgasse/ Lowengasse) - Criada pelo
renomado artista Friedensreich
Hundertwasser entre 1983 e 1985, esta
obra da arquitetura moderna é a síntese
da crítica conceitual das linhas retas e
simetrias adotadas na arquitetura
moderna. Em sua casa, as linhas são
assimétricas e interagem com elementos
da natureza.
73. Atrações de Viena II
Mariahilferstrasse (literalmente do alemão; Rua Maria do
Socorro) – É uma das principais ruas comerciais de Viena, a partir
do século XIX, literalmente tomada por lojas, centros comerciais,
bares e restaurantes. A rua está localizada no 6º. Distrito de Viena
(Mariahilf – ou Maria do Socorro, em português, nome oriundo de
uma pintura sacra instalada numa capela local, durante a Idade
Média). Considerada como um verdadeiro shopping center a céu
aberto (e o maior da Áustria), a rua conta com site (
www.marihilferstrasse.at) , em alemão, apresentando suas
principais atrações comerciais.
A região é habitada desde o ano 1.000, quando por ali passava
uma das vias romanas que interligavam as inúmeras colônias
romanas antigas em vários pontos da Europa. A partir de 1683, a
rua foi se tornando mais movimentada, pois era o caminho natural
entre os palácios do Hofburg (no centro de Viena) e o Palácio
Schonbrun.
É grande também a população de gays e lésbicas que residem
nas proximidades da rua, o que explica a grande afluência de
eventos culturais alternativos na área e o centro comunitário Rosa
Lila Villa (Vila Rosa Lilás). Quase 30% dos residentes na área não
nasceram na Áustria, mas em algum outro país europeu. O
famoso compositor alemão, Ludwig Van Beethoven, mudou-se
para Viena em 1792 e residia na área.
Heurigers (foto acima)- Tradicionais e antigas
cantinas, localizadas em pequenas vilas nos
arredores de Viena (Grinzing é uma das mais
famosas, e há também o bairro de Stammersdorf – o
último bairro urbano de Viena), onde se prepara e é
servido o chamado “vinho fresco”, acompanhada de
comidas tradicionais vienenses (geralmente em
sistema de bufê ou bandejão).
A tradição começou em 1784, quando o imperador
Josef II assinou uma lei permtindo aos moradores
de Viena a vender e servir vinhos, refrescos e
comidas de sua produção.
À noite, estas cantinas são animadas por músicos
populares que tocam antigas e conhecidas canções
alemãs e vienenses. Nestes locais não se tocam
música gravada, somente ao vivo.
O restaurante Alter Bach-Hengl, em Grinzing, é um
dos mais antigos e famosos. Foi visitado até mesmo
pelo ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.
75. República Tcheca
População: 10,2 milhões de habitantes (sendo 75% residentes
em áreas urbanas)
Área territorial: 78,8 mil km2 (compreendendo as áreas da
Boêmia , Morávia, e parte da Silésia)
Século VII – tribos eslavas ocupam os territórios da Boêmia e da
Morávia (regiões que formam o atual país), dando origem ao
reino de Samo, o primeiro estado independente da Europa
Central. Os tchecos são de etnia eslava, como os russos e os
finlandeses.
Século IX - formação do grande reino da Morávia.
Século X – as províncias da Boêmia, Morávia e Silésia unem-se
sob a disnatia dos Premislidas.
Século XIV – o trono Tcheco passou para a Casa de
Luxemburgo, atingindo o auge no reinado de Carlos IV (1346 a
1378), coroado Imperador do Sacro-Império Romano-Germãnico
em 1355.
Século XV – Os hussitas, liderados pelo pastor protestante João
Hus (executado na fogueira em 1415), iniciam uma guerra civil-
religiosa contra os católicos e instalam uma monarquia eletiva.
As constantes guerras no país, desta época, levou a maior parte
da população a dizer que não adota religião nenhuma.
1526 – Os tchecos entregam o trono do país a Fernando de
Habsburg, unindo a Boêmia e a Morávia ao Império Austríaco.
Os Habsburg reintroduzem o catolicismo romano como religião,
centralização o poder e germanizam a cultura. A língua tcheca
quase desapareceu por completo.
Século XIX – ressurge o sentilmento nacionalista tcheco e o
desejo de tornar-se país independente, mas 1867 grande parte
do território tcheco eram estados austríacos.
1914 – 1918 – I Guerra Mundial – o Império Austríaco alinha-se a
Alemanha, e os soldados tchecos desertam do exército imperial,
buscando alianças com as forças inimigas.
.
Até 1918 – o território da República Tcheca fazia parte do
Império Austro-Húngaro, da qual foi separada e criado um
novo país, a Tchecoeslováquia.
1938 – Pacto de Munique - Hitler consegue aprovar uma
revisão territorial dos países da Europa de 1918 e anexa a
região dos Sudetos (de população majoritariamente alemã) à
Alemanha.
1939 – Tropas nazistas alemãs invadem e anexam a
Tchecoslováquia à Alemanha. Implanta-se o regime do terror.
1948 a 1968 – Após a II Guerra Mundial, o país para a ser
governado pela política do Bloco Comunista Soviético,
impondo o regime de governo de partido único “a Ditadura do
Proletariado”.
1968 – “Primavera de Praga” – Centenas de estudantes vão
às ruas de Praga para protestar contra o sistema comunista e
são reprimidos violentamente pelas forças militares do Pacto
de Varsóvia (pró-soviética).
1989 – “Revolução de Veludo” – com o regime comunista
em crise em todo mundo, os soviéticos retiram 75 mil militares
do país e aceitam pacificamente a divisão do país em 2 novos
estados: Rep. Tcheca e Rep. Eslovaca
1993 - É oficializada a divisão do território em 2 países
independentes.
1999 - Numa decisão surpreendente, a Rep. Tcheca ingressa
como estado membro da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (Otan), que congrega forças militares do bloco
ocidental.
2004 - A República Tcheca ingressa como estado membro
da Comunidade Européia.
76. Rep. Tcheca – Mapa atual das províncias do país: Boemia/ Morávia/ Silésia
Boemia (em alemão, Böhmen) – 52.750 km2 - cerca de 2/3 do
território do país– 6,25 milhões de habitantes dos 10,3 milhões de
habitantes de todo o país. Região montanhosa do país e uma das
principais regiões de mineração. Capital: Praga
Morávia (nome opriundo do Rio Morava ou Março, em checo), às
margens deste rio é que os povos eslavos começaram a habitar por
volta do ano 500. A cidade de Born é a capital da província.
Silésia (nome originado de povos vândalos que ali habitavam) –
embora menor de todas, a Silésia é uma região que está entre a
Rep. Tcheca, Alemanha e Polônia. Região de muitos recursos
minerais, onde desenvolveu-se a mineração. Sempre foi bastante
disputada durante batalhas e guerras. Até 1905, 75% da população
local era alemã e 25% polaca. Após a II Guerra Mundial a maioria
alemã foi expatriada.
77. Rep. Tcheca – Boemia (curiosidades)
Cristais da Boemia – Um dos mais famosos
produtos da Rep. Tcheca, e que atingiram o seu
esplendor entre os séculos XVI e XVII. São
caracterizados pela solidez do cristal, claridade da
matéria, e profusão de temas , cores e desenhos
originais de suas peças em estilo barroco.
Dollar (USD)– a prata extraída das minas da
Boemia foi utilizada para cunhar a partir de 1518 as
moedas alemãs Joachims thaler, ou
popularmente chamado de Thaler ( as minas se
localizavam em Joachimsthal, ou o Vale de São
Joaquim em português), de onde se originou o
nome Dólar, denominação da moeda em muitos
países economicamente ligado aos Estados
Unidos.
78. Cerveja Pilsen – alemã ou tcheca?
Cerveja Pilsen: a denominação Pilsener ou Pilsen
é oriunda da cidade de Pils, localizado na atual
República Tcheca, formada pela Boêmia e pela
Moravia. A cerveja Pilsen criada em 1842 nesta
região apresenta uma coloração clara, de
tonalidade dourada brilhante, produzido pelo
processo de fermentação profunda, com teor
alcoólico baixo, entre 3 e 5%, possui um teor de
extrato primitivo, que varia de 11 a 13,5%.
Atualmente, cerca de 60% de todas as cervejas
e chopps Pilsen produzidos no mundo são
deste tipo.
A denominação “pilsener" foi uma alternativa
inteligente para evitar conflitos internacionais.
No Brasil, o consumo de cerveja Pilsen,
representa 98% do mercado, devido
principalmente ao clima favorável, ficando o
restante para as do tipo bock, light, malzbier e
stout.
81. Cesky Krumlov – Rep. Tcheca
Esta cidade da Boêmia foi mencionada num
documento pela primeira vez em 1240 a 1242
tendo sido construída num meandro (curva
acentuada) do rio Vlatava, daí a orgiem do seu
topônimo “Meandro Tcheco.”
A família aristocrática Slavnikovci ocupou e
administrou a região a partir do ano 955, mas
depois de passar por outras dinastias de
aristocratas, foi Peter I von Rosenberg que
durante seu governo deu à cidade o aspecto de
cidade medieval do século XIV que ela tem até
hoje.
Seu imponente castelo era residência para as
famílias nobres que ali se sucederam no comando
da cidade. Rudolf II von Habsburg, que comprou
a cidade em 1601, a governou até 1622.
Declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em
1992.
O Castelo da cidade abriga em seu interior
a Catedral de São Vito, e sua construção
deu-se entre os séculos XIV e XIX. O
primeiro castelo do Lord de Krumlov datava
de 1250 (chama-se então de Krumau, seu
nome em alemão).
84. Praga – Capital da Rep. Tcheca
Praha ou Praga (em tcheco, significa “horizonte”) - seu nome remonta à fundação da cidade no
século IX, quando a princesa eslava Libuse pronunciou esta palavra ao ver a cidade do alto da
fortaleza de Vysehrad, numa das áreas mais altas às margens do rio Vlatava, que banha a
cidade. A princesa teria entrado em transe e vislumbrado o crescimento da cidade até o
limite do horizonte. Também conhecida como a “Cidade das 100 torres”, alcançou a posição
de 2ª. maior cidade européia em tamanho e importância ao tempo do governo do Imperador
Carlos IV, depois de Paris. A maior parte de seus edifícios originais não sofreram destruições
durante os combates da I e II Guerra Mundiais, o que de certa forma preservou o patrimônio da
cidade. É capital da Boemia e da Rep. Tcheca.
86. Ponte Carlos
Ponte Carlos (em tcheco, Karluv Most) – verdadeiro
cartão postal da cidade, foi a primeira ponte construída
em pedra, em estilo gótico, a cruzar o rio Vltava,
substituindo uma antiga ponte de madeira, também
pioneira, usada desde o século X (mas destruída pelas
inundações em 1157, reconstruída em pedra em 1160 e
novamente destruída em 1342). Foi o Imperador Carlos
IV (cujo nome é dado à ponte), que iniciou várias
reformas urbanas em Praga, que decidiu construí-la na
forma atual. Era a única ponte da cidade até 1841. Tem
500 metros de comprimento e 10 metros de largura.
Um dos maiores problemas da cidade eram as enchentes
do rio, provocadas pelo desgelo da na primavera. Os
blocos de gelo costumavam danificar e derrubar as
pontes de madeira. Decidiu-se construir a ponte em
pedra, material mais resistente aos impactos dos blocos
de gelo.
O lançamento da pedra fundamental deu-se em
13/07/1357 e só terminou 21 anos depois em 1378,
ficando conhecida como ponte de Praga. A denominação
de ponte Carlos foi dada em 1870.
Há 32 estátuas de santos católicos que adornam a ponte
colocadas ali entre 1863 e 1818 (atualmente de acesso
apenas para pedestres), incluindo a primeira de bronze
datada de 1683, em homenagem ao Bispo João
Nepomuceno (tornado santo após ter sido assassinado
em 1393 e seu corpo atirado da ponte, a mando do rei
Wenceslau IV, que exigia que o bispo revelasse os
segredos de confissão feitos por sua esposa, a rainha).
Nepomuceno nunca revelou tais segredos, e seu corpo
exumado em 1719 revelou que sua língua ainda estava
em bom estado de conservação.
87. Hradcany
(O Castelo de Praga)
& Catedral de
São Vito
Hradcany (ou Castelo de Praga) – Construído a partir
do século IX, na época da fundação da cidade, é
considerado hoje um dos maiores castelos do mundo,
com, cerca de 570 metros de comprimento e 130
metros de largura. O castelo acabou formando uma
cidade independente dentro de Praga até 1784 (quando
houve a união adminsitrativa com a cidade de Praga),
incluindo várias igrejas, das quais a maior de todas é a
Catedral de São Vito, São Wenceslau e São
Adalberto (construída a partir de 1344). As outras
antigas cidades independentes que unificaram-se com
Praga são: Mala Strana (cidade pequena), Staré Mesto
(cidade antiga) e Nové Mesto (cidade nova). Já a
Basílica de São Jorge, na mesma área, data do ano
920.
O atual bairro do castelo tinha sua própria prefeitura (Stara
Radnice) cujo prédio é decorado com pinturas externas
renascentista.
Beco do Ouro – pequeno conjunto de casas construídas ao
lado da muralha do palácio, que recebeu este nome por
acomodar ali alquimistas, metalúrgicos e astrônomos, numa
iniciativa do Imperador Rodolfo II (1576-1612) de obter a
criação da Pedra Filosofal, que teria poder de transformar
qualquer material em ouro. Na casa número 22 (foto à
esquerda), foi o studio do famoso escritor judeu tcheco Franz
Kafta, que ali escreveu muitas de suas obrs na década de
1930 (quando eram casas simples e o aluguel barato e ainda
não transformadas em ponto turístico).
88. Orloj –
Relógio
Astronômico de
Praga
Localizado na torre da antiga prefeitura de Stare Mesto, foi instalado ali em 1410 pelo
relojoeiro real Nicolas de Kadan , reparado em 1490pelo mestre Hanus, e aperfeiçoado no
século XVI por Jan Taborsky.
Os prefeitos de Praga tinham tanto orgulho do relógio que mantinham absoluto segredo
sobre seu mecanismo. Chegaram a ordenar que o mestre Hanus fosse cegado, para que
não pudesse passar a outros o conhecimento sobre seu funcionamento. Hanus, com a
ajuda de um aprendiz, vingou-se subindo até o mecanismo e colocando seu braço dentro
dele. O que provocou sua parada por muitos anos. As pinturas que o decoram datam de
1865 e são de autoria de Josef Manes.
O atual relógio é uma versão restaurada em 1948, visto que durante a II Guerra Mundial o
equipamento também foi muito danificado.
89. As muitas torres de Praga
Conhecida como a “Cidade das 100 torres ou Cidade das 100 cúpulas”, a paisagem de Praga é marcada por estas
interessantes construções, que são cartões postais e marca da cidade.
Catedral de Nossa Senhora de Tyn – (foto à esquerda) construída em 1365 é considerada um marco da arquitetura gótico
sacra, mas seu interior, reformado no século XVII, é em estilo barroco.
Torre da Pólvora (Prasna Brana) – (foto à direita) – Construída em 1475, com 65 metros de altura, serviu como antigo
portal nas muralhas que circundavam a cidade. Exisitiram 13 destas torres na cidade desde o século XI. A atual torre é
uma reconstrução de 1875 a 1886 feita pelo arquiteto Josef Moker, que mudou o estilo arquitetonico da construção para
neo-gótico, onde as esculturas alegóricas representam santos e nobres tchecos. Uma escadaria de 186 degraus leva a
plataforma de observação a 44 metros de altura.
90. Praça
Wenceslau
É a maior praça da cidade de Praga, que na realidade
mais se assemelha a uma grande avenida, que corta
o centro da cidade. Tem 1 km de comprimento.
Há a estátua equestre de São Venceslau e o grande
prédio do Museu Nacional.
No passado era local de comércio de animais, mas
acabou se tornando o ponto de encontro natural das
grandes comemorações públicas da cidade.
Primavera de Praga (1968) - A Europa vivia tempos de
contestação no campo político , da moda e da cultura. Na
República Tcheca, a população vivia sob o regime
comunista e com poucas liberdades para experessar-se.
Alexander Dubec, intelectual reformista do partido
comunista tcheco, lidera uma revolução para tornar o
regime comunista mais humano. A reação dos membros
do partido comunista soviético foi tentar sufocar e reprimir
tais reformas, enviando tropas do Pacto de Varsóvia, que
ocuparam o país. Muitas das ações de repressão militar
ocorreram na famosa Praça Wenceslau (foto acima),
embora a população apresentasse uma resistência
“pacífica” ao não colaborar com os invasores de seu país.
91. Rio Vltava ou Moldávia (em alemão)
O rio nasce nas florestas da Boemia e banha a
cidade de Praga, correndo em direção ao norte e
desaguando no rio Elba, a 40 km de Praga. Seu leito
está inteiramente no território tcheco.
Entre o século X e o ano de 1841, a única ponte que
existia para cruzar o rio era a atual Ponte Carlos,
conhecida inicialmente como Ponte de Praga.
O rio apresenta trechos com corredeiras em seu leito,
mas graças a um sistema de diques, canais e
comportas, o leito do rio é navegável, em especial na
área urbana de Praga.
Desde o século IX, quando surgiu a cidade de Praga,
as periódicas enchentes da primavera afetam a vida
da cidade, trazendo também grandes blocos de gelo
que chegaram a destruir por 2 vezes os pilares da
ponte Carlos, quando eram feitos de madeira.
Em 2002, registrou-se uma das piores enchentes do
rio.
No século XIII, o nível da cidade foi elevado em 2
metros, numa tentativa de conter o problema. Desde
1840, o rio recebe um projeto de limpeza e
manutenção de suas margens, o que o torna um dos
mais bem cuidados da Europa.
92. João Hus (Jan Hus)
João Hus (Husinec,1369 a 6/7/1415), foi padre,
professor de Filosofia e Letras Tchecas e reitor da
Universidade de Praga, e um dos primeiros religiosos
católicos a pregar a reforma protestante, 102 anos
antes de outro frei católico alemão, Martinho Lutero, ter
anunciado suas 95 teses que deu início ao movimento
protestante contra o poder da Igreja Católica na Europa.
Os seguidores de Hus eram chamados de Hussitas, e
viviam na região da Boêmia, e rebelaram-se na
chamada Guerra dos Hussitas contra o poder do rei,
após João Hus ter sido condenado como herege pela
Igreja Católica e condenado a morrer na fogueira em
6/7/1415 por um tribunal comum.
Na Idade Média o poder dos Papas não era circunscrito
apenas aos assuntos religiosos, mas controlavam
exércitos, territórios e riquezas.
Combateu o conceito de venda de indulgências,
instrumento pelo qual o Papa vendia o perdão de
pecados, uma forma a mais de exploração do povo.
O movimento chamado de Protestante, no sentido
religioso que se opunha a ídeia de poder temporal dos
Papas, a partir da Universidade de Praga acabou se
disseminando nas classes dominantes da Boêmia,
levando a confrontos armados com tropas do Rei
Tcheco.
João Hus é homenageado com uma
estátua na praça principal de Praga.
Frequentemente lembrado pelas idéias
religiosas que acabou influindo na política
do país, e das consequências que
resultaram nas Guerras Hussitas, ele
também era um reformador da língua
tcheca, responsável por introduzir os
acentos gráficos nas palavras, facilitando a
repodução dos sons das palavras.